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Diencéfalo Mais lateral e posterior. Derivado do Prosencéfalo. Contém uma cavidade ímpar III ventrículo • Cavidade irregular • Tem hipotálamo, tálamo, subtálamo, sulco hipotalâmico (faz a divisão entre hipotálamo e o tálamo). Epitálamo onde tem a pineal (região posterior). Controle do ritmo circadiano (núcleo supraquiasmático - tem genes relógio que ativam e desativam diariamente; influenciados pela luminosidade). • Presença das habenulas controle de dopamina que chega no cérebro. • Trígono das habenulas: função na parte emocional. Tem-se núcleos habenulares; recebem fibras de áreas relacionadas ao sistema límbico (área septal) causa ativação dos núcleos das habenulas se projetando para o tronco encefálico. • Corpo pineal: células que produzem a melatonina (hormônio que tem como base o triptofano) processo bioquímico ingere-se triptofano que é convertido em serotonina que é convertida em “quase” melatonina que depois vira melatonina. Recebe ativação noturna por uma inervação simpática. Melatonina é liberada pelo hipotálamo. o Luminosidade inibe a pineal o Pineal ativa: durante o sono a melatonina inibe o núcleo paraventricular e supraquiasmático. Inibe a maturação das gônadas. Ação antigonadodrófica. o Núcleo supraquiasmático ativa o núcleo paraventricular ativando um neurônio na coluna lateral e o neurônio inibe a pineal (se tiver luz). o Ciclo claro: orexina proveniente do hipotálamo causa vigília também relacionado ao apetite. Função também na secreção de insulina, influenciando o metabolismo glicolítico (aumenta a quantidade de ácidos graxos livres). Hiperglicemiantes. Influência dos núcleos que ativam o córtex (núcleos da rafe, por exemplo) o Melatonina: função antioxidante. o Inibe a área segmentar ventral (área que ativa o núcleo acumens) inibe a sensação de prazer pacientes com depressão núcleos habenulares ficam mais ativos, sentindo menos prazer. o Núcleos interpedunculares: inibe os movimentos durante o sono. Subtálamo região de transição entre o mesencéfalo e o diencéfalo região incerta relacionado principalmente com motricidade. • Núcleos: função motora no controle do movimento (principalmente parte inibitória). principal estrutura funcional por dentro da substância branca. • AVC: pode acometer o núcleo subtalâmico verificado o hemibalismo (movimento involuntário das extremidades). Tálamo: duas massas ovoides as vezes se encostam aderência Intertalâmica (trave de substância cinzenta) tem muito mais núcleos do que fibras. No interior tem a estria medular do tálamo (relacionado com processos emocionais). Relé (retransmissão) sensorial e das partes motoras para o córtex. • Posição lateral e dorsal. • Tem conexão com quase todas as partes do córtex. • Parte mais anterior do tálamo tubérculo anterior do tálamo grupo de neurônios (grupo anterior de núcleos); fica isolado lâmina medular interna (divide o tálamo - substância branca) dentro da lamina tem núcleos intralaminares. • Parte mais mediana grupo mediano de núcleos 70% dos casos tem-se a aderência intertalâmica. • Parte medial grupo medial de núcleos (olhar figura slide). • Parte em vermelho da figura: grupo lateral de núcleos e o grupo posterior. • Parte posterior do tálamo: pulvinar do tálamo conexões com a área de integração do cérebro (visão, fala, audição) ainda não se sabe a função exata, mas pode ser com atenção seletiva (inibiria a chegada de estímulos auditivos, visuais...). • Lâmina medular interna: núcleo dorsomedial (recebe do hipotálamo conexões e manda para o córtex – lobo frontal; tomada de decisão, cognição, processos emocionais). Núcleo centro mediano conexões com a formação reticular - reações emocionais relacionadas da dor, componente de graduar a dor, controle de sono/vigília. • Núcleo ventral intermédio: Chegam as fibras do núcleo denteado que depois vão para o córtex motor; modalidades sensoriais (gustação, dor, tato, pressão). • Corpos geniculados: metatálamo medial e lateral. • Conexões importantes com o telencéfalo. Hipotálamo: Centro da saciedade (fome e sede), homeostasia, modulação da frequência cardíaca, modulação da pressão arterial, modulação hipofisária, termo regulação, sono/vigília, controle do peristaltismo, parte emocional, relacionado com o sistema límbico, ponte das manifestações periféricas e emoções, manutenção da vida, controle das vísceras, regula todo o SNAutônomo, perpetuação da espécie. • Processos motivacionais relacionados à sobrevivência. • Lâmina terminal forma a parte anterior do III ventrículo; existe um órgão vascular da lâmina terminal que não recebe a barreira hematoencefálico monitora os níveis de sódio (detecta osmolaridade sanguínea). • Quiasma óptico: cruzamento parcial de fibras. • Eminencia mediana: túber cinéreo região mais dilatada relacionada a haste hipofisária. • Área pré-optica: termo regulação (perda de calor, conservação de calor), sono. • Área tuberal: 3 núcleos mais importante é o núcleo arqueado. • Área mamilar: núcleo posterior. Degeneração do corpo mamilar excesso de consumo de álcool. o Corpo mamilar e fórnix papel na formação de memória e relacionado com o fórnix; referência para separar o mesencéfalo do diencéfalo. • Área supraóptica: núcleo supraquiasmático (acima do quiasma óptico - CICLO CIRCADIANO), supraóptico e paraventricular. o Núcleo supraóptico: secreção de hormônios, controle da pressão arterial, sistema carotídeo de irrigação. Neurônios tem conexões eferentes ao hipotálamo vai para o tronco encefálico vai passar pelo nervo vago e vai depois chegar ao coração acetilcolina vai diminuir a frequência cardíaca menos sangue vai passar (menos vezes). o Núcleo supraóptico vai para a coluna lateral e os neurônios que estão na coluna fazem vasodilatação na parte das vísceras reduzindo a pressão arterial. • Parte medial: parede do III ventrículo tem os núcleos • Parte lateral: contém núcleos, porém muito mais substância branca. Vigília, se projeta para o córtex, estimulação causa fome e sede. • Controle no ritmo circadiano principal. • Núcleo anterior do tálamo: circuito de Papez, via de formação de memórias. o Circuito de Papez: sinapses consecutivas relacionadas a memorias e emoções nova memória hipocampo (região que faz a consolidação das memórias) fórnix que manda fibras para o corpo mamilar trato mamilotalâmico que leva até o núcleo anterior do tálamo chega ao córtex singular e volta para o hipocampo. • Conexões viscerais: os nervos cranianos trazem e levam para o hipotálamo informações da periferia (aumento da pressão arterial no seio carotídeo, monitoramento de oxigênio...) núcleo vago, facial, glossofaríngeo. • Conexões também com a formação reticular: também relacionado com informações da periferia. • Hipotálamo anterior: relacionada com homeostasia (sistema nervoso parassimpático; digestão, calmaria, baixar a pressão), controle do volume sanguíneo. • Hipotálamo posterior: relacionada com a raiva (área simpática; luta e fuga). Estimulação aumenta a pressão arterial, tremor, dilatação da pupila, núcleo dorsomedial (controle da digestão), centro da saciedade (orexigeno – via do estomago; enchimento do estomago) • Núcleo arqueado: contém receptores para um hormônio que é secretado pelas células de gordura (lectina; informa o quanto estamos gastando de energia para o hipotálamo). Principal mecanismo de saciedade. o Obesidade: menos receptores de lectina, pode ser genético, não tem saciedade. Hipotálamo e o tálamo formam as paredes laterais do III ventrículo. Posição mais anterior. Plexo coroide: vascularizada por pequenas artérias, células ependimárias, células de pia máter produção de líquido cefalorraquidiano; fica no teto do III para o IV ventrículo (comunicação). Circulação do líquor: começa no III ventrículo escorre para o aqueduto cerebral, vai para o IVventrículo sai pelas aberturas laterais e alcança o espaço subaracnóideo se distribuindo no entrono do encéfalo e medula espinal. Hipófise: dividida em adenohipófise (anterior) e neurohipófise (posterior). A haste/infundíbulo liga o hipotálamo à hipófise. • Se relaciona com o hipotálamo pelo infundíbulo/haste hipofisária. • A hipófise fica na parte da sela turca. • Neurohipófise: se relaciona com o núcleo paraventricular e supraóptico neurônios magnos celulares sintetizam e secretam o ADH e ocitocina. Não produz nada, só recebe os hormônios produzidos no hipotálamo para depois jogar na corrente sanguínea. • Neurônios parvo celulares neurônios menores contém a produção de hormônios inibidores e liberadores hipotálamo libera para a hipófise o hormônio GRH pelo sistema porta hipófise-hipotálamo através de veias, chega na hipófise anterior e ocorre a maturação dos hormônios só ocorre liberação pelo núcleo arqueado. • Núcleo arqueado: contém os hormônios que contém os neurônios liberadores e inibidores até a adenohipófise depois esses neurônios liberados vão estimular as células locais a secretar o hormônio. Comissura posterior: relacionada com os reflexos consensuais (exemplo pupila). Telencéfalo Ele é giroencéfalo é assim pois as áreas cerebrais assim como o córtex foram se desenvolvendo conforme o desenvolvimento da espécie, mas sem aumentar o perímetro cefálico. Sulcos: maior parte das células do cérebro estão escondidas nos sulcos Giros: “cobrinhas”; muitas células nervosas na profundidade (nos sulcos). Variação anatômica: cérebro masculino geralmente é mais pesado que o de mulheres. Tem extremidades de acordo com os ossos do crânio. Corpo caloso (maior comissura de fibras do corpo – comunica os hemisférios). Sulco calcarino (área de projeção visual). Face dorsolateral se relaciona com a calota craniana (osso temporal, parietal, occipital). Face medial: voltada para o hemisfério oposto. Hemisférios direito e esquerdo. Córtex cerebral: substancia cinzenta Substancia branca/centro branco medular do cérebro: interna. Fibras de associação (comunicação). • Intra-hemisféricas: comunicando giro com giro – fibras arqueadas (curto alcance) comunicando giros do mesmo lobo. • Fascículo longitudinal superior: comunica lobo frontal com parietal, lobo frontal com occipital, lobo temporal com frontal – fibras recíprocas. • Fascículo unciforme: comunica lobo temporal com giro frontal inferior. • Fascículo longitudinal inferior: comunica lobo occipital para o lobo temporal. • Dentro do giro do cíngulo: fascículo que termina no giro parahipocampal – onde tem o lobo límbico (região do cérebro ao redor e abaixo do corpo caloso – processamento de emoções e memoria – circuito de Papez). Áreas funcionais: comunicam-se pelos fascículos. • Primárias (de projeção): sensorial – que vai chegar uma modalidade sensorial (tato, dor, temperatura, pressão); motora – vai levar os estímulos para a medula ou tronco encefálico, causando o movimento no musculoesquelético (parte ativada para causar movimento). o Lesão: sensorial – não vai perceber (não sabe se está tocando algo). Motora – plegia (não movimenta). • Secundária (associação): motora – relacionadas com o planejamento do movimento; sensorial – relacionada com parte qualitativa (identificar algo, saber se está em movimento, parada, localização...). o Lesão: sensorial – agnosia. Motora – apraxia (planejamento motor fica comprometido) a resposta fica descoordenada. • Terciárias (associação): relacionadas com junção de sensibilidade e partes motoras ou com a parte emocional e memória. Comportamento, funções psíquicas superiores. Maioria das áreas do córtex - são muito desenvolvidas. • Giro pós-central: projeção de áreas corporais - homúnculo sensorial. Lóbulo paracentral; mãos, pés, parte genital, lábios tem mais neurônios sensoriais. Percepção de posição, sensibilidade mais apurada. o Motora: homúnculo motor - noção de áreas destinadas (giro pré-central) para determinadas partes do corpo. Maior motricidade. • Área primária sensorial: Giro pós-central do homúnculo sensorial córtex somatosensorial primário. Onde chega toda parte sensorial relacionada a tato, dor, temperatura, pressão, estereognosia, equilíbrio. • Área secundária sensorial: lóbulo parietal superior. • Área terciária sensorial: lóbulo parietal inferior. • Giro temporal transverso anterior: chega o estímulo auditivo. Área primária da audição. • Área secundária da audição (área de Wernicke): giro temporal superior. Integração com outras áreas, reconhecimento, memória. Compreensão do que é ouvido. o Lesão: não reconhece o que está sendo falado. Afasia de Wernicke. • Área de Broca: giro opercular e giro triangular área de articulação da fala evocar e repertório muscular para desenvolver o que se fala planejamento da fala parte motora. Essas áreas são integradas pelos fascículos unciforme e longitudinal superior. Depois vai para a área primária da audição. o Lesão: afasia de Broca. • Área terciária da audição: lóbulo parietal inferior. • Lobo occipital: sensorial visão. o bordas do sulco calcarino é a área sensorial primária da visão lesão: cegueira onde tu enxergas o Área secundária da visão: periferia do sulco calcarino. Via dorsal - identificação do objeto; via ventral - qualificação (parado, grande, pequeno, movimento...). Lesão: ventral - perde a capacidade de qualificar o objeto; dorsal - não consegue identificar qual é o objeto o Área primária da gustação: lobo da ínsula recebe também estímulos olfatórios. o Área secundária da gustação: área pré-frontal o Área terciária da gustação: lóbulo parietal inferior. o Área primária da olfação: úncus e giro parahipocampal -> percepção olfatória. o Área secundária da olfação: giro parahipocampal. o Área terciária da olfação: área parietal posterior. Parte motora: • Primária: giro pré-central. Projeção do homúnculo motor. Área efetora causa o movimento • Secundária: parte do giro pré-central. Área pré-motora e área motora suplementar comunicação com o cerebelo planejamento. Sistema límbico: giro do cíngulo, úncus, giro parahipocampal, hipotálamo, fórnix, tálamo, hipocampo. Emoções e memória. Área terciária. • Cíngulo: anterior - emoções; posterior - memórias, circuito de Papez. • Córtex pré-frontal: não está relacionado diretamente com parte motora. Funções psíquicas superiores, inibição, comportamento, processamento de emoções. • Lóbulo parietal inferior: envolvida com integração de todos os lóbulos, principal área terciária. Integra os lobos. • Corpos amigdaloides: são dois, interior do úncus relacionado com sentimento de medo. Comunicação com o hipotálamo. Áreas de memória. Núcleos da base: dentro da substancia branca do cérebro (centro branco medular). • Estriado: ventral e dorsal – neoestriado (caudado e putâmen) e paleoestriado (mais ativo – globo pálido medial/interno e lateral/externo). Planejamento motor se projeta para as áreas motoras secundárias. • Cápsula interna: passagem de fibras do córtex para fora do cérebro (tálamo, medula, tronco encefálico). AVC pode ser nessa região. Circuito motor do corpo estriado: substancia negra se projeta do estriado via Nigro estriatal via dopaminérgica que está relacionada ao controle do movimento. Movimentação precisa. • Direta: Via que facilita o movimento. D1 (receptor de dopamina) estão no putâmen causam potencial de ação (ativam o neurônio seguinte); córtex ativado pelo tálamo. Substancia negra via receptores D1 excita o putâmen -> conexões inibitórias com o globo pálido medial pálido medial desliga tálamo funciona e excita o córtex. • Indireta: depende do subtálamo (quem desliga o córtex). Inibe o movimento. D2 (receptor de dopamina) - inibe. córtex inativado pelo tálamo. núcleo subtalâmico quando íntegro ele está ativo excitao pálido medial inibindo o tálamo substancia negra tem o D2 que inibe o putâmen pálido lateral fica ativo inibe o tálamo. • Parkinson: hipocinético via que ativa o subtalâmico está muito ativo (núcleo subtalâmico) aumento da inibição sobre o pálido lateral inibe o córtex movimento lento. • Hemibalismo: apenas via facilitadora hipercinético nos casos patológicos subtálamo desligado • Substancia inominada: rica de neurônios com acetilcolina relacionada com vigília. núcleo basal de Meynert relacionado com Alzheimer (degeneração). • Via da recompensa: núcleo accubens – recebe projeções da área tegmentar ventral (via mesolímbica). Meninges e líquor Dura máter: espinal e encefálica mais externa Externa: canal vertebral; espaço epidural Espaço subdural: entre a dura máter e a aracnoide praticamente não existe Encéfalo: rica em fibras colágenas, possui dois folhetos (externo – periostal e interno – meninge) • Escalpo: parte mais externa, onde cresce cabelo. • Parte interna: não tem periósteo. Quem tem papel é o folheto periostal da dura máter encefálica, ficando colado aos ossos do crânio fratura não se consolida de forma normal (osso não calcifica - consolidação artificial do osso) • Folheto meningeal: mais interno frequentemente cria dobras forma os seios (cavidades que atuam como veias na caixa craniana – passa sangue venoso). Forma uma prega de dura máter que está entre 2 hemisférios • Não existe espaço epidural • Inervação e irrigação: se dá por artérias que são ramos da carótida externa (altamente inervada – receptores para dor). Dor de cabeça é na dura máter. 5 e 10 pares de nervos cranianos são os que inervam a dura máter encefálica. • Seio sagital superior: deixa uma marca – sulco do seio sagital • Fovéolas granulares. • Foice do cérebro. • Tenda do cerebelo: fica sobre o cerebelo; divide do lobo occipital • Seio reto ao lado meninge divide a caixa craniana em dois andares (o que está abaixo – andar infratentorial e o que está acima – andar supratentorial) • Cavidades: 1. Relacionada com a calota craniana: associada a foice do cérebro seio sagital superior e seio sagital inferior a. Confluência dos seios: seio sagital superior chega à confluência pelo seio reto; antes do seio reto chega o seio sagital inferior. Chega também o seio occipital, seio sigmoide (depois do sigmoide vem o sei transverso) 2. Relacionada com a base do crânio: dura máter fixa a massa encefálica - na crista etmoidal, processo crinoide posterior, sela turca dura máter esconde algumas estruturas (inervação passa por baixo), cavo trigeminal (dura máter passa por cima do nervo trigêmeo) Aracnoide máter: camada intermediária mais relacionada com a dura máter Espaço subaracnóideo: circulação de líquor e é onde encontra-se vasos, artérias, veias que ficam perto do sistema nervoso. Trabéculas aracnóideas. Espaço subdural: praticamente virtual. Granulações aracnoides: vão até dentro dos seios ocorre pelo metabolismo do líquor que é produzido e reabsorvido todos os dias líquor que circula é reabsorvido no sangue, retorna no sangue venoso e vai para o plasma sanguíneo. Fovéolas aracnóideas: impressões deixadas no crânio pelas granulações aracnoídeas. Circulação do líquor: cisternas onde pode ser coletado líquor. (Magna – ao redor do cerebelo e lombar – onde ocorre punção e anestesia) Pia máter: mais profunda das meninges relacionada mais com o tecido nervoso. Envolve mais intimamente. Fica aderida ao sistema nervoso, constitui os plexos corioides (produção de líquor), envolver os vasos que irrigam/drenam o sistema nervoso. Barreira hematoencefálica: interface entre o vaso e o tecido nervoso formando a barreira. Líquor: volume total 100 a 150 ml; renova-se a cada 8 horas (500 ml/dia). • Função de coxim. SNC dica banhado pelo líquor imerso em meio líquido sensação de ser mais leve. • Produzido em todos os ventrículos (laterais, III e IV) plexo corioide. • Plexos corioides: constituídos por capilares (pia máter envolve externamente) tem intensa ramificação e encontram células ependimárias (ficam na parte interna). • Circulação: corre em um só sentido sai do ventrículo lateral forame interventricular vai para o III ventrículo aqueduto cerebral chega no IV ventrículo aberturas laterais e mediana por essas aberturas o líquor sai do IV ventrículo e chega no espaço subaracnóideo se estende por toda a medula espinal reabsorvido pelo seio sagital superior no qual leva sangue venoso. • Composição: quase igual o plasma reabsorção componente sanguíneo. Sangue chega no plasma sanguíneo células ependimárias tem uma barreira que depois o líquor vai ser despejado nas cavidades ventriculares pelas células ependimárias. • Concussão: tem-se uma densidade diferente no encéfalo desaceleração rápida cérebro é projetado antes do líquor efeito chicote cérebro fica para trás e o líquor vai para frente e quando volta o líquor vai para trás e o cérebro vai para frente. o Concussão crônica: demência, distúrbio de personalidade. • Hidrocefalia: bloqueio da circulação de líquor (ex: forame interventricular – aumenta a cavidade) aumentando a pressão interna do crânio. Coloca-se um cateter onde tem a obstrução e jogam no peritônio. Vascularização Medula espinal: recebe irrigação por artérias que tem o sangue drenados por veias • Parte anterior: artéria espinal anterior – principal artéria de irrigação da parte anterior da medula • Parte posterior: artérias espinais posteriores – irrigam a parte lateral e dorsal da medula (fascículo grácil, cuneiforme, corno lateral). • Recebe contribuições das artérias do pescoço Artéria vertebral (contínua) • Passa no forame do processo transverso das vertebras de C6 até C1 leva sangue para parte encefálica e contribui para a formação da artéria vertebral anterior • Parte de cima da medula intumescência cervical recebem sangue das artérias vertebrais, ramos da subclávia, cervical ascendente, cervical profunda. • Tórax e abdome: artérias intercostais posteriores, vertebrais anteriores e posterior, artérias lombares (cauda equina). Encéfalo: basicamente duas artérias que vão contribuir – vertebral (primeiro ramo da subclávia) e artéria basilar (região da ponte). • Artéria vertebral – no sulco bulbopontino se juntam e formam a artéria basilar • 3 artérias que vão para o cerebelo: parte de baixo - Artéria cerebelar inferior posterior, artéria cerebelar anterior. Artéria basilar irriga a parte de cima do cerebelo (artéria cerebelar superior) • Artérias cerebrais: ramificações da artéria basilar – artéria cerebral posterior direita e esquerda o AVE: nem sempre é no cérebro – pode ser numa artéria do cerebelo. o Artéria basilar se bifurca em cerebrais posteriores região de comunicação artérias comunicantes posteriores sistema vertebro-basilar • Sistema carotídeo: Carótida interna recebe a artéria comunicante posterior passa pela base do crânio entrando pelo canal carotídeo artéria chega na sela turca sulco da carótida interna ramificação artéria cerebral média. • Artéria cerebral média: continuação da carótida interna e ramifica em artéria cerebral anterior comunicação (artéria comunicante anterior) - junção • Sangue chega pelo forame magno sistema vertebro-basilar sistema carotídeo unem-se (anastomose – encontro de artérias/nervos/veias) e o sangue circula. Polígono de Willis (círculo arterial do cérebro): • Artéria cerebral média: irriga a face dorsolateral (exceto margem superior e margem inferior). o AVC: mais comum ocorrer no ramo da cerebral média - perda de controle motor. • Artéria cerebral anterior: irriga a face medial + margem superior (exceto cúneo) • Artéria cerebral posterior: irriga face inferior + margem inferior + cúneo. o AVC: ramo da cerebral posterior – pode afetar a visão. Drenagem venosa do encéfalo:veias acompanham as artérias essas veias drenam para o sistema superficial que chegam ao seio sagital superior. • Parte interna: diencéfalo é drenado para o seio reto • Tudo chega nas confluências dos seios e depois vai para o seio transverso seio sigmoide forame jugular veia jugular interna • Parte mais profunda: sangue vai para a coluna vertebral. Barreira hematoencefálica (junções ocludentes): impede/dificulta passagens de certas substâncias no sistema nervoso; feita nos capilares; astrócitos participam da barreira no sistema nervoso. • Hemato-liquórica: sangue para o líquor • Líquor-encefálica: líquor para o tecido nervoso. Órgãos circoventriculares (sem barreira hematoencefálica) • Regiões de monitoramento associadas ao hipotálamo • Órgão sulfornical – volemia, sede • Glândula pineal – melatonina/hipotálamo • Área postrema – quimiorreceptores (detecta toxidade) - vomito • Órgão vascular da lâmina terminal - pressão osmótica (ADH, sede) • Neurohipófise e eminencia medial – hormônios hipotalâmicos.
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