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Inotrópicos Positivos e Vasodilatadores

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Farmacologia do Sistema 
Cardiovascular: Inotrópicos 
Positivos e Vasodilatadores
Prof. Dr. Caio José Xavier Abimussi
Conceitos 
Hemodinâmicos
Pré-Carga 
Fatores que determinam o comprimento 
inicial da fibra cardíaca antes da contração 
RETORNO VENOSO 
ENCHIMENTO VENTRICULAR 
VOLUME DIASTÓLICO FINAL
Conceitos 
Hemodinâmicos
Pós-Carga 
Fatores que se opõe ao encurtamento 
ventricular 
PRESSÃO DA AORTA DURANTE A 
SÍSTOLE 
VOLUME DIASTÓLICO FINAL 
OBSTÁCULO VALVAR DA AORTA 
OBSTÁCULO DA VALVA PULMONAR
Conceitos 
Hemodinâmicos
Autorregulação 
Heterométrica 
Lei de Frank-Starling 
O desempenho do coração 
depende do comprimento 
inicial da fibra cardíaca 
(pre-carga)
Ernest Henry Starling
Londres, 17 de abril de 1866
Jamaica, 2 de maio de 1927
Conceitos 
Hemodinâmicos
DIGITÁLICOS
ICC
Conceitos 
Hemodinâmicos
Inotropismo 
Força de contração cardíaca 
Altera o desempenho do coração em relação 
aos valores previstos pela autorregulação 
heterométrico 
Desempenho > que o previsto: Inotropismo 
Positivo 
Desempenho < que o previsto: Inotropismo 
Negativo
Conceitos 
Hemodinâmicos
Débito Cardíaco 
Volume de sangue ejetado pelo ventrículo 
esquerdo na Aorta, em um minuto 
Influenciado pela pré-carga, pós-carga e 
inotropismo
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC)
Resultante da interação dos sistemas 
neuroendócrinos e vascular 
Coração inapto para manter o equilíbrio 
circulatório 
Incapaz de levar oxigênio aos tecidos 
Deficiência primária inotrópica 
Consequente redução do débito cardíaco
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC)
⬇DC ⬆FC ⬆RVP
SNS 
(compensatório)
QUIMIORRECEPTORES / BARORRECEPTORES 
AÓRTICOS E CAROTÍDEOS
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC)
Vasoconstrição periférica 
Manutenção PA 
Perfusão miocárdica e cerebral 
Enfraquecimento da musculatura cardíaca 
Hemoconcentração 
Retenção de Na+ e H2O
⬆ TRABALHO VENTRICULAR ESQUERDO 
⬇ VOLUME SISTÓLICO
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC)
TRATAMENTO 
Melhora clínica 
Restabelecer DC próximo ao normal 
Interferir no rearranjo da pré e pós-carga 
Diuréticos (remover excesso de líquidos) 
e/ou 
Inotrópicos positivos (⬆ força de contração) 
Vasodilatadores (⬇ efeitos da vasoconstrição)
MANUTENÇÃO 
CIRCULATÓRIA 
FORNECIMENTO DE 
O2 
REMOÇÃO DE CO2 
REMOÇÃO DE 
RESÍDUOS TECIDUAIS
FATORES ENVOLVIDOS NO 
AUMENTO DO DÉBITO 
CARDÍACO
COMPRIMENTO DO 
MÚSCULO CARDÍACO
Volume 
de Sangue 
REGULAÇÃO 
INTRÍNSECA
⬆ RV
⬆ volume diastólico 
intraventricular
alongando as 
miofibrilas
⬆ bombeamento
⬆ contração
FATORES ENVOLVIDOS NO 
AUMENTO DO DÉBITO 
CARDÍACO
REGULAÇÃO SNA
⬇DC⬆DC
⬆FC e força ⬇FC
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
FATORES ENVOLVIDOS NO 
AUMENTO DO DÉBITO 
CARDÍACO
FIBRA CARDÍACA 
Sarcômero (unidade básica contrátil) 
filamentos finos de actina 
filamentos grosso de miosina 
Tropomiosina e Troponina 
[ ] Ca++ intracelular (100 x aumentada) 
Movimentação lateral dos filamentos
CONTRAÇÃO CELULAR E 
O POTENCIAL DE AÇÃO
DIGITÁLICOS
DIGITÁLICOS
Planta gênero Digitalis 
(Dedaleira) 
Rica em glicosídeos 
miocárdio 
deficiência do inotropismo 
William Withering (1785) 
Edema 
Efeito
DIGITÁLICOS
John Ferrier (1799) 
Ação miocárdica 
Wenckebach (1910) 
Comprovada ação no músculo cardíaco 
Século XIX: controle de arritmias 
Século XX: tratamento de ICC e efeito inotrópico 
positivo
ÚNICOS AGENTES INOTRÓPICOS VIÁVEIS PARA 
USO PROLONGADO VIA ORAL
DIGITÁLICOS 
FARMACOCINÉTICA 
Índices terapêuticos estreitos (intoxicações) 
Absorção por difusão passiva 
Digoxina (VO) 
Comprimido (estômago): 60% absorvida 
Elixir (intestino): 75 a 85% absorvida 
Reduzir 20% a dose 
IM: dor, absorção lenta e irregular 
Digitoxina (VO): 100% absorvida
DIGITÁLICOS 
FARMACOCINÉTICA 
Comprometimento na absorção (Digoxina) 
Enteropatas 
Após refeições 
Interações medicamentosas 
Ex.: Neomicina 
Forma farmacêutica 
Comprometimento na absorção (Digitoxina) 
Interações medicamentosas 
Ex.: fenobarbital e fenilbutazona 
Aceleram a biotransformação hepática
DIGITÁLICOS 
FARMACOCINÉTICA 
Ciclo Êntero-Hepático 
Digoxina: 15% metabolizada pelo fígado 
 6,8% da dose eliminada na bile 
Digitoxina: 27% da dose eliminada na bile 
 2% eliminada pelas fezes 
 71% absorvido 
Relação 4:1 (digitoxina e digoxina) 
Meia vida: Digoxina (36h) e Digitoxina (5 a 7 
dias)
DIGITÁLICOS 
FARMACOCINÉTICA 
Distribuição 
Hipercalemia (⬇ fixação na fibra miocárdica) 
Hipocalemia (⬆ fixação na fibra miocárdica e o 
efeito inotrópico) 
Hipomagnesemia (⬆fixação na fibra 
miocárdica, favorecendo intoxicação)
DIGITÁLICOS 
FARMACOCINÉTICA 
Eliminação 
Digoxina 
Eliminada praticamente inalterada pelos rins 
Digitoxina 
85% metabólitos inativos 
Indicada para pacientes nefropatia
DIGITÁLICOS 
MECANISMO DE AÇÃO
Efeito inotrópico positivo 
Inibição da enzima Na+-K+-ATPase 
Aumento do CA++ intracelular
DIGITÁLICOS 
MECANISMO DE AÇÃO
Restabelecimento dos baroreflexos 
⬆ da atividade parassimpática (nódulos 
sinoatrial e atrioventricular; nos atrios) 
⬇ efeitos simpáticos 
⬇ [ ] noradrenalina
DIGITÁLICOS 
MECANISMO DE AÇÃO
ANTIARRÍTMICO
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Indicação: disfunção miocárdica sistólica 
Capacidade de contração diminuída 
Cardiomiopatia dilatada 
Primária 
Doenças: 
Valvares 
Congênitas 
Sistêmicas 
Isquêmicas 
Tóxicas
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Indicação: Taquiarritmias Supraventriculares 
Contração inadequada 
Compensação: ⬆ FC 
Taquicardia de focos ectópicos 
Fibrilação atrial
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Contraindicação: 
Quando houver obstrução ao fluxo ventricular 
esquerdo 
Pericardite 
Tamponamento cardíaco 
Taquicardia ventricular 
Taquicardia ventricular paroxística 
Doença cardíaca sem sinais de ICC 
Doenças dos Nós Sinusal e Atrioventriculares 
Síndrome de Wolf-Parkinson-White 
Fibralação ventricular
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
IMPORTANTE 
Doses individuais 
Digoxina: 
Dosagem sérica a cada 3 a 5 dias 
6 - 8 horas após a última administração 
Ideal: 1,5 a 2,0 ng/mL 
Redução da dose: 
Sinais de distúrbios eletrolíticos (Na+, K+ e Ca++) 
IRC, eclâmpsia 
Hipo ou Hipertireoidismo 
Hipóxia do miocárdio 
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
IMPORTANTE 
Redução da dose: 
Insuficiência renal e hepática 
Excreção e metabolismo 
Pacientes obesos 
Intoxicação (não se difunde pela gordura) 
Pacientes caquéticos 
Músculo esquelético (maior depósito) 
Intoxicação: êmese, diarreia, anorexia, taquicardia 
ventricular, depressão da consciência
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
IMPORTANTE 
Interação medicamentosa: 
Pectina-caulim 
Metoclopramida 
Neomicina 
Antiácidos 
Quinidina 
Furosemida 
Ácido acestilsalicílico
Diminuição 
da absorção
Diminuição 
da depuração
Felinos
DIGITÁLICOS 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
AMINAS 
SIMPATOMIMÉTICAS
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS: 
DOBUTAMINA E DOPAMINA
⬆ contratilidade miocárdica
receptor β-adrenérgico
Estímulo proteína G
Ativação da Adenilciclase
ATP AMPc
Proteinoquinase
Melhora da 
Contratilidade
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS: 
DOBUTAMINA E DOPAMINA
Agonistas adrenérgicos 
Emergências das ICC 
Inotropismo positivo 
Melhoram a condução cardíaca 
Dobutamina: - arritmogênica 
Adrenalina 
+ arritmogênica 
Preterida em emergências cardíacas 
Propriedades inotrópicas 
Precursora de Dopamina
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS: 
DOBUTAMINA E DOPAMINA
Administrada por via 
intravenosa (lenta) 
Platô plasmático: 8 minutos 
Meia vida: 2 minutos 
Ampolas de vidro 
(transparente) 
250 mg/20 mL = 12,5 mg/mL 
Taxas: 
Cão: 5 a 15 µg/kg/min 
Gato: 2,5 a 10 µg/kg/min
FARMACOCINÉTICA 
DOBUTAMINAEfeito inotrópico positivo 
Ativação direta β1-
adrenérgicos 
Não ativa receptores 
dopaminérgicos 
Não incrementa fluxo 
sanguíneo renal
MECANISMO DE AÇÃO 
DOBUTAMINA
Administrada por via 
intravenosa (lenta) 
Não exerce efeito em SNC 
Não ultrapassa BHE 
Ampola de vidro (ambar) 
50 mg/10 mL = 5 mg/mL 
Taxas: 
2 a 8 µg/kg/min
FARMACOCINÉTICA 
DOPAMINA
Receptores D1 e D2 
Vasculares 
Renal 
Mesentérico 
Coronariano 
Vasodilatação 
⬆ fluxo sangüíneo 
ICC com IR 
Taxa: 1 a 1,5 µg/kg/min
MECANISMO DE AÇÃO 
DOPAMINA
Inotropismo positivo 
Receptores β1-
adrenérgicos 
Taxa: 5 a 10 µg/kg/min 
⬆RVP e Taquicardia 
Receptores 𝛼-adrenérgicos 
Arritmias 
Taxa: ⩾ 10 µg/kg/min
MECANISMO DE AÇÃO 
DOPAMINA
Utilizadas principalmente em ICC 
descompensadas 
Refratárias ao tratamento clássico 
Dobutamina: 
aumenta a contratilidade cardíaca, variando 
levemente a FC e pós carga 
Dopamina: 
aumenta a contractilidade cardíaca, utilizada 
em ICC + IR (doses baixas)
DOBUTAMINA E DOPAMINA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
EFEITOS ADVERSOS: 
Alterações na FC 
Dobutamina: aumenta PA e FC 
atuação fraca em β2 e 𝛼1-adrnérgicos 
Dopamina: alteração da FC, arritmias, 
hipertensão, vômito e náuseas
DOBUTAMINA E DOPAMINA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
INODILATADORES
INODILATADORES
Melhorar o inotropismo 
Não interferir no gasto de energia 
Efeito inotrópico positivos vasodilatador 
sistêmico arterial e venoso 
ICC descompensada 
Inotropismo negativo e vasoconstrição 
Inicialmente 
Dobutamina + Nitroprussiato
INODILATADORES 
PIMOBENDANA
Cães portadores de ICC 
Endocardiose de mitral crônica 
CARDIOMIOPATIA DILATADA 
Manutenção da função sistólica 
Sem efeitos colaterais 
Vasodilatação 
Seguro!!
Já é manipulado no BRASIL!! 
Via oral 
Jejum 
Alimentos diminuem a eficácia 
Pico hemodinâmico 
8 a 12 horas 
Cápsulas gelatinosas 
1,25 / 2,5 / 5 mg
INODILATADORES 
PIMOBENDANA
PIMOBENDANA 
MECANISMO DE AÇÃO
Atua na interação do Ca++ com a troponina C 
Inotropismo positivo sem aumento do consumo 
de O2 
Melhora a função sistólica 
Aumenta eficácia contrátil 
Não induz arritmia 
Fosfodiesterase V: vasodilatação importante 
Musculatura lisa dos vasos e artérias pulmonares 
(reduz pré e pós-carga)
PIMOBENDANA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Terapia da ICC crônica 
Endocardiose de mitral e CMD 
Associada 
Diuréticos 
Inibidores da ECA 
β-bloqueadores 
Bloqueadores de canais de Ca++
PIMOBENDANA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
PIMOBENDANA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Dose 
0,25 a 0,3 mg/kg, BID (jejum) 
Efeitos adversos 
Hipotensão 
Vômito e anorexia 
Evitar: pacientes com cardiomiopatia 
hipertrófica e com aumento da pós-carga 
(estenoses aórtica e pulmonar)
associado a 
inibidor da ECA
Derivados de bipiridinas 
Aumento da contratilidade 
Vasodilatação arteriolar 
Milrinona 30 a 40 x Anrinona
INODILATADORES 
MILRINONA E ANRINONA
Farmacocinética 
Milrinona: 
Pico ação: 1 a 2 minutos (IV) 
50% após 10 minutos do final da infusão 
Anrinona: 
Pico ação: 5 minutos (IV) 
fim do efeito 20 a 30 minutos pós infusão 
Segura 
Baixo risco de toxicidade
INODILATADORES 
MILRINONA E ANRINONA
Mecanismo de ação: 
Inibição da fração III da fosfodiesterase 
Enzima intracelular 
Hidrolisa o AMPc no miocárdio e tecido vascular 
⬆ [ ] de AMPc intracelular (inotrópico +) 
Efeito semelhante aos agentes simpatomiméticos 
Não atuam em receptor β-adrenérgicos 
Produzem vasodilatação arteriolar
INODILATADORES 
MILRINONA E ANRINONA
Milrinona (deveria ser a mais usada) 
1 a 10 µg/kg/min (IV) 
0,5 a 1 mg/kg, BID, quatro semanas (VO) 
Efeitos adversos 
exacerbação das arritmias ventriculares (50%) 
Incompatibilidade com furosemida (EVITAR!!)
MILRINONA E ANRINONA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
Anrinona 
10 a 100 µg/kg/min (IV) 
maior margem de segurança 
Efeitos adversos 
Incompatibilidade com furosemida e glicose 
(EVITAR!!)
MILRINONA E ANRINONA 
USOS, EFEITOS TERAPÊUTICOS, 
COLATERAIS E/OU TÓXICOS
VASODILATADORES
Redutores de pré e pós-carga 
Nitroprussiato (1970) 
Medicina Veterinária (1970-1980) 
ICC 
Redução do DC 
Compensação 
SRAA 
Aumento do volume intravascular (retenção de 
líquido) 
Aumento tônus SNS
VASODILATADORES
ICC CRÔNICA 
Acúmulo de líquido 
Não melhora do DC 
Gasto elevado de energia + consumo de O2 
para gerar contração 
Vasodilatadores: previnem o comprometimento 
progressivo da função miocárdica 
controle da vasoconstrição induzida pelo estímulo 
𝛼-adrenérgico, aumento da angiotensina II e 
atividade SNS
VASODILATADORES
NITRATOS 
Fornecem óxido nítrico (NO) para os vasos
VASODILATADORES 
MECANISMO DE AÇÃO E 
FARMACOCINÉTICA
vasodilatação
Nitroglicerina 
Venodilatador de ação direta 
Autoadesivos (transdérmico) 
0,1 mg/h: cães de pequenos porte e gatos 
0,2 mg/h: cães de porte grande 
24 horas 
Indicação: 
Edema pulmonar agudo (⬇ pressão diastólica) 
Redistribuição do volume sanguíneo do 
compartimento vascular central para o 
periférico
VASODILATADORES 
MECANISMO DE AÇÃO E 
FARMACOCINÉTICA
Nitroprussiato de Sódio 
Venodilatador e vasodilatador arteriolar 
Uso intravenoso (infusão contínua) 
POUCO USADO EM ANIMAIS 
Metabólitos cianogênio (eliminação renal) 
Náuseas 
Tremores musculares 
Hipotensão
VASODILATADORES 
MECANISMO DE AÇÃO E 
FARMACOCINÉTICA
Dinitrato de Isossorbida 
Vasodilatador coronariano 
Experimentalmente em cães 
Metabólitos + potentes que o fármaco bruto 
Muito eficaz via oral
VASODILATADORES 
MECANISMO DE AÇÃO E 
FARMACOCINÉTICA
Hidralazina 
Ação arteriolar direta (musculatura lisa) 
Bem absorvida VO 
ação após 1h 
Duração: 12 horas 
Biotransformada no fígado 
Uremia altera a biotransformação 
Excretada pela via hepática
VASODILATADORES 
PUROS
Hidralazina 
Mecanismo de ação: 
⬆[ ] prostaciclina no sistema arteriolar 
Principalmente dos leitos coronariano, renal, 
cerebral e mesentérico 
Não atua no sistema venoso 
⬆contratilidade miocárdica por via reflexa 
Ativação das vias de produção de histamina 
(norepinefrina)
VASODILATADORES 
PUROS
Hidralazina 
ICC + INSUFICIÊNCIA DE MITRAL 
Sem ICC: hipotensão e ativação do SNS
VASODILATADORES 
PUROS
Relaxamento 
arteriolar
⬇ RVP
⬆DC
ICC
Anlodipina 
Bloqueador de canais de Ca++ 
Musculatura lisa vascular arteriolar 
Classificado com antiarrítmico de classe IV 
Efeito sobre tecidos cálcio-dependente (baixo) 
Nós Sinusal e Atriventricular 
Utilizada como Vasodilatador Arteriolar
VASODILATADORES 
PUROS
Anlodipina 
Administrada VO 
Meia-vida: 30h (cão) 
45% excretado 
biotransformado 
2% excretado não 
biotransformado 
Cardiomiopatia e 
insuficiência valvar mitral 
agente hipotensor 
VASODILATADORES 
PUROS
Prazosina 
Antagonista 𝛼1-adrenérgico 
⬇ PA 
⬆ DC 
Agente anti-hipertensivo em humanos 
Biotransformada pelo fígado 
Efeitos tóxicos 
Hipotensão 
Efeitos gastrintestinais
VASODILATADORES 
PUROS
Sildenafil 
Inibidor da fosfodiesterase V 
Pulmões e tecido erétil peniano humano 
Elevada em pacientes com hipertensão pulmonar 
Promove vasodilatação pulmonar sistêmica 
GMPc 
prolonga o efeito vasodilatador (NO) 
Comprimidos ou soluções orais (cães) 
Sinal clínico: tosse 
Dose 0,25 a 0,3 mg/kg, VO
VASODILATADORES 
PUROS
Sildenafil
VASODILATADORES 
PUROS
http://www.jped.com.br/conteudo/05-81-02-175/port_print.htm
Inibem a enzima responsável pela conversão de 
angiotensina I em angiotensina II 
Ativos: 
Captopril 
Lisinopril 
Profármacos (hidrolisados pela estresses 
hepáticas) 
Enalapril 
Benazepril 
Ramipril
VASODILATADORES 
INIBIDORES DA ECA
VASODILATADORES 
INIBIDORES DA ECA
ICC
liberação 
de renina
< perfusão 
renal
SNS
Angiotensinogênio
Angiotensina I 
(inativa)
Angiotensina II 
(ativa)
Vasoconstrição
Aldosterona 
(córtex adrenal)
Inotropismo +; Reabsorção Na+ e H2O
ECA
Captopril 
Humanos saudáveis (VO) 
70% bem absorvido 
30% ligam-se às proteínas 
35% eliminados via renal(inalterado) 
Eliminação renal relaciona-se com 
eliminação da creatinina
VASODILATADORES 
INIBIDORES DA ECA
Maleato de Enalapril 
Absorvido VO 
Metabolização hepática essencial para torná-lo 
ativo 
Eliminação renal 
Único medicamento aprovado pela FDA para uso 
em cães e gatos nos EUA 
Dose: 0,5 mg/kg, BID
VASODILATADORES 
INIBIDORES DA ECA
Benazepril 
Absorvido VO 
Metabolização hepática essencial para torná-lo 
ativo 
95% liga-se às proteínas 
Eliminação renal: 50% (cães) e 15% (gatos) 
Eliminação biliar: 50% (cães) e 85% (gatos) 
Indicado em pacientes com problemas renais 
associados a cardiopatias 
Gatos portadores de IR
VASODILATADORES 
INIBIDORES DA ECA

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