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Estamos vivendo em uma sociedade altamente distinta e ativa, cujos indivíduos possuem necessidades, que são implantadas em realidades diferentes e precisam ser representadas em nosso contexto político para que sejam atendidas. No entanto, sabemos que não é sempre que esses interesses de determinados grupos são providos pelo Estado ou pelos nossos representantes políticos. Dessa forma, os movimentos sociais são peculiares em uma sociedade plural, que se edifica em torno do embate político por interesses coletivos e individuais. Sendo assim, os movimentos sociais configuram-se como uma organização de indivíduos em prol de uma causa, uma propriedade de uma sociedade politicamente ativa, de grande importância para um agrupamento de cidadãos e cidadãs, tendo como ato principal o coletivo. Também, possui características de articulação de projetos, com destaque os movimentos de jovens, de mulheres, LGBTQI+, dos trabalhadores sem terra (MST), trabalhadores sem teto (MTST), dentre outros. Além disso, são movimentos forçosos de reivindicações, influências e transformações na e para a sociedade civil de maneira contínua e com exterioridades de mudanças sociais. Por isso, são de extraordinária seriedade para a compreensão de uma sociedade democrática que reivindicam direitos e justiça social ao tentarem possibilitar a inclusão de cada vez mais pessoas no corpo social. Nesse sentido, os grupos que produzem ação em busca da representação política de seus anseios atuam de modo a produzir pressão direta ou indireta no corpo político de um Estado. Para isso, várias formas de ações coletivas são usadas, como, por exemplo, a denúncia, as passeatas, marchas, ocupações e acrescidos da inovação do uso das redes sociais, que passam a contribuir e se associar na dissipação das informações. Ademais, a seriedade da organização dos grupos mobilizados é ampla e a força da ação coletiva só é efetiva quando direcionada. Dessa maneira, o surgimento de líderes que representem diretamente as demandas do grupo e a organização em nome de reivindicações ou ideias comuns são as pilastras e a força motriz por traz desses grupos. Portanto, os movimentos sociais estão diretamente ligados à resolução de problemas sociais, e não à reivindicação de posses materiais. Eles não se abreviam apenas à reivindicação de direitos ou à questão pela representação de um grupo, pois um movimento pode surgir como agente construtor de uma proposta de reorganização social para mudar um ou outro aspecto de uma sociedade.
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