Apostila Digital - Doenças de Notificação Compulsória

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DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
A Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 define Lista 
Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo 
o território nacional. Logo de início, observe que a portaria do
Ministério da Saúde em questão não é dirigida somente aos serviços de 
saúde públicos (SUS), mas sim em todo os serviços de saúde do território 
nacional, o que inclui também as instituições privadas. 
Quando falamos em notificação compulsória, é natural 
automaticamente pensarmos somente em doenças que são notificáveis. 
Entretanto, a portaria também considera, para fins de notificação, os 
agravos à saúde, bem como também os eventos de saúde pública. 
Calma, pois nesta aula definiremos cada um destes termos. 
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Conceituando os termos para fins de notificação compulsória, temos: 
Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, 
provocado por circunstâncias nocivas. 
Um acidente pessoal, por exemplo, é considerado um 
agravo com potencial de causar dano à integridade física ou 
mental do indivíduo. Também são exemplos de agravos à 
saúde as intoxicações por substâncias químicas, o abuso de 
drogas, além de lesões decorrentes de violências 
interpessoais, agressões por maus tratos (nesse sentido, a 
violência doméstica também é considerada um agravo 
à saúde) e lesões autoprovocadas. 
Doenças: Enfermidade ou estado clínico, independente de origem 
ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para 
os seres humanos. 
Diferentemente de agravo, neste tópico tratamos de condições 
clínicas que realmente trarão problemas para a saúde humana. 
Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir 
potencial ameaça à saúde pública. 
Surtos ou epidemias de determinada doença 
são considerados eventos ameaçadores à saúde 
pública. Por exemplo, a ocorrência de muitos casos 
confirmados de dengue em pessoas residentes em 
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um determinado bairro significa que aquele ambiente necessita de uma 
investigação. Tal evento deve ser notificado. Outros exemplos incluem 
doenças ou agravos de causa desconhecida, alteração no padrão clínico 
epidemiológico das doenças que já são conhecidas (quando se nota um 
comportamento diferente de determinada bactéria). 
Por óbvio, considera-se também o potencial de disseminação, 
magnitude, gravidade, severidade, transcendência e a vulnerabilidade 
dessas doenças, além das epizootias ou agravos decorrentes de desastres 
ou acidentes (dependendo do caso, também são considerados eventos de 
saúde pública). 
Na portaria nº 204/2016 também temos a definição de outros 
termos utilizados para fins de notificação compulsória e que são 
altamente cobrados nas provas: 
Autoridades de Saúde – são o Ministério da Saúde e as Secretarias 
de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
A portaria define quais são as autoridades competentes para 
receber as notificações compulsórias, sendo o Ministério da Saúde o 
órgão maior. Para o recebimento das notificações haverá um responsável 
pela vigilância em saúde tanto no Ministério quanto nas secretarias 
estaduais e municipais. 
Epizootia - Doença ou morte de um animal ou de grupo de animais 
que possa apresentar riscos à saúde pública. 
Quando ocorre o óbito de vários animais em um mesmo período e 
local, possivelmente estaremos diante de um caso de epizzotia, pois 
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certamente esse fato trará diversos problemas à saúde pública, devido a 
proliferação de animais mortos em uma mesma região. 
Afinal de contas, o que é Notificação compulsória? 
A Notificação Compulsória é a comunicação obrigatória às 
autoridades de saúde competentes, sobre a ocorrência de suspeita ou 
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo 
ser imediata ou semanal. Ela é realizada por médicos, profissionais de 
saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou 
privados. 
Observe que a notificação compulsória é obrigatória, não opcional. 
Os profissionais (médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde) que se deparam com determinado caso que 
envolve qualquer dos itens da lista nacional de doenças ou agravos a 
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serem notificados, seja o caso suspeito ou confirmado, devem, 
obrigatoriamente, notificar as autoridades de saúde competentes. 
Você pode se perguntar: mas porque há doenças que precisam 
ser notificadas e outras não? Por exemplo, uma doença oncológica não 
é notificada, mas uma tuberculose sim. As doenças ou agravos 
notificáveis são aqueles de importância e impacto para a saúde 
pública. 
E porque tem que notificar? 
A vigilância em saúde precisa supervisionar a execução de ações 
que estão relacionadas à prevenção de riscos e agravos à saúde pública. 
Para isso, precisa ter o conhecimento da ocorrência de doenças (de 
importância para a saúde pública) para priorizar e direcionar as ações 
necessárias. 
Neste sentido, a vigilância epidemiológica tem como fonte dessas 
informações a notificação compulsória, que é a melhor forma de analisar 
a incidência e a prevalência de doenças, observando o quanto essas 
afetam a saúde das pessoas e da comunidade. 
 As doenças de impacto na saúde público, como a tuberculose, por 
exemplo, requerem ações de prevenção. Porém, para que essas ações 
sejam realizadas, é necessário que haja a informação da ocorrência ou, 
simplesmente, da suspeita da doença. 
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1. (AOCP / Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes/PE /
2015 / Enfermeiro ESF) Consiste na comunicação obrigatória à
autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença ou
agravo à saúde ou surto, feita por profissional de saúde ou qualquer cidadão, visando à 
adoção das medidas de intervenção pertinentes. O enunciado refere-se à 
a) notificação contínua.
b) notificação negativa.
c) notificação compulsória.
d) notificação aleatória.
e) notificação simples.
2. IF-TO - Técnico de enfermagem (2019) A Portaria nº 204,
de 17 de fevereiro de 2016, define a lista nacional de
notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território 
nacional. Além de conhecer as doenças que fazem parte desta lista, o profissional 
de saúde precisa, também, entender os prazos e mecanismos necessários para a 
notificação. Desta forma, analise as afirmativas abaixo e marque, baseado nos 
conceitos definidos na Portaria nº 204, a opção correta. 
I. Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou 
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata 
ou semanal. 
II. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em
até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrênciade doença, 
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agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido 
disponível. 
III. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça
à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa 
desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, 
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, 
a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes 
de desastres ou acidentes. 
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Apenas a afirmativa I está correta.
e) Apenas a afirmativa III está correta.
Existem doenças que necessitam de notificação às autoridadxes 
competentes o mais rápido possível, enquanto outras podem ser 
notificadas em um espaço maior de tempo. Por esse motivo, existem dois 
tipos de notificação compulsória, a semanal e a imediata. 
 Notificação Compulsória Imediata (NCI) - é realizada em até 24
(vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de
doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de
comunicação mais rápida disponível.
 Notificação Compulsória Semanal (NCS) – é realizada em até 7
(sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou
agravo.
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3. Prefeitura de Natal - RN - Enfermeiro do Trabalho
(COMPERVE - 2018) A Portaria Nº 204, de 17 de fevereiro
de 2016, do Ministério da Saúde, define a Lista Nacional
de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. A 
notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, 
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, podendo ser imediata ou semanal. De acordo com 
essa Portaria, a notificação compulsória 
a) semanal deve ser realizada em até 08 dias, a partir do conhecimento da suspeita
de doença ou agravo.
b) imediata deve ser realizada em até 08 horas, a partir da ocorrência da doença ou
agravo, pelo meio de comunicação disponível.
c) semanal deve ser realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência
de doença ou agravo.
d) imediata deve ser realizada em até 12 horas, a partir da suspeita da doença ou
agravo, pelo meio de comunicação mais rápido.
Existe também a notificação compulsória negativa, realizada 
quando não ocorreram casos notificáveis na unidade de saúde, em um 
período determinado. 
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Notificação compulsória negativa - comunicação semanal 
realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade 
de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado 
nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista 
de Notificação Compulsória. 
Quando falamos em semana epidemiológica, estamos nos referindo 
ao seguinte: as Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, podem receber 
da vigilância municipal um informativo com as semanas epidemiológicas, 
que são na verdade as semanas do ano vigente numeradas. Esse 
calendário serve como lembrete ao responsável pela UBS, para 
encaminharem semanalmente à vigilância as notificações que foram 
realizadas ao longo da semana. 
A portaria nº 204/2016 também apresenta o conceito de Vigilância 
Sentinela. 
 Vigilância Sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de
estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de
morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a
saúde pública, com participação facultativa, segundo norma
técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em
Saúde (SVS/MS).
A Vigilância Sentinela refere-se à utilização estratégica de um 
determinado estabelecimento de saúde para monitorar a ocorrência de 
determinadas morbidades, ou seja, doenças, mortalidade ou de agentes 
etiológicos que são de interesse para a saúde pública. 
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É importante ressaltar que os profissionais responsáveis pela 
notificação compulsória não são apenas os que trabalham no âmbito da 
saúde pública, mas também aqueles que trabalham no setor privado. A 
notificação compulsória é obrigatória para todas as instituições de 
saúde, inclusive as privadas, após a suspeita ou confirmação de doença 
ou agravo constante no anexo da portaria. 
Os responsáveis por escolas públicas e privadas também podem 
realizar notificações compulsórias, por exemplo, de agravos, eventos e 
situações notificáveis vivenciadas no ambiente escolar. Professores da 
educação infantil, por exemplo, podem identificar crianças com sinais 
de violência domiciliar e, havendo suspeita, o mesmo deverá notificar a 
autoridade competente. 
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Laboratórios que realizam análises clínicas também podem realizar 
a notificação compulsória. Por exemplo, se no momento de uma análise 
clínica um médico patologista ou profissional analista identifica a 
confirmação de um caso de sífilis, o mesmo deve realizar a notificação. 
Instituições de pesquisar também podem identificar muitos casos 
de doenças que são de notificação compulsória. 
Também, mas não menos importante, qualquer cidadão pode 
realizar a notificação de doença, agravo ou evento de saúde pública de 
que tenha conhecimento.
Com relação à notificação compulsória IMEDIATA, a portaria 
especifica quem é a o responsável por realizá-la. Esta deverá ser 
realizada pelo profissional que prestou o primeiro atendimento ao 
paciente. A autoridade de saúde que receber o comunicado irá informar 
a ocorrência da doença em até vinte e quatro horas (24h) do recebimento 
da informação às demais esferas de gestão do SUS. 
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A notificação compulsória SEMANAL sempre é direcionada à 
Secretaria de Saúde do Município onde foi realizado o atendimento: 
Todas as notificações compulsórias, independentemente de serem 
imediatas ou semanais, serão registradas no sistema de informação em 
saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão 
do SUS estabelecido pela Secretaria de Vigilância de Saúde do Ministério 
da Saúde. 
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O sistema mencionado chama-se SINAN (Sistema de Informações de 
Agravos de Notificação), onde são lançadas todas as informações 
relacionadas às notificações compulsórias recebidas pelas esferas de 
gestão. 
4. Prefeitura de Macapá - AP - Técnico de enfermagem
(FCC - 2018) O Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN) é utilizado para o registro das doenças e agravos de 
notificação compulsória e 
a) é alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam principalmente em listas específicas de cada estado federado sobre suas
doenças de notificação compulsória.
b) não é facultado a municípios incluir outros problemas de saúde importantes em
sua região.
c) sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência
de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos
agravos.
d) é um instrumento pouco relevante, dada a sua restrição estrutural, para auxiliar
o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção.
e) não ajuda na disseminaçãoe livre acesso à informação, já que seus dados são
sigilosos não podendo ser compartilhado com a comunidade.
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5. AOCP Órgão: EBSERH/HUCAM-UFES Ano: 2014 Prova:
Superior Cargo: Enfermeiro Saúde da Família A notificação
da não-ocorrência de doenças de notificação compulsória na
área de abrangência da Unidade de Saúde é chamada de 
a) notificação insuficiente.
b) notificação divergente.
c) notificação obrigatória.
d) notificação negativa.
e) notificação linear.
LISTA NACIONAL DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Especificaremos as seguir quais são as doenças de notificação 
compulsória semanal e imediata apresentadas pela portaria nº 
204/2016. Em nosso material, abordamos a lista de forma organizada, 
separando os tipos de notificações – semanal e imediata), o que facilitará 
seu estudo e compreensão do tema. 
Lista de Doenças de Notificação Compulsória SEMANAL 
Veja quais são as doenças que devem ser notificadas semanalmente 
(em até 7 dias), às autoridades competentes – em todas as três esferas 
de gestão (Ministério da Saúde - MS, Secretaria Estadual de Saúde - 
SES e Secretaria Municipal de Saúde - SMS), a partir do conhecimento 
de sua ocorrência: 
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Acidente de trabalho com exposição a material biológico – 
Exemplo: acidente com objeto perfurocortante. 
Dengue (casos) – os casos suspeitos ou confirmados de dengue são 
de notificação semanal. No caso de morte por dengue, a notificação 
deverá ser imediata. 
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) - Essa é uma doença 
neurodegenerativa, causada por príons, que são microrganismos que 
causam infecções no ser humano. Por esta razão, possui importância 
para a saúde pública e é de notificação compulsória semanal. 
Doença aguda pelo vírus Zika – no caso da notificação semana, 
não estamos falando da ocorrência de Zika em gestantes (que é de 
notificação imediata), mas sim da ocorrência da doença na forma aguda 
na comunidade como um todo. 
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Esquistossomose, Febre de Chikungunya e Hanseníase também 
são de notificação semanal. 
Hepatites Virais - independentemente da forma de transmissão, 
seja por via sexual ou por via oral fecal, também são de notificação 
semanal. 
Infecção pelo HIV/AIDS - todos os casos de infecção pelo HIV com 
a AIDS instalada são de notificação compulsória semanalInfecção pelo 
HIV em gestantes, parturiente ou puérpera e criança exposta ao 
risco de transmissão vertical do HIV: Trata-se dos casos em que a AIDS 
não está instalada. São de notificação compulsória semanal. 
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Também são de notificação compulsória semanal: Leishmaniose 
Tegumentar Americana, Tuberculose, Leishmaniose Visceral, Malária 
na região amazônica, Óbito Infantil ou Materno, Sífilis Adquirida, 
Congênita ou em gestante, Toxoplasmose gestacional e congênita, 
Violência doméstica e/ou outras violências. 
6. COMPESA - Enfermeiro do Trabalho (FGV - 2018) O
funcionário da empresa WKM sofreu um acidente de trabalho
com exposição a material biológico. Nesse caso, a
notificação compulsória deve ser realizada em até 
a) 24 horas.
b) 2 dias.
c) 7 dias.
d) 10 dias.
e) 15 dias.
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ATENÇÃO: ATUALIZAÇÃO 2020 DA LISTA NACIONAL DE DOENÇAS DE 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. 
A Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020, do Ministério da 
Saúde, incluiu a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública 
nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. 
A doença entrou na lista de doenças que devem ser notificadas 
semanalmente. 
Lista de Doenças de Notificação Compulsória IMEDIATA
Diferentemente da forma que são apresentadas na portaria, aqui 
organizamos as doenças de Notificação Compulsória Imediata 
(realizadas em até 24 h) da seguinte forma: as que serão enviadas 
apenas para a esfera municipal (Secretaria Municipal de Saúde – SMS), as 
que serão realizadas para duas esferas de gestão – municipal e estadual 
(Secretaria Municipal de Saúde – SMS e Secretaria Estadual de Saúde - 
SES) e as que serão realizadas para as três esferas de gestão (União-
Ministério da Saúde, estadual - SES e municipal - SMS) 
Primeiramente, veja as doenças que são de notificação compulsória 
imediata que deverão ser comunicadas somente no nível da Secretaria 
Municipal de Saúde (SMS): 
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Em seguida, veja as doenças que são de notificação imediata para 
duas esferas de gestão: Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e para a 
Secretaria Estadual de Saúde (SES): 
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ATENÇÃO: a doença aguda pelo vírus Zika é de notificação imediata 
somente quando ocorre em gestantes ou em caso de óbitos. Os demais 
casos são de notificação semanal. 
Por fim, veja a seguir as doenças de notificação compulsória 
imediata que devem ser comunicadas às três esferas de gestão: 
Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Estadual de Saúde 
(SES) e Ministério da Saúde (MS). 
ATENÇÃO: a Dengue é de notificação imediata somente nos casos de 
Óbitos. Os demais casos, são de notificação semanal. 
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Veja abaixo outras doenças que são de notificação compulsória 
imediata. As esferas de gestão para onde devem ser encaminhadas as 
notificações estão identificadas com o X:
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7. Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Enfermeiro (AOCP - 2018) O
enfermeiro deve estar atento a algumas doenças que são de
notificação compulsória, a fim de que se possa ter um controle e 
rastreamento adequado dessas doenças. Referente ao exposto, são doenças de 
notificação compulsória: 
a) Hanseníase e Giardíase.
b) Tuberculose e Lúpus.
c) Hantavirose e Hanseníase.
d) Hepatite A e Giardíase.
e) Sífilis e Herpes labial.
8. IF-GO - Técnico de enfermagem (2018) O Ministério
da Saúde definiu a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em todo o território nacional, por meio da Portaria n° 
204, de 17 de fevereiro de 2016. Com base nesta lista, assinale a alternativa que 
contenha somente doenças, agravos e eventos de saúde pública de notificação 
compulsória. 
a) Hanseníase, Tuberculose, Sífilis, Papilomavírus humano e Intoxicação Exógena.
b) Raiva humana, Leishmaniose Visceral, Esquistossomose e Violência doméstica
e/ou outras violências.
c) Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, Hepatites virais, Acidente de
trabalho com exposição a material biológico e Filariose.
d) Esquistossomose, dengue, Febre de Chikungunya e Ascaridíase.
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9. TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico de enfermagem (AOCP -
2018) Em relação à Portaria do Ministério da Saúde nº
204/2016 que define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em todo o território nacional, assinalea alternativa 
correta. 
a) Configura-se como epizootia qualquer dano à integridade física ou mental do
indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações
por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências
interpessoais, como agressões e maus tratos, exceto as lesões autoprovocadas.
b) A ficha de evento de saúde pública é a comunicação obrigatória encaminhada à
autoridade de saúde. É realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a
ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde
pública, podendo ser imediata ou semanal.
c) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde
ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao
paciente, em até 72 (setenta e duas) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido
disponível.
d) Estão entre as doenças ou agravos presentes na Lista Nacional de Notificação
Compulsória: acidente de trabalho com exposição a material biológico, acidente por
animal peçonhento, doença de chagas aguda, violência sexual e tentativa de suicídio.
e) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde
ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao
paciente, em até 7 (sete) dias desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.
10. (CESGRANRIO / UNIRIO / 2016 / Enfermeiro) As seguintes
ocorrências são de notificação compulsória imediata (em
menos de 24 horas) ao Ministério da Saúde:
a) cólera; doença de Chagas; antraz pneumônico; hantavirose; doença pelo vírus
Zika
b) cólera; botulismo; dengue; varíola; sífilis
c) cólera; febre amarela; poliomielite; HIV-Aids; tétano
d) ebola; varíola; raiva humana; óbito por dengue
e) febre amarela; hanseníase; coqueluche; leptospirose; tétano
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11. IFF - Enfermeiro (CESPE - 2018) A lista nacional de
notificação compulsória de doenças, agravos e eventos
de saúde pública no serviço de saúde público e no
privado, em todo o território nacional, é definida por portaria do Ministério da 
Saúde. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
a) A comunicação de doenças, agravo ou evento de saúde pública de notificação
compulsória deve ser realizada exclusivamente por autoridade de saúde e por
profissionais ligados ao SUS.
b) A epizootia, que tem importância nacional para fins de notificação compulsória,
constitui doença ou morte de animais ou grupos de animais que podem apresentar
risco à saúde pública.
c) A notificação compulsória semanal dos casos confirmados de doenças ou agravos
deve ser feita ao Ministério da Saúde pelo local de atendimento ao paciente.
d) A Polícia Federal garantirá o sigilo das informações pessoais integrantes da
notificação compulsória que esteja sob responsabilidade das autoridades de saúde.
e) Febre de Chikungunya e doença aguda pelo vírus da zika em gestante estão fora
da lista de doenças ou agravos de notificação compulsória, porque foram catalogadas
recentemente.
12. (UFRN /COMPERVE / 2016 / Enfermeiro) De acordo com
a Portaria nº 1.271/2014, do Ministério da Saúde, os casos de tentativa de 
suicídio e de violência sexual passam a ser de notificação 
a) imediata e realizada somente pelo profissional de saúde que prestar o primeiro
atendimento ao paciente, em até 48 (quarenta e oito) horas após o atendimento,
pelo meio mais rápido disponível.
b) semanal e realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço
assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 07(sete) dias
após o atendimento, seguindo o fluxo de compartilhamento entre as esferas de
gestão do SUS.
c) semanal e realizada pelo profissional de saúde ou pela autoridade de segurança
pública acionada, em até 07(sete) dias após o atendimento, seguindo o fluxo de
compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS.
d) imediata e realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço
assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e
quatro) horas após o atendimento, pelo meio mais rápido disponível.
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13. (NUCEPE / Prefeitura de Teresina-PI / 2016 /
Enfermeiro) Em relação à Portaria GM/MS n. 204, de 17 de
fevereiro de 2016, que define a lista nacional de
notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos 
serviços de saúde em todo o território nacional, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de
saúde ou responsáveis pelos serviços públicos de saúde, que prestam assistência ao
paciente.
b) A notificação compulsória será realizada somente diante da confirmação de
doença ou agravo.
c) A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município
do local de residência do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo
de notificação compulsória.
d) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde
ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao
paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido
disponível.
e) São passíveis de notificação compulsória: esquistossomose, febre amarela,
poliomielite, leishmaniose visceral, raiva, exceto violência sexual e tentativa de
suicídio.
GABARITO DAS QUESTÕES 
1. C
2. C
3. C
4. C
5. D
6. C
7. C
8. B
9. D
10. D
11. B
12. D
13. D
REFERÊNCIA 
Ministério da Saúde. PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Acessível 
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html 
Severino Ferreira Sobrinho - 02670467407
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html
 
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