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AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

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AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 Anotações da aula; 
 Resolução n° 588, 12 de Julho de 2018; 
 Aprova a Política Nacional de Vigilância em Saúde 
(PNVS); 
- Universal, transversal e orientador; 
- Sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder 
público. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 Epidemiologia 
 Sanitária TRANSVERSALIDADE 
 Trabalhador 
 Meio ambiente 
 
 Processo contínuo e sistemático de coleta e análise de 
dados relacionados à saúde; 
 Finalidade: 
- Três esferas de gestão do SUS; 
- Promoção e proteção; 
- Prevenção de saúde. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 Fatores determinantes e condicionantes da saúde 
individual e coletiva com finalidade de recomendar e 
adotar medidas de proteção/prevenção/controle das 
doenças. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL 
 Fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente 
que interfiram na saúde humana. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA 
 População trabalhadora: integração de ações para 
redução de riscos e vulnerabilidades. 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 Prestação de serviços e controle de bens de consumo que 
se relacionam com a saúde compreendidas todas as etapas 
e processos da produção ao consumo e descarte. 
NOTIFICAÇÃO 
 Portaria GM/MS n° 420; 
 Ficha de investigação. 
DOENÇA 
 Enfermidade ou estado clínico com danos significativos. 
AGRAVO 
 Qualquer dano à integridade física ou mental do 
indivíduo. 
SUBNOTIFICAÇÃO 
 Falta de conhecimento geral; 
 Tempo consumido para preenchimento da ficha; 
 Má qualidade dos dados; 
 Ausência de informação; 
 
 Sistema: SINAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO – AULA 
 Portaria 420 de 2022 trata da lista de notificação 
compulsória – trouxe mudanças; 
 As portarias do MS são consolidadas na portaria macro 
de consolidação; 
 Portaria n° 4: Sistema Nacional de Vigilância 
Epidemiológica; 
 Portaria n°5: Vigilância Sentinela. 
LEIS SOBRE O TEMA 
 Lei 6259/75 e o decreto: Cria o Sistema Nacional de 
Vigilância Epidemiológica. Dispõe sobre a organização 
das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o PNI, 
estabelece normas relativas à notificação compulsória 
de doenças, e dá outras providências; 
 Lei 6437/77: Lei da Vigilância Sanitária – fala sobre 
infração sanitária (não notificar as doenças de 
notificação compulsória é uma infração); 
 Código Penal Brasileiro: não notificação, é crime (quem 
responde: Médico). Outros profissionais podem responder 
como infração administrativa; 
 Portaria do MS de consolidação n°4 de 2017; 
 Portaria do MS de consolidação n° 5 de 2017; 
 
 O MS leva em conta diversas características de cada 
patologia para introduzi-las nessa lista. Dentre as 
características temos obrigatoriamente as doenças de 
notificação internacional (fazem parte do regulamento 
sanitário internacional). Exemplo: febre amarela. 
 Decreto Legislativo n° 395/09: aprova o texto revisado 
do Regulamento Sanitário Internacional; 
 Decreto n°7616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe 
sobre a declaração de emergência em saúde pública de 
importância nacional (ESPIN) e institui a força 
nacional do SUS (FN-SUS; 
 Lei 6437/77 (VI): Deixar, aquele que tiver o dever legal 
de fazê-lo, de notificar doença ou zoonose 
transmissível ao homem, de acordo com o que disponham 
as normas legais ou regulamentares vigentes. Pena: 
advertência e/ou multa; 
 Código Penal Brasileiro – Capítulo III: Crimes contra 
a saúde pública 
- Omissão de notificação de doença; 
- Art. 269: Deixar o médico de denunciar à autoridade 
pública doença cuja notificação é compulsória; 
- Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
OBJETIVOS DA NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS 
 Detectar casos e/ou surtos de doenças para a adoção de 
ações oportunas e custo-efetivas; 
 - A notificação está dentro da vigilância 
epidemiológica. Essa vigilância trabalha com dados que 
quando captados e avaliados são transformados em uma 
informação que ajuda a implementar decisões e ações 
para melhorar as condições de saúde da população. 
 Aumentar a sensibilidade na confirmação de doenças e 
agravos de notificação; 
 Melhorar a oportunidade no diagnóstico, tratamento, 
notificação e instituição de medidas epidemiológicas de 
controle em caso de doenças e agravo de notificação; 
 Ampliar a definição etiológica das doenças; 
 Detectar doenças emergentes (nova) e reemergentes 
(cólera); 
 Fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica 
local; 
 Avaliar o impacto das medidas aplicadas. 
LEI 6.259/1975 
 Art.1°: O MS, coordenará as ações relacionadas com o 
controle das doenças transmissíveis, orientando a sua 
execução inclusive quanto: 
- à vigilância epidemiológica; 
- à avaliação da notificação compulsória; 
- aos programas de imunizações; 
- ao atendimento de agravos coletivos à saúde; 
- e à calamidade pública. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS 
 Art.7°: São de notificação compulsória às autoridades 
sanitárias os casos suspeitos ou confirmados: 
I – de doenças que podem implicar medidas de isolamento 
ou quarentena, de acordo com o Regulamento Sanitário 
Internacional; 
II – de doenças constantes de relação elaborada pelo 
MS, para cada UF, a ser atualizada periodicamente. 
 
 Doenças que são notificadas apenas quando confirmadas: 
Tuberculose, hanseníase e acidentes. 
 
Inciso 1°: Na relação de doenças de que trata o inciso 
II deste artigo será incluído item para casos de “agravo 
inusitado à saúde”; 
Inciso 2°: O MS poderá exigir aos Serviços de Saúde a 
notificação negativa da ocorrência de doenças 
constantes da relação de que tratam os itens I e II 
deste artigo; 
- Não há doenças de notificação compulsória naquela 
semana = notificação negativa. 
 
Art. 8°: é dever de todo cidadão comunicar à autoridade 
sanitária local a ocorrência de fato, comprovado ou 
presumível, de caso de doença transmissível, sendo 
obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde 
no exercício da profissão, bem como aos responsáveis 
por organizações e estabelecimentos públicos e 
particulares de saúde e ensino a notificação de casos 
suspeitos ou confirmados das doenças relacionadas em 
conformidade com o artigo 7°. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 Art.9°: A autoridade sanitária proporcionará as 
facilidades ao processo de notificação compulsória, 
para o fiel cumprimento desta lei; 
 Art.10°: A notificação compulsória de casos de doenças 
tem caráter sigiloso (dados que identificam o outro – 
só são divulgadas quando há necessidade 
epidemiológica), obrigando nesse sentido as autoridades 
sanitárias que a tenham recebido; 
 Parágrafo único: A identificação do paciente de doenças 
referidas este artigo, fora do âmbito médico sanitário, 
somente poderá efetivar-se, em caráter excepcional, em 
caso de grande risco à comunidade a juízo da autoridade 
sanitária e com conhecimento prévio do paciente ou do 
seu responsável. 
 
 Art.11: Recebida a notificação, a autoridade sanitária 
é obrigada a proceder à investigação epidemiológica 
pertinente para elucidação do diagnóstico e averiguação 
da disseminação da doença na população sob o risco; 
 Parágrafo único: A autoridade poderá exigir e executar 
investigações, inquéritos e levantamentos 
epidemiológicos junto a indivíduos e a grupos 
populacionais determinados, sempre que julgar oportuno 
visando à proteção da saúde pública. 
CRITÉRIOS APLICADOS NO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA NOTIFICAÇÃO 
DE DOENÇAS 
1. Magnitude: Doenças com elevada frequência, que afetam 
grandes contingentes populacionais, que se traduzem 
pela incidência, prevalência, mortalidade, anos 
potenciais de vida perdidos (impactam nos indicadores 
epidemiológicos); 
2. Potencial de disseminação: expresso pela 
transmissibilidade da doença, possibilidade de sua 
disseminação por vetores e demais fontes de infecção,colocando sob risco outros indivíduos ou 
coletividades; 
3. Transcendência (severidade e relevância): definido 
por um conjunto de características apresentadas por 
doenças e agravos, de acordo com sua apresentação 
clínica e epidemiológica, sendo as mais importantes: 
- a severidade, medida por taxas de letalidade, 
hospitalizações e sequelas; 
- a relevância social, que subjetivamente significa 
o valor que a sociedade imputa à ocorrência do 
evento, em termos de estigmatização dos doentes, 
medo, a indignação, quando incide em determinadas 
classes sociais; 
- e a relevância econômica, ou capacidade potencial 
de afetar o desenvolvimento, o que as caracteriza 
como de, mediante as restrições comerciais, perdas 
de vida, absenteísmo ao trabalho, custo de 
diagnóstico e tratamento. 
4. Vulnerabilidade: referente à disponibilidade de 
instrumentos específicos de prevenção e controle, 
permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços 
de saúde com relação a indivíduos ou coletividades; 
5. Compromissos internacionais: Firmados pelo governo 
brasileiro, no âmbito de organismos internacionais 
com a OPAS/OMS, que visam empreender esforços 
conjuntos para o alcance de metas continentais ou até 
mundiais de controle, eliminação ou erradicação de 
algumas doenças; 
6. Regulamento sanitário internacional: as doenças que 
estão definidas como de notificação compulsória 
internacional, são incluídas, obrigatoriamente, nas 
listas nacionais de todos os países membros da 
OPAS/OMS; 
7. Epidemias, surtos e agravos inusitados: todas as 
suspeitas de epidemia ou de ocorrência de agravo 
inusitado devem ser investigadas e imediatamente 
notificadas aos níveis hierárquicos superiores, pelo 
meio mais rápido de comunicação disponível. 
Mecanismos próprios de notificação devem ser 
instituídos, definidos de acordo com a apresentação 
clínica e epidemiológica do evento. 
 
 Síndrome da zika congênita – alguns tipos de zika já 
tinham sido colocadas na lista mas essa foi acrescentada 
e por isso gerou uma nova portaria; 
 Febre amarela: doença de notificação nacional e 
internacional. 
UNIDADES SENTINELAS 
 Unidades de saúde sentinelas (hospitais que internam 
doenças infecciosas e parasitárias) informam 
diariamente, aos órgãos de vigilância, os seus 
internamentos e atendimentos ambulatoriais; 
 Detecta-se com rapidez as doenças que necessitam de 
atenção hospitalar, e estão sob vigilância 
epidemiológica; 
 Exemplos: Rede de unidades sentinelas que constitui a 
base para a vigilância epidemiológica e monitoramento 
e detecção precoce de surtos de diarreias; 
 Temos também o sistema sentinela das síndromes gripais 
e a sentinela da síndrome da insuficiência respiratória 
aguda grave (relacionado ao agravamento do quadro) - 
relacionado com a influenza – é o mesmo sistema para a 
COVID-19. 
 
PORTARIAS DE CONSOLIDAÇÃO 
 Reúne todas as portarias que falam sobre o mesmo tema 
para que tenhamos acesso a determinado tema de forma 
mais ampla (2017); 
1. Direitos, deveres, organização e funcionamento do 
SUS; 
2. Políticas Nacionais do SUS; 
3. Redes do SUS; 
4. Sistemas e Subsistemas do SUS (notificação 
compulsória que está dentro do sistema nacional d 
vigilância epidemiológica); 
5. Ações e serviços de saúde (vigilância sentinela e 
lista de doenças notificadas e monitoras); 
6. Financiamento. 
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO DO SUS N°4 
 Dentro do sistema nacional de vigilância 
epidemiológica; 
 Primeira portaria que fala sobre notificação 
compulsória (Origem: MS/GM 204/2016; 
 Visão geral da portaria: 
a. Conceitos (portaria 204/2016); 
b. Lista de doenças de notificação compulsória (PRT 
MS/GM 420/2022); 
c. Notificação compulsória da violência contra a mulher 
(PRT MS/GM 2406/2004); 
d. Relação das epizootia de notificação compulsória e 
suas diretrizes para notificação (Portaria 
782/2017); 
e. Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 
do anexo V); 
f. Anexo 2: Ficha de notificação de violência contra a 
mulher; 
g. Anexo 3: Doenças de notificação em animais. 
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N°5 
 Origem PRT MS/GM 205/2016 ART.1º); 
 É um sistema de vigilância em unidades sentinelas; 
a. Anexo 1: Lista nacional de doenças e agravos – saúde 
do trabalhador. 
CONCEITOS (PRTC 4/2017) 
 Art. 1°: Este anexo define a lista nacional de 
notificação compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e 
privados em todo o território nacional, nos termos do 
anexo 1 do anexo V; 
 Art.2º: Para fins de notificação compulsória de 
importância nacional, serão considerados os seguintes 
conceitos: 
I – Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental 
do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, 
tais como acidentes, intoxicações por substâncias 
químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de 
violências interpessoais, como agressões e maus tratos, 
e lesão autoprovocada; 
II – Autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as 
Secretárias de Saúde dos Estados, DF e Municípios, 
responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de 
gestão do SUS; 
III – Doença: enfermidade ou estado clínico, 
independente de origem ou fonte, que represente ou possa 
representar um dano significativo para os seres 
humanos; 
IV – Epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo 
de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; 
V – Evento de saúde pública (ESP): situação que pode 
constituir potencial ameaça à saúde pública, como a 
ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de 
causa desconhecida, alteração no padrão clinico 
epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o 
potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a 
severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem 
como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou 
acidentes; 
VI – Notificação compulsória: comunicação obrigatória 
à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, 
profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre 
a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, 
agravo ou evento de saúde pública descritos no Anexo 1 
do Anexo V, podendo ser imediata (24h da ocorrência) ou 
semanal (7 dias); 
VII – Notificação compulsória imediata (NCI): 
notificação compulsória realizada em até 24 horas, a 
partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo 
ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação 
mais rápido disponível; 
VIII – Notificação compulsória semanal (NCS): 
notificação compulsória realizada em até 7 dias, a 
partir do conhecimento da ocorrência de doença ou 
agravo; 
IX – Notificação compulsória negativa: comunicação 
semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento 
de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana 
epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, 
agravo ou evento de saúde pública constante da lista de 
notificação compulsória; 
X – Vigilância sentinela: modelo de vigilância 
realizada a partir de estabelecimento de saúde 
estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade 
ou agentes etiológicos de interesse para a saúde 
pública, com participação facultativa, segundo norma 
técnica especifica estabelecida pela Secretária de 
Vigilância em Saúde (SVS/MS). 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – PORTARIA N°4 
 Art.3°: a notificação compulsória é obrigatória para os 
médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis 
pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam 
assistência ao paciente, em conformidade com o art.8° 
da lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975; 
 Inciso 1°: A notificação compulsória será realizada 
diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, 
de acordo com o estabelecido no anexo 1 do anexo V, 
observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas 
pela SVS/MS; 
 Inciso 2°: a comunicação de doença, agravo ou evento de 
saúde pública de notificaçãocompulsória à autoridade 
de saúde competente também será realizada pelos 
responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados 
educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de 
hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de 
pesquisa; 
 Inciso 3°: a comunicação de doença, agravo ou evento de 
saúde pública de notificação compulsória pode ser 
realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão 
que deles tenha conhecimento. 
 
 Art.4°: a notificação compulsória imediata deve ser 
realizada pelo profissional de saúde ou responsável 
pelo serviço assistencial que prestar o primeiro 
atendimento ao paciente, em até 24 horas desse 
atendimento, pelo mais rápido disponível; 
 Parágrafo único: a autoridade de saúde que receber a 
notificação compulsória imediata deverá informa-la, em 
até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de 
gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das 
doenças ou agravos constantes no anexo 1 do anexo V; 
 
 Art.5°: A notificação compulsória semanal será feita à 
SMS do local de atendimento do paciente com suspeita ou 
confirmação de doença ou agravo de notificação 
compulsória; 
 Parágrafo único: No DF, a notificação será feita à SES 
DF. 
 
 Art.6°: A notificação compulsória, independente da 
forma como realizada, também será registrada em sistema 
de informação em saúde e seguirá o fluxo de 
compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS 
estabelecido pela SVS/MS; 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 Art.7°: As autoridades de saúde garantirão o sigilo das 
informações pessoais integrantes da notificação 
compulsória que estejam sob sua responsabilidade; 
 Art. 8°: As autoridades de saúde garantirão a divulgação 
atualizada dos dados públicos da notificação 
compulsória para profissionais de saúde, órgãos de 
controle social e população em geral; 
 Art.9°: A SVS/MS e as Secretárias de Saúde dos Estados, 
do DF e dos Municípios divulgarão, em endereço 
eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço 
de e-mail institucional ou formulário para notificação 
compulsória; 
 Art.10°: A relação das doenças e agravos monitorados 
por meio da estratégia de vigilância em unidades 
sentinelas e suas diretrizes constarão em ato 
especifico do Ministro de Estado da Saúde; 
 Art.11°: A relação das epizootias e suas diretrizes de 
notificação constarão em ato específico do Ministro de 
Estado da Saúde 
PORTARIA 420/2022 
 Art.1°: Esta portaria dispõe sobre a inclusão da 
síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika 
na Lista Nacional de Notificação Compulsória de 
doenças, agravos e eventos de saúde pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMS – Município (as semanais serão aqui) 
SES – Estado 
MS – Ministério da Saúde 
 
a. Quanto maior a gravidade da doença, maior o potencial 
de notificação (ser imediata e nas três instâncias); 
b. Doença de Creutzfeldt-Jakob: notificação semanal; 
c. Atendimento imediato mas a notificação nem sempre; 
d. Doença de chagas foi acrescentada na lista em 2020; 
e. Esquistossomose – semanal; 
f. Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação – 
imediata nas três instâncias; 
g. Hanseníase – notificação semanal; 
h. Hepatites virais – notificação semanal; 
i. HIV – notificação semanal em todas as situações; 
j. Leishmaniose tegumentar e visceral – semanal; 
k. Leptospirose e tétano – notificação no município; 
l. Óbito infantil e materno é critério de monitoramento 
de qualidade de vida e de serviços prestados; 
m. Sífilis – semanal; 
n. Tuberculose – semanal; 
o. Varicela caso simples não é notificado; 
p. Doenças imunopreveníveis – SMS + SES. 
RELAÇÃO DAS EPIZOOTIAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E SUAS 
DIRETRIZES PARA NOTIFICAÇÃO 
 Origem: PRT MS/GM 782/2017 (incluída na portaria n4); 
 Art.17: este capítulo define a relação das epizootias 
de notificação compulsória e suas diretrizes para 
notificação em todo o território nacional; 
 Art.18: a comunicação de doença, agravo ou evento de 
saúde pública de notificação compulsória à autoridade 
de saúde competente será realizada por profissionais de 
saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e 
privados de saúde, além de estabelecimentos públicos ou 
privados educacionais, unidades laboratoriais e 
instituições de pesquisa; 
 Parágrafo único: a comunicação de doença, agravo ou 
evento de saúde pública de notificação compulsória pode 
ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão 
que deles tenha conhecimento ou por estabelecimentos 
públicos ou privados relacionados ao manejo de animais, 
na forma do anexo 3 do anexo V; 
 Art.19: as autoridades de saúde garantirão a divulgação 
atualizada dos dados públicos da notificação 
compulsória para profissionais de saúde, órgãos de 
controle social e população em geral; 
 Art.20: a SVS/MS, as secretarias de saúde dos estados, 
do DF e dos municípios divulgarão, em endereço 
eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço 
de e-mail institucional ou formulário de notificação 
compulsória; 
 Art.21: A SVS/MS publicará normas complementares 
relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições 
de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos 
sistemas de informação em saúde e demais orientações 
técnicas para o cumprimento e operacionalização deste 
capitulo. 
 
 
 
 
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N°5/2017 (PRT 205/2016) 
 Origem: Portaria 205/2016; 
 Da lista nacional de doenças e agravos a serem 
monitorados por meio da estratégia de vigilância em 
unidades sentinelas e suas diretrizes; 
 Art. 320: Esta seção define a lista nacional de doenças 
e agravos a serem monitorados por meio da estratégia de 
vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes; 
 Art. 321: Para efeito desta seção considera-se 
vigilância sentinela o modelo de vigilância realizada 
a partir de estabelecimento de saúde estratégico para 
a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes 
etiológicos de interesse para a saúde pública, com 
participação facultativa, segundo norma técnica 
específica estabelecida pela Secretária de Vigilância 
em Saúde; 
 Art. 322: As autoridades de saúde garantirão o sigilo 
das informações pessoais integrantes da notificação 
compulsória, que estejam sob sua responsabilidade, 
conforme preconiza a lei n° 12.527, de 18 de novembro 
de 2011; 
 Art. 323: As autoridades de saúde garantirão a 
divulgação atualizada dos dados públicos da notificação 
compulsória para profissionais da saúde, órgãos de 
controle social e população em geral; 
 Art. 324: A SVS/MS, as secretarias de saúde dos estados, 
do DF e dos municípios divulgarão, em endereço 
eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço 
de e-mail institucional ou formulário para notificação 
compulsória. 
 
 
 
 
 
BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS 
 Editado pela secretaria de vigilância em saúde é uma 
publicação de caráter técnico-científico de acesso 
livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e 
semanal para os casos de monitoramento e investigação 
de doenças específicas sazonais; 
 Ele se configura como instrumento de vigilância para 
promover a disseminação de informações relevantes 
qualificadas com potencial para contribuir com a 
orientação de ações em saúde pública no país. No boletim 
são publicadas descrições de monitoramento de eventos 
e doenças com potencial para desencadear emergência de 
saúde pública, analises da situação epidemiológica de 
doenças e agravos de responsabilidade da SVS, relatos 
de investigação de surtos e de outros temas de interesse 
da vigilância em saúde para o Brasil.

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