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AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Anotações da aula; Resolução n° 588, 12 de Julho de 2018; Aprova a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS); - Universal, transversal e orientador; - Sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público. VIGILÂNCIA EM SAÚDE Epidemiologia Sanitária TRANSVERSALIDADE Trabalhador Meio ambiente Processo contínuo e sistemático de coleta e análise de dados relacionados à saúde; Finalidade: - Três esferas de gestão do SUS; - Promoção e proteção; - Prevenção de saúde. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva com finalidade de recomendar e adotar medidas de proteção/prevenção/controle das doenças. VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL Fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interfiram na saúde humana. VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA População trabalhadora: integração de ações para redução de riscos e vulnerabilidades. VIGILÂNCIA SANITÁRIA Prestação de serviços e controle de bens de consumo que se relacionam com a saúde compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo e descarte. NOTIFICAÇÃO Portaria GM/MS n° 420; Ficha de investigação. DOENÇA Enfermidade ou estado clínico com danos significativos. AGRAVO Qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo. SUBNOTIFICAÇÃO Falta de conhecimento geral; Tempo consumido para preenchimento da ficha; Má qualidade dos dados; Ausência de informação; Sistema: SINAN VÍDEO – AULA Portaria 420 de 2022 trata da lista de notificação compulsória – trouxe mudanças; As portarias do MS são consolidadas na portaria macro de consolidação; Portaria n° 4: Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; Portaria n°5: Vigilância Sentinela. LEIS SOBRE O TEMA Lei 6259/75 e o decreto: Cria o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o PNI, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências; Lei 6437/77: Lei da Vigilância Sanitária – fala sobre infração sanitária (não notificar as doenças de notificação compulsória é uma infração); Código Penal Brasileiro: não notificação, é crime (quem responde: Médico). Outros profissionais podem responder como infração administrativa; Portaria do MS de consolidação n°4 de 2017; Portaria do MS de consolidação n° 5 de 2017; O MS leva em conta diversas características de cada patologia para introduzi-las nessa lista. Dentre as características temos obrigatoriamente as doenças de notificação internacional (fazem parte do regulamento sanitário internacional). Exemplo: febre amarela. Decreto Legislativo n° 395/09: aprova o texto revisado do Regulamento Sanitário Internacional; Decreto n°7616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de emergência em saúde pública de importância nacional (ESPIN) e institui a força nacional do SUS (FN-SUS; Lei 6437/77 (VI): Deixar, aquele que tiver o dever legal de fazê-lo, de notificar doença ou zoonose transmissível ao homem, de acordo com o que disponham as normas legais ou regulamentares vigentes. Pena: advertência e/ou multa; Código Penal Brasileiro – Capítulo III: Crimes contra a saúde pública - Omissão de notificação de doença; - Art. 269: Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória; - Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa. OBJETIVOS DA NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS Detectar casos e/ou surtos de doenças para a adoção de ações oportunas e custo-efetivas; - A notificação está dentro da vigilância epidemiológica. Essa vigilância trabalha com dados que quando captados e avaliados são transformados em uma informação que ajuda a implementar decisões e ações para melhorar as condições de saúde da população. Aumentar a sensibilidade na confirmação de doenças e agravos de notificação; Melhorar a oportunidade no diagnóstico, tratamento, notificação e instituição de medidas epidemiológicas de controle em caso de doenças e agravo de notificação; Ampliar a definição etiológica das doenças; Detectar doenças emergentes (nova) e reemergentes (cólera); Fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica local; Avaliar o impacto das medidas aplicadas. LEI 6.259/1975 Art.1°: O MS, coordenará as ações relacionadas com o controle das doenças transmissíveis, orientando a sua execução inclusive quanto: - à vigilância epidemiológica; - à avaliação da notificação compulsória; - aos programas de imunizações; - ao atendimento de agravos coletivos à saúde; - e à calamidade pública. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS Art.7°: São de notificação compulsória às autoridades sanitárias os casos suspeitos ou confirmados: I – de doenças que podem implicar medidas de isolamento ou quarentena, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional; II – de doenças constantes de relação elaborada pelo MS, para cada UF, a ser atualizada periodicamente. Doenças que são notificadas apenas quando confirmadas: Tuberculose, hanseníase e acidentes. Inciso 1°: Na relação de doenças de que trata o inciso II deste artigo será incluído item para casos de “agravo inusitado à saúde”; Inciso 2°: O MS poderá exigir aos Serviços de Saúde a notificação negativa da ocorrência de doenças constantes da relação de que tratam os itens I e II deste artigo; - Não há doenças de notificação compulsória naquela semana = notificação negativa. Art. 8°: é dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de fato, comprovado ou presumível, de caso de doença transmissível, sendo obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino a notificação de casos suspeitos ou confirmados das doenças relacionadas em conformidade com o artigo 7°. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Art.9°: A autoridade sanitária proporcionará as facilidades ao processo de notificação compulsória, para o fiel cumprimento desta lei; Art.10°: A notificação compulsória de casos de doenças tem caráter sigiloso (dados que identificam o outro – só são divulgadas quando há necessidade epidemiológica), obrigando nesse sentido as autoridades sanitárias que a tenham recebido; Parágrafo único: A identificação do paciente de doenças referidas este artigo, fora do âmbito médico sanitário, somente poderá efetivar-se, em caráter excepcional, em caso de grande risco à comunidade a juízo da autoridade sanitária e com conhecimento prévio do paciente ou do seu responsável. Art.11: Recebida a notificação, a autoridade sanitária é obrigada a proceder à investigação epidemiológica pertinente para elucidação do diagnóstico e averiguação da disseminação da doença na população sob o risco; Parágrafo único: A autoridade poderá exigir e executar investigações, inquéritos e levantamentos epidemiológicos junto a indivíduos e a grupos populacionais determinados, sempre que julgar oportuno visando à proteção da saúde pública. CRITÉRIOS APLICADOS NO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS 1. Magnitude: Doenças com elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos (impactam nos indicadores epidemiológicos); 2. Potencial de disseminação: expresso pela transmissibilidade da doença, possibilidade de sua disseminação por vetores e demais fontes de infecção,colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades; 3. Transcendência (severidade e relevância): definido por um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, sendo as mais importantes: - a severidade, medida por taxas de letalidade, hospitalizações e sequelas; - a relevância social, que subjetivamente significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento, em termos de estigmatização dos doentes, medo, a indignação, quando incide em determinadas classes sociais; - e a relevância econômica, ou capacidade potencial de afetar o desenvolvimento, o que as caracteriza como de, mediante as restrições comerciais, perdas de vida, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento. 4. Vulnerabilidade: referente à disponibilidade de instrumentos específicos de prevenção e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde com relação a indivíduos ou coletividades; 5. Compromissos internacionais: Firmados pelo governo brasileiro, no âmbito de organismos internacionais com a OPAS/OMS, que visam empreender esforços conjuntos para o alcance de metas continentais ou até mundiais de controle, eliminação ou erradicação de algumas doenças; 6. Regulamento sanitário internacional: as doenças que estão definidas como de notificação compulsória internacional, são incluídas, obrigatoriamente, nas listas nacionais de todos os países membros da OPAS/OMS; 7. Epidemias, surtos e agravos inusitados: todas as suspeitas de epidemia ou de ocorrência de agravo inusitado devem ser investigadas e imediatamente notificadas aos níveis hierárquicos superiores, pelo meio mais rápido de comunicação disponível. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, definidos de acordo com a apresentação clínica e epidemiológica do evento. Síndrome da zika congênita – alguns tipos de zika já tinham sido colocadas na lista mas essa foi acrescentada e por isso gerou uma nova portaria; Febre amarela: doença de notificação nacional e internacional. UNIDADES SENTINELAS Unidades de saúde sentinelas (hospitais que internam doenças infecciosas e parasitárias) informam diariamente, aos órgãos de vigilância, os seus internamentos e atendimentos ambulatoriais; Detecta-se com rapidez as doenças que necessitam de atenção hospitalar, e estão sob vigilância epidemiológica; Exemplos: Rede de unidades sentinelas que constitui a base para a vigilância epidemiológica e monitoramento e detecção precoce de surtos de diarreias; Temos também o sistema sentinela das síndromes gripais e a sentinela da síndrome da insuficiência respiratória aguda grave (relacionado ao agravamento do quadro) - relacionado com a influenza – é o mesmo sistema para a COVID-19. PORTARIAS DE CONSOLIDAÇÃO Reúne todas as portarias que falam sobre o mesmo tema para que tenhamos acesso a determinado tema de forma mais ampla (2017); 1. Direitos, deveres, organização e funcionamento do SUS; 2. Políticas Nacionais do SUS; 3. Redes do SUS; 4. Sistemas e Subsistemas do SUS (notificação compulsória que está dentro do sistema nacional d vigilância epidemiológica); 5. Ações e serviços de saúde (vigilância sentinela e lista de doenças notificadas e monitoras); 6. Financiamento. PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO DO SUS N°4 Dentro do sistema nacional de vigilância epidemiológica; Primeira portaria que fala sobre notificação compulsória (Origem: MS/GM 204/2016; Visão geral da portaria: a. Conceitos (portaria 204/2016); b. Lista de doenças de notificação compulsória (PRT MS/GM 420/2022); c. Notificação compulsória da violência contra a mulher (PRT MS/GM 2406/2004); d. Relação das epizootia de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação (Portaria 782/2017); e. Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 do anexo V); f. Anexo 2: Ficha de notificação de violência contra a mulher; g. Anexo 3: Doenças de notificação em animais. PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N°5 Origem PRT MS/GM 205/2016 ART.1º); É um sistema de vigilância em unidades sentinelas; a. Anexo 1: Lista nacional de doenças e agravos – saúde do trabalhador. CONCEITOS (PRTC 4/2017) Art. 1°: Este anexo define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo 1 do anexo V; Art.2º: Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: I – Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada; II – Autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretárias de Saúde dos Estados, DF e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do SUS; III – Doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; IV – Epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; V – Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clinico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; VI – Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública descritos no Anexo 1 do Anexo V, podendo ser imediata (24h da ocorrência) ou semanal (7 dias); VII – Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; VIII – Notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; IX – Notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da lista de notificação compulsória; X – Vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica especifica estabelecida pela Secretária de Vigilância em Saúde (SVS/MS). NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – PORTARIA N°4 Art.3°: a notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art.8° da lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975; Inciso 1°: A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo 1 do anexo V, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS; Inciso 2°: a comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificaçãocompulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa; Inciso 3°: a comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. Art.4°: a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse atendimento, pelo mais rápido disponível; Parágrafo único: a autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo 1 do anexo V; Art.5°: A notificação compulsória semanal será feita à SMS do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória; Parágrafo único: No DF, a notificação será feita à SES DF. Art.6°: A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; DISPOSIÇÕES FINAIS Art.7°: As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade; Art. 8°: As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral; Art.9°: A SVS/MS e as Secretárias de Saúde dos Estados, do DF e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória; Art.10°: A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes constarão em ato especifico do Ministro de Estado da Saúde; Art.11°: A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde PORTARIA 420/2022 Art.1°: Esta portaria dispõe sobre a inclusão da síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. SMS – Município (as semanais serão aqui) SES – Estado MS – Ministério da Saúde a. Quanto maior a gravidade da doença, maior o potencial de notificação (ser imediata e nas três instâncias); b. Doença de Creutzfeldt-Jakob: notificação semanal; c. Atendimento imediato mas a notificação nem sempre; d. Doença de chagas foi acrescentada na lista em 2020; e. Esquistossomose – semanal; f. Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação – imediata nas três instâncias; g. Hanseníase – notificação semanal; h. Hepatites virais – notificação semanal; i. HIV – notificação semanal em todas as situações; j. Leishmaniose tegumentar e visceral – semanal; k. Leptospirose e tétano – notificação no município; l. Óbito infantil e materno é critério de monitoramento de qualidade de vida e de serviços prestados; m. Sífilis – semanal; n. Tuberculose – semanal; o. Varicela caso simples não é notificado; p. Doenças imunopreveníveis – SMS + SES. RELAÇÃO DAS EPIZOOTIAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E SUAS DIRETRIZES PARA NOTIFICAÇÃO Origem: PRT MS/GM 782/2017 (incluída na portaria n4); Art.17: este capítulo define a relação das epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação em todo o território nacional; Art.18: a comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente será realizada por profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, além de estabelecimentos públicos ou privados educacionais, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa; Parágrafo único: a comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento ou por estabelecimentos públicos ou privados relacionados ao manejo de animais, na forma do anexo 3 do anexo V; Art.19: as autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral; Art.20: a SVS/MS, as secretarias de saúde dos estados, do DF e dos municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário de notificação compulsória; Art.21: A SVS/MS publicará normas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais orientações técnicas para o cumprimento e operacionalização deste capitulo. PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N°5/2017 (PRT 205/2016) Origem: Portaria 205/2016; Da lista nacional de doenças e agravos a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes; Art. 320: Esta seção define a lista nacional de doenças e agravos a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes; Art. 321: Para efeito desta seção considera-se vigilância sentinela o modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretária de Vigilância em Saúde; Art. 322: As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória, que estejam sob sua responsabilidade, conforme preconiza a lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011; Art. 323: As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais da saúde, órgãos de controle social e população em geral; Art. 324: A SVS/MS, as secretarias de saúde dos estados, do DF e dos municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória. BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS Editado pela secretaria de vigilância em saúde é uma publicação de caráter técnico-científico de acesso livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas sazonais; Ele se configura como instrumento de vigilância para promover a disseminação de informações relevantes qualificadas com potencial para contribuir com a orientação de ações em saúde pública no país. No boletim são publicadas descrições de monitoramento de eventos e doenças com potencial para desencadear emergência de saúde pública, analises da situação epidemiológica de doenças e agravos de responsabilidade da SVS, relatos de investigação de surtos e de outros temas de interesse da vigilância em saúde para o Brasil.
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