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RIO DE JANEIRO SÉCULO XIX

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Aluno: Roger Viana Barbosa	Professor: Eduardo 		História – 3º ano
O Rio de Janeiro foi um assentamento chave no império de Portugal: igrejas magníficas e belas ruas da era colonial atestam a riqueza imperial esbanjada na cidade, embora no final dos anos 1800 ela já estivesse dividida em ricos e pobres. Durante o século 20, a cidade viu um influxo de imigrantes, o crescimento explosivo de favelas, o surgimento de uma ditadura militar e a perda de prestígio quando Brasília a substituiu como capital do país. Os últimos tempos trouxeram glória olímpica, seguidos de falência e corrupção de longo alcance.
Rua do Ouvidor: a rua histórica que fascinou Machado de Assis
Uma rua cheia de história
“A Rua do Ouvidor, uma mais concorrida e passada, e mais leviana, indiscreta, bisbilhoteira, fútil, noveleira, poliglota e enciclopédica de todas as ruas da cidade do Rio de Janeiro” - Machado de Assis.
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, a Rua do Ouvidor começou a ganhar importância devido a sua proximidade com a entrada principal da cidade: Praça XV. Logo depois, quando comerciantes de toda a Europa e estilistas franceses começaram a se reunir neste ponto, a rua se tornou um pólo onde muitas novidades puderam ser expostas no Rio: foi a primeira rua do Rio de Janeiro a ser iluminada por gás em 1860 e onde a iluminação elétrica chegou trinta anos depois. A Rua do Ouvidor logo se orgulhou de abrigar os escritórios dos principais jornais da cidade, as lojas mais caras da cidade e as principais livrarias, cafés e confeitarias, além de ser também o ponto de encontro de grandes personalidades da cidade e do país - predominantemente intelectuais que deram vida a diversos movimentos literários e políticos no Brasil.
A Rua do Ouvidor foi batizada desta forma em homenagem ao Ouvidor, Dr. Manuel Peña Mesquita Pinto, um morador do local, cuja residência ficava na esquina da Rua Quitanda. O encanto atual da rua é a força que tem de evocar com saudade um passado carioca em que a situação perto da Praça XV era diferente. 
Rua da Assembléia
A Rua da Assembléia fica situada no Centro do Rio de Janeiro, ligando a Praça XV à Rua da Carioca.
Antes se chamava Rua de São Francisco e Rua Padre Bento Cardoso, passou depois a chamar-se por décadas de Rua da Cadeia, em virtude da localização da Cadeia Velha, onde hoje está localizado o Palácio Tiradentes, sede da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Passou a ser a Rua da Assembléia, em 1823, em virtude de no mesmo lugar ter sido localizada a Câmara dos Deputados do Império. Em 1821 seu nome foi substituído para República do Peru, mas foi revogado em 1837. Um dos primeiros moradores da Rua foi Pero Cubas, filho do fundador da cidade de Santos.
O nome tornou-se definitivo a partir de 1848.
No final do século XIX instalava-se na Rua da Assembléia o mais famoso, então, dos hotéis italianos do Rio, o "dell´Universo" e, neste, o Restaurante Roma, das preferências dos deputados da República Velha.
Pela Rua da Assembléia caminhou Tiradentes, que estava preso na cadeia velha, em direção à forca instalada no largo da lampadosa, situado próximo à Praça Tiradentes.
Mais tarde, a Rua da Assembléia seria também uma rua de "artigos para vestir", com Agostinho Pereira instalando nela seu magazine popular "O Camiseiro".
Rua do Catete
Andar pelas ruas do Catete é passear pela história. O bairro ainda conserva o clima bucólico de outras épocas, decorado por construções antigas. Seria necessário um livro (ou mais) para contar a história da região.
Antes mesmo da chegada dos portugueses à cidade do Rio de Janeiro, existia o “Caminho do Catete” – onde hoje fica a Rua do Catete. 
Na lista dos famosos moradores do bairro está o escritor Machado de Assis, que viveu por lá entre 1876 e 1882. Machado morou no número 206 da Rua do Catete, sendo a sua morada mais preservada hoje em dia – sua última residência, no Cosme Velho, foi demolida.
No final do século XIX, o bairro passou por intenso processo de urbanização, pois a sede do Governo Federal se instalou por lá, na Rua do Catete, no Palácio do Catete. O bairro virou sede do centro do governo brasileiro em 1897. E foi assim até 1960, quando a capital brasileira foi transferida para Brasília.
Apesar do histórico passado, o bairro foi criado, oficialmente, em 23 de julho de 1981. Teve seus limites atuais estabelecidos pelo Decreto Nº 5.280, de 23 de agosto de 1985.

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