Buscar

APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE PLACA DE MDF PARA CONFECÇÃO DE MOBILIÁRIOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

708 
 
10.8. APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE PLACA 
DE MDF PARA CONFECÇÃO DE MOBILIÁRIOS 
 
 
LUNA, Maria Luiza Freitas Diniz 
Grupo de Inovação e Sustentabilidade da Universidade Ceuma 
Ceuma 
maryluh-luh@hotmail.com 
 
LEMOS, Bruna Letícia da Silva 
Ceuma 
brunaleticia21@hotmail.com 
 
GUILHON, David 
Ceuma 
david.guilhon@ceuma.br 
 
BEZERRA, Helton de Jesus Costa Leite 
Ceuma 
helton.costa@ceuma.br 
 
 
 
 
RESUMO 
Este artigo busca desenvolver novos painéis de mobiliário a partir do reaproveitamento de 
resíduos de MDF (medium density fiberboard) oriundos de indústrias moveleiras da Ilha de 
Upaon-Açu, Maranhão, Brasil. Afim de otimizar este reaproveitamento, verificou-se a 
necessidade de uso de um método racional e, por conta disso, elegeu-se a Sequência de Fibonacci, 
que viabiliza o corte das peças em uma Série Modular. Os resíduos coletados nessas indústrias na 
forma de placas de MDF foram catalogados e transformados para tamanhos adequados, aplicando 
uma Série Modular que possui as seguintes dimensões: 5, 10, 15, 25 e 40 cm nas suas larguras 
e/ou comprimentos. Após essa etapa, foram propostos processos produtivos utilizando-se do 
método de colagem para a confecção de placas para revestimentos no tamanho 30 x 40 cm para 
composição de projetos de interiores em diversos ambientes. Esta pesquisa possui o intuito de 
viabilizar o reaproveitamento destes resíduos por parte das indústrias moveleiras de diferentes 
partes do mundo, uma vez que estes são sempre idênticos, de modo a fornecer possibilidades para 
o seu tratamento e reuso, como matéria-prima para novos processos e produtos para este mesmo 
setor industrial, agregando retorno financeiro e um melhor equilíbrio para o nosso ambiente. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Coordenação Modular, Sequência de Fibonacci, Ecodesign.
 
709 
 
 INTRODUÇÃO 
 
O presente projeto visa o reaproveitamento do excedente de placas de MDF das empresas 
moveleiras na Ilha de Upaon-Açu. Constatou-se que para otimizar seu reaproveitamento seria 
necessário a utilização de um método racional. Deste modo, observou-se que a Sequência de 
Fibonacci seria a que melhor atenderia à este propósito onde, de acordo com a Proporção Áurea, 
tem-se: 1, 1 (1+1) 2, (2+1) 3, (3+2) 5, (5+3) 8, (8+5) 13, (13+8) 21… continuando, assim, em 
uma Sequência Infinita. 
...Como todo processo produtivo gera resíduos, a melhor solução seria utilizar 
este resíduo, proveniente da produção de um móvel, por exemplo, para 
produzir outro móvel ou parte dele, com qualidade semelhante ou melhor do 
que a original. Esta perspectiva é chamada de cradle to cradle (do inglês: berço 
ao berço), no qual os resíduos não são destinados, mas servem de matéria-
prima para um novo produto (WILDNER, p.25, 2015). 
Diante disto, faz-se necessária a fundamentação teórica da temática, onde se constatou que 
além da interdisciplinaridade entre a Arquitetura e áreas afins, há também a contemporaneidade 
existente em alguns elementos que provém desde o Antigo Egito até o ano de 1945, com Le 
Corbusier, tendo em vista as necessidades da sociedade moderna, buscando, também, elucidar 
questões ligadas ao uso da Modulação, Coordenação Modular e Série de Fibonacci ao longo da 
história até períodos contemporâneos, destacando seus usos e aplicações e, também, onde e 
quando se deu seu descobrimento. Além disso, o referido estudo propõe processos produtivos 
para o desenvolvimento de placas de revestimentos a partir dos resíduos de MDF para composição 
de projetos de interiores em diversos ambientes. 
Para Amaral apud Amancio (2015), 
...diante dos desafios de um século que mergulhou numa devastadora crise 
ambiental faz-se de tudo para que novas alternativas capazes de minimizar os 
problemas ambientais, causados pelo desenvolvimento de hábitos e padrões de 
vida altamente consumista e predador dos recursos naturais, sejam cada vez 
mais eficazes (AMARAL; AMANCIO, p.154, 2015). 
Por fim, cabe ressaltar o que se objetiva com esta pesquisa: 1) Desenvolver novas 
tecnologias e produtos para o aproveitamento de resíduos sólidos, provenientes de processos 
secundários de indústrias moveleiras que utilizam o MDF; 2) Coletar, catalogar e Identificar quais 
os resíduos sólidos de madeiras transformadas provenientes de processos secundários de 
Indústrias na Ilha de Upaon-Açu, Maranhão, Brasil; 3) Tratar estatisticamente as dimensões dos 
resíduos coletados nessa região; 4) Desenvolver inovação nos processos a partir de resíduos de 
madeira de acordo com princípios do ecodesign; 5) Desenvolver metodologias para produção de 
produtos com base na série Fibonacci; 6) Projetar Placas de Revestimento e outras aplicações com 
utilização de resíduos na forma de Placa de MDF; 7) Promover a capacitação dos estudantes e 
profissionais de design, arquitetura e urbanismo, engenharias e afins; empresários locais para a 
execução da(s) tecnologia(s) desenvolvida(s) facilitando ações de empreendedorismo na região 
para aumentar a geração de renda. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Ante à necessidade de base fundamentadora para este trabalho, traçou-se uma linha do 
tempo que pudesse esclarecer dúvidas quanto ao surgimento e aplicação da Modulação, 
Coordenação Modular e Série de Fibonacci ao longo da história até períodos contemporâneos. 
Assim, inicia-se essa abordagem histórica pelo Egito. Na antiguidade, a civilização egípcia 
prezava pela precisão matemática, sendo considerada a precursora dos fundamentos da aritmética, 
 
710 
 
soma e divisão. Foram criadores do sistema decimal, da geometria e da mensuração de áreas. Tal 
aplicação de conhecimento era percebida nas mastabas, construção dotada de superestruturas 
retangulares na superfície, destinadas à rituais de adoração e cultos, e uma subestrutura constituída 
por câmaras seladas subterrâneas para abrigar o sarcófago do faraó. O contexto era fúnebre, a 
primeira pirâmide sido construída pelo faraó Djoser, outra grandiosa estrutura construída em 
pedra, sendo assim, um ambicioso complexo tumular. A primeira pirâmide a ser construída com 
perfeição e simetria foi a pirâmide vermelha, erigida por Snefru. Durante o reinado de Quéops foi 
erguida a mais alta e pesada pirâmide do mundo. Tal monumento marcou o apogeu da arte da 
construção de pirâmides, possuindo os 4 lados quase perfeitamente simétricos e erguidos a um 
ângulo de 51°. Cada bloco é 1,618 vezes maior que o bloco do nível superior. 
Ainda na Antiguidade, houve um escultor grego do século V a.C., conhecido por ser o 
primeiro a se referir à simetria em seu tratado teórico, o Cânone. Policleto, autor da referida obra, 
explicita que sua ideia de beleza se encontra na harmonia entre as partes do corpo (simetria). Foi 
o primeiro a utilizar a cabeça como unidade de medida das proporções do corpo, estabelecendo 
que a proporção adotada deveria ser de 1:7, ou seja, utilizando sete vezes o tamanho da cabeça 
tem-se a dimensão total da figura e que, para se obter a largura da composição, utiliza-se a medida 
de duas cabeças. 
No século I a.C., o arquiteto grego chamado Vitrúvio, ficou conhecido por sua obra de 10 
volumes chamada De Architectura, na qual inaugurava as bases da arquitetura clássica, sendo 
estas: utilidade, beleza e solidez. Em sua obra, elenca seis princípios os quais considera como 
fundamentais, sendo eles: Ordinatio; Dispositio; Eurytmia; Symmetria; Decor; Distributio. A 
simetria ao lado da Eurytmia, um aspecto da estética clássica, ao qual os gregos chamavam de 
cálculo entre relações análogas entre as partes da construção, calculado através de um "modolus" 
definido, assim, por Vitrúvio. Conceitua simetria como “acordo uniforme entre os membros da 
mesma obra e correspondência de cada um desses membros com a estrutura interna" (Vitrúvio, 
Livro 1, cap. 2, 1999). Tomou-se por base o princípio da simetria, Vitrúvio diz que no corpo 
humano há harmonia simétrica entre as partes proporcionais, que compõe umtodo harmonioso e 
que, nos templos, a simetria deve ser calculada a partir da espessura de uma coluna ou de um 
tríglifo. Partindo deste pressuposto, dividiu o corpo humano em quatro partes separadas por eixos 
equivalentes, sendo um vertical e um horizontal. Tais eixos cruzam-se apenas em um ponto: o 
ponto central de simetria. Cita, também, Hermógenes de Priene como fundamental no 
estabelecimento da simetria na arquitetura. 
Sobre a obra vitruviana Manenti (2015) observa que, 
...Vitrúvio inicia o livro a respeito dos templos afirmando a importância da 
symmetria para a composição destes. Segundo ele, este é o princípio 
fundamental ao qual os arquitetos devem atentar ao projetar (III, 1, 1), e 
justifica seu emprego por conta da natureza, através da analogia com o corpo 
humano (III, 1, 2), fundamentando, assim, a adoção deste princípio de 
composição baseado em relações modulares entre as partes, que resulta em 
uma harmonia relacional (MANENTI, p. 9, 2015). 
Tendo como base o princípio da simetria, Vitrúvio diz que no corpo humano há harmonia 
simétrica entre as partes proporcionais, que compõe um todo harmonioso e que, nos templos, a 
simetria deve ser calculada a partir da espessura de uma coluna ou de um tríglifo. Partindo deste 
pressuposto, dividiu o corpo humano em quatro partes separadas por eixos equivalentes, sendo 
um vertical e um horizontal. Tais eixos cruzam-se apenas em um ponto: o ponto central de 
simetria. Cita, também, Hermógenes de Priene como fundamental no estabelecimento da simetria 
na arquitetura. 
Leonardo de Pisa, em seu livro Líber Abacci, do ano de 1202, constatou através da 
Proporção Áurea, que deriva da Sequência de Fibonacci, que a marca de Deus é responsável pela 
simetria existente na natureza. O número de ouro, representado pela letra grega phi (φ) equivale 
 
711 
 
a 1,618, e é a constante algébrica extraída da sequência como quociente da divisão, a partir do 
número 3, entre um número e seu antecessor. 
A sequência de Fibonacci, que nada mais é do que uma sucessão matemática, onde cada 
número é a obtido somando-se os dois antecessores, tem-se: 1, 1 (1+1) 2, (2+1) 3, (3+2) 5, (5+3) 
8, (8+5) 13, (13+8) 21… continuando em uma sequência infinita. Utilizando esta sequência para 
construir retângulos, obtêm-se o retângulo de ouro, conhecido como o retângulo mais belo e 
proporcional de todos. Este é dividido em quadrados proporcionais à Sequência de Fibonacci e a 
sua espiral cresce na mesma proporção que o retângulo de ouro. 
Leonardo Da Vinci, célebre artista do renascimento italiano, foi o único capaz de executar 
técnicas de pintura com grande maestria e foi também o primeiro a ser capaz de fazer o perfeito 
encaixe do homem vitruviano dentro da “divina proporção”. Seu trabalho é considerado como 
uma das grandes realizações do Renascimento, pois, através dele, deu-se o redescobrimento das 
proporções matemáticas do corpo humano. O desenho do homem vitruviano é considerado como 
exemplo da simetria básica não apenas do corpo humano, mas do universo. É dotado de 
proporções perfeitas, sendo aceito como meio de calcular o valor de phi (Φ= 1,618). 
Sobre o assunto, discorre Lauro (2005): 
...Foi Leonardo da Vinci que chamou a razão áurea de divina proporção, 
utilizando-a inclusive, na famosa Monalisa (ou Gioconda), de 1502: se 
construirmos um retângulo em torno de seu rosto, veremos que está na 
proporção áurea. Poderemos também subdividir este retângulo usando a linha 
dos olhos para traçar uma reta horizontal e teremos novamente a proporção 
áurea. Poderemos continuar a explorar esta proporção em várias outras partes 
do corpo (LAURO, p.44, 2005). 
A Bauhaus, escola fundada por Walter Gropius em 1919, foi a primeira escola de design 
industrial moderno. Com o seu surgimento, passou-se a fabricar com novos materiais destinados 
à produção em série, para o consumo em massa. A modulação era amplamente utilizada, devido 
à padronização dos objetos; o uso de formas geométricas e cores primárias era estimulado; e, 
também, possuía corrente de pensamento racional. Devido a isto, seus produtos eram sem ornatos, 
funcionais e econômicos. 
Sobre o tema, Pevsner (2002) diz que, 
...o progresso mecânico permitia aos fabricantes produzir milhares de artigos 
baratos no mesmo período e ao mesmo preço anteriormente necessários para 
um único objeto bem-trabalhado; [...] o artesanato, que tão notável era ainda 
nos tempos de Chippendale e de Wedgwood, fora substituído pela rotina 
mecânica (PEVSNER, p.3, 2002). 
Para a primeira exposição da Bauhaus, Georg Muche criou a Casa Am Horn, inteiramente 
utilitarista e construída com elementos pré-fabricados, o que a tornava sua construção de baixo 
custo, atendendo ao seu ideal de construção em massa. Foi a primeira casa de caráter funcional, 
não apresentando segregação de áreas, pois a casa era considerada uma unidade. 
A idealização e criação do Modulor por Le Corbusier, no período de pós-guerra em 1945, 
surgiu da necessidade de abrigar o maior número de pessoas no menor espaço possível, para que, 
assim, as cidades pudessem ser reconstruídas de maneira ordenada (modulada). Seu sistema era 
baseado na divisão proporcional do espaço arquitetônico, alicerçado ao critério geométrico que 
diz que a divisão de uma reta resulta em partes proporcionais entre si e ao todo (Sequência de 
Fibonacci). Seu sistema era dotado de um pensamento lógico, racional e disciplinador. 
Sobre o autor, consideram Campos e Motta Júnior (2014): 
 
712 
 
...O autor busca na geometria uma formalização e perfeição a ela atreladas, 
sem deixar que a monotonia ou a padronização retire o sentido de unicidade e 
o espírito de criatividade que cada projeto traz consigo (CAMPOS; MOTTA 
JÚNIOR, p.5, 2014). 
Suas duas séries, vermelha e azul, tomavam por base a proporção áurea. Na série vermelha, 
as proporções eram montadas a partir da Sequência de Fibonacci, onde o número inicial era de 6 
pés (1,88m), com intervalo definido a partir da razão áurea (φ= 1,618). Na série azul, os valores 
eram correspondentes ao seu quadrado duplo. Visava, assim, poder construir em série, de maneira 
eficaz com o auxílio de elementos pré-fabricados para que, deste modo, pudesse criar ambientes 
elegantes, racionais e harmoniosos. 
Segundo Pereira, Almendra e Bezerra (2016), vários autores através de estudos 
experimentais comprovam que a seção áurea é realmente preferida pelas pessoas, em comparação 
com retângulos de outras proporções, embora essa preferência seja pronunciada de forma 
intuitiva. Baxter (2011) afirma que a teoria da Gestalt sugere que a visão humana tem uma 
predisposição para reconhecer determinados padrões e que pesquisas atuais confirmam essa 
teoria, pois, quando olhamos para uma imagem pela primeira vez, nosso cérebro tende a extrair 
certos padrões visuais e arrumá-los em uma imagem com significado. 
A habilidade para reconhecer padrões naturais seria uma qualidade inata do homem, assim 
como a sua habilidade para reconhecer faces humanas. Isso teria uma profunda influência na 
maneira de julgarmos o estilo de produtos. A forma perfeita dos produtos estaria de acordo com 
a seção áurea ou espiral logarítmica. Essa perfeição estaria associada à nossa habilidade inata em 
reconhecer as formas da natureza, que seguem a série Fibonacci. Todos esses pressupostos 
influenciaram na tomada de decisão para avaliarmos a utilização dessas técnicas para o 
aproveitamento de resíduos dos painéis de madeira transformada. 
Kimberly Elam (2010), no livro Geometria do Design apresenta os estudos sobre proporção 
e composição, ele faz várias análises de exemplos clássicos do design gráfico, ilustração, 
arquitetura e design industrial, todos os resultados foram identificados as proporções e seções 
áureas e a sequência Fibonacci existentes. Essas análises esclarecem o processo de criação e 
proporciona uma explicação racional para muitas das decisõestomadas em tais projetos, seja o 
ordenamento geométrico intuitivo ou proposital, aplicado com rigidez ou adotado de maneira 
casual. 
O phi (Φ), a razão áurea e a série Fibonacci estabelecem uma relação entre as formas e o 
método para obter o equilíbrio dos elementos visuais, o que proporciona uma ideia criativa em 
um processo de criação coeso. György Doczi, no livro “O Poder dos Limites”: harmonias e 
proporções na natureza, arte e arquitetura, 1986 citado por Elam (2010) afirma que: “O poder do 
segmento áureo de criar harmonia advém de sua capacidade singular de unir as diferentes partes 
de um todo, de tal forma que cada uma continua mantendo sua identidade, ao mesmo tempo que 
se integra ao padrão maior de um todo único.” 
É essa reflexão que esta investigação visa com o uso da metodologia da série de Fibonacci 
para o aproveitamento dos resíduos de madeira, através da união de vários tipos de resíduos 
formando um novo produto, porém sem perder sua identidade, pois assim o homem será capaz de 
realmente utilizar os resíduos para gerar novos produtos. 
De acordo com Barbiere apud Lima e Assunção (2015): 
...para existir uma minimização dos problemas socioambientais é necessária 
uma nova postura dos administradores e empresários. Essa nova postura diz 
respeito a considerar o meio ambiente nas decisões empresariais (BARBIERE; 
LIMA E ASSUNÇÃO, p. 414, 2015). 
 
713 
 
Dessa forma, Neves e Pereira (2014) desenvolveram uma metodologia de projeto para o 
aproveitamento racional de resíduos de placas de fibras de madeira de média densidade 
provenientes do processo secundário de uma indústria piloto de fabricação de móveis, baseando-
se nas dimensões encontradas nesses resíduos desenvolveram uma Série Modular de acordo com 
as proporções harmônicas da sequência de Fibonacci. Com o auxílio da série desenvolvida, 
executaram diversos projetos de portas para avaliar o funcionamento desta metodologia de 
projeto, diante do processo de fabricação industrial, esta pesquisa busca a continuação e o 
aprimoramento dessa técnica. 
METODOLOGIA 
 
A metodologia utilizada no presente estudo foi uma metodologia mista (qualitativa e 
quantitativa), podendo ser caracterizada também como uma metodologia de investigação 
intervencionista e não-intervencionista. A primeira etapa do projeto continuou com a crítica 
literária composta pela recolha, seleção, análise e síntese de toda a literatura relevante sobre o 
tema abordado. A partir dessas análises, utilizou-se a investigação ativa com o propósito de 
identificar possíveis soluções à problematização existente. Junto a esses processos também foram 
usados métodos não-intervencionistas, baseados na observação direta, estudo de casos, dentre 
outros. Durante o desenvolvimento dessas técnicas, priorizaram-se as inovações nos processos e 
produtos a partir de resíduos de madeira de acordo com princípios do Ecodesign. Dessa forma, o 
aporte sustentável traz substratos para a avaliação do desenvolvimento de tecnologias e produtos 
oriundos de resíduos industriais de madeiras, o que contribui para a criação de novos artefatos 
com valor agregado. 
Por fim, o conhecimento gerado possibilitou a realização de minicursos e palestras, através 
do Projeto FIBO (Desenvolvimento de Tecnologia de Inovação para Reaproveitamento de 
Resíduos Sólidos Industriais na Ilha de Upaon-Açu, Maranhão, Brasil), voltados para estudantes 
e profissionais de design, arquitetura e urbanismo, engenharias e afins; empresários locais para a 
execução da(s) tecnologia(s) desenvolvida(s) para facilitar ações de empreendedorismo na região 
aumentando a geração de renda. Para a execução de tal projeto, buscou-se, ainda, o apoio técnico 
e logístico de empresas parceiras, entre elas: a Ludovicense Móveis, Prime Design, Revest e 
outras ainda em fase de negociação. A infraestrutura e apoio técnico para os ensaios físicos e 
químicos foram realizados nos Laboratórios da Universidade Ceuma: Red Lab, Escritório Escola, 
Laboratório de Materiais e Laboratório de Criatividade. 
1. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O MDF é obtido a partir do processo de corte e tratamento de árvores de Eucalipto ou 
Pinus, em áreas de reflorestamento. O MDF propriamente dito é obtido durante a etapa de 
prensagem, onde o mesmo é submetido às altas temperaturas e pressões, acarretando na colagem 
do material. 
Para Ferreira apud Sá e Novaes (2015): 
A maior quantidade de resíduos da atualidade é gerada nas áreas urbanas e 
periurbanas, em diversos ambientes e condições. Os resíduos especiais urbanos 
possuem características peculiares, e por isso, necessitam de cuidados mais 
específicos quanto à coleta, acondicionamento, transporte, manipulação e 
disposição final (FERREIRA; SÁ E NOVAES, p.10, 2015). 
Percebe-se, atualmente, o crescente interesse em adotar posturas sustentáveis, de modo que 
as indústrias têm utilizado disto como forma de gerar lucros a partir de resíduos que antes 
descartariam in natura e, também, como mecanismos para atrair clientes, a partir da inserção de 
novos produtos de selo sustentável no mercado. Sobre isto, consideram Abreu et al (2009) “Os 
resíduos de painéis de madeira têm grande potencial econômico, ainda pouco explorado. Uma 
 
714 
 
alternativa é o seu aproveitamento como matéria-prima na confecção artesanal de pequenos 
objetos.” 
Uma das principais razões para a reutilização destes resíduos é fundamentada pela ABNT 
NBR 10004, que classifica e define os resíduos sólidos, a qual classifica os resíduos de MDF 
como perigosos (Classe I), por apresentarem periculosidade ao meio ambiente e a sociedade. 
Torna-se imprescindível que estes resíduos recebam atenção devida quanto ao seu descarte, que 
deve ocorrer de forma controlada, o que é muito oneroso às indústrias. 
É possível observar que um dos principais fatores que levam as indústrias a descartar estes 
resíduos é o desconhecimento de novos usos que podem ser dados a este material, sendo este o 
tema de preocupação central deste artigo, que propõe a elaboração de um novo produto 
confeccionado a partir de sobras de material de projetos já executados, ou seja, não há necessidade 
de comprar nova matéria-prima para confeccioná-los, o que gera economia em sua produção. 
Cabe ressaltar que o revestimento proposto atende à expectativa de revestimentos 3D similares, 
confeccionados ou não a base de madeira reaproveitada, de valor mais elevado. 
Pode-se observar o sucesso obtido por Abreu et al (2009) na confecção de produtos a partir 
do reuso de pequenos painéis de MDF, os quais foram submetidos à análise e avaliação, na qual 
foi possível constatar a predileção por estas peças em todos os quesitos analisados, os quais foram 
acabamento, beleza, cor, funcionalidade, peso, proporção e simetria. 
Este fato se dá pelo fato de o aspecto visual da peça ser uniforme, uma vez que foi 
confeccionada a partir de resíduos de mesma matéria-prima, demonstrando que há grande 
aceitação e intenção de compra de produtos confeccionados com este material. 
Sobre isto consideram, ainda, Silva e Figueiredo (2010) que “o reaproveitamento de um 
determinado resíduo proveniente da produção de móveis, por exemplo, pode ser utilizado para a 
produção de um novo produto de qualidade igual ou superior ao original.” 
Os resíduos de placas de MDF utilizados para esta pesquisa foram coletados, catalogados 
e identificados por sua cor e espessura nas principais movelarias do Centro Urbano da Ilha Upaon-
Açu. O total de placas escolhidas foi aleatoriamente em diversas visitas às fábricas somam 321, 
sendo estas 155 da cor branca e 166 da cor madeirada (Figura 1). 
As placas de cor branca subdividem-se em: 10 placas de 6 mm de espessura; 28 placas de 
15 mm de espessura; 49 placas de 18 mm de espessura; 65 placas de 20 mm de espessura; 3 placas 
de 25 mm de espessura. As placas de cor madeirada, por sua vez, subdividem-se em: 9 placas de 
6 mm de espessura; 36 placas de15 mm de espessura; 49 placas de 18 mm de espessura; 65 placas 
de 20 mm de espessura; e, por fim, 4 placas de 25 mm de espessura. 
 
Figura 1. Análise de Resíduos por Cor. 
 
Fonte: Próprio Autor (2018). 
0%
50%
100%
Total 6mm 15mm 18mm 20mm 25mm
%
 d
o
s 
R
es
íd
u
o
s
Espessura das Placas
Branco Madeirado
 
715 
 
Concernente ao seu comprimento (Figura 2) mostra a relação entre a cor e espessura (B6 = 
branco de 6 mm, M18 = madeirado de 18 mm) dos resíduos encontrados no levantamento, pode-
se observar grande volume de resíduos entre 30-60 cm de ambos tipos e espessuras de MDF 
devido à dificuldade de produção de novos artefatos nestas dimensões. Sofrem deste mesmo 
problema as placas nas dimensões de 60-90 cm. As placas de menores e/ou maiores dimensões, 
tais quais as encontradas entre 0-30 cm e 90-X cm, não apresentam grande incidência tendo em 
vista que, as maiores são utilizadas para a confecção de fundo de armários, guarda-roupas e/ou 
gavetas; já as de menores dimensões são menos incidentes, mas serão aproveitadas nas nossas 
modulações. 
Figura 2. Análise do volume de Resíduos por Comprimento. 
 
Fonte: Próprio Autor (2018). 
Tomando como base todo o referencial teórico desta pesquisa desenvolveram-se as 
Modulações que comportam o máximo de resíduos encontrados no levantamento realizado nas 
empresas (Figura 3), elegeu-se uma Série Modular baseada na Série de Fibonacci, de medidas: 5; 
10; 15; 25 e 40 (em centímetro). 
 
Figura 3. Modulações desenvolvidas 
 
Fonte: Próprio Autor (2018). 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
B6 B15 B18 B20 B25 M6 M15 M18 M20 M25
%
 d
o
s 
R
es
íd
u
o
s
Cores e Espessuras das Placas
0-30 cm 30-60 cm 60-90 cm 90-X cm
 
716 
 
Em laboratório, as peças recolhidas eram separadas por tamanhos próximos à modulação 
desenvolvida nesta pesquisa para a realização dos cortes nos eixos x e y (comprimento e largura). 
Em seguida, foram feitos os cortes maiores nas larguras pretendidas (15, 25 e/ou 40 cm). Utilizou-
se a máquina esquadrejadeira de uma empresa parceira localizada no município de Paço do 
Lumiar. Após o corte ter sido efetuado em um dos lados, elas eram novamente separadas e 
repetiam-se os processos do outro lado, seguindo os mesmos passos. 
Quando todas as placas haviam sido cortadas, a máquina era desligada para prepará-la para 
o próximo tamanho de corte modular. O processo foi repetido para todas as placas fornecidas pela 
empresa. Utilizando esta mesma metodologia, foram feitos os cortes das peças menores (5, 10 
e/ou 15 cm). Após todos os resíduos de placas serem cortados para os tamanhos da modulação 
desenvolvida nesta pesquisa, as peças foram limpas e serão coladas para formarem placas 
modulares de 30x40 cm que serão utilizadas para a criação de mobiliário e revestimento de 
parede. 
Essa definição do tamanho e espessuras das peças individuais que serão utilizadas no 
modelo de cada placa de revestimento será aleatória, porém com princípios do Ecodesign e 
utilizando a coordenação modular pela série de Fibonacci, ou seja, utilizaram-se as peças para 
formarem as placas nos tamanhos que a empresa dispõe no momento da montagem e de forma 
aleatória formarão placas de revestimento interno no tamanho 30x40 cm. Após o corte das placas, 
as mesmas foram encaminhadas para uma empresa parceira onde se realizou o treinamento do 
funcionário, apresentando o passo-a-passo para o desenvolvimento da montagem dos painéis de 
30x40 cm, atendendo aos princípios da Série de Fibonacci. 
Tomando por base princípios do ecodesign, Silva e Figueiredo (2010) constatam que os 
principais focos desta área são o ambiental e o econômico, uma vez que a finalidade agregada ao 
objeto se sobrepõe à elaboração do produto propriamente dito. Consideram, ainda, que o designer 
possui papéis muito importantes no processo de confecção de novos produtos, uma vez que, a 
partir das escolhas tomadas pelo mesmo, haverá diferentes impactos causados ao meio, podendo 
preservá-lo ou colocá-lo em risco. 
Normalmente apenas quando as funções do ecossistema são afetadas e os 
recursos deixam de existir que a humanidade reavalia a necessidade de se 
preservar as comunidades ecológicas. Preocupando-se com isso, os recursos 
explorados devem ser preservados, visto que eles também trarão implicações 
econômicas sobre a indústria. Se esta extrair rapidamente a matéria-prima, de 
forma que o recurso não possa ser reposto pelo ambiente, e ao mesmo tempo 
destruir os meios de sua criação, criará problemas para a produção do material 
extraído (SILVA E FIGUEIREDO, p.79, 2010). 
Versando sobre os possíveis métodos de montagem para o revestimento, Silva e Figueiredo 
(2010) constataram que o sistema de encaixes e a técnica de colagem apresentam resultados 
satisfatórios para o reaproveitamento de placas deste material. Consideram ainda, que “...podem-
se usar adesivos utilizados em madeira natural tipo ureia formaldeído, de contato ou de PVA (cola 
branca).” 
Para a montagem deste revestimento, as placas deverão ser coladas com resina a base de 
cola PVA Cascorez extra. Processo, este, que se subdivide em duas etapas: (i) Limpeza da 
superfície para a aplicação da resina no topo das faces de contato direto com a outra placa; (ii) 
Processo de envelopamento das placas, colocando-as na prensa termolaminadora à vácuo. 
As placas formadas podem ser vendidas por metro quadrado ou peças unitárias no tamanho 
30x40 cm, sendo que sua aplicação deve ser sobre superfícies planas e áreas secas, e coladas com 
resina à base de cola PVA Cascorez Extra. Para a confecção dos revestimentos de 30x40 cm foram 
desenvolvidos os seguintes modelos (Figura 4), utilizando também a alternância de volume e 
coloração das placas: 
 
717 
 
Figura 4. Modulações propostas para a confecção das placas. 
 
 
 
Fonte: Próprio Autor (2018). 
Tendo em vista o revestimento de interiores, foram elaborados projetos para ilustrar sua 
aplicação neste tipo de projeto como revestimento de parede e painéis para televisão (Figura 5): 
Figura 5. Aplicações para revestimentos internos. 
 
5(a) 
 
5(b) 
 
 
5(c) 
 
 
5(d) 
Fonte: Próprio Autor (2018). 
Estas aplicações foram elaboradas a partir das placas individuais de 30x40 cm, obedecendo 
à Série Modular e fazendo a alternância de volume nas espessuras de 6 mm e 18 mm. O projeto 
(Figura 5a) recobre uma parede de extensão 3,90 x 2,80 m, sendo feito a partir da modulação M= 
10 x 10 cm. Apresenta volumetria alternada nas espessuras de 6 mm e 18 mm; o projeto (Figura 
5b) recobre uma parede de extensão 4,80 x 2,40 m, sendo feito a partir das famílias de M= 5x5 
cm; M= 5 x 10 cm; M= 15 x 10 cm; e M= 25 x 10 cm. Apresenta volumetria alternada nas 
espessuras de 6 mm e 18 mm. O projeto (Figura 5c) recobre uma parede de 1,80 x 1,60 m, sendo 
feito a partir das modulações M= 15 x 15 cm e M= 15 x 25 cm. Apresenta volumetria alternada 
nas espessuras de 6 mm e 18 mm. O projeto (Figura 5d) recobre uma parede de extensão 3,60 x 
 
718 
 
2,80 m, sendo feito a partir das famílias de M= 15 x 15 cm; M= 25 x 15 cm. Apresenta volumetria 
alternada nas espessuras de 6 mm e 18 mm. 
CONCLUSÕES 
 
Esta pesquisa apresentou métodos para viabilizar o reuso a partir de resíduos de MDF que 
seriam depositados em lixões e/ou descartados de forma inadequada causando prejuízo ao meio 
ambiente e à nossa saúde, desenvolvemos novos processos e produtos para reduzir a incidência 
de descarte destas placas na natureza. Sua relevância dá-se pelo fato de o MDF ser um material 
de fácil obtenção e amplamente utilizado na indústria, havendo grande volume de descarte, que, 
geralmente, ocorre de forma irregular e imprópria. O estudo e posterior aplicação deste método 
pode ser realizado por parte das indústrias moveleiras a nível mundial, podendo, assim, gerar 
retorno econômico à estas, uma vez que poderão fornecer novas finalidades ao material excedentede sua própria produção, e, simultaneamente, diminuir o impacto causado pelas mesmas por inibir 
o descarte deste material in natura. 
REFERÊNCIAS 
ABREU, L B. de; MENDES, L. M.; SILVA, J. R. M. Aproveitamento de resíduos de painéis de 
madeira gerados pela indústria moveleira na produção de pequenos objetos. Minas Gerais: Revista 
Árvore (Impresso), v.33, p.171-177, 2009. 
AMANCIO, E.S. Educação ambiental como tema transversal na educação básica e a sua 
importância para a sensibilização. In: Soraya Giovanetti El-Deir e Elisângela da Silva Guimarães. 
(Org.). Resíduos sólidos: Tecnologias limpas e boas práticas. 1. ed. Recife: Edufrpe, v.1, p. 151-160, 
2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE. 
Estudo Setorial 2011. Net. 2011. Disponível em: http://www.abimci.com.br/wp-
content/uploads/2014/02/2009.pdf . Acesso em: 18 de fevereiro de 2018. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos: classificação. 
2ed. São Paulo: ABNT, 2004. 
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. Tradução Itiro 
Ida. 3. São Paulo: Ed. São Paulo: Blucher, p. 47-82, 2011. 
CAMPOS, B. C.; MOTTA JUNIOR, W. S. Algumas Análises Envolvendo o Traçado Regulador. 
Horizonte Científico (Uberlândia), v. 9, p. 1, 2014. 
CAMPOS, B. C.; MOTTA JUNIOR, W. S. Recorrentes de ordens baixas associadas à Fibonacci. In: 
SIICUSP – Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica, XXII, 2014, Ribeirão Preto. 
Anais... São Paulo, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos, 11 de agosto a 
19 de setembro (primeira etapa) e de 15 a 17 de outubro de 2014 (segunda etapa). 
DOCZI, György. O Poder dos Limites: Harmonia e Proporções na Natureza, Arte e Arquitetura. 
São Paulo: Ed. Mercuryo, 1990. 
ELAM, K. Geometria do Design: estudos sobre proporção e composição. Tradução Claudio 
Marcondes. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2010. 
ELEOTÉRIO, J. R. Propriedades físicas e mecânicas de painéis MDF de diferentes densidades e 
teores de resina. 2000. Trabalho de conclusão de curso (Mestrado em Engenharia Florestal). Mestrado 
em Engenharia Florestal. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”: Piracicaba, 2000. 
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO - FIEMA. Plano Estratégico de 
Desenvolvimento Industrial do Maranhão - PDI 2020, São Luís. Net. 2002. Disponível em: 
http://fiema.org.br/plano-de-desenvolvimento-industrial-pdi-2020/. Acesso em: 28 de fevereiro de 2018.

Continue navegando