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ANATOMIA APLICADA AO EXERCÍCIO

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Estruturas ósseas e articulares da coluna vertebral (cervical, torácica e lombosacra)
1. A coluna vertebral não constitui uma estrutura rígida e retificada: nesse sentido, a coluna de um adulto, quando vista lateralmente, apresenta quatro curvaturas, que podem ser classificadas como primárias ou secundárias. Selecione a alternativa a seguir que apresenta regiões da coluna vertebral classificadas como curvaturas primárias.​​​​​​​
B. Cifose sacral e cifose torácica.
A cifose torácica e a cifose sacral são curvaturas primárias porque aparecem, mesmo que tardiamente, no desenvolvimento fetal. Essas cifoses também podem ser chamadas de “curvaturas de acomodação”, pois permitem a acomodação das vísceras torácicas e abdominopélvicas em desenvolvimento. A lordose lombar e a lordose cervical são curvaturas secundárias porque aparecem alguns meses após o nascimento. São também chamadas “curvaturas de compensação”, pois auxiliam na modificação da direção do peso sobre os membros inferiores conforme a criança começa a ficar em pé.
2. A coluna vertebral não constitui uma estrutura rígida e retificada. Nesse sentido, a coluna de um adulto apresenta 33 vértebras, dispostas em 5 regiões. Selecione a alternativa a seguir que cita, respectivamente, as regiões que apresentam 4 e 7 vértebras.
C. Região coccígea e região cervical.
A coluna vertebral de um adulto apresenta 33 vértebras, dispostas em 5 regiões: 7 cervicais; 12 torácicas; 5 lombares; 5 sacrais fundidas; e 4 coccígeas fundidas.
3. A coluna vertebral é constituída de vértebras que apresentam determinadas funções em relação a seu formato. Diante disso, quais são, respectivamente, as vértebras que apresentam formato oval e cordiforme?
A. Vértebras lombares e vértebras torácicas.
As vértebras lombares são as maiores vértebras, seu corpo típico é mais espesso do que o de uma vértebra torácica, e as superfícies inferior e superior são mais ovais, perdendo o formato de coração. Quanto às vértebras torácicas, estas são numeradas de TI a TXII e apresentam corpo em formato de coração (cordiforme) e tamanho maior em comparação com uma vértebra cervical. As vértebras sacrais e coccígeas apresentam aspecto triangular e afunilado, respectivamente. As vértebras cervicais, por sua vez, apresentam formato mais largo laterolateralmente do que anteroposteriormente.
4. A coluna vertebral apresenta uma estrutura articular que permite movimentos como flexão, extensão e rotação, bem como modificações no diâmetro da caixa torácica durante os movimentos respiratórios. As articulações são constituídas de um conjunto de elementos que permitem e promovem movimento entre as estruturas. Diante disso, a membrana tectória corresponde a que região articular?
C. Articulação craniovertebral.
A membrana tectória é a continuação do ligamento longitudinal posterior que recobre os ligamentos alares e transversos e corresponde à articulação craniovertebral. A articulação dos corpos vertebrais apresenta os ligamentos longitudinais anterior e posterior, enquanto a articulação dos arcos vertebrais apresenta ligamentos acessórios, que permitem movimentos de deslizamento. Em relação às articulações costovertebrais e sacroilíacas, estas apresentam o ligamento intra-articular e radiado da cabeça da costela e ligamentos sacroilíacos anterior, posterior e interósseo, juntamente com os ligamentos sacrotuberais e sacroespinais, respectivamente.
5. A coluna vertebral, juntamente com o crânio e a caixa torácica, faz parte do esqueleto axial. Ela não se apresenta como uma estrutura rígida e retificada; nesse sentido, a coluna de um adulto, quando vista lateralmente, apresenta quatro curvaturas – lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral –, as quais podem apresentar alterações classificadas como anormais. Assinale a alternativa que indica a classificação de curvatura anormal caracterizada por inclinação anterior da pelve (anteroversão), com flexão da parte superior do sacro ou rotação anteroinferior (nutação) e aumento da extensão das vértebras.
C. Hiperlordose lombar. 
A hiperlordose lombar é caracterizada por inclinação anterior da pelve (há flexão da parte superior do sacro ou rotação anteroinferior — nutação), com aumento da extensão das vértebras lombares, o que acarreta acentuação anormal da lordose lombar. Essa deformidade por extensão anormal frequentemente está associada ao enfraquecimento da musculatura do tronco, sobretudo dos músculos anterolaterais do abdome. A hipercifose torácica, por sua vez, é caracterizada por acentuação anormal da curvatura torácica. Essa anormalidade pode resultar da erosão (causada por osteoporose) da parte anterior de uma ou mais vértebras. Corcova de viúva é um nome coloquial para a hipercifose torácica em mulheres idosas, resultante da osteoporose. No entanto, esse tipo de cifose também ocorre em homens idosos. A escoliose é caracterizada por curvatura lateral anormal acompanhada por rotação das vértebras. Retificações se referem à perda do formato das curvas nas regiões da coluna vertebral.
Estruturas ósseas e articulações da cintura escapular e do braço e antebraço 
1. Você já percebeu que, na maioria das pessoas, o movimento de extensão do cotovelo é máximo aos 180°?
Aplicando seus conhecimentos anatômicos sobre essa articulação, qual é o principal motivo de não ser possível executar esse movimento além de 180°?​​​​​​​
C. O encaixe completo do olécrano na fossa do olécrano impede a hiperextensão do cotovelo.
Quando a extensão do cotovelo é máxima, posteriormente, acima do côndilo do úmero, o olécrano da ulna aloja-se na fossa do olécrano, muito antes dos tendões dos músculos flexores fazerem resistência contra o movimento, impedindo extensão excessiva.
​​​​​​
2. A luxação anterior do ombro é o tipo mais comum de luxação dessa articulação e, geralmente, é provocada por excesso na abdução combinada com rotação medial do ombro.
A luxação do ombro é considerada como a desarticulação das faces articulares:​​​​​​​
D. da cabeça do úmero com a cavidade glenoidal da escápula.
A articulação glenoumeral é formada pela cabeça do úmero, já a cavidade glenoidal é considerada a articulação do 	ombro, apesar de o complexo do ombro também considerar a articulação acrômioclavicular.
3. Sabe-se que as formações ósseas ou acidentes ósseos são formados a partir da ação de estruturas adjacente sobre eles, como a fixação de algum músculo ou ligamento. No caso dos músculos, à medida que fazem tensão sobre um acidente ósseo em que se fixam, maior é o remodelamento ósseo local para o fortalecimento dessa estrutura. Entretanto, tensões exageradas ou desgaste ósseo local podem causar avulsão do tendão e até mesmo fratura do acidente ósseo em que o tendão se insere.
Um tipo de avulsão que pode causar fratura é a que ocorre no tendão do músculo bíceps braquial e acidente ósseo:
C. tuberosidade do rádio.
O músculo bíceps braquial se insere na tuberosidade do rádio, portanto, uma avulsão de seu tendão pode provocar fratura desse acidente ósseo.
4. Ao flexionar o cotovelo a 90° e promover a abdução com rotação externa (lateral) do ombro, não é possível passar de um certo ponto.
Essa resistência no ombro é promovida por músculos inseridos, principalmente no:
B. tubérculo menor do úmero.
Os músculos que promovem resistência aos movimentos mencionados são aqueles antagonistas aos mesmos movimentos. Os movimentos realizados no ombro foram: abdução e rotação lateral, portanto, os movimentos que se opõem a esses são adução e rotação medial, realizados pelos m.m. subescapular e redondo maior, os quais se inserem no tubérculo menor do úmero.
5. Em um acidente de motocicleta, um homem sofreu fratura na porção distal do antebraço. Ao exame de imagem, foi evidenciado que a articulação radioulnar distal se desarticulou por rompimento de algumas estruturas.
Qual é a alternativa que apresenta apenas as estruturas que podem estar rompidas?​
D. Disco articular da cabeça da ulna e ligamentos radioulnares anterior e posterior.
Quando ocorre desarticulaçãoou luxação da articulação radioulnar distal, as estruturas que mantêm suas faces articulares unidas podem ser rompidas, como aconteceu na situação apresentada. As estruturas são: o disco articular presente na cabeça da ulna e que se insere no rádio, assim como os ligamentos radioulnares anterior e posterior. Além disso, ainda é possível considerar a porção distal da membrana interóssea, a qual não está listada nessa alternativa. 
Estruturas ósseas e articulares do quadril e do fêmur 
1. O membro inferior apresenta diversas estruturas e/ou acidentes ósseos em seu esqueleto em que as funções destes podem ser inserções de músculos ou também de ajustes biomecânicos. Nesse sentido, a crista intertrocantérica e a eminência intercondilar dizem respeito a que ossos, respectivamente?
D. Fêmur e tíbia.
O fêmur apresenta dois trocanteres, o trocanter maior projeta-se para lateral a partir da junção do colo com o corpo do fêmur indicado pela linha intertrocantérica. Já o trocanter menor tem origem na face posteromedial do fêmur. Ambos os trocânteres apresentam entre eles pela face posterior a crista intertrocantérica e inferior a essa crista está localizada a linha pectínea na face medial e a tuberosidade glútea na face lateral. Já a tíbia apresenta os côndilos separados pela eminência intercondilar que apresenta os tubérculos intercondilares medial e lateral. A patela é um osso e apresenta a característica de ser osso sesamoide (pequenos nódulos ossificados inseridos nos tendões) que se forma no interior do tendão do músculo quadríceps femoral.
2. Os ossos do pé também são constituídos pelos ossos tarsais do tornozelo que são compostos pelos ossos, a saber: tálus, calcâneo, cuboide, navicular e cuneiformes. Neste sentido, quantos são os ossos cuneiformes.​​​​​​​
B. Três.
A face distal do osso navicular articula-se com os três ossos cuneiformes. Esses ossos apresentam o formato de cunha e são organizados em uma fileira, sendo que as articulações entre eles se situam anteriormente ao navicular. Os ossos cuneiformes em razão dos seus posicionamentos são nomeados, a saber: cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral.
3. As estruturas articulares do membro inferior compreendem a articulação do quadril, que encontra-se entre a pelve e o fêmur, do joelho, que é considerada uma das maiores do corpo humano, e da perna, do tornozelo e do pé. Nesse sentido, o ligamento poplíteo oblíquo e o ligamento poplíteo arqueado se referem a que articulações, respectivamente?​​​​
E. Femorotibial e femorotibial.
Os ligamentos poplíteos oblíquo e poplíteo arqueado fazem parte da estrutura articular femorotibial (joelho). Esses ligamentos são superficiais e se estendem entre o fêmur e a tíbia e a fíbula. Esses ligamentos reforçam posteriormente a articulação do joelho. A articulação femoroacetabular é composta pelos ligamentos, a saber: iliofemoral (anterior), pubofemoral (inferior), isquiofemoral (posterior) e acetabular transverso. Já a articulação tibiofibular superior é composta pelos ligamentos: anterior e posterior da cabeça da fíbula.
4. A articulação do joelho (femorotibial) é considerada umas das maiores do corpo humano. Nesse sentido, está localizado no centro do membro inferior e apresenta importante papel da locomoção. Sendo assim, o ligamento que reforça a face medial do joelho e o ligamento que proporciona apoio à face anterior da articulação do joelho são, respectivamente:​​​​​​​
A. ligamento colateral tibial e ligamento patelar.
O ligamento colateral tibial reforça a face medial da articulação do joelho. Já o ligamento patelar proporciona apoio à face anterior da articulação do joelho, em que não há continuidade da cápsula articular. Ambos são considerados ligamentos extracapsulares do joelho, assim como o ligamento colateral fibular, que reforça a face lateral do joelho, e os ligamentos poplíteo oblíquo e poplíteo arqueado, que reforçam posteriormente a articulação do joelho.
5. O pé apresenta em sua estrutura os ossos tarsais, metatarsais e as falanges. Em relação às falanges do pé, são quatorze falanges, divididas em falange proximal, média e distal entre os dedos do I ao V. Nesse sentido, se temos cinco dedos e cada um tivesse três falanges seriam um total de 15 falanges, mas anatomicamente temos apenas 14 falanges. Qual dos dedos do pé apresenta em sua estrutura anatômica apenas as falanges proximal e distal​​​​​​​?
A. 1º dedo (I).
O dedo hálux (I dedo) apresenta duas falanges, a próximal e a distal, enquanto os outros dedos do pé apesentam três falanges, a proximal, a média e a distal.
Estruturas ósseas da articulação radiocárpica, da mão e dos dedos da mão. 
1. Articulações sinoviais elipsóideas permitem movimentos em dois eixos, como flexão/extensão e abdução/adução. A mão apresenta grande quantidade de articulações que se enquadram nessa classificação.
São elas:
C. Articulações metacarpofalângicas e articulações interfalângicas.
Tanto a articulação radiocarpal quanto as articulações carpometacárpicas dos 4 dedos mediais realizam apenas os movimentos de flexão/extensão e abdução/adução, que se enquadram nas características da articulação sinovial tipo elipsóidea. Além disso, suas faces articulares formam uma elipse. Neste sentido, As articulações radiocarpais (punho) e metacarpofalângicas (entre os metacarpais e as falanges proximais) do segundo ao quinto dedo são exemplos de articulações elipsóideas. Já as articulações interfalângicas são sinoviais do tipo gínglimo e permitem apenas flexão–extensão e a articulação carpometacarpal do polegar é considerada uma articulação sinovial selar.
2. A mão apresenta grande mobilidade, executando vários movimentos complexos. Muitos desses movimentos são diretamente influenciados pela pronação e pela supinação do antebraço, que auxiliam no posicionamento da mão para a realização dessas atividades. Para que a mão acompanhe o antebraço nesses movimentos, é necessária a presença de:​​​​​​​
A. ligamentos radiocarpais palmares e dorsais.
Os ligamentos radiocarpais palmares e dorsais ligam a articulação radiocarpal ao carpo, tanto anteriormente como posteriormente, fazendo com que a mão acompanhe o antebraço em seus movimentos de pronação e supinação.
3. Os oito ossos do carpo se articulam entre si por meio de articulações que permitem movimentos de baixa amplitude, os deslizamentos. Entretanto, quando esses movimentos são somados, atribuem ao punho alta mobilidade. Essas articulações são classificadas como:​​​​​​​
C. sinoviais planas.
Todas as articulações sinoviais planas permitem pequenos movimentos de deslizamento em várias direções e, no caso da mão, é a soma desses movimentos que confere a grande mobilidade do carpo.
4. A mão executa movimentos complexos que dependem da ação coordenada de músculos extrínsecos e intrínsecos. Em relação aos músculos intrínsecos da mão, podemos afirmar que:​​​​​​​
B. o músculo flexor curto do dedo mínimo pertence ao conjunto de músculos hipotenares.
O músculo flexor curto do dedo mínimo é um dos 4 músculos que pertencem ao compartimento hipotenar da mão. Esse músculo tem origem no osso hamato e no retináculo dos flexores.
5. O movimento de preensão palmar é essencial para segurar objetos. Para realizar esse movimento, utilizamos principalmente:​​​​​​​
A. músculos flexores extrínsecos, músculos intrínsecos da mão e também músculos extensores do carpo para o 	posicionamento da mão.
	O posicionamento da mão realizado pelos músculos extensores do carpo permite que os dedos e a palma da mão, 	mobilizados pelos músculos flexores extrínsecos (flexão dos dedos) e os músculos intrínsecos da mão, fiquem livres 	para manusear objetos, inclusive segurá-los.
Pelve óssea e suas estruturas anatômicas: ossos, articulações e função 
1. O cíngulo do membro inferior é formado pelos ossos da pelve (ílio, ísquio e púbis) que, juntos, formam os ossos do quadril (D e E). Diante dessa afirmação, quais estruturas são formadas pelo “corpo e pelo ramo do ísquio e pelos ramos superior e inferior do púbis” e por “partes do ílio, do ísquioe do púbis”, respectivamente:​​​​​​​
A. Forame obturado e acetábulo.
O forame obturado é formado pelo corpo e pelo ramo do ísquio e pelos ramos superior e inferior do púbis e permite a passagem dos vasos e nervos obturatórios entre a pelve e os membros inferiores. O acetábulo é constituído pelas partes do ílio, do ísquio e do púbis e é nessa cavidade que a cabeça do fêmur se articula. O forame isquiático maior é um orifício limitado anterior e superiormente pela incisura isquiática maior; inferiormente pelo ligamento sacroespinal e, posteriormente, pelo ligamento sacrotuberal. Já o forame isquiático menor é formado pelos ligamentos sacroespinal e sacrotuberal.
2. Anatomicamente, a pelve faz parte do corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea) e parte do esqueleto apendicular do membro inferior. Diante disso, as estruturas que compõem a pelve apresentam determinadas funções (permitem a passagem do músculo piriforme e a passagem do tendão do músculo obturador interno, por exemplo). Em relação a essas funções, a quais estruturas referem-se respectivamente:​​​​​​​
B. Forame isquiático maior e forame isquiático menor.
O forame isquiático maior permite a passagem não somente do músculo piriforme, mas também dos vasos e dos nervos glúteos, nervos isquiático e cutâneo femoral posterior, vasos pudendos internos, nervo pudendo e nervos para os músculos obturador interno e quadrado do fêmur, desde a pelve até a região glútea. E o forame isquiático menor, além de permitir a passagem do tendão do músculo obturador interno, permite a passagem dos vasos pudendos internos e do nervo pudendo à medida que eles circundam a espinha isquiática para penetrar no períneo. O forame obturado permite a passagem dos vasos e nervos obturatórios entre a pelve e os membros inferiores; o arco púbico é formado pelos ramos isquiopúbicos que se encontram na sínfise púbica formando o ângulo subpúbico.
3. Os ossos do quadril apresentam em sua estrutura inúmeros locais de inserções musculares que contribuem, por exemplo, para os movimentos dos membros inferiores. Nesse sentido qual o local de inserção nos ossos do quadril do músculo sartório que realiza a flexão, abdução e rotação lateral da coxa; flexão e rotação medial do joelho; e do músculo reto femoral que realiza flexão do quadril e contribui para a extensão do joelho, respectivamente:​​​​​​​
B. Espinha ilíaca anterossuperior e espinha ilíaca anteroinferior.
A espinha ilíaca anterossuperior e a espinha ilíaca anteroinferior constituem acidentes ósseos do osso ílio. A espinha ilíaca anterossuperior serve como inserção proximal não somente do músculo Sertório, mas, também, da fáscia lata, do músculo tensor da fáscia lata e do ligamento inguinal. Já a espinha ilíaca anteroinferior é a região proximal da inserção do reto femoral.  A espinha ilíaca posterossuperior também é considerada um acidente ósseo do ílio e abriga a inserção do músculo multífido. Em relação à espinha isquiática, essa é considerada um acidente ósseo do ísquio e serve como local de inserção dos músculos gêmeo superior, isquiococcígeo e levantador do ânus e do ligamento sacroespinal.
4. A pelve apresenta um importante complexo articular denominado articulações sacroilíacas e sínfise púbica. Essas articulações apresentam ligamentos que promovem suporte e reforço aos movimentos. Diante do importante papel articular da pelve na funcionalidade do corpo humano, pode-se dizer que os ligamentos que promovem suporte durante atos de aumento súbito de peso, como por exemplo, o ato de saltar ou de levantar peso na posição de pé são:
B. ligamento sacroespinal e ligamento sacroespinal.
Os ligamentos sacroilíacos posteriores se estendem da margem posterior do ílio e da base do cóccix para formar o ligamento sacrotuberal e o ligamento sacroespinal e seguem da parte lateral do sacro e do cóccix até a espinha isquiática. Promovem, assim, suporte durante atos de aumento súbito de peso, como por exemplo, o ato de saltar ou de levantar peso na posição de pé. Os ligamentos púbicos superior e inferior fazem parte da articulação sínfise púbica e o ligamento púbico superior liga as faces superiores dos corpos do osso púbico e disco interpúbico; enquanto o ligamento púbico inferior é um arco espesso de fibras que liga as faces inferiores dos componentes articulares, arredondando o ângulo subpúbico quando forma o ápice do arco púbico.
5. As pelves masculina e feminina apresentam características distintas entre si. De uma maneira geral, a pelve feminina apresenta uma estrutura característica voltada para o parto. Na medicina forense (aplicação do conhecimento médico e anatômico para fins legais), a identificação de restos ósseos humanos geralmente inclui a determinação do sexo e, para isso, um importante indicativo está centrado no cíngulo do membro inferior porque, em geral, as diferenças sexuais são claramente visíveis. Nesse sentido, as características: ângulo subpúbico estreito; pelve menor rasa e cilíndrica e maior projeção lateral das asas do ílio se referem a que tipos de pelve respectivamente:
A. Pelve masculina, pelve feminina e pelve feminina.
O ângulo subpúbico estreito se refere a uma pelve masculina. Uma pelve menor com características rasa e cilíndrica e maior projeção lateral das asas do ílio se refere a uma pelve feminina. Muitas diferenças entre as pelves masculina e feminina são adaptações para a sustentação do peso do feto em desenvolvimento e do útero, bem como para a facilitação da passagem do bebê através da abertura inferior da pelve durante o momento do parto.
Coluna cervical 
1. Em acidentes de trânsito, principalmente envolvendo motos e bicicletas, aconselha-se não movimentar as pessoas acidentadas, pois se houver algum trauma na coluna vertebral poderia causar lesões à medula espinal. Nesse contexto, é correto afirmar que:​​​​​​​
B. o canal vertebral protege a medula espinal e as raízes dos nervos espinais.
A medula espinal e as raízes dos nervos espinais estão contidas no canal vertebral desde C I a L2, quando a medula termina e as raízes espinais continuam formando a cauda equina.
2. Na região profunda dos discos intervertebrais, observa-se a presença de um conteúdo gelatinoso, o núcleo pulposo, que é envolvido pelo anel fibroso. Em casos de rompimento do anel fibroso, é comum o extravasamento do núcleo pulposo. No caso de um extravasamento posterolateral do núcleo pulposo na região cervical, os principais sintomas esperados no quadro são:​​​​​​​
A. dor, parestesia e fraqueza muscular nos membros superiores e inferiores.
O paciente sente dor em razão da compressão do nervo espinal (extravasamento posterolateral), além disso, como o acometimento é na região cervical, ocorre compressão da intumescência cervical responsável pela inervação dos membros superiores. Como o comando motor depende da passagem dos sinais até a intumescência lombar, e a compressão é superior a ela, também haverá comprometimento da inervação dos membros inferiores.
3. A veia subclávia é muito utilizada como acesso venoso central nos hospitais. Para realizar o acesso, uma agulha e um cateter são inseridos na região entre a clavícula e o músculo peitoral maior no qual se localiza a veia jugular interna. Uma das complicações desse procedimento, apesar de rara, é o rompimento de uma importante artéria que segue ao encéfalo. Essa artéria é a:​​​​​​​
C. vertebral.
A artéria vertebral é o primeiro ramo da artéria subclávia que é adjacente à veia subclávia. Um descuido ao inserir o cateter na veia subclávia pode atingir a artéria vertebral.
4. As lesões no nervo acessório são raras, porém, algumas situações, como traumas por arma branca, projétil e acidentes de trânsito, podem causar esse tipo de lesão. Suponha que você recebe um paciente e há suspeita de lesão do nervo acessório. Que tipo de sintoma pode confirmar o diagnóstico?​​​​​​​
C. Paralisia do músculo trapézio do lado da lesão e paralisia do músculo esternocleidomastoideo do lado da lesão.
Os músculos trapézio e esternocleidomastoideo são os únicos inervados pelo nervoacessório.
5. O torcicolo espasmódico ou a distonia cervical, geralmente, é caracterizado pela tonicidade alterada em alguns músculos do pescoço. Verifica-se que uma pessoa acometida pelo torcicolo apresenta a cabeça rodada, inclinada lateralmente à direita e flexionada anteriormente. O músculo afetado é o:​​​​​​​
E. esternocleidomastoideo do lado direito.
O músculo esternocleidomastoideo ao contrair-se individualmente promove flexão, rotação e inclinação lateral da cabeça do mesmo lado da contração.
Articulação do joelho e ossos da perna e do tornozelo 
1. A articulação do joelho é uma das maiores do corpo humano, consistindo em uma articulação sinovial e uniaxial em gínglimo. Cada estrutura que compõe a articulação do joelho apresenta uma função principal. Marque a alternativa que apresenta a função do ligamento poplíteo arqueado e a do ligamento colateral tibial, respectivamente.​​​​​​​
B. Reforça a parte lateral inferior da superfície posterior da articulação; reforça a face medial da articulação.
A articulação do joelho necessita suporte e estabilização para realizar os movimentos, sendo assim reforçada na parte lateral inferior da superfície posterior pelo ligamento poplíteo arqueado, enquanto a face medial da articulação é reforçada pelo ligamento colateral tibial. Há também o ligamento poplíteo oblíquo, que reforça a região posterior da articulação do joelho.
2. A articulação do joelho realiza quatro movimentos significativos para a função de locomoção, entre os quais a flexão e a extensão. Nesse sentido, o joelho necessita de elementos articulares que propiciem estabilização e suporte a essa articulação durante o movimento. Marque a alternativa que apresenta a estrutura articular que mantém o posicionamento do tendão do quadríceps quando o joelho realiza flexão.
C. Patela.
A patela mantém a posição do tendão do músculo quadríceps quando o joelho é flexionado, além de proporcionar o aumento da alavancagem desse tendão. O LCA e o LCP são responsáveis por evitar o deslizamento da tíbia sobre o fêmur nas direções anterior e posterior, respectivamente. O ligamento colateral fibular reforça a articulação do joelho na face lateral, e a cápsula articular reforça a articulação como um todo.
3. Cada articulação do membro inferior contribui para o movimento coordenado e, consequentemente, para a locomoção humana. Diante disso, existem elementos articulares e periarticulares que limitam os movimentos das articulações. Marque a alternativa que apresenta estruturas que limitam os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar da articulação, respectivamente.​​​​​​​
A. Ligamento talofibular posterior e ligamento talofibular anterior.
As estruturas que limitam os movimentos da articulação talocrural (tornozelo) de dorsiflexão são os ligamentos: colateral medial, calcaneofibular, talofibular posterior, parte posterior da cápsula articular, além do contato do tálus com a tíbia e a tensão dos flexores plantares do tornozelo. Para o movimento de flexão plantar, por sua vez, são os ligamentos: talofibular anterior, parte anterior do ligamento colateral medial, parte anterior da cápsula articular, além do contato do tálus com a tíbia e a tensão dos dorsiflexores do tornozelo (músculo tríceps sural).
4. A articulação do tornozelo em seu funcionamento normal necessita de estabilidade medial e lateral. Diante disso, estruturas articulares cumprem o papel de promover a estabilização necessária para que essa articulação possa realizar seus movimentos adequadamente. Marque a alternativa que apresenta as articulações adjacentes ao tornozelo que promovem estabilidade à articulação deste.​​​​​​​
A. Articulação tibiofibular e articulação talofibular.
O funcionamento normal da articulação do tornozelo, incluindo a amplitude de movimento, além do apoio de peso, depende de sua estabilidade medial e lateral, que é promovida por articulações adjacentes, como a articulação tibiofibular e a articulação talofibular, além da sindesmose tibiofibular.
5. O joelho é constituído da articulação femorotibial e da articulação femoropatelar. Seu conjunto articular é considerado um dos maiores do corpo humano. A articulação do joelho está localizada no centro do membro inferior e cumpre importante papel na locomoção. Marque a alternativa que apresenta, respectivamente, os ligamentos que reforçam as faces medial e lateral da articulação do joelho.
B. Ligamento colateral tibial e ligamento colateral fibular.
O ligamento colateral tibial reforça a face medial da articulação do joelho, enquanto o ligamento colateral fibular reforça a face lateral. Ambos são considerados ligamentos extracapsulares do joelho, assim como o ligamento patelar, que proporciona apoio à face anterior do joelho, e os ligamentos poplíteo oblíquo e poplíteo arqueado, que reforçam posteriormente a articulação do joelho.
Generalidades sobre o tórax: estrutura óssea e articular 
1. O tórax, ou simplesmente caixa torácica, é constituído pelo esterno, por doze pares de costelas e cartilagens costais e pelos doze corpos das vértebras torácicas. Nesse sentido, em relação ao osso esterno, que, entre outras características, confere flexibilidade e permite as alterações dimensionais do tórax necessárias ao processo de respiração, pode-se afirmar que as localizações das incisuras claviculares e da inserção do músculo diafragma são, respectivamente:​​​​​​​
C. manúbrio e processo xifoide.
O manúbrio tem na sua face superior uma depressão conhecida como incisura jugular. Ao lado dessa incisura, encontram-se as incisuras claviculares, que se articulam com as clavículas, formando então as articulações esternoclaviculares. O processo xifoide, a menor parte do esterno, é onde o músculo diafragma e o músculo reto do abdome inserem-se parcialmente. O corpo do esterno apresenta em suas margens laterais as incisuras costais para articulação com as cartilagens costais, o que confere flexibilidade e permite as alterações dimensionais do tórax necessárias ao processo de respiração. É importante ressaltar que, entre o manúbrio e o corpo, se encontra o ângulo do esterno, que assinala a articulação entre ambos.
2. As costelas são ossos alongados, curvos e aplanados. O tórax apresenta doze pares de costelas, numeradas de 1 a 12. As costelas números 3 e 11 são consideradas, respectivamente:
D. vertebrocostal e flutuante.
As costelas de 1 a 7 são consideradas costelas verdadeiras ou vertebrocostais, pois se inserem diretamente no esterno por meio de suas próprias cartilagens costais. A 11.ª e a 12.ª costela são consideradas flutuantes, pois apresentam cartilagens rudimentares que não se conectam, mesmo que indiretamente, com o esterno; ao contrário, terminam na musculatura abdominal posterior. Por último, as costelas de 8 a 10 são consideradas costelas falsas ou vertebrocondrais, pois suas cartilagens estão unidas àquela da costela imediatamente superior a elas; desse modo, sua conexão com o esterno é indireta.
3. A parede torácica apresenta movimentos articulares constantes. Um exemplo disso está relacionado ao processo de expansão e retração durante a mecânica respiratória. As articulações costovertebrais e costotransversárias se referem, respectivamente, a que estruturas encontradas na parede torácica?​​​
A. Costelas e vértebras.
As articulações costovertebrais se referem à cabeça de cada costela com a fóvea costal superior do corpo vertebral correspondente e a fóvea costal inferior do corpo vertebral superior a ela, e as articulações costotransversárias se referem à articulação do tubérculo da costela com o processo transverso da vértebra correspondente. Portanto, as articulações se referem às costelas e às vértebras, respectivamente. As cartilagens costais se referem às articulações intercondrais, que estão entre as cartilagens costais situadas entre as costelas 6-7, 7-8 e 8-9.
4. A contração dos músculos da parede torácica propicia que o tórax realize movimentos que permitem sua expansão e retração. Nesse sentido, quando os músculos da parede torácica se ativam, o tórax temsua conformação alterada. Em que dimensões o tórax se alteraria, havendo contração dos músculos intercostais?
E. Dimensão anteroposterior e dimensão transversal. 
A dimensão anteroposterior (AP) e a dimensão transversal do tórax se tornam maiores quando os músculos intercostais se contraem. O movimento das costelas superiores nas articulações costovertebrais faz com que as extremidades anteriores das costelas e do esterno (principalmente extremidades inferiores) subam. Ainda assim, essa contração dos músculos intercostais eleva a maioria das partes laterais das costelas, principalmente as mais inferiores,  aumentando assim os eixos anteroposterior e transversal do tórax, respectivamente. A alteração do tórax na dimensão vertical está mais relacionada ao músculo diafragma.
5. Durante os treinamentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), se enfatiza muito o posicionamento adequado das mãos durante a realização dos procedimentos de massageamento para estimulação cardíaca. Essa preocupação se deve ao risco de acidentes como, por exemplo, uma fratura óssea durante a manobra. Sendo assim, quando as mãos estão posicionadas de maneira inadequada durante a RCP, pode haver fratura de qual(is) osso(s)?​​​​​​​
E. Costelas e esterno.
Os ossos suscetíveis a fratura devido a uma posição inadequada das mãos no momento da RCP são o esterno e as costelas. O processo xifoide do esterno é geralmente o último componente do esterno a se ossificar e se fundir aos demais. Sua ligação ao corpo do esterno pode ser rompida por impacto ou forte pressão, criando uma lasca óssea que pode lesar gravemente o fígado. Ainda assim são comuns as fraturas no ângulo do esterno, resultando no deslocamento da sínfise manubriesternal. Nas lesões do esterno, a preocupação é com a probabilidade de lesão não somente no fígado, mas também nos pulmões e no coração. Um golpe direto de compressão pode fraturar uma costela em qualquer lugar e sua extremidade fraturada pode lesionar órgãos internos, como, por exemplo, o pulmão ou o baço. A parte mais fraca de uma costela é a região imediatamente anterior ao seu ângulo e geralmente as costelas intermediárias são mais comumente fraturadas. Diante disso, o conhecimento da anatomia do tórax ajuda você a executar corretamente as habilidades de RCP e a não expor a vítima a traumas adicionais.
Músculos da cintura escapular, do braço e antebraço, da mão e dos dedos da mão 
1. Os músculos intrínsecos do ombro, que partem diretamente da escápula e se inserem no úmero, são também denominados músculos escapuloumerais. Nesse sentido, qual músculo escapuloumeral ocupa toda a parte média da margem lateral da escápula e se insere na face inferior do tubérculo maior do úmero?
D. Músculo redondo menor.
O músculo redondo menor ocupa toda a parte média da margem lateral da escápula e se insere na face inferior do tubérculo maior do úmero. Esse músculo também realiza rotação lateral do úmero e sua inervação fica a cargo do nervo axilar. Todavia, os outros músculos escapuloumerais apresentam suas características de origem e inserção, tais como: (i) músculo subescapular: o último músculo que compõe o grupo manguito rotador ocupa a face anterior da escápula na fossa subescapular e se insere no tubérculo menor do úmero; (ii) músculo supraespinal: o primeiro integrante do grupo de músculos do manguito rotador está localizado na porção mais superior e posterior da escápula, a fossa supraespinal. Seu ventre se afunila lateralmente, passa abaixo da articulação acromioclavicular para que seu tendão se insira na face superior do tubérculo maior do úmero; (iii) músculo infraespinal: é mais largo que o músculo supraespinal, tem origem na fossa infraespinal da escápula e é parcialmente recoberto pelo músculo trapézio e pela porção posterior do músculo deltoide. A inserção ocorre na face média do tubérculo maior do úmero; e (iv) músculo redondo maior: sua nomenclatura é decorrente do fato de sua secção transversal apresentar um formato redondo e espesso. Está localizado na face posterior do ângulo inferior da escápula e se insere no lábio medial do sulco intertubercular do úmero.
2. Os músculos escapuloumerais que movem os membros superiores na articulação do ombro são: músculo deltoide, músculo redondo maior, músculo supraespinal, músculo infraespinal, músculo subescapular e músculo redondo menor, sendo os quatro últimos denominados músculos do manguito rotador devido às suas ações relacionadas à rotação da articulação do ombro. Nesse contexto, qual músculo escapuloumeral tem como principal função o movimento de abdução do ombro até os primeiros 15° e a partir do ângulo de 15°, respectivamente?
B. Músculo supraespinal e músculo deltoide.
O músculo supraespinal é o primeiro integrante do grupo de músculos do manguito rotador, seu ventre muscular se afunila lateralmente e passa abaixo da articulação acromioclavicular para que seu tendão se insira na face superior do tubérculo maior do úmero. Nessa posição, o músculo supraespinal é responsável por iniciar a abdução até os primeiros 15° e depois dessa angulação auxilia o músculo deltoide na continuidade desse movimento. Nesse sentido, o músculo deltoide, além de envolver todo o ombro a partir de suas porções musculares anterior, lateral e posterior, que de certa maneira agem estabilizando a cabeça do úmero na cavidade glenoide da escápula, tem a importante função, especificamente a porção lateral multipeniforme, de realizar a abdução a partir do ângulo de 15°. No entanto, o músculo infraespinal é mais largo que o músculo supraespinal e sua contração promove a rotação lateral do úmero.
3. O braço é a região localizada entre o ombro e o cotovelo, cujo esqueleto é formado pelo úmero. Na região proximal, a cabeça do úmero articula-se com a cavidade glenoidal, formando a articulação do ombro e, na região distal, o côndilo do úmero formado pelo capítulo (lateral) e a tróclea (medial) articulam-se com o rádio e a ulna, respectivamente, formando a articulação do cotovelo. Nesse contexto, o braço é dividido em compartimento anterior, que aloja os músculos flexores, e o compartimento posterior, que aloja os músculos extensores. Quais músculos a seguir estão localizados no compartimento anterior?
A. Músculo bíceps braquial e músculo braquial.
Os músculos que estão alojados no compartimento anterior do braço são o músculo bíceps braquial, o músculo braquial e o músculo coracobraquial. No entanto, o músculo tríceps braquial e o músculo ancôneo estão alojados no compartimento posterior.
4. O antebraço é a porção do membro superior entre o braço e a mão. Seu esqueleto é formado por dois ossos paralelos, o rádio, que está situado na região lateral, e a ulna, localizada na região medial, ambos são unidos entre si por uma forte membrana interóssea que serve de inserção a vários músculos do antebraço e auxilia nos movimentos de pronação e supinação, além disso, essa musculatura é inervada pelos nervos mediano e ulnar. Nesse sentido, qual músculo é inervado pelos nervos mediano e ulnar, respectivamente?
B. Músculo palmar longo e músculo flexor ulnar do carpo.
O músculo palmar longo é inervado pelo nervo medial. A parte distal do tendão do músculo palmar longo serve como referência para localizar o nervo mediano que passa medialmente a ele antes de entrar no retináculo. No entanto, o músculo flexor ulnar do carpo é o mais medial de todos os músculos do antebraço e o único não inervado pelo nervo mediano, mas sim pelo nervo ulnar que passa imediatamente profundo ao seu ventre. Todavia, o músculo pronador redondo e o músculo flexor radial do carpo são inervados pelo nervo mediado.
5. A mão é a porção mais distal da parte livre do membro superior, está conectada na região proximal do antebraço e tem a capacidade de realizar movimentos extremamente complexos que conferem ao ser humano a capacidade de segurar objetos, fazer oposição, escrever, entre outros. Esses movimentos complexos são possíveis pela integração neuromotora que apresenta um maior número de unidades motoras, o que confereuma maior capacidade de modulação pelos sistemas de controle motor. Nesse contexto, é essencial que os fisioterapeutas tenham o conhecimento da morfologia e da função da mão para melhor entender as atividades realizadas por ela. Nesse sentido, o movimento que é realizado entre o polegar e o indicador, como, por exemplo, quando você vai pegar objetos muito pequenos, como uma moeda, é denominado de:
D. Pinçamento.
O pinçamento é o movimento realizado entre o polegar e o indicador, como quando você vai pegar objetos muito pequenos, como uma moeda ou segurar a asa de uma xícara. Também é considerado pinçamento o movimento de estalar os dedos utilizando o polegar juntamente com os 2º e 3º dedos. A preensão palmar se refere à forma que seguramos objetos. Os dedos envolvem um objeto contra a palma da mão, sendo necessário realizar mais ou menos resistência (força), dependendo do peso do objeto. No entanto, na preensão em gancho, os músculos flexores extrínsecos da mão são mais recrutados, pois é necessário menor grau de energia desprendida e precisão, como, por exemplo, quando carregamos sacolas ou uma mala. A preensão com manuseio de precisão pode ser caracterizada quando você segura um objeto e tenta sentir a sua textura e formato; você necessita segurá-lo e, ao mesmo tempo, manuseá-lo, mudando-o de posição na palma da mão e movimentando-o com os dedos, um exemplo seria segurar o lápis ao escrever. Por fim, a posição de repouso é a posição assumida quando a mão não está executando nenhuma atividade, ou seja, está inativa. É importante conhecer essa posição, principalmente, quando é necessário imobilizar a mão fraturada.
Músculos das Articulações dos Membros Inferiores: Quadril, Joelho e Tornozelo 
1. Os músculos que movimentam a coxa têm suas origens em suas inserções na pelve. Nesse sentido, esses músculos estão agrupados, sendo assim, os músculos piriforme e tensor da fáscia lata estão agrupados em quais grupos, respectivamente?​​​​​
A. Grupo rotador lateral e grupo glúteo.
O músculo piriforme integra o grupo dos rotadores laterais constituídos não somente pelo piriforme, mas pelos músculos obturador interno e externo, gêmeos (superior e inferior) e quadrado femoral. Já o músculo tensor da fáscia lata está inserido no grupo glúteo, juntamente com os músculos glúteo máximo, médio e mínimo. O grupo adutor apresenta em sua constituição os músculos adutor curto, adutor longo, adutor magno, pectíneo e grácil. Em relação ao grupo iliopsoas, este é composto pelos músculos ilíaco e psoas maior.
2. Os músculos que apresentam ação no tornozelo podem ser divididos em duas categorias: a dos dorsiflexores e a dos flexores plantares que contribuem com suas ações nas fases da marcha. Nesse sentido, os músculos tibial posterior, fibular curto e sóleo apresentam suas inserções proximais, respectivamente, em que estruturas?
C. Membrana interóssea e parte adjacente do corpo da tíbia e da fíbula; margem mediolateral da fíbula; cabeça e parte proximal do corpo da fíbula e parte posteromedial adjacente do corpo da tíbia
Os flexores plantares e tibial posterior apresentam que sua inserção proximal ocorre na membrana interóssea e parte adjacente do corpo da tíbia e da fíbula e distal na tuberosidade do navicular. Já o músculo fibular curto apresenta sua inserção proximal na margem mediolateral da fíbula e sua inserção distal ocorre na base do quinto osso metatarsal. Em relação ao músculo sóleo, este apresenta sua inserção proximal na cabeça e parte proximal do corpo da fíbula e na parte posteromedial adjacente do corpo da tíbia e a distal no calcâneo, via tendão do calcâneo. Esse tendão é comum aos músculos grastrocnêmio e sóleo. Diante disso, esees músculos juntos são conhecidos como tríceps sural.
3. Os músculos dos membros inferiores, assim como os demais músculos classificados como estriado esquelético, apresentam como função macro a produção dos movimentos corporais globais, como a caminhada. Nesse sentido, qual é o músculo que realiza adução e flexão da coxa e auxilia a rotação medial da coxa e qual é o músculo que promove a flexão plantar do tornozelo e inversão do pé, respectivamente?
A. Pectíneo e Tibial posterior.
O músculo que realiza a adução e a flexão da coxa e auxilia a rotação medial da coxa é denominado pectíneo, em relação, ao músculo que promove a flexão plantar do tornozelo e a inversão do pé este é conhecido como tibial posterior. Outros músculos participam da adução da coxa, como o adutor magno, que realiza a adução da coxa e sua parte adutora realiza ainda a flexão da coxa, e a parte associada aos músculos isquiotibiais, que promove a extensão da coxa. Já outros músculos como o piriforme participam da abdução da coxa, rodando lateralmente a coxa estendida e abduzindo a coxa fletida além de estabilizar a cabeça do fêmur no acetábulo. Em relação aos músculos que movimentam o pé e os dedos, o tibial anterior realiza a ação inversa à do tibial posterior, sendo assim, promove a dorsiflexão do tornozelo e também a inversão do pé.
4. A locomoção é uma função complexa de se locomover com os pés que necessita de um trabalho muscular coordenado entre os músculos que se destinam a essa função. Nesse sentido, a marcha apresenta ciclos de apoio e balanço. A fase de apoio corresponde a 60% do total do ciclo da marcha, sendo assim, os grupos musculares ativos na fase da marcha, extensores do quadril e extensores do joelho, correspondem, respectivamente, a que fase?
C. Choque do calcanhar e apoio médio.
Os extensores do quadril correspondem à fase do contato inicial, ou seja, choque do calcanhar. Já os músculos extensores do joelho correspondem à fase de apoio médio, na qual configura o ponto em que o corpo passa sobre o membro inferior que sustenta o peso e, além disso, os músculos extensores do joelho participam da fase de Resposta à carga (a planta do pé está em contato com o solo com o objetivo mecânico de aceitar o peso). Além destas três fases, existem outras duas fases da marcha que constituem as 5 fases que completam os 60% da fase do apoio, são elas: a fase do apoio terminal (o calcanhar sai do solo, enquanto a região plantar sob as cabeças do 1º e 2º ossos metatarsais e os dedos continuam em contato com o solo) e a fase do pré-balanço (os dedos saem do solo, terminando a fase de apoio).
5. A marcha é composta de duas fases: a de apoio e a de balanço. A fase de balanço se inicia depois da propulsão, quando os dedos deixam o solo e apresenta seu término quando o calcanhar toca o solo. Essa fase corresponde a 40% do ciclo da marcha e apresenta três subdivisões: balanço inicial, balanço médio e balanço terminal. Nesse sentido, os extensores do quadril e os flexores do joelho, por meio da contração excêntrica, tendem a desacelerar a coxa e a perna, respectivamente, na fase do balanço terminal, na qual o membro inferior está desacelerando em preparação para o toque do calcanhar no solo. Sendo assim, o músculo extensor do quadril “glúteo máximo” e o músculo flexor do joelho “sartório” apresentam suas inserções distais em quais estruturas?
B. Trato iliotibial e côndilo medial da tíbia.
O músculo glúteo máximo se apresenta como o maior músculo, mais pesado e com fibras musculares mais grossas do corpo humano e sua inserção proximal ocorre ao longo do ílio posterior à linha glútea posterior e na face dorsal do sacro e cóccix e ligamentos associados (sacroturberal). Sua inserção distal se concentra no trato iliotibial. Este se insere no côndilo lateral da tíbia e outras fibras se inserem na tuberosidade glútea. Já o músculo sartório é o terceiro a compor a pata de ganso em sua inserção distal no côndilo medial da tíbia e sua inserção proximal ocorre na espinha ilíaca anterossuperior. Os músculos glúteo médio e mínimo compartem sua inserção distal no trocanter maior no fêmur.
Músculos da parede anterior e posterior do tronco 
1. Um indivíduo acidentou-se no trânsito e há suspeita de hemorragia interna no abdome. A indicação é uma laparotomia exploratória, realizada preferencialmentepor incisão mediana desde o púbis até o processo xifoide do esterno. Marque a alternativa que apresenta a estrutura abdominal seccionada durante o procedimento nesse caso.
C. Linha alba.
A linha alba é formada pela intersecção das fáscias dos músculos abdominais, formando uma faixa vertical ao longo da linha mediana, desde a margem superior da sínfise púbica até o processo xifoide do esterno. Esse é o exato trajeto da incisão realizada na laparatomia.
2. A respiração envolve processos ativos e passivos para que ocorra de forma homogênea e suave. Durante o exercício físico, porém, o processo como um todo torna-se ativo. Nesse sentido, é correto afirmar:
D. A expiração torna-se ativa, passando a contar com a ação conjunta da musculatura abdominal e dos músculos intercostais internos e íntimos.
Durante o esforço, a expiração deixa de ser um processo passivo e passa a contar com a contração da musculatura acessória, principalmente dos músculos intercostais internos e íntimos e da musculatura abdominal.
3. Durante o parto, os músculos do assoalho da pelve e estruturas relacionadas sustentam a cabeça do feto enquanto o colo do útero se dilata. Em raros casos, os músculos do assoalho pélvico e do períneo podem ser lesionados e causar alguns distúrbios, dentre os quais podemos listar:
A. Incontinência urinária de esforço.
Como o assoalho pélvico sustenta as vísceras pélvicas e forma os esfíncteres dessa região, uma lesão dessa musculatura pode resultar em incontinência urinária, principalmente ao esforço, como durante espirro e tosse, por exemplo.
4. Para que a inspiração aconteça, precisamos aumentar os diâmetros anteroposterior, laterolateral e crânio-caudal da cavidade torácica. Dentre os músculos capazes de realizar essas ações, seja na inspiração em repouso, seja na inspiração forçada, temos:
B. Músculo peitoral maior, músculos intercostais externos, músculo diafragma.
O músculo peitoral maior traciona as costelas em que se origina, aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax. Os músculos intercostais externos elevam as costelas, aumentando principalmente os diâmetros anteroposterior e laterolateral do tórax. O músculo diafragma, ao se contrair, abaixa suas cúpulas, aumentando o diâmetro crânio-caudal do tórax.
5. A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante autoimune que afeta o sistema nervoso central. Uma de suas consequências é o prejuízo ou a interrupção dos sinais nervosos aos motoneurônios do corno anterior da medula espinal, provocando fraqueza dos músculos esqueléticos. O indivíduo acometido por essa doença passa a utilizar cadeira de rodas e, com o progresso da doença, a fraqueza muscular atinge a musculatura do dorso, dificultando a manutenção da postura e prejudicando a respiração. No que se refere às ações da musculatura do dorso, podemos afirmar:​​​​​​​
C. A musculatura do dorso, ao manter a postura, permite que a caixa torácica produza os movimentos respiratórios.
Com a coluna ereta, os músculos respiratórios são capazes de aumentar o diâmetro torácico sem esforço adicional. A retração elástica da caixa torácica e dos pulmões também é favorecida pelo alinhamento postural.
Plexos: pares de nervos cranianos, cervical, braquial e lombossacro 
1. O plexo cervical consiste em ramos cutâneos e musculares dos ramos anteriores dos nervos de C1 a C4 e algumas fibras nervosas de C5. Sendo assim, os ramos cutâneos do plexo cervical fornecem inervação sensitiva a áreas na cabeça, no pescoço e no tórax. Nesse sentido, o nervo auricular magno e o nervo cervical transverso fornecem inervação sensitiva a que regiões, respectivamente?
D. Fornece inervação sensitiva à região da orelha e à pele em torno da parte posterior da linha da mandíbula; fornece inervação à parte superior do pescoço, entre a linha da mandíbula e a pele sobre o músculo esternocleidomastoideo.
Os ramos cutâneos do plexo cervical fornecem inervação sensitiva a áreas na cabeça, no pescoço e no tórax. Nesse sentido, o nervo auricular magno (C2-C3) fornece inervação sensitiva à região da orelha e à pele em torno da parte posterior da linha da mandíbula, e o nervo cervical transverso (C2-C3) fornece inervação à parte superior do pescoço, entre a linha da mandíbula e a pele sobre o músculo esternocleidomastoideo. Outros nervos compõem o plexo cervical fornecendo inervação sensitiva, tais como: o nervo occipital menor (C2-C3), que fornece inervação sensitiva à parte lateral superior do pescoço e em torno do processo mastoide, e os nervos supraclaviculares (C3-C4), que fornecem inervação sensitiva ao pescoço, do músculo esternocleidomastoideo até a linha da clavícula, inferiormente.
2. As fibras motoras e as fibras sensitivas do plexo cervical formam feixes nervosos distintos e separados assim que os ramos anteriores emergem. As fibras motoras são denominadas alça cervical, por formarem uma alça. As fibras sensitivas são denominadas apenas plexo cervical. A esse respeito, o maior nervo do plexo cervical (C3-C5) envia aferências motoras a que músculo?​​
A. Diafragma (C3-C5).
O nervo frênico (C3-C5), o maior nervo do plexo cervical, é a única inervação motora do diafragma, além de proporcionar alguma inervação sensitiva à parte central do diafragma e ao pericárdio fibroso, à pleura parietal e ao peritônio parietal. O plexo cervical também inerva outros músculos localizados no pescoço, tais como o omo-hióideo (C1-C3), esterno-hióideo (C1-C3), genio-hióideo (C1), tireo-hióideo (C1) e esternotireoideo (C1-C3); inerva, ainda, músculos que compõem o pescoço e o ombro (C1-C5), como o esternocleidomastoideo, escalenos, levantador da escápula e trapézio.
3. O plexo braquial apresenta uma porção supraclavicular, que está localizada no trígono lateral do pescoço, e uma porção infraclavicular, que se localiza na axila e é constituída por ramos anteriores das raízes nervosas cervicais de C5 a T1, com participação ocasional de C4 e T2. Essas raízes nervosas cervicais se unem para formar três troncos. Os troncos que compreendem os segmentos de C5 a C6 e C7 são denominados, respectivamente:
A. tronco superior e tronco médio.
O plexo braquial é maior e mais complexo que o plexo cervical, e as raízes nervosas cervicais desse plexo se unem para formar três troncos: o tronco superior (C5-C6), o tronco médio (C7) e o tronco inferior (C8-T1). Estes, por sua vez, se reagrupam originando três fascículos denominados: fascículo posterior (C5-T1), cordão lateral (C5-C7) e cordão medial (C8-T1). Diante desses fascículos, surgem os ramos terminais, ou seja, os nervos: nervo musculocutâneo, nervo mediano,  nervo ulnar, nervo axilar e nervo radial, que irão inervar os membros superiores.
4. A divisão do plexo braquial segue a ordem raízes anteriores; troncos; divisões; fascículos e ramos terminais (nervos). Nesse sentido, os nervos terminais musculocutâneo e mediano apresentam suas distribuições em que estruturas, respectivamente?
D. Músculos flexores no braço (músculos bíceps braquial, braquial e coracobraquial); sensitivo da pele da face lateral do antebraço, por meio do nervo cutâneo lateral do antebraço; e músculos flexores no antebraço (músculo flexor radial do carpo e músculo palmar longo); músculos pronador quadrado e pronador redondo; parte radial do músculo flexor profundo dos dedos e músculos flexores dos dedos, por meio do nervo interósseo anterior do antebraço; sensitivo da pele da face ântero-lateral da mão; ramos articulares para o cotovelo, pulso e articulações do carpo.
Os ramos terminais no nervo musculocutâneo (C5-C7) se distribuem pelas seguintes estruturas: músculos flexores no braço (músculos bíceps braquial, braquial e coracobraquial); sensitivo da pele da face lateral do antebraço, por meio do nervo cutâneo lateral do antebraço. Já o nervo mediano (C6-T1) se distribui por estas estruturas: músculos flexores no antebraço (músculo flexor radial do carpo e músculo palmar longo); músculos pronador quadrado e pronador redondo; parte radial do músculoflexor profundo dos dedos e músculos flexores dos dedos (por meio do nervo interósseo anterior do antebraço); sensitivo da pele da face ântero-lateral da mão; ramos articulares para o cotovelo, pulso e articulações do carpo. As estruturas que seguem, a saber: músculo flexor ulnar do carpo, parte ulnar do músculo flexor profundo dos dedos, músculo adutor do polegar e os pequenos músculos dos dedos, por meio do ramo profundo, sensitivo da pele da face medial da mão, por meio do ramo superficial, são inervadas pelo nervo ulnar (C8, T1).
5. O plexo lombossacral é constituído pelas raízes anteriores dos nervos espinais lombares, sacrais e coccígeos de T12, L1, L2, L3, L4, L5, S1, S2, S3 e S4. Em sua trajetória, subdivide-se em uma porção lombar (plexo lombar), formada de T12 a L4, e uma porção sacral (plexo sacral), constituída de L4 a S4. Nesse sentido, o teste de reflexo profundo patelar visa investigar a integridade de qual nervo e seus respectivos segmentos?
B. Nervo femoral; L2-L4.
O reflexo patelar profundo visa verificar a integridade do nervo femoral e a integração dos segmentos da coluna espinal de L2 a L4. A integridade do nervo tibial e sua integração com os segmentos L5 a S2 se pode verificar por meio do teste de reflexo aquileu, conhecido como reflexo tendinoso profundo do tendão calcâneo. Já a integridade do nervo obturatório (L2 a L4) se pode verificar por meio do teste de reflexo dos adutores da coxa.

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