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Caso histórico de saúde pública: ergonomia de produto Interesse econômico vs. ergonômico nas mercadorias O interesse comercial está sempre em crescimento, pois claro, vivemos num mundo extremamente capitalista e em busca do lucro a todo custo. Indiferente se isso afeta as pessoas, animais, meio ambiente ou até mesmo o espaço. A poluição, infelizmente, está em todos os lugares e mesmo com as atuais campanhas de conscientização, e também contra a emissão de poluentes, continua em crescimento exponencial. Desde os rios que contém resíduos de empresas, os quais envenenam os peixes e que posteriormente são utilizados como alimento para os seres humanos e outros animais, levando toxicidade para toda a cadeia. Este é um exemplo relacionado a isto, entretanto afeta muitos outros animais da mesma forma, e consequentemente, nós. Os agrotóxicos extremamente agressivos para o ambiente em que está sendo utilizado. A emissão de poluentes pelos automóveis e todos os outros automotores que estão acentuando a velocidade do efeito estufa. E ainda, o lixo espacial, estima-se que existam mais de 12 detritos na órbita da terra, os quais podem interferir na orbita de outros satélites e estações espaciais, ou até mesmo cair na terra. A semelhança entre todos esses pontos são que todos vieram de empresas e industrias que tinham ou tem, interesse em vender seu produto e alcançar a tão almejada riqueza. O conhecimento e o avanço tecnológico, sempre trazem consigo uma série de consequências as pessoas e ao meio ambiente, e que por vezes nem são pensadas quando são criadas. Porém, o principal problema, é mesmo após saber as consequências, tentar escondê-las, nega-las, e não fazer nada para mudá-las. Tentar somente convencer as pessoas que tal atividade não traz risco para a sociedade. Essa ação de esconder e convencer as pessoas que a atividade praticada pela empresa não traz consequências para a vida, é recorrente na história. Como o uso de chumbo, pela sua vasta concentração na terra, fácil maleabilidade e aplicabilidade ampla. Foram fabricados brinquedos infantis, sapatos, lâmpadas, e também inseridos no combustível. E mesmo após relatos que o chumbo estava trazendo grandes estragos para o corpo humano, as indústrias preferiram tomar conta da narrativa e mudar a realidade de como eram os fatos. Toda via, sempre há alguém que sabe a verdade, e luta para conseguir mostrá-la. Com o uso da ciência, pesquisa e estudos, cientistas conseguiram provar que o chumbo possuía alto nível de contaminação e conseguindo assim restringir seu uso nessas atividades. Contudo, este processo levou mais de 20 anos para ser concluído, e sua utilização restrita. Contaminando assim mais pessoas em todo esse tempo. Existem outros casos semelhantes ao do chumbo, como o do amianto, o qual era utilizado para fabricação de telhas, caixas de água, pastilhas de freio, entre outras produtos. Esse material por usa vez, é cancerígeno, e seu uso já foi proibido em mais de 50 países. Sendo responsável pela morte de cerca de 100 mil pessoas por ano. Não obstante, como no caso do chumbo, as empresas alegam que o risco para que comprar esses produtos é muito baixo, e o maior risco seria somente para os operários que o extraem e o beneficiam. Os produtos precisam ser ergonômicos, e com materiais que não agridam tanto a natureza, desde sua extração até seu descarte. Há a necessidade de saber se o tipo de substância traz risco para a saúde pública. E além de tudo isso, reconhecer o erro e encontrar uma solução caso as consequências apareçam posteriormente a produção dos objetos. Felizmente, existe a ciência para pesquisar e expor quais materiais causam risco para o meio ambiente, para os humanos, e para toda a vida em geral. Mesmo que com processos longos, custosos e também perigosos para os cientistas, pois sofrem ameaças por parte das grandes instituições do mercado. Eles conseguem provar seus pontos e interromper a produção, encontrar outros meios com outros materiais e também reduzir o estrago que já foi causado. A inovação tecnológica é sim necessária, faz parte da evolução das coisas, mas não faz sentido evoluir e não ter mais um planeta saudável para manter a vida.
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