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Processo de Enfermagem: História, Teoria e Prática

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Curso Online 
SEMIOTÉCNICA
Enfermeira Maria Isabel 
Pedrazzani Montero Batista
CENTRO EDUCACIONAL 
SETE DE SETEMBRO
AULA 01 – PROCESSO DE 
ENFERMAGEM 
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@mabelpedrazzani
Um Pouco de História e definições
• Cuidado – É entendido como fenômeno resultante
do processo cuidar.
• As primeiras cuidadoras eram as mulheres que
cuidavam das crianças, idosos e pessoas incapazes.
• Havia convicção de que as doenças eram castigos
divinos ou efeitos do poder diabólico.
• As crenças levaram os povos a recorrer a seus
sacerdotes e feiticeiros, acumulando estes as funções
de médico, farmacêutico e enfermeiro.
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Florence Nightingale
Nascida em 12 de maio de 1820, segunda filha de uma família rica,
foi batizada em homenagem à cidade em que nasceu, Florença;
Em 1860 dedicou seus esforços para a criação de uma escola de
enfermagem no St. Thomas’Hospital em Londres, financiado pelo
Nightingale Fund.
Ela foi reconhecida em 1907 pela Rainha da Inglaterra com a
condecoração da Ordem ao Mérito. De diversas formas, Florence
Nightingale projetou a enfermagem como profissão.
Em 1901, completamente cega, parou de trabalhar. Morreu em
Londres, em 13 de agosto de 1910, durante o sono, aos 90 anos.
Florence e sua abordagem
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A enfermagem começou na metade do século XIX, sob a
liderança de Florence Nightingale. Antes de seu tempo, o
trabalho de cuidar de doentes era realizado por indigentes
e bêbados, pessoas incapacitadas a qualquer espécie de
trabalho.
Construíam-se hospitais em locais onde os pobres
sofriam mais em decorrência do ambiente do que à
doença que os levara para lá. O que predominava em
todo o lugar eram cirurgias sem anestesia, pouca ou
nenhuma higiene e a sujeira nos hospitais.
Teoria de Nightingale
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O enfermeiro manipula o ambiente do cliente para regular o
nível adequado de ruídos, nutrição, higiene, iluminação,
conforto o, socialização e esperança.
A enfermeira deve aliviar e evitar dor e sofrimento
desnecessário.
O Ser Humano Doente
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Antes de abordar a parte técnica da assistência de
enfermagem, salientamos que o ser humano é o
objetivo do cuidado.
Precisamos sempre lembrar que o paciente ou cliente
é uma pessoa com passado, presente e futuro. Tem
personalidade própria, medos, angústias e
Preocupações, e pelo fato de estar doente fica mais
emocionalmente fragilizado.
O Ser Humano Doente
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Todos os membros da equipe de saúde devem
estimular a participação do cliente ou paciente no seu
tratamento e zelar para que a assistência seja o mais
individualizada possível. Ouvir e observar é essencial
para uma comunicação efetiva com as pessoas. Além
do respeito aos direitos éticos e legais, devemos
valorizar a pessoa que está sob nosso cuidado,
dando-lhe o máximo de atenção, respeito e carinho.
Relação da Teoria com a Prática
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A teoria gera o conhecimento para pratica de
Enfermagem.
Fornecem estruturas de pensamento crítico para guiar
a razão de ser clínica e a solução de problemas.
Diagnóstico de Enfermagem e
Diagnóstico Médico
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• O diagnóstico de enfermagem
focaliza e define as necessidades
de enfermagem do cliente 
(Gordon,1994).
• Ele reflete o nível de saúde do 
cliente ou a resposta a uma 
doença ou processo patológico, 
um estado emocional um 
fenômeno sociocultural ou um 
estagio de desenvolvimento.
• Um diagnóstico médico 
identifica predominantemente 
um estado de doença específico. 
O foco médico se faz sobre o 
diagnóstico e tratamento da 
doença
Portanto....
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O objetivo do diagnóstico de enfermagem é o
desenvolvimento de um plano de cuidado
individualizado, de modo que o cliente e a família
sejam capazes de lidar com as alterações e superar os
desafios decorrentes dos problemas de saúde. O
objetivo do diagnóstico médico é prescrever o
tratamento.
Processo de Enfermagem
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O processo de enfermagem é a dinâmica das ações
sistematizadas e inter-relacionadas, visando a
assistência ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-relacionamento
e dinamismo de suas fases ou pontos
(HORTA, 1979).
Etapas Processo de Enfermagem
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• Histórico – anamnese, exame físico e consulta ao prontuário.
• Diagnóstico – interpretar os dados obtidos
• Planejamento – prioridades, metas, intervenções. Prescrição de 
enfermagem
• Implementação – realizar o que foi planejado.
• Evolução – avaliação, resultados, conferir o que foi obtido frente as 
metas.
Aspectos éticos legais da SAE
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• RESOLUÇÃO 272/2004
• Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras.
• Art 1º Ao Enfermeiro incumbe:
• 1.Privativamente:
• A implantação,planejamento, organização,execução e avaliação do 
processo de enfermagem.
Aspectos éticos legais
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• Art. 10 – O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, 
atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
I – assistir ao Enfermeiro:
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de 
Enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância 
epidemiológica;
d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;
e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante 
a assistência de saúde;
Higienização das mãos
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A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das 
principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à 
assistência à saúde – IRAS (PRICE et al., 2018). O termo HM engloba 
a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia cirúrgica ou 
preparo pré-operatório das mãos (BRASIL, 2007). 
A correta HM em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção 
para a prevenção da disseminação de micro-organismos, 
especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas 
mãos dos profissionais de saúde (BRASIL, 2009). 
POR QUE FAZER?
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As mãos constituem a principal via de transmissão de
microrganismos durante a assistência prestada aos
pacientes, pois a pele é um possível reservatório de
diversos microrganismos, que podem se transferir de
uma superfície para outra, por meio de contato direto
(pele com pele), ou indireto, através do contato com
objetos e superfícies contaminados.
POR QUE FAZER?
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Ressalta-se que as mãos devem ser higienizadas com produto 
apropriado em momentos essenciais e necessários, ou seja, nos cinco 
momentos para a higiene das mãos, de acordo com o fluxo de 
cuidados assistenciais 
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
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O que usar?
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• Água e sabão:
- ao iniciar o turno de trabalho;
- após ir ao banheiro;
- antes e depois das refeições;
- antes do preparo de alimentos;
- antes do preparo e da manipulação de medicamentos.
O que usar?
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Preparação alcoólica:
- antes do contato com pacientes para evitar a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde;
- após o contato com pacientes para proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos a ele, evitando a 
transmissão de microrganismos do próprio paciente. Ex: exames físicos (determinação do pulso, da pressãoarterial, da temperatura 
corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal);
- antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, tais como: contato com membranas mucosas 
(administração de medicamentos pe¬las vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de 
injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal);
- antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
- após risco de exposição a fluidos corporais;
- ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, como: troca de fraldas e subsequente 
manipulação de cateter intravascular;
- após contato com objetos ou superfícies imediatamente próximas ao paciente, por exempo: manipulação de respiradores, monitores 
cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa;
- antes e após remoção de luvas (sem talco);
- outros procedimentos, tais como: manipulação de invólucros de material esterilizado.
O que usar?
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Uso de antissépticos:
Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à 
higienização antisséptica das mãos e degermação da pele. Devem ser 
utilizados nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes 
portadores de microrganismos multirresistentes e nos casos de surtos.
Degermação da pele:
No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para 
toda a equipe cirúrgica); antes da realização de procedimentos invasivos, 
tais como: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de 
cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.
Um pouco de História
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• Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro,
reportou a redução no número de mortes maternas
por infecção puerperal após a implantação da prática
de higienização das mãos em um hospital em Viena.
Desde então, esse procedimento tem sido
recomendado como medida primária no controle da disseminação de 
agentes infecciosos. 
Segurança do profissional
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Infecção Hospitalar
Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida
após a internação do paciente e que se manifesta
durante ou mesmo após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação, ou procedimentos
hospitalares. 
Infecção Hospitalar
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A prevenção das infecções hospitalares deve ser feita por todos os 
profissionais de saúde, e ao Serviço de Controle de Infecções 
Hospitalares (SCIH) compete divulgar e controlar as medidas para 
minimizar o
problema.
Equipamentos de Proteção
Individual
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Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são
quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser
utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou
segurança durante o exercício de uma determinada
atividade. 
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Luvas
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O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
Use luvas quando puder prever que haverá contato
com FLUIDO CORPORAL, membranas ou mucosas
e pele não intacta
Remova as luvas após cuidar do paciente.
Não use o mesmo par de luvas para cuidar de mais de
um paciente
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Observações importantes sobre luvas:
- devem ser usadas somente quando indicado;
- usar antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana 
mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
- trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
- trocar as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio 
corporal contaminado para outro, limpo;
- nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, 
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
- observar a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação 
das mãos;
- seu uso não substitui a higienização das mãos.
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Precauções Padrão
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Precauções Padrão
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São cuidados a serem tomados com todos
os pacientes, independente da patologia. 
Tipos de precauções
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• Precaução padrão.
• Precaução de contato.
• Precaução respiratório por gotícula.
• Precaução respiratório por aerossol.
Precaução de contato
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São medidas aplicadas para a prevenção da transmissão de agentes
infecciosos através de contato direto ou indireto com o paciente ou
ambiente. Em hospital, usamos principalmente para pacientes
colonizados por bactérias multi-resistentes.
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Precauções por gotículas
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A precaução respiratória por gotículas visa a proteger contra agentes 
que possuem transmissão aérea por gotículas, geradas com a fala, 
tosse, espirro ou procedimentos que manipulem vias aéreas. 
As gotículas depositam-se em superfícies e não alcançam grandes 
distâncias.
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Precauções por aerossóis
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Na precaução por aerossóis, o profissional deve usar máscaras do tipo 
N95 (PFF2 pela nomenclatura da Anvisa) quando entrar no quarto do 
paciente. O mesmo deve ser observado por outros trabalhadores do 
hospital – como copeiros, técnicos de radiologia e laboratório ou 
profissionais da limpeza – e acompanhantes.
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Resíduos do Serviço de Saúde
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São agulhas, seringas, gazes, bandagens e outros que merecem especial 
cuidado e atenção no descarte, uma vez que apresentam riscos 
consideráveis que variam de acordo com sua classificação.
Resíduos do Serviço de Saúde
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• Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são parte importante do total de resíduos sólidos 
urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas 
pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente.
• Esses resíduos se destacam uma vez que demandam uma atenção especial em todas as 
suas fases de manejo (segregação, condicionamento, armazenamento, coleta, transporte, 
tratamento e disposição final), em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem 
oferecer, por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos. São 
produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, 
clínicas veterinárias e postos de saúde. São resíduos constituídos, por exemplo, de 
agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de 
culturas, sangue coagulado, luvas descartáveis, filmes radiológicos, etc.
• O benefício da correta classificação dos RSS está em possibilitar a correta manipulação, 
por parte dos geradores, sem oferecer riscos aos trabalhadores, à saúde coletiva e ao meio 
ambiente riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC 
ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/05, os RSS são classificados em 
cinco grupos: A, B, C, D e E.
Resíduos do Serviço de Saúde
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
• Grupo A – engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior 
virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças 
anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.
• Grupo B – contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúdepública ou ao meio ambiente, dependendo de 
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes 
de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
• Grupo C – quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores 
aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, como, por 
exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
• Grupo D – não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados 
aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
• Grupo E – materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas 
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
Resíduos do Serviço de Saúde
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Resíduos do Serviço de Saúde
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• Na avaliação dos riscos potenciais dos RSS deve-se considerar que os estabelecimentos de saúde vêm 
sofrendo uma enorme evolução no que diz respeito ao desenvolvimento da ciência médica, com o 
incremento de novas tecnologias incorporadas aos métodos de diagnósticos e tratamento. Resultado 
deste processo é a geração de novos materiais, substâncias e equipamentos, com presença de 
componentes mais complexos e muitas vezes mais perigosos para o homem que os manuseia, e ao meio 
ambiente que os recebe.
• O Brasil tem uma Legislação Ambiental bastante avançada no contexto dos países em desenvolvimento, 
uma crescente preocupação com o meio ambiente e a percepção de que o crescimento futuro dependerá 
das condições ecológicas preservadas. E, no que se refere ao Sistema de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde, conforme a RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004, o estabelecimento que não 
estiver adequado ao que esta norma determina estará incorrendo em infração sanitária, sujeitando o 
infrator às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.
• Por este motivo, torna-se indispensável o conhecimento sobre as características, bem como os riscos que 
envolvem os resíduos de serviço de saúde – RSS, haja vista que a minimização dos impactos, 
decorrentes da má gestão destes, só virá através do conhecimento, principalmente daqueles que 
manipulam estes materiais diariamente, fato que resultará em uma melhor qualidade ambiental e, por 
conseguinte, numa melhor qualidade de vida, haja vista que ambas estão inter-relacionadas.
Referencias Bibliográficas
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
• https://www.gov.br/anvisa/pt-br
• https://www.ambientec.com/residuos-do-servico-de-saude/
• https://www.ebiografia.com/florence_nightingale/#:~:text=Florence%
20Nightingale%20(1820%2D1910),1901%2C%20durante%20a%20E
ra%20Vitoriana.
• Técnicas básicas de Enfermagem/ Rosi Maria Koch, 24ª ed, 2007.
• https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf.
https://www.gov.br/anvisa/pt-br
https://www.ambientec.com/residuos-do-servico-de-saude/
https://www.ebiografia.com/florence_nightingale/
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ATÉ A PRÓXIMA 
AULA!
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@mabelpedrazzani
O conteúdo desse curso foi 
oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com a 
Enfermeira MARIA ISABEL 
PEDRAZZANI MONTERO 
BATISTA
Curso Online 
SEMIOTÉCNICA
Enfermeira Maria Isabel 
Pedrazzani Montero Batista
CENTRO EDUCACIONAL 
SETE DE SETEMBRO
AULA 02
Registro da Assistência e Segurança do 
Paciente
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@Cessetembro
@mabelpedrazzani
MARIA ISABEL PEDRAZZANI 
MONTERO BATISTA
Anotação de Enfermagem
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Tem como finalidade essencial fornecer informações sobre a assistência 
prestada, assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde 
e garantir a continuidade das informações.
Ação indispensável para a compreensão do paciente na sua 
integralidade. 
Documento legal de defesa dos profissionais que devem estar imbuídos 
de autenticidade e de significado legal pois refletem o empenho e força 
de trabalho da equipe de enfermagem valorizando assim suas ações. 
Anotação de Enfermagem
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Para ser considerado autêntico e válido deve possuir assinatura do autor do 
registro e inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou 
cancelamento.
No caso de defesa profissional em processos judiciais e éticos as declarações 
presentes no documento devidamente escrito e assinado presumem-se 
verdadeiras.
Fonte de ensino e pesquisa, servindo à auditoria, à avaliação do cuidado e às 
questões legais.
Esta documentação assegura o direito constitucional do paciente na decisão 
sobre sua vida e autonomia, reforçado pela Lei Estadual de São Paulo nº 
10.241/99, mais conhecida por Lei Covas.
Prontuário do paciente 
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Documento padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados ao paciente por todos os profissionais
envolvidos na assistência. 
Quanto as informações: 
• Corretas; 
• Organizadas; 
• Seguras; 
• Completas;
• Disponíveis. 
Com o objetivo de:
• Atender às Legislações vigentes;
• Garantir a continuidade da assistência;
• Segurança do paciente; 
• Segurança dos profissionais;
• Ensino e Pesquisa;
• Auditoria.
Aspectos legais dos Registros de 
Enfermagem 
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Garantir a comunicação efetiva entre a equipe de saúde.
Fornecer respaldo legal e segurança. 
Ação incorreta acarreta implicações éticas ou cíveis ou criminais. 
Todo profissional de enfermagem que causar dano ao paciente 
responderá por suas ações, devendo indenizá-lo, e poderá utilizar seus 
registros como meio de prova para se defender. 
Aspectos legais dos Registros de 
Enfermagem 
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Fundamentos legais das Anotações de Enfermagem: 
Art. 5º, inciso X– Constituição Federal 
Lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87, que dispõe sobre o exercício 
da Enfermagem 
Resolução COFEN 311/07 – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
Arts. 186, 927, 951 – Código Civil 
Art. 18, inciso II – Código Penal 
Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor 
Lei Estadual 10.241/98 (SP) – Direito do Usuário 
Estas Legislações podem ser encontradas no site do COREN-SP 
(www.corensp.org.br).
Anotação de Enfermagem
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Fornecem dados que subsidiam o enfermeiro na elaboração do plano de cuidados/prescrição; suporte para 
análise reflexiva dos cuidados ministrados, respostas do paciente e resultados esperados e o desenvolvimento da 
Evolução de Enfermagem. 
Fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de 
informações essenciais para assegurar a continuidade e qualidade da assistência. 
Contribui, ainda, para a identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a 
detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim, possibilitando a comparação das 
respostas do paciente aos cuidados prestados. (CIANCIARULLO et al, 2001). 
Anotação de Enfermagem
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Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e 
cronológicas; 
Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação 
do profissional ao final de cada registro; 
Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços; 
Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já 
padronizados, de rotina e específicos; 
Devem conter as respostas do paciente frente aos cuidados prescritos 
pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados; 
Devem ser registradaslogo após o cuidado prestado.
Anotação de Enfermagem
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Devem priorizar a descrição de características;
Não conter termos que deem conotação de valor;
Conter apenas abreviaturas previstas em literatura; 
Devem ser referentes a dados simples, que não requeiram maior 
aprofundamento científico. 
Anotação de Enfermagem
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Em resumo:
•Todos os cuidados prestados
•Sinais e sintomas
•Intercorrências
•Respostas dos pacientes às ações realizadas.
Anotação de Enfermagem
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Admissão:
• Nome completo do paciente, data e hora da admissão;
• Condições de chegada;
• Presença de acompanhante ou responsável;
• Condições de higiene;
• Queixas relacionadas ao motivo da internação;
• Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional;
• Orientações prestadas.
Obs.: Poderão ser inclusos dados padronizados na instituição ou informações 
coletadas de acordo com orientações.
Anotação de Enfermagem
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Pré-operatório: 
• Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina 
institucional; 
• Tempo de jejum; 
• Orientações prestadas; 
• Esvaziamento de bexiga; 
• Administração de pré-anestésico; 
• Encaminhamento/transferência para o Centro Cirúrgico. 
Obs.: O registro de antecedentes alérgicos poderá ser incluso nesta anotação, 
conforme prescrição ou rotina institucional. 
Anotação de Enfermagem
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Trans-operatório: 
• Recepção no Centro Cirúrgico e encaminhamento à Sala Cirúrgica; 
• Orientações prestadas; 
• Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina 
institucional; 
• Composição da equipe cirúrgica; 
• Dados do horário de início e término da cirurgia, conforme preconizado pela 
Instituição; 
• Tipo de curativo e local; 
• Intercorrências durante o ato cirúrgico; 
• Encaminhamento à Sala de Recuperação Pós-Anestésica. 
Anotação de Enfermagem
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Pós-operatório: 
• Posicionamento no leito e instalação de equipamentos; 
• Sinais e sintomas observados; 
• Características e local do curativo cirúrgico, conforme prescrição ou 
rotina institucional; 
• Instalação e/ou retirada de dispositivos, conforme prescrição ou rotina 
institucional; 
• Orientações prestadas; 
• Encaminhamento/transferência de unidade ou alta hospitalar.
Anotação de Enfermagem
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Transferência de unidade/setor:
• Motivo da transferência;
• Data e horário;
• Setor de destino e forma de transporte;
• Procedimentos/cuidados realizados;
• Condições;
• Queixas.
Anotação de Enfermagem
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Alta:
• Data e horário;
• Condições de saída;
• Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina 
institucional;
• Orientações prestadas.
Obs.: Importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu 
acompanhado.
Anotação de Enfermagem
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Óbito:
• Assistência prestada durante a constatação;
• Data e horário;
• Identificação do médico que constatou;
• Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme rotina 
institucional;
• Procedimentos pós-morte;
• Encaminhamento do corpo.
Anotação de Enfermagem
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• Anotações de Enfermagem realizados por profissionais de nível médio 
(técnicos e auxiliares de enfermagem), devem ser primeiramente 
prescritos por profissionais habilitados e capacitados 
(enfermeiro/médico) e/ou constar em manual de rotina da instituição.
Anotação de Enfermagem
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Dieta: 
• Indicar dieta oferecida; 
• Aceitação da dieta; 
• Dieta por sonda; 
• Dieta zero; 
• Necessidade de auxílio ou não; 
• Recusa ;
• Sinais e sintomas apresentados. 
Anotação de Enfermagem
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Diurese: 
• Ausência/presença de diurese; 
• Características; 
• Presença de anormalidades; 
• Forma da eliminação. 
Anotação de Enfermagem
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Evacuação: 
• Episódios; 
• Quantidade; 
• Consistência; 
• Via de eliminação; 
• Características; 
• Queixas.
Anotação de Enfermagem
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Mudança de decúbito:
• Posição;
• Medidas de proteção;
• Horário;
• Sinais e sintomas observados.
Anotação de Enfermagem
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Higienização:
• Tipo de banho;
• Data e horário;
• Tempo de permanência no banho de imersão, tolerância e resistência 
do paciente;
• Aspersão;
• No leito, verificar a ocorrência de irritação de pele, alergia ao sabão, 
hiperemia nas proeminências ósseas, realização de massagem de 
conforto, movimentação das articulações, aplicação de solução para 
prevenção de úlceras anotando os locais.
Anotação de Enfermagem
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Cuidados com o couro cabeludo:
• Horário do xampu ou tratamento realizado;
• Condições do couro cabeludo e dos cabelos;
• Material utilizado.
Anotação de Enfermagem
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Higiene íntima: 
• Motivo da higiene íntima; 
• Aspecto do aparelho genital; 
• Presença de secreção, edema, hiperemia. 
Anotação de Enfermagem
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Higiene oral: 
• Presença de prótese total/parcial; 
• Condições da higiene; 
• Sinais e sintomas observados. 
Anotação de Enfermagem
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Curativo: 
• Local da lesão; 
• Data e horário; 
• Sinais e sintomas observados; 
• Tipo de curativo; 
• Material prescrito e utilizado.
Anotação de Enfermagem
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Dreno: 
• Local e tipo; 
• Aspecto e quantidade de líquido drenado; 
• Sinais e sintomas observados. 
Anotação de Enfermagem
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Acesso venoso periférico: 
• Local da inserção; 
• Data e horário; 
• Dispositivo utilizado; 
• Motivos de troca ou retirada; 
• Sinais e sintomas observados e possíveis intercorrências. 
Anotação de Enfermagem
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Dor: 
• Localização e características; 
• Intensidade; 
• Providências adotadas.
Anotação de Enfermagem
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Intercorrências:
• Descrição do fato;
• Sinais e sintomas observados;
• Condutas tomadas.
Anotação de Enfermagem
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Administração de medicamentos:
• Item(ns) da prescrição medicamentosa administrada(s);
• No caso de não administrar o medicamento, apontar o motivo.
Anotação de Enfermagem
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Os Registros de Enfermagem são itens fundamentais para a 
comprovação da aplicação de uma assistência baseada em princípios 
técnicos científicos.
Segurança do Paciente
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O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído 
pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação 
do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território 
nacional.
A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e 
tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, 
famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma 
assistência segura.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
Segurança do Paciente
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As ações do PNSP articulam-se com os objetivos da Aliança Mundial e 
comtemplam demais políticas de saúde para somar esforços aos cuidados em 
redes de atenção à saúde.
A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em 
serviços de saúde e dá outras providências.Esta normativa regulamenta 
aspectos da segurança do paciente como a implantação dos Núcleos de 
Segurança do Paciente, a obrigatoriedade da notificação dos eventos adversos 
e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html
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Referência Bibliográfica
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• https://antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-
seguranca-do-paciente-pnsp/sobre-o-programa
• https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual-
anotacoes-de-enfermagem-coren-sp.pdf
https://antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/sobre-o-programa
https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual-anotacoes-de-enfermagem-coren-sp.pdf
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ATÉ A PRÓXIMA
AULA!
@JessicaJulioti
@Cessetembro
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O conteúdo desse curso foi 
oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de 
Setembro 
em parceria com o Professor 
MARIA ISABEL 
PEDRAZZANI MONTERO 
BATISTA 
Curso Online 
SEMIOTÉCNICA
Enfermeira Maria Isabel 
Pedrazzani Montero Batista
CENTRO EDUCACIONAL 
SETE DE SETEMBRO
AULA 03
Higiene e Conforto
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MARIA ISABEL PEDRAZZANI 
MONTERO BATISTA
Higiene e Conforto do Paciente
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Higiene e conforto são componentes da pirâmide de necessidades 
humanas básicas fisiológicas. E devem ser asseguradas a qualquer 
pessoa para um completo bem estar. 
Higiene
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Conjunto de procedimentos e práticas que permitem o
conforto físico e psicológico;
Não se trata apenas de um ambiente saudável, mas também
do sentimento de bem estar;
Previne infecções.
Higiene
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À medida que envelhecemos ou quando estamos doentes, a capacidade
de autocuidado vai diminuindo e com isso a necessidade de cuidados de
higiene aumenta.
As práticas de higiene diferem conforme:
- a idade;
- os valores culturais;
- problemas de saúde.
Higiene
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O paciente deve ser auxiliado nos cuidados de higiene conforme suas
capacidades, pois não é benéfico para ele ser substituído das funções
que ainda consegue desempenhar.
É importante que o cuidado pessoal seja realizado de forma conveniente
e com frequência suficiente para promover higiene e bem-estar.
Práticas de Higiene no Âmbito Hospitalar
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• Higiene oral;
• Banho no leito;
• Banho de aspersão;
• Higiene íntima feminina e masculina;
• Medidas de conforto e segurança do paciente;
Higiene Oral
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Higiene Oral do Paciente Acamado
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• Finalidade: conservar a boca saudável, livre de resíduos
alimentares, proporcionando conforto e bem estar ao paciente;
evitar halitose e prevenir cáries;
• Indicação: sempre após as refeições ou 3x/dia em todos os
pacientes internados;
• Contraindicação: pós-operatório de cirurgia bucomaxilo.
Higiene Oral do Paciente Acamado
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Ponto crítico:
- Sangramento;
- Lesões na mucosa e tecido gengival, náuseas, quebra da
prótese do paciente;
- Aparecimento de cáries por falha na higienização;
- Broncoaspiração;
- Relacionado ao profissional: Infecções cruzadas por não
utilizar EPI.
Material Necessário
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Bandeja, luvas de procedimento, máscara, óculos de proteção, 
toalha de rosto, escova dental ou espátula protegida com gaze, 
creme dental, anti-séptico bucal, copo descartável com água, 
cuba-rim.
Recomendações Especiais
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Se o paciente estiver acamado, porém sem restrições de
movimentos, deve-se oferecer o material e deixar que ele
mesmo proceda à escovação;
As próteses dentárias devem ser higienizadas em água corrente
e recolocada na boca do paciente;
Pacientes com plaquetopenia devem ser submetidos à uma
escovação cuidadosa a fim de prevenir sangramento gengival.
Higiene Oral do Paciente Inconsciente
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Finalidade: conservar a boca livre de contaminação (biofilme) e
prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação mecânica
(PAV) e outras complicações sistêmicas;
Contraindicação: pós-operatório de cirurgia bucomaxilo e pós
operatório imediato das cirurgias de cabeça e pescoço.
Higiene Oral do Paciente Inconsciente
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Ponto crítico:
Broncoaspiração;
Lesão de mucosa e gengiva;
Sangramento;
Infecções cruzadas por não utilizar EPI (relacionado ao
profissional).
Higiene Oral do Paciente Inconsciente
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Recomendações Especiais:
Pacientes inconscientes, entubados e em jejum prolongado 
necessitam de higiene oral com maior frequência, para evitar 
infecções nos tratos digestivo e respiratório.
Banho
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Banho no Leito
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Finalidade: Proporcionar higiene e conforto ao paciente
acamado e manter a integridade cutânea;
Indicação: pacientes acamados, dependentes, sedados,
inconscientes, em ventilação mecânica, ou com restrições de
movimentos;
Contraindicação: pacientes hemodinamicamente instáveis de
difícil controle;
Banho no Leito
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Banho de assento: Promoção da cicatrização de feridas no reto 
ou períneo;
Banho de aspersão: Realizado pelo próprio cliente (chuveiro);
Banho no Leito: Higiene realizada em pacientes acamados com 
o auxílio dele ou totalmente realizado pelo profissional de 
enfermagem.
Banho no Leito
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Ponto crítico:
Em caso de pós-operatório e/ou Traumatismo Raquimedular,
imobilizações e cirurgia ortopédica deve-se mobilizar o paciente em
bloco;
Tendência a hipotermia;
Erosões e irritação por secagem ou hidratação insuficiente;
Banho no Leito
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Queimadura por temperatura inapropriada da água;
Queda do leito;
Infecções cruzadas por prática inadequada do procedimento
(relacionado ao profissional);
Infecções por falta de higiene.
Material Necessário
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• Água morna;
• Sabonete ou solução degermeante;
• Hidratante;
• Desodorante;
• Bacia de limpeza;
• Roupa de cama e banho;
• Biombo;
• Pijama ou camisola;
• Compressas ou algodão;
• Álcool 70%;
• Saco de roupa suja;
• Luvas descartáveis.
Recomendações Especiais
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Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito por duas
pessoas;
Durante o procedimento devem ser observadas as condições da
pele e das proeminências ósseas, para a prevenção de úlcera por
pressão;
Manter os lençóis sujos sempre longe do seu uniforme.
Banho de Aspersão com ajuda
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Finalidade: Proporcionar higiene e conforto ao paciente;
Indicação: todos os pacientes internados com dificuldade de
deambular, devem ser transportados em cadeiras de rodas ou
cadeiras de banho;
Contraindicação: pacientes acamados, inconscientes, sedados,
em ventilação pulmonar mecânica, traumas, traumatismo
raquimedular.
Recomendações Especiais
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Quando for possível, o paciente deve ser incentivado a tomar o
banho sozinho, mas sentado e sob observação;
É muito importante verificar a temperatura da água do chuveiro
para não provocar acidentes a pacientes que estejam
impossibilitados de se locomover;
Recomendações Especiais
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Quando houver curativos, estes devem ser feitos logo após o
término do banho;
Os cabelos devem ser lavados, as unhas devem ser aparadase
limpas, sempre que necessário;
Se for homem verificar a necessidade de tricotomia facial;
Deve-se estimular o autocuidado.
Higiene Íntima
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Higiene Íntima Masculina e Feminina
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Finalidade: Prevenir infecções, preparar pacientes para exame 
ginecológico/urológico e coleta de urina para exames;
Indicação: pacientes acamados, impossibilitados de realizar 
este procedimento sem auxílio;
Contraindicação: presença de lesões importantes de pele e 
mucosa;
Higiene Íntima Masculina e Feminina
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Ponto crítico:
Edema de glande;
Não colocar a comadre sob o paciente quando for caso de pós-
operatório de traumatismo raquimedular, imobilização, cirurgia
ortopédica e mobilizar o paciente em bloco;
Higiene Íntima Masculina e Feminina
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Risco de infecção uretral por técnica de higienização incorreta;
Queimadura por temperatura inapropriada da água;
Lesão por retração do prepúcio.
Higiene Íntima Masculina e Feminina
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Material necessário:
Bandeja ou carrinho, biombo, lençol, forro, comadre, luvas de 
procedimento, jarro com água morna, sabonete neutro, 
compressas e toalha, avental não-estéril.
Mudança de Decúbito
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Procedimento necessário à pacientes em longo período de internação e 
que não conseguem se movimentar sozinhos ou tenha algum tipo de 
restrição para se movimentar.
Procedimento que deve ser feito em pacientes hospitalizados, 
institucionalizados e também naquelas pessoas no âmbito domiciliar que 
tem a dificuldade de se movimentar.
Ação preventiva de enfermagem relacionada à úlcera por pressão.
Procedimento que auxilia no favorecimento do conforto e possível bem 
estar do paciente, pois faz uma alternância da pele que fica exposta às 
extremidades ósseas.
Mudança de Decúbito
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Esse procedimento tem prioritariamente o objetivo de evitar a formação 
de úlceras por pressão através da avaliação do risco do cliente e de 
ações preventivas relacionadas à pressão, fricção, cisalhamento e 
maceração em pacientes acamados.
• Material utilizado
• Coxins;
• Lençóis;
• 01 par de luvas de procedimentos.
Mudança de Decúbito
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Recomendações:
Qualquer indivíduo na cama deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas 
horas;
Um horário prescrito deve ser feito para que a mudança de decúbito e 
reposicionamento sistemático do indivíduo seja feito sem esquecimentos;
Para indivíduos no leito, coxins tipo rolo devem ser usados para manter as 
proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contato 
direto um com o outro ou com a superfície da cama, de acordo com um plano 
de cuidados por escrito;
Mantenha a cabeceira da cama num grau mais baixo de elevação possível, 
que seja consistente com as condições clínicas do paciente. Se não for 
possível manter a elevação máxima de 30º, limite a quantidade de tempo que 
a cabeceira da cama fica mais elevada.
Mudança de Decúbito
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Mudança de Decúbito
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Mudança de Decúbito
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Mudança de Decúbito
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Referência Bibliográfica
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/images/images/man
ual_guia_prevencao_pressao_ou_escara.pdf
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de 
enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006.
http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/images/images/manual_guia_prevencao_pressao_ou_escara.pdf
ATÉ A PRÓXIMA 
AULA!
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O conteúdo desse curso foi 
oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de 
Setembro 
em parceria com a Professora 
MARIA ISABEL 
PEDRAZZANI MONTERO 
BATISTA 
Curso Online 
SEMIOTÉCNICA
Enfermeira Maria Isabel 
Pedrazzani Montero Batista
CENTRO EDUCACIONAL 
SETE DE SETEMBRO
AULA 04
Sinais Vitais
@JessicaJulioti
@Cessetembro
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MARIA ISABEL PEDRAZZANI 
MONTERO BATISTA
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Sinais Vitais
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São medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as
condições de saúde da pessoa.
Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e avaliação das 
condições de saúde, bem como instrumentalizar na tomada de
decisão sobre intervenções específicas. 
Sinais Vitais
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Revelam a eficácia das funções corporais, circulatória, respiratória,
renal e endócrina. 
Deverão ser verificados na admissão, seguir prescrição médica, 
prescrição de enfermagem, seguir protocolos antes e depois de 
administração de medicações que afetam funções vitais, na presença de 
alterações nas condições físicas do cliente, antes e após procedimentos 
invasivos. 
Sinais Vitais
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Os sinais vitais fazem parte do histórico de enfermagem(anamnese e exame 
físico). 
O profissional de enfermagem deve saber:
Ver, compreender, interpretar e comunicar os valores;
Equipamento adequado;
Conhecer os valores de referência dos sinais vitais;
Conhecer história clinica;
Minimizar fatores ambientais;
Abordar com calma e cuidadosamente;
Demonstrar habilidade;
Informar ao paciente. 
Sinais Vitais
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Pulso / Frequência Cardíaca;
Pressão arterial;
Temperatura;
Respiração / Frequência Respiratória;
Dor.
Pulso/ frequência cardíaca
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Pulso/ frequência cardíaca
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Expansão e contração das artérias superficiais, sentidas através dos 
dedos indicador e médio que palpam o local, avaliando assim suas 
características. A pulsação das artérias se faz sentir em diversas partes 
do corpo. 
Locais de verificação do pulso
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Fatores de alteração 
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Vários são os fatores que provocam a alteração no pulso:
Emoções;
Exercícios físicos;
Alimentação;
Drogas;
Traumas;
Entre outros. 
Pulso/ frequência cardíaca
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Ao examinar uma pulsação devemos analisar:
Estado da parede arterial;
Frequência;
Ritmo;
Amplitude;
Comparação; 
Pulso/ frequência cardíaca
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Frequência: É necessário contar sempre o número de pulsações durante um 
minuto,comparando com os batimentos cardíacos.
Valores de referência: 
NORMAL: 60 a 100 bpm
TAQUICARDIA: aumento da frequência do pulso acima de 100 batimentos 
por minuto.
BRADICARDIA: diminuição da frequência de pulso, abaixo de 60 bpm. 
Pulso/ frequência cardíaca
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Ritmo:
É dado pela sequência das pulsações. Quando ocorre uma contração 
ineficiente do coração, que falha em transmitir a onda de pulso para o 
local periférico, cria um déficit de pulso.
Se elas ocorrerem a intervalos iguais o ritmo é
REGULAR;
Se os intervalos são variáveis , ora mais longos , ora
mais curtos, o ritmo é IRREGULAR. 
Pulso/ frequência cardíaca
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Amplitude:
É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está relacionada com o 
enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole, 
ou seja, a intensidade com que o sangue bate nas paredes das artéria. 
Classificação:
Pulso amplo/magnus;
Mediano;
Pequeno ou parvus;
Forte e cheio
Fraco e fino - Filiforme 
Pulso/ frequência cardíaca
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Valores normais:
RN 120 a 160 batimentospor
minuto (bpm)
Lactente 100 a 120 bpm
Adolescente 80 a 100 bpm
Mulher 65 a 80 bpm
Homem 60 a 70 bpm
Pressão Arterial
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Pressão Arterial
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Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. 
É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele 
encontra para circular no corpo. 
Resumindo:
Quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é 
chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou
MÁXIMA.
A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento 
ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA. 
Pressão Arterial
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Pressão Arterial
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A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão sistólica seguido 
por uma barra e o valor da pressão diastólica. 
Por exemplo: 120/80mmHg (milímetros de mercúrio)
Valor ótimo de pressão arterial: 120 x 80 mmHg (12 por 8);
Valor normal de pressão arterial: 130/85 mmHg a 140 x 90 mmHg;
Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e 
doença renal: 130 x 80 mmHg
Pressão Arterial
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Pressão sistólica (MÁXIMA) 90 a 140 mmHg
Pressão diastólica (MÍNIMA) 60 a 90 mmHg
HIPERTENSO: > 140 x 90 mmHg
HIPOTENSO: < 90 x 60 mmHg
Pressão Arterial
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Temperatura
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Temperatura
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Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor 
do organismo, mediado pelo centro termo-regulador (hipotálamo).
Pode ser verificada na região:
AXILAR;
ORAL;
RETAL. 
Temperatura
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Nós seres humanos somos homeotérmicos, ou seja, nosso organismo é 
capaz de regular a temperatura corporal. 
Valores de Referência:
Padrão Normal:
TAX (Temperatura Axilar) - De 36º a 37ºC;
Temperatura Oral – De 36,2º a 37,2º C;
Temperatura Retal – De 36,4º a 37,4ºC.
Temperatura
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Fatores que alteram a temperatura:
Atividades físicas;
Fatores Emocionais;
Distúrbios da Glândula Tireóide;
Alimentação;
Ambiente;
Vestuário;
Efeito da ovulação sobre a temperatura;
Medicamentos;
Doenças;
Traumas;
Temperatura
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Terminologia:
Febre/Pirexia : aumento patológico da temperatura corporal (37,6 a 38,9º C);
Hiperpirexia : elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo 
acima do valor normal (> acima de 39ºC);
Hipotermia : redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo 
abaixo do valor normal (< 36,5ºC);
Normotérmico/Apirexia : temperatura normal (36,5°C a 37,2° C). 
Frequência Respiratória
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Frequência Respiratória
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Envolve sistema cardio vascular;
Ocorrem gasosas trocas entre o organismo e o meio;
Respiração= celular;
Ventilação= entrada e saída; 
É a entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de 
carbono pela Expiração.
Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e
o ar dos pulmões. 
Frequência Respiratória
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Frequência Respiratória
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Avaliação da Respiração
Frequência – movimentos respiratórios por minuto;
Caráter – superficial e profundo;
Ritmo – regular ou irregular.
Frequência Respiratória
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Comprometimento Respiratório:
Cianose;
Inquietação;
Dispnéia;
Sons respiratórios anormais.
Frequência Respiratória
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Valores de Referência:
BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto(mrpm);
CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios por minuto;
ADULTO : 16 – 20 movimentos respiratórios por minuto. 
Frequência Respiratória
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Terminologia:
APNÉIA – parada respiratória.
BRADIPNÉIA – respiração lenta.
TAQUIPNÉIA – respiração rápida.
DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos 
acessórios.
ORTOPNÉIA: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
EUPNEICO – FR normal. 
Saturação de Oxigênio
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Saturação de Oxigênio
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Exame que permite medir a saturação de oxigênio do sangue, ou seja a 
porcentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação 
sanguínea. 
Este exame,que pode ser feito no hospital ou em casa com um oxímetro de 
pulso, é importante quando há suspeita de doenças que prejudicam ou 
interferem com o funcionamento dos pulmões, doenças cardíacas ou doenças 
neurológicas, por exemplo.
Oximetria acima de 90% indica uma boa oxigenação do sangue, entretanto, é 
necessário que o médico avalie cada caso. Uma taxa de oxigenação do sangue 
baixa pode indicar a necessidade de fazer tratamento no hospital 
com oxigênio, e pode indicar um risco de vida caso não seja 
corrigida adequadamente. 
Dor
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
Dor
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
A dor pode ser definida como uma sensação desagradável, criada por 
um estímulo nocivo, e que atinge o sistema nervoso central por meio de 
vias específicas.
A dor é causada pela modificação das condições normais de um 
organismo vivo. Esse organismo necessita apresentar capacidade de
responder, com reações de adaptação, às modificações que ocorrem no 
meio ambiente. 
Os principais processos envolvidos na experiência sensorial da dor são 
dois: a percepção da dor e a reação à dor. 
Dor
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A percepção da dor envolve mecanismos anátomo fisiológicos, pelos quais 
um estímulo nocivo capaz de gerá-la é criado e transmitido por vias 
neurológicas desde os receptores da dor. Esta fase da dor é praticamente igual 
em todos os indivíduos sadios, mas pode ser alterada por doenças, pois a 
capacidade de perceber a dor depende, sobretudo, da integridade do 
mecanismo neural envolvido.
A reação à dor vem a ser a manifestação do indivíduo de sua percepção de 
uma experiência desagradável. Esta fase do processo da dor envolve fatores 
neuroanatômicos e fisio psicológicos extremamente complexos que englobam
o córtex, sistema límbico, hipotálamo, tálamo, e que determinam exatamente 
a conduta do paciente a respeito de sua experiência desagradável. 
Dor
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
A dor aguda dura por segundos, dias ou semanas, é considerada como um 
sinal de ocorrência de uma infecção, inflamação, traumatismo, queimadura e
cirurgia. A dor crônica é aquele que persiste por mais tempo, podendo durar 
por meses ou anos.
A dor crônica pode ser resultante, por exemplo, de diferentes tipos de câncer, 
LER (lesões por esforços repetitivos), neuropatias, fibromialgia e dores de
coluna. A dor crônica, nos últimos tempo, tem desafio diferentes áreas da 
medicina e da psicologia, pela limitação de tratamento para determinados
casos. 
Dor
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Referência Bibliográfica
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani
http://www2.ebserh.gov.br/documents/10197/5252423/POP+sinais+vita
is+adulto.pdf/31bfed6b-fa9d-4dcc-b323-6d21adb52e4d
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021313/manual-do-tecnico-
de-enfermagem-upa-ms.pdf
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de 
enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006.
http://www2.ebserh.gov.br/documents/10197/5252423/POP+sinais+vitais+adulto.pdf/31bfed6b-fa9d-4dcc-b323-6d21adb52e4d
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021313/manual-do-tecnico-de-enfermagem-upa-ms.pdf
Obrigada a todos pela 
participação!
@JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani@JessicaJulioti
@Cessetembro
@mabelpedrazzani
O conteúdo desse curso foi 
oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de 
Setembro 
em parceria com a Professora 
MARIA ISABEL 
PEDRAZZANI MONTERO 
BATISTA

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