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Curso Online SEMIOTÉCNICA Enfermeira Maria Isabel Pedrazzani Montero Batista CENTRO EDUCACIONAL SETE DE SETEMBRO AULA 01 – PROCESSO DE ENFERMAGEM @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani Um Pouco de História e definições • Cuidado – É entendido como fenômeno resultante do processo cuidar. • As primeiras cuidadoras eram as mulheres que cuidavam das crianças, idosos e pessoas incapazes. • Havia convicção de que as doenças eram castigos divinos ou efeitos do poder diabólico. • As crenças levaram os povos a recorrer a seus sacerdotes e feiticeiros, acumulando estes as funções de médico, farmacêutico e enfermeiro. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Florence Nightingale Nascida em 12 de maio de 1820, segunda filha de uma família rica, foi batizada em homenagem à cidade em que nasceu, Florença; Em 1860 dedicou seus esforços para a criação de uma escola de enfermagem no St. Thomas’Hospital em Londres, financiado pelo Nightingale Fund. Ela foi reconhecida em 1907 pela Rainha da Inglaterra com a condecoração da Ordem ao Mérito. De diversas formas, Florence Nightingale projetou a enfermagem como profissão. Em 1901, completamente cega, parou de trabalhar. Morreu em Londres, em 13 de agosto de 1910, durante o sono, aos 90 anos. Florence e sua abordagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A enfermagem começou na metade do século XIX, sob a liderança de Florence Nightingale. Antes de seu tempo, o trabalho de cuidar de doentes era realizado por indigentes e bêbados, pessoas incapacitadas a qualquer espécie de trabalho. Construíam-se hospitais em locais onde os pobres sofriam mais em decorrência do ambiente do que à doença que os levara para lá. O que predominava em todo o lugar eram cirurgias sem anestesia, pouca ou nenhuma higiene e a sujeira nos hospitais. Teoria de Nightingale @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O enfermeiro manipula o ambiente do cliente para regular o nível adequado de ruídos, nutrição, higiene, iluminação, conforto o, socialização e esperança. A enfermeira deve aliviar e evitar dor e sofrimento desnecessário. O Ser Humano Doente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Antes de abordar a parte técnica da assistência de enfermagem, salientamos que o ser humano é o objetivo do cuidado. Precisamos sempre lembrar que o paciente ou cliente é uma pessoa com passado, presente e futuro. Tem personalidade própria, medos, angústias e Preocupações, e pelo fato de estar doente fica mais emocionalmente fragilizado. O Ser Humano Doente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Todos os membros da equipe de saúde devem estimular a participação do cliente ou paciente no seu tratamento e zelar para que a assistência seja o mais individualizada possível. Ouvir e observar é essencial para uma comunicação efetiva com as pessoas. Além do respeito aos direitos éticos e legais, devemos valorizar a pessoa que está sob nosso cuidado, dando-lhe o máximo de atenção, respeito e carinho. Relação da Teoria com a Prática @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A teoria gera o conhecimento para pratica de Enfermagem. Fornecem estruturas de pensamento crítico para guiar a razão de ser clínica e a solução de problemas. Diagnóstico de Enfermagem e Diagnóstico Médico @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • O diagnóstico de enfermagem focaliza e define as necessidades de enfermagem do cliente (Gordon,1994). • Ele reflete o nível de saúde do cliente ou a resposta a uma doença ou processo patológico, um estado emocional um fenômeno sociocultural ou um estagio de desenvolvimento. • Um diagnóstico médico identifica predominantemente um estado de doença específico. O foco médico se faz sobre o diagnóstico e tratamento da doença Portanto.... @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O objetivo do diagnóstico de enfermagem é o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado, de modo que o cliente e a família sejam capazes de lidar com as alterações e superar os desafios decorrentes dos problemas de saúde. O objetivo do diagnóstico médico é prescrever o tratamento. Processo de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou pontos (HORTA, 1979). Etapas Processo de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Histórico – anamnese, exame físico e consulta ao prontuário. • Diagnóstico – interpretar os dados obtidos • Planejamento – prioridades, metas, intervenções. Prescrição de enfermagem • Implementação – realizar o que foi planejado. • Evolução – avaliação, resultados, conferir o que foi obtido frente as metas. Aspectos éticos legais da SAE @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • RESOLUÇÃO 272/2004 • Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras. • Art 1º Ao Enfermeiro incumbe: • 1.Privativamente: • A implantação,planejamento, organização,execução e avaliação do processo de enfermagem. Aspectos éticos legais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Art. 10 – O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe: I – assistir ao Enfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem; b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave; c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; Higienização das mãos @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS (PRICE et al., 2018). O termo HM engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos (BRASIL, 2007). A correta HM em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde (BRASIL, 2009). POR QUE FAZER? @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. POR QUE FAZER? @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ressalta-se que as mãos devem ser higienizadas com produto apropriado em momentos essenciais e necessários, ou seja, nos cinco momentos para a higiene das mãos, de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O que usar? @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Água e sabão: - ao iniciar o turno de trabalho; - após ir ao banheiro; - antes e depois das refeições; - antes do preparo de alimentos; - antes do preparo e da manipulação de medicamentos. O que usar? @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Preparação alcoólica: - antes do contato com pacientes para evitar a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde; - após o contato com pacientes para proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos a ele, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Ex: exames físicos (determinação do pulso, da pressãoarterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); - antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, tais como: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pe¬las vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal); - antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico; - após risco de exposição a fluidos corporais; - ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, como: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular; - após contato com objetos ou superfícies imediatamente próximas ao paciente, por exempo: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa; - antes e após remoção de luvas (sem talco); - outros procedimentos, tais como: manipulação de invólucros de material esterilizado. O que usar? @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Uso de antissépticos: Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à higienização antisséptica das mãos e degermação da pele. Devem ser utilizados nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes e nos casos de surtos. Degermação da pele: No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a equipe cirúrgica); antes da realização de procedimentos invasivos, tais como: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros. Um pouco de História @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro, reportou a redução no número de mortes maternas por infecção puerperal após a implantação da prática de higienização das mãos em um hospital em Viena. Desde então, esse procedimento tem sido recomendado como medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos. Segurança do profissional @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Infecção Hospitalar Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação, ou procedimentos hospitalares. Infecção Hospitalar @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A prevenção das infecções hospitalares deve ser feita por todos os profissionais de saúde, e ao Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH) compete divulgar e controlar as medidas para minimizar o problema. Equipamentos de Proteção Individual @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Luvas @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. Use luvas quando puder prever que haverá contato com FLUIDO CORPORAL, membranas ou mucosas e pele não intacta Remova as luvas após cuidar do paciente. Não use o mesmo par de luvas para cuidar de mais de um paciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Observações importantes sobre luvas: - devem ser usadas somente quando indicado; - usar antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes; - trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente; - trocar as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo; - nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas; - observar a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos; - seu uso não substitui a higienização das mãos. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Precauções Padrão @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Precauções Padrão @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani São cuidados a serem tomados com todos os pacientes, independente da patologia. Tipos de precauções @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Precaução padrão. • Precaução de contato. • Precaução respiratório por gotícula. • Precaução respiratório por aerossol. Precaução de contato @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani São medidas aplicadas para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos através de contato direto ou indireto com o paciente ou ambiente. Em hospital, usamos principalmente para pacientes colonizados por bactérias multi-resistentes. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Precauções por gotículas @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A precaução respiratória por gotículas visa a proteger contra agentes que possuem transmissão aérea por gotículas, geradas com a fala, tosse, espirro ou procedimentos que manipulem vias aéreas. As gotículas depositam-se em superfícies e não alcançam grandes distâncias. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Precauções por aerossóis @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Na precaução por aerossóis, o profissional deve usar máscaras do tipo N95 (PFF2 pela nomenclatura da Anvisa) quando entrar no quarto do paciente. O mesmo deve ser observado por outros trabalhadores do hospital – como copeiros, técnicos de radiologia e laboratório ou profissionais da limpeza – e acompanhantes. @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Resíduos do Serviço de Saúde @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani São agulhas, seringas, gazes, bandagens e outros que merecem especial cuidado e atenção no descarte, uma vez que apresentam riscos consideráveis que variam de acordo com sua classificação. Resíduos do Serviço de Saúde @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são parte importante do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente. • Esses resíduos se destacam uma vez que demandam uma atenção especial em todas as suas fases de manejo (segregação, condicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final), em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem oferecer, por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias e postos de saúde. São resíduos constituídos, por exemplo, de agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas, sangue coagulado, luvas descartáveis, filmes radiológicos, etc. • O benefício da correta classificação dos RSS está em possibilitar a correta manipulação, por parte dos geradores, sem oferecer riscos aos trabalhadores, à saúde coletiva e ao meio ambiente riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E. Resíduos do Serviço de Saúde @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Grupo A – engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. • Grupo B – contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúdepública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. • Grupo C – quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. • Grupo D – não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc. • Grupo E – materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. Resíduos do Serviço de Saúde @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Resíduos do Serviço de Saúde @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Na avaliação dos riscos potenciais dos RSS deve-se considerar que os estabelecimentos de saúde vêm sofrendo uma enorme evolução no que diz respeito ao desenvolvimento da ciência médica, com o incremento de novas tecnologias incorporadas aos métodos de diagnósticos e tratamento. Resultado deste processo é a geração de novos materiais, substâncias e equipamentos, com presença de componentes mais complexos e muitas vezes mais perigosos para o homem que os manuseia, e ao meio ambiente que os recebe. • O Brasil tem uma Legislação Ambiental bastante avançada no contexto dos países em desenvolvimento, uma crescente preocupação com o meio ambiente e a percepção de que o crescimento futuro dependerá das condições ecológicas preservadas. E, no que se refere ao Sistema de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, conforme a RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004, o estabelecimento que não estiver adequado ao que esta norma determina estará incorrendo em infração sanitária, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. • Por este motivo, torna-se indispensável o conhecimento sobre as características, bem como os riscos que envolvem os resíduos de serviço de saúde – RSS, haja vista que a minimização dos impactos, decorrentes da má gestão destes, só virá através do conhecimento, principalmente daqueles que manipulam estes materiais diariamente, fato que resultará em uma melhor qualidade ambiental e, por conseguinte, numa melhor qualidade de vida, haja vista que ambas estão inter-relacionadas. Referencias Bibliográficas @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • https://www.gov.br/anvisa/pt-br • https://www.ambientec.com/residuos-do-servico-de-saude/ • https://www.ebiografia.com/florence_nightingale/#:~:text=Florence% 20Nightingale%20(1820%2D1910),1901%2C%20durante%20a%20E ra%20Vitoriana. • Técnicas básicas de Enfermagem/ Rosi Maria Koch, 24ª ed, 2007. • https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf. https://www.gov.br/anvisa/pt-br https://www.ambientec.com/residuos-do-servico-de-saude/ https://www.ebiografia.com/florence_nightingale/ @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani ATÉ A PRÓXIMA AULA! @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Enfermeira MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA Curso Online SEMIOTÉCNICA Enfermeira Maria Isabel Pedrazzani Montero Batista CENTRO EDUCACIONAL SETE DE SETEMBRO AULA 02 Registro da Assistência e Segurança do Paciente @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Tem como finalidade essencial fornecer informações sobre a assistência prestada, assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde e garantir a continuidade das informações. Ação indispensável para a compreensão do paciente na sua integralidade. Documento legal de defesa dos profissionais que devem estar imbuídos de autenticidade e de significado legal pois refletem o empenho e força de trabalho da equipe de enfermagem valorizando assim suas ações. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Para ser considerado autêntico e válido deve possuir assinatura do autor do registro e inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou cancelamento. No caso de defesa profissional em processos judiciais e éticos as declarações presentes no documento devidamente escrito e assinado presumem-se verdadeiras. Fonte de ensino e pesquisa, servindo à auditoria, à avaliação do cuidado e às questões legais. Esta documentação assegura o direito constitucional do paciente na decisão sobre sua vida e autonomia, reforçado pela Lei Estadual de São Paulo nº 10.241/99, mais conhecida por Lei Covas. Prontuário do paciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Documento padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados ao paciente por todos os profissionais envolvidos na assistência. Quanto as informações: • Corretas; • Organizadas; • Seguras; • Completas; • Disponíveis. Com o objetivo de: • Atender às Legislações vigentes; • Garantir a continuidade da assistência; • Segurança do paciente; • Segurança dos profissionais; • Ensino e Pesquisa; • Auditoria. Aspectos legais dos Registros de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Garantir a comunicação efetiva entre a equipe de saúde. Fornecer respaldo legal e segurança. Ação incorreta acarreta implicações éticas ou cíveis ou criminais. Todo profissional de enfermagem que causar dano ao paciente responderá por suas ações, devendo indenizá-lo, e poderá utilizar seus registros como meio de prova para se defender. Aspectos legais dos Registros de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Fundamentos legais das Anotações de Enfermagem: Art. 5º, inciso X– Constituição Federal Lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem Resolução COFEN 311/07 – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Arts. 186, 927, 951 – Código Civil Art. 18, inciso II – Código Penal Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor Lei Estadual 10.241/98 (SP) – Direito do Usuário Estas Legislações podem ser encontradas no site do COREN-SP (www.corensp.org.br). Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Fornecem dados que subsidiam o enfermeiro na elaboração do plano de cuidados/prescrição; suporte para análise reflexiva dos cuidados ministrados, respostas do paciente e resultados esperados e o desenvolvimento da Evolução de Enfermagem. Fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações essenciais para assegurar a continuidade e qualidade da assistência. Contribui, ainda, para a identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim, possibilitando a comparação das respostas do paciente aos cuidados prestados. (CIANCIARULLO et al, 2001). Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas; Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional ao final de cada registro; Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços; Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e específicos; Devem conter as respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados; Devem ser registradaslogo após o cuidado prestado. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Devem priorizar a descrição de características; Não conter termos que deem conotação de valor; Conter apenas abreviaturas previstas em literatura; Devem ser referentes a dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Em resumo: •Todos os cuidados prestados •Sinais e sintomas •Intercorrências •Respostas dos pacientes às ações realizadas. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Admissão: • Nome completo do paciente, data e hora da admissão; • Condições de chegada; • Presença de acompanhante ou responsável; • Condições de higiene; • Queixas relacionadas ao motivo da internação; • Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional; • Orientações prestadas. Obs.: Poderão ser inclusos dados padronizados na instituição ou informações coletadas de acordo com orientações. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pré-operatório: • Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina institucional; • Tempo de jejum; • Orientações prestadas; • Esvaziamento de bexiga; • Administração de pré-anestésico; • Encaminhamento/transferência para o Centro Cirúrgico. Obs.: O registro de antecedentes alérgicos poderá ser incluso nesta anotação, conforme prescrição ou rotina institucional. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Trans-operatório: • Recepção no Centro Cirúrgico e encaminhamento à Sala Cirúrgica; • Orientações prestadas; • Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional; • Composição da equipe cirúrgica; • Dados do horário de início e término da cirurgia, conforme preconizado pela Instituição; • Tipo de curativo e local; • Intercorrências durante o ato cirúrgico; • Encaminhamento à Sala de Recuperação Pós-Anestésica. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pós-operatório: • Posicionamento no leito e instalação de equipamentos; • Sinais e sintomas observados; • Características e local do curativo cirúrgico, conforme prescrição ou rotina institucional; • Instalação e/ou retirada de dispositivos, conforme prescrição ou rotina institucional; • Orientações prestadas; • Encaminhamento/transferência de unidade ou alta hospitalar. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Transferência de unidade/setor: • Motivo da transferência; • Data e horário; • Setor de destino e forma de transporte; • Procedimentos/cuidados realizados; • Condições; • Queixas. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Alta: • Data e horário; • Condições de saída; • Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional; • Orientações prestadas. Obs.: Importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu acompanhado. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Óbito: • Assistência prestada durante a constatação; • Data e horário; • Identificação do médico que constatou; • Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme rotina institucional; • Procedimentos pós-morte; • Encaminhamento do corpo. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Anotações de Enfermagem realizados por profissionais de nível médio (técnicos e auxiliares de enfermagem), devem ser primeiramente prescritos por profissionais habilitados e capacitados (enfermeiro/médico) e/ou constar em manual de rotina da instituição. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Dieta: • Indicar dieta oferecida; • Aceitação da dieta; • Dieta por sonda; • Dieta zero; • Necessidade de auxílio ou não; • Recusa ; • Sinais e sintomas apresentados. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Diurese: • Ausência/presença de diurese; • Características; • Presença de anormalidades; • Forma da eliminação. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Evacuação: • Episódios; • Quantidade; • Consistência; • Via de eliminação; • Características; • Queixas. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Mudança de decúbito: • Posição; • Medidas de proteção; • Horário; • Sinais e sintomas observados. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higienização: • Tipo de banho; • Data e horário; • Tempo de permanência no banho de imersão, tolerância e resistência do paciente; • Aspersão; • No leito, verificar a ocorrência de irritação de pele, alergia ao sabão, hiperemia nas proeminências ósseas, realização de massagem de conforto, movimentação das articulações, aplicação de solução para prevenção de úlceras anotando os locais. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Cuidados com o couro cabeludo: • Horário do xampu ou tratamento realizado; • Condições do couro cabeludo e dos cabelos; • Material utilizado. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higiene íntima: • Motivo da higiene íntima; • Aspecto do aparelho genital; • Presença de secreção, edema, hiperemia. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higiene oral: • Presença de prótese total/parcial; • Condições da higiene; • Sinais e sintomas observados. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Curativo: • Local da lesão; • Data e horário; • Sinais e sintomas observados; • Tipo de curativo; • Material prescrito e utilizado. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Dreno: • Local e tipo; • Aspecto e quantidade de líquido drenado; • Sinais e sintomas observados. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Acesso venoso periférico: • Local da inserção; • Data e horário; • Dispositivo utilizado; • Motivos de troca ou retirada; • Sinais e sintomas observados e possíveis intercorrências. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Dor: • Localização e características; • Intensidade; • Providências adotadas. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Intercorrências: • Descrição do fato; • Sinais e sintomas observados; • Condutas tomadas. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Administração de medicamentos: • Item(ns) da prescrição medicamentosa administrada(s); • No caso de não administrar o medicamento, apontar o motivo. Anotação de Enfermagem @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Os Registros de Enfermagem são itens fundamentais para a comprovação da aplicação de uma assistência baseada em princípios técnicos científicos. Segurança do Paciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html Segurança do Paciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani As ações do PNSP articulam-se com os objetivos da Aliança Mundial e comtemplam demais políticas de saúde para somar esforços aos cuidados em redes de atenção à saúde. A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.Esta normativa regulamenta aspectos da segurança do paciente como a implantação dos Núcleos de Segurança do Paciente, a obrigatoriedade da notificação dos eventos adversos e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Referência Bibliográfica @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • https://antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de- seguranca-do-paciente-pnsp/sobre-o-programa • https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual- anotacoes-de-enfermagem-coren-sp.pdf https://antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/sobre-o-programa https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual-anotacoes-de-enfermagem-coren-sp.pdf @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani ATÉ A PRÓXIMA AULA! @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA Curso Online SEMIOTÉCNICA Enfermeira Maria Isabel Pedrazzani Montero Batista CENTRO EDUCACIONAL SETE DE SETEMBRO AULA 03 Higiene e Conforto @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA Higiene e Conforto do Paciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higiene e conforto são componentes da pirâmide de necessidades humanas básicas fisiológicas. E devem ser asseguradas a qualquer pessoa para um completo bem estar. Higiene @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Conjunto de procedimentos e práticas que permitem o conforto físico e psicológico; Não se trata apenas de um ambiente saudável, mas também do sentimento de bem estar; Previne infecções. Higiene @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani À medida que envelhecemos ou quando estamos doentes, a capacidade de autocuidado vai diminuindo e com isso a necessidade de cuidados de higiene aumenta. As práticas de higiene diferem conforme: - a idade; - os valores culturais; - problemas de saúde. Higiene @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani O paciente deve ser auxiliado nos cuidados de higiene conforme suas capacidades, pois não é benéfico para ele ser substituído das funções que ainda consegue desempenhar. É importante que o cuidado pessoal seja realizado de forma conveniente e com frequência suficiente para promover higiene e bem-estar. Práticas de Higiene no Âmbito Hospitalar @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Higiene oral; • Banho no leito; • Banho de aspersão; • Higiene íntima feminina e masculina; • Medidas de conforto e segurança do paciente; Higiene Oral @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higiene Oral do Paciente Acamado @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Finalidade: conservar a boca saudável, livre de resíduos alimentares, proporcionando conforto e bem estar ao paciente; evitar halitose e prevenir cáries; • Indicação: sempre após as refeições ou 3x/dia em todos os pacientes internados; • Contraindicação: pós-operatório de cirurgia bucomaxilo. Higiene Oral do Paciente Acamado @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ponto crítico: - Sangramento; - Lesões na mucosa e tecido gengival, náuseas, quebra da prótese do paciente; - Aparecimento de cáries por falha na higienização; - Broncoaspiração; - Relacionado ao profissional: Infecções cruzadas por não utilizar EPI. Material Necessário @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Bandeja, luvas de procedimento, máscara, óculos de proteção, toalha de rosto, escova dental ou espátula protegida com gaze, creme dental, anti-séptico bucal, copo descartável com água, cuba-rim. Recomendações Especiais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Se o paciente estiver acamado, porém sem restrições de movimentos, deve-se oferecer o material e deixar que ele mesmo proceda à escovação; As próteses dentárias devem ser higienizadas em água corrente e recolocada na boca do paciente; Pacientes com plaquetopenia devem ser submetidos à uma escovação cuidadosa a fim de prevenir sangramento gengival. Higiene Oral do Paciente Inconsciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Finalidade: conservar a boca livre de contaminação (biofilme) e prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação mecânica (PAV) e outras complicações sistêmicas; Contraindicação: pós-operatório de cirurgia bucomaxilo e pós operatório imediato das cirurgias de cabeça e pescoço. Higiene Oral do Paciente Inconsciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ponto crítico: Broncoaspiração; Lesão de mucosa e gengiva; Sangramento; Infecções cruzadas por não utilizar EPI (relacionado ao profissional). Higiene Oral do Paciente Inconsciente @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Recomendações Especiais: Pacientes inconscientes, entubados e em jejum prolongado necessitam de higiene oral com maior frequência, para evitar infecções nos tratos digestivo e respiratório. Banho @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Banho no Leito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Finalidade: Proporcionar higiene e conforto ao paciente acamado e manter a integridade cutânea; Indicação: pacientes acamados, dependentes, sedados, inconscientes, em ventilação mecânica, ou com restrições de movimentos; Contraindicação: pacientes hemodinamicamente instáveis de difícil controle; Banho no Leito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Banho de assento: Promoção da cicatrização de feridas no reto ou períneo; Banho de aspersão: Realizado pelo próprio cliente (chuveiro); Banho no Leito: Higiene realizada em pacientes acamados com o auxílio dele ou totalmente realizado pelo profissional de enfermagem. Banho no Leito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ponto crítico: Em caso de pós-operatório e/ou Traumatismo Raquimedular, imobilizações e cirurgia ortopédica deve-se mobilizar o paciente em bloco; Tendência a hipotermia; Erosões e irritação por secagem ou hidratação insuficiente; Banho no Leito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Queimadura por temperatura inapropriada da água; Queda do leito; Infecções cruzadas por prática inadequada do procedimento (relacionado ao profissional); Infecções por falta de higiene. Material Necessário @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani • Água morna; • Sabonete ou solução degermeante; • Hidratante; • Desodorante; • Bacia de limpeza; • Roupa de cama e banho; • Biombo; • Pijama ou camisola; • Compressas ou algodão; • Álcool 70%; • Saco de roupa suja; • Luvas descartáveis. Recomendações Especiais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito por duas pessoas; Durante o procedimento devem ser observadas as condições da pele e das proeminências ósseas, para a prevenção de úlcera por pressão; Manter os lençóis sujos sempre longe do seu uniforme. Banho de Aspersão com ajuda @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Finalidade: Proporcionar higiene e conforto ao paciente; Indicação: todos os pacientes internados com dificuldade de deambular, devem ser transportados em cadeiras de rodas ou cadeiras de banho; Contraindicação: pacientes acamados, inconscientes, sedados, em ventilação pulmonar mecânica, traumas, traumatismo raquimedular. Recomendações Especiais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Quando for possível, o paciente deve ser incentivado a tomar o banho sozinho, mas sentado e sob observação; É muito importante verificar a temperatura da água do chuveiro para não provocar acidentes a pacientes que estejam impossibilitados de se locomover; Recomendações Especiais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Quando houver curativos, estes devem ser feitos logo após o término do banho; Os cabelos devem ser lavados, as unhas devem ser aparadase limpas, sempre que necessário; Se for homem verificar a necessidade de tricotomia facial; Deve-se estimular o autocuidado. Higiene Íntima @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Higiene Íntima Masculina e Feminina @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Finalidade: Prevenir infecções, preparar pacientes para exame ginecológico/urológico e coleta de urina para exames; Indicação: pacientes acamados, impossibilitados de realizar este procedimento sem auxílio; Contraindicação: presença de lesões importantes de pele e mucosa; Higiene Íntima Masculina e Feminina @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ponto crítico: Edema de glande; Não colocar a comadre sob o paciente quando for caso de pós- operatório de traumatismo raquimedular, imobilização, cirurgia ortopédica e mobilizar o paciente em bloco; Higiene Íntima Masculina e Feminina @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Risco de infecção uretral por técnica de higienização incorreta; Queimadura por temperatura inapropriada da água; Lesão por retração do prepúcio. Higiene Íntima Masculina e Feminina @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Material necessário: Bandeja ou carrinho, biombo, lençol, forro, comadre, luvas de procedimento, jarro com água morna, sabonete neutro, compressas e toalha, avental não-estéril. Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Procedimento necessário à pacientes em longo período de internação e que não conseguem se movimentar sozinhos ou tenha algum tipo de restrição para se movimentar. Procedimento que deve ser feito em pacientes hospitalizados, institucionalizados e também naquelas pessoas no âmbito domiciliar que tem a dificuldade de se movimentar. Ação preventiva de enfermagem relacionada à úlcera por pressão. Procedimento que auxilia no favorecimento do conforto e possível bem estar do paciente, pois faz uma alternância da pele que fica exposta às extremidades ósseas. Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Esse procedimento tem prioritariamente o objetivo de evitar a formação de úlceras por pressão através da avaliação do risco do cliente e de ações preventivas relacionadas à pressão, fricção, cisalhamento e maceração em pacientes acamados. • Material utilizado • Coxins; • Lençóis; • 01 par de luvas de procedimentos. Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Recomendações: Qualquer indivíduo na cama deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas horas; Um horário prescrito deve ser feito para que a mudança de decúbito e reposicionamento sistemático do indivíduo seja feito sem esquecimentos; Para indivíduos no leito, coxins tipo rolo devem ser usados para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contato direto um com o outro ou com a superfície da cama, de acordo com um plano de cuidados por escrito; Mantenha a cabeceira da cama num grau mais baixo de elevação possível, que seja consistente com as condições clínicas do paciente. Se não for possível manter a elevação máxima de 30º, limite a quantidade de tempo que a cabeceira da cama fica mais elevada. Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Mudança de Decúbito @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Referência Bibliográfica @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/images/images/man ual_guia_prevencao_pressao_ou_escara.pdf POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/images/images/manual_guia_prevencao_pressao_ou_escara.pdf ATÉ A PRÓXIMA AULA! @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA Curso Online SEMIOTÉCNICA Enfermeira Maria Isabel Pedrazzani Montero Batista CENTRO EDUCACIONAL SETE DE SETEMBRO AULA 04 Sinais Vitais @JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Sinais Vitais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani São medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa. Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde, bem como instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções específicas. Sinais Vitais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Revelam a eficácia das funções corporais, circulatória, respiratória, renal e endócrina. Deverão ser verificados na admissão, seguir prescrição médica, prescrição de enfermagem, seguir protocolos antes e depois de administração de medicações que afetam funções vitais, na presença de alterações nas condições físicas do cliente, antes e após procedimentos invasivos. Sinais Vitais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Os sinais vitais fazem parte do histórico de enfermagem(anamnese e exame físico). O profissional de enfermagem deve saber: Ver, compreender, interpretar e comunicar os valores; Equipamento adequado; Conhecer os valores de referência dos sinais vitais; Conhecer história clinica; Minimizar fatores ambientais; Abordar com calma e cuidadosamente; Demonstrar habilidade; Informar ao paciente. Sinais Vitais @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pulso / Frequência Cardíaca; Pressão arterial; Temperatura; Respiração / Frequência Respiratória; Dor. Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Expansão e contração das artérias superficiais, sentidas através dos dedos indicador e médio que palpam o local, avaliando assim suas características. A pulsação das artérias se faz sentir em diversas partes do corpo. Locais de verificação do pulso @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Fatores de alteração @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Vários são os fatores que provocam a alteração no pulso: Emoções; Exercícios físicos; Alimentação; Drogas; Traumas; Entre outros. Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ao examinar uma pulsação devemos analisar: Estado da parede arterial; Frequência; Ritmo; Amplitude; Comparação; Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Frequência: É necessário contar sempre o número de pulsações durante um minuto,comparando com os batimentos cardíacos. Valores de referência: NORMAL: 60 a 100 bpm TAQUICARDIA: aumento da frequência do pulso acima de 100 batimentos por minuto. BRADICARDIA: diminuição da frequência de pulso, abaixo de 60 bpm. Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Ritmo: É dado pela sequência das pulsações. Quando ocorre uma contração ineficiente do coração, que falha em transmitir a onda de pulso para o local periférico, cria um déficit de pulso. Se elas ocorrerem a intervalos iguais o ritmo é REGULAR; Se os intervalos são variáveis , ora mais longos , ora mais curtos, o ritmo é IRREGULAR. Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Amplitude: É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está relacionada com o enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole, ou seja, a intensidade com que o sangue bate nas paredes das artéria. Classificação: Pulso amplo/magnus; Mediano; Pequeno ou parvus; Forte e cheio Fraco e fino - Filiforme Pulso/ frequência cardíaca @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Valores normais: RN 120 a 160 batimentospor minuto (bpm) Lactente 100 a 120 bpm Adolescente 80 a 100 bpm Mulher 65 a 80 bpm Homem 60 a 70 bpm Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Resumindo: Quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA. A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA. Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão sistólica seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Por exemplo: 120/80mmHg (milímetros de mercúrio) Valor ótimo de pressão arterial: 120 x 80 mmHg (12 por 8); Valor normal de pressão arterial: 130/85 mmHg a 140 x 90 mmHg; Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e doença renal: 130 x 80 mmHg Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Pressão sistólica (MÁXIMA) 90 a 140 mmHg Pressão diastólica (MÍNIMA) 60 a 90 mmHg HIPERTENSO: > 140 x 90 mmHg HIPOTENSO: < 90 x 60 mmHg Pressão Arterial @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Temperatura @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Temperatura @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador (hipotálamo). Pode ser verificada na região: AXILAR; ORAL; RETAL. Temperatura @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Nós seres humanos somos homeotérmicos, ou seja, nosso organismo é capaz de regular a temperatura corporal. Valores de Referência: Padrão Normal: TAX (Temperatura Axilar) - De 36º a 37ºC; Temperatura Oral – De 36,2º a 37,2º C; Temperatura Retal – De 36,4º a 37,4ºC. Temperatura @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Fatores que alteram a temperatura: Atividades físicas; Fatores Emocionais; Distúrbios da Glândula Tireóide; Alimentação; Ambiente; Vestuário; Efeito da ovulação sobre a temperatura; Medicamentos; Doenças; Traumas; Temperatura @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Terminologia: Febre/Pirexia : aumento patológico da temperatura corporal (37,6 a 38,9º C); Hiperpirexia : elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal (> acima de 39ºC); Hipotermia : redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal (< 36,5ºC); Normotérmico/Apirexia : temperatura normal (36,5°C a 37,2° C). Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Envolve sistema cardio vascular; Ocorrem gasosas trocas entre o organismo e o meio; Respiração= celular; Ventilação= entrada e saída; É a entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela Expiração. Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Avaliação da Respiração Frequência – movimentos respiratórios por minuto; Caráter – superficial e profundo; Ritmo – regular ou irregular. Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Comprometimento Respiratório: Cianose; Inquietação; Dispnéia; Sons respiratórios anormais. Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Valores de Referência: BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto(mrpm); CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios por minuto; ADULTO : 16 – 20 movimentos respiratórios por minuto. Frequência Respiratória @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Terminologia: APNÉIA – parada respiratória. BRADIPNÉIA – respiração lenta. TAQUIPNÉIA – respiração rápida. DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios. ORTOPNÉIA: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. EUPNEICO – FR normal. Saturação de Oxigênio @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Saturação de Oxigênio @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Exame que permite medir a saturação de oxigênio do sangue, ou seja a porcentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea. Este exame,que pode ser feito no hospital ou em casa com um oxímetro de pulso, é importante quando há suspeita de doenças que prejudicam ou interferem com o funcionamento dos pulmões, doenças cardíacas ou doenças neurológicas, por exemplo. Oximetria acima de 90% indica uma boa oxigenação do sangue, entretanto, é necessário que o médico avalie cada caso. Uma taxa de oxigenação do sangue baixa pode indicar a necessidade de fazer tratamento no hospital com oxigênio, e pode indicar um risco de vida caso não seja corrigida adequadamente. Dor @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Dor @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A dor pode ser definida como uma sensação desagradável, criada por um estímulo nocivo, e que atinge o sistema nervoso central por meio de vias específicas. A dor é causada pela modificação das condições normais de um organismo vivo. Esse organismo necessita apresentar capacidade de responder, com reações de adaptação, às modificações que ocorrem no meio ambiente. Os principais processos envolvidos na experiência sensorial da dor são dois: a percepção da dor e a reação à dor. Dor @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A percepção da dor envolve mecanismos anátomo fisiológicos, pelos quais um estímulo nocivo capaz de gerá-la é criado e transmitido por vias neurológicas desde os receptores da dor. Esta fase da dor é praticamente igual em todos os indivíduos sadios, mas pode ser alterada por doenças, pois a capacidade de perceber a dor depende, sobretudo, da integridade do mecanismo neural envolvido. A reação à dor vem a ser a manifestação do indivíduo de sua percepção de uma experiência desagradável. Esta fase do processo da dor envolve fatores neuroanatômicos e fisio psicológicos extremamente complexos que englobam o córtex, sistema límbico, hipotálamo, tálamo, e que determinam exatamente a conduta do paciente a respeito de sua experiência desagradável. Dor @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani A dor aguda dura por segundos, dias ou semanas, é considerada como um sinal de ocorrência de uma infecção, inflamação, traumatismo, queimadura e cirurgia. A dor crônica é aquele que persiste por mais tempo, podendo durar por meses ou anos. A dor crônica pode ser resultante, por exemplo, de diferentes tipos de câncer, LER (lesões por esforços repetitivos), neuropatias, fibromialgia e dores de coluna. A dor crônica, nos últimos tempo, tem desafio diferentes áreas da medicina e da psicologia, pela limitação de tratamento para determinados casos. Dor @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani Referência Bibliográfica @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani http://www2.ebserh.gov.br/documents/10197/5252423/POP+sinais+vita is+adulto.pdf/31bfed6b-fa9d-4dcc-b323-6d21adb52e4d https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021313/manual-do-tecnico- de-enfermagem-upa-ms.pdf POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. http://www2.ebserh.gov.br/documents/10197/5252423/POP+sinais+vitais+adulto.pdf/31bfed6b-fa9d-4dcc-b323-6d21adb52e4d https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021313/manual-do-tecnico-de-enfermagem-upa-ms.pdf Obrigada a todos pela participação! @JessicaJulioti@Cessetembro @mabelpedrazzani@JessicaJulioti @Cessetembro @mabelpedrazzani O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora MARIA ISABEL PEDRAZZANI MONTERO BATISTA
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