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AD1 Literatura na Formação do Leitor

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 AD1- Literatura na Formação do Leitor
QUESTÃO 1 
a) O autor apresenta uma linguagem baseada em objetividade e clareza. Se preocupa em transmitir
a mensagem, apresentando o fato de forma direta.
“ João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barração sem
número…”
b)
 “ Bebeu
 Cantou
 Dançou
 ...Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.”
Nesse trecho o autor faz uso de versos livres que não obedece uma regularidade métrica, constrói
uma poética mais próxima do cotidiano, utilizando elementos próprios da notícia e para manter o
tom poético, se utiliza de três versos ritmados.
 “Estou farto do lirismo namorador
 Político
 Raquítico
 Sifilíco…”
No trecho acima, o uso da palavra que pode ser explorada na página de modo a sugerir graficamente
o que quer exprimir.
QUESTÃO 2
2.1 A autora faz uso de versos livres para compor o poema, sem o uso de padrões clássicos e sem o
uso de rimas para se conectar. 
“Quando meus pés
 abrandarem na marcha, 
 por favor,
 não me forcem.
 Caminhar para quê?…”
Utiliza da repetição e de uma linguagem subjetiva.
“Quando eu morder “Quando meu olhar
 a palavra…” se perder no nada…”
2.2 Retrato
 Cecilia Meireles 
 Eu não tinha este rosto de hoje,
 assim calmo, assim triste, assim magro,
 nem estes olhos tão vazios,
 nem o lábio amargo.
 Eu não tinha estas mãos sem força,
 tão paradas e frias e mortas;
 eu não tinha este coração
 que nem se mostra.
 Eu não dei por esta mudança,
 tão simples, tão certa, tão fácil:
 - Em que espelho ficou perdida a minha face?
Podemos notar a presença da primeira pessoa, o “eu” lírico apresentando uma poesia intimista e
subjetiva. O uso da repetição “Eu não…” e “assim” e de versos livres.
QUESTÃO 3
3.1
Ou isto ou aquilo
 Cecília Meireles
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
 
A bailarina
 Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Os poemas escolhidos foram escritos por Cecília Meireles e se utilizam do imaginário infantil.
O primeiro poema, “Ou isto ou aquilo”, apresenta como tema as escolhas e a problemática da
dúvida e da incerteza. Apesar de ser um poema para crianças, escolhas são feitas em qualquer fase
da vida.
Os versos dísticos estruturam o poema e o paralelismo introduz o ritmo e a sonoridade através de
sílabas métricas e rimas alternadas. A repetição de palavras mantém o efeito sonoro da poesia.
No poema, “A bailarina”, a autora descreve uma menina que quer ser bailarina e que apesar de não
conhecer as notas musicais conhece os movimentos feitos por uma bailarina, retratando, assim, a
ingenuidade da criança.
Apresenta versos dísticos e rimas emparelhadas e não apresenta uma métrica rígida. As aliterações
apresentam a sonoridade do poema, que exprimem os movimentos da bailarina e a autora, ainda
utiliza recursos como metáfora e comparação.
QUESTÃO 4
4.1
a) Não me deixes!
b) A flor e a fonte
c) Não me deixes!
d) A flor e a fonte
4.2
Os dois poemas apresentam os mesmos elementos da natureza, água e flor, como personagens, e a
mesma situação da flor sendo levada pela água.
O poema de Gonçalves Dias apresenta características românticas ao mostrar o fascínio da flor pela
água e o poema parnasiano, de Vicente de Carvalho, apresenta a flor querendo um distanciamento
da água.
	Ou isto ou aquilo
	A bailarina

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