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Diogo Martins Lipodistrofia Ginoide (CELULITE) 1Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 2Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 3 O termo celulite tem sido utilizado para descrever a aparência ondulada e irregular da pele, com aspecto de casca de laranja “Clinicamente, as alterações traduzem- se em retração irregular da superfície cutânea, gerando o clássico aspecto de pele em casaca de laranja, acolchoado ou capitoné.” (KEDE; SABATOVICH, 2009, p. 459) Profa; Amanda Ramos Diogo Martins CELULITE ■ Termo que descreve uma condição de pele ondulada e localizada 4 TERMOS ■ Adiposidade edematosa ■ Hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) ■ Paniculose ■ Fibroedema gelóide (FEG) Profa; Amanda Ramos Diogo Martins O QUE É HLDG? • A hidrolipodistrofia ginoide (HLDG), popularmente conhecida como celulite, está presente em grande parte da população feminina. 5Profa; Amanda Ramos Diogo Martins CAUSAS ■ Fatores Genéticos: Tendência ao acúmulo de adipócitos ■ Desequilíbrio hormonal: - hormônios femininos (estrógeno e progesterona) -> Metabolismo da gordura, circulação linfática e venosa. ■ Medicamentos: - Que causam retenção hídrica e aumento do apetite 6Profa; Amanda Ramos Diogo Martins ■ Maus hábitos: – Sedentarismo e Hábitos alimentares não saudáveis (aumenta a lipogênese); – Roupas apertadas (reduz circulação) ; – Tabagismo (nicotina é vasoconstritor), – Consumo excessivo de álcool (aumenta a lipogênese); – Estresse (aumento do cortisol -> lipogênese); – Postura (sentada – alteração na circulação). 7 CAUSAS Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 8Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 9Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 10Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 11 Mais prevalente nas mulheres e tende a ocorrer nas áreas em que a gordura está sob a influência do estrógeno, como quadris, coxas e nádegas. Também pode ser encontrada em mamas, parte inferior do abdome, braços. Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 12 FISIOPATOLOGIA ■ Origem multicausal PRINCIPAIS TEORIAS ■ Arquitetura do tecido subcutâneo ■ Alterações Vasculares ■ Processo Inflamatório Profa; Amanda Ramos Diogo Martins AS TRÊS PRINCIPAIS HIPÓTESES ETIOLÓGICAS BASEIAM- SE EM: 13Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 1 2 3 4 5 6 14 TEORIA DO TECIDO CONJUNTIVO SUBCUTÂNEO FISIOPATOLOGIA • BASEADA em: ■ Diferenças na constituição do tecido conjuntivo subcutâneo em homens e mulheres ■ 90% das mulheres apresentam ou apresentarão celulite ■ 0,2% dos homens apresentam ou apresentarão celulite TASSINARY, J.; SINIGAGLIA, M.; SINIGAGLIA, G.; Raciocínio Clínico Aplicado à estética Corporal. Estética Experts. 2018 Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 15 TEORIA DO TECIDO CONJUNTIVO SUBCUTÂNEO Homens ■ Septos oblíquos ■ Compartimentos menores e poligonais Mulheres ■ Septos fibrosos paralelos ■ Armazenamento de gordura ■ Hipertrofia dos adipócitos ■ Modificação da superfície da pele TASSINARY, J.; SINIGAGLIA, M.; SINIGAGLIA, G.; Raciocínio Clínico Aplicado à estética Corporal. Estética Experts. 2018. Profa; Amanda Ramos Células adiposas em forma retangular e septo fibroso mais fino Septo septo fibroso é mais grosso e tem uma projeção diagonal que origina compartimentos de adipócitos em formato poligonal Diogo Martins 16Profa; Amanda Ramos Estas alterações estruturais fazem com que, no homem, a expansão do tecido adiposo seja direcionado para a profundidade e, na mulher, para a superfície. Diogo Martins 17 Estudos anatômico-macroscópicos do tecido adiposo em cadáveres Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 18Profa; Amanda Ramos O líquido intersticial não é reabsorvido totalmente, e o que resta é recolhido e drenado para os canais linfáticos. A primeira alteração da LDG ocorre nessa drenagem linfática, que é feita de maneira ineficiente, gerando resíduos. ALTERAÇÕES LINFÁTICAS Diogo Martins 19 • Aumenta retenção de sódio, potássio, água (acumulo de toxinas) • Compressão das veias com degeneração fibras colágenas, hipertrofia adipócito e edema • Mucopolissácarideos (gelificação) TASSINARY, J.; SINIGAGLIA, M.; SINIGAGLIA, G.; Raciocínio Clínico Aplicado à estética Corporal. Estética Experts. 2018. Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 20 ALTERAÇÕES VASCULARES Processo fisiopatológico: ▪ Aumento do volume dos adipócitos ou compressão (postura sentada) ▪ Compressão dos vasos ▪ Desequilíbrio da microcirculação Alteração vascular Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 21Profa; Amanda Ramos Esse edema intersticial, por sua vez, comprime os capilares, dificultando o retorno circulatório, acentuando a estase e a permeabilidade da parede vascular, o que aumenta a exsudação. Constitui-se assim um círculo vicioso que leva alguns autores a afirmar que “celulite tem a propriedade de produzir mais celulite”. Diogo Martins 22Profa; Amanda Ramos Ação do estrógeno, prolactina e dietas ricas em carboidratos, levariam à hipertrofia dos adipócitos Esclerose dos septos fibrosos A hipertrofia e hiperplasia das fibras reticulares periadipocitárias, formariam micronódulos cercados por fragmentos de proteínas Diogo Martins 23 O estrógeno induz alterações nos fibroblastos e glicosaminoglicanas (GAGs), favorecendo sua hiperpolimerização e consequente maior hidrofilia, aumentando a pressão osmótica intersticial, seguida de polimerização da substância fundamental que, infiltrando-se nas tramas, produz uma reação fibrótica Profa; Amanda Ramos Proliferação das fibras colágenas interadipocitárias e interlobulares Diogo Martins 24Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 25 alterações do esfíncter pré-capilar arteriolar nas áreas afetadas juntamente com a deposição de glicosaminoglicanos hiperpolimerizados na parede de capilares dérmicos e entre o colágeno e as fibras elásticas O aumento da pressão capilar levaria ao aumento da permeabilidade dos capilares venulares e à retenção de excesso do líquido na derme, entre os adipócitos e entre os septos interlobulares, provocando mudanças celulares e hipóxia tecidual. Os adipócitos alargados, juntamente com a hipertrofia e hiperplasia das fibras reticulares periadipocitárias, formariam micronódulos cercados por fragmentos de proteínas que, posteriormente, causariam esclerose dos septos fibrosos, levando ao aparecimento da LDG. O efeito geral desse processo seria a redução do fluxo sanguíneo e da drenagem linfática. Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 26Profa; Amanda Ramos Os dipócitos deformados, associados à estase linfática, com pontos de micro- hemorragias e proliferação de fibroblastos; Diogo Martins 27Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 28 TEORIA DA INFLAMAÇÃO REINCIDENTE ■ A inflamação crônica estaria associada à variações hormonais associadas ao ciclo menstrual ■ Durante o ciclo menstrual: - Produção de colagenases, metaloproteases e gelatinases ■ Deterioração da malha de colágeno (a cada ciclo) ■ Inflamação crônica ■ Invasão do conteúdo adiposo devido ao enfraquecimento da derme Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 29Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 30Profa; Amanda Ramos Profa; Amanda Ramos Diogo Martins CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA - GRAUS 31 Classificação de Nürnberger-Müller ■ Classifica a celulite em 4 graus em função da gravidade Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 32 GRAU 1 ■ Grau 1/ Branda ■ Aspecto casca de laranja não é visível a olho nu ■ Somente alterações histológicas ■ Mediante compressão observa-se alterações de relevo ■ Não tem sensibilidade à dor BORGES, FS; SCORZA, FA. ; Terapêutica em Estética . Conceitos e Técnicas. Phorte 2016. POTTER, BA; BAUMGARTNER, ST; WATANABE, E.; Alterações em quadros de fibro edema gelóide grau III ou grave após realização de drenagem linfática manual: Um estudo de caso. Disponível em: acesso em 04/09/20. Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 33Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 34 Grau 2/ Moderada ■ Pequenas alterações de relevo são visíveis a olho nu ■ Mediante compressão observa-se agravamento dasalterações de relevo ■ Alterações de temperatura da pele ■ Edema local ■ Não apresenta dor, mas há desconforto no local Profa; Amanda Ramos Poucos nódulos Diogo Martins 35Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 36 ■ Grau 3/ Grave ■ Aspecto casca de laranja é visível a olho nu em qualquer posição ■ Presença de nódulos palpáveis e dolorosos ■ Fibrose Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 37Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 38 GRAU 4 ■ Aspecto casca de laranja é visível a olho nu em qualquer posição ■ Pele flácida e pouco tônus muscular ■ Presença de macronódulos visíveis e com grandes ondulações ■ Fibrose ■ Extremidades frias|déficit circulatório ■ Dor Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 39Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 40Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 41 AS FORMAS CLINICAS DA CELULITE TAMBÉM PODEM SER CLASSIFICADAS: Profa; Amanda Ramos Diogo Martins AS FORMAS CLINICAS DA CELULITE TAMBÉM PODEM SER CLASSIFICADAS: 42Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 43Profa; Amanda Ramos Diogo Martins 44Profa; Amanda Ramos Obrigada Profa: Amanda Ramos amandamaiaramos@uni9.pro.br Profa; Amanda Ramos
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