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a partir da perspectiva da linguística saussuriana

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Pereira (2015) escreve um artigo que “busca apontar para a existência de um imperialismo linguístico no âmbito da ONU, bem como analisar por que o esperanto poderia ser uma alternativa ao modelo de comunicação até então estabelecido. [...] O uso do inglês produz um sistema desigual, na medida em que alguns possuem mais domínio da língua do que outros, e excludente, para aqueles que não têm domínio algum da língua. [...] O traço mais característico do esperanto, e que torna seu aprendizado muito mais fácil quando comparado a outros idiomas, é a sua regularidade, onde cada letra possui um som e cada som apenas uma letra. O verbo no infinitivo, por exemplo, será sempre sucedido pelo sufixo –i, o substantivo será sempre com o sufixo -o, o adjetivo com o sufixo -a, o adverbio com o sufixo -e, e assim por diante. 
Já Senna (2019) defende que os surdos usuários correntes de LIBRAS organizam enunciados e consequentemente, sua representação de mundo, de forma singular com relação aos usuários das línguas faladas. Essa forma de organização peculiar à LIBRAS está diretamente relacionada à cultura surda, à identidade primária do sujeito surdo. Ao negá-la, em favor de uma inexistente analogia com a estrutura e o funcionamento da fala, nega-se à LIBRAS um pleno estatuto linguístico, autônomo e legítimo. Paralelamente, nega-se ao sujeito surdo o pleno estatuto como sujeito intelectual, como aluno, como pessoa. Analisando os fragmentos dos dois textos acimas, a partir da perspectiva da linguística saussuriana, podemos considerar o esperanto e a LIBRAS como idiomas?

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