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FISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

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Organização do Sistema Nervoso, Funções Básicas das
Sinapses e Neurotransmissores
O sistema nervoso é único, em relação à vasta complexidade dos processos cognitivos e das ações
de controle que pode executar. Ele recebe, a cada minuto, literalmente, milhões de dados (bits) de
informação provenientes de diferentes órgãos e nervos sensoriais e, então, os integra para
determinar as respostas a serem executadas pelo corpo.
PLANO GERAL DO SISTEMA NERVOSO
NEURÔNIO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: A
UNIDADE FUNCIONAL BÁSICA
O sistema nervoso central contém mais de
100 bilhões de neurônios. Sinais aferentes
chegam a esse neurônio por meio de
sinapses localizadas principalmente nos
dendritos neuronais, além das que chegam
também ao corpo celular. Para diferentes
tipos de neurônios, podem existir desde
algumas poucas centenas até cerca de
200.000 conexões sinápticas aferentes. Por
sua vez, o sinal eferente desse mesmo
neurônio trafega por axônio único. Esse
axônio pode ter muitas ramificações distintas
que se dirigem para outras regiões do
sistema nervoso ou para a periferia do
corpo.
Característica especial da maioria das
sinapses é que o sinal normalmente se
propaga apenas na direção anterógrada, do
axônio de um neurônio precedente para os
dendritos localizados nos neurônios
seguintes. Esse fenômeno possibilita que o
sinal trafegue na direção necessária para
executar as funções nervosas requeridas.
estrutura de neurônio típico,
encontrado no córtex motor cerebral.
PARTE SENSORIAL DO SISTEMA NERVOSO — OS RECEPTORES SENSORIAIS
a porção somática do sistema sensorial, que transmite informação sensorial vinda de receptores
localizados em toda a superfície do corpo e de algumas estruturas profundas. Essa informação
chega ao sistema nervoso central pelos nervos periféricos e é conduzida imediatamente para
múltiplas áreas sensoriais localizadas: (1) em todos os níveis da medula espinal; (2) na formação
reticular do bulbo, da ponte e do mesencéfalo; (3) no cerebelo; (4) no tálamo; e (5) em áreas do
córtex cerebral.
PARTE MOTORA DO SISTEMA NERVOSO — OS EFETORES
O papel eventual mais importante do sistema
nervoso é o de controlar as diversas atividades do
corpo. Essa função é realizada pelo controle: (1) da
contração dos músculos esqueléticos apropriados,
por todo o corpo, (2) da contração da musculatura
lisa dos órgãos internos, (3) da secreção de
substâncias químicas pelas glândulas exócrinas e
endócrinas que agem em diversas partes do corpo.
Essas atividades são coletivamente chamadas
funções motoras do sistema nervoso, e os músculos
e glândulas são denominados efetores, porque são
as estruturas anatômicas que verdadeiramente
executam as funções ditadas pelos sinais nervosos.
neuroeixo motor “esquelético” do sistema nervoso
que controla a contração da musculatura
esquelética. Operando em paralelo a esse eixo,
existe outro sistema, chamado sistema nervoso
autônomo , que exerce controle sobre a
musculatura lisa, as glândulas e outros sistemas
internos do corpo;
os músculos esqueléticos podem ser controlados por diferentes níveis do sistema nervoso central,
incluindo: (1) a medula espinal; (2) a formação da substância reticular bulbar, pontina e
mesencefálica; (3) os gânglios da base; (4) o cerebelo; e (5) o córtex motor. Cada uma dessas áreas
executa sua própria função específica. As regiões inferiores sendo responsáveis principalmente
pelas respostas musculares automáticas, instantâneas aos estímulos sensoriais, e as regiões
superiores comandando os movimentos musculares complexos, deliberados, controlados por
processos cognitivos cerebrais.
Há dois tipos principais de sinapses: (1) quími cas; e (2) elétricas.
A maioria das sinapses utilizadas para a transmissão de sinais no sistema nervoso central da
espécie humana são si napses químicas. Nessas sinapses, o primeiro neurônio secreta por seu
terminal a substância química chamada neurotransmis sor (frequentemente, chamada substância
transmissora), e esse neurotransmissor, por sua vez, vai atuar em proteínas receptoras, presentes
na membrana do neurônio subsequente, para promover excitação, inibição ou ainda modificar de
outro modo a sensibilidade dessa célula. Mais de 40 neurotransmissores importantes foram
descobertos nos últimos anos. Alguns dos mais conhecidos são: acetilcolina, norepinefrina,
epinefrina, histamina, ácido gama-aminobutírico (GABA), glicina, serotonina e glutamato.
Nas sinapses elétricas, os citoplasmas das células adjacen tes estão conectados diretamente por
aglomerados de canais de íons chamados junções comunicantes (gap junctions), que permitem o
movimento livre dos íons de uma célula para outra. 
Embora a maioria das sinapses no cérebro seja química, no sistema nervoso central podem
coexistir e interagir sinapses químicas e elétricas. A transmissão bidirecional das sinapses elétricas
permite-lhes colaborar na coordenação das atividades de grandes grupos de neurônios
interconectados. Por exemplo, as sinapses elétricas são úteis para detectar a coincidência de
despolarizações subliminares simultâneas dentro de um grupo de neurônios interconectados; isso
permite aumentar a sensibilidade neural e promover o disparo sincronizado de um grupo de
neurônios interconectados.
SINAPSES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
A informação é transmitida para o sistema nervoso central, em sua maior parte, na forma de
potenciais de ação, chamados simplesmente impulsos nervosos que se propagam por sucessão de
neurônios, um após o outro. Entretanto, além disso, cada impulso (1) pode ser bloqueado, na sua
transmissão de um neurônio para o outro; (2) pode ser transformado de impulso único em
impulsos repetitivos; ou (3) pode ainda ser integrado a impulsos vindos de outros neurônios, para
gerar padrões de impulsos muito complexos em neurônios sucessivos. Todas essas funções
podem ser classificadas como funções sinápticas dos neurônios.
TIPOS DE SINAPSES — QUÍMICAS E ELÉTRICAS
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SINAPSE
neurônio motor anterior típico encontrado no corno anterior da medula espinal. Esse neurônio é
composto por três partes principais: o corpo celular ou soma que constitui a maior parte do
neurônio; o axônio único que se estende do corpo celular, deixa a medula espinal e se incorpora a
nervos periféricos; e os dendritos, inúmeras projeções ramificadas do soma, que se estendem,
quando muito, por 1 milímetro para as áreas adjacentes da medula.
Encontram-se de 10.000 a 200.000 pequenos botões sinápticos, chamados terminais pré-
sinápticos, nas superfícies dos dendritos e do corpo celular do neurônio motor: cerca de 80% a
95% estão situados nos dendritos e apenas de 5% a 20% no corpo celular. Esses terminais pré-
sinápticos são as porções terminais de ramificações de axônios de diversos outros neurônios.
Muitos desses terminais pré-sinápticos são excitatórios — ou seja, secretam um neurotransmissor
que estimula o neurônio pós-sináptico. Entretanto, outros terminais pré-sinápticos são inibitórios
— ou seja secretam um neurotransmissor que inibe o neurônio pós-sináptico.
Neurônios localizados em outras partes da medula e do encéfalo diferem do neurônio motor no
(1) tamanho do corpo celular; (2) no comprimento, tamanho e número de dendritos, tendo
comprimento de quase zero a muitos centímetros; (3) no comprimento e calibre do axônio; e (4)
no número de terminais pré-sinápticos, que pode variar de alguns poucos até cerca de 200.000.
Essas diferenças fazem os neurônios de partes diversas do sistema nervoso reagirem de modo
diferente dos sinais sinápticos aferentes e, assim, executarem muitas funções distintas.

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