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ANGLO ENSINO FUNDAMENTAL ano6 º- 4 caderno MANUAL DO PROFESSOR MATEMáTIcA capa_final_ANGLO_SOMOS_MP_matematica.indd 3 6/8/16 11:12 AM 6º ano Ensino Fundamental Manual do Professor Matemática Adair Mendes Nacarato Cármen Lúcia B. Passos Fábio Orfali Heimar Aparecida Fontes 4 caderno MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 1 6/8/16 12:51 PM Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo Coordenação pedagógica: Ricardo Leite Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello Edição: Fernando Manenti Santos (coord. Ciências e Matemática), Walter Catão Manoel (Matemática) Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva, (coord.); Daniela Carvalho, Paula P. O. C. Kusznir Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki Diagramação: Fernando Afonso do Carmo, Kleber de Messas, Lourenzo Acunzo, Luiza Massucato Iconografia: Silvio Kligin (superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Claudia Bertolazzi, Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda Regina Sales Gomes, Jad Silva, Marcella Doratioto, Roberta Freire Lacerda Santos, Sara Plaça, Tamires Reis Castillo (pesquisa) Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Licenças e autorizações: Patrícia Eiras Cartografia: Eric Fuzii Capa: Daniela Amaral Foto de capa: Eric Isselee/Shutterstock/Glow Images Ilustração de capa: D’Avila Studio Projeto gráfico de miolo: Daniela Amaral Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ensino fundamental, 6º ano : matemática : caderno 4 : professor / Adair Mendes Nacarato... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas de Ensino, 2016. Outros autores: Cármen Lúcia B. Passos, Fábio Orfali, Heimar Aparecida Fontes 1. Matemática (Ensino fundamental) I. Nacarato, Adair Mendes. II. Passos, Cármen Lúcia B. III. Orfali, Fábio. IV. Fontes, Heimar Aparecida. 16-01482 CDD-372.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino fundamental 372.7 2016 ISBN 978 85 7595 478 2 (PR) Código da obra 824651416 1a edição 1a impressão Impressão e e acabamento Uma publicação MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 2 6/8/16 12:51 PM SUMÁrio o Caderno 4 ........................................................................................... 4 32. Múltiplos e divisores ............................................................................................................. 5 33. Números primos e fatores primos de um número ............................................................... 12 34. Frações equivalentes .......................................................................................................... 17 35. Mínimo (menor) múltiplo comum .................................................................................... 23 36. Operações com frações ...................................................................................................... 29 37. Máximo (maior) divisor comum .......................................................................................... 34 38. Expressões numéricas ........................................................................................................ 38 39. Representação de poliedros ............................................................................................... 42 40. Arestas de um poliedro: posições relativas ........................................................................ 48 41. Investigações em Geometria ............................................................................................. 52 Módulo Interdisciplinar............................................................................................................ 61 8 MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 3 6/8/16 12:52 PM 8 4 Ensino Fundamental o Caderno 4 Este Caderno está organizado em 10 Módulos, sendo 3 de Espaço e forma e 7 de Numeração. A ênfase no campo da Aritmética está posta nos conceitos de múltiplos e divisores e, consequente- mente, no cálculo do mínimo múltiplo comum e do máximo divisor comum. Como esses conteúdos são ferramentas, aparecem integrados aos conteúdos relativos a frações: equivalência, redução ao mesmo denominador, comparação e operações de adição e subtração. Busca-se, também, integrar o tema Nu- meração (Aritmética) com o Espaço e forma (Geometria) por meio de situações-problema. Destacamos que a sequência dos Módulos 32 a 37 não pode ser alterada, uma vez que o anterior é pré-requisito para o posterior. No entanto, eles podem ser alternados ou intercalados com os de Espaço e forma. Finalizando esse campo, o Módulo 38 aborda expressões numéricas envolvendo o uso das teclas da memória da calculadora, dando continuidade ao que foi introduzido no Caderno anterior. No tema Espaço e forma, a ênfase será na representação em perspectiva e em vistas (lateral, frontal e superior) de um poliedro e na exploração das arestas reversas de um poliedro. Ao final do Caderno, há um Módulo de investigações geométricas com o objetivo de desenvolver a habilidade visual nos alunos, bem como a percepção de regularidades e a busca por generalizações. Certifique-se com antecedência dos materiais que você precisará para o desenvolvimento deste Ca- derno. Além de materiais de uso constante (régua, esquadro e calculadora), você precisará de: • varetas de madeira (daquelas usadas para churrasco) • material base 10 (material dourado) • massa de modelar • tabuleiro do jogo “Avançando com o resto” (anexo do Caderno – reproduza-o num tamanho maior para trabalhar com toda a turma) • 2 cores de fichas (ou peões) para o jogo “Avançando com o resto” • 1 dado convencional • material de contagem (palitos ou fichas) • folhas de sulfite (para dobraduras e recortes) • palitos de fósforo (todos já usados) • cubo-soma Com esse Caderno 4, encerramos as aulas de Matemática do 6º- ano. Esperamos que você tenha conseguido desenvolver um trabalho de Matemática compatível com seus objetivos e que este material, em especial o Manual do Professor, tenha contribuído para facilitar seu trabalho e com a sua formação. Até o 7º- ano! Os autores. MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 4 6/8/16 12:52 PM aUlaS 91 a 94 objetivos • Recordar as relações de múltiplos e divisores. • Identificar regularidades com múltiplos de alguns números. • Retomar as noções de números primos e números primos entre si. • Identificar e aplicar os critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 10. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 91 Abertura Relações com números naturais: “é múltiplo de” e “é divisor de” Exercício 1 Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 92 Retorno das tarefas 1 e 2 Jogo: Avançando com o resto Explorando o jogo Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 93 Retorno das tarefas 3 a 5 Divisibilidade por 2, 5 e 10 Divisibilidade por 3 Atividade complementar (opcional) Teste (item 3) Orientações para as tarefas 6 e 7 (Em casa) 94 Retorno das tarefas 6 e 7 Divisibilidade por 9 Síntese – Critérios de divisibilidade Exercício 2 Teste (item 4) Desafio Orientações para as tarefas 8 a 11 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 1 e 2. 32. MÚlTiPloS e diViSoreS 85 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 5 6/8/16 12:52 PM Materiais • Tabuleiro para o jogo “Avançando com o resto” (1 tabuleiro por grupo). O tabuleiro encontra-se no Anexodo Caderno. • 2 cores de fichas (marcadores) para cada grupo. • 1 dado convencional por grupo. noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam ca- pazes de: • compreender os conceitos de múltiplos e divisores; • reconhecer números primos entre si; • aplicar critérios de divisibilidade. estratégias e orientações Neste Módulo, serão retomados alguns conceitos já trabalhados no Ensino Fundamental I no material do Sis- tema de Ensino, como múltiplos e divisores, bem como serão sistematizados os critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 10. Embora apresentemos também os critérios de divisibilidade por 9 e, na Leitura complementar, por 4, 6, 7 e 8, na prática os mais usados são por 2, 3, 5 e 10. Destacamos que o vocabulário é essencial para a com- preensão das relações “é múltiplo de”, “é divisível por”, “é divisor de”, “é fator de”. Insista nesse aspecto com os alunos. O texto de abertura visa retomar as noções de eventos que ocorrem periodicamente e, portanto, envolvem a ideia de múltiplos. Leia-o com a turma fazendo as intervenções necessárias e verificando o conhecimento prévio que os alunos têm sobre esses e outros eventos periódicos. atividades de construção de conceitos relações com números naturais: “é múltiplo de” e “é divisor de” (página 316) Leia o texto deste tópico fazendo as intervenções que julgar necessárias. Retome ainda o conceito de números primos e números primos entre si. A representação dos divisores (e, posteriormente, dos múltiplos) de um nú- mero entre chaves é novidade para os alunos. Explore-a como um tipo de representação, sem a necessidade de falar em conjunto. Jogo: avançando com o resto (página 319) Com este jogo, pretendemos explorar as noções de di- visibilidade. O tabuleiro está no Anexo do Caderno; você poderá solicitar aos alunos que o plastifiquem ou colem numa cartolina (ou num papelão) para ficar mais firme. Informamos que tabuleiros desse jogo são encontrados no comércio, em lojas de materiais pedagógicos; mas, no que utilizamos aqui, suprimimos algumas casas em relação ao original para agilizar o jogo em sala de aula. divisibilidade (página 320) Para desenvolver os critérios de divisibilidade por 3 e por 9, propomos atividades de investigação das ta- buadas do 3 e do 9. Elas se encontram nas tarefas 4 e 7, respectivamente. Assim, garanta que essas tarefas sejam realizadas antes de trabalhar estes tópicos a fim de que possa debater em classe apenas as conclusões a que os alunos chegaram. A Atividade complementar aborda outros critérios de divisibilidade. Você poderá encaminhar a leitura para casa e fazer a discussão desses critérios em classe. Sugerimos que isso ocorra antes da 4ª- aula deste Módulo. respostas e comentários exercício 1 (página 317) 1. a) Edição das Olimpíadas Ano Local XXIV Jogos Olímpicos 1988 Seul (Coreia do Sul) XXV Jogos Olímpicos 1992 Barcelona (Espanha) XXVI Jogos Olímpicos 1996 Atlanta (Estados Unidos) XXVII Jogos Olímpicos 2000 Sydney (Austrália) XXVIII Jogos Olímpicos 2004 Atenas (Grécia) XXIX Jogos Olímpicos 2008 Pequim (China) XXX Jogos Olímpicos 2012 Londres (Reino Unido) XXXI Jogos Olímpicos 2016 Rio de Janeiro (Brasil) XXXII Jogos Olímpicos 2020 Tóquio (Japão) b) Sim, em 1960 ocorreram os Jogos Olímpicos. Socia- lize as diferentes justificativas dadas pelos alunos. Um argumento possível é que a diferença entre 2016 e 1960 é 56, e este número é múltiplo de 4. Chame a atenção para o fato de que essa diferença “múltipla de 4” se mantém para quaisquer duas datas em que ocorreram Jogos Olímpicos. 2. Há diferentes formas de justificar cada um dos itens. Será apresentada apenas uma. a) V, pois 8 3 5 5 40. b) F, pois a divisão de 79 por 5 não é exata. c) V, pois 3 3 9 5 27. d) V, pois a divisão de 40 por 8 é exata. 86 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 6 6/8/16 12:52 PM e) F, pois a divisão de 20 por 3 não é exata. f ) V, pois a divisão de 105 por 7 é exata. g) V, pois 0 3 10 5 0. h) F, pois nenhum número natural multiplicado por 20 tem 10 como produto. Ou, ainda, 20 é maior que 10. i) V, pois a divisão de 45 por 9 é exata. Ou, ainda, 9 3 5 5 45, então 9 é um fator de 45. j) F, pois 6 3 8 5 48. k) V, pois a divisão de 48 por 8 é exata. 3. Os números primos estão assinalados entre os divi- sores de cada um dos números. a) Os divisores de 10 são: D 10 5 {1, 2, 5, 10}. b) Os divisores de 15 são: D 15 5 {1, 3, 5, 15}. c) Os divisores de 16 são: D 16 5 {1, 2, 4, 8, 16}. d) Os divisores de 24 são: D 24 5 {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. e) Os divisores de 12 são: D 12 5 {1, 2, 3, 4, 6, 12}. f ) Os divisores de 7 são: D 7 5 {1, 7}. g) O único divisor de 1 é ele próprio. D 1 5 {1}. 4. a) Sim, existe o número 1, que só tem um divisor (ele próprio). b) Sim, existem números naturais que têm somente dois divisores: são todos os primos. Os alunos poderão destacar alguns deles: 2, 3, 5, 7… c) Sim, existem números naturais que têm apenas 3 divisores. Por exemplo: 4, 9, 25, 49, etc. Vale a pena chamar a atenção para o fato de que todos os números cujas potências são quadrados de um número primo possuem 3 divisores. d) Sim, o número zero tem infinitos divisores. 5. a) Os números 15 e 16 são primos entre si, pois admi- tem apenas o 1 como divisor comum. b) Os números 7 e 24 são primos entre si, pois admi- tem apenas o 1 como divisor comum. c) Os números 15 e 24 não são primos entre si, pois admitem o 1 e o 3 como divisores comuns. 6. a) 35, 40 e 45. b) 24, 28 e 32. c) 108, 117 e 126. d) 1 004, 1 006 e 1 008 (há outros: 1 010, 1 012, 1 014, 1 016, 1 018). Jogo: avançando com o resto (página 319) Esse jogo trabalha a divisão (sendo os divisores de 1 a 6), permitindo exercitar os critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 6, e desenvolve habilidades de cálculo mental. Organize a classe em grupos de 4 alunos para que o jogo seja disputado entre duplas. Se não for possível, organize alguns jogos entre trios. Para cada disputa (jogo entre duas duplas ou dois trios), deverão ser usados um tabuleiro e fichas de duas cores (cada dupla ou trio escolhe uma cor de ficha). Essas fichas servirão como marcadores (ou peões) para serem deslocados no tabuleiro. Solicite aos alunos que leiam as regras, certificando-se de que todos as compreenderam. Se você quiser que o jogo seja mais rápido, poderá combinar a exclusão de algumas casas. Em relação ao tabuleiro original (disponível no comércio), relembramos que já eliminamos sete casas para agilizar o jogo. No caso de exclusão de mais casas, analise as questões do Explorando o jogo e das tarefas 5 e 6 para não excluir as que serão objeto de problematização. Como ocorre em todo jogo no material do Sistema de Ensino, ao final, há um momento de exploração do jogo, que o professor poderá encaminhar como tarefa de casa, caso os alunos se mostrem motivados para o jogo e quei- ram realizar outras partidas além daquelas inicialmente previstas. Observe que no tabuleiro não existem números iguais ou maiores que 6. Analise com os alunos o que aconteceria se houvesse esses números. No caso do 1, o jogo não permite avançar, pois, se sair 1 no dado, a divi- são é exata; se sair 2, 3, 4, 5 ou 6, a divisão não é natural. Lembre-se da sua autonomia para as modificações necessárias ao planejamento da aula. explorando o jogo (página 320) 1. Sim, se sair a face 1 no dado, a equipe não caminha com a sua ficha, pois 43 é divisível por 1. 2. O maior número de casas que se caminha no tabu- leiro é 5. Isso só ocorre quando o jogador tira 6 na face do dado e o número onde se encontra a ficha não é divisível por 6, pois os restos da divisão por 6 podem ser 1, 2, 3, 4 ou 5. 3. A casa do zero coloca o jogador fora do jogo. Isso porque o zero é múltiplo de todos os números que podem aparecer na face do dado e, consequentemen- te, tem resto zero na divisão por qualquer um deles. Logo,o jogador nunca movimenta sua ficha. 4. No tabuleiro desse jogo, podem ser colocados os números que se queira. Assim, se for colocado qual- quer múltiplo de 60, esse número também colocará o participante fora do jogo (60, 120, 180…) porque 60 é múltiplo de todos os números possíveis na face do dado (1, 2, 3, 4, 5 e 6). 87 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 7 6/8/16 12:52 PM 5. Sim, se a ficha estiver na casa 51, há duas chances de ele ganhar o jogo: se sair 4 ou 6 na face do dado, pois 51 dividido por qualquer um desses números resulta em resto 3. 6. Se a ficha estiver na casa de número 80, há duas possibilidades de ganhar o jogo: sair no dado a face 3 ou a face 6. Isso porque 80 dividido por qualquer um desses números resulta em resto 2 (e da casa de número 80 até o fim há duas casas). divisibilidade por 2, 5 e 10 (página 320) 1. Primeiro os alunos irão pintar as células de acordo com as cores indicadas. Enquanto eles realizam esse trabalho, circule pelos grupos para se certificar de que entenderam o comando. Legenda da resposta: → múltiplos de 2 (cor vermelha) → múltiplos de 5 (cor verde) → múltiplos de 10 (cor azul) 2. a) O algarismo das unidades é 0, 2, 4, 6 ou 8. Ou seja, é sempre um número par. b) Sim, o número 236 ficaria numa coluna cujos nú- meros estão pintados de vermelho, porque ele é um número par. c) Um número é múltiplo de 2, ou divisível por 2, quando o algarismo das unidades desse núme- ro é 0, 2, 4, 6 ou 8 (ou seja, quando o número termina em 0, 2, 4, 6 ou 8), isto é, quando ele é número par. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 d) O algarismo das unidades é 0 ou 5. e) Sim, o número 295 estaria numa coluna cujos nú- meros estão pintados de verde, pois eles terminam em 5 (ou seja, são múltiplos de 5). f ) Um número é múltiplo de 5, ou divisível por 5, quando o algarismo das unidades desse número é 0 ou 5 (ou seja, quando o número termina em 0 ou 5). g) A primeira coluna, cujos números têm o zero no algarismo das unidades, teve seus números pinta- dos de vermelho, verde e azul. Isso porque todo número cujo algarismo das unidades é zero é: – múltiplo de 2 ou divisível por 2 (por ser par); – múltiplo de 5 ou divisível por 5 (por terminar em 0); – múltiplo de 10 ou divisível por 10 (pois todo número terminado em 0 é múltiplo de 10). h) Sim, 350 ficaria numa coluna cujos números estão pintados de vermelho, verde e azul. i) Um número é múltiplo de 10, ou divisível por 10, quando o algarismo das unidades desse nú- mero é 0 (ou seja, quando o número termina em 0). divisibilidade por 3 (página 321) A discussão desse critério será desencadeada pela tare- fa 4. Assim, ela já deverá ter sido realizada pelos alunos. 1. Em grupo, solicite aos alunos uma síntese das principais descobertas feitas na tarefa 3. Por se tratar de uma atividade de investigação, não há como prever quais regularidades os alunos per- ceberão. O importante é que, no momento das socializações das discussões ocorridas nos grupos, a classe discuta e valide ou não as conclusões dos colegas. Não há dúvida de que o foco central é a divisibilidade por 3; no entanto, o trabalho com as investigações nas tabuadas tem se revelado potencializador da habilidade de observação de regularidades em sequências de números – o que traz implicitamente o desenvolvimento do pensa- mento algébrico. Destacaremos aqui algumas regularidades já iden- tificadas por alunos em contextos com essa tabua- da. Observando a sequência dos múltiplos de 3, diferentes de zero, temos: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, 48, 51, 54, 57, 60, 63, 66, 69, 72… • A sequência é formada por números ímpares e pares alternados, exatamente por ser o resultado 88 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 8 6/8/16 12:52 PM de um número ímpar ou par multiplicado por 3, que é ímpar. • A soma dos algarismos de qualquer número sem- pre pode ser reduzida a uma soma que é múltipla de 3 (até o 9, ou seja, 3, 6 ou 9). • A cada grupo de 10 números, há uma repetição da sequência do algarismo das unidades: 3, 6, 9, 2, 5, 8, 1, 4, 7, 0, sempre nessa ordem. • Pela conclusão anterior, um múltiplo de 3 pode terminar em qualquer algarismo de 0 a 9. Essa ob- servação é importante, pois muitas vezes os alunos querem estabelecer critérios de divisibilidade pela terminação do número (como acontece com os critérios por 2, 5 e 10). 2. a) É provável que o fato de a soma dos algarismos ser um múltiplo de 3 já tenha aparecido na situação de investigação. Se apareceu, você poderá in- centivar os procedimentos indicados para validar tal fato. Os alunos poderão escolher três números quais- quer, desde que tenham dois ou mais algarismos. Sempre que a soma for igual ou superior a 10, fazer nova adição com os algarismos da soma anterior. O objetivo é que os alunos percebam que essa soma será 3, 6 ou 9. Por exemplo: 78 → 7 1 8 5 15 Fazendo uma segunda adição: 1 1 5 5 6. 135 → 1 1 3 1 5 5 9 b) 117 → 1 1 1 1 7 5 9 165 → 1 1 6 1 5 5 12 → 1 1 2 5 3 218 → 2 1 1 1 8 5 11 → 1 1 1 5 2 315 → 3 1 1 1 5 5 9 413 → 4 1 1 1 3 5 8 Estariam nessa relação os números 117, 165 e 315. 3. Espera-se que os alunos concluam que um número é divisível por 3 quando a soma de seus algaris- mos é um múltiplo de 3, ou pode ser reduzida a 3, 6 ou 9. divisibilidade por 9 (página 322) 1. Da mesma forma que você conduziu a discussão sobre a tabuada do 3, faça com a tabuada do 9. Algumas observações que os alunos poderão fazer, com base na sequência dos múltiplos de 9 (9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72, 81, 90, 99, 108, 117, 126, 135, 144, 153…): • a cada grupo de 10 números, há uma repetição da sequência do algarismo das unidades: 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, sempre nessa ordem; • pela conclusão anterior, o algarismo das unidades segue sempre em ordem decrescente; • a soma dos algarismos dos múltiplos de 9 sempre é 9, ou sempre pode ser reduzida a 9. 2. a) Não, porque a soma dos algarismos de um múlti- plo de 3 pode ser 3, 6 ou 9. Assim, apenas quan- do for 9 é que o número será múltiplo de 3 e de 9 simultaneamente. Os alunos também poderão apresentar contraexemplos: • 12 é múltiplo de 3, mas não é de 9; • 39 é múltiplo de 3, mas não é de 9. b) Sim, todo múltiplo de 9 é também múltiplo de 3 porque a soma dos algarismos desses números é igual a 9 (que também é múltiplo de 3). c) Para saber se um número é divisível por 9 ou múltiplo de 9, basta verificar se a soma de seus algarismos é 9 ou pode ser reduzida a 9. Síntese – Critérios de divisibilidade (página 323) Neste momento os alunos devem sintetizar os crité- rios de divisibilidade já trabalhados até aqui. A síntese poderá ser feita individualmente pelos alunos e discu- tida posteriormente, ou produzida de forma coletiva por toda a classe. Na última tarefa deste Módulo, rela- tiva ao glossário, é solicitado aos alunos que copiem essa síntese, uma vez que em momentos posteriores eles precisarão relembrar esses critérios. Segue uma resposta possível: • Um número é divisível por 2 quando o algarismo das unidades desse número é 0, 2, 4, 6 ou 8 (ou seja, quando o número é par). Exemplos: 98, 246, 1 986… • Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos é um número divisível por 3, ou pode ser reduzida a 3, 6 ou 9. Exemplos: 84, 315, 1 026… • Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades desse número é 0 ou 5. Exemplos: 95, 405, 1 240… • Um número é divisível por 9 quando a soma de seus algarismos é 9 ou pode ser reduzida a 9. Exemplos: 18, 423, 999… • Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidadesdesse número é 0. Exemplos: 240, 1 000… exercício 2 (página 323) 1. a) 420 89 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 9 6/8/16 12:52 PM • É divisível por 2 porque é par. • É divisível por 3 porque a soma de seus alga- rismos é 6. • É divisível por 5 porque termina em 0. • É divisível por 10 porque termina em 0. b) 105 • Não é divisível por 2 porque é ímpar. • É divisível por 3 porque a soma de seus alga- rismos é 6. • É divisível por 5 porque termina em 5. • Não é divisível por 10 porque não termina em 0. c) 91 • Não é divisível por 2 porque é ímpar. • Não é divisível por 3 porque a soma de seus algarismos é 10, que não é múltiplo de 3. • Não é divisível por 5 porque termina em 1. • Não é divisível por 10 porque não termina em 0. d) 8 160 • É divisível por 2 porque é par. • É divisível por 3 porque a soma de seus alga- rismos é 15, que pode ser reduzida a 6. • É divisível por 5 porque termina em 0. • É divisível por 10 porque termina em 0. 2. Os números são: a) 210 ou 216 b) 430 c) 1 422 ou 1 428 d) 2 475 3. Os alunos poderão escolher quaisquer três números naturais consecutivos. Exemplos: 2, 3 e 4 → 2 1 3 1 4 5 9 7, 8 e 9 → 7 1 8 1 9 5 24 17, 18 e 19 → 17 1 18 1 19 5 54 Espera-se que eles percebam que a soma será sempre um número múltiplo de 3. Isso pode ser justificado al- gebricamente (porém não será ensinado aos alunos). Representando esses três números por (x 2 1), x e (x 1 1), temos como soma: (x 2 1) 1 x 1 (x 1 1) 5 3x (portanto, um múl- tiplo de 3). a) Não, essa soma não será sempre par. Se houver dois números pares e um ímpar na sequência de três, a soma será ímpar. A soma será par se houver dois números ímpares (cuja soma é par) e um par. b) Não. Como destacado no item a, isso só ocorrerá se houver dois números pares e um ímpar na sequência. c) Sim, a soma sempre será um múltiplo de 3. Os alunos poderão usar exemplos para justificar tal fato. 4. a) São divisíveis por 2: 142 ♦ 84 ♦ 180 ♦ 300 ♦ 1 254 ♦ 2 480 ♦ 2 004. b) São divisíveis por 3: 84 ♦ 411 ♦ 180 ♦ 225 ♦ 300 ♦ 1 254 ♦ 2 004. c) São divisíveis por 5: 180 ♦ 225 ♦ 300 ♦ 2 480. d) São divisíveis por 10: 180 ♦ 300 ♦ 2 480. e) São divisíveis por 2 e 3 ao mesmo tempo: 84 ♦ 180 ♦ 300 ♦ 1 254 ♦ 2 004. f ) São divisíveis por 3 e não são divisíveis por 5: 84 ♦ 411 ♦ 1 254 ♦ 2 004. 5. Não, 72 e 140 não são primos entre si porque são números pares; logo, são divisíveis por 2. Assim, terão mais do que um divisor comum. Teste (página 325) 1. Alternativa C. Oriente os alunos para analisarem cada uma das afirmações. No caso, apenas a afirmação III é falsa, pois não há como determinar o maior múltiplo de um número qualquer diferente de zero. 2. Alternativa B. Para que o número seja múltiplo de 2 e 3 simultaneamente, ele precisa ser par e a soma dos algarismos ser reduzida a 3, 6 ou 9. No caso, a soma dos três algarismos conhecidos é 9, portanto, o menor algarismo da ordem das unidades é o 0. 3. Alternativa B. Como de XVII para XX são 3 edições, então será um período de 12 anos; logo: 2015 1 12 5 2027. 4. Alternativa C. O único número que é múltiplo de 2, 3 e 5 ao mesmo tempo é 30. desafio (página 325) 1. O produto desses números terá o algarismo 5 na or- dem das unidades, independentemente do número de fatores, uma vez que um dos fatores presentes na sequência dos números ímpares é o 5. 2. O produto desses números terá o algarismo 0 na ordem das unidades, uma vez que os números 2 e 5 estão na sequência dos números primos. em casa (página 325) 1. Há várias possibilidades de justificativas para as res- postas. Apresentamos aqui uma delas. a) 130 não é divisível por 20 porque a divisão não é exata. 810 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 10 6/8/16 12:52 PM b) 252 é divisível por 12 porque a divisão é exata. c) 252 é múltiplo de 21 porque 12 3 21 5 252. 2. a) Divisores de 2: 1 e 2. Divisores de 3: 1 e 3. Divisores de 5: 1 e 5. Divisores de 7: 1 e 7. b) Esses números têm em comum o fato de possuírem apenas dois divisores: 1 e o próprio número. c) Esses números são chamados números primos. d) O número 1 não é primo porque tem apenas um divisor. 3. Veja algumas possibilidades de respostas a essa in- vestigação nas respostas ao tópico “Divisibilidade por 3”, na página 8 deste Manual. 4. a) O número de pontos do dado que não permite avançar ou permite avançar apenas uma casa é o 2. Se o número em que a ficha estiver for par, ela não é deslocada, pois todo número par é divisível por 2; se esse número for ímpar, avança-se uma casa. b) Essa equipe caminhou 5 casas, portanto, obteve a face 6 no dado (77 dividido por 6 tem 5 como resto). c) Com a ficha na casa 30 não é possível avançar se no dado for obtida uma destas faces: 1, 2, 3, 5 ou 6. Ou seja, só é possível avançar com a face 4. d) Na casa 12 só é possível avançar com a face 5 do dado. 5. Os alunos irão pintar: – de vermelho, as casas: 24, 36, 52, 12, 26, 76, 62, 58, 30, 18, 0, 86, 44, 80, 96; – de verde, as casas: 15, 65, 45, 35, 30, 95, 75, 0, 80; – de amarelo, as casas: 24, 36, 15, 12, 81, 45, 30, 18, 33, 75, 0, 21, 39, 51, 96. 6. Veja algumas possibilidades de respostas a essa in- vestigação nas respostas ao tópico “Divisibilidade por 9”, na página 9 deste Manual. 7. a) São divisíveis por 2: 92, 1 200, 90, 438, 1 020 por- que são números pares (ou terminam em 0, 2, 4, 6 e 8). b) São divisíveis por 5: 405, 1 200, 90, 45, 1 025 e 1 020 porque são números terminados em 0 ou 5. c) São divisíveis por 10: 1 200, 90 e 1 020 porque são números terminados em 0. d) São divisíveis por 3: 405, 1 200, 90, 81, 45, 438, 1 020. e) São divisíveis por 2 e 3 simultaneamente: 1 200, 90, 438 e 1 020. f) São divisíveis por 3 e 5 simultaneamente: 405, 1 200, 90, 45, 1 020. g) São divisíveis por 3 e 10 simultaneamente: 1 200, 90, 1 020. h) São divisíveis por 2, 3, 5 e 10 simultaneamente: 1 200, 90 e 1 020. i) São divisíveis por 9: 405, 90, 81 e 45. 8. Respostas pessoais. As condições para cada item são: a) Números terminados em 0. Exemplos: 120, 300, 360. b) Números pares não terminados em 0. Exemplos: 42, 38, 64. c) Números terminados em 0. Exemplos: 20, 30, 40. d) Números terminados em 5. Exemplos: 2 345, 5 815, 6 225. e) Números terminados em 0. Exemplos: 360, 600, 720. 9. a) 30 b) 90 c) 102 d) 2 10. a) Há um total de 180 números. Um raciocínio pos- sível: Existem 9 algarismos possíveis para a ordem da centena (1, 2, 3, ..., 9), 10 para a ordem das dezenas (0, 1, 2, ..., 9) e 2 para a ordem das uni- dades (0 e 5). Portanto, 9 3 10 3 2 5 180. b) Há um total de 24 números. Como a soma dos quatro algarismos é 12, os números poderão ser formados pelos quatro, mas sem repetição. Assim, o produto que dá o total de números possíveis com quatro algarismos distintos é: 4 3 3 3 2 3 1 5 24. c) Os números só poderão ser escritos com os alga- rismos 4 e 5 ou 5 e 7, visto que somente eles terão uma soma múltiplo de 3. Os números possíveis são: 45; 54; 75; 57. d) Os algarismos podem se repetir, então a soma dos três precisa totalizar um múltiplo de 3. Os núme- ros possíveis são: 444, 447, 474, 555, 747, 774, 777. Vale a pena discutir por que os três números formados com o mesmo algarismo sempre será múltiplo de 3. 11. Verifique as anotações no glossário. atividade complementar (página 328) a) São divisíveis por 4: 256, 1 024, 16 608. b) São divisíveis por 6: 498, 16 608. c) São divisíveis por 8: 256, 1 024, 16 608. 811 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 11 6/8/16 12:52 PM aUlaS 95 a 99 objetivos • Identificar números primos e decompor os não primos em fatores primos. • Explorar geometricamente o conceito de divisor. • Determinar os divisores de um número. roteiro de aulas(sugestão) Aula Descrição Anotações 95 Retorno das tarefas 8 a 11 (Módulo 32) Números primos Teste (item 1) Orientações para a tarefa 1 (Em casa) 96 Retorno da tarefa 1 Representação geométrica de divisores de um número Teste (item 2) Atividade complementar Orientações para a tarefa 2 (Em casa) 97 Retorno da tarefa 2 Procedimentos para determinar os fatores primos de um número: fatoração – A árvore de fatores Exercício 1 Teste (item 3) Orientações para as tarefas 3 e 4 (Em casa) 98 Retorno das tarefas 3 e 4 Processo prático para fatorar um número Exercício 2 Teste (item 4) Orientações para as tarefas 5 a 7 (Em casa) 99 Retorno das tarefas 5 a 7 Divisores de um número Exercício 3 Teste (item 5) Desafio Orientações para as tarefas 8 a 10 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 3 e 4. 33. nÚMeroS PriMoS e FaToreS PriMoS de UM nÚMero 812 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 12 6/8/16 12:52 PM Materiais • Calculadora (uma por aluno). • Régua (uma por aluno). • Pedaços de barbante (opcional). noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • reconhecer um número primo; • decompor um número não primo em fatores primos. estratégias e orientações Este Módulo dá continuidade ao anterior, apresen- tando o critério para reconhecimento de um número primo, bem como os procedimentos para determinar os fatores primos de um número (decomposição em fatores primos ou fatoração de um número) e o cálculo de todos os divisores de um número. O Módulo inicia-se com um fragmento do livro O diabo dos números. Você poderá sugerir uma leitura individual e, em seguida, promover uma discussão com os alunos sobre os conceitos matemáticos en- volvidos: números primos e o fato de que 0 e 1 não são primos. atividades de construção de conceitos números primos (página 331) Esse é o clássico procedimento para encontrar os números primos menores que 100. Você poderá fazer junto com os alunos. representação geométrica da ideia de divisores (página 333) Neste tópico, trabalhamos as noções de segmentos divisores de outro segmento e superfícies divisoras de ou- tra superfície. Será explorada a ideia de “quantas vezes” uma figura cabe totalmente em outra. Para realizá-lo, os alunos deverão utilizar régua para medir os segmentos e, para verificar quantas vezes um segmento cabe no outro, poderão utilizar as próprias medidas, ou o profes- sor poderá disponibilizar algum material para que eles reproduzam os segmentos, como pedaços de barbante. No 5º- ano os alunos exploraram essas ideias com as barras de Cuisenaire. Procedimentos para determinar os fatores primos de um número: fatoração a árvore de fatores (página 334) Os alunos do Sistema de Ensino já exploraram a árvore de fatores no 5º- ano, como um procedimento para calcular os divisores de um número. Desta forma, o conteúdo é apresentado como uma revisão. Verifique o entendimento que seus alunos têm do assunto. Nesse caso, você fará o diagnóstico para saber se as situações propostas são de retomada ou de construção de conceito. Destaque, inicialmente, que os termos “fatores” e “di- visores” são sinônimos. Pelo processo da árvore de fatores, pode-se começar pela multiplicação de dois números quaisquer cujo pro- duto é o número dado. Cada um deles, se não for primo, é decomposto em novos fatores, e o processo continua até se chegar a todos os fatores primos. No exemplo dado, são apresentadas duas formas de escrever 48 como um produto de dois números. Não importa qual seja a multiplicação inicial; o importante é que, ao final, chega- -se aos mesmos fatores primos. Processo prático para fatorar um número (página 336) O processo prático visa simplificar o procedimento usado na árvore de fatores. Assim, estabeleça as relações entre os dois processos, destacando que no processo prático só podem ser empregados números primos. No entanto, se os alunos se sentirem mais seguros utilizan- do o procedimento da árvore de fatores, permita que o utilizem, sem impor o procedimento. No caso do processo prático, é possível começar pelo fator que se quiser. É importante que a resposta seja dada em ordem crescente, apenas para facilitar a leitura, sem que, no entanto, isso constitua uma obrigatoriedade. O processo prático sempre termina em 1, uma vez que o 1 só é divisível por ele mesmo; como ele não é primo, o processo encerra-se. Realize a leitura do texto com os alunos, fazendo as intervenções necessárias. divisores de um número (página 337) No 1º- procedimento (multiplicando entre si os fatores primos de todas as maneiras possíveis), você pode rea- lizar o item 1 coletivamente, e o item 2 os alunos fazem sozinhos. Na correção, coletiva, você poderá esclarecer eventuais dúvidas. 813 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 13 6/8/16 12:52 PM No 2º- procedimento (processo prático para determinar os divisores de um número), leia o texto com os alunos, chamando a atenção para a relação entre os dois processos. atividade complementar (página 343) Essa atividade complementa o fragmento do 3º- sonho de Robert, apresentado no início do Módulo. Daí a nossa sugestão de que ela seja proposta ao final da segunda aula (aula 96), depois que os alunos descobriram os números primos até 100. respostas e comentários números primos (página 331) O objetivo nesse tópico é identificar os números pri- mos entre 1 e 100. 1. Os alunos irão riscar, na tabela dos números naturais maiores que 1 e menores que 100, os múltiplos de 2, 3, 5, 7 e 11 (os primeiros cinco números primos, que serão pintados). Você poderá propor questões como: • Há algum múltiplo de 13 não riscado? • Por que o processo para ao riscar os múltiplos de 11? Analise e discuta os argumentos dos alunos. Os números primos menores que 100 são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97. 2. Os alunos poderão não se convencer da validade do processo de dividir um número pela sucessão dos números primos. Disponibilize a calculadora a eles e proponha que continuem a divisão do número 97 pelos demais números primos da tabela. Você poderá incentivar o raciocínio dos alunos pro- pondo estas questões: • Por que só usamos os fatores primos como divi- sores? Nesse caso, lembrar que qualquer número não primo admitirá outros divisores, inclusive os próprios primos (2, 3, 5…). • Será mesmo necessário fazer todas as divisões? Espera-se que eles percebam que, ao passar da metade do número, se nenhuma divisão deu exata, isso significa que somente no próprio número 97 essa divisão será exata. 3. Os números 149 e 211 são primos; o número 143 é composto porque é divisível por 11. representação geométrica de divisores (página 333) 1. Nas situações de ladrilhamento, iremos trabalhar a ideia de superfícies divisoras. Como o motivo a ser utilizado foi dado, é preciso descobrir em quais super- fícies ele cabe um número inteiro de vezes. Espera-se que os alunos concluam que as medidas dos lados das superfícies devem ser múltiplos de 2, que é a medida do lado do motivo. a) É possível revestir totalmente as superfícies A, B e E, pois as medidas de seus lados são números múltiplos de 2. b) Não, pois 9 não é múltiplo de 2. c) A: 4 motivos; B: 4 motivos; E: 8 motivos. 2. Para descobrir outros motivos (retângulos) cujas áreas sejam divisoras das áreas das cinco superfícies dadas, os alunos precisam levar em conta que as medidas dos lados desses retângulos devem ser nú- meros divisores simultâneos das medidas dos lados das superfícies. a) O motivo de 1 cm 3 1 cm cabe: – 16 vezes na superfície A – 16 vezes na superfície B – 12 vezes na superfície C – 18 vezes na superfície D – 32 vezes na superfície E O motivo de 1 cm 3 2 cm cabe: – 8 vezes na superfície A – 8 vezes na superfície B – 6 vezes na superfície C – 9 vezesna superfície D – 16 vezes na superfície E O motivo de 2 cm 3 2 cm cabe: – 4 vezes na superfície A – 4 vezes na superfície B – 8 vezes na superfície E b) O maior motivo é o de 1 cm por 2 cm. 3. a) Os segmentos que cabem um número inteiro de vezes em AB são: AB, GH, IJ e KL. b) Os segmentos que cabem um número inteiro de vezes em CD são: CD, GH e KL. c) Os segmentos que cabem um número inteiro de vezes em EF são: EF e KL. d) Os segmentos que cabem um número inteiro de vezes em IJ são: IJ e KL. e) Os segmentos divisores de AB são: AB , GH, IJ e KL. Os segmentos divisores de CD são: CD, GH e KL. exercício 1 (página 335) 1. a) 50 5 2 3 5 3 5 ou 2 3 52 814 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 14 6/8/16 12:52 PM b) 42 5 2 3 3 3 7 c) 80 5 2 3 2 3 2 3 2 3 5 ou 24 3 5 d) 54 5 2 3 3 3 3 3 3 ou 2 3 33 2. a) A 5 22 3 32 3 5 5 4 3 9 3 5 5 180 b) B 5 2 3 3 3 52 5 2 3 3 3 25 5 150 c) C 5 22 3 3 3 7 5 4 3 3 3 7 5 84 d) D 5 3 3 112 5 3 3 121 5 363 exercício 2 (página 337) a) 98 5 2 3 72 b) 56 5 23 3 7 c) 48 5 24 3 3 d) 72 5 23 3 32 e) 90 5 2 3 32 3 5 f ) 150 5 2 3 3 3 52 divisores de um número (página 337) Procedimento 1: multiplicando entre si os fatores primos de todas as maneiras possíveis (página 337) 1. a) 24 5 2 3 2 3 2 3 3 b) 2 3 2 5 4; 2 3 3 5 6; 2 3 2 3 2 5 8; 2 3 2 3 3 5 12; 2 3 2 3 2 3 3 5 24 Os divisores não primos de 24 são: 1, 4, 6, 8, 12, 24. c) D 24 5 {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24} 2. a) 32 5 2 3 2 3 2 3 2 3 2 Divisor primo de 32: 2. Divisores não primos de 32: 1, 4, 8, 16, 32. D 32 5 {1, 2, 4, 8, 16, 32} b) 68 5 2 3 2 3 17 Divisores primos de 68: 2 e 17. Divisores não primos de 68: 1, 4, 34, 68. D 68 5 {1, 2, 4, 17, 34, 68} c) 50 5 2 3 5 3 5 Divisores primos de 50: 2 e 5. Divisores não primos de 50: 1, 10, 25, 50. D 50 5 {1, 2, 5, 10, 25, 50} d) 98 5 2 3 7 3 7 Divisores primos de 98: 2 e 7. Divisores não primos de 98: 1, 14, 49, 98. D 98 5 {1, 2, 7, 14, 49, 98} exercício 3 (página 339) 1. a) D 72 5 {1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36, 72} b) D 45 5 {1, 3, 5, 9, 15, 45} c) D 42 5 {1, 2, 3, 6, 7, 14, 21, 42} d) D 95 5 {1, 5, 19, 95} 2. O número A é 60. Logo, D 60 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}. Teste (página 340) 1. Alternativa B. Os alunos poderão usar as regras de divisibilidade trabalhadas no Módulo anterior. Os dois últimos algarismos do número precisam ter- minar num múltiplo de 4 (nesse caso há 180, 200 e 160) e a soma dos três algarismos ser reduzida a 3, 6 ou 9 (somente o 180 atende a essa condi- ção) e, como ele termina em zero, ele também é múltiplo de 5. 2. Alternativa C. O número A é igual a 180, portanto, ele é divisível por 36. Ou, 22 3 32 5 4 3 9 5 36. 3. Alternativa D. Devem-se encontrar os divisores de 24, que totalizam 8: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24. 4. Alternativa D. Basta somar os primeiros números pri- mos: 2 1 3 1 5 1 7 1 11 1 13 1 17 1 19 1 23 5 100. 5. Alternativa B. Basta olhar no quadro dos números pri- mos (início do Módulo), na coluna dos números ter- minados em 9 para que se identifiquem os seguintes primos: 19, 29, 59, 79 e 89. desafio (página 340) 1. O comprimento do banco O comprimento do banco deve ser múltiplo, simulta- neamente, de 60 e 70. Dessa forma, o comprimento é múltiplo de 420 cm. Se o banco media 420 cm, havia 7 senhoras sentadas inicialmente. A saída de uma delas fez que as restan- tes passassem a dispor de 70 cm cada uma, o que é coerente com o enunciado. Logo, o banco tem 420 cm de comprimento. 2. O enigma das idades Primeiro os alunos devem descobrir 3 números que, multiplicados, deem 36. Há as seguintes possibilidades: 1 3 1 3 36 1 3 4 3 9 2 3 3 3 6 1 3 2 3 18 1 3 6 3 6 3 3 3 3 4 1 3 3 3 12 2 3 2 3 9 Como há várias possibilidades, a primeira informação da dama, por si só, não foi suficiente para o nobre descobrir as três idades. A segunda informação tam- bém não foi suficiente, porque, ao fazer a soma dos 815 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 15 6/8/16 12:52 PM três números, o nobre verificou que havia duas somas iguais a 13: 1 1 1 1 36 5 38 1 1 2 1 18 5 21 1 1 3 1 12 5 16 1 1 4 1 9 5 14 1 1 6 1 6 5 13 2 1 2 1 9 5 13 2 1 3 1 6 5 11 3 1 3 1 4 5 10 Se a soma fosse qualquer outro número diferente de 13, a segunda informação teria sido suficien- te – não foi, exatamente pelo fato de haver duas possibilidades. A terceira informação, “a mais velha”, indica que a resposta não poderia ser a trinca 1, 6 e 6, porque assim haveria duas mais velhas, e não apenas uma. Portanto a única resposta possível é 2, 2 e 9: há duas gêmeas e uma filha mais velha que elas. Assim, o número da casa indicada pela dama era 13, e as filhas tinham 9, 2 e 2 anos. em casa (página 341) 1. a) 157 é primo. b) 217 não é primo, pois é divisível por 7. c) 197 é primo. 2. a) Os alunos deverão desenhar dois retângulos com dimensões 3 e 5 e dois quadrados com lado 3. b) Os alunos poderão utilizar a medida do lado de cada retângulo e verificar quantas vezes o lado do azulejo cabe na horizontal e na vertical. Como o azulejo tem dimensões diferentes, eles poderão chegar a dois resultados diferentes para a parede de 3 3 5: se colocarem o azulejo na posição 0,3 3 0,2, obterão 250 azulejos nessa parede; se o colocarem na posição 0,2 3 0,3, como a divisão de 5 por 0,3 não é exata, obterão aproximadamente 255 azulejos. Assim, no total serão necessários 800 azulejos (250 1 250 1 150 1 150) ou 810 (255 1 255 1 150 1 150). No momento da correção, socialize as estratégias utilizadas pelos alunos. 3. a) 40 5 2 3 2 3 2 3 5 ou 23 3 5 b) 70 5 2 3 5 3 7 c) 36 5 2 3 2 3 3 3 3 ou 22 3 32 d) 144 5 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 3 ou 24 3 32 4. a) 21 5 3 3 7 b) 15 5 3 3 5 c) 35 5 5 3 7 d) 77 5 7 3 11 5. A 5 30 B 5 12 C 5 18 D 5 60 E 5 175 6. a) 168 5 23 3 3 3 7 b) 250 5 2 3 53 c) 175 5 52 3 7 d) 225 5 32 3 52 e) 180 5 22 3 32 3 5 7. O número A é 180. a) Os divisores primos de A são 2, 3 e 5. b) O menor divisor não primo de A é 1. c) O maior divisor não primo de A é 180. d) D 180 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 15, 18, 20, 30, 36, 45, 60, 90, 180} 8. a) D 96 5 {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 32, 48, 96} b) D 135 5 {1, 3, 5, 9, 15, 27, 45, 135} c) D 98 5 {1, 2, 7, 14, 49, 98} d) D 165 5 {1, 3, 5, 11, 15, 33, 55, 165} e) D 50 5 {1, 2, 5, 10, 25, 50} 9. a) 25 e 36 são números primos entre si, visto que o único divisor comum entre eles é 1. b) 49 e 63 não são primos entre si, visto que 7 é divisor comum entre eles. c) 51 e 81 não são primos entre si, visto que 3 é divisor comum entre eles. d) 28 e 81 são primos entre si, visto que o único divisor comum entre eles é 1. 10. Verifique as anotações no glossário. atividade complementar (página 343) 1. Os alunos poderão escolher qualquer número menor que 50 e verificar se a propriedade é válida. Exemplos: 1) 25 e 50 → existem os primos 29, 31, 37, 43 e 47. 2) 3 e 6 → existe o 5, que é primo. 3) 17 e 34 → existem 19, 23, 29 e 31. 2. Aqui também os alunos escolherão qualquer nú- mero par e analisarão a existência da propriedade. Exemplos: 1) 40 5 37 1 3 ou 40 5 29 1 11 2) 26 5 23 1 3 3) 32 5 19 1 13 816 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 16 6/8/16 12:52 PM aUlaS 100 a 102 objetivos • Identificar frações equivalentes em contextos discretos e contínuos. • Escrever frações equivalentes a uma fração dada. • Identificar e aplicar as propriedades das frações equivalentes. • Transformar uma fração dada em outra equivalente e irredutível. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 100 Retorno das tarefas 8 a 10 (Módulo 33) Descobrindo relações entre frações Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 101 Retorno das tarefas 1 e 2 A exploração de outros contextosSíntese – Frações equivalentes Exercício 1 Explorando propriedades das frações equivalentes Teste (item 2) Atividade complementar Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 102 Retorno das tarefas 3 a 5 Propriedades das frações equivalentes Exercício 2 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 a 10 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 5 a 11. noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • identificar frações equivalentes, compreendendo seu significado; • transformar uma fração em outras equivalentes a ela. 34. FraÇÕeS eQUiValenTeS 817 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 17 6/8/16 12:52 PM estratégias e orientações Como o conteúdo de múltiplos e divisores já foi de- senvolvido, agora é possível explorar o conceito de fra- ções equivalentes. Num primeiro momento, os alunos construirão as classes de equivalência (sem a utilização desta nomenclatura) apenas com a utilização dos múlti- plos do numerador e do denominador. Posteriormente, serão trabalhadas as propriedades das frações equivalen- tes, as quais possibilitam encontrar a fração equivalente a uma dada fração, sob determinada condição. O conceito de equivalência é abordado simultaneamen- te com todo-referência de natureza discreta e contínua. atividades de construção de conceitos descobrindo relações entre frações (página 344) O conceito é introduzido por meio de um contexto com representação gráfica, para integrar os campos de Tratamento da informação e Numeração. A análise do texto e do gráfico da abertura do Módulo será feita nas tarefas 1 e 2. Os dados são relativos aos anos de 2010 e 2015; no momento da realização deste Módulo você poderá atualizar os dados, utilizando-os em exercícios complementares ou instrumentos de avaliação. Abordam-se, simultaneamente, as representações per- centuais e fracionárias, de forma a possibilitar que os alunos estabeleçam relações entre as diferentes repre- sentações de um mesmo número racional. a exploração de outros contextos (página 346) O objetivo desta seção é explorar as frações equiva- lentes em todo-referência de natureza discreta (fração de quantidades) e contínua (frações de superfícies). Ao final, espera-se que os alunos tenham se apropriado do conceito de classe de equivalência, ou seja, há sempre infinitas frações equivalentes a uma fração dada. É impor- tante também destacar que as frações são equivalentes em relação a um mesmo todo-referência. Síntese – Frações equivalentes (página 348) Explore o texto-síntese com os alunos e faça as interven- ções necessárias. Chame atenção para o uso dos múltiplos dos números presentes no numerador e no denominador. explorando propriedades das frações equivalentes (página 349) Leia com a turma o texto informativo sobre as pro- priedades das frações equivalentes, introduzindo a fração irredutível e fazendo as intervenções necessárias. Explore também o texto sobre as duas propriedades das frações equivalentes, deixando claro que os alunos poderão usar a propriedade que for a mais adequada: se quisermos obter números maiores no numerador e denominador da fração, multiplicamos a fração dada por um mesmo número; se quisermos números menores, dividimos am- bos por um mesmo número. respostas e comentários descobrindo relações entre frações (página 344) Você poderá ler o texto coletivamente com os alunos, discutindo os dados existentes. Cuide para que a discus- são não seja sobre religião, mas sobre a pesquisa realiza- da. Os dados relativos ao número de filhos por mulher, ao final do texto, são importantes para evidenciar a tendência de aumento ou redução de alguns grupos. Aproveite para lembrar aos alunos que são dados como esses que pos- sibilitam aos institutos de pesquisas realizarem previsões para o futuro, como na pesquisa apresentada. 1. Se necessário, chame a atenção para o fato de que os dados do gráfico estão em porcentagem. Grupo Números de pessoas a cada grupo de 100 habitantes (%) Fração correspondente Muçulmanos 73 73 100 Cristãos 35 35 100 Hindus 34 34 100 Judeus 16 16 100 Religiões sincréticas 11 11 100 Sem religião 9 9 100 2. a) Os alunos deverão calcular 35 100 de 200 mil, o que resulta em 70 000. Portanto, haveria um aumento de 70 000 pessoas. b) Ao calcular 7 20 de 200 mil pessoas, os alunos chegarão ao mesmo resultado de 70 000 pessoas. c) Espera-se que os alunos respondam que chegaram ao mesmo resultado. 818 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 18 6/8/16 12:52 PM d) As frações 35 100 e 7 20 , quando aplicadas a um mesmo todo-referência, representam a mesma quantidade. 3. a) Os alunos deverão calcular 16 100 de 200 mil, o que resulta em 32 000 pessoas. Logo, o aumento seria de 32 000 pessoas. b) Ao calcular 4 25 de 200 mil pessoas, os alunos chegarão ao mesmo resultado de 32 000 pessoas. c) Espera-se que os alunos respondam que chegaram ao mesmo resultado. d) As frações 16 100 e 4 25 , quando aplicadas a um mesmo todo-referência, representam a mesma quantidade. e) Os alunos farão o cálculo para cada uma das linhas do quadro. Fração a ser calculada Todo-referência (total a ser considerado) Total obtido 4 5 200 000 160 000 8 10 200 000 160 000 16 20 200 000 160 000 40 50 200 000 160 000 80 100 200 000 160 000 f ) A expectativa é que os alunos percebam que todos os resultados da coluna “Total obtido” sejam iguais. g) Essas frações representam a mesma quantidade em relação ao todo-referência 200 000, ou seja: 4 5 5 8 10 5 16 20 5 40 50 5 80 100 . a exploração de outros contextos (página 346) 1. a) Os alunos aplicarão frações equivalentes a um mesmo todo-referência. Fração a ser calculada Todo-referência (total a ser considerado) Total obtido 3 4 240 180 6 8 240 180 9 12 240 180 12 16 240 180 15 20 240 180 b) Espera-se que os alunos percebam que todos os resultados da última coluna são iguais. c) Essas frações representam a mesma quantidade de um todo-referência, ou seja: 3 4 6 8 9 12 12 16 15 20 5 5 5 5 . d) Sim, porque seriam aplicadas a um mesmo todo- -referência, e todas as frações representam a mes- ma quantidade. 2. Agora os alunos irão explorar as noções de equi- valência num todo-referência de natureza contínua. Sugerimos que eles trabalhem em grupos para a dis- cussão dos itens c e d. a) Em todas as figuras, os alunos deverão pintar a mesma região, que corresponde a 3 4 da figura. b) Essas frações representam a mesma área de uma região (todo-referência), ou seja: 3 4 6 8 9 12 12 16 15 20 5 5 5 5 . c) Eles devem concluir que deveriam pintar 18 partes. Socialize as estratégias que os alunos apresentarem. d) 3 4 6 8 9 12 12 16 15 20 18 24 21 28 24 32 27 36 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3. Sim. Os alunos poderão justificar que os numeradores e denominadores são múltiplos de 2 e 3, respecti- vamente. Ou, então, poderão aplicar essas frações a um mesmo todo-referência. 819 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 19 6/8/16 12:52 PM exercício 1 (página 348) Há várias respostas possíveis. Algumas delas: 1 2 2 4 3 6 4 8 5 10 6 12 1 5 2 10 3 15 4 20 5 25 6 30 2 7 4 14 6 21 8 28 10 35 12 42 1 10 2 20 3 30 4 40 5 50 6 60 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 explorando propriedades das frações equivalentes (página 349) 1. Os alunos partirão das frações: 2 100 5 4 200 . a) O numerador e o denominador foram multiplica- dos por 2. b) No esquema, os alunos deverão colocar o fator 2, indicando que este multiplica o numerador e o denominador da fração. c) No primeiro esquema,os alunos deverão indicar a multiplicação por 3; no segundo, por 11, e no terceiro, por 7. 2. a) 24 1200 b) 21 700 c) 15 1500 3. As frações equivalentes a serem obtidas são: 2 7 4 14 6 21 8 28 10 35 5 5 5 5 4. Sugerimos que os alunos desenvolvam esse item em pequenos grupos. Estabeleça um tempo para que discutam e cheguem às conclusões. Depois, faça a correção coletiva, socializando as respostas. a) Os alunos devem verificar que se trata de dividir o numerador e o denominador por um mesmo número, diferente de zero. b) 4 100 2 50 1 25 e 5 100 1 20 5 5 5 exercício 2 (página 351) 1. Em cada item os alunos encontraram a fração equi- valente à fração dada. a) 7 9 49 63 5 (Numerador e denominador foram mul- tiplicados por 7.) b) 64 72 8 9 5 (Numerador e denominador foram di- vididos por 8.) c) 3 5 27 45 5 (Numerador e denominador foram mul- tiplicados por 9.) d) 42 30 7 5 5 (Numerador e denominador foram di- vididos por 6.) 2. Os alunos representarão cada grupo de frações na reta numérica. a) 0 211 2 2 4 3 6 5 5 b) 0 21 3 2 6 4 9 6 5 5 c) 0 211 3 2 6 4 12 5 5 d) 0 21 5 4 15 12 5 3. Espera-se que os alunos concluam que os números racionais na representação fracionária em cada um dos itens são iguais, ou seja, representam o mesmo ponto na reta numérica. 4. Espera-se que os alunos concluam que devem encon- trar uma fração equivalente à que tenha denominador 100. Assim: 1 2 5 50 100 5 50%. 5. Espera-se que os alunos já tenham compreendido que em cada item terão que encontrar uma fração equivalente à fração dada, com denominador 100. a) 1 4 5 25 100 5 25% b) 3 4 5 75 100 5 75% c) 7 10 5 70 100 5 70% d) 4 25 5 16 100 5 16% e) 18 200 5 9 100 5 9% f ) 16 400 5 4 100 5 4% Teste (página 352) 1. Alternativa B. Oriente os alunos para que resolvam o problema, pois encontrarão a resposta. Tomás está poupando 100 reais por mês, sobrando-lhe 140; cal- culando um quarto desse valor, obtém-se 35. 2. Alternativa D. Os alunos terão que analisar cada uma das alternativas. A única em que o numerador é me- nor que o dobro do denominador é 23 12 . 820 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 20 6/8/16 12:53 PM 3. Alternativa A. Transformando a porcentagem 16% em fração irredutível, obtém-se 4 25 . desafio (página 352) 1. As caixas Havia 33 caixas. A resolução pode ser indicada pelo esquema: 2. O joalheiro O joalheiro dividiu as 8 pérolas em 3 grupos – de 3, 3 e 2 pérolas. Fez a primeira pesagem com os 2 grupos de 3 pérolas, colocando cada um num prato da balança. O resultado pode ter sido um dos seguintes: a) Os braços da balança se equilibraram. Isso significaria que a pérola mais leve se achava no grupo de 2, que fora deixado de lado. Bastaria então, na segunda pesagem, colocar cada uma delas num prato da balança: a mais leve estaria no prato que subisse. b) Um dos pratos subiu. Isso significaria que a pérola mais leve estava nesse prato. Bastaria então, na segunda pesagem, considerar ape- nas esse grupo de 3, colocando 1 pérola em cada prato da balança e deixando a terceira de lado; o prato que subisse conteria a pérola mais leve; caso os braços se equilibrassem, a pérola que ficara de lado seria a mais leve. em casa (página 353) 1. Se necessário, oriente os alunos para que retomem o texto e o gráfico do início do Módulo. a) Trata-se de um gráfico de colunas. b) A fonte é Pew Research Center. c) A população mundial prevista para 2050 será de, aproximadamente, 9,4 bilhões. 2. Esta tarefa também envolve o texto e o gráfico da abertura do Módulo. a) 73% 5 0,73 35% 5 0,35 34% 5 0,34 16% 5 0,16 11% 5 0,11 9% 5 0,09 b) Sim, os dados conferem, pois: 1,6 bilhão com um aumento de 73% será aproximadamente 2,8 bilhões; 2,17 bilhões com um aumento de 35% será aproximadamente 2,9 bilhões. 3. As respostas não precisam necessariamente seguir a ordem crescente do numerador e denominador. a) 3 8 6 16 9 24 12 32 15 40 18 48 5 5 5 5 5 b) 2 5 4 10 6 15 8 20 10 25 12 30 5 5 5 5 5 c) 7 9 14 18 21 27 28 36 35 45 42 54 5 5 5 5 5 d) 9 10 18 20 27 30 36 40 45 50 54 60 5 5 5 5 5 4. Há várias respostas possíveis. Algumas delas: a) 2% 5 2 100 4 200 6 300 8 400 5 5 5 b) 4% 5 4 100 8 200 12 300 16 400 5 5 5 5. Se necessário, oriente os alunos para que façam os intervalos com valores múltiplos de 5. a) 0 1 326 5 12 10 5 3 5 6 10 5 26 10 39 15 5 821 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 21 6/8/16 12:53 PM b) Os números racionais que compõem cada par são iguais, ou seja, representam o mesmo ponto da reta numérica. 6. Neste item só há uma resposta possível. a) 45 60 9 12 5 b) 78 150 13 25 5 c) 8 11 88 121 5 d) 7 15 84 180 5 e) 9 7 108 84 5 f ) 250 130 25 13 5 7. Neste item também só existe uma resposta possível. a) 33 44 b) 108 60 c) 4 19 d) 7 13 8. Os alunos transformarão as frações ou os números decimais em porcentagens. a) 35% b) 60% c) 10% d) 75% e) 40% f ) 25% g) 1% h) 0,5% i) 15% j) 20% 9. As porcentagens serão transformadas em frações irredutíveis. a) 9 25 b) 4 5 c) 3 20 d) 21 50 e) 7 25 f ) 7 20 g) 3 5 h) 1 50 10. Verifique as anotações no glossário. 8 22 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 22 6/8/16 12:53 PM aUlaS 103 a 105 objetivos • Calcular o mmc de dois ou mais números utilizando procedimentos diferentes. • Resolver problemas envolvendo a noção de múltiplos. • Comparar frações utilizando diferentes estratégias. • Reduzir frações ao mesmo denominador. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 103 Retorno das tarefas 6 a 10 (Módulo 34) Abertura O mínimo múltiplo comum (mmc) de dois ou mais números – Procedimento 1: cálculo do mmc pelo conjunto de múltiplos Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 a 3 (Em casa) 104 Retorno das tarefas 1 a 3 Procedimento 2: Cálculo do mmc pela fatoração Exercício 1 Procedimento 3: Um algoritmo para o cálculo do mínimo múltiplo comum Exercício 2 Teste (item 2) Leitura complementar Orientações para as tarefas 4 e 5 (Em casa) 105 Retorno das tarefas 4 e 5 Comparação de frações Exercício 3 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 a 8 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 12 a 23. 35. MÍniMo (Menor) MÚlTiPlo CoMUM 823 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 23 6/8/16 12:53 PM noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de determinar o mmc de dois ou mais números e aplicá-lo em cálculo com frações. estratégias e orientações O tema central deste Módulo é o cálculo do mínimo múltiplo comum (mmc) por meio de três procedimentos diferentes. Ao final de todos, fica a critério dos alunos qual procedimento utilizar em cada caso. O uso do mmc será explorado na comparação de frações. Sugerimos que os alunos trabalhem em grupo nas aulas deste Módulo para que haja a troca de ideias sobre as situações propostas. atividades de construção de conceitos abertura (página 355) Você poderá dar um tempo para que os alunos façam a leitura do texto e resolvam a situação proposta. Socia- lize as estratégias criadas por eles. A situação envolve o cálculo de um múltiplo comum a 4, 6 e 8. Portanto, há muitas respostas: 24, 48, 72... Ou seja, todos os múltiplos de 24 satisfazem o contexto. No entanto, a expressão “significativa inscrição de colegas!” pode indicar que 24 não é uma resposta adequada. o mínimo múltiplo comum (mmc) de dois ou mais números (página356) Procedimento 1: Cálculo do mmc pelo conjunto dos múltiplos (página 356) Esse primeiro procedimento consiste em identificar o menor múltiplo comum entre os múltiplos (diferentes de zero) de dois ou mais números. Esse procedimento já foi trabalhado no material do Sistema de Ensino no 5º- ano. Portanto, pode ser apenas uma revisão. Procedimento 2: Cálculo do mmc pela fatoração (página 357) Esse segundo procedimento consiste em encontrar o mmc por meio da fatoração (ou pela decomposição em fatores primos dos números dados). Incentive os alunos a fatorarem os números, visto ser esse um procedimento bastante presente em Matemática. Procedimento 3: Um algoritmo para o cálculo do mmc (página 358) O último procedimento consiste no processo prático da decomposição simultânea dos números dados. Embora seja comum iniciar o processo pelo menor número primo, destaque para os alunos que isso não é regra; o importante é não esquecer nenhum fator e utilizar apenas os primos. Comparação de frações (página 361) A estratégia de redução das frações dadas a um único denominador comum será apresentada como uma pos- sibilidade, dentre outras, as quais serão exploradas nas atividades propostas. É importante que os alunos saibam escolher qual delas é a melhor em cada situação. leitura complementar (página 366) Você pode decidir o melhor momento para indicar a Leitura complementar. Como os alunos precisarão des- sa informação para a tarefa 7.c, sugerimos que ela seja indicada antes ou simultaneamente. respostas e comentários o mínimo múltiplo comum (mmc) de dois ou mais números (página 356) 1. a) M 4 5 {4, 8, 12, 16, 20, 24, 28…} b) M 6 5 {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42…} c) M 8 5 {8, 16, 24, 32, 40, 48...} d) Os múltiplos comuns a 4, 6 e 8 são: 24, 48… e) mmc (4, 6, 8) 5 24 2. a) 2 3 2 3 2 3 3 5 24 b) 24 5 2 3 2 3 2 3 3 c) Espera-se que os alunos percebam que a multipli- cação do item a é a fatoração do número 24, que é o mmc de 4, 6 e 8. 3. a) M 15 5 {15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135…} M 24 5 {24, 48, 72, 96, 120, 144, 168…} mmc (15, 24) 5 120 b) 15 5 3 3 5 24 5 2 3 2 3 2 3 3 c) 2 3 2 3 2 3 3 3 5 5 120 d) 120 5 2 3 2 3 2 3 3 3 5 e) Espera-se que os alunos percebam que o produto dos fatores primos comuns pelos fatores primos não comuns a 15 e 24 são os fatores primos de 120, que é o mmc de 15 e 24. 4. Caso você perceba que algum grupo ainda não com- preendeu os procedimentos, faça as intervenções necessárias. 18 5 2 3 3 3 3 30 5 2 3 3 3 5 mmc (18, 30) 5 2 3 3 3 3 3 5 5 90 824 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 24 6/8/16 12:53 PM 5. Dê um tempo para que os alunos, em grupo, dis- cutam a questão e apresentem as conclusões. Faça a síntese com eles, destacando que, conhecidos os fatores primos de dois ou mais números, é possível determinar o mmc deles. O mmc será o produto de todos os fatores primos comuns pelos não comuns. No caso dos fatores primos comuns, estes são escritos apenas uma vez. Faça círculos nos fatores primos de cada número, mostrando o que é comum e o que não é comum. Introduza as expressões: fatores primos comuns e fatores primos não comuns. exercício 1 (página 358) No momento da correção, destaque quais são os fa- tores primos comuns e quais são os não comuns. a) 12 5 2 3 2 3 3 15 5 3 3 5 mmc (12, 15) 5 2 3 2 3 3 3 5 5 60 b) 18 5 2 3 3 3 3 16 5 2 3 2 3 2 3 2 mmc (18, 16) 5 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 3 5 144 c) 8 5 2 3 2 3 2 12 5 2 3 2 3 3 20 5 2 3 2 3 5 mmc (8, 12, 20) 5 2 3 2 3 2 3 3 3 5 5 120 d) 10 5 2 3 5 15 5 3 3 5 mmc (10, 15) 5 2 3 3 3 5 5 30 e) 25 5 5 3 5 20 5 2 3 2 3 5 mmc (25, 20) 5 2 3 2 3 5 3 5 5 100 f ) 12 5 2 3 2 3 3 15 5 3 3 5 30 5 2 3 3 3 5 mmc (12, 15, 30) 5 2 3 2 3 3 3 5 5 60 exercício 2 (página 359) 1. a) mmc (9, 12, 15) 5 180 b) mmc (10, 12, 20) 5 60 c) mmc (6, 8, 9) 5 72 d) mmc (30, 25, 18) 5 450 e) mmc (45, 60) 5 180 f ) mmc (32, 48, 80) 5 480 2. Os dois problemas exigem o cálculo do mmc. Os alu- nos poderão utilizar o procedimento que quiserem. a) O novo alinhamento ocorrerá daqui a 144 anos, pois: mmc (18, 48) 5 144. b) As partidas simultâneas ocorrem a cada 24 horas. Assim, nova partida simultânea ocorrerá no dia 06/01/2010 às 7 h. c) O horário a ser anotado no frasco deve ser 24 horas, começando às 6 horas, quando ele começa a tomar os três medicamentos. Os alunos também podem usar uma tabela para apontar esses horários: Medicamento A (3 horas) 6 9 12 15 18 21 24 3 Medicamento B (4 horas) 6 10 14 18 22 2 – – Medicamento C (6 horas) 6 12 18 24 – – – – Os três medicamentos voltarão a ser tomados juntos às 18 horas. Os alunos também poderão calcular o mmc (3, 4, 6) 5 12 e responder que, a cada 12 horas, os medicamentos serão tomados juntos; se começou às 6 horas, o próximo horário será às 18 horas. 3. Será explorado o mmc de números primos entre si. a) mmc (5, 11) 5 55 mmc (2, 13) 5 26 mmc (8, 9) 5 72 mmc (12, 25) 5 300 b) Espera-se que os alunos tenham observado que o mmc de dois números primos entre si é o pro- duto deles. 4. Será explorado o mmc em casos em que o maior número é múltiplo dos demais. a) mmc (6, 18) 5 18 mmc (2, 4, 8) 5 8 mmc (5, 45) 5 45 mmc (12, 24, 48) 5 48 b) Espera-se que os alunos tenham percebido que o mmc é o maior dos números dados, uma vez que ele é múltiplo de todos. 5. Neste item serão explorados os dois casos anteriores (3 e 4). Oriente os alunos para que, inicialmente, observem os números dados e verifiquem se são primos entre si ou se um dos números dados é múltiplo dos demais. a) mmc (2, 4) 5 4 b) mmc (20, 40) 5 40 c) mmc (3, 9) 5 9 d) mmc (3, 6, 12) 5 12 e) mmc (10, 20) 5 20 f ) mmc (2, 3) 5 6 g) mmc (2, 3, 5) 5 30 825 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 25 6/8/16 12:53 PM h) mmc (10, 20, 40) 5 40 i) mmc (5, 7) 5 35 j) mmc (3, 4, 5) 5 60 Comparação de frações (página 361) Nesse tópico, os alunos devem trabalhar em grupos. 1. As respostas decorrerão das discussões nos grupos. Espera-se que os alunos observem que: • se os denominadores são iguais, a maior fração é a que possuir o maior denominador; • se os numeradores são iguais, a maior fração é a que possuir o menor numerador; • se os denominadores são diferentes, há necessi- dade de encontrar um mesmo denominador para compará-las ou aplicar um mesmo todo-referência a todas elas. 2. Os procedimentos serão aqueles estabelecidos pelos grupos com base na discussão anterior. a) 1 2 2 3 3 4 , , b) 5 6 4 3 3 2 , , 3. a) Os alunos deverão observar que as estratégias são variadas, entretanto igualmente válidas para comparação de frações. • A estratégia da personagem A foi transformar cada fração dada em número decimal, exato ou não, e em seguida fazer a comparação. • A estratégia da personagem B foi transformar cada fração em fração decimal com denomina- dor 100 e em seguida em porcentagem, para depois compará-las. • A estratégia da personagem C foi aplicar a cada fração o mesmo todo-referência (240) e com- parar os resultados. • A estratégia da personagem D foi transformar cada fração dada em fração com o mesmo denominador, que fosse múltiplo comum dos denominadores dados, ou seja, ela encontrou frações equivalentes às frações dadas para em seguida compará-las. b) Espera-se que os alunos respondam que o todo- -referência pode ser qualquer um; no entanto, se for um múltiplo de todos os denominadores, os cálculos ficam mais simples. c) As respostas dependerão das resoluções efetuadas pelos alunos. Faça na lousa uma síntese de todas as estratégias que os alunos criaram. Algumas delas estão no próximo texto; você poderá completá-las. exercício 3 (página 363) 1. Neste item, os alunos poderão escolher a estratégia a ser utilizada. a) 1 4 2 5 1 2 , , b) 7 8 5 4 3 2, , c) 1 2 5 6 7 8 , , d) 3 5 7 10 3 2 , , 2. a) mmc (4, 6, 8, 2) 5 24 3 4 18 24 5 6 20 24 5 5 7 8 21 24 1 2 12 24 5 5 b) 12 24 18 24 20 24 21 24 , , , c) 1 2 3 4 5 6 7 8 , , , 3. a) mmc (7, 3, 2, 9) 5 126 9 7 162 126 4 3 168 126 5 5 5 2 315 126 10 9 140 126 5 5 315 126 168 126 162 126 140 126 . . . 5 2 4 3 9 7 10 9 . . . b) mmc (4, 2, 13) 5 52 13 4 169 52 9 2 234 52 25 13 100 52 5 5 5 234 52 169 52 100 51 . . 9 2 13 4 25 13 . . Teste (página 364) 1. Alternativa C. Os alunos deverão calcular mmc (12, 20, 18) 5 180. 2. Alternativa D. Os alunos deverão calcular mmc (12, 22, 39) 5 1716. Esse resultado é em mi- nutos, o que corresponde a 28 horas e 36 minutos. Portanto, os três relógios voltarão a tocar simulta- neamente às 19 horas e 36 minutos do dia seguinte. 3. Alternativa A. Os alunos poderão comparar as quatro frações pela redução ao mesmo denominador, ou transformá-las em números decimais. 826 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 26 6/8/16 12:53 PM desafio (página 364) Descobrindo números 1. Trata-se do uso da propriedade distributiva. Expli- cando genericamente (embora esse não deva ser o raciocínio dos alunos): a) n (número pensado) b) n 1 3 (somou-se 3 ao número) c) 2 3 (n 1 3) 5 2n 1 6 (multiplicou-se o resultado por 2) d) (2n 1 6) 2 6 5 2n 1 6 2 6 5 2n (subtraiu-se 6 do número obtido) e) (2n) : n 5 2 (dividiu-se o resultado pelo número pensado). Os alunos poderão pensar com exemplos numéricos. Por exemplo, seja 5 o número pensado: a) 5 b) 5 1 3 5 8 c) 2 3 (5 1 3) 5 10 1 6 5 16 ou 2 3 8 5 16 d) 16 2 6 5 10 e) 10 : 5 5 2 Outro exemplo: seja 7 o número pensado: a) 7 b) 7 1 3 5 10 c) 2 3 (7 1 3) 5 2 3 7 1 2 3 3 5 14 1 6 5 20 ou 2 3 10 5 20 d) 20 2 6 5 14 e) 14 : 7 5 2 É importante estimular o uso da distributiva no item C para que os alunos percebam que sempre aparece- rá a parcela 6, que será, posteriormente, subtraída. Com esse raciocínio, pode-se afirmar que obter o quociente 2 será constante para qualquer número diferente de zero. 2. Aqui também se usa a distributiva. a) 2n (número pensado, que é par) b) 2n 1 10 (somou-se 10 a esse número) c) (2n 1 10) : 2 5 n 1 5 (dividiu-se o resultado por 2) d) (n 1 5) 2 5 (subtraiu-se 5) e) 2n (multiplicou-se o resultado por 2) f) (2n) : 2n 5 1 Da mesma forma que no Desafio 1, os alunos deve- rão seguir exemplos numéricos. Incentive-os a usar a distributiva, em que perceberão que sempre há uma parcela 5 no item C e que, ao subtrair 5 no item D, volta-se à metade do número pensado. Isso vale para qualquer número natural pensado. em casa (página 365) 1. a) M 11 5 {0, 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88, 99} b) M 15 5 {0, 15, 30, 45, 60} c) M 25 5 {325, 350, 375} d) Múltiplos comuns a 12 e 20: 60, 120, 180, 240, 300, 360, 420, 480, 540, 600. 2. a) M 9 5 {9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72…} b) M 12 5 {12, 24, 36, 48, 60, 72…} c) Múltiplos comuns a 9 e 12: 36, 72… d) O menor múltiplo comum é 36. 3. a) M 15 5 {15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, 150…} b) M 25 5 {25, 50, 75, 100, 125, 150…} c) Os múltiplos comuns a 15 e 25 são: 75, 150… d) O menor múltiplo comum é 75. 4. a) mmc (4, 6, 8) 5 24 b) mmc (3, 8, 9) 5 72 c) mmc (10, 4, 6) 5 60 d) mmc (9, 15, 2) 5 90 e) mmc (14, 18, 9) 5 126 f ) mmc (21, 35) 5 105 5. a) mmc (18, 45, 180) 5 180 b) mmc (27, 36) 5 108 c) mmc (240, 180) 5 720 d) mmc (20, 45, 70) 5 1 260 6. a) mmc (3, 5, 7) 5 105 2 3 70 105 1 5 21 105 4 7 60 105 5 5 5 21 105 60 105 70 105 , , 1 5 4 7 2 3 , , b) mmc (4, 8, 2) 5 8 3 4 6 8 7 8 1 2 4 8 5 5 4 8 6 8 7 8 , , 1 2 3 4 7 8 , , c) mmc (2, 9, 3) 5 18 3 2 27 18 7 9 14 18 2 3 12 18 5 5 5 12 18 14 18 27 18 , , 2 3 7 9 3 2 , , 827 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 27 6/8/16 12:53 PM d) mmc (10, 5, 3) 5 30 7 10 21 30 3 5 18 30 4 3 40 30 5 5 5 18 30 21 30 40 30 , , 3 5 7 10 4 3 , , e) mmc (8, 12, 9) 5 72 3 8 27 72 5 12 30 72 10 9 80 72 5 5 5 27 72 30 72 80 72 , , 3 8 5 12 10 9 , , f ) mmc (7, 2, 14) 5 14 5 7 10 14 3 2 21 14 9 14 5 5 9 14 10 14 21 14 , , 9 14 5 7 3 2 , , 7. a) Guilherme tem 121 livros. Isso porque os múlti- plos comuns a 12, 15 e 20 são 120, 240, 360… O único entre 100 e 150 é 120. Como, para qualquer agrupamento que Guilherme faça, sempre sobra 1, então esse número é 121. b) No século XXI, há 24 anos bissextos. c) mmc (12, 30) 5 60 Essa conjunção já havia ocorrido em 1922. Ocor- rerá apenas uma vez no século XXI: em 2042. d) mmc (18, 20, 30) 5 180 A cada 3 horas, os três ônibus partem simultanea- mente do terminal rodoviário. Assim, a próxima partida simultânea será às 10 h. e) mmc (7, 11, 33, 70) 5 2 310 O número de participantes no evento é 2 310, que é o menor múltiplo comum entre 7, 11, 33 e 70. 8. Verifique as anotações no glossário. 8 28 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 28 6/8/16 12:53 PM aUlaS 106 a 108 objetivos • Determinar o todo-referência que melhor se aplica a uma adição ou subtração de frações. • Realizar adições e subtrações de frações. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 106 Retorno das tarefas 6 a 8 (Módulo 35) Fração de um número natural Exercício 1 Adição e subtração de frações com mesmo denominador Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 a 3 (Em casa) 107 Retorno das tarefas 1 a 3 Adição e subtração de frações com denominadores diferentes Teste (item 2) Orientações para as tarefas 4 e 5 (Em casa) 108 Retorno das tarefas 4 e 5 Algoritmo para adição e subtração de frações Exercício 2 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 a 9 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 25 a 27. noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de somar e subtrair frações. estratégias e orientações Neste Módulo introduzimos as operações de adição e subtração com frações, as quais serão retomadas e am- pliadas no 7º- ano. Primeiro exploramos essas operações com denominadores iguais – já trabalhadas com uso de desenhos no 5º- ano e, em seguida, utilizando os procedimentos de cálculo de mmc, serão introduzidas as operações com denominadores diferentes. As situações propostas serão exploradas com todo-referência de natureza discreta e contínua. 36. oPeraÇÕeS CoM FraÇÕeS 829 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.4_MP_001_060.indd 29 6/8/16 12:53 PM atividades de construção de conceitos Fração de um número natural (página 367) Nesta seção será sistematizado o significado da fração como operador – tal como apresentado no texto de apoio no Manual do Caderno 3. Nesse significado da fração, tanto está implícita a ideia de redução e ampliação de um número ou de uma figura, quanto a aplicação da fração a uma quantidade qualquer (número natural). adição e subtração de frações (página 369) Inicialmente serão exploradas as operações com fra- ções de mesmo denominador e, em seguida, com deno- minadores diferentes. Observe os procedimentos utilizados e a ênfase que é posta nas frações equivalentes. respostas e comentários Fração de um número natural (página 367) A expectativa é que os alunos compreendam que qualquer fração não unitária pode ser representada como um produto de um número natural por uma fração. 1. a) Os alunos irão colorir 1 7 da figura. b) Ao colorir mais um sétimo, serão dois sétimos
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