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Genética - Tradução

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Julia Silva
GENETICA – TRADUÇÃO
Conversão da informação contida no RNA para proteína. 
Cada grupo de 3 nucleotídeos é chamado de códon. Cada códon especifica umácido acetilsalicílico (AAS). O códon não reconhece os aas, sendo preciso ter moléculas adaptadoras (RNAt) que ajudam no reconhecimento dos códons com os aas e o seu ligamento. 
O RNAt sofre dobramentos em sua molécula, formando uma “folha de trevo”. Suas bases estão ligadas por ligações de hidrogênio.
O anticódon é um conjunto de 3 nucleotídeos que sofre o pareamento com o códon sobre a molécula de RNAm. A região da extremidade 3’ é o sítio onde o AAS que é codificado pelo códon se liga ao RNAt.
Os RNAt ligam os anticódons nos códons que estão no RNAm e o ribossomo é o local aonde ocorre esse processo. A subunidade pequena pareia os RNAt aos códons do RNAm e a subunidade grande catalisa a formação das ligações peptídicas que unem os aminoácidos uns aos outros, formando a cadeia polipeptídica.
O AAS precisa se ligar na extremidade 3’ do RNAt para que ele possa se ligar ao códon.
O reconhecimento e ligação do AAS correto é feito através das enzimas chamadas aminoacil- tRNA sintetases que acopla covalentemente cada aas ao RNAt. As sintases são importantes pois é a ação combinada de sintetases e tRNAs que permite que cada códon presente sobre a molécula de mRNA promova a associação do aminoácido adequado. 
Um ribossomo possui 1 sítio de ligação para o RNAm e 3 sítios de ligação para o RNAt, denominados sítios A, P e E. No sítio A, o RNAt carrega os aas para se ligar à cadeia polipeptídica, que está localizada no sítio P (os códons determinam qual aas se ligará à cadeia). Logo após, o ribossomo se movimenta e o RNAt é posicionado no sítio E. Esse ciclo é repetido toda vez que um AAS precisa se ligar à cadeia polipeptídica. 
A etapa de iniciação é o momento em que o RNAm vai ser traduzido ou não e, também, determina qual proteína será sintetizada. 
A tradução tem início no códon AUG. É preciso um RNAt iniciador para iniciar a tradução. Esse RNAt iniciador sempre carrega o AAS metionina – todas as proteínas recém-formadas possuem em sua extremidade N-terminal. Essa metionina é removida por uma protease logo após. 
O RNAt iniciador está acoplado à metionina é posicionado à subunidade pequena ribossomal junto com os fatores de iniciação da tradução (proteínas). Apenas o RNAt iniciador consegue se ligar fortemente ao sítio P de uma subunidade pequena ribossomal. À seguir, essa subunidade se liga à extremidade 5’ do RNAm e se move (direção 5’ – 3’) à procura do códon AUG. Quando encontra, a subunidade pequena ribossomal se associa a subunidade grande ribossomal, formando o ribossomo completo. Com isso, a síntese proteica está pronta para iniciar a adição do próximo RNAt acoplado ao seu AAS no sítio A.
Etapa de alongamento: Um 2º tRNA leva um aminoácido específico de acordo com o códon. Estabelece-se uma ligação peptídica entre o aminoácido recém-chegado e a metionina. A enzima Peptidil-Aminoacil-Transferase catalisa a ligação entre os aminoácidos trazidos pelo tRNA. O ribossomo avança três bases ao longo do mRNA no sentido 5' → 3', repetindo-se sempre o mesmo processo. Os tRNA que já se ligaram inicialmente, desprendem-se do mRNA sucessivamente.
Etapa de finalização: o fim da mensagem codificadora é sinalizado pelos códons de finalização. Esses códons (UAA, UAG e UGA) não são reconhecidos pelos RNAt e sinalizam para os ribossomos o término da tradução. Os fatores de liberação (proteínas) se ligam a um códon que chegue ao sítio A do ribossomo, alterando a atividade da peptidil-tRNA – ou seja, em vez de adicionar um AAS, ela adiciona uma molécula de água e termina o alongamento. O último tRNA abandona o ribossomo, o RNAm é liberado no citoplasma, dissociado do ribossomo, as subunidades do ribossomo separam-se, podendo ser recicladas e por fim, o peptídeo é libertado.
OBS: Após a tradução, as proteínas podem sofrer modificações (modificações pós-tradicionais) que irão compor suas estruturas terciárias e quaternárias. As proteínas que efetuam esses dobramentos são chamadas chaperonas.
REFERENCIAS 
BARROS, M. Genética Molecular. Genética Baseada em Evidencias – Síndromes e Heranças, Ed. Cid, cap. 4, p. 191.2000.
CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica Ilustrada. 4ª ed. Rio Grande do Sul, Artmed, 2009.
FARRELL, S.O.; CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 5ª ed. São Paulo, Thomson, 2007.
GRIFFITHS, A.J.F. Introdução a Genética. 9 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.
SNUSTAD, D.P. Fundamentos de Genética. 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.

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