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Hipertensão Arterial Sistêmica A hipertensão arterial sistêmica, pode surgir em qualquer época da vida, inclusive durante a gravidez, mas é muito mais comum na população adulta e nos idosos, ela afeta cerca de 31 milhões de brasileiros, porém o número de hipertensos tem aumentado progressivamente, devido a fatores como maior expectativa de vida, maior incidência de obesidade, sedentarismo e de maus hábitos alimentares. A doença é causada quando a força do sangue contra as artérias é muito alta e dificulta a circulação, fazendo com que os níveis da pressão nas artérias fiquem elevados e sustentados, PA ≥140 x 90mmHg. A hipertensão pode ser classificada em: Hipertensão primária: pressão arterial elevada de etiologia não identificada. Hipertensão secundária: pressão arterial elevada relacionada com causas identificadas. A hipertensão é uma doença silenciosa e raramente causa sintomas perceptíveis pelo próprio paciente, até o desenvolvimento de complicações nos órgãos alvo. O seu diagnóstico é feito por um médico com base nos índices pressóricos, onde a PA é verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalo mínimo de uma semana entre as verificações, assim, se soma a média das medidas do primeiro dia mais as duas medidas subsequentes e divide por três. Porém se deve evitar verificar a PA em situações em que o indivíduo esteja em situação de estresse físico e emocional, pois um valor elevado, muitas vezes, é consequência dessas condições Devido à quase não apresentar sintomas, muitos pacientes acabam interrompendo o tratamento por conta própria ou ao menos procuram ajuda médica. Fatores de risco · Idade - homens acima dos 55 anos e mulheres acima dos 65 tem mais chance de desenvolver pressão alta; · Genética - se você tem algum parente próximo que tenha pressão alta, suas chances de desenvolver a doença são maiores. · Excesso de peso - o sobrepeso dificulta a circulação do sangue, o que pode aumentar a pressão nos vasos; · Excesso de sal - o sódio retém água no organismo, o que pode obstruir os vasos sanguíneos; · Sedentarismo - não praticar exercícios físicos aumenta as chances de desenvolver a hipertensão; · Tabagismo - substâncias tóxicas presentes no cigarro contraem os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial; · Consumo de álcool - além de ser muito calórico, o álcool aumenta a pressão arterial no organismo; · Estresse - passar por muitas situações de estresse no dia a dia pode ser um fator de risco para a pressão alta. Tratamento O tratamento para hipertensão é realizado de forma multiprofissional, onde é realizado a manutenção e controle dos níveis pressóricos, conforme a necessidade e característica de cada paciente, com isso diminuindo os riscos de complicações da doença e aumentando a qualidade de vida deles, entretanto, a hipertensão não tem cura. Para a maioria das pessoas, o tratamento precisa ser contínuo e por toda a vida. Alguns hábitos são recomendados para quem tem o problema e que também ajudam a prevenir a hipertensão, são eles: · Redução da ingesta de sal - consuma até cinco gramas de sal por dia (uma colher de chá rasa). Prefira alimentos frescos e feitos em casa, já que os industrializados têm alto teor de sal. · Prática de exercícios físicos - faça, no mínimo, 30 minutos de exercício físico moderado (como a caminhada), cinco dias por semana; · Limite do consumo álcool - o consumo diário de álcool deve ser limitado a uma dose para mulheres e a duas doses para os homens. Uma dose equivale a uma lata de cerveja (330ml) ou uma taça de vinho (100ml); · Não fumar - o cigarro não causa pressão alta, mas agrava o quadro, aumentando a ocorrência de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. Diabetes Mellitus Diabetes mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia, a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). Os sintomas são agudos, e se não houver o diagnóstico e tratamento adequados, as complicações podem ser graves, e crônicas. Existem os seguintes tipos de diabetes mellitus: diabete tipo I, diabete tipo II e diabete gestacional. Diabete Tipo I: No caso do diabetes tipo 1, acredita-se que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas, destruindo ou danificando o suficiente a ponto de parar a produção de insulina. Não se sabe exatamente o que desencadeia esse ataque imunológico, mas acredita-se que é possível que esteja relacionado com uma infecção viral e pode haver relação a uma causa genética para uma reação autoimune que possivelmente desencadeia a doença. Por isso, pessoas que têm familiares com diabetes tipo 1 têm maior chance de desenvolver a doença. Ocorre em pessoas jovens, normalmente abaixo dos 35 anos, podendo inclusive acometer crianças, e por isso é conhecida também como diabetes juvenil. O diabético tipo I é insulinodependente, ou seja, depende da aplicação da insulina que deixou de produzir, geralmente através de uma ou mais injeções de insulina por dia. O tratamento consiste, portanto, da reposição da insulina, de dieta alimentar, sendo abolidos da alimentação os doces e evitando alimentos gordurosos, pelo acompanhamento médico e controle da glicemia. Diabetes tipo II: No diabetes tipo 2, ou o organismo não produz quantidades suficientes de insulina, ou as células do organismo não reagem adequadamente à insulina. Também é possível desenvolver a doença como resultado de ambos os mecanismos. A causa exata do diabetes tipo 2 também não está completamente entendida, contudo, existem muitos fatores (ambientais e comportamentais) que aumentam as chances de desenvolver a doença. Na maior parte dos casos, acredita-se que o diabetes tipo 2 esteja relacionado com excesso de gordura corporal. Nas pessoas que estão acima do peso ou obesas, as células do organismo respondem menos à ação da insulina. Isto explica por que 80% das pessoas que desenvolvem diabetes tipo 2 estão acima do peso (ou obesas) e não praticam exercício físico. O risco de desenvolver a doença também é maior em pessoas que têm pais ou irmãos com diabetes tipo 2, ou que apresentam alterações da glicemia de jejum. é conhecida como diabete de adultos, por ocorrer em pessoas acima dos 40 anos. A diabete tipo II não torna a pessoa insulinodependente, e ocorre geralmente em pessoas acima do peso. O tratamento indicado nesse caso é a dieta alimentar, abolindo doces e evitando alimentos gordurosos, e o uso de medicamentos orais, que permitem controlar a glicemia. Sintomas Os sintomas são os mesmos em todos os tipos de diabetes. São eles: · Urina frequente, inclusive durante a noite · Sede excessiva · Fome exagerada · Cansaço, fadiga e tontura · Presença de glicose na urina · Perda de peso inexplicável · Demora para cicatrizar feridas e machucados · Alterações na visão, visão borrada · Frequência de infecções mais alta do que a normal As complicações na saúde do diabético são várias, como, por exemplo, a deficiência renal e visual, causada pelo excesso de açúcar no sangue. Diabetes é uma doença que não tem cura, porém, nos últimos anos a qualidade de vida dos diabéticos aumentou bastante. Atualmente estão sendo desenvolvidas pesquisas relativas a transplantes das ilhotas do pâncreas. Essa é uma esperança de cura para o diabetes. Fatores de risco · Obesidade (inclusive a obesidade infantil); · Hereditariedade; · Falta de atividade física regular; · Hipertensão; · Níveis altos de colesterol e triglicérides; · Medicamentos, como os à base de cortisona; · Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo 2); · Estresse emocional. Diabetes gestacional Durante a gestação, a mulher sofre várias alterações hormonais no período de desenvolvimento do feto. O corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transportar a glicose dos alimentos até as células.Isso acontece com intensidade no último trimestre da gravidez, quando a mulher precisa ingerir uma quantidade maior de carboidrato para que a criança se desenvolva bem. Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e obrigam o pâncreas, que produz a insulina, a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem. A doença coloca em risco a saúde do bebê, que passa a receber muita glicose por meio da placenta. O pâncreas do feto acaba sobrecarregado: mesmo trabalhando, trabalhando intensamente, não há hormônio suficiente para transformar glicose em energia nas suas células. As sobras de açúcar viram gordura, e a criança ganha peso além da conta. . Tem as mesmas características do diabetes tipo II. O tratamento consiste em dieta alimentar e, eventualmente, podem ser necessárias injeções de insulina. Sinais e sintomas · Sede constante · Vontade frequente de urinar · Cansaço Fatores de risco · Gestação em idade mais avançada · Ganho de peso excessivo na gravidez · Pressão alta · Triglicérides alto · Colesterol alto · Sobrepeso ou obesidade · Síndrome dos ovários policísticos · Histórico familiar de diabetes · Gravidez de gêmeos.
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