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Case Harvard - TRIBUTAÇÃO DE TAXAS DE PERFORMANCE Sistema Constitucional Tributario

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Centro Universitário Estácio de Sá 
Sistema Constitucional Tributário (NPG1076)
Aluna: Angélica de Almeida Andrade – 202011043147
Resenha Critica: Do caso de Harvard intitulado “TRIBUTAÇÃO DE TAXAS DE PERFORMANCE”, Stanford, Graduate School Of Business, 2008.
Introdução: 
A temática é a respeito de um caso onde o congresso Americano, ameaçou aumentar de 15% para 30% a taxa de imposto sobre os rendimentos dos sócios em empresas de participações privadas, empresas de capital de risco, para algumas parcerias no mercado imobiliário e empresas de petróleo e gás. O caso nos desperta a analisar a situação através de fontes públicas, para demonstrar a conjuntura tributaria, se será satisfatória ou insatisfatória.
Resenha:
As empresas citadas através dos seus sócios, recebiam uma parte, em torno de 20%,30% até 40% em algumas empresas de grandes portes, dos ganhos sobre investimentos acima de uma marca de alta performance e predeterminada, a taxa de 20% no empreendimento era comumente maior do que o investimento de capital próprio dos sócios, fazendo com que essa taxa não representasse um retorno. Os juros econômicos eram chamados de taxa de performance ou um termo americano “sweat equity”, essa taxa era tratada como um ganho a longo prazo e tributada com taxas de 15% para o ganho do capital, mas a legislação que trata da mesma taxa, aprovada pela “House of Representives”, tributa a taxa no valor de 35% e a considera uma receita comum.
Devido a “House of Representives” considerar uma taxa comum, mas os sindicatos, junto a alguns especialistas tributários se opõe a esta ideia e taxação, nessas participações, uma vez que tais empresas eram frequentemente reestruturadas e seus funcionários contribuintes perdiam tais empregos, mesmo com as participações nas taxas.
Em 2007, o então presidente do Comitê de Meios da Câmara, Charles Rangel (D-NY), introduziu uma principal legislação da reforma tributária, por meio da Lei de Redução e Reforma Tributária, consequentemente o senado estava considerando um projeto de lei para aumentar o imposto sobre a taxa de performance para empresas de participação privada que abriram seu capital.
O termo “benchmark” pode ser entendido como “valor de referência” ou “referencial”, ele é um parâmetro, uma meta ou objetivo a ser alcançado. A taxa de performance é como se fosse um prêmio pelo alto desempenho do administrador do investimento.
A taxa de performance no Brasil varia muito, de 0,5% e 7%, esta taxa é cobrada sobre o valor dos ganhos obtidos que superam o objetivo estabelecido pelo investimento no qual você está aplicando seu dinheiro, diferentemente das taxas de administração, que são cobradas independentemente dos resultados obtidos.
Critica:
A taxa de performance utilizada no Brasil, diverge da taxa utilizada nos Estados Unidos da América, esta corresponde a taxa de impostos sobre os rendimentos dos sócios em empresas de participações privadas, empresas de capital de risco, algumas parceiras no mercado imobiliário e empresas de petróleo e gás. Contudo, se assemelham por atingirem uma classe social de investidores que, a princípio, teria uma elevada capacidade contributiva. 
Na verdade, alguns doutrinadores afirmam que o sistema tributário nacional é um verdadeiro subsistema, que trata dos aspectos da imposição tributária pelo estado, dos poderes exercidos por este na esfera tributária e das garantias dos contribuintes perante estes poderes.
Resumindo ao caso concreto, a reforma tributária de Rangel ficou atolada devido a sua complexidade e a necessidade de lidar com a questão do AMT (equivale a Receita Federal no Brasil), mesmo Rangel batendo na trave, após diversas rejeições no congresso da sua reforma, com o tempo passando, a Câmara e o Senado congelamento da Casa sobre o AMT, mas esqueceram o aumento do imposto sobre a taxa de performance, enviando o projeto para assinatura do presidente Bush.
Segundo, Lisa Mcgreevy da Managed Funds Association (Associação de Fundos Administrados) comentou que “esta questão continua em pauta e assim ficará até que a reforma tributária seja aprovada”.

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