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PULSÕES E SEUS DESTINOS

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LIVRO PROFESSORA ANA CAROLINA
 AS PULSÕES E SEUS DESTINOS 
 FREUD 2015
AS PULSÕES E OS DESTINOS DAS PULSÕES
- Há uma equivalência na literatura psicanalítica entre os termos “instinto”, “impulsos”, “impulsos instintivos”, “pulsões instintivas”. Isto se deve ao fato de que as primeiras traduções dos textos de Freud notadamente a Standard Edition – não levaram emconta que Freud utilizou as palavras “instinkt” e “Trieb” no original alemão, com significados bem distintos e não como sinônimos.
- Quando Freud empregava o ermo “Instinkt” ele estva se referindo aos instintos biológicos que caracterizam o reino animal, fixos padrões hereditários, típicos de cada espécie.
- Quando se referia a “Trieb”, fazia alusão a algo muito mais abrangente, proveniente das profundezas inatas do ser humano, sob a forma de impulsões (aquilo que propulsiona). A palavra pulsão alude a necessidades biológicas, com representações psicológicas, que urgem sem ser descarregadas. Os estudiosos atuais da obra de Freud evidenciam uma preferencia por traduzir o termo “Trieb” por pulsão.
- Em 1905, Freud manifestou sua concepção de que a “pulsão representa o conceito de algo que é limite entre o somático e o psíquico”. Trata- se de uma fonte de excitação que estimula o organismo a partir de necessidades vitais interiores e o impele a executar a descarga dessa excitação para um determinado alvo.
- A pulsão não surge no mundo externo, mas sim dentro do próprio organismo. Uma pulsão jamais atua como uma força que imprime um impacto momentâneo, seu impacto é sempre constante. Como sua origem se localiza dentro do organismo, atividades de fuga não adquirem êxito.
- O melhor termo para caracterizarmos a pulsão é necessidade. O que elimina uma necessidade é a satisfação.
- Imaginemos um organismo primitivo que esteja recebendo estímulos na sua substancia nervosa. Este organismo logo será capaz de perceber que certos estímulos podem ser evitados através da ação muscular (fuga), estes ele atribui ao mundo externo. Por outro lado também perceberá que existem outros estímulos aos quais tal ação de fuga não tem qualquer valia e cuja pressão persistente não desaparece. Estes estímulos são sinais de um mundo interno, a prova de ceras necessidades.
- Chegamos as principais características das pulsões, a saber, sua origem está dentro do organismo, possui uma força constante e nenhuma ação de fuga prevalece contra eles.
- Dos estímulos externos nos livramos através do afastamento. Já com as pulsões este ato não atinge seu objetivo. Concluímos as verdadeiras forças motrizes por detrás dos progressos que conduziram o sistema nervoso, com sua capacidade ilimitada, a seu alto nível de desenvolvimento atual. Isto porque se so existissem os estímulos externos sempre nos agastaríamos, não precisaríamos desenvolver recursos para lidar com as adversidades internas.
Obs:
Existe uma analogia com o prazer sexual pq tem a excitação aumento o clímax e depois o relaxamento. É a mesma natureza. Boca peito gera o mesmo prazer do sexo. Investimento libidinal no momento mae, bebe, amamentação, ou ate na hora do parto.
Destino pulsional pq é endereçada a algo.
Como relacionamos com esse objeto, é interesse do analista.
PERVERSO E POLIMOFOS aula 27/10
- O tema dos 3 ensaios é o perverso e polimorfo.
- pulsões parciais vagam entre objeto e objetivo
- substituição do instinto pela pulsão instikt – trieb
- Instinto é hereditário
- pq a perversão é hereditária somos todos condenados a tara ou seja é nato.
- nos três ensaios a pulsão é sexual. Para Freud em todo momento considera pulsão sendo sexual.
- Freud perverte e substitui pelo conceito de pulsão
- modelo da pulsão em geral.
- se podemos apontar desvio ou perversões do instinto por se tratar de uma conduta cujos padrões são fixados hereditariamente, ao tratarmos de pulsão, concebe se a ideia de um desvio de isntinto.
- apartir daqui o que é objeto e objeto da pulsão.
- o objeto sexual é a pessoa de quem procede a atração sexual e o objetivo sexual é o ato a que a pulsão conduz.
- a pulsão dominante é a de reprodução para biologia
-toda conduta sexual é perversa desde que não seja para reprodução coloca em risco a preservação da espécie.
- na pulsão esses padrões são fixados seguindo outra ordem, é a historia do sujeito e sua forma de se organizar psiquicamente perante o prazer.
-a criança masturbar tem prazer e não a reprodução, mas psiquicamente é o mode que ela encontrou de reproduzir ação que gere prazer. 
- o fundamental é o prazer e não a reprodução, e assim certas condutas que seriam consideradas perversas se tomássemos como referencial o instinto, deixam de se-los se tomamos como referencial a pulsão.
- a historia é individual.
- na pulsão o objeto apresenta uma variedade que fica impossível definir o que seria uma perversção.
- o ato da masturbação da criança não é transgressor. Esta criança ao se masturbar é possível que no seu inconsciente tenha uma representação. Mas naquele momento não podemos afirmar que seja aquela situação que prevalece. Pq há o efeito da deslocamento e condensação.
- a finalidade não é a mesma da biologia.
- não falamos da norma mas do individuo.
- o proposito do primeiro dos três ensaios não é retificar as teorias existentes ou escolher dentre elas uma que fosse mais conveniente. O que Freud mostrou foi o quanto a noção de sexualidade supera em muitos os limites impostos pelas teorias biológicas. Então reverte o próprio conceito de desvio ou perversão.
- objetivo sexual é a união dos órgãos genitais que conduz a um alivio de tensão sexual, e as perversões são definidas como atividades sexuais que se entendem, sentido anatômico.
- pelo olhar obtenho prazer além de não ser um órgão genital. Igual a boca, olho, pele etc.
- pessoas que colecionam objetos e sente prazer nisso, ou fetiche, deslocamento ou representação.
- a criança é perversa e polimorfo, pq esta entendida em outras áreas do seu corpo. Fala da construção da sexualidade da criança. Efeito da transferência, quais foram os objetos e objetivos da construção. Na transferência o analista ocupa o lugar da pessoa originaria em que houve o acontecimento. Eu olho para o joão mas trago e identifico sinais de Pedro, isso está no inconsciente fixado.
- Freud declara que nenhuma pessoa sadia pode deixar de acrescentar algo de perverso ao objetivo sexual normal e que a universalidade dessa conclusão é em si suficiente para mostrar quão inadequado é usar a palavra perversão como um termo de censura.
- obter prazer com seu próprio corpo autoerotismo.
- força psíquica principalmente do ego. Repugnancia e vergonha são sexual, feito pelo social, cultura. 
- “ não sabe usar o brinquedo” “ nunca comeu mel qdo come se lambusa” expressões sexuais.
- moral sexual aceita e civiliza, traz a censura.
-
A SEXUALIDADE INFANTIL
- A teoria da sexualidade infantil representa o fundamento essencial da teoria psicanalítica desenvolvida por Freud no segundo dos três ensaios.
- o que se negou na época foi a forma como Freud abordou o tema.
- 1
 º aberração , ensaio.
- Mesmo não sendo discutido a sexualidade infantil já se fazia notar de forma evidente por meio de um conjunto de praticas exercida pelo social no sentido de conjurar a ameaça que ela representava.
- ameaças são de 2 maneiras.
*PRIMEIRA pela negação pura e simples da existência de uma sexualidade na infância.
*SEGUNDA pela amnesia que incide sobre os primeiros anos de nossa infância. Recalque, regressão.
- esta ameaça é afirmada pelos adultos. 
- a excitação esta no corpo da criança do bebe, e as vezes o adulto estimula, mas a criança não sabe o que fazer com essa excitação.
- estimulo, aumento da excitação e depois o a alivio. Em tudo isso acontece.
- Freud ira mostrar que o não reconhecimento de uma sexualidade infantil significa negar o reconhecimento dos nossos próprios impulsos sexuais infantis, isto é estamos mantendo o interdito que sobre eles lançamos na nossa infância. Assim o esquecimento por parte do saber da sexualidade infantil é uma das formaspelas quais se manifesta a recusa de nossa própria infância perversa.
- É justamente a pré historia da sexualidade e as vicissitudes a que ela foi submetida que Freud se propõe reconstruir nos três ensaios sobre a sexualidade infantil.
- os impulsos clamam por realização, querem ser satisfeitos. Precisa descarregar a excitação que aumentou.
- o efeito da castração vc aprende, naõ repete. Exemplo do carro batido pelo filho.
- self autoerotização ( olho e gosto do que vejo), exibicionismo ( quero que o outro tb goste).
-aula 10/11
Pg 91
- fases da organização da libido 
- o bebe quando olha pra mae, ele fixa no olhar dela o que ele recebe é as representações que a mae representa pra ele, pq ele não tem condições de nomear. Parte dela um conteúdo dela. Ex. parece um anjinho. Representação dela sentimentos dela. Isto esta sendo colado nele.
- inscrição do prazer pg 90
- temos primazia na zona anal, oral, fálica e genital.
-Fase oral- fase que recebemos o mundo e buscamos este mundo.
Organização da libido:
Como vimos, a noção de fase libidinal designa uma etapa do desenvolvimento
sexual da criança caracterizada por certa organização da libido determinada ou
pela predominância de uma zona erógena ou por um modo de relação de objeto
-abandono da primazia para ir adiante. Podemos avançar mas manter pontos de fixação da fase anterior. Ela pode aparecer.
- o individuo ve o mundo cheio de objetos e me relaciono de modo singular e posso trazer los para que no meu dia a dia obtenho satisfação, podendo ser apropriado ou não.
- estudo de M. Balint. E R.Spitz
- Piagt fala sobre o desenvolvimento humano, ele diz que o desenvolvimento em estágios no primeiro é um sensório motor que a criança descobre o mundo e os objetos desse mundo. Ele apreende atrás dos movimentos desorganizados levando a boca. Ela precisa de todos os membro do corpo como instrumento para explorar o mundo. Pelas sensações. A chupeta o dedo o cabelo qq objeto.
- 
Ultima aula dia 17/11
- as cinco fases da sexualidade
- conhecimento de desenvolvimento
- conhecimento psicopatologia
-conhecimento personalidade
As três grandes áreas que o psicólogo precisa saber bem.
É necessário fazer a associação das fases
Qual período cronológica da 1 infancia (0 a 2 anos)
Precisamos ter um referencial espitemologico ou seja uma teoria ou um autor e não misturar.
- fase anal – a criança começa a ser independente, ter ações que reflete a relação como meio ambiente qaue ela vive. Exemplo mais atividade, ou inatividade. Podem ser mais inibidas tb. Ela enche o adulto de perguntas. Manipula o mundo externo, testa limites, atenção, vergonhosa, teimosa. Período de birra da criança. Eles ainda não sabem como lhe dar com os impulsos. 
- podemos ter prazer sem gerar culpa e inibição. Desde que saiba lhe dar com esses impulsos.
- satisfazer o desejo, trazer o prazer sem implicações de culpa. Caso contrario é típico de neurose.
- o corpo do bebe é todo erógeno, recebe prazer. 
-o anus é ambivalente
 Fase fálica – descoberta do corpo erógeno e erótico. Ela olha para o menino e meninas, comparação maior órgão, força e potência. Com as meninas tb acontece mais é mais velado. Pra elas o embelezamento ointeresse pelos meninos e características por outras meninas pelo ideal. Modos de lidiar com esses estímulos. Fase climax
 - me identifico com o pai ou a mae pego referencia. E entendo que não posso dormir com nenhum deles e faço a sublimação. Investir em outros objetivos ou objetos.
Depois vem a fase da latência.
- haverá sempre um resquiços de fases que chamamos de ponto de fixação da libido que aparece na nossa vida diária e sobre tudo nos sintomas.
 No inconsciente seja sonhos, lapsos, fantasias, sintomas carregam a historia do desenvolvimento libidinal e evidencia o ponto que fixou. Que não foi trabalhado.
Angustia, trauma, formações do inconsciente ou pequenas válvulas de saída. Mas ainda fica lidando com essa situação que esta nele. Isso nos apresenta nossa construção.
Pg 92 livro
- complexo de édipo
O feminino ele aponta as três saídas para o menino. Para o menino tem a rivalidade com o pai canaliza para outros objetos, identifica com o pai e renuncia de estar com a mae e encontra outra mulher. Existe o compromisso que faz que seja possível renunciar o amor colocado em dois sentidos narcísico pq pareço com meu pai e sou bacana e a mulher vai me amar e outro lado ele não corre o risco nem ameaça de ser castrado pq desloca o investimento da mae para outra. Solução mais evidente que a menina. Pq ela se identifica com a mae e a mae não tem pênis e negou a ela a rivalidade tb esta ai. E ao pai ela diz o pai tem pênis mas não posso apaixonar nele, mas existe essa mulher que esta com ele, o que eu devo fazer para ter o pênis que o pai tem? A solução se parece com pai fica diferente da mae se parece com a mae falta alguma coisa. Se não posso ter o pai pq a mae não me deu o que fazer pra ter algo que chame atenção de outro homem diferente do meu pai? Confusão e mais trabalhosa para menina. Para ambos sera necessário desidentificar se desses pais, dizendo se algum momento me pareci com eles e eles estiveram em mim e eu neles, agora que estou diferente deles parte deles permanece comigo então é possível que alguém goste de mim. E eu gosto de mim, eles gostaram e outros gostaram é Narcísico, ferida narcísica da castração. Pode aparecer a culpa tb.
É a partir dele que me identifico como diferente e igual.
 A necessidade do pai aparecer para a criança entender a diferença. E saber que ela tb é diferente e cada um ser individual.
Nos adultos reprimimos, evitamos falar sobre isso, pensar, pra ela não pensar besteira, pra não olhar e ter curiosidade.
Nos não conseguimos dominar os impulsos eles devem fazer isso as crianças nos somos o apoio. Esta é nossa função de adulto. Não passar na frente nem fazer por ela.
Falar com clareza e firmeza deixa a criança confiante.
Devemos estabelecer treinamentos aos pais, para desenvolver habilidades e eles sofrem as angustias que foram filhos com dramas e traumas, isso permanece no imaginário da família.
PULBERDADE
- pg 93
- os impulsos clamam por descargas por isso a masturbação
- a sexualidade a serviço da reprodução
- obtenção do prazer do desejo que envolve antecipa a chegada do bebe imaginário.
-Um dos pensadores que tratou dessa questão de denegar a pulsão foi Michael
Foucault, ao tratar a familiarização da sexualidade do século XIX:
- a questão do adolescente esta ligada ao social, aquilo que é dele ou a exigência do social. Gera confusão nele. Favorecer a separação desses elementos.
-Como conciliar o sentimento de prazer com o aumento de tensão?
Pg 96
Freud responde a essa pergunta por meio da distinção que faz entre “pré-prazer”,
caracterizado pela excitação das zonas erógenas, e “prazer final”, a descarga
das substâncias sexuais.
Há uma estimulação apropriada de uma zona erógena que é a de produzir prazer,
o que significa um aumento de tensão que é responsável pelo desencadeamento
da energia motora visando à descarga da tensão. E, portanto, a existência de
um estágio em que tensão e prazer se dão conjuntamente, mas que, se não foram
acompanhados de uma descarga motora, resultam em desprazer. No indivíduo
adulto, essa descarga é caracterizada pelo orgasmo, único capaz de proporcionar
uma satisfação final ou “prazer final”.
-

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