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Residência USP - Imunologia Clínica - Biomedicina

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Conhecimentos 
Específicos 
 
 
 
 
Conhecimentos Específicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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IMUNOLOGIA – RESPOSTA IMUNE
A partir do momento que o organismo entra em contato com um agente externo, 
desconhecido e potencialmente nocivo, o corpo humano responde contra o agente invasor. 
Esse mecanismo de resposta é denominado resposta imune.
Obs.: Embora sejam divididas, a imunidade inata e a adaptativa ocorrem simultaneamente.
• O agente invasor, denominado antígeno, pode ser uma bactéria, um vírus, um parasita, 
um alérgeno etc.
• A célula macrófago é um fagócito que, com seus pseudópodes, irá envolver o antígeno 
e digeri-lo.
• O macrófago irá remover um pedaço do antígeno e levá-lo à sua membrana, denominada 
célula apresentadora de antígeno, por meio de seus complexos MHCs.
• O fagócito irá apresentar o antígeno para uma célula T.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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• Em paralelo, uma resposta mais específica será gerada por uma célula B (responsável 
pela produção de anticorpos).
• A célula B irá se ativar, se amadurecer e se transformar em um plasmócito, ou seja, um 
produtor de anticorpos.
• A célula B ativada também apresentará o antígeno à célula T (célula citotóxica), que 
poderá matar as células infectadas ou se amadurecer e produzir anticorpos. Esses 
anticorpos irão envolver o agente patógeno (antígeno) que irá fagocitar e apresentar 
resposta imune inespecífica.
• A produção de célula B de memória irá carregar essa informação pelo resto da vida.
• Dessa forma, a pessoa estará imunizada contra o antígeno.
IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA
A imunidade inata é imunomediada por barreiras epiteliais, ou seja, as respostas são 
inespecíficas. A pele, a mucosa intestinal, a mucosa oral e a mucosa ocular são exemplos de 
barreiras epiteliais.
 
Obs.: A imunoglobulina A é específica das mucosas.
A imunidade inata abrange os fagócitos (neutrófilos, macrófagos e monócitos), células 
dendríticas, proteínas de complemento e as células NK (natural killer). Atua de forma intensa 
nas primeiras 12 (doze) horas após a exposição ao microrganismo. Após esse tempo, haverá 
uma maior atividade da imunidade adaptativa.
A imunidade adaptativa é imunomediada por células B e T. As células B serão responsáveis 
pela produção de anticorpos e as células T irão agir como células citotóxicas que receberão 
o antígeno pelas células específicas. As células T agirão, também, na indução das células B 
para produção de anticorpos.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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Características da Imunidade Inata e Adaptativa
• A imunidade inata produzirá moléculas de forma generalizada; a imunidade adapta-
tiva produzirá antígenos microbianos, e não microbianos específicos.
• A diversidade da imunidade inata é limitada, pois há poucas células; a diversidade da 
imunidade adaptativa é maior, sendo produzidos receptores específicos para cada tipo 
de antígeno.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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• Não há memória na imunidade inata, apenas na imunidade adaptativa – as células B 
são as células de memória que produzirão anticorpos.
• Ambas podem não reagir ao próprio.
• A pele, as mucosas e as moléculas inespecíficas antimicrobianas compõem as barreiras 
celulares e químicas da imunidade inata; os linfócitos nos epitélios e os anticorpos 
secretados nas superfícies epiteliais compõem as barreiras celulares e químicas da 
imunidade adaptativa.
• As principais proteínas sanguíneas da imunidade inata são todas as proteínas do 
complemento; da imunidade adaptativa, são os anticorpos.
• As células da imunidade inata que participam são, principalmente, os fagócitos 
(neutrófilos, macrófagos e monócitos) e células NK; as células da imunidade adaptativa 
que participam são os linfócitos (células T e B).
 
Tipos de Imunidade Adaptativa
Imunidade humoral: linfócitos B secretam anticorpos.
Imunidade celular: linfócitos T auxiliares que ativam macrófagos para destruir os 
microrganismos ou linfócitos T citotóxicos que destroem as células, diretamente.
Obs.: Os linfócitos T citotóxicos agem de forma semelhante às células NK, ambos destroem 
a célula infectada pelo antígeno.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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O mecanismo efetor da imunidade humoral é o anticorpo secretado. Ao entrar em contato 
com os microrganismos, os linfócitos B irão reconhecê-los e produzirão anticorpos, bloqueando 
a infecção e eliminando os microrganismos celulares.
O mecanismo efetor da imunidade celular é a resposta dos linfócitos nas células infectadas. 
O fagócito irá fagocitar o microrganismo e apresentará o antígeno ao linfócito T auxiliar. O 
linfócito T auxiliar irá ativar os macrófagos para destruírem os microrganismos fagocitados.
O linfócito T citotóxico tem função de destruir as células infectadas e eliminar o reservatório 
de infecção.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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IMUNIDADE ATIVA E PASSIVA
ATENÇÃO
Não confundir imunidade humoral (imunomediada por anticorpos através das células B) 
e celular (imunomediada por células T, citotóxicas ou auxiliares) – que estão dentro da 
imunidade inata e adaptativa – com imunidade ativa e passiva.
As imunidades ativa e passiva referem-se à capacidade do corpo de responder a um 
agente externo, ou seja, à produção de anticorpos do organismo.
Na imunidade ativa, o microrganismo entra em contato com o corpo e o organismo produz 
anticorpos, havendo especificidade e memória referente ao microrganismo.
Na imunidade passiva, o corpo perde a capacidade de produzir anticorpos, sendo 
necessária, desse modo, a administração de anticorpos para que, em uma provável exposição 
à infecção, ele consiga se proteger da doença. Haverá especificidade, mas não memória.
 
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Imunologia – Resposta Imune
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Imunidade Passiva
Gestantes, por exemplo, conseguem fornecer imunidade passiva ao bebê por meio da 
transferência de imunoglobulina. As IgGs atravessam a barreira placentária e armazenam no 
bebê os anticorpos da mãe. Por meio da amamentação (leite materno), também é possível a 
transferência de anticorpos para o bebê, através das IgAs.
Classes dos Linfócitos
Os linfócitos B reconhecem os antígenos solúveis e transformam-se em células secretoras 
de anticorpos. A célula B, após reconhecer o microrganismo e amadurecer, se transformará 
em um plasmócito que produzirá anticorpos.
Os linfócitos T auxiliares reconhecem os antígenos presentes na superfície das células 
apresentadoras de antígenos e secretam citocinas, estimulando diversos mecanismos da 
inflamação e imunidade. As citocinas ativam, por quimiotaxia, os macrófagos e induzem 
o processo inflamatório, ativando a proliferação e diferenciação dos linfócitos T e B (que 
produzirão anticorpos).
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Imunologia – Resposta Imune
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Os linfócitos T citotóxicos reconhecem os antígenos presentes nas células infectadas,destruindo-as. Os linfócitos T reguladores suprimem e, às vezes, impedem a resposta 
imunológica (por exemplo, antígenos próprios).
Obs.: Quando o sistema das células T reguladoras falha, poderá ser uma doença autoimune.
As células NK utilizam receptores com diversidade mais limitada que os receptores de 
antígenos das células T ou B para reconhecer e destruir seus alvos, tais como as células 
infectadas.
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Imunologia – Resposta Imune
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Fases da Resposta Imune Adaptativa
O reconhecimento do antígeno será o primeiro passo, ou seja, a célula apresentadora de 
antígeno deve reconhecer o antígeno e o apresentar para as células T, podendo haver células 
virgens ou não. Se as células T ou B forem virgens, significará que aquela é a primeira vez 
que o antígeno entra em contato com o organismo e, consequentemente, não haverá célula 
de memória. Quando não há célula de memória (resposta imune adaptativa), será induzida a 
divisão clonal do linfócito com a informação do antígeno novo e criada uma célula de memória.
Uma vez que há o reconhecimento do antígeno, ocorrerá a expansão clonal, a diferenciação 
e a ativação dos linfócitos. As células B produzirão anticorpos e as células T induzirão a 
resposta citotóxica (se a célula for infectada) ou reguladora (imunossupressão) ou promoverá 
a quimiotaxia com um linfócito T auxiliar.
Ao ser eliminado o antígeno, ocorrerá a atuação da imunidade humoral por meio dos 
anticorpos da imunidade celular e da ação das células T e B – as células T induzirão a morte 
celular e as células que sobreviverem irão constituir a memória imunológica.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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Molécula de Ig
Obs.1: Imunoglobulina e anticorpos possuem a mesma função.
Obs.2: As imunoglobulinas possuem o formato da letra Y.
As moléculas são clivadas pelas enzimas papaína e pepsina:
• Fab: região aérea de ligação ao antígeno.
• Fc: região de ligação das proteínas do complemento (região em que não há mudança).
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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Ligação de um antígeno ao anticorpo
Os antígenos estão ligados ao anticorpo em sua parte externa (parte aérea, Fab).
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Imunologia – Resposta Imune
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Epítopo
A região de alta afinidade onde ocorre a ligação de antígenos e anticorpos é chamada de 
epítopo ou epítope.
Obs.: Essa ligação é altamente específica. É necessário conformação aeroespacial que se 
encaixe perfeitamente, distribuição elétrica, PH e temperatura favoráveis. Segue-se o 
princípio dos imunoensaios.
 
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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• A imunoglobulina IgA é uma imunidade de mucosas (leite materno, intestinal, ocular, 
oral). Pode ser secretada como dímero, monômero ou trímero – geralmente, é secretada 
como dímero ou monômero.
• A imunoglobulina IgD não apresenta uma molécula desenhada, pois está localizada na 
superfície dos linfócitos B virgens.
• A imunoglobulina IgE é um monômero de fração simples (dois Fab e um Fc). Sua 
principal função é a defesa contra parasitas, especialmente os helmintos, e a 
hipersensibilidade imediata (processos alérgicos). Está em menor quantidade no corpo 
humano (0,05 mg/dL).
• A imunoglobulina IgG está em maior quantidade no corpo humano (13,5 mg/dL) e sua 
meia-vida é de 23 dias, podendo atravessar a barreira placentária. Sua forma secretada 
é de monômero e suas funções são: opsonização, ativação do sistema complemento, 
citoxidade mediada por células dependentes de anticorpo, imunidade neonatal, 
autoinibição dos linfócitos B. Ela também fará grande parte da resposta crônica imune.
• A imunoglobulina IgM está em menor quantidade no corpo humano (1,5 mg/dL), é 
marcadora de fase aguda e sua forma secretada é em pentâmero. Essa é a primeira 
imunoglobulina de defesa. Suas principais funções são: recepcionar os antígenos dos 
linfócitos B virgens e ativar o sistema complemento.
Tempo após infecção
DNA viral
IgM
IgG
C
on
ce
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Interpretação laboratorial da resposta imune imunomediada pelas imunoglobulinas G e M:
 
• A: Ocorre o contato com o antígeno, que terá sua fase de replicação.
• B: A IgM apresentará a primeira resposta imune, sendo secretada pelos linfócitos B.
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Imunologia – Resposta Imune
ANÁLISES CLÍNICAS
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• C: Entre 7 a 14 dias, a depender da resposta imune do paciente, a resposta imune irá 
desaparecer da corrente sanguínea.
• D: Em paralelo, as imunoglobulinas IgG serão sintetizadas. Haverá um pico, após o 8º 
dia, mas seu desaparecimento será mais lento. Sua prolongação será por anos.
Portanto, caso um paciente faça uma dosagem IgG que dê positiva, isso significa que 
houve, em algum momento, contato com o antígeno; caso a dosagem IgM dê positiva, significa 
que há, naquele momento, uma resposta imune contra o antígeno.
Em casos de reinfecção, deve ser feito um teste de avidez da IgG. Quanto mais velha for a 
IgG, mais alta será a avidez; e quanto mais recente for a IgG, mais baixa será a avidez. Desse 
modo, se o teste analisar IgM e IgG positivas com avidez baixa, a infecção será recente; se o 
teste analisar IgM e IgG positivas com avidez alta, a infecção será antiga.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Imunologia Clínica – Imunologia Básica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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IMUNOLOGIA CLÍNICA – IMUNOLOGIA BÁSICA
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE
As células do sistema imune são as células de defesa, as quais são produzidas pela 
medula óssea a partir da vida adulta. Cada célula do sistema imune atacará um tipo de pató-
geno diferente, o que dará origem às diversas respostas imunes.
Existem dois tipos de sistema imune, ambos trabalham de forma simultânea. Há a imuni-
dade inata e a imunidade adaptativa ou adquirida. A imunidade inata é a imunidade inespe-
cífica, ela é a primeira linha de defesa, como a pele e as células presentes nela (o mastócito 
é uma delas – também presente no pulmão – e está ligado a alergias, agindo e reagindo aos 
ataques), por exemplo. 
Obs.: � a reação da alergia, na verdade, não deveria acontecer, pois há um alepiro, e não 
um antígeno.
Dica: inata começa com “i”, assim como inespecífica.
Outra célula presente na imunidade inata é o neutrófilo, que é uma célula que ataca pri-
mariamente as bactérias. Ele agirá da mesma forma independentemente da bactéria, pois 
ele é um fagócito.
O monócito é outro tipo de fagócito que faz parte da imunidade inata, pois vai fagocitar 
todas as células reconhecidas como estranhas, células infectadas que serão sinalizadas 
como células que precisam ser exterminadas, como restos celulares, células infectadas ou 
bactérias.
O macrófago e a célula dendrítica também são fagócitos.Ambos fazem parte da imuni-
dade inata e estão presentes nos tecidos. Já os monócitos e os neutrófilos estão presentes 
no sangue e podem migrar para o tecido. O monócito que sai do sangue e vai para o tecido 
ganha o nome de macrófago. O neutrófilo que passa para o tecido não muda de nome, causa 
inflamação, reação celular, gera pus, dor, edema, vermelhidão etc.
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Imunologia Clínica – Imunologia Básica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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O eosinófilo e o basófilo também estão presentes na corrente sanguínea e não migram 
para o tecido, exceto se houver um infiltrado eosinofílico no tecido. Ambos fazem parte da 
imunidade inata e das reações alérgicas. 
Resumindo:
• Inata → inespecífica;
• Fagócitos → neutrófilos, monócitos, células dendríticas, macrófago;
• Alergia → mastócito (tecidual e pulmonar), eosinófilo e basófilo.
A célula natural killer tem origem linfóide e extermina as células infectadas sem reconhe-
cer antígenos. É muito importante nos processos virais e na resposta imune contra as células 
do câncer, pois identifica proteínas que sinalizam que a célula está saudável. Faz parte da 
imunidade inata, pois é inespecífica, não reconhece antígenos. 
Os antígenos são proteínas, peptídeos, qualquer substância proteica que não é reconhe-
cida como própria do corpo humano, do organismo vivo. Ou seja, se há algo que é estranho 
ao corpo, o organismo reconhece como algo a ser eliminado. Podem ser: proteínas, cadeias 
polipeptídicas, açúcares, peptídeos simples, pares de base, que o organismo reconhecerá 
como não próprio, errado, estranho. Será enviada resposta imune para neutralizar aquele 
agente estranho.
Todas as células fazem parte da imunidade inespecífica, da linha de defesa, exceto os lin-
fócitos T e B, os quais são específicos, especializado, reconhecem o antígeno e fazem parte 
da imunidade adaptativa/adquirida.
Se o fagócito reconhece uma célula estranha, ele irá fagocitar aquele antígeno, processar 
e sinalizá-lo para reconhecimento de uma célula da imunidade adaptativa. Após o reconhe-
cimento e a fagocitose de um patógeno, o fagócito se tornará uma célula apresentadora de 
antígeno. 
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Imunologia Clínica – Imunologia Básica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CLASSIFICAÇÃO DOS LINFÓCITOS
Linfócitos B
Reconhecem os antígenos e transformam-se em células que secretam anticorpos, os 
plasmócitos.
Linfócitos T Aux
Reconhecem antígenos de superfície presente nas células apresentadoras de antígenos 
e secretam citocinas, estimulando a resposta imune.
É o ator principal da resposta imune, pois é a célula que define, por meio da liberação de 
citocinas e sintetização de proteínas, que tipo de resposta imune deve ser realizada a partir 
do antígeno por ela reconhecido, mas apresentado por uma célula apresentadora de antí-
geno que antes era um fagócito (neutrófilo, monócito, macrófago ou célula dendrítica).
Existem três tipos:
• auxiliar (conhecida também como célula T helper);
• T citotóxica; e
• T reguladora.
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Imunologia Clínica – Imunologia Básica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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A célula T helper reconhece o antígeno e dispara uma resposta imune chamando mais 
fagócitos. Na verdade, há uma síntese de várias citocinas que serão secretadas por essa 
célula e chamarão mais fagócitos, linfócitos B e T citotóxicas para o local da infecção. 
As células T citotóxica têm citotoxicidade, ou seja, são tóxicas para outras células. A cito-
toxicidade acontece quando a célula reconhece que está sendo infectada e extermina, do 
mesmo modo que fazem as células natural killer. A diferença entre a célula natural killer e a T 
citotóxica é que esta extermina quando reconhece que uma célula está sendo infectada pelo 
antígeno (este entra na célula, infecta-a, a célula processa o antígeno e o coloca para fora 
por meio de um MHC Classe I, o qual será reconhecido pela célula citotóxica e por ela exter-
minado); já as células natural killer exterminam as células que não apresentam proteínas que 
indicam que a célula está saudável.
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
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IMUNOLOGIA CLÍNICA – CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS
ESTRUTURA DAS IMUNOGLOBULINAS
Existem dois tipos de resposta imune:
• Celular (envolve as células); e
• Humoral (envolve proteínas).
Tanto as células quanto as proteínas estão envolvidas na imunidade inata e na adaptativa.
A resposta humoral inata está ligada às proteínas do complemento. Elas são ativadas a 
partir de estímulos antigênicos presentes no corpo humano e têm um papel fundamental no 
extermínio de bactérias. Já a resposta imune humoral adaptativa está ligada aos anticorpos. 
Vale lembrar que anticorpo é a mesma coisa que imunoglobulina.
 
No esquema acima, a estrutura em azul (antígeno) não faz parte da imunoglobulina.
Trata-se de uma estrutura que é formada por duas cadeias: pesada (maior) e leve (menor).
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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A cadeia leve também é conhecida como variável, pois ela é quem irá variar de acordo 
com o antígeno.
Quem fabrica esse anticorpo é a chamada célula B. Ao ser ativada, a célula B se trans-
forma em plasmócito e produz anticorpos a partir do estímulo do antígeno. As células são 
ativadas pela célula T auxiliar.
Todo antígeno possui um anticorpo. É por esse motivo que esse processo se chama res-
posta específica. Sem antígeno não há anticorpo. Assim, tomando como exemplo a vacina, 
se uma pessoa não é vacinada contra um determinado patógeno, não há como ela possuir 
anticorpos contra ele em seu corpo.
No anticorpo, a cadeia pesada é a que se liga e se comunica com os demais componen-
tes do corpo humano. A cadeia variável é a que se liga ao antígeno.
Existem cinco classes de imunoglobulinas, conforme mostra a tabela a seguir:
IgA é uma imunoglobulina de mucosas. Está presente na saliva, no canal lacrimal, no 
muco do esôfago, na parede do estomago, na parede do intestino etc. Ela pode se apresen-
tar de algumas formas e a sua principal função é impedir a aderência do patógeno ao tecido 
epitelial. 
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Quando uma pessoa está imunodeprimida, a IgA estará diminuída nas mucosas. É por 
isso que, por exemplo, a pessoa tende a ter mais aftas e outras infecções de via oral.
Outro local em que a IgA está presente é na glândula mamária (no leite materno). Assim, 
quando o bebê toma o leite materno, aquela IgA presente no líquido irá proteger a sua mucosa 
gástrica. É por isso que um bebê que não é amamentado tem uma facilidade maior de desen-
volver diarreia.
Quando há dois monômeros de imunoglobulina ligados, formando um dímero, essa liga-
ção se dá pela parte comunicável (cadeia pesada) poruma cadeia conhecida como J.
A IgD é uma imunoglobulina transmembrana de célula B. Dizer que se trata de um 
receptor de antígeno do linfócito B virgem significa que ela nunca reconheceu qualquer tipo 
de antígeno.
A IgE faz parte da defesa contra alérgenos. Em outras situações, tais como infecções 
parasitárias por helmintoses, também é possível perceber um aumento de IgE total no orga-
nismo. Também é conhecida como hipersensibilidade imediata.
A IgG também é chamada de imunoglobulina de memória. Uma vez que uma pessoa teve 
contato com algum patógeno, a IgG ficará circulando em seu corpo até o seu último dia de 
vida. É por esse motivo que a concentração sanguínea de IgG é maior no sague do que todos 
os demais tipos de imunoglobulina. 
A IgG é um monômero. Devido à sua concentração no sangue, ela é capaz de ultrapas-
sar a barreira placentária. Quando isso acontece, todo o sistema imune de memória da mãe 
é passado para o bebê, o que o protege nos dois primeiros anos de vida. Assim, após esses 
dois anos, o bebê passa a produzir os seus próprios anticorpos a partir das exposições que 
sofrer ao longo da vida.
A IgG tem um papel fundamental na opsonização, que é a ação do anticorpo na neutrali-
zação de um patógeno. Ela também é importante na ativação do sistema complemento (por 
meio dessa opsonização). Ela também realiza a ativação citotóxica.
Outra imunoglobulina de extrema importância é a IgM, que é formada por um pentâmero, 
ou seja, cinco cadeias de globina, todas ligadas por uma cadeia J, apresentando um formato 
de floco de neve.
A IgM é maior e mais pesada, sendo que terá uma vida mais curta que a IgG. Sua con-
centração também é menor no sangue, mas possui um papel fundamental, visto que conse-
gue neutralizar mais patógenos de uma maneira bem mais rápida. 
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Quando um patógeno entra no corpo de alguém, a produção de anticorpos não se inicia 
de uma maneira imediata. Existe todo um processo até que esse anticorpo seja efetivamente 
produzido no corpo e isso leva um tempo.
Assim, até que o corpo comece a produzir IgM, alguns dias podem ter passado. Esse 
tempo varia de acordo com o tipo de patógeno a que essa pessoa foi exposta. O IgM é a pri-
meira linha de defesa do organismo e, após algum tempo, irá sumir da corrente sanguínea e 
dará lugar ao IgG, que permanecerá por toda vida.
No momento da infecção, o corpo ativa células T, já no momento do início da produção de 
IgM, o corpo ativa células B. Essa ativação de células é denominada seleção clonal. 
Se uma pessoa ficou doente uma vez ou foi vacinada contra um determinado patógeno, 
na segunda vez a que for exposta a esse mesmo patógeno, o seu corpo irá realizar uma 
produção rápida de IgM, seguida de uma superprodução de IgG, que irá neutralizar esse 
patógeno. Assim, em muitos casos, a pessoa nem apresenta os sintomas que poderiam ser 
causados pela infecção provocada por esse patógeno. Esse é o trabalho do sistema imune 
por meio da seleção clonal e do estímulo da memória imunológica.
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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A vacina estimula o sistema imune a produzir anticorpos com a ativação das células T e 
B, que entram em seleção clonal para, assim, produzirem anticorpos por toda a vida. Assim, 
quando o patógeno real entrar em contato com essa pessoa, a sua resposta imune será 
super alta e, portanto, a pessoa não ficará doente.
Resposta imune:
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Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Seleção clonal (ocorre em todas as células):
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
Imunofluorescência 
Aspectos teóricos
Profª. Débora Juliani
Imunofluorescência
Testes sorológicos ou Imunoensaios (IE): técnicas para detectar e quantificar antígenos e anticorpos, ou outras 
substancias que desempenhem o papel de antígeno no ensaio, tais como fármacos, hormônios, ácidos nucleicos, 
citocinas, receptores de células, etc.
Reagentes marcados
radioativos
Reagentes não marcados
maior sensibilidade → amplificam o sinal
enzimáticos
quimioluminescentes FLUORESCENTES
menor sensibilidade → necessária a formação de 
grandes imunocomplexos
Ex: precipitação não automatizada
A amplificação do sinal também pode ser obtida com o emprego de partículas, como na aglutinação e nos métodos 
automatizados de precipitação, que são híbridos entre os métodos com reagentes marcados e não marcados
Imunofluorescência
Imunofluorescência (IF): Baseia-se na capacidade das moléculas de anticorpos de se ligarem covalentemente a 
fluorocromos sem perder sua reatividade específica com o antígeno (conjugação em grupos não críticos do Ac) 
Fluorocromos: moléculas complexas
(anéis com duplas ligações) capazes de 
emitir fluorescência ao serem excitadas →
absorvem luz em λ menor (maior energia) 
e, instantaneamente, emitem luz em 
λ maior (menor energia)
Os espectros de absorção e de fluorescência de um fluorocromo em 
geral são próximos
Tempo de armazenamento da energia: 10–7 a 10–9 segundos
mais utilizados: isotiocianato de fluoresceína
absorvem nas regiões UV e próxima do 
visível e emitem luz na faixa do visível
Imunofluorescência
O Ac a ser marcado deve ser uma preparação purificada de gamaglobulina para aumentar a eficiência da coloração e 
evitar colorações não especificas, pois os fluorocromos também marcam a albumina e as frações α e β globulinas. 
A intensidade de luz emitida pela fluoresceína depende do pH do meio, sendo máxima em pH 8,5.
O uso de corantes diminui a coloração de fundo e melhora o contraste 
Microscópio de fluorescência
- fonte de luz de alta intensidade: lâmpada
de mercúrio ou de quartzo-halogênio
- filtros de excitação: relacionam o
comprimento de onda capaz de ativar a
fluorescência
- filtros barreira: removem interferentes da
luz e permitem alta transmissão da
fluorescência emitida
Imunofluorescência
Pesquisa de Ag na amostra (células ou tecidos) 
Imunofluorescência direta
Uso de Ac específico e ÚNICO, marcado com 
fluorocromo (conjugado)
Conjugado + Ag → imunocomplexo
Elevada sensibilidade e especificidade
Imunofluorescência
Avaliação da especificidade
Imunofluorescência direta
Método de bloqueio Método de neutralização 
Ag + Ac específico não marcado, antes da 
adição do conjugado específico
Ac específico marcado é absorvido ao Ag 
antes da adição ao preparado
Empregando-se anticorpos de diferentes especificidades marcados com fluorocromos contrastantes, 
podem-se localizar componentes diferentes dentro de uma célula, diferenciar uma célula de outra ou 
localizar a distribuição de antígenos em células ou tecidos. 
Imunofluorescência
Pesquisa de Ag na amostra
Imunofluorescência indireta
amplificar o sinal e aumentar a sensibilidade de detecção
Pesquisa de Ac IgG (preferencialmente) na amostra
Ag padronizados fixados em lâminasAc não marcado tem mais sítios de ligação que 
o Ag → amplificação com o uso de 2 Ac
Desvantagens: maior tempo de reação, mais 
reagentes e pode ser menos especifica
Diluições seriadas do soro → titulação
Imunofluorescência
A maior intensidade de fluorescênciaobservada nas técnicas indiretas se deve ao maior número de moléculas 
fluorescentes que irão corresponder a cada determinante antigênico
Imunofluorescência indireta
Método diagnóstico de referência na sorologia de muitas doenças
sensível
específico
reprodutível
padronização e 
execução simples
mesmo conjugado para 
sistemas diferentes 
classes e 
subclasses de Ac
Imunofluorescência
técnica de amplificação do sinal da reação, empregada em IF, ELISA, imunoblotting, etc.
Sistema avidina/biotina 
avidina + biotina: interação biológica não covalente mais forte que se conhece
avidina + fluorocromo biotina + anticorpo e fluorocromo
Imunofluorescência 
Questões
Profª. Débora Juliani
COPESE - UFPI - 2017 - UFPI - Análises Clínicas: A detecção do antígeno diretamente em células ou tecidos,
intracelular ou de membrana, utilizando um anticorpo específico marcado com fluorocromo corresponde à
técnica de
A) Imunofluorescência indireta.
B) Aglutinação direta.
C) Imunofluorescência direta.
D) Teste de Coombs.
E) Aglutinação indireta.
COPESE - UFPI - 2017 - UFPI - Análises Clínicas: A detecção do antígeno diretamente em células ou tecidos,
intracelular ou de membrana, utilizando um anticorpo específico marcado com fluorocromo corresponde à
técnica de
A) Imunofluorescência indireta.
B) Aglutinação direta.
C) Imunofluorescência direta.
D) Teste de Coombs.
E) Aglutinação indireta.
UFTM - 2019 - UFTM - Biomédico: Sobre a técnica de imunofluorescência, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) É necessário um microscópio com luz polarizada para detecção dos alvos.
B) É um tipo de imuno-histoquímica, que pode utilizar mais de um fluorocromo, podendo ser observado mais de
um alvo por reação.
C) Um aspecto a ser considerado é a autofluorescência natural dos tecidos.
D) A técnica pode utilizar anticorpos monoclonais ou policlonais e pode ser direta ou indireta.
UFTM - 2019 - UFTM - Biomédico: Sobre a técnica de imunofluorescência, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) É necessário um microscópio com luz polarizada para detecção dos alvos.
B) É um tipo de imuno-histoquímica, que pode utilizar mais de um fluorocromo, podendo ser observado mais de
um alvo por reação.
C) Um aspecto a ser considerado é a autofluorescência natural dos tecidos.
D) A técnica pode utilizar anticorpos monoclonais ou policlonais e pode ser direta ou indireta.
IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Laboratório: Os imunoensaios são técnicas para a detecção ou
quantificação de antígenos ou anticorpos, podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados. Em relação
a técnica de imunofuorescência assinale a alternativa incorreta.
A) Imunofuorescência direta é muito utilizada para a pesquisa de vírus respiratórios (infuenza, parainfuenza,
vírus sincicial respiratório e adenovírus)
B) Imunofuorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e
auto-imunes
C) Imunofuorescência indireta detecta anticorpos específicos contra microorganismos
D) As provas de tipagem ABO são realizadas pela técnica de imunofuorescência direta
IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Laboratório: Os imunoensaios são técnicas para a detecção ou
quantificação de antígenos ou anticorpos, podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados. Em relação
a técnica de imunofuorescência assinale a alternativa incorreta.
A) Imunofuorescência direta é muito utilizada para a pesquisa de vírus respiratórios (infuenza, parainfuenza,
vírus sincicial respiratório e adenovírus)
B) Imunofuorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e
auto-imunes
C) Imunofuorescência indireta detecta anticorpos específicos contra microorganismos
D) As provas de tipagem ABO são realizadas pela técnica de imunofuorescência direta
IBFC - 2016 - SES-PR - Laboratório: A técnica sorológica em que se usa um reagente que é uma anti gama
globulina fluoresceinada para se visualizar a reação antígeno-anticorpo denomina-se:
A) Hemaglutinação.
B) Quimioluminescência.
C) Radio-Imunoensaio
D) Imunofluorescência.
IBFC - 2016 - SES-PR - Laboratório: A técnica sorológica em que se usa um reagente que é uma anti gama
globulina fluoresceinada para se visualizar a reação antígeno-anticorpo denomina-se:
A) Hemaglutinação.
B) Quimioluminescência.
C) Radio-Imunoensaio
D) Imunofluorescência.
INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Citopatogia: Na técnica de imunofluorescência, utilizamos anticorpos
marcados com corantes fluorescentes. A respeito dessa técnica, assinale a alternativa correta.
A) Após a reação antígeno-anticorpo, podemos visualizar o complexo formado em um microscópio óptico.
B) É necessário que não haja a ligação entre o antígeno e o anticorpo para que seja emitida fluorescência.
C) Os fluorocromos mais utilizados são a fluoresceína isocianetada (FITC) e a rodamina.
D) Na imunofluorescência indireta, o anticorpo marcado liga-se diretamente ao antígeno.
E) A imunofluorescência só ocorrerá caso não ocorra a ligação antígeno-anticorpo.
INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Citopatogia: Na técnica de imunofluorescência, utilizamos anticorpos
marcados com corantes fluorescentes. A respeito dessa técnica, assinale a alternativa correta.
A) Após a reação antígeno-anticorpo, podemos visualizar o complexo formado em um microscópio óptico.
B) É necessário que não haja a ligação entre o antígeno e o anticorpo para que seja emitida fluorescência.
C) Os fluorocromos mais utilizados são a fluoresceína isocianetada (FITC) e a rodamina.
D) Na imunofluorescência indireta, o anticorpo marcado liga-se diretamente ao antígeno.
E) A imunofluorescência só ocorrerá caso não ocorra a ligação antígeno-anticorpo.
INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2015 - ISGH - Análises Clínicas: As reações imunológicas que envolvem a ligação
antígeno-anticorpo podem ser visualizadas ou quantificadas por meio de diferentes marcadores. Sobre o
teste de imunofluorescência, é INCORRETO afirmar:
A) A técnica de imunofluorescência, utiliza anticorpos marcados com corantes fluorescentes para revelar a
formação de imunocomplexos;
B) A imunofluorescência direta é um método utilizado para identificar somente antígenos fúngicos;
C) A imunofluorescência indireta é realizada em duas etapas: na primeira os anticorpos não são marcados e na
segunda etapa um anticorpo antiimuniglobulina conjugado com fluoresceína é adicionado;
D) Na imunofluorescência os anticorpos marcados são chamados de conjugados.
INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2015 - ISGH - Análises Clínicas: As reações imunológicas que envolvem a ligação
antígeno-anticorpo podem ser visualizadas ou quantificadas por meio de diferentes marcadores. Sobre o
teste de imunofluorescência, é INCORRETO afirmar:
A) A técnica de imunofluorescência, utiliza anticorpos marcados com corantes fluorescentes para revelar a
formação de imunocomplexos;
B) A imunofluorescência direta é um método utilizado para identificar somente antígenos fúngicos;
C) A imunofluorescência indireta é realizada em duas etapas: na primeira os anticorpos não são marcados e na
segunda etapa um anticorpo antiimuniglobulina conjugado com fluoresceína é adicionado;
D) Na imunofluorescência os anticorpos marcados são chamados de conjugados.
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Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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TESTES RÁPIDOS E AMPLIFICAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS – 
ASPECTOS TEÓRICOS
Testes Rápidos
• Testes rápidos são testes de fácil execução, que dispensam estrutura laboratorial e cuja 
execução, leitura e interpretação dos resultados é feita em, no máximo, 30 minutos.
• A utilização dos testes rápidos permite atender à crescente demanda pelo diagnóstico 
de agravos relevantes à saúde publica, visto que sua utilização aumenta a agilidade 
da resposta aos indivíduos e permite seu rápido encaminhamento para assistência 
médicae início de tratamento.
• Os testes rápidos permitem a liberação dos resultados e assistência ao paciente em 
uma única consulta. Como o teste demora no máximo trinta minutos para ficar pronto, 
o médico pode colher o material para o teste no início da consulta. Durante a mesma 
consulta, já é possível obter os resultados.
• Auxiliam na prevenção da transmissão vertical, facilitam o diagnóstico em populações-
-chave e promovem o acolhimento imediato, dentro da estrutura assistencial do SUS.
• Aumentam a resolutividade do SUS → permitem que o indivíduo tome conhecimento 
de sua situação imunológica.
Amostras
Sangue total Soro Plasma
Fluido crevicular
gengival
Obtido na coleta de 
sangue em tubo con-
tendo algum tipo de anti-
coagulante. ou por coleta 
com punção digital.
Obtido na coleta de 
sangue em tubo sem 
anticoagulante. Não 
contém fibrogênio.
Obtido na coleta de 
sangue em tubo con-
tendo algum tipo
de anticoagulante.
Contém fibrogênio.
Líquido encontrado no sulco 
gengival, obtido por meio 
de um dispositivo específico 
(Swab), pressionando-se a 
gengiva acima dos dentes. 
Conhecido popularmente 
como fluido oral. Contém 
proteínas plasmáticas e 
anticorpos.
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Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Sangue total significa que não há separação entre hemácias, soro ou plasma. Todas 
as frações do sangue estão juntas.
• Para separar o concentrado de hemácias do soro, o sangue é centrifugado.
• O processo da centrifugação também é feito para separar o concentrado de hemácias 
da porção do plasma, que contém fibrinogênio. 
Tipos de Testes Rápidos
• Os testes são realizados, geralmente, para pesquisar antígenos (Ag) ou anticorpos 
(Ac) contra os agentes infecciosos para os quais foram projetados.
• Pesquisa de anticorpos: antígenos imobilizados na membrana de nitrocelulose 
para a captura dos anticorpos presentes na amostra.
• Pesquisa de antígenos: anticorpos imobilizados na membrana de nitrocelulose 
para a captura dos antígenos presentes na amostra.
Os quatro principais métodos para a realização de testes rápidos são os seguintes:
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Imunocromatografia de Fluxo Lateral
Utiliza uma membrana de nitrocelulose subdividida em: 
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Os resultados do teste podem ser os seguintes:
Se a área do controle não apresentar positivo, ou seja, não ficar colorida, isso significa 
que pode ter acontecido um erro na zona intermediária, não havendo um anticorpo ligado ao 
ouro coloidal. Assim, o teste fica inválido.
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Imunocromatografia de dupla migração (ou de duplo percurso – DPP)
Utiliza uma membrana de nitrocelulose na qual estão ligados antígenos e é subdividida em: 
Nota-se que o conjugado está separado e que não entra em contato com a amostra 
do paciente.
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Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos
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Os resultados podem ser verificados da mesma forma que na imunocromatografia de fluxo 
lateral: duas linhas para reagente, uma linha na região do controle para não reagente. Se 
não apresentar linhas ou apresentar linha apenas na área de teste, o resultado será inválido.
Imunoconcentração (Flow Through)
Utiliza um dispositivo contendo:
• Uma membrana de nitrocelulose ou de náilon, na qual estão imobilizados antígenos do 
agente infeccioso investigado.
• Uma membrana absorvente, que está sobre a membrana de nitrocelulose. 
• Conjugado composto de proteína A conjugada com ouro coloidal.
Conforme é indicado pelo fabricante, na área de reação existem dois locais para lei-
tura do teste:
• Área de controle (C)
• Área de teste (T)
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Os resultados podem ser os seguintes:
Fase Sólida
Baseia-se no princípio metodológico de um ELISA indireto.
A fase sólida se apresenta na forma de um pente com 12 dentes contendo:
• uma área com anti-corpos anti-imunoglobulina humana (para o controle da reação); e
• uma área com antígenos.
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Alguns kits podem apresentar mais antígenos no pente.
Controle
Reagente 1
Reagente 2
 
Conforme é indicado pelo fabricante, na área de reação existem três locais para leitura do 
teste: um na área de controle (C) e dois na área específica com diferentes antígenos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Teste de Amplificação de Ácidos Nucleicos
• Teste de amplificação de ácidos nucleicos (do inglês Nucleic Acid Amplification Test - 
NAAT): amplificação do RNA ou DNA de vírus e bactérias por Reação em Cadeia de 
Polimerase (PCR), que a partir de pequena quantidade de cópias de ácido nucléico 
consegue detectar mais precocemente a presença do agente infeccioso.
• Uso mais comum: bolsas de sangue destinadas à transfusão.
• Existe a fase de eclipse (ou de janela imunológica), na qual o indivíduo já se contami-
nou pelo vírus, mas esse vírus ainda não apresenta estímulo ao sistema imunológico 
suficiente para levar o organismo à produção de anticorpos. Assim, os testes soroló-
gicos e os testes moleculares tradicionais são incapazes de detectar o vírus. A carga 
viral, nesse caso, está muito baixa, de forma que é necessário amplificá-la para que a 
identificação do vírus seja possível, a fim de que o receptor da bolsa de sangue não 
seja contaminado.
• Objetivo: diminuir o período de janela imunológica (período compreendido entre o con-
tato com o antígeno hemotransmissível e a produção de anticorpos em níveis detectá-
veis pelos testes sorológicos atuais).
• HIV: o tempo de detecção do vírus diminui de 19-22 dias para 10 dias com o uso dos 
métodos NAAT.
• HCV: o tempo de detecção do vírus diminui de 60 dias para 11 dias com o uso dos 
métodos NAAT.
• O NAAT é complementar à sorologia e não possui a capacidade de substituí-
-la, uma vez que com a progressão da infecção a carga viral tende a ficar, em alguns 
momentos, indetectável. 
• Eclipse viral ou latência: vírus (HCV e HIV) apresentam replicação local intracelular 
e o organismo ainda não produziu anticorpos para o agente infeccioso. Assim, a total 
garantia de detecção de agentes infecciosos não é proporcionada por nenhum teste 
utilizado, não sendo possível detectar a presença de antígenos e nem de anticorpos 
circulantes.
•Recentemente, foi incorporado um kit NATT de origem nacional para HIV e HCV, a fim 
de substituir os kits importados, que são bem mais caros. Com esse kit nacional, é 
possível testar 552 amostras de sangue ao mesmo tempo.
30m
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preparada e ministrada pela professora Débora Martins. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
Testes rápidos e amplificação de ácidos nucléicos
Questões
Profª. Débora Juliani
COMPERVE - 2015 - UFRN - Farmacêutico Bioquímico - UFRN: O teste rápido para detecção do HIV tem como
princípio metodológico a imunocromatografia de fluxo lateral. Esse teste apresenta a vantagem de não exigir
grandes expertises dos executores, com resultado em cerca de 20 minutos. Em relação aos novos testes
rápidos para detecção do HIV, é correto afirmar:
A) apesar de apresentarem alta especificidade, têm sensibilidade baixa com alta incidência de resultados falsos
negativos.
B) apesar de serem muito sensíveis, apresentam baixa especificidade e, consequentemente, não se prestam ao
diagnóstico.
C) apresentam performance comparável aos EIA (enzima imuno ensaio), sendo aplicável seu uso para o
diagnóstico do HIV.
D) são aplicados como triagem e nunca como diagnóstico pois não apresentam resultados confiáveis.
COMPERVE - 2015 - UFRN - Farmacêutico Bioquímico - UFRN: O teste rápido para detecção do HIV tem como
princípio metodológico a imunocromatografia de fluxo lateral. Esse teste apresenta a vantagem de não exigir
grandes expertises dos executores, com resultado em cerca de 20 minutos. Em relação aos novos testes
rápidos para detecção do HIV, é correto afirmar:
A) apesar de apresentarem alta especificidade, têm sensibilidade baixa com alta incidência de resultados falsos
negativos.
B) apesar de serem muito sensíveis, apresentam baixa especificidade e, consequentemente, não se prestam ao
diagnóstico.
C) apresentam performance comparável aos EIA (enzima imuno ensaio), sendo aplicável seu uso para o
diagnóstico do HIV.
D) são aplicados como triagem e nunca como diagnóstico pois não apresentam resultados confiáveis.
UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Biomédico: Os testes rápidos são atualmente os mais
utilizados em triagem de diversos tipos de doença. Isso se deve à metodologia simples neles empregada.
Assinale a alternativa que contém o fundamento metodológico aplicado nos testes rápidos.
A) Imunoprecipitação
B) Aglutinação
C) Imunodifusão
D) Imunocromatografia
E) Floculação em látex
UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Biomédico: Os testes rápidos são atualmente os mais
utilizados em triagem de diversos tipos de doença. Isso se deve à metodologia simples neles empregada.
Assinale a alternativa que contém o fundamento metodológico aplicado nos testes rápidos.
A) Imunoprecipitação
B) Aglutinação
C) Imunodifusão
D) Imunocromatografia
E) Floculação em látex
IBFC - 2016 - Prefeitura de São Paulo - SP - Analista de Saúde: Considerando o teste rápido para Sífilis, analise
as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta de cima para baixo.
( ) O teste rápido para sífilis é um teste imunocromatográfico, treponêmico, de uso único para detecção de
anticorpos específicos para Treponema pallidum.
( ) Pode ser realizado com amostra de sangue total, soro ou plasma.
( ) O diagnóstico é baseado exclusivamente em exames de microscopia e exames sorológicos.
( ) Em todos os casos, sem exceção, há a recomendação de tratamento somente com resultado do teste rápido
reagente.
A) V,F,V,F.
B) V,V,F,V.
C) F,F,V,V.
D) F,V,V,V.
E) V,V,F,F.
IBFC - 2016 - Prefeitura de São Paulo - SP - Analista de Saúde: Considerando o teste rápido para Sífilis, analise
as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta de cima para baixo.
( ) O teste rápido para sífilis é um teste imunocromatográfico, treponêmico, de uso único para detecção de
anticorpos específicos para Treponema pallidum.
( ) Pode ser realizado com amostra de sangue total, soro ou plasma.
( ) O diagnóstico é baseado exclusivamente em exames de microscopia e exames sorológicos.
( ) Em todos os casos, sem exceção, há a recomendação de tratamento somente com resultado do teste rápido
reagente.
A) V,F,V,F.
B) V,V,F,V.
C) F,F,V,V.
D) F,V,V,V.
E) V,V,F,F.
FDC - 2014 - IF-SE - Enfermeiro: O teste com fluido oral para detecção do HIV é um tipo de teste rápido, cujo
resultado é evidenciado em 30 minutos. Para a obtenção do material para o exame, deve-se proceder da
seguinte maneira:
A) coletar a saliva produzida pelo cliente, depositada no pote coletor estéril
B) raspar, com espátula arredondada na ponta , o conteúdo presente na parte posterior da língua
C) extrair, com haste coletora, o fluido da parte final da gengiva com o começo da mucosa da bochecha
D) aspirar, com seringa estéril de ponta fina, a saliva contida ao longo da bolsa formada pela curvatura da
bochecha
FDC - 2014 - IF-SE - Enfermeiro: O teste com fluido oral para detecção do HIV é um tipo de teste rápido, cujo
resultado é evidenciado em 30 minutos. Para a obtenção do material para o exame, deve-se proceder da
seguinte maneira:
A) coletar a saliva produzida pelo cliente, depositada no pote coletor estéril
B) raspar, com espátula arredondada na ponta , o conteúdo presente na parte posterior da língua
C) extrair, com haste coletora, o fluido da parte final da gengiva com o começo da mucosa da bochecha
D) aspirar, com seringa estéril de ponta fina, a saliva contida ao longo da bolsa formada pela curvatura da
bochecha
COSEAC - 2014 - UFF - Médico - Infectologista: Os testes de amplificação de ácidos nucleicos, denominados
HCV-RNA, são indicados:
A) para caracterizar transmissão horizontal.
B) para confirmar diagnóstico de hepatite C.
C) somente em acidentes com materiais biológicos.
D) na definição da estratégia de tratamento da hepatite crônica.
E) por serem capazes de identificar os diversos genótipos, subtipos e populações mistas do HCV.
COSEAC - 2014 - UFF - Médico - Infectologista: Os testes de amplificação de ácidos nucleicos, denominados
HCV-RNA, são indicados:
A) para caracterizar transmissão horizontal.
B) para confirmar diagnóstico de hepatite C.
C) somente em acidentes com materiais biológicos.
D) na definição da estratégia de tratamento da hepatite crônica.
E) por serem capazes de identificar os diversos genótipos, subtipos e populações mistas do HCV.
VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Patologia Clínica: No caso da AIDS, a presença de anticorpos é usada em triagens
nos bancos de sangue, excluindo o indivíduo como doador; entretanto, há um curto período no qual não se
pode identificar os indivíduos infectados pelo HIV com os testes usuais (anticorpos). Qual é a técnica
molecular que também está sendo utilizada e permite identificar a presença do vírus logo após a infecção?
A) Sequenciamento.
B) Citometria de fluxo.
C) Técnica de amplificação do ácido nucleico (NAT).
D) Captura híbrida.
E) Western blotting.
VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Patologia Clínica: No caso da AIDS, a presença de anticorpos é usada em triagens
nos bancos de sangue, excluindo o indivíduo como doador; entretanto, há um curto período no qual não se
pode identificar os indivíduos infectados pelo HIV com os testes usuais (anticorpos). Qual é a técnica
molecular que também está sendo utilizada e permite identificar a presença do víruslogo após a infecção?
A) Sequenciamento.
B) Citometria de fluxo.
C) Técnica de amplificação do ácido nucleico (NAT).
D) Captura híbrida.
E) Western blotting.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-
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INTRODUÇÃO
Nome da infecção (doença): COVID-19.
Vírus (agente etiológico): SARS-Cov2.
COVID-19 (Corona Virus Disease): doença infecciosa causada pelo novo Coronavírus, 
uma nova cepa de Coronavírus, formalmente designada Coronavírus 2 da síndrome respi-
ratória aguda grave (SARS-CoV2), recentemente descoberta → surto iniciado na cidade de 
Wuhan, na China, em dezembro de 2019.
Família Coronaviridae: composta por 6 espécies de vírus patogênicas ao ser humano.
229E, OC43, NL63 e HKU1 → segunda causa mais frequente de resfriado comum.
SARS-CoV e MERS-CoV → espécies zoonóticas que causam síndromes clínicas 
mais graves.
Surtos/Pandemias:
SARS-CoV em 2002 (síndrome respiratória aguda grave).
MERS-CoV em 2012 (síndrome respiratória do Oriente Médio).
SARS-CoV2 em 2019/2020.
 
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O nome "Coronavírus" é por causa da sua estrutura tridimensional semelhante a uma 
coroa solar, característica conferida ao vírus pelas espículas de glicoproteínas.
É um parasita verdadeiro por depender da célula hospedeira para se manter viável.
No processo de replicação do material genético, a fita de RNA é utilizada diretamente 
como se fosse um RNA mensageiro.
É um vírus envelopado.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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SINTOMAS
• Febre;
• Cansaço;
• Tosse seca;
• Dificuldade em respirar;
• Coriza;
• Dor de cabeça;
• Dores pelo corpo.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço, tosse seca e dificuldades 
em respirar.
Alguns pacientes podem apresentar dores de cabeça e pelo corpo, congestão nasal, 
coriza, garganta inflamada ou diarreia.
Nos casos mais graves, pode ocorrer pneumonia, síndrome respiratória aguda grave 
(SARS) e insuficiência renal.
GRUPOS DE RISCO
• Pacientes idosos ou que possuem problemas médicos subjacentes como pressão 
alta, problemas cardíacos ou diabetes têm maior probabilidade de desenvolver 
doenças graves.
• Pacientes que apresentam comorbidades.
ASSINTOMÁTICOS
Pessoas com SARS-CoV2 podem transmitir a doença sem que apresentem os sin-
tomas → caso assintomático. Entretanto, a carga viral é menor, bem como o potencial 
de contágio.
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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FONTE DE INFECÇÃO
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou pelo 
menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coro-
navírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para 
o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A transmissão da doença ocorre por via respiratória, através de gotículas do nariz ou 
boca de outros indivíduos infectados com o vírus, ou por contato físico com pessoas e 
superfícies contaminadas.
Período de incubação: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro susceptível a 
um agente biológico e o início dos sinais e sintomas – 2 a 14 dias.
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sin-
tomas, por contato próximo de pessoa a pessoa. A transmissão viral após a resolução dos 
sintomas é possível, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecida.
Durante o período de incubação, os casos assintomáticos não são contagiosos. A 
capacidade de contaminação está relacionada com a presença de carga viral e não com a 
presença de sintomas.
PRECAUÇÃO PADRÃO, DE CONTATO E RESPIRATÓRIA PARA COLETA DE 
MATERIAL RESPIRATÓRIO
A utilização dos EPIs recomendados garante a segurança do profissional de saúde no 
atendimento de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19
EPIs: avental descartável, luvas, máscara N95 e óculos de proteção.
 
20m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Primeiro passo: Vestir o avental descartável de mangas longas. Trocar se houver 
contaminação durante a coleta.
• Segundo passo: Colocar a máscara N95/PFFE.
• Terceiro passo: Colocar os óculos ou o escudo de proteção.
• Quarto passo: Calçar as luvas, após a lavagem ou higienização das mãos, e ajustar 
sobre os punhos. Trocar se houver contaminação.
• Primeiro passo: Retirar as luvas de forma a não contaminar as mãos com a 
parte exterior.
• Segundo passo: Retirar os óculos ou escudo e lavar ou higienizar imediata-
mente as mãos.
• Terceiro passo: Retirar o avental tentando não tocar na parte frontal. Se isso ocorrer, 
lavar ou higienizar as mãos.
• Quarto passo: Retirar a máscara por trás, evitando tocar a região frontal, somente 
após deixar a sala de coleta.
Lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool-gel.
 
25m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Descartar o material usado em recipiente de descarte de lixo infectante.
A máscara N95 refere-se a uma classificação de filtro para aerossóis adotada nos EUA 
que equivale, no Brasil, à PFF2 ou ao EPR semifacial com filtro P2 → níveis de proteção 
e resistência equivalentes.
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO
Classe de risco 2:
Família Coronaviridae.
Gênero Alphacoronavirus – Coronavírus Humano 229E.
Gênero Betacoronavirus – vírus OC43 – com exceção de MERS-CoV (Coronavírus 
relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio) e SARS-CoV (Coronavírus rela-
cionado à síndrome respiratória aguda grave) que possuem classificação de risco 3; (para 
SARS-CoV, somente teste de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, mani-
pulação de vírus lisados, fixados, partes do genoma não infecciosos, empacotamento de 
espécimes clínicos para diagnóstico).
Classe de risco 3:
Família Coronaviridae – Coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave 
(SARS-CoV), Coronavírus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-
-CoV); testes de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, manipulação de 
vírus lisados, fixados ou partes não infecciosas do genoma viral e empacotamento de espé-
cimes clínicos para diagnóstico poderão ser realizados em NB2.
Cabine de segurança biológica classe II: procedimentos com potencial de geração de 
aerossóis (preparo de amostras com frasco aberto, e uso de vórtex).
Área técnica com nível 2 de biossegurança: demais procedimentos que não gerem 
aerossóis e aqueles procedimentos que gerem aerossóis e sejam realizados fora de cabine 
de segurança, bem como limpeza de material clínico altamente suspeito, neste caso com a 
utilização de máscara N95 ou equivalente.
 
30m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Limpeza e desinfecção de superfícies:
Os coronavírus humanos podem permanecer infectantesem superfícies inanimadas 
por até 9 dias. A desinfecção de superfícies com hipoclorito de sódio a 0,1% ou etanol 
70% reduz significativamente a infectividade dos coronavírus após 1 minuto de exposição.
Transporte das amostras:
As amostras devem ser mantidas de 2 a 8 °C e enviadas ao laboratório (central, nacio-
nal ou de referência) para processamento em 24 a 72 horas após a coleta. Se as amostras 
não puderem ser enviadas dentro desse período, recomenda-se o congelamento a -70 °C 
até o envio.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Débora Juliani.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-19
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-19
O teste padrão-ouro para o diagnóstico da infecção por SARS-CoV2 é a detecção viral 
por reação da polimerase em cadeia com transcrição reversa em tempo real (rRT-PCR) em 
amostras clínicas respiratórias de trato superior ou inferior. Pode-se realizar também o 
sequenciamento parcial ou total do genoma viral.
Amostra: swab combinado de nasofaringe e orofaringe ou de secreção de trato respi-
ratório inferior (escarro, quando possível), no caso de pacientes com tosse produtiva.
Outros patógenos respiratórios devem ser pesquisados na avaliação clínica inicial, sendo 
de grande valia a aplicação de painéis moleculares para patógenos respiratórios, que 
quando positivos, permitem atribuir a síndrome clínica a outro agente etiológico, descar-
tando a infeção por SARS-CoV2.
A coleta da amostra deve ser realizada o mais prontamente possível após a iden-
tificação da suspeita clínica (caso suspeito), independentemente do tempo desde o início 
dos sintomas.
Utilizar swabs de material compatível com diagnóstico molecular. Swabs de alginato 
de cálcio e de madeira podem inativar vírus e inibir reação de PCR, portanto não devem ser 
utilizados.
COLETA DE SWABS DE TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Primeiramente, pedir ao paciente para assoar o nariz em um lenço descartável de modo 
a eliminar o excesso de pus e muco e desprezar em lixeira própria para resíduo infectante.
Swab de Nasofaringe: Inserir o swab em uma das narinas, paralelamente ao palato. 
Deixar o swab no local por alguns instantes para absorver as secreções. Repetir o procedi-
mento na outra narina.
Swab de Orofaringe: Coletar material da orofaringe posterior, evitando a base da língua, 
os dentes e as bochechas.
 
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Inserir os swabs imediatamente (se necessário, cortar o excesso dos cabos) após a coleta 
em 2-3 MinL de solução fisiológica a 0,9% estéril ou meio de transporte universal viral (UTM) 
e manter imediatamente sob refrigeração (2 a 8ºC), com envio ao laboratório em 24-72 horas.
COLETA DE SECREÇÃO DE TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
Lavado bronco alveolar ou aspirado traqueal: Coletar 2 a 3 Ml em um frasco estéril, 
estanque e com tampa de rosca. Manter sob refrigeração (2 a 8ºC). Se o paciente não apre-
sentar tosse produtiva, poderá ser usado esse método.
Escarro: O paciente deve enxaguar a boca com água, forçar uma tosse profunda com 
expectoração diretamente dentro do recipiente estéril de boca larga e tampa de rosca, pró-
prio para coleta de escarro. Manter sob refrigeração (2 a 8ºC).
 
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PROTOCOLO CHARITÉ
Primeiro protocolo disponibilizado pela OMS, desenvolvido pelo Hospital Charité, 
Berlim, Alemanha.
Baseado na detecção de três marcadores:
genes E, N e RdRp.
Interessante lembrar que os ensaios para genes E e N são protocolos de triagem para 
detectar qualquer coronavírus associado ao morcego (não detectar coronavírus humano).
O ensaio para gene RdRp é específico para o coronavírus SARS.
Rotina laboratorial: executar primeiro o ensaio do gene N ou E (não é necessário exe-
cutar os dois) como ferramenta de triagem, seguido de testes confirmatórios com o ensaio 
do gene RdRp.
Apesar de já existirem testes para a detecção de 
anticorpos contra o SARS-COV-2, como ELISA e 
imunocromatografia, os protocolos ainda não 
estão incluindo tal metodologia para realizar o 
diagnóstico da infecção.
RT-PCR
Reverse Transcription Polimerase Chain Reaction: amplificação gênica sequencial de 
fragmentos de RNA predeterminados e específicos de um determinado organismo. RT signi-
fica transcrição reversa e não “tempo real”.
Reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase – Não 
utiliza o DNA de fita dupla como molde e sim RNA de fita simples.
Método real time: quantitativo do material genético – rRT-PCR.
Potencial de amplificação: até cerca de um milhão de vezes.
 
20m
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O agente principal é a enzima transcriptase reversa.
 
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A partir do RNA fita simples, a enzima transcriptase reversa sintetiza uma 
cadeia de DNA complementar (chamado agora de cDNA).
Temperatura: 37ºC – 45ºC.
O DNA contendo a sequência a ser amplificada é desnaturado por aque-
cimento durante 30 segundos. Ocorre a quebra das duas fitas de RNA, ou 
seja, a dupla fita é aberta (desnaturada), tornando-se uma fita única.
Temperatura: 94ºC.
Etapa ocorre a partir do segundo ciclo de amplificação.
Um par de iniciadores ou primers (uma fita de DNA específica para o gene 
que se quer estudar) complementam a fita oposta da sequência de DNA 
a ser amplificada (um deles é complementar à sequência em uma fita da 
dupla-hélice de DNA e o outro é complementar à sequência na outra fita).
O molde é determinado pela posição dos iniciadores que se anelam à fita.
Temperatura: 60ºC (varia de acordo com o primer utilizado).
No primeiro ciclo, esta é a segunda etapa.
Com o molde já identificado, a enzima Taq-DNA-polimerase adiciona as 
bases complementares, formando uma nova fita e então tem-se novamente 
a duplicação da fita de DNA. Com isso, começa a desnaturação com novo 
anelamento.
Temperatura: 72ºC.
 
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Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19
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údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
Termociclador para determinar o número de ciclos, a temperatura 
e o tempo de cada etapa
A detecção do produto de amplificação NÃO necessita de 
eletroforese em gel de agarose (corado com brometo de etídio, 
permitindo a visualização do DNA em transluminador de luz UV)
PCRem tempo real (qPCR ou PCR real time): termociclador 
acoplado a módulo optico com detecção de fluorescência durante 
a amplificação do DNA → quantificação em tempo real
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
RT- PCR real time
Ciclo é reiniciado → os produtos do primeiro ciclo de replicação são desnaturados, hibridizados e novamente replicados 
com DNA-polimerase. O procedimento é repetido de 20 a 30 vezes até que o nível desejado de amplificação seja obtido.
Como cada etapa da reação ocorre em uma temperatura especifica, a reação pode ser controlada
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
RT- PCR real time
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
Detecção de SARS-CoV-2 por RT- PCR real time
Metodologia: one step RT-PCR real time → O RNA extraído é transcrito, gerando uma cadeia de DNA
complementar por ação da transcriptase reversa, seguida da amplificação das regiões alvo conservadas,
utilizando primers específicos e uma probe com camada fluorescente.
One step: Transcrição reversa e subsequente amplificação de sequências-
alvo específicas ocorrem no mesmo poço de reação.
Real time: Reação gera aumento no sinal de fluorescência→ proporcional à 
quantidade de RNA alvo na amostra biológica→ a fluorescência é medida
por plataformas de real time PCR
gene ORF1ab SARS-CoV-2
gene N SARS-CoV-2
Controles positivo e 
negativo para validação
da reação
Ausência de sinal fluorescente no poço reacional
Presença de sinal fluorescente SARS-CoV-2 no poço reacional
Amostra negativa: não há sinal de amplificação, mas o controle interno é positivo 
Amostra positiva: há sinal de amplificação, mas o controle interno pode ser 
positivo ou negativo (grande quantidade de de cópias do RNA alvo pode causar 
amplificação preferencial dos ácidos nucleicos alvo-específicos)
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
No dia 18 de março de 2020, a Anvisa publicou uma nova resolução (RDC 348/2020) para agilizar e facilitar a 
avaliação de produtos para diagnóstico laboratorial (in vitro) do novo coronavírus.
17 kits específicos para o diagnóstico de COVID-19 aprovados
Testes rápidos
10 ensaios imunocromatográficos de anticorpos (IgM e IgG): sangue total, soro ou plasma
2 ensaios quimioluminescentes de anticorpos (IgM e IgG): soro ou plasma
2 ensaios imunocromatográficos ou imunofluorescentes de detecção de Ag viral: swab de 
vias respiratórias
3 ensaios moleculares, do tipo PCR, de detecção de RNA viral: swab de vias respiratórias
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
Testes rápidos
Imunocromatografia de fluxo lateral
utilizam uma membrana de nitrocelulose subdividida em
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
Testes rápidos
Instruções de uso
Diagnóstico laboratorial de COVID-19
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 Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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 IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-
19 IV
Conhecimentos Específicos
 
RT-PCR: 3º ao 5º dia
Ac totais: 12º 
ao 21º dia
Ac IgG/IgM: 15º 
ao 16º dia
5m
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 Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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TESTES
PROBABILIDADE DE SIG-
NIFICADO CLÍNICO
PCR IGM IgG
Paciente em janela imu-
nológica – anticorpos 
ainda indetectáveis ou 
não circulantes.
O resultado do IgM pode 
ser falso-negativo alta 
probabilidade.
+ - -
Paciente pode estar no 
estágio inicial da infecção 
da doença em evolução*.
+ + -
O paciente está na fase 
da infecção da doença 
em declínio **.
10m
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 Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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+ + +
O paciente em estágio 
tardio ou recorrente da 
infecção.
+ - +
O paciente pode estar no 
estágio inicial da infec-
ção.
O resultado da PCR pode 
ser falso-negativo.
O resultado do IgM pode 
ser falso positivo.
- + -
O paciente pode ter tido 
uma infecção passada e 
se recuperou.
Paciente imunizado ***.
- - +
O paciente pode estar 
no estágio de recupera-
ção de uma infecção ou 
resultado da PCR pode 
ser falso-negativo (sendo 
assim, doença pode estar 
em declínio).
* Acompanhar marcadores laboratoriais de prognósticos;
** Cuidado: ainda há carga viral presente sem sintomas clínicos;
*** Não há evidências quanto à manutenção da IgG e da imunidade, assim como possi-
bilidade de reinfecção. 
• Painel Viral
Informações
Método PCR multiplex e detecção por microarray.
Material biológico Exsudado nasofaríngeo em salina.
Vírus Respiratórios detectados no CLART Pneumovir
Adenovírus Influenza A (H3N2, H1N1/ 2009 e sazonal), B e C
Bocavírus Metapneumovírus (subtipos A e B)
Coronavírus Parainfluenza 1, 2, 3 e 4 (subtipos A e B)
15m
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 Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Enterovírus Vírus Sincicial Respiratório Tipo A
Rinovírus Vírus Sincicial Respiratório Tipo B
• Alta sensibilidade: detecção de quantidades mínimas de DNA, o que é muito impor-
tante para amostras clínicas com quantidades de moléculas virais.
• Detecção simultânea de vírus múltiplos presentes em uma única amostra.
• Elevada especificidade: utiliza-se uma sequência correspondente a uma região alta-
mente conservada dentro do genoma viral e sondas de captura específicas para cada 
tipo de vírus respiratório.
• Rápido, quando comparado aos métodos tradicionais.
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IMUNOLOGIA
Introdução e Princípios Básicos
Prof. Diego Franciel
Biomédico
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
➢ Imunologia: estudo das defesas do organismo contra
substâncias estranhas
➢ Sistema imunológico: células e moléculas responsáveis pela
imunidade
➢ Imunidade: capacidade, do sistema imunológico, de
responder a substâncias estranhas
➢ Resposta imunológica: resposta coletiva e coordenada do
sistema imunológico à introdução de substâncias estranhas
➢ Células e componentes do sistema imune
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
IMUNOLOGIA
Introdução e Princípios Básicos
Prof. Diego Franciel
Biomédico
➢ Órgãos linfóides primários ou
geradores
• Medula óssea: hematopoese
(origem das células hematopoéticas
e imunológicas) e maturação de
células B
• Timo: maturação de células T
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
➢ Órgãos linfóides secundários ou
periféricos
• Sistema linfático
• Linfonodos
• Baço
• Tonsilas
• Tecido linfático no intestino
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
• barreiras físicas e químicas (epitélio, substâncias 
antimicrobianas), células fagocitárias (monócitos, 
macrófagos, neutrófilos, céls dendríticas), células 
Natural killer, mastócitos, proteínas plasmáticas 
(sistema complemento) e mediadores 
inflamatórios
INATA OU 
NATURAL
• linfócitos
ADQUIRIDA OU 
ESPECÍFICA
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
• Tipos de Imunidade 
IMUNOLOGIA
Introdução e Princípios Básicos
Prof. Diego Franciel
Biomédico
• Presente ao nascer
• Não-específica
• Não muda de intensidade com a exposição
• Não há memória
INATA OU 
NATURAL
• À partir da exposição
• Específica
• Aumenta a intensidade com a exposição
• Memória
ADQUIRIDA OU 
ESPECÍFICA
PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA
• Características
• Três importantes funções:
1. Resposta inicial para prevenir infecção

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