Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Conhecimentos Específicos Conhecimentos Específicos Livro Eletrônico 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES IMUNOLOGIA – RESPOSTA IMUNE A partir do momento que o organismo entra em contato com um agente externo, desconhecido e potencialmente nocivo, o corpo humano responde contra o agente invasor. Esse mecanismo de resposta é denominado resposta imune. Obs.: Embora sejam divididas, a imunidade inata e a adaptativa ocorrem simultaneamente. • O agente invasor, denominado antígeno, pode ser uma bactéria, um vírus, um parasita, um alérgeno etc. • A célula macrófago é um fagócito que, com seus pseudópodes, irá envolver o antígeno e digeri-lo. • O macrófago irá remover um pedaço do antígeno e levá-lo à sua membrana, denominada célula apresentadora de antígeno, por meio de seus complexos MHCs. • O fagócito irá apresentar o antígeno para uma célula T. 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES • Em paralelo, uma resposta mais específica será gerada por uma célula B (responsável pela produção de anticorpos). • A célula B irá se ativar, se amadurecer e se transformar em um plasmócito, ou seja, um produtor de anticorpos. • A célula B ativada também apresentará o antígeno à célula T (célula citotóxica), que poderá matar as células infectadas ou se amadurecer e produzir anticorpos. Esses anticorpos irão envolver o agente patógeno (antígeno) que irá fagocitar e apresentar resposta imune inespecífica. • A produção de célula B de memória irá carregar essa informação pelo resto da vida. • Dessa forma, a pessoa estará imunizada contra o antígeno. IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA A imunidade inata é imunomediada por barreiras epiteliais, ou seja, as respostas são inespecíficas. A pele, a mucosa intestinal, a mucosa oral e a mucosa ocular são exemplos de barreiras epiteliais. Obs.: A imunoglobulina A é específica das mucosas. A imunidade inata abrange os fagócitos (neutrófilos, macrófagos e monócitos), células dendríticas, proteínas de complemento e as células NK (natural killer). Atua de forma intensa nas primeiras 12 (doze) horas após a exposição ao microrganismo. Após esse tempo, haverá uma maior atividade da imunidade adaptativa. A imunidade adaptativa é imunomediada por células B e T. As células B serão responsáveis pela produção de anticorpos e as células T irão agir como células citotóxicas que receberão o antígeno pelas células específicas. As células T agirão, também, na indução das células B para produção de anticorpos. 5m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Características da Imunidade Inata e Adaptativa • A imunidade inata produzirá moléculas de forma generalizada; a imunidade adapta- tiva produzirá antígenos microbianos, e não microbianos específicos. • A diversidade da imunidade inata é limitada, pois há poucas células; a diversidade da imunidade adaptativa é maior, sendo produzidos receptores específicos para cada tipo de antígeno. 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES • Não há memória na imunidade inata, apenas na imunidade adaptativa – as células B são as células de memória que produzirão anticorpos. • Ambas podem não reagir ao próprio. • A pele, as mucosas e as moléculas inespecíficas antimicrobianas compõem as barreiras celulares e químicas da imunidade inata; os linfócitos nos epitélios e os anticorpos secretados nas superfícies epiteliais compõem as barreiras celulares e químicas da imunidade adaptativa. • As principais proteínas sanguíneas da imunidade inata são todas as proteínas do complemento; da imunidade adaptativa, são os anticorpos. • As células da imunidade inata que participam são, principalmente, os fagócitos (neutrófilos, macrófagos e monócitos) e células NK; as células da imunidade adaptativa que participam são os linfócitos (células T e B). Tipos de Imunidade Adaptativa Imunidade humoral: linfócitos B secretam anticorpos. Imunidade celular: linfócitos T auxiliares que ativam macrófagos para destruir os microrganismos ou linfócitos T citotóxicos que destroem as células, diretamente. Obs.: Os linfócitos T citotóxicos agem de forma semelhante às células NK, ambos destroem a célula infectada pelo antígeno. 10m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES O mecanismo efetor da imunidade humoral é o anticorpo secretado. Ao entrar em contato com os microrganismos, os linfócitos B irão reconhecê-los e produzirão anticorpos, bloqueando a infecção e eliminando os microrganismos celulares. O mecanismo efetor da imunidade celular é a resposta dos linfócitos nas células infectadas. O fagócito irá fagocitar o microrganismo e apresentará o antígeno ao linfócito T auxiliar. O linfócito T auxiliar irá ativar os macrófagos para destruírem os microrganismos fagocitados. O linfócito T citotóxico tem função de destruir as células infectadas e eliminar o reservatório de infecção. 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES IMUNIDADE ATIVA E PASSIVA ATENÇÃO Não confundir imunidade humoral (imunomediada por anticorpos através das células B) e celular (imunomediada por células T, citotóxicas ou auxiliares) – que estão dentro da imunidade inata e adaptativa – com imunidade ativa e passiva. As imunidades ativa e passiva referem-se à capacidade do corpo de responder a um agente externo, ou seja, à produção de anticorpos do organismo. Na imunidade ativa, o microrganismo entra em contato com o corpo e o organismo produz anticorpos, havendo especificidade e memória referente ao microrganismo. Na imunidade passiva, o corpo perde a capacidade de produzir anticorpos, sendo necessária, desse modo, a administração de anticorpos para que, em uma provável exposição à infecção, ele consiga se proteger da doença. Haverá especificidade, mas não memória. 15m 7 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Imunidade Passiva Gestantes, por exemplo, conseguem fornecer imunidade passiva ao bebê por meio da transferência de imunoglobulina. As IgGs atravessam a barreira placentária e armazenam no bebê os anticorpos da mãe. Por meio da amamentação (leite materno), também é possível a transferência de anticorpos para o bebê, através das IgAs. Classes dos Linfócitos Os linfócitos B reconhecem os antígenos solúveis e transformam-se em células secretoras de anticorpos. A célula B, após reconhecer o microrganismo e amadurecer, se transformará em um plasmócito que produzirá anticorpos. Os linfócitos T auxiliares reconhecem os antígenos presentes na superfície das células apresentadoras de antígenos e secretam citocinas, estimulando diversos mecanismos da inflamação e imunidade. As citocinas ativam, por quimiotaxia, os macrófagos e induzem o processo inflamatório, ativando a proliferação e diferenciação dos linfócitos T e B (que produzirão anticorpos). 8 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Os linfócitos T citotóxicos reconhecem os antígenos presentes nas células infectadas,destruindo-as. Os linfócitos T reguladores suprimem e, às vezes, impedem a resposta imunológica (por exemplo, antígenos próprios). Obs.: Quando o sistema das células T reguladoras falha, poderá ser uma doença autoimune. As células NK utilizam receptores com diversidade mais limitada que os receptores de antígenos das células T ou B para reconhecer e destruir seus alvos, tais como as células infectadas. 9 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Fases da Resposta Imune Adaptativa O reconhecimento do antígeno será o primeiro passo, ou seja, a célula apresentadora de antígeno deve reconhecer o antígeno e o apresentar para as células T, podendo haver células virgens ou não. Se as células T ou B forem virgens, significará que aquela é a primeira vez que o antígeno entra em contato com o organismo e, consequentemente, não haverá célula de memória. Quando não há célula de memória (resposta imune adaptativa), será induzida a divisão clonal do linfócito com a informação do antígeno novo e criada uma célula de memória. Uma vez que há o reconhecimento do antígeno, ocorrerá a expansão clonal, a diferenciação e a ativação dos linfócitos. As células B produzirão anticorpos e as células T induzirão a resposta citotóxica (se a célula for infectada) ou reguladora (imunossupressão) ou promoverá a quimiotaxia com um linfócito T auxiliar. Ao ser eliminado o antígeno, ocorrerá a atuação da imunidade humoral por meio dos anticorpos da imunidade celular e da ação das células T e B – as células T induzirão a morte celular e as células que sobreviverem irão constituir a memória imunológica. 20m 10 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Molécula de Ig Obs.1: Imunoglobulina e anticorpos possuem a mesma função. Obs.2: As imunoglobulinas possuem o formato da letra Y. As moléculas são clivadas pelas enzimas papaína e pepsina: • Fab: região aérea de ligação ao antígeno. • Fc: região de ligação das proteínas do complemento (região em que não há mudança). 11 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Ligação de um antígeno ao anticorpo Os antígenos estão ligados ao anticorpo em sua parte externa (parte aérea, Fab). 12 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Epítopo A região de alta afinidade onde ocorre a ligação de antígenos e anticorpos é chamada de epítopo ou epítope. Obs.: Essa ligação é altamente específica. É necessário conformação aeroespacial que se encaixe perfeitamente, distribuição elétrica, PH e temperatura favoráveis. Segue-se o princípio dos imunoensaios. 25m 13 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES • A imunoglobulina IgA é uma imunidade de mucosas (leite materno, intestinal, ocular, oral). Pode ser secretada como dímero, monômero ou trímero – geralmente, é secretada como dímero ou monômero. • A imunoglobulina IgD não apresenta uma molécula desenhada, pois está localizada na superfície dos linfócitos B virgens. • A imunoglobulina IgE é um monômero de fração simples (dois Fab e um Fc). Sua principal função é a defesa contra parasitas, especialmente os helmintos, e a hipersensibilidade imediata (processos alérgicos). Está em menor quantidade no corpo humano (0,05 mg/dL). • A imunoglobulina IgG está em maior quantidade no corpo humano (13,5 mg/dL) e sua meia-vida é de 23 dias, podendo atravessar a barreira placentária. Sua forma secretada é de monômero e suas funções são: opsonização, ativação do sistema complemento, citoxidade mediada por células dependentes de anticorpo, imunidade neonatal, autoinibição dos linfócitos B. Ela também fará grande parte da resposta crônica imune. • A imunoglobulina IgM está em menor quantidade no corpo humano (1,5 mg/dL), é marcadora de fase aguda e sua forma secretada é em pentâmero. Essa é a primeira imunoglobulina de defesa. Suas principais funções são: recepcionar os antígenos dos linfócitos B virgens e ativar o sistema complemento. Tempo após infecção DNA viral IgM IgG C on ce nt ra çã o re la tiv a Interpretação laboratorial da resposta imune imunomediada pelas imunoglobulinas G e M: • A: Ocorre o contato com o antígeno, que terá sua fase de replicação. • B: A IgM apresentará a primeira resposta imune, sendo secretada pelos linfócitos B. 30m 14 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia – Resposta Imune ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES • C: Entre 7 a 14 dias, a depender da resposta imune do paciente, a resposta imune irá desaparecer da corrente sanguínea. • D: Em paralelo, as imunoglobulinas IgG serão sintetizadas. Haverá um pico, após o 8º dia, mas seu desaparecimento será mais lento. Sua prolongação será por anos. Portanto, caso um paciente faça uma dosagem IgG que dê positiva, isso significa que houve, em algum momento, contato com o antígeno; caso a dosagem IgM dê positiva, significa que há, naquele momento, uma resposta imune contra o antígeno. Em casos de reinfecção, deve ser feito um teste de avidez da IgG. Quanto mais velha for a IgG, mais alta será a avidez; e quanto mais recente for a IgG, mais baixa será a avidez. Desse modo, se o teste analisar IgM e IgG positivas com avidez baixa, a infecção será recente; se o teste analisar IgM e IgG positivas com avidez alta, a infecção será antiga. ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Imunologia Básica CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES IMUNOLOGIA CLÍNICA – IMUNOLOGIA BÁSICA CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE As células do sistema imune são as células de defesa, as quais são produzidas pela medula óssea a partir da vida adulta. Cada célula do sistema imune atacará um tipo de pató- geno diferente, o que dará origem às diversas respostas imunes. Existem dois tipos de sistema imune, ambos trabalham de forma simultânea. Há a imuni- dade inata e a imunidade adaptativa ou adquirida. A imunidade inata é a imunidade inespe- cífica, ela é a primeira linha de defesa, como a pele e as células presentes nela (o mastócito é uma delas – também presente no pulmão – e está ligado a alergias, agindo e reagindo aos ataques), por exemplo. Obs.: � a reação da alergia, na verdade, não deveria acontecer, pois há um alepiro, e não um antígeno. Dica: inata começa com “i”, assim como inespecífica. Outra célula presente na imunidade inata é o neutrófilo, que é uma célula que ataca pri- mariamente as bactérias. Ele agirá da mesma forma independentemente da bactéria, pois ele é um fagócito. O monócito é outro tipo de fagócito que faz parte da imunidade inata, pois vai fagocitar todas as células reconhecidas como estranhas, células infectadas que serão sinalizadas como células que precisam ser exterminadas, como restos celulares, células infectadas ou bactérias. O macrófago e a célula dendrítica também são fagócitos.Ambos fazem parte da imuni- dade inata e estão presentes nos tecidos. Já os monócitos e os neutrófilos estão presentes no sangue e podem migrar para o tecido. O monócito que sai do sangue e vai para o tecido ganha o nome de macrófago. O neutrófilo que passa para o tecido não muda de nome, causa inflamação, reação celular, gera pus, dor, edema, vermelhidão etc. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Imunologia Básica CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES O eosinófilo e o basófilo também estão presentes na corrente sanguínea e não migram para o tecido, exceto se houver um infiltrado eosinofílico no tecido. Ambos fazem parte da imunidade inata e das reações alérgicas. Resumindo: • Inata → inespecífica; • Fagócitos → neutrófilos, monócitos, células dendríticas, macrófago; • Alergia → mastócito (tecidual e pulmonar), eosinófilo e basófilo. A célula natural killer tem origem linfóide e extermina as células infectadas sem reconhe- cer antígenos. É muito importante nos processos virais e na resposta imune contra as células do câncer, pois identifica proteínas que sinalizam que a célula está saudável. Faz parte da imunidade inata, pois é inespecífica, não reconhece antígenos. Os antígenos são proteínas, peptídeos, qualquer substância proteica que não é reconhe- cida como própria do corpo humano, do organismo vivo. Ou seja, se há algo que é estranho ao corpo, o organismo reconhece como algo a ser eliminado. Podem ser: proteínas, cadeias polipeptídicas, açúcares, peptídeos simples, pares de base, que o organismo reconhecerá como não próprio, errado, estranho. Será enviada resposta imune para neutralizar aquele agente estranho. Todas as células fazem parte da imunidade inespecífica, da linha de defesa, exceto os lin- fócitos T e B, os quais são específicos, especializado, reconhecem o antígeno e fazem parte da imunidade adaptativa/adquirida. Se o fagócito reconhece uma célula estranha, ele irá fagocitar aquele antígeno, processar e sinalizá-lo para reconhecimento de uma célula da imunidade adaptativa. Após o reconhe- cimento e a fagocitose de um patógeno, o fagócito se tornará uma célula apresentadora de antígeno. 10m 15m 20m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Imunologia Básica CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES CLASSIFICAÇÃO DOS LINFÓCITOS Linfócitos B Reconhecem os antígenos e transformam-se em células que secretam anticorpos, os plasmócitos. Linfócitos T Aux Reconhecem antígenos de superfície presente nas células apresentadoras de antígenos e secretam citocinas, estimulando a resposta imune. É o ator principal da resposta imune, pois é a célula que define, por meio da liberação de citocinas e sintetização de proteínas, que tipo de resposta imune deve ser realizada a partir do antígeno por ela reconhecido, mas apresentado por uma célula apresentadora de antí- geno que antes era um fagócito (neutrófilo, monócito, macrófago ou célula dendrítica). Existem três tipos: • auxiliar (conhecida também como célula T helper); • T citotóxica; e • T reguladora. 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Imunologia Básica CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES A célula T helper reconhece o antígeno e dispara uma resposta imune chamando mais fagócitos. Na verdade, há uma síntese de várias citocinas que serão secretadas por essa célula e chamarão mais fagócitos, linfócitos B e T citotóxicas para o local da infecção. As células T citotóxica têm citotoxicidade, ou seja, são tóxicas para outras células. A cito- toxicidade acontece quando a célula reconhece que está sendo infectada e extermina, do mesmo modo que fazem as células natural killer. A diferença entre a célula natural killer e a T citotóxica é que esta extermina quando reconhece que uma célula está sendo infectada pelo antígeno (este entra na célula, infecta-a, a célula processa o antígeno e o coloca para fora por meio de um MHC Classe I, o qual será reconhecido pela célula citotóxica e por ela exter- minado); já as células natural killer exterminam as células que não apresentam proteínas que indicam que a célula está saudável. 25m ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte- údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES IMUNOLOGIA CLÍNICA – CLASSES DE IMUNOGLOBULINAS ESTRUTURA DAS IMUNOGLOBULINAS Existem dois tipos de resposta imune: • Celular (envolve as células); e • Humoral (envolve proteínas). Tanto as células quanto as proteínas estão envolvidas na imunidade inata e na adaptativa. A resposta humoral inata está ligada às proteínas do complemento. Elas são ativadas a partir de estímulos antigênicos presentes no corpo humano e têm um papel fundamental no extermínio de bactérias. Já a resposta imune humoral adaptativa está ligada aos anticorpos. Vale lembrar que anticorpo é a mesma coisa que imunoglobulina. No esquema acima, a estrutura em azul (antígeno) não faz parte da imunoglobulina. Trata-se de uma estrutura que é formada por duas cadeias: pesada (maior) e leve (menor). 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES A cadeia leve também é conhecida como variável, pois ela é quem irá variar de acordo com o antígeno. Quem fabrica esse anticorpo é a chamada célula B. Ao ser ativada, a célula B se trans- forma em plasmócito e produz anticorpos a partir do estímulo do antígeno. As células são ativadas pela célula T auxiliar. Todo antígeno possui um anticorpo. É por esse motivo que esse processo se chama res- posta específica. Sem antígeno não há anticorpo. Assim, tomando como exemplo a vacina, se uma pessoa não é vacinada contra um determinado patógeno, não há como ela possuir anticorpos contra ele em seu corpo. No anticorpo, a cadeia pesada é a que se liga e se comunica com os demais componen- tes do corpo humano. A cadeia variável é a que se liga ao antígeno. Existem cinco classes de imunoglobulinas, conforme mostra a tabela a seguir: IgA é uma imunoglobulina de mucosas. Está presente na saliva, no canal lacrimal, no muco do esôfago, na parede do estomago, na parede do intestino etc. Ela pode se apresen- tar de algumas formas e a sua principal função é impedir a aderência do patógeno ao tecido epitelial. 10m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Quando uma pessoa está imunodeprimida, a IgA estará diminuída nas mucosas. É por isso que, por exemplo, a pessoa tende a ter mais aftas e outras infecções de via oral. Outro local em que a IgA está presente é na glândula mamária (no leite materno). Assim, quando o bebê toma o leite materno, aquela IgA presente no líquido irá proteger a sua mucosa gástrica. É por isso que um bebê que não é amamentado tem uma facilidade maior de desen- volver diarreia. Quando há dois monômeros de imunoglobulina ligados, formando um dímero, essa liga- ção se dá pela parte comunicável (cadeia pesada) poruma cadeia conhecida como J. A IgD é uma imunoglobulina transmembrana de célula B. Dizer que se trata de um receptor de antígeno do linfócito B virgem significa que ela nunca reconheceu qualquer tipo de antígeno. A IgE faz parte da defesa contra alérgenos. Em outras situações, tais como infecções parasitárias por helmintoses, também é possível perceber um aumento de IgE total no orga- nismo. Também é conhecida como hipersensibilidade imediata. A IgG também é chamada de imunoglobulina de memória. Uma vez que uma pessoa teve contato com algum patógeno, a IgG ficará circulando em seu corpo até o seu último dia de vida. É por esse motivo que a concentração sanguínea de IgG é maior no sague do que todos os demais tipos de imunoglobulina. A IgG é um monômero. Devido à sua concentração no sangue, ela é capaz de ultrapas- sar a barreira placentária. Quando isso acontece, todo o sistema imune de memória da mãe é passado para o bebê, o que o protege nos dois primeiros anos de vida. Assim, após esses dois anos, o bebê passa a produzir os seus próprios anticorpos a partir das exposições que sofrer ao longo da vida. A IgG tem um papel fundamental na opsonização, que é a ação do anticorpo na neutrali- zação de um patógeno. Ela também é importante na ativação do sistema complemento (por meio dessa opsonização). Ela também realiza a ativação citotóxica. Outra imunoglobulina de extrema importância é a IgM, que é formada por um pentâmero, ou seja, cinco cadeias de globina, todas ligadas por uma cadeia J, apresentando um formato de floco de neve. A IgM é maior e mais pesada, sendo que terá uma vida mais curta que a IgG. Sua con- centração também é menor no sangue, mas possui um papel fundamental, visto que conse- gue neutralizar mais patógenos de uma maneira bem mais rápida. 15m 20m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Quando um patógeno entra no corpo de alguém, a produção de anticorpos não se inicia de uma maneira imediata. Existe todo um processo até que esse anticorpo seja efetivamente produzido no corpo e isso leva um tempo. Assim, até que o corpo comece a produzir IgM, alguns dias podem ter passado. Esse tempo varia de acordo com o tipo de patógeno a que essa pessoa foi exposta. O IgM é a pri- meira linha de defesa do organismo e, após algum tempo, irá sumir da corrente sanguínea e dará lugar ao IgG, que permanecerá por toda vida. No momento da infecção, o corpo ativa células T, já no momento do início da produção de IgM, o corpo ativa células B. Essa ativação de células é denominada seleção clonal. Se uma pessoa ficou doente uma vez ou foi vacinada contra um determinado patógeno, na segunda vez a que for exposta a esse mesmo patógeno, o seu corpo irá realizar uma produção rápida de IgM, seguida de uma superprodução de IgG, que irá neutralizar esse patógeno. Assim, em muitos casos, a pessoa nem apresenta os sintomas que poderiam ser causados pela infecção provocada por esse patógeno. Esse é o trabalho do sistema imune por meio da seleção clonal e do estímulo da memória imunológica. 25m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES A vacina estimula o sistema imune a produzir anticorpos com a ativação das células T e B, que entram em seleção clonal para, assim, produzirem anticorpos por toda a vida. Assim, quando o patógeno real entrar em contato com essa pessoa, a sua resposta imune será super alta e, portanto, a pessoa não ficará doente. Resposta imune: 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Classes de Imunoglobulinas CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Seleção clonal (ocorre em todas as células): ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Ana Carolina Alves Rocha. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. Imunofluorescência Aspectos teóricos Profª. Débora Juliani Imunofluorescência Testes sorológicos ou Imunoensaios (IE): técnicas para detectar e quantificar antígenos e anticorpos, ou outras substancias que desempenhem o papel de antígeno no ensaio, tais como fármacos, hormônios, ácidos nucleicos, citocinas, receptores de células, etc. Reagentes marcados radioativos Reagentes não marcados maior sensibilidade → amplificam o sinal enzimáticos quimioluminescentes FLUORESCENTES menor sensibilidade → necessária a formação de grandes imunocomplexos Ex: precipitação não automatizada A amplificação do sinal também pode ser obtida com o emprego de partículas, como na aglutinação e nos métodos automatizados de precipitação, que são híbridos entre os métodos com reagentes marcados e não marcados Imunofluorescência Imunofluorescência (IF): Baseia-se na capacidade das moléculas de anticorpos de se ligarem covalentemente a fluorocromos sem perder sua reatividade específica com o antígeno (conjugação em grupos não críticos do Ac) Fluorocromos: moléculas complexas (anéis com duplas ligações) capazes de emitir fluorescência ao serem excitadas → absorvem luz em λ menor (maior energia) e, instantaneamente, emitem luz em λ maior (menor energia) Os espectros de absorção e de fluorescência de um fluorocromo em geral são próximos Tempo de armazenamento da energia: 10–7 a 10–9 segundos mais utilizados: isotiocianato de fluoresceína absorvem nas regiões UV e próxima do visível e emitem luz na faixa do visível Imunofluorescência O Ac a ser marcado deve ser uma preparação purificada de gamaglobulina para aumentar a eficiência da coloração e evitar colorações não especificas, pois os fluorocromos também marcam a albumina e as frações α e β globulinas. A intensidade de luz emitida pela fluoresceína depende do pH do meio, sendo máxima em pH 8,5. O uso de corantes diminui a coloração de fundo e melhora o contraste Microscópio de fluorescência - fonte de luz de alta intensidade: lâmpada de mercúrio ou de quartzo-halogênio - filtros de excitação: relacionam o comprimento de onda capaz de ativar a fluorescência - filtros barreira: removem interferentes da luz e permitem alta transmissão da fluorescência emitida Imunofluorescência Pesquisa de Ag na amostra (células ou tecidos) Imunofluorescência direta Uso de Ac específico e ÚNICO, marcado com fluorocromo (conjugado) Conjugado + Ag → imunocomplexo Elevada sensibilidade e especificidade Imunofluorescência Avaliação da especificidade Imunofluorescência direta Método de bloqueio Método de neutralização Ag + Ac específico não marcado, antes da adição do conjugado específico Ac específico marcado é absorvido ao Ag antes da adição ao preparado Empregando-se anticorpos de diferentes especificidades marcados com fluorocromos contrastantes, podem-se localizar componentes diferentes dentro de uma célula, diferenciar uma célula de outra ou localizar a distribuição de antígenos em células ou tecidos. Imunofluorescência Pesquisa de Ag na amostra Imunofluorescência indireta amplificar o sinal e aumentar a sensibilidade de detecção Pesquisa de Ac IgG (preferencialmente) na amostra Ag padronizados fixados em lâminasAc não marcado tem mais sítios de ligação que o Ag → amplificação com o uso de 2 Ac Desvantagens: maior tempo de reação, mais reagentes e pode ser menos especifica Diluições seriadas do soro → titulação Imunofluorescência A maior intensidade de fluorescênciaobservada nas técnicas indiretas se deve ao maior número de moléculas fluorescentes que irão corresponder a cada determinante antigênico Imunofluorescência indireta Método diagnóstico de referência na sorologia de muitas doenças sensível específico reprodutível padronização e execução simples mesmo conjugado para sistemas diferentes classes e subclasses de Ac Imunofluorescência técnica de amplificação do sinal da reação, empregada em IF, ELISA, imunoblotting, etc. Sistema avidina/biotina avidina + biotina: interação biológica não covalente mais forte que se conhece avidina + fluorocromo biotina + anticorpo e fluorocromo Imunofluorescência Questões Profª. Débora Juliani COPESE - UFPI - 2017 - UFPI - Análises Clínicas: A detecção do antígeno diretamente em células ou tecidos, intracelular ou de membrana, utilizando um anticorpo específico marcado com fluorocromo corresponde à técnica de A) Imunofluorescência indireta. B) Aglutinação direta. C) Imunofluorescência direta. D) Teste de Coombs. E) Aglutinação indireta. COPESE - UFPI - 2017 - UFPI - Análises Clínicas: A detecção do antígeno diretamente em células ou tecidos, intracelular ou de membrana, utilizando um anticorpo específico marcado com fluorocromo corresponde à técnica de A) Imunofluorescência indireta. B) Aglutinação direta. C) Imunofluorescência direta. D) Teste de Coombs. E) Aglutinação indireta. UFTM - 2019 - UFTM - Biomédico: Sobre a técnica de imunofluorescência, assinale a afirmativa INCORRETA: A) É necessário um microscópio com luz polarizada para detecção dos alvos. B) É um tipo de imuno-histoquímica, que pode utilizar mais de um fluorocromo, podendo ser observado mais de um alvo por reação. C) Um aspecto a ser considerado é a autofluorescência natural dos tecidos. D) A técnica pode utilizar anticorpos monoclonais ou policlonais e pode ser direta ou indireta. UFTM - 2019 - UFTM - Biomédico: Sobre a técnica de imunofluorescência, assinale a afirmativa INCORRETA: A) É necessário um microscópio com luz polarizada para detecção dos alvos. B) É um tipo de imuno-histoquímica, que pode utilizar mais de um fluorocromo, podendo ser observado mais de um alvo por reação. C) Um aspecto a ser considerado é a autofluorescência natural dos tecidos. D) A técnica pode utilizar anticorpos monoclonais ou policlonais e pode ser direta ou indireta. IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Laboratório: Os imunoensaios são técnicas para a detecção ou quantificação de antígenos ou anticorpos, podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados. Em relação a técnica de imunofuorescência assinale a alternativa incorreta. A) Imunofuorescência direta é muito utilizada para a pesquisa de vírus respiratórios (infuenza, parainfuenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus) B) Imunofuorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e auto-imunes C) Imunofuorescência indireta detecta anticorpos específicos contra microorganismos D) As provas de tipagem ABO são realizadas pela técnica de imunofuorescência direta IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Laboratório: Os imunoensaios são técnicas para a detecção ou quantificação de antígenos ou anticorpos, podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados. Em relação a técnica de imunofuorescência assinale a alternativa incorreta. A) Imunofuorescência direta é muito utilizada para a pesquisa de vírus respiratórios (infuenza, parainfuenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus) B) Imunofuorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e auto-imunes C) Imunofuorescência indireta detecta anticorpos específicos contra microorganismos D) As provas de tipagem ABO são realizadas pela técnica de imunofuorescência direta IBFC - 2016 - SES-PR - Laboratório: A técnica sorológica em que se usa um reagente que é uma anti gama globulina fluoresceinada para se visualizar a reação antígeno-anticorpo denomina-se: A) Hemaglutinação. B) Quimioluminescência. C) Radio-Imunoensaio D) Imunofluorescência. IBFC - 2016 - SES-PR - Laboratório: A técnica sorológica em que se usa um reagente que é uma anti gama globulina fluoresceinada para se visualizar a reação antígeno-anticorpo denomina-se: A) Hemaglutinação. B) Quimioluminescência. C) Radio-Imunoensaio D) Imunofluorescência. INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Citopatogia: Na técnica de imunofluorescência, utilizamos anticorpos marcados com corantes fluorescentes. A respeito dessa técnica, assinale a alternativa correta. A) Após a reação antígeno-anticorpo, podemos visualizar o complexo formado em um microscópio óptico. B) É necessário que não haja a ligação entre o antígeno e o anticorpo para que seja emitida fluorescência. C) Os fluorocromos mais utilizados são a fluoresceína isocianetada (FITC) e a rodamina. D) Na imunofluorescência indireta, o anticorpo marcado liga-se diretamente ao antígeno. E) A imunofluorescência só ocorrerá caso não ocorra a ligação antígeno-anticorpo. INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Citopatogia: Na técnica de imunofluorescência, utilizamos anticorpos marcados com corantes fluorescentes. A respeito dessa técnica, assinale a alternativa correta. A) Após a reação antígeno-anticorpo, podemos visualizar o complexo formado em um microscópio óptico. B) É necessário que não haja a ligação entre o antígeno e o anticorpo para que seja emitida fluorescência. C) Os fluorocromos mais utilizados são a fluoresceína isocianetada (FITC) e a rodamina. D) Na imunofluorescência indireta, o anticorpo marcado liga-se diretamente ao antígeno. E) A imunofluorescência só ocorrerá caso não ocorra a ligação antígeno-anticorpo. INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2015 - ISGH - Análises Clínicas: As reações imunológicas que envolvem a ligação antígeno-anticorpo podem ser visualizadas ou quantificadas por meio de diferentes marcadores. Sobre o teste de imunofluorescência, é INCORRETO afirmar: A) A técnica de imunofluorescência, utiliza anticorpos marcados com corantes fluorescentes para revelar a formação de imunocomplexos; B) A imunofluorescência direta é um método utilizado para identificar somente antígenos fúngicos; C) A imunofluorescência indireta é realizada em duas etapas: na primeira os anticorpos não são marcados e na segunda etapa um anticorpo antiimuniglobulina conjugado com fluoresceína é adicionado; D) Na imunofluorescência os anticorpos marcados são chamados de conjugados. INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2015 - ISGH - Análises Clínicas: As reações imunológicas que envolvem a ligação antígeno-anticorpo podem ser visualizadas ou quantificadas por meio de diferentes marcadores. Sobre o teste de imunofluorescência, é INCORRETO afirmar: A) A técnica de imunofluorescência, utiliza anticorpos marcados com corantes fluorescentes para revelar a formação de imunocomplexos; B) A imunofluorescência direta é um método utilizado para identificar somente antígenos fúngicos; C) A imunofluorescência indireta é realizada em duas etapas: na primeira os anticorpos não são marcados e na segunda etapa um anticorpo antiimuniglobulina conjugado com fluoresceína é adicionado; D) Na imunofluorescência os anticorpos marcados são chamados de conjugados. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES TESTES RÁPIDOS E AMPLIFICAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS – ASPECTOS TEÓRICOS Testes Rápidos • Testes rápidos são testes de fácil execução, que dispensam estrutura laboratorial e cuja execução, leitura e interpretação dos resultados é feita em, no máximo, 30 minutos. • A utilização dos testes rápidos permite atender à crescente demanda pelo diagnóstico de agravos relevantes à saúde publica, visto que sua utilização aumenta a agilidade da resposta aos indivíduos e permite seu rápido encaminhamento para assistência médicae início de tratamento. • Os testes rápidos permitem a liberação dos resultados e assistência ao paciente em uma única consulta. Como o teste demora no máximo trinta minutos para ficar pronto, o médico pode colher o material para o teste no início da consulta. Durante a mesma consulta, já é possível obter os resultados. • Auxiliam na prevenção da transmissão vertical, facilitam o diagnóstico em populações- -chave e promovem o acolhimento imediato, dentro da estrutura assistencial do SUS. • Aumentam a resolutividade do SUS → permitem que o indivíduo tome conhecimento de sua situação imunológica. Amostras Sangue total Soro Plasma Fluido crevicular gengival Obtido na coleta de sangue em tubo con- tendo algum tipo de anti- coagulante. ou por coleta com punção digital. Obtido na coleta de sangue em tubo sem anticoagulante. Não contém fibrogênio. Obtido na coleta de sangue em tubo con- tendo algum tipo de anticoagulante. Contém fibrogênio. Líquido encontrado no sulco gengival, obtido por meio de um dispositivo específico (Swab), pressionando-se a gengiva acima dos dentes. Conhecido popularmente como fluido oral. Contém proteínas plasmáticas e anticorpos. 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES • Sangue total significa que não há separação entre hemácias, soro ou plasma. Todas as frações do sangue estão juntas. • Para separar o concentrado de hemácias do soro, o sangue é centrifugado. • O processo da centrifugação também é feito para separar o concentrado de hemácias da porção do plasma, que contém fibrinogênio. Tipos de Testes Rápidos • Os testes são realizados, geralmente, para pesquisar antígenos (Ag) ou anticorpos (Ac) contra os agentes infecciosos para os quais foram projetados. • Pesquisa de anticorpos: antígenos imobilizados na membrana de nitrocelulose para a captura dos anticorpos presentes na amostra. • Pesquisa de antígenos: anticorpos imobilizados na membrana de nitrocelulose para a captura dos antígenos presentes na amostra. Os quatro principais métodos para a realização de testes rápidos são os seguintes: 5m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Imunocromatografia de Fluxo Lateral Utiliza uma membrana de nitrocelulose subdividida em: 10m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Os resultados do teste podem ser os seguintes: Se a área do controle não apresentar positivo, ou seja, não ficar colorida, isso significa que pode ter acontecido um erro na zona intermediária, não havendo um anticorpo ligado ao ouro coloidal. Assim, o teste fica inválido. 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Imunocromatografia de dupla migração (ou de duplo percurso – DPP) Utiliza uma membrana de nitrocelulose na qual estão ligados antígenos e é subdividida em: Nota-se que o conjugado está separado e que não entra em contato com a amostra do paciente. 15m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Os resultados podem ser verificados da mesma forma que na imunocromatografia de fluxo lateral: duas linhas para reagente, uma linha na região do controle para não reagente. Se não apresentar linhas ou apresentar linha apenas na área de teste, o resultado será inválido. Imunoconcentração (Flow Through) Utiliza um dispositivo contendo: • Uma membrana de nitrocelulose ou de náilon, na qual estão imobilizados antígenos do agente infeccioso investigado. • Uma membrana absorvente, que está sobre a membrana de nitrocelulose. • Conjugado composto de proteína A conjugada com ouro coloidal. Conforme é indicado pelo fabricante, na área de reação existem dois locais para lei- tura do teste: • Área de controle (C) • Área de teste (T) 20m 7 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Os resultados podem ser os seguintes: Fase Sólida Baseia-se no princípio metodológico de um ELISA indireto. A fase sólida se apresenta na forma de um pente com 12 dentes contendo: • uma área com anti-corpos anti-imunoglobulina humana (para o controle da reação); e • uma área com antígenos. 8 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Alguns kits podem apresentar mais antígenos no pente. Controle Reagente 1 Reagente 2 Conforme é indicado pelo fabricante, na área de reação existem três locais para leitura do teste: um na área de controle (C) e dois na área específica com diferentes antígenos. 25m 9 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES 10 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES Teste de Amplificação de Ácidos Nucleicos • Teste de amplificação de ácidos nucleicos (do inglês Nucleic Acid Amplification Test - NAAT): amplificação do RNA ou DNA de vírus e bactérias por Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), que a partir de pequena quantidade de cópias de ácido nucléico consegue detectar mais precocemente a presença do agente infeccioso. • Uso mais comum: bolsas de sangue destinadas à transfusão. • Existe a fase de eclipse (ou de janela imunológica), na qual o indivíduo já se contami- nou pelo vírus, mas esse vírus ainda não apresenta estímulo ao sistema imunológico suficiente para levar o organismo à produção de anticorpos. Assim, os testes soroló- gicos e os testes moleculares tradicionais são incapazes de detectar o vírus. A carga viral, nesse caso, está muito baixa, de forma que é necessário amplificá-la para que a identificação do vírus seja possível, a fim de que o receptor da bolsa de sangue não seja contaminado. • Objetivo: diminuir o período de janela imunológica (período compreendido entre o con- tato com o antígeno hemotransmissível e a produção de anticorpos em níveis detectá- veis pelos testes sorológicos atuais). • HIV: o tempo de detecção do vírus diminui de 19-22 dias para 10 dias com o uso dos métodos NAAT. • HCV: o tempo de detecção do vírus diminui de 60 dias para 11 dias com o uso dos métodos NAAT. • O NAAT é complementar à sorologia e não possui a capacidade de substituí- -la, uma vez que com a progressão da infecção a carga viral tende a ficar, em alguns momentos, indetectável. • Eclipse viral ou latência: vírus (HCV e HIV) apresentam replicação local intracelular e o organismo ainda não produziu anticorpos para o agente infeccioso. Assim, a total garantia de detecção de agentes infecciosos não é proporcionada por nenhum teste utilizado, não sendo possível detectar a presença de antígenos e nem de anticorpos circulantes. •Recentemente, foi incorporado um kit NATT de origem nacional para HIV e HCV, a fim de substituir os kits importados, que são bem mais caros. Com esse kit nacional, é possível testar 552 amostras de sangue ao mesmo tempo. 30m 11 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Testes Rápidos e Amplificação de Ácidos Nucleicos – Aspectos Teóricos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ ES ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Débora Martins. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. Testes rápidos e amplificação de ácidos nucléicos Questões Profª. Débora Juliani COMPERVE - 2015 - UFRN - Farmacêutico Bioquímico - UFRN: O teste rápido para detecção do HIV tem como princípio metodológico a imunocromatografia de fluxo lateral. Esse teste apresenta a vantagem de não exigir grandes expertises dos executores, com resultado em cerca de 20 minutos. Em relação aos novos testes rápidos para detecção do HIV, é correto afirmar: A) apesar de apresentarem alta especificidade, têm sensibilidade baixa com alta incidência de resultados falsos negativos. B) apesar de serem muito sensíveis, apresentam baixa especificidade e, consequentemente, não se prestam ao diagnóstico. C) apresentam performance comparável aos EIA (enzima imuno ensaio), sendo aplicável seu uso para o diagnóstico do HIV. D) são aplicados como triagem e nunca como diagnóstico pois não apresentam resultados confiáveis. COMPERVE - 2015 - UFRN - Farmacêutico Bioquímico - UFRN: O teste rápido para detecção do HIV tem como princípio metodológico a imunocromatografia de fluxo lateral. Esse teste apresenta a vantagem de não exigir grandes expertises dos executores, com resultado em cerca de 20 minutos. Em relação aos novos testes rápidos para detecção do HIV, é correto afirmar: A) apesar de apresentarem alta especificidade, têm sensibilidade baixa com alta incidência de resultados falsos negativos. B) apesar de serem muito sensíveis, apresentam baixa especificidade e, consequentemente, não se prestam ao diagnóstico. C) apresentam performance comparável aos EIA (enzima imuno ensaio), sendo aplicável seu uso para o diagnóstico do HIV. D) são aplicados como triagem e nunca como diagnóstico pois não apresentam resultados confiáveis. UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Biomédico: Os testes rápidos são atualmente os mais utilizados em triagem de diversos tipos de doença. Isso se deve à metodologia simples neles empregada. Assinale a alternativa que contém o fundamento metodológico aplicado nos testes rápidos. A) Imunoprecipitação B) Aglutinação C) Imunodifusão D) Imunocromatografia E) Floculação em látex UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Biomédico: Os testes rápidos são atualmente os mais utilizados em triagem de diversos tipos de doença. Isso se deve à metodologia simples neles empregada. Assinale a alternativa que contém o fundamento metodológico aplicado nos testes rápidos. A) Imunoprecipitação B) Aglutinação C) Imunodifusão D) Imunocromatografia E) Floculação em látex IBFC - 2016 - Prefeitura de São Paulo - SP - Analista de Saúde: Considerando o teste rápido para Sífilis, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) O teste rápido para sífilis é um teste imunocromatográfico, treponêmico, de uso único para detecção de anticorpos específicos para Treponema pallidum. ( ) Pode ser realizado com amostra de sangue total, soro ou plasma. ( ) O diagnóstico é baseado exclusivamente em exames de microscopia e exames sorológicos. ( ) Em todos os casos, sem exceção, há a recomendação de tratamento somente com resultado do teste rápido reagente. A) V,F,V,F. B) V,V,F,V. C) F,F,V,V. D) F,V,V,V. E) V,V,F,F. IBFC - 2016 - Prefeitura de São Paulo - SP - Analista de Saúde: Considerando o teste rápido para Sífilis, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) O teste rápido para sífilis é um teste imunocromatográfico, treponêmico, de uso único para detecção de anticorpos específicos para Treponema pallidum. ( ) Pode ser realizado com amostra de sangue total, soro ou plasma. ( ) O diagnóstico é baseado exclusivamente em exames de microscopia e exames sorológicos. ( ) Em todos os casos, sem exceção, há a recomendação de tratamento somente com resultado do teste rápido reagente. A) V,F,V,F. B) V,V,F,V. C) F,F,V,V. D) F,V,V,V. E) V,V,F,F. FDC - 2014 - IF-SE - Enfermeiro: O teste com fluido oral para detecção do HIV é um tipo de teste rápido, cujo resultado é evidenciado em 30 minutos. Para a obtenção do material para o exame, deve-se proceder da seguinte maneira: A) coletar a saliva produzida pelo cliente, depositada no pote coletor estéril B) raspar, com espátula arredondada na ponta , o conteúdo presente na parte posterior da língua C) extrair, com haste coletora, o fluido da parte final da gengiva com o começo da mucosa da bochecha D) aspirar, com seringa estéril de ponta fina, a saliva contida ao longo da bolsa formada pela curvatura da bochecha FDC - 2014 - IF-SE - Enfermeiro: O teste com fluido oral para detecção do HIV é um tipo de teste rápido, cujo resultado é evidenciado em 30 minutos. Para a obtenção do material para o exame, deve-se proceder da seguinte maneira: A) coletar a saliva produzida pelo cliente, depositada no pote coletor estéril B) raspar, com espátula arredondada na ponta , o conteúdo presente na parte posterior da língua C) extrair, com haste coletora, o fluido da parte final da gengiva com o começo da mucosa da bochecha D) aspirar, com seringa estéril de ponta fina, a saliva contida ao longo da bolsa formada pela curvatura da bochecha COSEAC - 2014 - UFF - Médico - Infectologista: Os testes de amplificação de ácidos nucleicos, denominados HCV-RNA, são indicados: A) para caracterizar transmissão horizontal. B) para confirmar diagnóstico de hepatite C. C) somente em acidentes com materiais biológicos. D) na definição da estratégia de tratamento da hepatite crônica. E) por serem capazes de identificar os diversos genótipos, subtipos e populações mistas do HCV. COSEAC - 2014 - UFF - Médico - Infectologista: Os testes de amplificação de ácidos nucleicos, denominados HCV-RNA, são indicados: A) para caracterizar transmissão horizontal. B) para confirmar diagnóstico de hepatite C. C) somente em acidentes com materiais biológicos. D) na definição da estratégia de tratamento da hepatite crônica. E) por serem capazes de identificar os diversos genótipos, subtipos e populações mistas do HCV. VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Patologia Clínica: No caso da AIDS, a presença de anticorpos é usada em triagens nos bancos de sangue, excluindo o indivíduo como doador; entretanto, há um curto período no qual não se pode identificar os indivíduos infectados pelo HIV com os testes usuais (anticorpos). Qual é a técnica molecular que também está sendo utilizada e permite identificar a presença do vírus logo após a infecção? A) Sequenciamento. B) Citometria de fluxo. C) Técnica de amplificação do ácido nucleico (NAT). D) Captura híbrida. E) Western blotting. VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Patologia Clínica: No caso da AIDS, a presença de anticorpos é usada em triagens nos bancos de sangue, excluindo o indivíduo como doador; entretanto, há um curto período no qual não se pode identificar os indivíduos infectados pelo HIV com os testes usuais (anticorpos). Qual é a técnica molecular que também está sendo utilizada e permite identificar a presença do víruslogo após a infecção? A) Sequenciamento. B) Citometria de fluxo. C) Técnica de amplificação do ácido nucleico (NAT). D) Captura híbrida. E) Western blotting. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID- 19 INTRODUÇÃO Nome da infecção (doença): COVID-19. Vírus (agente etiológico): SARS-Cov2. COVID-19 (Corona Virus Disease): doença infecciosa causada pelo novo Coronavírus, uma nova cepa de Coronavírus, formalmente designada Coronavírus 2 da síndrome respi- ratória aguda grave (SARS-CoV2), recentemente descoberta → surto iniciado na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Família Coronaviridae: composta por 6 espécies de vírus patogênicas ao ser humano. 229E, OC43, NL63 e HKU1 → segunda causa mais frequente de resfriado comum. SARS-CoV e MERS-CoV → espécies zoonóticas que causam síndromes clínicas mais graves. Surtos/Pandemias: SARS-CoV em 2002 (síndrome respiratória aguda grave). MERS-CoV em 2012 (síndrome respiratória do Oriente Médio). SARS-CoV2 em 2019/2020. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S O nome "Coronavírus" é por causa da sua estrutura tridimensional semelhante a uma coroa solar, característica conferida ao vírus pelas espículas de glicoproteínas. É um parasita verdadeiro por depender da célula hospedeira para se manter viável. No processo de replicação do material genético, a fita de RNA é utilizada diretamente como se fosse um RNA mensageiro. É um vírus envelopado. 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S SINTOMAS • Febre; • Cansaço; • Tosse seca; • Dificuldade em respirar; • Coriza; • Dor de cabeça; • Dores pelo corpo. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço, tosse seca e dificuldades em respirar. Alguns pacientes podem apresentar dores de cabeça e pelo corpo, congestão nasal, coriza, garganta inflamada ou diarreia. Nos casos mais graves, pode ocorrer pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SARS) e insuficiência renal. GRUPOS DE RISCO • Pacientes idosos ou que possuem problemas médicos subjacentes como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. • Pacientes que apresentam comorbidades. ASSINTOMÁTICOS Pessoas com SARS-CoV2 podem transmitir a doença sem que apresentem os sin- tomas → caso assintomático. Entretanto, a carga viral é menor, bem como o potencial de contágio. 10m 15m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S FONTE DE INFECÇÃO A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coro- navírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE A transmissão da doença ocorre por via respiratória, através de gotículas do nariz ou boca de outros indivíduos infectados com o vírus, ou por contato físico com pessoas e superfícies contaminadas. Período de incubação: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro susceptível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas – 2 a 14 dias. De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sin- tomas, por contato próximo de pessoa a pessoa. A transmissão viral após a resolução dos sintomas é possível, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecida. Durante o período de incubação, os casos assintomáticos não são contagiosos. A capacidade de contaminação está relacionada com a presença de carga viral e não com a presença de sintomas. PRECAUÇÃO PADRÃO, DE CONTATO E RESPIRATÓRIA PARA COLETA DE MATERIAL RESPIRATÓRIO A utilização dos EPIs recomendados garante a segurança do profissional de saúde no atendimento de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 EPIs: avental descartável, luvas, máscara N95 e óculos de proteção. 20m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S • Primeiro passo: Vestir o avental descartável de mangas longas. Trocar se houver contaminação durante a coleta. • Segundo passo: Colocar a máscara N95/PFFE. • Terceiro passo: Colocar os óculos ou o escudo de proteção. • Quarto passo: Calçar as luvas, após a lavagem ou higienização das mãos, e ajustar sobre os punhos. Trocar se houver contaminação. • Primeiro passo: Retirar as luvas de forma a não contaminar as mãos com a parte exterior. • Segundo passo: Retirar os óculos ou escudo e lavar ou higienizar imediata- mente as mãos. • Terceiro passo: Retirar o avental tentando não tocar na parte frontal. Se isso ocorrer, lavar ou higienizar as mãos. • Quarto passo: Retirar a máscara por trás, evitando tocar a região frontal, somente após deixar a sala de coleta. Lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool-gel. 25m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S Descartar o material usado em recipiente de descarte de lixo infectante. A máscara N95 refere-se a uma classificação de filtro para aerossóis adotada nos EUA que equivale, no Brasil, à PFF2 ou ao EPR semifacial com filtro P2 → níveis de proteção e resistência equivalentes. CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO Classe de risco 2: Família Coronaviridae. Gênero Alphacoronavirus – Coronavírus Humano 229E. Gênero Betacoronavirus – vírus OC43 – com exceção de MERS-CoV (Coronavírus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio) e SARS-CoV (Coronavírus rela- cionado à síndrome respiratória aguda grave) que possuem classificação de risco 3; (para SARS-CoV, somente teste de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, mani- pulação de vírus lisados, fixados, partes do genoma não infecciosos, empacotamento de espécimes clínicos para diagnóstico). Classe de risco 3: Família Coronaviridae – Coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), Coronavírus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS- -CoV); testes de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, manipulação de vírus lisados, fixados ou partes não infecciosas do genoma viral e empacotamento de espé- cimes clínicos para diagnóstico poderão ser realizados em NB2. Cabine de segurança biológica classe II: procedimentos com potencial de geração de aerossóis (preparo de amostras com frasco aberto, e uso de vórtex). Área técnica com nível 2 de biossegurança: demais procedimentos que não gerem aerossóis e aqueles procedimentos que gerem aerossóis e sejam realizados fora de cabine de segurança, bem como limpeza de material clínico altamente suspeito, neste caso com a utilização de máscara N95 ou equivalente. 30m 7 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S Limpeza e desinfecção de superfícies: Os coronavírus humanos podem permanecer infectantesem superfícies inanimadas por até 9 dias. A desinfecção de superfícies com hipoclorito de sódio a 0,1% ou etanol 70% reduz significativamente a infectividade dos coronavírus após 1 minuto de exposição. Transporte das amostras: As amostras devem ser mantidas de 2 a 8 °C e enviadas ao laboratório (central, nacio- nal ou de referência) para processamento em 24 a 72 horas após a coleta. Se as amostras não puderem ser enviadas dentro desse período, recomenda-se o congelamento a -70 °C até o envio. �Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Débora Juliani. �A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte- údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-19 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID-19 O teste padrão-ouro para o diagnóstico da infecção por SARS-CoV2 é a detecção viral por reação da polimerase em cadeia com transcrição reversa em tempo real (rRT-PCR) em amostras clínicas respiratórias de trato superior ou inferior. Pode-se realizar também o sequenciamento parcial ou total do genoma viral. Amostra: swab combinado de nasofaringe e orofaringe ou de secreção de trato respi- ratório inferior (escarro, quando possível), no caso de pacientes com tosse produtiva. Outros patógenos respiratórios devem ser pesquisados na avaliação clínica inicial, sendo de grande valia a aplicação de painéis moleculares para patógenos respiratórios, que quando positivos, permitem atribuir a síndrome clínica a outro agente etiológico, descar- tando a infeção por SARS-CoV2. A coleta da amostra deve ser realizada o mais prontamente possível após a iden- tificação da suspeita clínica (caso suspeito), independentemente do tempo desde o início dos sintomas. Utilizar swabs de material compatível com diagnóstico molecular. Swabs de alginato de cálcio e de madeira podem inativar vírus e inibir reação de PCR, portanto não devem ser utilizados. COLETA DE SWABS DE TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR Primeiramente, pedir ao paciente para assoar o nariz em um lenço descartável de modo a eliminar o excesso de pus e muco e desprezar em lixeira própria para resíduo infectante. Swab de Nasofaringe: Inserir o swab em uma das narinas, paralelamente ao palato. Deixar o swab no local por alguns instantes para absorver as secreções. Repetir o procedi- mento na outra narina. Swab de Orofaringe: Coletar material da orofaringe posterior, evitando a base da língua, os dentes e as bochechas. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S Inserir os swabs imediatamente (se necessário, cortar o excesso dos cabos) após a coleta em 2-3 MinL de solução fisiológica a 0,9% estéril ou meio de transporte universal viral (UTM) e manter imediatamente sob refrigeração (2 a 8ºC), com envio ao laboratório em 24-72 horas. COLETA DE SECREÇÃO DE TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR Lavado bronco alveolar ou aspirado traqueal: Coletar 2 a 3 Ml em um frasco estéril, estanque e com tampa de rosca. Manter sob refrigeração (2 a 8ºC). Se o paciente não apre- sentar tosse produtiva, poderá ser usado esse método. Escarro: O paciente deve enxaguar a boca com água, forçar uma tosse profunda com expectoração diretamente dentro do recipiente estéril de boca larga e tampa de rosca, pró- prio para coleta de escarro. Manter sob refrigeração (2 a 8ºC). 10m 15m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S PROTOCOLO CHARITÉ Primeiro protocolo disponibilizado pela OMS, desenvolvido pelo Hospital Charité, Berlim, Alemanha. Baseado na detecção de três marcadores: genes E, N e RdRp. Interessante lembrar que os ensaios para genes E e N são protocolos de triagem para detectar qualquer coronavírus associado ao morcego (não detectar coronavírus humano). O ensaio para gene RdRp é específico para o coronavírus SARS. Rotina laboratorial: executar primeiro o ensaio do gene N ou E (não é necessário exe- cutar os dois) como ferramenta de triagem, seguido de testes confirmatórios com o ensaio do gene RdRp. Apesar de já existirem testes para a detecção de anticorpos contra o SARS-COV-2, como ELISA e imunocromatografia, os protocolos ainda não estão incluindo tal metodologia para realizar o diagnóstico da infecção. RT-PCR Reverse Transcription Polimerase Chain Reaction: amplificação gênica sequencial de fragmentos de RNA predeterminados e específicos de um determinado organismo. RT signi- fica transcrição reversa e não “tempo real”. Reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase – Não utiliza o DNA de fita dupla como molde e sim RNA de fita simples. Método real time: quantitativo do material genético – rRT-PCR. Potencial de amplificação: até cerca de um milhão de vezes. 20m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S O agente principal é a enzima transcriptase reversa. 25m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S A partir do RNA fita simples, a enzima transcriptase reversa sintetiza uma cadeia de DNA complementar (chamado agora de cDNA). Temperatura: 37ºC – 45ºC. O DNA contendo a sequência a ser amplificada é desnaturado por aque- cimento durante 30 segundos. Ocorre a quebra das duas fitas de RNA, ou seja, a dupla fita é aberta (desnaturada), tornando-se uma fita única. Temperatura: 94ºC. Etapa ocorre a partir do segundo ciclo de amplificação. Um par de iniciadores ou primers (uma fita de DNA específica para o gene que se quer estudar) complementam a fita oposta da sequência de DNA a ser amplificada (um deles é complementar à sequência em uma fita da dupla-hélice de DNA e o outro é complementar à sequência na outra fita). O molde é determinado pela posição dos iniciadores que se anelam à fita. Temperatura: 60ºC (varia de acordo com o primer utilizado). No primeiro ciclo, esta é a segunda etapa. Com o molde já identificado, a enzima Taq-DNA-polimerase adiciona as bases complementares, formando uma nova fita e então tem-se novamente a duplicação da fita de DNA. Com isso, começa a desnaturação com novo anelamento. Temperatura: 72ºC. 30m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID–19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S �Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Débora Juliani. �A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte- údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material. Termociclador para determinar o número de ciclos, a temperatura e o tempo de cada etapa A detecção do produto de amplificação NÃO necessita de eletroforese em gel de agarose (corado com brometo de etídio, permitindo a visualização do DNA em transluminador de luz UV) PCRem tempo real (qPCR ou PCR real time): termociclador acoplado a módulo optico com detecção de fluorescência durante a amplificação do DNA → quantificação em tempo real Diagnóstico laboratorial de COVID-19 RT- PCR real time Ciclo é reiniciado → os produtos do primeiro ciclo de replicação são desnaturados, hibridizados e novamente replicados com DNA-polimerase. O procedimento é repetido de 20 a 30 vezes até que o nível desejado de amplificação seja obtido. Como cada etapa da reação ocorre em uma temperatura especifica, a reação pode ser controlada Diagnóstico laboratorial de COVID-19 RT- PCR real time Diagnóstico laboratorial de COVID-19 Detecção de SARS-CoV-2 por RT- PCR real time Metodologia: one step RT-PCR real time → O RNA extraído é transcrito, gerando uma cadeia de DNA complementar por ação da transcriptase reversa, seguida da amplificação das regiões alvo conservadas, utilizando primers específicos e uma probe com camada fluorescente. One step: Transcrição reversa e subsequente amplificação de sequências- alvo específicas ocorrem no mesmo poço de reação. Real time: Reação gera aumento no sinal de fluorescência→ proporcional à quantidade de RNA alvo na amostra biológica→ a fluorescência é medida por plataformas de real time PCR gene ORF1ab SARS-CoV-2 gene N SARS-CoV-2 Controles positivo e negativo para validação da reação Ausência de sinal fluorescente no poço reacional Presença de sinal fluorescente SARS-CoV-2 no poço reacional Amostra negativa: não há sinal de amplificação, mas o controle interno é positivo Amostra positiva: há sinal de amplificação, mas o controle interno pode ser positivo ou negativo (grande quantidade de de cópias do RNA alvo pode causar amplificação preferencial dos ácidos nucleicos alvo-específicos) Diagnóstico laboratorial de COVID-19 No dia 18 de março de 2020, a Anvisa publicou uma nova resolução (RDC 348/2020) para agilizar e facilitar a avaliação de produtos para diagnóstico laboratorial (in vitro) do novo coronavírus. 17 kits específicos para o diagnóstico de COVID-19 aprovados Testes rápidos 10 ensaios imunocromatográficos de anticorpos (IgM e IgG): sangue total, soro ou plasma 2 ensaios quimioluminescentes de anticorpos (IgM e IgG): soro ou plasma 2 ensaios imunocromatográficos ou imunofluorescentes de detecção de Ag viral: swab de vias respiratórias 3 ensaios moleculares, do tipo PCR, de detecção de RNA viral: swab de vias respiratórias Diagnóstico laboratorial de COVID-19 Testes rápidos Imunocromatografia de fluxo lateral utilizam uma membrana de nitrocelulose subdividida em Diagnóstico laboratorial de COVID-19 Testes rápidos Instruções de uso Diagnóstico laboratorial de COVID-19 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S IMUNOLOGIA CLÍNICA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COVID- 19 IV Conhecimentos Específicos RT-PCR: 3º ao 5º dia Ac totais: 12º ao 21º dia Ac IgG/IgM: 15º ao 16º dia 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S TESTES PROBABILIDADE DE SIG- NIFICADO CLÍNICO PCR IGM IgG Paciente em janela imu- nológica – anticorpos ainda indetectáveis ou não circulantes. O resultado do IgM pode ser falso-negativo alta probabilidade. + - - Paciente pode estar no estágio inicial da infecção da doença em evolução*. + + - O paciente está na fase da infecção da doença em declínio **. 10m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S + + + O paciente em estágio tardio ou recorrente da infecção. + - + O paciente pode estar no estágio inicial da infec- ção. O resultado da PCR pode ser falso-negativo. O resultado do IgM pode ser falso positivo. - + - O paciente pode ter tido uma infecção passada e se recuperou. Paciente imunizado ***. - - + O paciente pode estar no estágio de recupera- ção de uma infecção ou resultado da PCR pode ser falso-negativo (sendo assim, doença pode estar em declínio). * Acompanhar marcadores laboratoriais de prognósticos; ** Cuidado: ainda há carga viral presente sem sintomas clínicos; *** Não há evidências quanto à manutenção da IgG e da imunidade, assim como possi- bilidade de reinfecção. • Painel Viral Informações Método PCR multiplex e detecção por microarray. Material biológico Exsudado nasofaríngeo em salina. Vírus Respiratórios detectados no CLART Pneumovir Adenovírus Influenza A (H3N2, H1N1/ 2009 e sazonal), B e C Bocavírus Metapneumovírus (subtipos A e B) Coronavírus Parainfluenza 1, 2, 3 e 4 (subtipos A e B) 15m 20m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Imunologia Clínica – Diagnóstico Laboratorial de COVID-19 IV CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A N O TA ÇÕ E S Enterovírus Vírus Sincicial Respiratório Tipo A Rinovírus Vírus Sincicial Respiratório Tipo B • Alta sensibilidade: detecção de quantidades mínimas de DNA, o que é muito impor- tante para amostras clínicas com quantidades de moléculas virais. • Detecção simultânea de vírus múltiplos presentes em uma única amostra. • Elevada especificidade: utiliza-se uma sequência correspondente a uma região alta- mente conservada dentro do genoma viral e sondas de captura específicas para cada tipo de vírus respiratório. • Rápido, quando comparado aos métodos tradicionais. �Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Débora Juliani. �A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte- údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material. IMUNOLOGIA Introdução e Princípios Básicos Prof. Diego Franciel Biomédico PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA ➢ Imunologia: estudo das defesas do organismo contra substâncias estranhas ➢ Sistema imunológico: células e moléculas responsáveis pela imunidade ➢ Imunidade: capacidade, do sistema imunológico, de responder a substâncias estranhas ➢ Resposta imunológica: resposta coletiva e coordenada do sistema imunológico à introdução de substâncias estranhas ➢ Células e componentes do sistema imune PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA IMUNOLOGIA Introdução e Princípios Básicos Prof. Diego Franciel Biomédico ➢ Órgãos linfóides primários ou geradores • Medula óssea: hematopoese (origem das células hematopoéticas e imunológicas) e maturação de células B • Timo: maturação de células T PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA ➢ Órgãos linfóides secundários ou periféricos • Sistema linfático • Linfonodos • Baço • Tonsilas • Tecido linfático no intestino PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA • barreiras físicas e químicas (epitélio, substâncias antimicrobianas), células fagocitárias (monócitos, macrófagos, neutrófilos, céls dendríticas), células Natural killer, mastócitos, proteínas plasmáticas (sistema complemento) e mediadores inflamatórios INATA OU NATURAL • linfócitos ADQUIRIDA OU ESPECÍFICA PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA • Tipos de Imunidade IMUNOLOGIA Introdução e Princípios Básicos Prof. Diego Franciel Biomédico • Presente ao nascer • Não-específica • Não muda de intensidade com a exposição • Não há memória INATA OU NATURAL • À partir da exposição • Específica • Aumenta a intensidade com a exposição • Memória ADQUIRIDA OU ESPECÍFICA PRINCÍPIOS DE IMUNOLOGIA • Características • Três importantes funções: 1. Resposta inicial para prevenir infecção
Compartilhar