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Residência USP - Hematologia Clínica - Biomedicina

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Conhecimentos 
Específicos 
 
 
 
 
Conhecimentos Específicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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HEMATOLOGIA CLÍNICA – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 
LABORATORIAIS CAUSADAS PELA INFECÇÃO POR SARS–COV2
INTRODUÇÃO
Nome da infecção (doença): COVID-19.
Vírus (agente etiológico): SARS-Cov2.
COVID-19 (Corona Virus Disease): doença infecciosa causada pelo novo Coronavírus, 
uma nova cepa de coronavírus, formalmente designada coronavírus 2 da síndrome respira-
tória aguda grave (SARS-CoV2), recentemente descoberta → surto iniciado na cidade de 
Wuhan, na China, em dezembro de 2019.
Família Coronaviridae: composta por 6 espécies de vírus patogênicas ao ser humano.
229E, OC43, NL63 e HKU1 → segunda causa mais frequente de resfriado comum.
SARS-CoV e MERS-CoV → espécies zoonóticas que causam síndromes clínicas 
mais graves.
Surtos/Pandemias:
SARS-CoV em 2002 (síndrome respiratória aguda grave).
MERS-CoV em 2012 (síndrome respiratória do Oriente Médio).
SARS-CoV2 em 2019/2020.
EXAMES LABORATORIAIS
 
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Linfócitos:
A redução de linfócitos pode ser chamada de linfopenia ou linfocitopenia.
O sufixo penia significa redução, o oposto de citose, que significa aumento. Leuco se 
refere à contagem dos leucócitos totais. Pode ocorrer leucocitose ou leucopenia, embora 
seja mais recorrente a leucopenia com a linfopenia.
Apresentar leucocitose é o primeiro marcador de pior prognóstico.
Infecção bacteriana secundária apresenta aumento dos linfócitos paralelamente com a 
queda de neutrófilos.
A COVID-19 apresentará queda de linfócitos, contudo os leucócitos dependerão da situ-
ação do paciente.
Vale relembrar que o HIV também apresenta linfopenia.
Hemoglobina:
É muito comum o paciente apresentar redução na contagem da hemoglobina em razão 
da dificuldade de transporte de O2.
Não obstante, na infecção pulmonar pela COVID-19 há prejuízo da difusão dos gases 
pelos alvéolos, o principal responsável pela troca gasosa. Com isso, o paciente apresenta 
quadro de hipóxia periférica (concentrações menores de O2 no sangue).
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Plaquetas:
É possível notar redução na contagem de plaquetas nos pacientes com COVID-19, porém 
não é uma redução severa.
Tendem para o limite inferior na casa de 140.000 plaquetas.
É indicativo de que o paciente pode estar fazendo coagulação intravascular dissemi-
nada (CID).
As plaquetas não são células completas, são apenas fragmentos anucleados do cito-
plasma dos megacariócitos.
As plaquetas são responsáveis pela homeostasia primária.
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Tempo de Protombina (TP) ou Tempo de Protombina Ativada (TAP):
Há relação entre a COVID-19 e o fígado.
A COVID-19 apresenta produção de citocinas pró-inflamatórias, principalmente a IL-6, 
que fará uma inflamação sistémica no organismo.
Alguns estudos demonstram leve aumento no TTPA, mas não é regra. É via intrínseca da 
coagulação, inibido pela heparina.
TP refere-se à via extrínseca da coagulação, com os principais fatores X e VII; via comum 
X, V, II. Dificulta a coagulação.
D-dímero:
Elevação dos PDF: produto da degradação da fibrina. A fibrina é degradada pela plasmina.
O fibrinogênio é convertido em pedaços menores de monômeros de fibrina pela ação 
da trombina.
A elevação do D-dímero significa que houve a formação de coágulos.
O aumento do D-dímero pode acontecer em trombose venosa profunda, TEP, infecção 
recente, entre outros.
É uma inflamação sistêmica que também vai apresentar lesão no endotélio, que vão 
formar os microtrombos. Com isso, haverá consumo de plaquetas, fator da coagulação, 
aumento do D-dímero.
Aumento do D-dímero também é um marcador de mau prognóstico.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Débora Juliani.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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HEMATOLOGIA CLÍNICA – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS 
CAUSADAS PELA INFECÇÃO POR SARS–COV2
EXAMES LABORATORIAIS
Normalmente permanece apenas no interior das células C da tireoide.
→ situações de estresse (sepse, traumas cirurgias e queimaduras extensas) pode ter 
produção extratiroidiana (macrófagos) → sangue periférico.
A COVID-19 causa inflamação sistêmica, logo o PCR, VHS e Procalcitonina sofrem 
grande aumento.
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Proteína C Reativa (PCR):
Não confundir com reação em cadeia da polimerase. A Proteína C Reativa é um marca-
dor de infecção ou inflamação.
A PCR aumenta mais em infecções bacterianas do que em infecções virais, mas, no caso 
de COVID-19, esse PCR apresenta muito alta em razão da inflamação acentuada.
PCR está presente em pequenas quantidades no sangue de uma pessoa saudável. Pro-
duzida pelo fígado.
A concentração de PCR pode aumentar em até 1.000 vezes.
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
É um marcador laboratorial inespecífico.
Aumenta em casos de infecções, inflamações, neoplasia, entre outros.
VHS é a velocidade com que as hemácias se agrupam e, pela ação da gravidade, sedi-
mentam quando se encontram em posição vertical.
É um exame expresso em quantos milímetros o sangue sedimentou na 1ª hora e na 2ª 
hora. Quanto maior a rapidez da sedimentação, maior é a presença de proteínas inflamató-
rias que fazem a agregação hemática.
Procalcitonina:
A Procalcitonina é precursora da calcitonina. Calcitonina é regulador do metabo-
lismo ósseo.
A elevação de Procalcitonina é um marcador de mau prognóstico.
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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O dano hepatotóxico, em casos de COVID-19, pode se dar por duas razões: inflamação 
sistêmica e efeito citotóxico viral direto.
Se o fígado está lesionado, há elevação da TGO/AST, TGP/ALT e Bilirrubina total.
TGO é uma enzima mitocondrial, sinônimo de AST: TG O
 M itocondrial
 A S T
Por outro lado, TGP é uma enzima presente no citoplasma (citosol), sinônimo de ALT.
Importante frisar que a TGO/AST é enzima presente no citoplasma e na mitocôndria, 
geralmente apresenta aumento em casos de doenças crônicas e no etilismo (etanol é uma 
toxina mitocondrial). A TGO também é produzida por outros órgãos, como os pulmões.
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Bilirrubina total aumenta pelo fato dela ser produto de degradação do grupo HEME, con-
vertendo em biliverdina e depois em bilirrubina indireta. A bilirrubina indireta entra no hepató-
cito para ser conjugada a bilirrubina direta com ácido glicurônico. O hepatócito inflamado não 
consegue fazer a conjugação, acumulando bilirrubina indireta (insolúvel, sendo carregada 
pela albumina).
 
A inflamação sistêmica que acomete o hepatócito e efeito citotóxico viral direto diminui 
a albumina.
Proteína presente em maior concentração no sangue, produzida pelo fígado.
Principais funções: transportar hormônios, vitaminas, nutrientes e medicamentos, regular 
o pH e manter o equilíbrio osmótico do organismo.
Hipoalbuminemia: queda da albumina no sangue.
• Problemas renais: aumento da sua excreção na urina. Aumenta a permeabilidade 
glomerular.
• Alterações intestinais: impede a sua absorção no intestino.
• Problemas hepáticos: diminuição da produção.
• Desnutrição: não há a absorção correta ou ingestão adequada de nutrientes, interfe-
rindo na absorção ou produção de albumina.
• Inflamações: principalmente relacionadas ao intestino, como a doença de Crohn e a 
colite ulcerativa.
 
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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O paciente de COVID-19 pode ter um quadro de insuficiência renal em razão da inflama-
ção dos néfrons (nefrite, IL-6).
Apresenta quadro de hiperuremia: aumento da ureia excretada pelos rins.
A creatinina é um marcador importante para avaliar a taxa de filtração glomerular.
O exame clearence de creatinina indica a estimativa da filtração glomerular feito na 
urina 24 horas.
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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LDH e Ferritiva são marcadores de lesão tecidual e celular.
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Hematologia Clínica – Principais Alterações Laboratoriais Causadas Pela 
Infecção por SARS–COV2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Leucócitos* e aumento de neutrófilos, com provável infec-
ção bacteriana secundária.
TP, TTPa e D-Dímero
PCR, VHS e Procalcitonina.
LDH, Ferritina, CPK e Troponina
AST, ALT e Bilirrubinas
Leucócitos*
Linfócitos
Hemoglobina
Plaquetas
Albumina
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���������������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Débora Juliani.
�������A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE
Portaria n. 158/2016 – exames obrigatórios
Regulamenta todo o ciclo do sangue, desde a coleta e pré-triagem aos testes laboratoriais. 
Testes Sorológicos/Nat:
I.	 sífilis
II. doença de Chagas
III. hepatite B
IV. hepatite C
V. AIDS
VI. HTLV I/II
Para cada bolsa de sangue, todos esses testes devem ser feitos. Devem ser testes de 
alta sensibilidade, que detectam a doença da forma mais precisa possível (mesmo que esteja 
em fase inicial, sem sintomas clínicos). Podem detectar antígenos, anticorpos (IgG, IgA, IgM), 
DNA e RNA (no caso desses dois últimos, testes Nat – detecção de ácidos nucleicos).
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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TÉCNICAS UTILIZADAS NO BANCO DE SANGUE
Ensaio imunoenzimático (EIE) ou ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay)
• Técnica	imunoenzimática	sensível,	heterogênea	(múltiplas	fases),	para	a	quantificação	
de antígenos ou anticorpos. 
• Um dos reagentes é imobilizado na fase sólida, enquanto outro pode ser ligado a uma 
enzima, com preservação tanto da atividade enzimática como da imunológica do anti-
corpo (AC).
O AC é marcado com uma enzima, entra em contato com o substrato (onde a enzima age) 
e o cromógeno, oxidado pelo substrato, é o responsável por dar cor à reação. A partir da dife-
rença	de	intensidade	das	cores,	é	possível	quantificar	a	presença	da	molécula.
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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No ELISA, é usada uma placa de ELISA, com vários poços, que podem conter tanto antí-
geno quanto anticorpo (depende do que será pesquisado). Para “revelar” a ligação, é usado 
um outro AC marcado com enzima, que atua sobre o cromógeno, gerando a cor, que poderá 
ser de diferentes intensidades, medidas pelo espectofotômetro.
Na	fase	sólida	da	placa,	pode	estar,	por	exemplo,	um	AC	específico	para	identificar	o	antí-
geno alvo. Outro AC, marcado por enzima, atua sobre o substrato incolor, gerando a reação 
de cor. Esse teste possui várias adaptações, de acordo com o kit e seu fabricante.
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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Um teste de ELISA pode pesquisar vírus, bactérias, protozoários, é preciso apenas ter o 
AC	específico	para	o	que	se	deseja	pesquisar.	O	princípio	é	sempre	similar,	contando	com	a	
ligação antígeno-anticorpo e com um conjugado (uma molécula adaptada com enzima) que 
produz a cor de acordo com os cromógenos.
a. ELISA indireto: o antígeno (AG) do kit	é	específico	para	a	molécula	pesquisada,	já	vem	
na	fase	sólida	dos	pocinhos.	Esse	teste	pesquisa	especificamente	AC.	O	conjugado	se	
liga à porção Fc e produz a cor a partir da mudança de substrato, sendo indicador de 
positividade do teste.
b. ELISA sanduíche: a molécula-alvo é o antígeno, a adição do conjugado e a mudança 
de cor são similares às outras técnicas. O nome vem da estrutura formada a partir das 
ligações (AG entre os AC).
c. ELISA	competitivo:	é	feita	uma	incubação	prévia	com	AC	específico	e	AG	que	será	pes-
quisado. Alguns AC estarão livres (sem AG), outros estarão ligados a AG. Essa mistura 
é adicionada ao poço 	que	já	possui	AG	fixados	na	fase	sólida.	O	AC	já	ligado	não	se	
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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liga mais, mas o AC livre liga. Na etapa de lavagem, são retirados os AC que já entra-
ram	 ligados	previamente	nesse	poço,	 ficando	apenas	os	AC	que	se	 ligaram	aos	AG	
que	já	estavam	fixados.	É	adicionado	o	conjugado,	realizada	a	lavagem	e	o	substrato	
produz a cor.
Cada ELISA também apresenta variações, por serem melhorados ao longo do tempo 
(ex.: atualmente, já se usa o ELISA de 4ª geração, já tendo passado pelos de 1ª, 2ª e 3ª). 
Quanto maior a geração do teste, mais sensível, e quanto mais sensível, melhor a detecção 
da molécula.
Quimioluminescência(QLM)
• São baseados na emissão de luz produzida em algumas reações químicas de oxidação.
• A emissão de luz pode ser detectada ou medida utilizando-se luminômetros com tubos 
fotomultiplicadores,	diodo	de	silicone	em	estado	sólido	ou	filme	fotográfico	como	detec-
tor. A intensidade da luz é diretamente proporcional à quantidade de molécula-alvo pre-
sente na amostra.
• Mais utilizadas envolvem reações de oxidação do luminol e do isoluminol, ésteres de 
acridina e decomposição catalisada pela fosfatase alcalina de adamantil 1,2-dioxetano 
aril-fosfato.
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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O equipamento é todo automatizado, mas existem diversas variações para realização do 
teste, de acordo com o protocolo de cada kit. Um dos tipos envolve uma micropartícula mag-
netizada (no caso da imagem, coberta por AC, então a pesquisa, no caso, é de AG). A amostra 
é adicionada, o conjugado também. O ímã permite a adesão das partículas aos pocinhos e ao 
fazer as lavagens, tudo o que não estiver grudado às partículas será retirado com as lavagens, 
restando	no	final	somente	as	partículas	marcadas.
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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Transmissíveis pelo Sangue
HEMATOLOGIA
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As partículas magnéticas acopladas a AC vêm no kit, e então é adicionada a amostra 
(sangue, soro ou plasma). As partículas se ligam às moléculas-alvo. Os AC marcados também. 
O ímã atrai as moléculas para a parede do tubo e ao fazer a lavagem, o que não gruda é 
eliminado.
Em seguida, há ação com o substrato quimioluminescente, no qual a molécula marcada 
irá	agir,	e	no	final	ocorre	a	produção	de	luz.	Cada molécula tem comprimento de onda espe-
cífico,	que	indica	o	resultado	(positivo,	negativo	ou	entre	os	limites	positivo	e	negativo	–	no	
caso, indeterminado).
No caso de resultado indeterminado ou positivo, o teste é repetido seguindo os critérios de 
repetição (geralmente, com teste ou kit	diferentes	da	primeira	vez).	Após	a	repetição,	confir-
mado o resultado, o doador deve ser convocado para realização de outros testes.
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���������������������������������������������������������������������������������Este	material	foi	elaborado	pela	equipe	pedagógica	do	Gran	Cursos	Online,	de	acordo	com	a	aula	
preparada e ministrada pelo professor Diego Franciel Marques Mühlbeier. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Sífilis e Hepatites Virais
HEMATOLOGIA
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SÍFILIS E HEPATITES VIRAIS
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE
Sífilis
• É uma doença infecciosa de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização que aco-
mete múltiplos sistemas.
• Agente etiológico: bactéria Treponema pallidum, uma espiroqueta em forma de agulha, 
bastante móvel.
• Formas de transmissão: contato sexual, transfusão sanguínea ou da mãe para o feto 
(transmissão vertical) via placenta.
• Raramente é transmitida por meio de transfusões sanguíneas. É uma bactéria instável, 
não sobrevive em determinados ambientes. Ex.: em bolsas de sangue, sobrevive de 7 
a 10 dias. Se a bolsa for usada antes desse tempo, há a chance de transmissão, por 
isso a importância do teste.
• Período de incubação: aproximadamente de 10 a 90 dias.
Diagnóstico da Sífilis
 
Os testes não treponêmicos detectam AC presentes não somente no Treponema, como 
também em outras moléculas, não sendo tão específicos.
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Sífilis e Hepatites Virais
HEMATOLOGIA
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– Qualitativo ou quantitativo (pode ser feita uma titulação para ver quanto está o título 
no soro, comumente usado para ver se o tratamento está ou não sendo eficaz: se, 
mesmo após o tratamento, o título permanece alto, o tratamento não foi adequado; se 
diminui, indica que o tratamento está funcionando).
– Positivos em pessoas com LES, artrite reumatóide, gravidez (reação cruzada, mesmo 
sem a pessoa ter, positiva).
– Tornar-se reativo a partir da segunda semana a partir do aparecimento do cancro (sífi-
lis primária).
– Com o tratamento correto, tende a negativar-se entre 9 e 12 meses.
– Podem permanecer com títulos baixos por longos períodos de tempo ou até por 
toda a vida.
– A interpretação dos resultados é subjetiva e não é passível de automação, porém, ele 
tem baixo custo.
– Os AC não treponêmicos ligam-se à molécula de cardiolipina, provocando a reação 
de floculação. A presença de flocos indica reação positiva (nesse caso, pode ser feita 
a titulação para quantificar o título do AC).
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Sífilis e Hepatites Virais
HEMATOLOGIA
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• FTA-Abs (técnica de imunofluorescência indireta)
– Primeiro a se positivar (mais sensível).
– Realizado em todas as amostras que forem reagentes nas reações não treponêmicas. 
É um teste mais caro e manual, por isso não é feito como rotina.
– Confirmação dos resultados duvidosos ou em amostras que apresentaram títulos 
baixos nos testes não treponêmicos.
– Tornam-se reativos a partir do 15º dia da infecção.
– Permanecem reagentes até o final da vida do paciente (cicatriz sorológica). 
A lâmina possui o antígeno treponêmico e, na amostra, estão presentes os AC a serem 
pesquisados. É adicionado o conjugado, que se liga aos AC que se ligaram aos antígenos. 
Esses conjugados são marcados com moléculas fluorescentes, que emite luz em determinado 
comprimento de onda. O microscópio excita a molécula (como uma ativação), e a molécula, 
em resposta, emite uma luz em um comprimento de onda.
A imunofluorescência é muito utilizada em diagnósticos de doenças autoimunes, 
como o lúpus.
Portaria n. 158/2016
Art. 130. É obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação, 
para detecção de marcadores para as seguintes infecções transmissíveis pelo sangue, cumprindo-
-se ainda, os algoritmos descritos no Anexo V para cada marcador:
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Sífilis e Hepatites Virais
HEMATOLOGIA
I – sífilis; 
(...)
§ 11. O teste para sífilis será por intermédio da detecção de anticorpo antitreponêmico ou 
não treponêmico.
Controle de qualidade de reagentes de sorologia
§ 9º No caso de CQIP para métodos de floculação (VDRL/RPR), será utilizado plasma com resul-
tado reagente na triagem sorológica para sífilis, com título mínimo de 1/16 e teste treponêmico 
positivo.
Doença de Chagas – Tripanossomíase americana
• Agente etiológico: protozoário Trypanosoma cruzi.
• Fases: aguda (sintomática ou não) e crônica (complicações cardíaca, digestiva ou mista).
• Vetor: triatomíneos (família Reduviidae), insetos hematófagos popularmente conhecidos 
como barbeiros ou bicudos.
• Estima-se que no Brasil haja pelo menos um milhão de pessoas infectadas por T. cruzi.
• Diagnóstico sorológico da doença de Chagas fundamenta-se na detecção de anticor-
pos anti-Trypanossoma cruzi.
• Triagem sorológica de doadores de sangue: EIE ou QLM. 
Hepatites virais
Diferentes agentes etiológicos com tropismo primário pelo tecido hepático, que apre-
sentam características epidemiológicas, clínicas, imunológicas e laboratoriais semelhantes, 
porém, com importantes particularidades.
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preparada e ministrada pelo professor Diego Franciel Marques Mühlbeier. 
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
Vírus da Hepatite B
Material genético: DNA
Antígenos
Núcleo interno: antígeno central da hepatite B - HBcAg
Revestimento externo: antígeno superficial da hepatite B - HBsAg
Proteína independente: que circula no sangue - HBeAg
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
Hepatite B – Vírus da Hepatite B
Diagnóstico sorológico baseia-se na detecção de três
marcadores sorológicos:
a) Antígeno de superfície do HBV (HBsAg)
b) Anticorpo (IgM e IgG) contra o antígeno do capsídeo
viral (anti-HBc)
c) Anticorpo contra o HBsAg (anti-HBs) – resposta vacinal
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
Hepatite B – Vírus da Hepatite B
Diagnóstico sorológico baseia-se na detecção de três
marcadores sorológicos:
a) Antígeno de superfície do HBV (HBsAg)
b) Anticorpo (IgM e IgG) contra o antígeno do capsídeo
viral (anti-HBc)
c) Anticorpo contra o HBsAg (anti-HBs) – resposta vacinal
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
PORTARIA 158/2016
Art. 130
§ 6º São os testes para detecção de hepatite B:
I - detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBV) -
HBsAg;
II - detecção de anticorpos contra o capsídeo do HBV - anti-HBc (IgG
ou IgG + IgM); e
III - detecção de ácido nucleico (NAT) do HBV.
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
• Vírus da Hepatite C 
• Material genético: RNA 
• Hepatite crônica: 70% a 85% dos casos
• Muitos subtipos
• Brasil: genótipos 1 (65%), 2, 3, 4 e 5
• Principal marcador sorológico: anti-HCV
• Aparece70 dias após a infecção
PORTARIA 158/2016
Art. 130
§ 7º São os testes para detecção de hepatite C:
I - detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite C (HCV) ou
detecção combinada de anticorpo + antígeno do HCV; e
II - detecção de ácido nucleico (NAT) do HCV.
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
• HIV – vírus da imunodeficiência humana
• Síndrome de imunodeficiência adquirida (Sida) – AIDS
• Gênero: Lentivirus e família Retroviridae
• Material genético: duas cópias de RNA de cadeia simples
• Genoma: três genes principais (gag, pol e env) 
• Gag: p55 (p6, p9, p17 e p24) - proteínas estruturais do capsídeo 
• Pol: p66 e p51 - subunidades que compõem a enzima transcriptase
reversa (RT)
• Env: gp 160 (gp120 e gp41) – envelope viral
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
• No Brasil, predomina o HIV-1, sendo pouco frequentes os registros de infecção pelo HIV-2
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
• Marcadores da infecção pelo HIV
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
Triagem laboratorial do HIV
ELISA – 4ª geração
Detecta o antígeno p24 + anticorpos específicos anti-HIV
Tipo sanduíche – detecta anticorpos derivados das gp41 e gp120/gp160
Anticorpo monoclonal (fase sólida) – detecta p24
Janela imunológica: 15 dias
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
Triagem laboratorial do HIV
ELISA – 4ª geração
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE 
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HIV – HTLU-I-II – Citomegalovírus – Malária – Questões
HEMATOLOGIA
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HIV – HTLU-I-II – CITOMEGALOVÍRUS – MALÁRIA – QUESTÕES
INFECÇÕES TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE
Triagem laboratorial do HIV
• Testes rápidos:
– São imunoensaios simples, que podem ser realizados em até 30 minutos. São 
testes muito utilizados em rotina, recomendados em serem usados, pelo Ministério 
da Saúde, em locais de difícil acesso, sem estrutura laboratorial para testes de alta 
complexidade ou em casos de necessidade de diagnóstico rápido (acidentes com 
profissionais de saúde, gestantes que não fizeram acompanhamento, por exemplo).
– Quando existem os espaços para a linha de teste e a de controle, o resultado é posi-
tivo quando ambas aparecem. Se a linha de controle não aparece, o teste é inválido 
(por ser o controle, essa linha valida o teste). Caso a linha controle apareça e a linha 
teste não, o resultado é negativo.
– Amostras: fluido oral (fluido crevicular gengival), soro, plasma ou sangue total.
• Ensaios complementares – HIV 
– WB, NAT
– O material genético do HIV é o RNA.
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HIV – HTLU-I-II – Citomegalovírus – Malária – Questões
HEMATOLOGIA
Portaria n. 158/2016
Art. 130, [...]
§ 8º São os testes para detecção de AIDS:
I – detecção de anticorpo contra o HIV ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV + antígeno 
p24 do HIV; e
II – detecção de ácido nucleico (NAT) do HIV.
§ 9º O teste de que trata o inciso I do § 8º incluirá, obrigatoriamente, a pesquisa de anticorpos contra 
os subtipos 1, 2 e O.
HTLV – Vírus Linfotrópico Humano
• O HTLV I pertence à subfamília Oncoviridae e foi o primeiro retrovírus a ser isolado em 
seres humanos;
• Doenças são associadas a esse vírus:
– Leucemia de células T do adulto (ATL);
– Paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (TSP/HAM): doença 
neurológica; e
– Uveíte: uma inflamação dos olhos
• HTLV-I e o HTLV-II apresentam antígenos específicos, mas com muitas semelhanças e, 
portanto, dão reações cruzadas em testes sorológicos, o que pode impedir a diferencia-
ção dos tipos;
• Os testes para HTLV-I/II no sangue doado foram introduzidos no Japão em 1986, nos 
Estados Unidos em 1988 e em 1993 no Brasil. 
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HIV – HTLU-I-II – Citomegalovírus – Malária – Questões
HEMATOLOGIA
• Por ser um retrovírus, seu material genético é o RNA.
• A gp46 é uma molécula que diferencia o HTLV-I (gp46-I) do HTLV-II (gp46-II).
• Os bancos de sangue não são centros de diagnóstico, mas de triagem e testagem. 
Caso o doador apresente algum resultado positivo, é encaminhado para centro de diag-
nóstico e passará por outros testes.
Testes sorológicos para HTLV-I/II
Teste Indicação
ELISA (ensaio imunoenzimático) Triagem
Aglutinação de partículas (látex ou gelatina) Triagem
IFI (imunofluorescência indireta) Confirmatório
WB (Western Blot) Confirmatório
• A quimioluminescência tem substituído os testes de ELISA (apesar de ser mais caro, é 
também mais sensível).
• NAT – HTLV-I/II – alguns laboratórios. 
Portaria n. 158/2016
Art. 130. [...]
§ 12. O teste para infecção por HTLV I/II será mediante a detecção de anticorpo contra o HTLV I/II.
PORTARIA 158/2016 – DOS EXAMES DE QUALIFICAÇÃO NO SANGUE DO 
DOADOR 
Testes de Alta sensibilidade a Cada Doação para Pacientes
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HIV – HTLU-I-II – Citomegalovírus – Malária – Questões
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Componentes celulares desleucocitados podem substituir a utilização de componentes 
soronegativos para CMV. Exemplo: concentrado de hemácia filtrado.
Nas regiões endêmicas de malária, com transmissão ativa, independente da incidência 
parasitária da doença, será realizado teste para detecção do plasmódio ou de antígenos 
plasmodiais. IPA: índice parasitário usado na triagem do doador, indica se ele esteve em 
locais com exposição à malária, impedindo a doação.
Testes laboratoriais: Exame microscópio em esfregaço delgado (Giemsa) ou Gota 
Espessa (método de Walker – apresenta limitações, como treinamento da pessoa para reco-
nhecimento e boa confecção do material); métodos para detecção de antígenos (ELISA, 
Testes de Diagnóstico Rápido), métodos para detecção de anticorpos (IFI,ELISA, WB) e 
testes de biologia molecular (PCR convencional e PCR em tempo real).
Teste Sorologia NAT
Hepatite B Ag de Superfície: HBsAg
Acs contra o Capsídeo: anti-HBc (IgG ou IgG + IgM)
DNA viral
Hepatite C Acs contra o vírus: HCV
Ac+Ag: HCV
RNA viral
AIDS Ac contra o vírus: HIV (subtipos 1, 2 e O)
Ac anti-HIV + Ag p24 do HIV
RNA viral
Chagas Ac anti-T. cruzi (EIE ou QLM) -
Sífilis Ac anti-treponêmico ou não treponêmico -
HTLV I/II Ac contra HTLV I/II -
DIRETO DO CONCURSO
1. (IADES/FHB/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2017) Com relação à he-
patite B, assinale a alternativa que indica o primeiro marcador sorológico.
a. HBs IgM.
b. HBe Ag.
c. HBc IgM.
d. HBsAg.
e. HBe.
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25m
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HIV – HTLU-I-II – Citomegalovírus – Malária – Questões
HEMATOLOGIA
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COMENTÁRIO
O HBsAg faz parte do antígeno viral e é o primeiro marcador que aparece na corrente 
sanguínea (os testes NAT detectam primeiro o DNA viral). São detectados em seguida o 
IgM e o IgG.
2. (IADES/FHB/ANALISTA DE LABORATÓRIO/2017) Assinale a alternativa que apresenta 
uma amostra positiva para HIV-1, segundo os critérios para interpretação dos resultados 
de Western-blot.
a. gp160, p31 e p66.
b. gp 41 e p31.
c. p55 e p24.
d. gp 160, gp120, gp 41 e p24.
e. gp 180, gp 120, gp51, p55 e p31.
COMENTÁRIO
A gp160 é formada pela gp120 e a gp41.
Gag: p55 (p6, p9, p17 e p24) – proteínas estruturais do capsídeo.
Pol: p66 e p51 – subunidades que compõem a enzima transcriptase reversa (RT).
Env: gp 160 (gp120 e gp41) – envelope viral. 
É preciso pesquisar as proteínas do envelope viral também.
GABARITO
 1. d
 2. d
30m
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
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HIV - HTLU-I-II-CITOMEGALOVÍRUS - MALÁRIA - QUESTÕES II
DIRETO DO CONCURSO
1. (IADES/FHB/ANALISTA DE LABORATÓRIO/2017)
HBsAg Anti-HBc (IgM) Anti-HBc (Total) HBeAg Anti-HBe (Total) Anti-HBs (Total)
Positivo Positivo Positivo Positivo Negativo Negativo
Com base no perfil sorológico apresentado, é correto afirmar que se trata de um quadro de
a. infecção crônica por HBV inativa.
b. infecção crônica por HBV ativa.
c. imunidade para HBV.
d. infecção aguda por HBV.
e. vacinação para HBV.
COMENTÁRIO
O HBsAg é o primeiro marcador sorológico detectado. O Anti-HBc é anticorpo contra o 
antígeno do core. A presença do antígeno viral (HBsAg) indica presença da infecção. O 
Anti-HBs fornece imunidade contra o vírus (seja contraindo a doença ou tomando a vacina), 
então, sua ausência indica ausência de imunidade. O Anti-HBc total engloba o IgG e o IgM, 
e o IgM indica fase aguda. O HBeAg indica replicação do vírus, atividade do mesmo. O Anti-
HBe negativo indica que a replicação ainda não está sendo combatida. 
2. (FUNIVERSA/SES-DF/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2012) 
Considerando a Portaria n. 1.353/2011, que trata do regulamento técnico de procedimentos 
hemoterápicos, assinale a alternativa que descreve as infecções transmissíveis pelo 
sangue que devem ser, obrigatoriamente, pesquisadas em todos os candidatos à doação 
de sangue.
a. hepatite B, hepatite C, doença de Chagas, Aids, sífilis e HTLV I/II
b. hepatite B, hepatite C, citomegalovírus, Aids, sífilis e HTLV I/II
c. hepatite B, hepatite C, doença de Chagas, Aids, sífilis e Epstein Barr
d. hepatite B, hepatite C, doença de Chagas, Aids, herpes vírus 1 e 2, e HTLV I/II
e. hepatite B, herpes Zoster, doença de Chagas, Aids, sífilis e HTLV I/II
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
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COMENTÁRIO
A portaria n. 1.353 foi revogada e substituída pela 1.358.
O citomegalovírus só é pesquisado na doação de sangue em situações específicas, não é 
rotina.
3. (FUNIVERSA/SES-DF/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2012) Os testes 
de detecção de infecções transmitidas pelo sangue, por meio de exames laboratoriais, 
devem seguir padrões rigorosos para propiciar a adequada liberação das bolsas de 
sangue. Assinale a alternativa em que a conduta está de acordo com as normas técnicas 
definidas em portaria pelo Ministério da Saúde.
a. Candidato com anti-HBs (anticorpo contra o antígeno de superfície da hepatite B) positivo 
deve ter sua bolsa descartada.
b. Candidato com sorologia positiva para HTLV I/II reagente no teste inicial deve ter sua 
bolsa descartada imediatamente.
c. Candidato com anti-HCV (anticorpo contra hepatite C) positivo no teste inicial deve ter 
sua bolsa descartada e deve ser encaminhado ao serviço de referência para tratamento.
d. Candidato com um teste inicial de detecção positivo e outro negativo para HIV deve ter 
sua bolsa liberada e deve ser aberta investigação para falso positivo.
e. Candidato com teste de detecção positivo para doença de Chagas, que apresente 
testes em duplicata negativos para essa doença, deve ter sua bolsa de sangue liberada 
e deve ser aberta investigação de falso positivo.
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
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COMENTÁRIO
O anti-HBs fornece a imunidade.
Em caso de resultado positivo, um novo teste, confirmatório, deve ser feito (a bolsa não é 
descartada imediatamente). 
Critérios para liberação ou descarte da bolsa de sangue:
São considerados no primeiro teste reagente tanto o teste que resulta positivo quanto o que 
resulta em inconclusivo.
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
Na investigação de falso positivo na triagem inicial, é importante repetir com outro kit, conferir 
a validade, o lote, a validação, os controles. 
Retrovigilância: investigar se o doador tem doações anteriores e se as amostras eram 
positivas ou negativas. Investigar, também, se a pessoa que recebeu a bolsa desenvolveu, 
ou não, a doença.
 
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
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Em caso de sorologia e NAT positivos, o teste é repetido em duplicata. A soroconversão é 
desencadeada por conta do teste NAT ter dado positivo (mais sensível, consegue detectar 
uma janela imunológica menor).
4. (CESPE/INCA/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2010) No Brasil, são 
obrigatórios os testes sorológicos para as doenças de Chagas, sífilis, hepatites B e C, 
AIDS e HTLV1-2 e, em regiões endêmicas com transmissão ativa, também para a malária.
COMENTÁRIO
A malária pode ser detectada pelo plasmódio ou pelos seus antígenos (gota espessa ou 
testes rápidos).
5. (CESPE/INCA/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2010) Western blot e 
aglutinação de partículas são técnicas sorológicas que detectam a presença de anticorpos 
específicos contra o HIV.
COMENTÁRIO
O Western blot também pode ser utilizado para diagnóstico de HTLV. No teste, o antígeno 
está na fita e, se houver anticorpo na amostra, ocorre a ligação e visualização de cor da tira. 
6. (CESPE/INCA/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA/2010) O marcador 
sorológico utilizadona triagem sorológica para prevenir a transmissão do vírus da hepatite 
B (HBV) é o anticorpo específico contra o antígeno de superfície da hepatite B (anti-HBs), 
pois surge no sangue logo após o episódio de infecção.
COMENTÁRIO
O anti-HBs demora a surgir no sangue (é um dos últimos a aparecer). O anti-HBc-IgM surge 
antes, por exemplo.
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
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7. (COSEAC/UFF/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA/2013) São testes obrigatórios que deverão 
ser feitos na amostra do doador:
a. HIV/ AIDS e sorologia para hepatite A.
b. sorologia para sífilis e exame parasitológico do sangue.
c. tipagem sanguínea ABO reversa e hepatite A.
d. pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) e sorologia para doença de Chagas.
e. pesquisa do D fraco e sorologia para sífilis.
COMENTÁRIO
Não entram como testes obrigatórios na amostra do doador hepatite A, exame parasitológico 
e pesquisa do D fraco (essa última apenas é feita em algumas situações – pacientes com 
RhD-).
8. (FUNCAB/INCA/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA) O serviço de hemoterapia realizará 
testes para infecções transmissíveis pelo sangue, a fim de reduzir riscos de transmissão 
de doenças. Assinale a alternativa que esteja de acordo com as regras da Anvisa.
a. Ficou determinada a obrigatoriedade de testes apenas para a detecção de hepatite B e 
C; AIDS/SIDA; HTLVI e II; e sífilis.
b. É permitido o emprego de pool de amostras para testes de pesquisa de ácido nucleicos 
(NAT) para detecção de infecções transmissíveis pelo sangue.
c. As amostras de doadores com resultado NAT negativo em pool e teste sorológico 
positivo dispensam a testagem individual pelo teste NAT.
d. A detecção de ácido nucleico (NAT) é um teste obrigatório para confirmação de resultado 
positivo em hepatite B e C; AIDS/SIDA; HTLV I e II; e sífilis.
e. É permitido o emprego de pool de amostras para testes que utilizam método de ensaio 
imunoenzimático (EIE) ou quimioiluminescência (QLM).
COMENTÁRIO
Em caso de teste sorológico positivo na primeira testagem, é preciso repetir o teste com o 
NAT. O pool só pode ser usado para NAT.
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
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9. (FVG/SUSAM/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA/2014) Relacione os testes sorológicos 
realizados em doadores de sangue, listados a seguir, com as doenças para cuja prevenção 
os testes são feitos.
1. Anti-HBc �( ) Hepatite B
2. Anti-HIV 1+2 �(    ) Hepatite C
3. RPR �(    ) Sida
4. Anti-HCV �(    ) Sífilis
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a. 1 – 4 – 2 – 3.
b. 4 – 1 – 3 – 2.
c. 4 – 2 – 3 – 1.
d. 2 – 4 – 3 – 1.
e. 1 – 4 – 3 – 2.
10. (FVG/SUSAM/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA/2014) A realização de testes sorológicos 
para a detecção de marcadores de doenças infecciosas em doadores de sangue obedece 
a determinados princípios. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a. Os testes podem ser feitos em sangue capilar, em plasma ou em soro.
b. Os testes rápidos para HIV, no caso de doadores de sangue, são preferíveis aos testes 
ELISA tradicionais.
c. Os testes Western Blot por serem mais específicos, são preferíveis aos testes ELISA, 
para a detecção do anti-HIV.
d. Os testes devem ser feitos em tubos primários.
e. Os testes de biologia molecular (NAT) são a melhor opção atualmente disponível nos 
serviços de hemoterapia para a detecção da doença de Chagas e da sífilis.
COMENTÁRIO
O Western blot é confirmatório; para triagem, usa-se ELISA.
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HIV – HTLU-I-II-Citomegalovírus – Malária – Questões II
HEMATOLOGIA
GABARITO
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 2. a
 3. e
 4. C
 5. C
 6. E
 7. d
 8. b
 9. a
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Aula 16 – Hematologia
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HEMATOLOGIA
(Banco de Sangue)
Coleta de Amostras
Cuidados a serem tomados ao se fazer uma coleta:
• Quantidade adequada;
• Identificação do paciente e da amostra;
• Informações sobre o caso clínico;
• Registro do paciente e da amostra;
• Tipo de tubo para coleta; e
• Viabilidade da amostra (tempo que uma amostra é viável para realizar um determi-
nado exame). 
Punção venosa
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Aula 16 – Hematologia
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Obs.: � as células podem ser utilizadas para exames de fenotipagem, por exemplo.
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Aula 16 – Hematologia
HEMATOLOGIA
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Coleta de Amostras
Existem diversos tipos de tubos para coleta e o que os diferenciam são as cores das 
tampas, que indicará o que contém e qual a sua finalidade.
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Aula 16 – Hematologia
HEMATOLOGIA
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Além dos tipos de tubos, deve-se observar também a ordem de coleta do sangue.
Obs.: � se for ser feita hemocultura do paciente, ela deverá vir em primeiro lugar.
No Banco de Sangue:
• Sistema a vácuo e fechado;
• Material estéril, apirogênico e resistente;
• Rótulo de identificação;
• Inspeção da bolsa – verificar se há algum defeito;
15m
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Aula 16 – Hematologia
HEMATOLOGIA
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• Checagem das informações (bolsa-doador-tubos)
• Na hora da coleta, recomenda-se:
 – 1º preencher tubos com anticoagulante;
 – 2º os demais.
 
• Etapas de coleta:
1. Identificação e preparo do doador, checagem dos dados do doador;
2. Seleção da veia para punção;
3. Antissepsia da pele: Clorexidina (degermante e alcoólica).
20m
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Aula 16 – Hematologia
HEMATOLOGIA
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4. Punção venosa e coleta do sangue:
• Fossa antecubital.
• Veia mediana>veia cefálica>veia basílica. 
Obs.: � recomenda-se utilizar a veia mediana para punção.
5. Orientações ao doador;
6. Acondicionamento da bolsa.
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Aula 16 – Hematologia
HEMATOLOGIA
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Portaria n. 158/2016
Obs.: � o anticoagulante mais utilizado é o CPDA 1, que irá conferia uma validade para a 
bolsa de 35 dias. Já se houver um aditivo, como o SAG-M, a validade passa para 
42 dias.
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�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Aula 17 – Hematologia II
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ÇÕES
HEMATOLOGIA II
Coleta de Amostras
Separação do sangue total após a centrifugação.
Obs.: � buffy-coat é onde estão as plaquetas e os leucócitos.
Após a separação, o plasma é colocado em outra bolsa. A partir do concentrado de hemá-
cias que resta, pode-se formas diversos outros tipos de concentrado de hemácias, como do 
tipo filtrado (CHF), pobre em leucócitos (CHPL), lavadas, irradiadas, dependendo do objetivo 
da coleta.
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modelo 2021 v0
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Composição do Sangue
Funções do Plasma
• Transporte de substâncias essenciais ao organismo (nutrientes);
• Transporte de substâncias do sítio de produção ao sítio de ação (hormônios, anticorpos);
• Transporte de substâncias tóxicas (Co2, resíduos do metabolismo celular) aos locais em que serão excretadas (rins, fígado);
• Contribuir para a hemostasia (coagulação), distribuição da água, solutos etc.
5m
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Aula 17 – Hematologia II
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Células do Sangue
Na parte celular do sangue, encontram-se diversas moléculas, que são produzidas para 
variadas finalidades.São elas:
Hematopoese ou hemopoese: formação das células do sangue nos órgãos hema-
topoiéticos.
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Aula 17 – Hematologia II
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Períodos
• Período embrionário: 7ª – 8ª semana até o 4º mês de vida (saco vitelino).
• Período hepato-esplênico: 4º ao 6º mês (baço e fígado).
• Período medular: a pós o 6º mês (porção esponjosa dos ossos – esterno, ossos 
ilíacos, costelas).
Células Hematopoéticas na Medula Óssea (MO)
• Células multi e pluripotentes: produzem todas as linhagens sanguíneas (células-
-tronco, por exemplo).
• Células comprometidas: produzem algumas linhagens sanguíneas.
• Células unipotentes: produzem uma única linhagem sanguínea.
• Células em processo de diferenciação e células jovens das diferentes linha-
gens: prontas para serem lançadas na circulação.
Células Comprometidas
No nosso sistema sanguíneo, temos dois grupos principais de células, que são as células 
que vão dar origem à parte dos glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, que são as células 
de defesa.
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Aula 17 – Hematologia II
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A célula pluripotente (célula-trnco) é como se fosse a mãe de todas. A partir dela, temos 
a formação das células tanto da linhagem mieloide quanto da linhagem linfoide. 
Eritropoese
É a formação de eritrócitos (hemácias).
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Granulopoese
É a formação dos granulócitos (basófilo, neutrófilo e eosinófilo).
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Megacariopoese
Processo de formação das plaquetas.
Hemácias (Eritrócitos)
• Vida média de 120 dias.
• 7µm de diâmetro.
• Formato bicôncavo.
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Aula 17 – Hematologia II
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• Função: transporte de oxigênio para todos os tecidos.
• Origem: eritropoese (medula óssea-eritropoetina).
• Fim: sistema reticulo endotelial (baço e fígado).
Hemoglobina
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Hemoglobinopatias
• São doenças monogênicas, de transmissão autossômica recessiva, resultantes de 
mutações que afetam os genes responsáveis pela síntese de hemoglobina;
• Estima-se que cerca de 5% da população mundial seja portadora dos genes respon-
sáveis pelo desenvolvimento de hemoglobinopatias;
• Estima-se que nasçam 300.000 crianças com a doença anualmente;
• Defeito qualitativo: hemoglobinas variantes (doença falciforme, por exemplo);
• Defeito quantitativo: talassemias. 30m
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Aula 17 – Hematologia II
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Doença falciforme
 
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Protocolo Transfusional do SES-DF 2016
A realização da fenotipagem para os sistemas ABO, Rh (CDE), Kell (K), Duffy (Fya, Fyb), 
Kidd (Jka, Jkb) e Ss deve ser realizada nos seguintes casos:
• Doença falciforme;
• Talassemia;
• Portadores de AHAI (Anemia hemolítica autoimune) com fenotipagem conclusiva;
• Receptores crônicos de transfusão de concentrado de hemácias com aloimuniza-
ções prévias (anticorpos imunes e clinicamente significativos) – com dois ou mais 
anticorpos identificados;
• Transfusão intra-uterina em gestante com anticorpos imunes e clinicamente significa-
tivos e neonato de puérpera aloimunizada com indicação de exsanguineotransfusão.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma
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HEMOGRAMA
É o nome dado ao exame que permite um conjunto de avaliações das células do sangue, 
que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande 
número de patologias.
Apesar de o hemograma não ser específico para uma determinada doença, ele conse-
gue pegar um número grande de patologias que apresentam, como uma das manifestações, 
alterações em algum perfil desse hemograma.
Amostra: sangue total com anticoagulante EDTA.
O hemograma é composto de três avaliações:
• Eritrograma (análise da série vermelha);
• Leucograma (análise da série branca);
• Plaquetograma (análise das plaquetas).
ERITROGRAMA
 
Objetivos:
• Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias;
• Dar suporte para monitorar a evolução do quadro e resposta ao tratamento;
• A análise da série vermelha é realizada pelas determinações dos índices hema-
timétricos:
 – Contagem de hemácias (Hm)
5m
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma
HEMATOLOGIA
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 – Dosagem da hemoglobina (Hb)
 – Hematócrito (Ht)
 – Volume Corpuscular Médio (VCM)
 – Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
 – Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
• A análise morfológica da série vermelha é realizada pela observação do esfregaço 
sanguíneo. 
Contagem de Eritrócitos
Contagem na câmara de Neubauer:
Preparar solução: Líquido de Hayen (4 ml) + sangue total (20 µl)
Colocar na câmara de Neubauer e contar 5 quadrantes centrais
ou Resultado = n. contagem x 10.000.
Método automatizado:
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma
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Método automatizado
Sensores no aparelho: impedância.
O aparelho diferencia as células sanguíneas pelo tamanho.
A contagem fornece o número de hemácias por microlitro (milímetro cúbico) de sangue total.
Contagem de eritrócitos
Valores de referência:
• Mulheres: 4.500.000 – 5.000.000/mm3
• Homens: 5.000.000 – 5.500.000/mm3 
• Contagem de eritrócitos baixa = anemia
• Contagem de eritrócitos alta = policitemia
Dosagem de Hemoglobina
Método não automatizado:
• Utiliza-se líquido de Drabkin para lisar as hemácias.
• A concentração da hemoglobina liberada na amostra é determinada pela absor-
bância ótica (cor) da solução, através da leitura em espectrofotômetro (540 nm).
Valores de referência:
15m
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma
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• Mulheres: 12 – 16 g/dl
• Homens: 14 – 18 g/dl 
Hematócrito
É a porcentagem de eritrócitos em relação ao volume total de sangue.
Valores de referência:
• Mulheres: 38 – 48%
• Homens: 45 – 54%
Portaria n. 158/2016 – Da Doação de Sangue
Volume corpuscular médio (VCM)
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma
HEMATOLOGIA
• É a média do volume das hemácias (referente ao seu tamanho)
• Cálculo: 
• Valores normais: 80,0 – 100,0 fl (fentolitros)
A interpretação dos valores do VCM leva ao diagnóstico do tipo de anemia, classifi-
cando-as em: 
 – Anemia Microcítica – VCM menor que 80 fl
 – Anemia Normocítica – VCM entre 80 e 100 fl
 – Anemia Macrocítica – VCM maior que 100 fl
Hemoglobina Corpuscular Média(HCM)
• Corresponde ao peso da hemoglobina na hemácia
• Cálculo:
• Valores normais: 26,0 – 34,0 pg (picogramas)
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
• É a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia, se traduz na cor 
da hemácia.
• Cálculo: 
• Valores normais: 32 -36 g/dl
A interpretação dos valores do CHCM leva ao diagnóstico do tipo de anemia, classifi-
cando-as em:
 – Anemia Hipocrômica – CHCM menor que 32 pg
 – Anemia Normocrômica – CHCM entre 32 e 36 pg
 – Anemia Hipercrômica – CHCM maior que 36 pg (comum na esferocitose)
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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BANCO DE SANGUE – HEMATOLOGIA – HEMOGRAMA II
Análise morfológica das hemácias
Observação do esfregaço sanguíneo:
Tamanho das hemácias
• O termo anisocitose se refere a diferentes tamanhos.
Coloração das hemácias
Forma das hemácias
• O termo poiquilocitose se refere à diferentes formas encontradas.
Esfregaço sanguíneo normal
Sangue periférico: normocitose (tamanho normal) e normocromia (coloração normal), 
com eritrócitos uniformemente distribuídos no esfregaço.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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Análise da morfologia das hemácias
Drepanócitos ou hemácias falciformes (forma de foice): aparece somente nas síndro-
mes falciformes (não aparecendo no traço falciforme).
Esferócitos (forma esférica, pequena e hipercrômica): em grande quantidade é comum 
na esferocitose, em menores quantidades podem estar presentes em outros tipos de ane-
mias hemolíticas.
Eliptócitos (forma de elipse): em grandes quantidades comum na eliptocitose hereditária.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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Hemácias em alvo (células cujas membranas são grandes havendo uma palidez e um alvo 
central mais corado) – aparece em hemoglobinopatias, como nas síndromes talassêmicas.
Esquisócitos ou células “mordidas”: as mordidas são fagocitoses seletivas efetua-
das por macrófagos em locais dos eritrócitos que apresentam alterações das proteínas de 
membrana (Banda 3). Essas alterações geralmente se devem a produtos de degradação da 
hemoglobina (corpúsculos de Heinz) que se precipitam e se aderem às membranas. 
Aparecem também em condições clínicas como coagulação intravascular disseminada 
(CIVD), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
 
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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Hemácias Crenadas ou equinócitos (hemácias com várias pontas pequenas): na 
uremia, quando o paciente faz tratamento com heparina, na deficiência de piruvatoquinase, 
hipotireoidismo e após transfusões sanguíneas.
Acantócitos (hemácias com pontas de diversos tamanhos): na insuficiência renal aguda 
(devido ao desequilíbrio eletrolítico que prejudica a permeabilidade das hemácias, hepatopa-
tias, diminuição da função do baço e esplenectomia.
Estomatócitos (halo central semelhante a uma boca de peixe): ocorre no alcoolismo e 
na estomatocitose hereditária (defeito de proteínas da membrana), hepatopatias e sangue 
de recém-nascidos.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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Inclusões nas Hemácias
Corpuscúlos de Howell-Jolly (aparecem como se fossem um botão azul escuro junto 
à membrana da hemácia, por fragmento nuclear ou DNA condensado): comum nas anemias 
hemolíticas severas.
Hemácias com pontilhados basófilos: (vários pontos roxos dentro da hemácia, pela 
precipitação dos ribossomos ricos em RNA): aparecem na talassemia beta, intoxicação por 
chumbo, anemia hemolítica.
 
Anel de Cabot (forma de um anel ou um “oito” dentro da hemácia, por restos nucleares): 
em anemias hemolíticas severas.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
HEMATOLOGIA
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Leucograma
A análise da série branca é realizada pelas seguintes avaliações:
• Contagem global de leucócitos (quantitativa);
• Contagem diferencial de leucócitos no esfregaço sanguíneo (qualitativa).
Contagem global de leucócitos
Método não automatizado: contagem na câmara de Neubauer.
Conta-se os 4 quadrantes laterais.
Valor de referência:
4.000 – 10.000/mm3
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
HEMATOLOGIA
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Contagem global de leucócitos
Contagem na câmara de Neubauer:
Preparar solução: Líquido de Turck (0,38 ml) + sangue total (20 µl).
Colocar na câmara de Neubauer e contar 4 quadrantes laterais.
Resultado = n. contagem x 50.
Termos utilizados
Leucocitose: aumento do número de leucócitos (ocorre em infecções e leucemias).
Leucopenia: diminuição do número de leucócitos (indica depressão da medula óssea, 
que pode ocorrer por intoxicações, antineoplásicos, e caracteristicamente em algumas infec-
ções: influenza, sarampo, hepatiteinfecciosa, mononucleose e rubéola). 
Contagem diferencial de leucócitos
Conta-se 100 células, no esfregaço sanguíneo, no microscópio óptico comum, diferen-
ciando entre os leucócitos.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
HEMATOLOGIA
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Importância e Técnica
A contagem diferencial informa as quantidades relativas (%) dos diferentes tipos de leu-
cócitos no sangue periférico e isso irá indicar qual o tipo de infecção, se é por bactéria, por 
vírus, parasitose.
Confecção do esfregaço
Um bom esfregaço é adquirido através da distensão de uma pequena gota de sangue 
numa lâmina, com o auxílio de outra lâmina em ângulo de aproximadamente 45º.
 
Confecção do esfregaço25m
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma II
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Coloração do esfregaço
Após distensão da gota de sangue na lâmina, o esfregaço deve ser corado.
Corantes:
1. Romanowsky: Eosina (ácido) e azul de metileno (básico) (Leishman, Giemsa, Wright).
2. Panótico
Após corado, deixar secar, e levar ao microscópio para contagem de 100 células, no 
aumento de 1000X (objetiva de 100X com óleo de imersão).
Contagem diferencial de leucócitos
A contagem diferencial é o valor percentual de cada tipo de leucócito no sangue.
O número absoluto de cada tipo de glóbulo branco é obtido por meio da multiplicação do 
valor percentual de cada tipo, pela contagem total de glóbulos brancos. 
Contagem diferencial de leucócitos
Valores de referência relativos e absolutos:
• Neutrófilos bastonetes: 2 a 4% ou 100 a 400/mm3
• Neutrófilos segmentados: 36 a 66% ou 2000 a 7500/mm3
• Basófilos: 0 a 1% ou 0 a 100/mm3
• Eosinófilos: 2 a 4% ou 100 a 400/mm3
• Linfócitos: 25 a 45% ou 1500 a 4000/mm3
• Monócitos: 2 a 10% ou 200 a 800/mm3
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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BANCO DE SANGUE – HEMATOLOGIA – HEMOGRAMA – QUESTÕES
Bastonete (Bt)
Tamanho: 12 μ.
Citoplasma: acidófilo, somente granulações específicas.
Núcleo: ferradura ou bastão, cromatina grosseira.
Neutrófilo Segmentado (Sg)
Tamanho: 12 μ.
Citoplasma: acidófilo, somente granulações específicas.
Núcleo: irregular ou segmentado em lobos (2-3 geralmente) – polimorfonuclear.
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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Eosinófilos
Citoplasma: granulações específicas contendo proteínas básicas, coram-se por coran-
tes ácidos (eosina).
Núcleo: 2-3 segmentados geralmente. 
Basófilos
Núcleo: esférico ou oval, ocupam a maior parte do citoplasma, contém grãos azuis 
e púrpura.
5m
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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Linfócito
Núcleo: esférico, mononuclear, azul.
Citoplasma: escasso pouco basofílico.
Monócito
Núcleo: núcleo irregular com chanfraduras.
Citoplasma: abundante (levemente basófilo).
Termos utilizados
Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos (ocorre em infecções bacterianas).
Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos (causada por poluentes, agrotóxicos, 
algumas drogas anti-inflamatórias, antibacterianas, antidepressivos, também há neutropenia 
autoimune, aloimune neonatal). 
Desvio à esquerda: aumento do número de neutrófilos bastonetes ou células mais 
jovens, precursoras (presentes na medula óssea), como mielócitos, mieloblastos (ocorre nas 
leucemias).
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos (ocorre em reações alérgicas e 
verminoses).
Eosinopenia: diminuição do número de eosinófilos.
Basofilia: aumento do número de basófilos (ocorre em reações alérgicas/anafiláticas).
Linfocitose: aumento do número de linfócitos (ocorre em infecções virais).
Linfopenia ou linfocitopenia: diminuição do número de linfócitos.
Linfócitos atípicos: ocorre em algumas infecções virais.
Monocitose: aumento do número de monócitos (ocorre em algumas infecções virais, 
principalmente na mononucleose infecciosa).
Monocitopenia ou monopenia: diminuição do número de monócitos. 
Leucemias
Mielóide: aparecimento de células jovens da linhagem mielóide (mielócitos, mieloblastos) 
no sangue periférico.
Linfóide: aparecimento de células jovens da linhagem linfocítica (linfoblastos, pró-linfó-
citos) no sangue periférico.
Contagem de plaquetas
Objetivo: diagnosticar e monitorar trombocitoses e trombocitopenias.
Método não automatizado: câmara de Neubauer Método automatizado.
Valores de referência: 150.000 – 450.000/mm3
Contagem na câmara de Neubauer
Preparar solução: oxalato de amônia 1% (0,38 ml) + sangue total (20µl).
Colocar na câmara de Neubauer, aguardar 15 minutos e contar 5 quadrantes centrais.
Resultado = n. contagem x 1000.
Termos utilizados
Trombocitose ou plaquetose: aumento do número de plaquetas (ocorre em leuce-
mias, doenças mieloproliferativas, hemorragias agudas, inflamações e algumas infecções 
crônicas).
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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Trombocitopenia ou plaquetopenia: diminuição do número de plaquetas.Ocorre 
quando há:
Produção insuficiente: devido à aplasia de medula, medicamentos, produtos químicos, 
infecções virais.
Destruição aumentada: por auto e aloanticorpos, púrpura trombocitopênica autoimune, 
esplenomegalia.
Consumo exagerado: coagulação intravascular disseminada, púrpura trombocitopênica 
trombótica. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (FUNCAB/INCA/TÉCNICO DE HEMOTERAPIA/2014) Para a realização da coleta de 
sangue, deve-se inspecionar e palpar a fossa cubital no braço do doador para a escolha 
da veia a ser puncionada. Sobre essa rotina, assinale a alternativa correta.
a. Deve-se dar preferência à veia basílica.
b. Deve-se dar preferência aos locais com marcas de punções anteriores.
c. Deve-se dar preferência à veia cefálica.
d. A palpação para escolha da veia segue-se à antissepsia.
e. A área para a punção venosa deve ser submetida a duas etapas de antissepsia.
COMENTÁRIO
a. Deve-se dar preferência à veia mediana.
b. Deve-se evitar locais com marcas de punções anteriores.
c. Deve-se dar preferência à veia mediana. 
d. Primeiro faz-se a palpação para escolha da veia, depois, a antissepsia.
e. A antissepsia deve ser submetida em duas etapas.
20m
25m
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Banco de Sangue – Hematologia – Hemograma – Questões
HEMATOLOGIA
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2. (FUNCAB/SES-ACRE/TÉCNICO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA/2014) Embora 
seja impossível garantir esterilidade da superfície da pele do doador, a antissepsia no 
local da flebotomia deve ser a melhor possível para prevenir a contaminação do sangue 
coletado. Qual é o antisséptico mais recomendado?
a. Álcool 70%b. Clorexidina a 2%
c. Permanganato de Potássio a1%
d. Água e sabão
e. Solução Hidroalcóolica
COMENTÁRIO
A região a ser puncionada deve ser esterilizada por Clorexidina a 2%.
3. (FUNCAB/SES-ACRE/TÉCNICO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA/2014) Qual o 
volume habitual de solução anticoagulante numa bolsa coletora?
a. 40-45 MinL
b. 45-50 MinL
c. 50-55 MinL
d. 60-65 MinL
e. 70-75 Minl
COMENTÁRIO
De acordo com a Portaria n. 158/2016, em geral, utiliza-se entre 60-65 MinL de solução 
anticoagulante numa bolsa coletora.
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4. (FUNCAB/SES-ACRE/TÉCNICO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA/2014) Sobre 
a coleta de sangue, marque a alternativa correta.
a. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo coletor.
b. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo triador.
c. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo sexo 
do doador.
d. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo tamanho.
e. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados pelo nível de 
hemoglobina do doador.
COMENTÁRIO30m
a. O coletor recebe uma ficha com o volume que deverá ser coletado.
b. O triador deve ter nível superior e ter treinamento específico. Na triagem, será verificado 
o peso, condição do doador, se o doador pode passar mal, entre outras variáveis que irão 
definir qual volume de sangue será coletado.
c.d.e. O tipo de bolsa e o volume de sangue a ser coletado são determinados por diversas 
variáveis clínicas.
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HEMATOLOGIA
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GABARITO
1. e
2. b
3. d
4. b 
 
�����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Diego Franciel Marques Mühlbeier. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
MICROBIOLOGIA
(Banco de Sangue)
Diego Franciel
MORFOLOGIA BACTERIANA
Parede Celular
A parede celular das bactérias é
uma estrutura rígida, sendo
responsável pela manutenção da
forma bacteriana: coco, bacilo,
espiral. É constituída por um
componente básico, o
peptidoglicano, que se organiza
em camadas com diferentes
substâncias, que variam segundo
o tipo de bactéria.
MORFOLOGIA BACTERIANA
De acordo com a composição química da parede celular as 
bactérias são classificadas em:
Bactérias Gram Positivas;
Bactérias Gram Negativas;
Bactérias Álcool-Ácido Resistentes.
BARR
Gram (+): aparecem com cor arroxeada ao microscópio óptico quando 
tingidas por um corante.
Gram (-): aparecem com cor avermelhada ao microscópio óptico quando 
tingidas por um corante.
Coloração de Gram
Portaria 158/2016 - Do CQ dos Componentes Sanguíneo
A
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e
 
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ló
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Componentes sanguíneos celulares 
1% ou 10 unidades por mês
CP
100% da produção
• A reação transfusional por contaminação bacteriana representa uma taxa
de letalidade de 1/500.000 – 1/7500 unidades para concentrados de
plaquetas e 1/8 milhões para concentrados de hemácias transfundidos;
• Estima-se que o nível de contaminação durante o período de coleta seja
relativamente baixo, provavelmente na ordem de 1-10 UFC/mL ou menos;
• Uma vez inoculada no hemocomponente a bactéria, é capaz de proliferar
rapidamente alcançando níveis de 109 UFC/mL ou mais em poucas horas
Análise microbiológica no banco de sangue
SEPSE
ÓBITO
Análise microbiológica no banco de sangue
• A contaminação bacteriana pode estar presente em qualquer
hemocomponente;
• Principalmente em concentrados plaquetários (CPs), devido à temperatura
de armazenamento (20 24 °C) que facilita a proliferação dos
microrganismos;
• Os CPs são os responsáveis pela maior parte dos casos de reações sépticas
transfusionais: Bactérias Gram-negativas (classe enterobacteriaceae)
• Bactérias comensais de pele são também fontes de contaminação de
plaquetas, devido principalmente a falhas no processo de assepsia durante
a flebotomia
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS E CONCENTRADO DE PLAQUETAS
1. Retirar a bolsa da câmara fria e esperar 30 min. (CH) ou agitador (CP) e ordenhar o
conteúdo do tubo de coleta (espaguete) por no mínimo 3 vezes
2. Coletar uma alíquota da amostra em bolsa de transferência, preferencialmente até
o 12º dia (CH) ou após 24 h (CP), em sistema fechado
3. Inocular a amostra em dois frascos de hemocultura (aeróbio e anaeróbio), sob fluxo
laminar, utilizando volume mínimo de 5 mL e no máximo 10 mL , sendo ideal um
volume médio de 8mL de amostra de CH e CP
4. A cada 24h da inoculação da amostra, avaliar o resultado da cultura
5. Se positivo, utilizar a segunda amostra (contraprova) e segregar os
hemocomponentes correspondentes
6. Efetuar coloração de Gram e identificar o microrganismo para comprovação da
positividade
7. Fazer as notificações necessárias
Análise microbiológica no banco de sangue
Análise microbiológica no banco de sangue
Plaqueta contaminada com Serratia (gram negativa)
➢Bacteremias
➢Fungemias
Infecções da Corrente Sanguínea
ORIGEM
Infecção relacionada à assistência a saúde (IRA): adquirida durante
internação hospitalar ou outro tipo de assistência (home care,
hospital-dia, clínicas de diálise).
Infecção comunitária: infecção constatada ou em incubação no ato de
admissão do paciente, desde que não relacionada com internação
anterior no mesmo hospital.
Infecções da Corrente Sanguínea
ORIGEM:
– Primárias: não apresentam um foco de infecção identificável ou
são devidas a endocardites ou a presença de acessos vasculares
(entrada direta na corrente sanguínea via agulhas, infusões
contaminadas, transfusões sanguíneas, cateter...)
– Secundárias: decorrentes de um foco primário de infecção
conhecido, através de disseminação hematogênica ou linfática
(foco urinário, pulmonar, ginecológico, abdominal...)
Infecções da Corrente Sanguínea
Sepse
É uma reação inflamatória sistêmica, complexa e grave, devida
à uma infecção.
Hipotensão e comprometimento de vários órgãos (choque), 
com altas taxas de mortalidade.
• Agentes mais frequentes de Bacteremias:
❖ S. aureus
❖ Estafilococos Coagulase Negativos (microbiota pele - cateter)
❖ Enterococcus spp.
❖ Streptococcus spp.
❖ E. coli, Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Salmonella spp.
❖ Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp.
❖ Infecções por anaeróbios são muito raras.
• Agentes mais frequentes de Fungemias:
❖ Candida, Cryptococcus neoformans, Fusarium
Infecções da Corrente Sanguínea
Hemocultura
✓ Uma hemocultura é definida como sendo uma
amostra de sangue obtida de uma punção venosa que
é inoculada em um ou mais frascos de hemocultura.
✓ Importante para auxiliar no diagnóstico.
✓ Pacientes com hemoculturas positivas apresentam
probabilidade de óbito 12 vezes maior
COLETA
• Colher antes da administração de antibióticos (se possível suspender o uso por 24-48h).
• Lavar as mãos e secá-las.
• Remover os selos da tampa dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas
tampas com álcool 70%.
• Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada. Esta área não deverá
• mais ser tocada com os dedos.
• Fazer a anti-sepsia com álcool 70% de forma circular e de dentro para fora. Aplicar
solução de iodo também com movimentos circulares e de dentro para fora. Para ação
adequada do iodo, deixar secar por um a dois minutos antes de efetuar a coleta.
• Remover o iodo do braço do paciente com álcool 70% para evitar reação alérgica.
• Identificar cada frasco

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