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HISTÓRIA DE ISRAEL INTRODUÇÃO Pré-História de Israel A Formação da nação A Conquista de Canaã O Período dos Juízes Os primórdios da Monarquia A Divisão do Reino O Reino de Israel INTRODUÇÃO O Reino de Judá O Cativeiro Babilônico A Comunidade Pós-Exílica O Período Grego O Período dos macabeus O Domínio de Roma Conclusão I. A PRÉ-HISTÓRIA DE ISRAEL 1.1. O Mundo Bíblico Antes dos Patriarcas Os patriarcas não surgiram no início da humanidade. O período que vai do surgimento da humanidade até Abraão, que aparece pela primeira vez em Gn 11, é bem maior do que 4000 anos. 1.1.1. A Vida Social em Canaã Segundo dados arqueológicos, a região de Canaã já era habitada há 8000 a.C., ou 6000 anos antes das peregrinações de Abraão. Havia tribos passando do sistema de vida em cavernas para os aldeamentos. Jericó deve ter tido início no VIII milênio. Os habitantes de Jericó já pintavam suas casas, utilizavam esteiras de junco para cobrir os pisos, fabricavam estátuas, e domesticavam animais, como cães, porcos, ovelhas e bois. Quando Abraão saiu da Mesopotâmia, a região já contava com 5000 anos de história 1.1.2. A Vida Social na Mesopotâmia Mesopotâmia é um nome grego = Entre Rios = pois ficava entre o Eufrates e o Tigre. Na mesopotâmia havia cidades bem urbanizadas, construções espetaculares, um comércio desenvolvido, e intensa atividade política, bélica, religiosa e cultural. 1.1.3. A Vida Social no Egito É provável que existiam aldeias no Egito desde o V milênio. No IV milênio, o Egito, já havia estabelecido algum tipo de governo unindo todas as aldeias. 1.2. O Período Patriarcal O período patriarcal vai de Abraão (Gn 11)a Jacó (Ex 1). Início do período: 2300 – 1900 Término do Período: 1600 – 1300 A trajetória dos Patriarcas tem início em Ur dos Caldeus, passa por Canaã e terminou no Egito. 1.2.1. Os Patriarcas na Mesopotâmia Terá resolveu sair de Ur dos Caldeus, mas esta viagem nunca foi concretizada. Terá e seus chegaram até Harã e lá permaneceram. A viagem só prosseguiu após a morte de Terá. Tudo leva a crer que havia uma confusão política. Abraão deixou a Mesopotâmia devido a uma chamada divina. 1.1.2. Os Patriarcas em Canaã Abraão teve vários filhos em Canaã. Na verdade ele nunca a possuiu, foi apenas proprietário de um pedaço de terra em Hebrom. 1.2.3. Os Patriarcas no Egito José foi levado cativo ao Egito. Sua família foi mais tarde, e se instalaram nas terras de Gósen. A trajetória dos patriarcas teve o seu início na Mesopotâmia, passou por Canaã e terminou no Egito, de onde saíram os descendentes de Jacó para formar a nação de Israel. 1.2.4. A Genealogia dos Patriarcas II. A FORMAÇÃO DA NAÇÃO 2.1. Os descendentes de Jacó Saem do Egito O Faraó do êxodo foi Ramsés II (Era um grande construtor) e Setos I, o Faraó da opressão. As dez pragas do Egito. A passagem pelo Mar dos Juncos (Ex 14). Nas narrativas egípcias não constam estes registros. A fuga deveria ter acontecido de 1234 – 1230. 2.1. Deus estabelece um Pacto com os descendentes de Jacó Alguns acreditam que Israel se tornou nação no exato momento que Jacó teve seu nome mudado para Israel (32.22-32). A nação foi formada três meses após a saída do Egito por intermédio por intermédio de Moisés, onde Deus estabeleceu um pacto (Ex 19). 2.3. Israel no Egito 2.3.1. O motivo que os levou ao deserto Dez espias foram enviados à terra e voltaram com um relatório desanimador, com a exceção de Josué e Calebe (Nm 13-14). O desânimo foi total. O castigo foi a morte daqueles que tinham mais de vinte anos. Os espias pessimistas morreram de praga. Os únicos a entram foi Josué e Calebe. 2.3.2. Os acontecimentos no deserto Informações escassas. Informações limitadas ao Livro de Números (bemibbar), que significa “no deserto” III. A CONQUISTA DE CANAÃ A terra de Canaã não estava desabitada. 3.1. Composição Social e Política em Canaã Diversos povos, mas unidade cultural Cidades planejadas e bem construídas. Sistema de esgoto e abastecimento de água. Forte comércio que se estendia ao Egito, Mesopotâmia e outros lugares. Tinham unidade cultural, mas não política. Se organizavam em cidades-estados independentes. As cidades eram subjugadas ao Egito. E os “meio-livres”, os camponeses pagavam altos impostos. Por ocasião da invasão israelita o Egito havia perdido a influência sobre as cidades-estado de Canaã. E por isso muitos reis dessas cidades tentavam ampliar suas fronteiras, lutando um contra o outro. 3.2. A Religião Cananéia Israel deveria destruir os povos devido ao grande número de deuses existentes, o que viria a ser uma ameaça para a moral do povo. 3.2.1. O deus El (deus pai) 3.2.2. O deus Baal (senhor, marido) 3.2.3. As deusas Asera, Astarte e Anate (deusas do sexo e da guerra) 3.3. O estabelecimento em Canaã Travessia do Rio Jordão A derrubada das fortalezas de Jericó Conquistando fortaleza à fortaleza IV. O PERÍODO DOS JUÍZES O governo de Israel, que era tribal, dividiu as suas forças, dando a oportunidade para que os povos vizinhos e recuperassem e ameaçassem Israel. Eles se consideravam vassalos de Iavé. Não admitiam a idéia de ter um rei sobre eles, como era comum em outros povos. Eles não tinham uma unidade nacional (capital). O ponto focal no local de adoração, onde estava a Arca da Aliança Ali se reuniam nas épocas de festas e tratavam de assuntos diversos. 4.1. O Sistema de Governo Teocrático 4.2. Como surgiram os problemas Israel entra num período de guerras defensivas, no qual lutavam pela sobrevivência. 4.2.1. Explicação teológica Seis ciclos de episódios: Apostasia (pecados) Servidão (sofrimentos) Súplica Livramento 4.2.2. A explicação natural Era uma nação pequena Não estavam bem servidos geograficamente (áreas montanhosas) Rivalidade entre as tribos 4.3. A Atuação do Libertadores Juízes corresponde à libertadores, no hebraico. Alguns juízes atuaram ao mesmo tempo em lugares diferentes. Os juizes eram carismáticos, revestidos do Espírito do Senhor. Apesar de não terem sido mencionados, Eli, Samuel e seus filhos Joel e Abadias tambem foram juizes. V. OS PRIMÓRDIOS DA MONARQUIA Israel não podia mais fazer frente aos seus adversários, e questionaram a forma de governo exigindo um rei. (1 Sm 8-12) 5.1. O Estabelecimento da Monarquia A monarquia se idealizou devido a periculosidade ascendente dos filisteus, bem como da idade avançada de Samuel. 5.1.1. O primeiro rei de Israel Rei Saul Pouco fez pela política interna. Se destacou em resolver problemas com a opressão estrangeira. 5.1.2. A decadência de Saul Perdeu o apoio de Samuel (1 Sm 13.4b- 15). Profunda depressão e excessos de loucura. Sentiu-se ameaçado pela popularidade de Davi. Deixou de lado a luta com os filisteus para perseguir Davi. Acabou morto, juntamente com os filhos Jônatas, Abinadade, e Malquisua, na batalha contra os filisteus. 5.2. O Reinado de Davi Davi foi proclamado rei de Judá (sul) e Isbosete, filho de Saul, se tornou rei de Israel (sul). Isbosete permaneceu reinando durante dois anos (2 Sm 2.10). Davi foi proclamado rei tambem do sul. Davi estabeleceu uma nova capital, Jerusalém. 5.3. O Reinado de Salomão 5.3.1. Como Salomão se firmou no trono Salomão se firmou no trono eliminando qualquer um que representasse perigo ao seu reinado. O primeiro eliminado foi seu irmão Adonias (1Rs 1.50-53; 2 Sm 3.8; 12.8; 16.20-22). O segundo foi Joabe, antigo general de Davi (1 Rs 2.26-35). O terceiro foi Simei, parente de Saul (1 Rs 2.36-46). 5.3.2. Asrealizações de Salomão Fez várias alianças para ter paz e tempo para explorar a sua terra. Aliança com o rei do Egito. Aliança com Tiro (para importação e exportação: trigo, óleo de oliva, e madeira de lei). Formação de um exército de elites com carros e armas nunca antes utilizadas. Construções maravilhosas (palácios, e o templo. Monopolizou o mercado de carros do Egito, e de cavalos da Cilícia. Só se comprava através de sua companhia. Desenvolveu a escrita, devido ao desenvolvimento natural da burocracia estatal e dos salmos . 5.3.3. A decadência espiritual de Salomão Envolveu-se com mulheres estrangeiras. Constituiu um harém de 700 esposas e mas trezentas concubinas, as quais serviram de influência negativa para a sua vida (1 Rs 11). No final de sua carreira havia se tornado um idólatra. VI. DIVISÃO DO REINO 6.1. Atitudes que levaram à Divisão 6.1.1. Explicação Teológica O culpado pela divisão foi o próprio Salomão (1 Rs 11,12; 2 Cr 10,11). Ler 1Rs 11.9-13. Deus foi autor da divisão (1 Rs 11.29- 33). 6.1.2. Explicação Natural Salomão havia modificado completamente o sistema tribal. As tribos não deviam mais lealdade a Deus, mas ao estado. Os projetos espetaculares de Salomão pesaram nas costas do povo, sobrecarregando-o de impostos. Além dos impostos tinham que trabalhar gratuitamente para o estado. Jeroboão em nome das tribos do norte, estava reivindicando uma diminuição desta carga (1 Rs 12.4). 6.2. Como Ficou dividido o Reino 6.2.1. A parte Norte Tomou para si o nome de Israel. Governada por Jeroboão, ficou composta por dez tribos (1 Rs 11.31). Teve várias capitais: Siquém, Penuel, Tirza e Samaria. Prevaleceu como força política por duzentos e nove anos (931-722 a.C). Dezenove reis de nove dinastias diferentes estiveram no poder. 6.2.2. A parte Sul Tomou para si o nome Judá. Governada por Roboão. Formada pelas tribos de Benjamim e Judá QUADRO EXPLICATIVO DO REINO DIVIDIDO: 6.3. Resultados da Divisão 6.3.1. As conseqüências religiosas Jeroboão, rei de Israel, temendo que seus súditos ao irem adorar no templo em Jerusalém, construiu dois altares: em Betel e Dan. Jeroboão deu início a um sincretismo religioso: fez dois bezerros de ouro e colocou-os nos locais de culto. 6.3.2. As conseqüências políticas Os países que outrora eram vassalos do reino unido passaram a ser uma ameaça. VII. O CATIVEIRO BABILÔNICO O Império Neobabilônico foi de curta duração. Cerca de vinte e cinco anos após ter arrasado Judá e deportado parte de sua população para a Babilônia, após a morte do grande líder Nabucodonosor, começava a sua decadência. No curto período de sua existência (626 – 539), o império Neobabilônico contou com o governo de sete soberanos. 7.1. Os Dominadores 7.1.1. Nabopolassar Fundador do Império Neobabilônico. Excelente diplomada, ótimo construtor. Morreu em 605 a.C. 7.1.2. Nabucodonosor Era um bom estadista. Tinha um exército imbatível Não se tem informações sobre os seus últimos trinta anos 7.1.3. Evil-Merodaque (561 a.C) 7.1.4. Neriglissar 7.1.5. Labashi-Marduque 7.1.6. Nabonido e Belsazar 7.2. A Diáspora 7.2.1. O significado do Termo Diáspora Significa literalmente “dispersão”. A saída dos judeus por motivos variados. 7.2.2. Como aconteceu a Diáspora No cativeiro os judeus puderam viver em comunidade, mantendo suas antigas tradições. Os que permaneceram em Jerusalém viveram o opróbrio. Nabucodonosor levou cativo a maioria dos líderes, intelectuais, e especialistas em atividades importantes da nação. Com isto, muitos tiveram que abandonar Jerusalém: foram para o Egito, Moab, Edom e Amom (Jr 40.11-12). Israel estava se tornando uma comunidade de fé. 7.2.3. A importância da Diáspora Os judeus da diáspora mantiveram a religião de Iavé. No NT vemos Paulo principiando seu ministério em sinagogas de judeus da diáspora, em locais fora da Judéia. 7.3. A Cidade de Babilônia Uma das mais belas metrópoles da antiguidade. Estava em estágio de progresso. Localizada à 80 km da atual Bagdá no Iraque. Era rodeada por cinturões de muralhas de 25 metros de altura. Nabucodonosor se orgulhava de sua cidade (Dn 4.29-30). Os exilados se surpreenderam com a cidade. 7.4. As Condições do Povo Cativo O cativeiro não era um campo de concentração com pessoas acorrentadas, como muitos pensam. 7.4.1. A condição social Eram poucos (10.000) os que foram levados cativos, em relação aos que ficaram em Jerusalém. Foram levados apenas os da camada superior: políticos, nobres, comerciantes, sábios, artesãos, profetas e sacerdotes. O sofrimento dos exilados se devia apenas a saudade da pátria, e do orgulho ferido. Os judeus tinham liberdade para construir casas, cultivar a terra, praticar o comércio. Após a libertação muitos optaram em permanecer na Babilônia. 7.4.2. A condição religiosa O exílio causou uma crise séria na religião. Não havia mais templo (morada do Senhor). Alguns acabaram por achar que Iavé era inferior a Marduk. Iavé não poderia ser adorado na Babilônia. Provavelmente foi lá que surgiu o culto na sinagoga. Na ausência do templo, para a realização de rituais, eles passaram a praticar a lei de Moisés. 7.5. A Duração do Cativeiro “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar.” (Jr 29.10) Este número pode ter sido simbólico. Podem ter permanecido de 605 a 538 a.C., completando 67 anos. VIII. COMUNIDADE PÓS- EXÍLICA O Império Neobabilônico teve vida curta, durou de 626 a.C a 539 a.C. (87 anos). O controle foi assumido para os persas, que durante os próximos dois séculos eram os senhores do mundo. 8.1. Os Novos Senhores 8.1.1. O Persas Chegam ao Poder A Babilônia estava enfraquecida devido ao governo fracassado de Nabonido. Ciro, o persa, no final de 539 a.C sitia a cidade de Babilônia. As tropas babilônicas não ofereceram resistência, e dias depois Ciro foi recebido como libertar e não como conquistador. 8.1.2. A Política Persa Para com os Deportados. Ciro foi um homem de extrema habilidade política. Foi chamado de pastor e ungido de Iavé (Is 44.28 e 45.1). Ele dispensou os povos que foram deportados de suas pátrias para a Babilônia. Os judeus já no primeiro ano de seu reinado tiveram a permissão para retornar a Judá (2Cr 36; Ed 1.2-4). 8.2. Os Grupos que Voltaram Para Judá A maioria dos deportados morreram na Babilônia. Outros estavam com idade muito avançada para fazer a viagem. A maior parte dos viajantes nunca estava em Judá. Não se sabe o número de pessoas que partiu para Judá. 8.2.1. O Grupo de Zorobabel (Ed 2.2) Neto do rei Joaquim. O grupo que retornou, provavelmente era formado por cinqüenta mil judeus. Este grupo reconstruiu o templo após vinte anos de libertação. 8.2.2. O Grupo de Esdras Descendente de Arão. Voltaram por volta do ano 457 a.C. Com ele foram cerca de mil e oitocentos homens. Levaram quatro meses para fazer uma viagem de 1600 km (Ed 7.7-9). Esdras foi considerado um segundo Moisés. 8.2.3. O Grupo de Neemias Não se tem dados de quantas pessoas o acompanharam. Foi acompanhado por um grupo seleto. Reconstruiu os muros de Jerusalém em cinqüenta e dois dias (Ne 6.15). IX. O PERÍODO GREGO No NT o cenário e os personagens mudam: Não se fala mais da Pérsia, e surgem os fariseus, saduceus e outros. Período Intertestamentário (400). 9.1. O Surgimento de um Novo Império Por volta de 400 a.C. o poder mundial começa a mudar de mãos. Os persas vão saindo para dar lugar aos gregos. O reinado de Artaxerxes II (404 – 358) foi marcado pela revolta do Egito, que conseguiu sua independência em 401 a.C. A “Revolta dos Sátrapas”. Artaxerxes III reconquistou o Egito. Morreu envenenado. Arses (338 – 336), envenenado. Dario III reinou por cinco anos (336-331 a.C.), morto por um de seus governadores. 9.2. O Auge do Período Grego Felipe II da Macedônia foi assassinado em 336 a.C e deixou o cargo para seu filho Alexandre, de apenas 20 anos de idade. Alexandre era um jovem culto. Foi educado pelo famoso filósofo Aristóteles. Alexandre e seus soldados no afã de disseminar a cultura grega, casaram-se com mulheres orientais, misturando as culturas. Uma das maiores influências do helenismo foi a escrita, que passou a ser utilizada no comércio, na diplomacia, usada no NT, e falada nas ruas de Roma. 9.3. Divisão do Império Grego Alexandre o Grande morreu prematuramente aos 33 anos. Não deixou herdeiros para o trono. Os seus generais passaram a disputar o controle do império, o que resultou numa divisão. Quatro de seus generais herdaram o seu reino: Ptolomeu, Seleuco, Lisímaco e Cassandro. Ptolomeu e Seleuco tiveram influência direta sobre Judá. Judá estava localizada entre o Egito dos Ptolomeus e a Síria dos Selêucidas. Esta rivalidade durou por muitos anos, pois ambas as partes queriam as posses do território. 9.3.1. Os Ptolomeus Seu foco estava no Egito, e sua capital Alexandria. Os Ptolomeus fundaram a grande biblioteca. A tradução do AT do hebraico para o grego (LXX) teve início no período de Ptolomeu Filadelfo (285-246). 9.3.2. Os Selêucidas Sob os comandos de Antioco III, os selêucidas derrotaram os ptolomeus junto às nascentes do Rio Jordão, e tomaram a Judéia. A princípio Antíoco III tratou muito bem os judeus: libertou os escravos, reduziu impostos, isentou os funcionários do templo de taxas, deu liberdade de culto, as taxas em Jerusalém. Em 187 a.C. Antíoco III foi derrotado e morto pelos romanos. Massacres foram promovidos contra os judeus por seus sucessores. X. O PERÍODO DOS MACABEUS Este foi um período em que a Judéia conseguiu vitórias impressionantes, liderada por Judas Macabeu. 10.1. A Revolta Contra os Selêucidas 10.1.1. A Situação Desesperadora dos Judeus Fiéis Antíoco IV tentou a todo custo helenizar os judeus. Fez de tudo para destruir a religião judaica. Proibiu a prática da religião sob pena de morte. Implantou altares em várias partes do território para que animais impuros fossem sacrificados. Os pagão foram obrigados a cooperar no esforço de levar os judeus a participarem dos cultos idólatras. Muitos judeus piedosos foram forçados a comer carne de porco. Foram forçados a participar de uma festa em honra ao deus Dionísio. No templo de Jerusalém foi introduzido o culto a Zeus Olímpico. 10.1.2. A Deflagração da Revolta A deflagração da revolta partiu de um velho sacerdote, chamado Matatias. Era descendente de Arão. Tinha cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. Foi obrigado por emissários selêucidas a dar exemplo aos demais gregos oferecendo sacrifícios aos deuses gregos. Não obedecendo as ordens do emissário, Matatias e seus filhos matam ao emissário e seus soldados. Antes de morrer Matatias passou o comando de seu grupo a seu filho Judas. 10.2. As Conquistas de Judas Macabeu Derrotou uma parte dos exércitos de Antíoco comandada por Apolônio (governador da Síria). Derrotou uma segunda força selêucida, comanda por Serão (governador da Baixa Síria. O Macabeu derrotou uma terceira força, agora no comando de Lísias. Os Macabeus tiveram outras grandes vitórias importantes. A Judéia desfrutou de independência total de 142 a.C. até 63 a.C. 10.3. O Período de Prosperidade Judas e Jônatas juntos estiveram a frente da nação por 30 anos. Simão sozinho por mais 30 anos. Conseguiu um tratado com Roma que reconhecia a independência da Judéia. Simão ainda realizou outros grandes feitos, que estão registrados no Primeiro Livro dos Macabeus. 10.4. A Decadência da Nação Com a morte de Simão, o perigo para a Judéia não vinha de fora, mas de dentro. Conflitos internos se deram por anos. Conflitos envolvendo os fariseus, e saduceus. A Judéia acabou perdendo a sua independência, passou a pagar tributo para Roma, pois tornou-se uma província romana.
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