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Pacto Antenupcial Arts. 1653 a 1657, CC Celebrado por escritura pública (1653); Solene e formal; Efetuado pelos próprios nubentes ou por mandatário com poderes especiais; Aplicado tanto a nacionais quanto a estrangeiros domiciliados no país; Devem ater-se somente às relações econômicas (1659); Tem-se como não escrita convenção ou cláusula, que contravenha disposição legal (1655); Proibidas convenções que alterem a ordem da vocação hereditária; Nulo será se não for feito por escritura pública e ineficaz se não lhe seguir o casamento (1653); Devem ser inscritas no registro público imobiliário, a fim de valerem contra terceiros (1657). Espécies Regimes de Bens Comunhão Parcial (arts. 1658 a 1666, CC) Bens comuns e bens particulares O que comunica? (1660) Bens adquiridos na vigência do casamento a título oneroso, ainda que registrados por só um dos cônjuges Bens adquiridos por fato eventual Doação, herança ou legado em favor de ambos os cônjuges Benfeitorias nos bens particulares Frutos comuns ou particulares percebíveis na constância do casamento Bens móveis presumem-se adquiridos na constância do casamento, salvo prova em contrário (1662) Comunhão Parcial – O que não comunica? (1659) • Bens anteriores; sucessão, doação ou sub-rogação • Bens adquiridos por valores exclusivamente do cônjuge em sub- rogação a bens particulares. • Obrigações anteriores ao casamento • Obrigações provenientes de ato ilícito, salvo se em proveito casal • Bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão • Proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge • Pensões, montepios e semelhantes – FGTS? – Valor percebido na constância do casamento – REsp 758.548 – Verbas trabalhistas? – Meação – REsp 646.529 – Incomunicabilidade de bens cuja causa seja anterior (ex. contrato de promessa de compra e venda, reclamatória trabalhista proposta antes) http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&processo=758548&b=ACOR http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&processo=646529&b=ACOR Comunhão Parcial Administração bens comuns (1663) Qualquer um dos cônjuges Dívidas contraídas obrigam bens comuns e particulares do administrador e bens particulares do outro cônjuge na medida do seu proveito Anuência de ambos para atos a titulo gratuito Dívidas bens particulares não atingem bens comuns (1666) Comunhão Universal (arts. 1667 a 1671, CC) • Comunicabilidade de bens presentes e futuros e dívidas • Regra: bens comuns. Exceção: bens particulares (residual) • Excetuam-se da comunicabilidade (1668): – Doados/herdados com cláusula de incomunicabilidade, bem como sub- rogados – Gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva – Dívidas anteriores, salvo se em proveito do casal ou como preparativo para o casamento – Doações antenupciais com cláusula de incomunicabilidade – Uso pessoal/proventos/pensões (1659, V a VII) • Frutos dos bens particulares se comunicam • Administração dos bens similar à regulamentação da comunhão parcial • Extinta a comunhão e feita a partilha, cessa responsabilidade com credores do outro cônjuge Comunhão Universal e Fideicomisso O fideicomisso é previsto no Código Civil no art. 1951 e seguintes, e tem como protagonistas a figura do fiduciário – que é quem recebe a herança ou o legado quando da morte do testador (fideicomitente), e o fideicomissário, que é quem receberá o bem após resolver-se o direito do fiduciário pelo advento de sua morte, condição ou tempo previstos no testamento. É a figura do “herdeiro do herdeiro”. Separação de bens (arts. 1687 e 1688, CC) Apenas bens particulares Administração exclusiva e dispensa de autorização conjugal Ambos contribuem para a despesa do casal, salvo estipulação em contrário no pacto antenupcial Pode haver meação? Participação final nos aquestos (arts. 1672 a1686, CC) – Regime híbrido – Bens particulares (1672: bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento) – Direito à metade dos aquestos (1672, parte final: bens adquiridos a título oneroso na constância do casamento com participação dos dois) e à metade dos bens móveis (1681: presumidamente comuns, salvo prova em contrário) – Excluídos do montante dos aquestos (1674): • Bens anteriores ao casamento e sub-rogados; • Sucessão ou liberalidade • Dívidas relativas a esses bens – Incluídos no cálculo: • Doações feitas sem autorização (1675) – valor calculado à época da dissolução • Bens alienados em detrimento da meação (1676) Participação final nos aquestos Dívidas após o casamento – Individualizadas, salvo se em proveito do casal (1677) Bem trabalho conjunto – Igual cota (1679) Imóveis presunção nome registro, necessidade de prova (1681) Impossível divisão dos bens in natura, reposição em dinheiro (1684) Dívidas superiores à meação não obrigam outro cônjuge (1686) Dívidas de um dos cônjuges solvidas pelo outro, valor atualizado e decotado dos aquestos (1678)
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