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A Afetividade na Relação Professor/Aluno na Educação Infantil

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Universidade norte do paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
Pedagogia
Maria de jesus costa dos santos
projeto de ensino: a afetividade na relação professor/aluno na educação infantil.
BREVES/PA
2020
Maria de jesus costa dos santos
projeto de ensino: a afetividade na relação professor/aluno na educação infantil.
Projeto de ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, UNOPAR como requisito para obtenção de titulo de licenciatura em pedagogia.
BREVES/PA
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
TEMA	4
JUSTIFICATIVA	5
PARTICIPANTES	6
OBJETIVOS	7
Objetivo Geral	7
PROBLEMATIZAÇÃO	8
REFERENCIAL TEÓRICO	9
METODOLOGIA	15
CRONOGRAMA	17
RECURSOS	18
AVALIAÇÃO	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	21
INTRODUÇÃO
O afeto é algo muito importante na vida das pessoas, desde antes o nascimento. Durante a gestação a relação mãe e filho na maioria das vezes vêm cercada por muitos sentimentos, principalmente de amor. Ninguém sabe quando nasce, como será seu futuro, entretanto, durante seu crescimento físico, psicológico e social, começa a ter contatos com pessoas e situações diferentes proporcionando desta forma, a construção e identificação do indivíduo em sua personalidade e escolha profissional. E durante a vida escolar sempre nos deparamos com diversos métodos e técnicas de ensinar, mas sempre duvidando de sua eficácia, se o educando não estiver emocionalmente envolvido com o conhecimento. 
A escolha deste projeto com o tema afetividade se deu pela observação do âmbito escolar cotidiano, onde percebe -se que os alunos vivenciam uma rotina de vida onde há uma gama de conflitos familiares, morais, que influenciam de forma severa a construção dos valores humanos dos alunos, sendo que os mesmos se encontram em fase de consolidação do seu carácter humano. 
Este projeto tem o objetivo de promover mudanças de postura em relação ao educador e ao educando a respeito da afetividade. Promover a conscientização do educador sobre o seu papel de mediador nesse processo de construção da afetividade no ambiente escolar. Mostrar a influência da relação afetiva entre professor e aluno no processo de ensino aprendizagem de crianças nos anos inicias do Ensino Fundamental. 
Serão abordados no projeto conteúdos que visam ressaltar importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem dos alunos, mostrando que o exercício da afetividade em sala de aula, promove um crescimento do nível de aprendizagem dos alunos. Para o desenvolvimento do projeto, analisamos a realidade educacional contemporânea e observamos que a sala de aula, às vezes, tem tido um espaço onde não tem sido um ambiente agradável para aluno e nem tão pouco para o professor, diante dessa situação percebemos que tem faltado nessa relação aluno-professor, um fator determinante que é a afetividade. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica minuciosa sobre o tema, a fim de demarcarmos os argumentos dos teóricos sobre a importância da afetividade no ambiente escolar . 
3
TEMA 
O projeto de ensino tem como norte central a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem. Nossa linha de pesquisa veio de encontro a autores que amparasse a perspectiva da influência do afeto na relação professor-aluno no âmbito da aprendizagem escolar e na aprendizagem da vida com o um todo. 
Esse tema foi escolhido, pois está intimamente ligado a todo processo educativo em geral. Essa temática contribui para a reflexão da importância do papel do professor em sala de aula, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar com afetividade com seus alunos. Tenho certeza que após a leitura deste trabalho sairemos ainda mais compromissados com a nossa missão de educar.
O trabalho objetiva analisar a importância da afetividade no processo de ensino e aprendizagem, observando as relações pedagógicas entre professor e aluno, a pontando para o fato de que a afetividade pode determinar o sucesso de uma criança na escola e em sua vida futura. 
 Este trabalho nos convida a uma reflexão na questão sobre afetividade, ou seja, quando o professor se torna o principal mediador dessa afetividade em sala de aula propiciando a aprendizagem, pode melhorar o convívio do aluno com o professor, permitindo um relacionamento estabelecido entre a amizade e o respeito, desenvolvendo assim o seu próprio progresso físico, psíquico, espiritual e moral. 
Este trabalho se ampara em pesquisa Bibliográfica, onde a fundamentação teórica se argumenta em teóricos renomados. 
Esses comentam a necessidade da afetividade, reconhecendo que o cognitivo está associado aos estímulos do afeto. Os resultados mostram que a afetividade, além de mediar o aprendizado torna possível melhorar as relações interpessoais, fortalecendo os laços de amizade, permitindo existir o respeito, amizade, solidariedade, generosidade, confiança.
JUSTIFICATIVA
Optou-se por esse tema, pois há uma necessidade muito grande em trabalhar a afetividade na educação infantil, pois há uma preocupação, em como trabalhar essa interação no dia-a-dia da sala de aula, visando uma forma de colaborar para que a escola seja um ambiente de relações mais agradáveis entre professores e alunos, e que a aprendizagem possa ser uma consequência dessa relação afetuosa bem sucedida, que o aluno possa aprender em um ambiente afetivo e prazeroso.
O tema foi uma preocupação, desde o início do curso de Pedagogia, em como trabalhar essa interação no dia -a- dia da sala de aula, buscando uma maneira de contribuir para que a escola seja um ambiente de relações mais agradáveis entre professores e alunos, e que a aprendizagem possa ser uma consequência dessa relação afetuosa bem sucedida, que o aluno possa aprender em um ambiente afetivo e prazeroso. 
A realidade atualmente tem mostrado que a escola tem realizado um papel que vai além da educação. A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de conhecer e entender as influências da afetividade docente, como instrumento facilitador do desenvolvimento cognitivo de crianças na educação. 
Nos dias atuais, problemas como indisciplina, agressão física e verbal dentro das salas de aula, estão sendo estudados como conceitos relacionados à falta de afetividade docente. 
O problema tem atingido dimensões cada vez mais ascendentes que já se fala até mesmo em depressão infantil. Um professor que atua apenas como mero transmissor de conteúdos, desconsiderando a totalidade dos construtos da formação dos indivíduos, certamente provocará efeitos desastrosos na aprendizagem das crianças uma vez que, ao desconsiderar a importância do afeto, estará contribuindo para a formação de indivíduos carentes de afeição, já que é impossível durante o processo de aprendizagem.
PARTICIPANTES
O publico alvo deste projeto são as crianças da educação infantil e os professores, pois dentro do estudo feito para a montagem deste projeto de ensino podemos perceber que a uma grande necessidade de evidenciar a importância da afetividade entre professor e aluno para a efetivação de um processo de ensino de qualidade.
Neste processo também se faz interessante a participação da comunidade escolar em geral, por conta de que a relação afetiva do aluno também perpassa pela relação com a comunidade escolar em geral e também pela relação com as famílias dos alunos participantes do projeto.
OBJETIVOS	
Objetivo Geral 
Um dos objetivos primordiais deste projeto é mostrar a influência da relação afetiva entre professor e aluno no processo de ensino aprendizagem de crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Promovendo uma reflexão do educador, em avaliar como tem sido o seu papel de mediador do conhecimento em sala de aula. Analisar a relação afetiva entre aluno e professor na educação infantil e sua importância no processo de socialização e aprendizagem da criança.
Objetivos Específicos
· Discutir a contribuição da afetividade no processo de ensino-aprendizagem; 
· Identificar a afetividade como fator positivoou negativo;
· Apreender como a afetividade contribui no ensino aprendizagem do aluno
PROBLEMATIZAÇÃO
Na Educação Infantil, a relação dos educadores com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, pois acontece a todo o momento. Dessa proximidade afetiva sedã a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente. O processo ensino-aprendizagem é longo e a criança necessita e deseja ser amada, acolhida, aceita e ouvida para que possa despertar a curiosidade e o aprendizado. É nesse processo inicial que a relação entre educando e escola tona-se imprescindível para que processo educacional possa contribuir significativamente na formação de cada sujeito. A relação de afeto do educador com a criança torna-se suporte do conhecimento, torna-se também um elemento fundamental na prática pedagógica. É pertinente que processo de educar e de cuidar se envolvam simultaneamente, pois, são partes essenciais que forma um todo. Dessa forma, esta pesquisa propõe uma análise a respeito da relação ensino-aprendizagem a partir de uma visão integradora do ser humano, considerando que a afetividade se expressa entre aquele que ensina e aquele que aprende.
Falar de afetividade na educação infantil envolve a relação professor e aluno, portanto surge a necessidade de falar da afetividade entre tais. Por Tanto podemos dizer que a pesquisa tem como problema a questão: Qual a importância da afetividade para o desenvolvimento da criança e que reflexo gera a afetividade para a vida da criança?
 Torna-se evidente que a relação professor-aluno em sala de aula, influencia diretamente no resultado de sua aprendizagem. Pode-se perceber durante o decorrer do curso de pedagogia, diversos teóricos falando a respeito da aprendizagem, Vygotsky, por exemplo, afirma que o aluno traz consigo uma bagagem de conhecimentos adquiridos em sua e experiência de vida, a esse conhecimento Vygotsky chama de conhecimento prévio. Diante deste conhecimento prévio, o professor irá ensinar no vá s aprendizagens aos alunos. Todavia, se não há uma relação afetiva de confiança, entre professor e aluno, com certeza o professor não conseguirá estimar o conhecimento prévio conquistado por esse aluno, e com isso irá comprometer a aquisição de uma aprendizagem representativa por parte do aluno.
REFERENCIAL TEÓRICO
O professor no processo educativo requer um papel de mediador do ensino aprendizagem ao aluno. Contudo, nessa mediação, o professor pode contar com uma ferramenta que irá viabilizar esse processo, que é a afetividade. Segundo Cunha (2008), ele aponta a relevância que do professor procurar conhecer o seu aluno de forma particular, especialmente no que diz respeito aos estágios de desenvolvimento cognitivo de seu aluno, para que possa utilizar-se de recursos adequados e ao mesmo tempo instigantes, facilitando assim de forma significativa o aprendizado do aluno.
Para Piaget (2005) a afetividade é um dos principais elementos da inteligência, ela pode ajudar no desenvolvimento do aluno, como também pode prejudicar pelo excesso dos pais, que ocorre na superproteção. Contudo, torna-se imprescindível compreender de seres humanos e praticar uma pedagogia afetiva. Nesse sentindo, educar não é apenas transferir conhecimento, e si m dá oportunidade do aluno aprender, e alcançar suas próprias verdades, para isso devemos usufruir de diversos meios como o afeto para que o aluno tenha prazer e m estudar. 
Cunha (2008, p.51) diz que: Em qual quer circunstância, o primeiro caminho para a conquista da atenção do aprendiz é o afeto. Ele é um meio facilitador para a educação. Irrompe em lugares que, muita vezes está fechada às possibilidades acadêmicas. Considerando o nível de dispersão, conflitos familiares e pessoais e até comportamentos agressivos na escola hoje em dia, seria difícil encontrar algum outro mecanismo de auxílio a o professor mais eficaz. 
Todavia, o afeto é um instrumento relevante no auxílio do professor, o afeto sendo desenvolvido em sala de aula para alcançar a atenção do aluno, sem dúvida pode ocasionar por par te do aluno uma boa receptiva do mesmo, em querer aprender e a o mesmo tempo tornar-se participativo. Entretanto, o afeto tem mesmo esse poder de transpor barreiras emocionais, de romper bloqueios psicológicos e também de propiciar um bem estar no aluno. 
Santine (2008, p.12) diz que: Inicialmente, educar seria, então, conduz ir ou criar condições para que, na interação, na adaptação da criança de zero até seis anos, fosse possível desenvolver as estruturas da inteligência necessárias ao estabelecimento de uma relação lógico-afetivo com o mundo.
Cunha apud Piaget (2007, p.54) mostra quatro estágios, com diferentes níveis “[.] sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. Cada período constitui um momento do desenvolvimento, onde são construídas estruturas cognitivas singulares”. Em seus estudos, Piaget confirma a existência desses estágios de desenvolvimento cognitivo que é imprescindível para o aprendizado da criança, cada segmento deste, deve ser conhecido e respeitado pelo professor, bem como estimulado, sabendo que cada etapa a criança tem a oportunidade de cresci mento intelectual e amadurecimento de suas emoções, e com isso pode-se desenvolver a afetividade na criança, todavia o professor precisa respeitar esses estágios, que bem estimulados de certo resultaram e m grandes conquistas. 
Cunha (2008, p.57) expõe que: É importante que o professor conheça os estágios do desenvolvimento cognitivo do seu aluno, para utilizar os mecanismos educativos apropriados que promovam práticas pedagógicas estimativas, não restritivas, adequadas a o período de amadurecimento de cada idade.
Santini (2008, p.98) rela ta que, “O educador sensível é aquele questiona suas ações baseando-se na abordagem que a criança faz da realidade, verbalizando uma realidade vista a seu modo (criança), com as suas capacita desestruturais, funcionais e afetivas”. Nesse sentido, o docente que tem um olhar sensível, analisa seus alunos e trabalha com eles de maneira amorosa, é apto d e entender, descrevendo seus valores, em cima da realidade dos alunos para melhor aprendizagem. Nesse sentido, percebe-se que a afetividade deve estar avançando dentro da sala de aula, todavia é na sala de aula que se desenvolve a educação emocional, que prepara estes alunos para se transformarem em pessoas com ótimas relações interpessoais, pois os mesmos estão tendo as suas necessidades atendidas pelo professor, que procura utilizar este espaço para o aprendizado do aluno. 
Segundo Cunha (2008, p.91) relata que: Em razão do conhecimento prévio do conteúdo, o professor possui o domínio da matéria e, por conseguinte, sabe como promover o aprendizado dos seus alunos. Entretanto, além disso, ele ama o que faz. O seu amor provoca o amor da classe, como resultado, há fixação do que foi ensinado. A essa pedagogia, podemos chamar de pedagogia afetiva.
Segundo, Saltini (2008) ele relata que o professor deve manter um diálogo afetivo constante com o aluno, para assim compreende-ló melhor e se for o caso através do diálogo pode se moldar o aluno para uma vida de princípios e valores, principalmente nos dias atuais, onde o individualismo está tão presente. Já Cunha (20 08, p.80) fala que: A professora ou professor é o guardião do seu ambiente. 
 A começar pelos seus movimentos em sala, que devem ser adequados e gentis. A postura, o andar, o falar, são observa dos pelos alunos, que o vê como modelo. Independente de idade, de pré-escola à universidade, o professor ser á sempre observado. Então, um bom ambiente para a prática do ensino começa por ele, que canalizará a atenção de quem aprende e despertará o seu interesse em aprender. Todavia, Saltini esclarece que o professor tem papel principal no preparo do aluno, para o futuro, por meio do convivo e socialização afetiva que acontece nas atividades praticadas, bem como incentivar os alunos a buscarem sua própria verdade, e construíremseu pensamento. 
 No entanto, o professor deve está alerta ao aprendizado do seu aluno, procurando estimulá-los direcionando o seu aprendizado de forma significativa. Saltini. (20 08, p.1 02) ainda relata que: Seria ótimo manter um diálogo com a criança, em que se possa perceber o que está acontecendo, usando tanto o silêncio quanto o corpo, abraçando - a quando ela assim o permitir, compartilhar com os de mais da classe os sentimentos que estão sendo evidenciados nesse instante é um trabalho quase terapêutico. Dar oportunidade para a criança colocar seus sentimentos na escola, não a penas sua inteligência ou sua capacidade de aprender. 
Muitos professores que atuam nas escolas não se dão conta da importante dimensão que tem o seu papel na vida dos alunos, estes tem o professor como uma figura de segurança no âmbito escolar. Nesse sentido, um dos aspectos que se quer ressaltar nesta pesquisa é a importância da formação do professor e da compreensão que ele deve ter em relação a esse assunto. 
Pois, não há como acontecer na escola uma educação adequada às necessidades dos alunos sem contar com o comprometimento ativo do professor no processo socioeducativo. Entretanto, ao aproximar-se da figura de alguns professores, percebe-se que muitos, baseados no senso comum, acreditam que ser professor é apropriar-se de um conteúdo e a presenteá-lo aos alunos em sala de aula. Mudar essa realidade é necessário para que uma nova relação entre professores e alunos comece a existir dentro das escolas. Para tanto, é preciso compreender que a tarefa docente tem um papel social e político insubstituível, e que no momento atual, embora muitos fatores não contribuam para essa compreensão, o professor necessita assumir uma postura crítica em relação a sua atuação recuperando a essência do ser “educador”. 
Nessa perspectiva, jamais poderá ser compreendido o trabalho individual do professor desvinculado do seu papel social, dessa forma ia descaracterizar o sentido e o significado do trabalho docente. Considerando a emergência de se trabalhar a identidade do professor, percebe-se uma vasta bibliografia sobre a profissão docente, a qual tem a presentado muitas ideias e questionamentos, principalmente sobre a formação dos professores, e, mais especificamente, sobre a formação reflexiva dos professores. No entanto, percebe-se que ainda não existe um consenso quanto ao significado exato do que seja o professor reflexivo, embora haja muitos estudos e pesquisas nessa linha teórica. Segundo Pimenta (2002), faz-se necessário compreender com mais profundidade o conceito de professor reflexivo, pois o que parece estar ocorrendo é que o termo tornou-se mais uma expressão da moda, do que uma meta de transformação propriamente dita.
Para Líbaneo, é fundamental perguntar: que tipo de reflexão o professor precisa para alterar sua prática, pois para ele: A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar (LIBÂNEO, 2005, p.76).
Assim, se percebe que pensar sobre a formação de professores é conceber que o professor nunca está acabado e que os estudos teóricos e as pesquisas são fundamentais, no sentido de que é por intermédio desses instrumentos que os professores terão condições de analisar criticamente os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais, nos quais ocorre, mas atividades docentes, podendo assim intervir nessa realidade e transforma-la.
E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transforma do e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem consumidas pelos permutastes. (FREIRE, 2005, p.91). 
 Assim, quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária em suas aulas, maiores avanços estarão conquistando em relação aos alunos, pois desse modo, sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor atua nessa perspectiva, ele não é visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo, levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humanizado em sua prática docente.
Entende-se que cada ser humano, ao longo de sua existência, constrói um modo de relacionar-se com o outro, baseado em suas vivências e experiências. Dessa forma, o comportamento diante do outro depende da natureza biológica, bem como da cultura que o constitui enquanto sujeito. Nessa perspectiva, é de fundamental importância entender que a sala de aula é um espaço de convivências e relações heterogêneas em ideias, crenças e valores. 
Na teoria de Henri Wallon, encontramos subsídios importantes no que diz respeito à dimensão afetiva do ser humano e como ela é significativa na construção da pessoa e do conhecimento. Para esse teórico, a afetividade e a inteligência são inseparáveis, uma vez que uma complementa a outra.
Por esse motivo, a mediação do professor é uma contribuição que irá ajudar o aluno a dar sentido ao seu existir e ao seu pensar. É importante que se ressalte que , quando se fala em proporcionar uma relação professor-aluno baseada no afeto , de forma alguma, confunde-se aqui afeto com permissividade. Pelo contrário, a ação do professor deve impor limites e possibilidades aos alunos, fazendo com que estes percebam o professor como alguém que, além de lhe transmitir conhecimentos e preocuparem-se com a apropriação dos mesmos, compromete-se com a ação que realiza , percebendo o aluno como um ser importante, dotado de ideias, sentimentos, emoções e expressões. 
O professor deve se relacionar afetivamente com seus alunos para que não se sintam desmotivados, dificultando assim a aprendizagem do mesmo. Dando ênfase ao importante papel desempenhado pela escola no desenvolvimento das crianças, Wads worth (1997, p.65) assinala que Piaget refere-se ao importante papel do afeto no desenvolvimento intelectual, uma vez que, paralelamente a o desenvolvimento cognitivo, acontece o desenvolvimento afetivo. É impossível encontrar aspectos do desenvolvimento que sejam apenas cognitivos ou apenas afetivos, pois todo comportamento apresenta os dois elementos. Diante disso, as crianças assimilam as experiências aos esquemas afetivos, do mesmo modo que assimilam as experiências às estruturas cognitivas. Piaget apud Wadsworth (1997) ressalta: Ninguém é movido a fazer algo se não houver um pouco de motivação que origina esforço para desenvolver determinada atividade intelectual. O interesse é um exemplo de como são selecionados as atividades intelectuais. Esta seleção é provocada pela afetividade e não pelas atividades cognitivas. Portanto, faz-se necessário pensar em afeto como sentimentos, desejos, interesses, valores e todo tipo de emoção (p. 7 0).
METODOLOGIA
O conceito de metodologia, de forma objetiva, se refere à escolha do caminho a seguir, ou seja, de uma série de métodos e técnicas que podem ser utilizadas visando o atingimento do objetivo da pesquisa. Essa possibilidade de falseabilidade é requisito da ciência e do método científico.
O projeto será desenvolvido através de uma abordagem teórica sobre a importância da afetividade na aprendizagem, fundamentada nos autores, Cunha, Saltini, Piaget, Cury, Vygotsky. Primeiramente, foi feita a leitura do roteiro do projeto de ensino, para que fosse possível entendermos qual é a proposta de trabalho. 
Em seguida foi realizada a leitura e uma pesquisa minuciosa nas obras dos autores mencionados acima, buscando um embasamento teórico sobre a afetividade. Começamos a introdução do projeto, abordando o tema afetividade como eixo norteador do projeto, visando esclarecer a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem dos alunosdos anos iniciais da Educação infantil em seguida se realizara uma pesquisa com os alunos com a com a utilização de um questionário com o alunos para identificar qual a relação afetiva entre eles e seus professores desta forma intendendo qual a relação da afetividade com os professores para a aprendizagem dos alunos. 
Após este processo faremos uma avaliação sobre o resultado dos questionários e desta forma definir com os professores qual a melhor forma de agir com relação aos alunos.
Na elaboração do desenvolvimento do trabalho, foram utilizadas várias referências como suporte na tese defendida no trabalho, que é a afetividade. Procuramos argumentar de maneira concisa e clara, os objetivos propostos.
A metodologia científica é capaz de proporcionar uma compreensão e análise do mundo através da construção do conhecimento. ... “Ao analisar um fato, o conhecimento científico não apenas trata de explicá-lo, mas também busca descobrir suas relações com outros fatos e explicá-los” (GALLIANO, 1986, p. 26).
Reunião com os professores para apresentação do projeto com abertura de sugestões; Ações motivadoras sobre a importância do afeto na relação entre professores e alunos na educação infantil; no Primeiro mês faremos reuniões com os professores para a organização e a delimitação de das fases do projeto.
Baseado em Araujo (2015), a metodologia ativa é identificável também por escola ativa ou escola novista e está centrada na aprendizagem, o aluno como um auto aprendiz. 
Conforme o autor, a atividade é fundamento da edificação pedagógica escola novista, a qual estabeleceu um divisor em relação às metodologias tradicionais. E, há pouco mais de um século, a atividade superou a passividade, pelo menos em termos críticos. 
 A alteração entre a tradicional e a ativa situava-se, da parte desta, como crítica à passividade do aluno diante do protagonismo do professor em relação a o ensino (ARAUJ O, 2015).
Desde o final do século X IX, postulava-se uma posição que fosse contrária à longa tradição pedagógica, ou seja, tratava-se de ressaltar e privilegiar a atividade do aluno, compreendida como mola propulsora da aprendizagem. O protagonismo do professor seria suprimido, pois se tratava de conferir protagonismo ao aluno; em outros termos, o aprender seria o carro-chefe em detrimento do produtor do ensino. (ARAUJO,2015).
Dessa forma, na concepção escola novista de educação, a metodologia do ensino é compreendida como uma estratégia que consiste em garantir o aprimoramento individual e social. Pois, nessa estratégia de ensino, o professor deve estar atento às especificidades de cada educando, pois cada um possui o seu ritmo e a sua maneira em aprender de acordo com as adversidades individuais que cada um enfrenta. 
O professor deve refletir sobre sua prática, mas é preciso compreender que isso será uma consequência do processo de formação continuada, no qual ele precisa se sentir envolvido.
CRONOGRAMA
1º etapa: (Duração 10 dias)
· Pesquisa bibliográfica sobre o tema afetividade 
Nesta etapas os professores farão a introdução do projeto , com o reconhecimento das bibliografias referentes ao tema esse processo se dará em 10 dias e servirá para os docentes se apropriarem do ´projeto e conhecerem melhor sobre o tema e com isso poder relacionar a necessidade do projeto na ambiente escolar.
2º etapa (Duração 10 dias)
· Montagem dos questionários para aplicação com os alunos da educação infantil 
· Aplicação do questionário sobre a afetividade na relação de aprendizagem entre professores e alunos
· Realização de palestras sobre o tema afetividade em professores e alunos na construção de uma educação de qualidade.
3º etapa: (Duração 10 dias)
· Realização da avaliação das etapas dos projetos 
· Reunião com os docentes para mostrar resultados obtidos através da realização do projeto.
RECURSOS 
Utilizamos vários recursos para este projeto. Podemos citar como recurso materiais: os livros das obras literárias utilizados na fundamentação teórica, notebook, roteiro d e pesquisa impressos, lápis, borracha. Utilizamos também alguns recursos humanos, como: os alunos que responderam à pesquisa sobre a qualidade de um bom professor e os assuntos que eles gostam de conversar com os professores; e os professores que refletiram sobre o tema do projeto e o resultado da pesquisa apresentada.
Utilizamos vários recursos para este projeto. Podemos citar como recursos materiais: os livros das obras literárias utilizados na fundamentação teórica, notebook, roteiro de pesquisa impresso em 40 folhas A4, lápis, borracha.
AVALIAÇÃO
A avaliação deste projeto se dará por meio da reflexão a respeito do tema proposto. Buscando alcançar uma conscientização dos professores em relação a sua postura e a valorização da afetividade como importante ferramenta no auxílio do processo de aprendizagem dos seus alunos.
	No discurso pedagógico, a avaliação diagnóstica tem sido também tratada como sinônimo de avaliação formativa. Ou seja, a avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno aprendeu aquilo que lhe foi ensinado, a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a serem superadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizar uma reflexão de prática docente é uma tarefa difícil, ainda mais quando as e moções e os sentimentos ficam a flor da pele junto às aprendizagens construídas. Abordar o tema afetividade nesse trabalho foi para mim extremamente prazeroso, visto que afetividade, emoção e aprendizagem são processos que permeiam as experiências e vivencias que tivemos quando crianças. 
As crianças envolvidas nesse trabalho foram muito importantes para a compreensão do verdadeiro significado do afeto. Todo ser humano necessita de afeto, e em uma sala de aula, não é diferente, pois a própria relação entre professor e o aluno requer muita presença da afetividade. 
A criança simboliza em sua plenitude e ingenuidade, a esperança e a certeza de que nasce uma espera e consolida-se um tempo, crer no poder da educação é transformar, é acreditar que educamos o ser para si e para seu meio, capacitando-o para assumir a vida e buscar a verdade, recebendo e doando amor.
Todo ser humano necessita de afeto, em uma sala de aula, não é diferente, pois a própria relação que é estabelecida entre professor e o aluno requer a presença de afetividade. Quanto ao professor, o uso de uma prática pedagógica afetiva pode estimular não só a relação afetiva, como a questão cognitiva e social do aluno. Na relação professor-aluno a afetividade é essencial para que o processo de aprendizagem aconteça com sucesso.
rEFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed.São Paulo: Moderna, 2003. 
CHALITA, Gabriel. Educação: A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001 1ª ed., 2004 edição revista e atualizada. 
CUNHA, Antônio Eugênio. Afeto e Aprendizagem, relação de amorosidade e saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak 2008. 
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. 19ª ed. Rio de Janeiro: sextante, 2003. Os mestres dos mestres. Rio de Janeiro: sextante, 2006. 
CURY, Augusto. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. 
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak 2008. 
http:// novaescola.org.br /conteúdo/264/0 -conceito-de -afetividade -de-henri- wallon acesso em 08/10/2020

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