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Apostila Ccurso Habilitação de Cabo PM

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Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Habilitação
 
 
 
 
 
ACIDES
FORMANDO PACIFICADORES SOCIAIS
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
Habilitação de Cabos 
(CHC PM) 
ACIDES 
FORMANDO PACIFICADORES SOCIAIS 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
 
Cabos PM 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITOS HUMANOS 
USO PROGRESSIVO DA FORÇA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Créditos: 
 Cel. André Luiz Rabello Vianna 
 Ten Cel. Erich Meier Júnior 
Textos Extraídos do Curso Direitos Humanos Aplicado à 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
DIREITOS HUMANOS E 
USO PROGRESSIVO DA FORÇA 
Cel. André Luiz Rabello Vianna – PMESP 
Ten Cel. Erich Meier Júnior – PMDF 
Textos Extraídos do Curso Direitos Humanos Aplicado à Atividade PolicialAtividade Policial 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
 
 Declaração Universal dos Direitos do
 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e 
pública audiência por parte de um tribunal independente e 
imparcial, para decidir sobre seus 
direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação 
criminal contra ele. 
 
 
 
A MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA
 
 A ordem pública 
 
 A paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da 
capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação 
nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de 
vulto, inclusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das 
responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a 
compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas 
pessoas que deles não participam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições 
da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de 
pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os 
direitos de outros, enquanto, ao me
todas as partes. 
 
 Direitos Humanos Aplicados à Atuação Policial 
 
 O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do 
Estado, há de estar disciplinada por princípios jurídic
atividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder 
Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem 
jurídica, embora tenha a sua existência dela derivada.
 
 Ordem pública 
 
 Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, 
tendo por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, 
estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de 
polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (R
Entretanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou 
não querem submeter-se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
Declaração Universal dos Direitos do Homem 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e 
pública audiência por parte de um tribunal independente e 
imparcial, para decidir sobre seus 
direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação 
criminal contra ele. 
A MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA 
paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da 
capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação 
nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de 
lusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das 
responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a 
compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas 
rticipam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições 
da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de 
pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os 
direitos de outros, enquanto, ao mesmo tempo, assegurar a observância da lei por 
Direitos Humanos Aplicados à Atuação Policial 
O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do 
Estado, há de estar disciplinada por princípios jurídicos que informam, em especial, as 
atividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder 
Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem 
jurídica, embora tenha a sua existência dela derivada. 
Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, 
por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, 
estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de 
polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (R
retanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou 
se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e 
pública audiência por parte de um tribunal independente e 
direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação 
paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da 
capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação 
nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de 
lusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das 
responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a 
compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas 
rticipam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições 
da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de 
pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os 
smo tempo, assegurar a observância da lei por 
O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do 
os que informam, em especial, as 
atividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder 
Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem 
Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, 
por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, 
estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de 
polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (R-200). 
retanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou 
se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, 
o Estado tem a incumbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da 
coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada 
na administração pública é a 
deficitária ou insuficiente, essas funções são atribuídas 
Armadas). 
 Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, 
habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da 
lei (polícia). As forças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação 
dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao 
uso da força e das armas de fogo. 
militares antes de empreender uma 
 
Perturbação da ordem 
 Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública 
que, por sua natureza, origem, amplitudee potencial possam vir a comprometer na 
esfera estadual, o exercício dos poderes constituídos,
manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e 
privadas. (R-200) 
 
 
 Poderes da Administração Pública 
 Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes: 
vinculado, discricionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar 
polícia, não se podendo considerar como poder o 
extrapolar os limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão 
administrativo, no que se diferencia do 
conveniência e oportunidade, 
realidade e da razoabilidade
 Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder 
instrumental, é forçoso reconhecer que o 
da polícia e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É 
um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em 
especial na realização plena dos direitos de cidadania, que
amplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. 
que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que 
afetam ou possam afetar a coletividade. 
 O Estado, por intermédio de s
coletivo e dos cidadãos em particular, cabendo
ou, até mesmo, o dever-poder de tudo fazer na defesa desses direitos. 
 
 
 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, 
umbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da 
coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada 
na administração pública é a polícia e, em casos extremos onde a instituição policial é 
iente, essas funções são atribuídas às forças militares
Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, 
habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da 
orças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação 
dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao 
uso da força e das armas de fogo. Deve-se prestar especial atenção à instrução dos 
preender uma 
Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública 
que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer na 
esfera estadual, o exercício dos poderes constituídos, o cumprimento das leis e a 
manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e 
Poderes da Administração Pública 
Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes: 
cionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar 
, não se podendo considerar como poder o arbítrio, porque arbítrio
limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão 
, no que se diferencia do discricionário que, nos critérios de 
conveniência e oportunidade, se sujeita aos princípios da legalidade, da 
realidade e da razoabilidade. 
Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder 
instrumental, é forçoso reconhecer que o poder de polícia, do qual decorre o poder 
e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É 
um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em 
especial na realização plena dos direitos de cidadania, que envolve o exercício efetivo e 
amplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. 
que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que 
afetam ou possam afetar a coletividade. 
O Estado, por intermédio de suas polícias, deve zelar e velar pelo bem
coletivo e dos cidadãos em particular, cabendo-lhe, como conseqüência, o direito
poder de tudo fazer na defesa desses direitos. 
ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, 
umbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da 
coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada 
e, em casos extremos onde a instituição policial é 
às forças militares (Forças 
Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, 
habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da 
orças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação 
dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao 
se prestar especial atenção à instrução dos 
Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública 
que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer na 
o cumprimento das leis e a 
manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e 
Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes: 
cionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar e o de 
arbítrio significa 
limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão 
que, nos critérios de 
sujeita aos princípios da legalidade, da 
Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder 
, do qual decorre o poder 
e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É 
um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em 
envolve o exercício efetivo e 
amplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. É o poder 
que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que 
uas polícias, deve zelar e velar pelo bem-estar 
, o direito-dever 
 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
O poder de polícia 
 
 Poder de polícia é a competência institucional que a administração 
pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou 
proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem 
comum. Consiste numa limitação do exe
indivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham 
ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão 
de defensor e propagador dos interesses gerais, coibind
perturbações à ordem jurídico
das atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconveniente ao bem
estar social, ao desenvolvimento e à segurança nacional. 
 
 
 Características do poder de polícia: 
 
 - Discricionariedade; 
 - Autoexecutoriedade
 - Coercibilidade. 
 
 
 Veja em que consiste cada um dos atributos. 
 
 
 Discricionariedade 
 
 Discricionariedade traduz
administração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e 
empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum 
interesse público. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se 
contenha nos limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é 
atribuída. 
 
 “ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes 
 
 Autoexecutoriedade 
 
 É a faculdade da administração em decidir e executar dir
decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário
administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa 
necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio 
autoriza a prática do ato de polícia administrativa pela própria administração, 
independentemente de mandato judicial. 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
Poder de polícia é a competência institucional que a administração 
pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou 
proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem 
Consiste numa limitação do exercício da liberdade e da propriedade dos 
indivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham 
ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão 
de defensor e propagador dos interesses gerais, coibindo os excessos e prevenindo as 
perturbações à ordem jurídico-social. O poder de polícia é a denominação de um 
atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconvenienteao bem
estar social, ao desenvolvimento e à segurança nacional. 
do poder de polícia: 
; 
Autoexecutoriedade; e 
Veja em que consiste cada um dos atributos. 
 
traduz-se na livre escolha e conveniência de a 
administração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e 
empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum 
. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se 
limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é 
“ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes 
Autoexecutoriedade 
a faculdade da administração em decidir e executar diretamente sua 
decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário
administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa 
necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio 
ica do ato de polícia administrativa pela própria administração, 
independentemente de mandato judicial. 
Poder de polícia é a competência institucional que a administração 
pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou 
proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem 
rcício da liberdade e da propriedade dos 
indivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham 
ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão 
o os excessos e prevenindo as 
polícia é a denominação de um 
atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconveniente ao bem-
conveniência de a 
administração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e 
empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum 
. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se 
limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é 
“ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes 
etamente sua 
decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário. A 
administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa 
necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio 
ica do ato de polícia administrativa pela própria administração, 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
 
 Coercibilidade 
 
 É a imposição coativa das medidas adotadas pela administração
ato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego 
da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato 
de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a 
torná-los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a 
própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se 
tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrat
resultante do exercício do poder de polícia. 
 
 
 
 O poder de polícia e a 
 
 Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas 
ruas, o conceito de ordem pública
violação à ordem jurídica possa caracterizar
recíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes meta
jurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e 
pacífica, como a moral e os costumes. 
 
 Para MOREIRA NETO (1987, p.13), “
Pública, é a 
 
 
 A fiscalização de polícia 
 É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para 
verificar o cumprimento das ordens ou observar as condições do consentimento. No 
caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o 
nome de policiamento; 
 
 A sanção de polícia 
 É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No 
caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no 
exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato, 
na justa medida para restabelecê
 
 Uso mínimo da força
 
Entende-se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir 
desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra. 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
a imposição coativa das medidas adotadas pela administração
ato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego 
da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato 
de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção
los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a 
própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se 
tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrat
resultante do exercício do poder de polícia. 
O poder de polícia e a segurança pública 
Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas 
conceito de ordem pública mereceu exaustivos debates. Embora toda
violação à ordem jurídica possa caracterizar-se como uma violação à ordem pública
recíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes meta
jurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e 
a, como a moral e os costumes. 
Para MOREIRA NETO (1987, p.13), “ordem pública, objeto da Segurança 
A fiscalização de polícia 
É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para 
to das ordens ou observar as condições do consentimento. No 
caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o 
 
É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No 
caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no 
exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato, 
ta medida para restabelecê-la, ou seja, o direito, o costume e a moral. 
Uso mínimo da força 
se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir 
desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra. 
a imposição coativa das medidas adotadas pela administração. Todo 
ato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego 
da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato 
coerção estatal para 
los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a 
própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se 
tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrativa 
Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas 
mereceu exaustivos debates. Embora toda 
ordem pública, a 
recíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes meta-
jurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e 
, objeto da Segurança 
É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para 
to das ordens ou observar as condições do consentimento. No 
caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o 
É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No 
caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no 
exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato, 
la, ou seja, o direito, o costume e a moral. 
se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir 
desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra. 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
 
 Legitimidade 
 
Diz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de 
direito. Deve-se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se 
convertam em parte do problema. A legitimidade existequando se considera que a 
missão militar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a 
probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o 
direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de 
direitos humanos que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela 
aplicação da lei quando atuarem na manutenção da ordem pública: 
 
 
 
 
 
O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES
 
 Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de 
fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da 
força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou 
corporação policial colocando
interesse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e 
prático sobre o uso progressivo da força. 
 O uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de 
opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo 
a ser controlado. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara 
com pessoas que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial 
escolher pelo aumento ou diminuição
situação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O 
exercício do poder para usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, 
mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade 
estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder. 
 
 
 Relembre o artigo 3º
Responsáveis pela 
 
 Artigo 3º: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem 
empregar a força quando tal se afigure estritamente 
exigida para o cumprimento do
 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
iz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de 
se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se 
convertam em parte do problema. A legitimidade existe quando se considera que a 
tar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a 
probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o 
direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de 
os que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela 
aplicação da lei quando atuarem na manutenção da ordem pública: 
O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES
Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de 
fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da 
força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou 
olicial colocando-se sempre em evidência a questão do serviço e do 
interesse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e 
sivo da força. 
uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de 
opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo 
. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara 
s que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial 
diminuição do grau de força a ser empregado em cada 
situação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O 
ra usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, 
mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade 
estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder. 
Relembre o artigo 3º, do Código de Conduta para os Funcionários 
: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem 
quando tal se afigure estritamente necessário 
cumprimento do seu dever. 
iz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de 
se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se 
convertam em parte do problema. A legitimidade existe quando se considera que a 
tar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a 
probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o 
direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de 
os que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela 
O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES 
Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de 
fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da 
força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou 
se sempre em evidência a questão do serviço e do 
interesse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e 
uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de 
opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo 
. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara 
s que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial 
do grau de força a ser empregado em cada 
situação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O 
ra usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, 
mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade 
estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder. 
ódigo de Conduta para os Funcionários 
: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem 
 e na medida 
 
 
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Comentários
a) Essa disposição salienta que o emprego da 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser 
Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a 
utilizar a 
como necessária
de um crime ou para 
ou de suspeitos, qualquer uso da 
permitido. 
 b) A lei nacion
funcionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o 
princípio da proporcionalidade. Deve
nacionais de 
interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em 
nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da 
força em 
 
c) O emprego de 
Devem fazer
armas de fogo
deverão utilizar
resistência armada, ou 
vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o 
dominar ou deter. Cada vez que uma
deverá informar
 
 
 As definições na próxima página foram extraídas do 
para a Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou 
prisão, aqui designado de Conjunto de Princípios
 
Captura designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou 
pela ação de uma autoridade. 
 
 Detenção é a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade, exceto 
no caso de condenação por um delito. 
 
 
 Prisão significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como 
resultado da condenação por um delito. 
 
 Autoridade judicial ou outra autoridade
assegurem as mais sólidas garantias de competência, impa
 
 
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Comentários: 
a) Essa disposição salienta que o emprego da força
funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser 
Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a 
utilizar a força na medida em que tal seja razoavelmente considerada 
necessária, tendo em conta as circunstâncias, para a 
de um crime ou para deter ou ajudar à detenção legal de delinquentes 
ou de suspeitos, qualquer uso da força fora desse contexto não é 
permitido. 
b) A lei nacional restringe, normalmente, o emprego da 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o 
princípio da proporcionalidade. Deve-se entender que 
nacionais de proporcionalidadedevem ser respeitados na 
interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em 
nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da 
em desproporção com o legítimo objetivo a atingir. 
c) O emprego de armas de fogo é considerado uma medida 
Devem fazer-se todos os esforços no sentido de excluir a utilização de 
armas de fogo, especialmente contra as crianças. Em geral, não 
deverão utilizar-se armas de fogo, exceto quando um suspeito ofereça 
resistência armada, ou quando, de qualquer forma coloque em perigo 
vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o 
dominar ou deter. Cada vez que uma arma de fogo
deverá informar-se prontamente as autoridades competentes. 
na próxima página foram extraídas do Conjunto de Princípios 
Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou 
Conjunto de Princípios. 
designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou 
pela ação de uma autoridade. 
manter qualquer pessoa privada de sua liberdade, exceto 
no caso de condenação por um delito. 
significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como 
resultado da condenação por um delito. 
Autoridade judicial ou outra autoridade perante a lei cujo status e mandato 
assegurem as mais sólidas garantias de competência, imparcialidade e independência. 
força por parte dos 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser excepcional. 
Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a 
razoavelmente considerada 
, tendo em conta as circunstâncias, para a prevenção 
deter ou ajudar à detenção legal de delinquentes 
fora desse contexto não é 
al restringe, normalmente, o emprego da força pelos 
funcionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o 
ender que tais princípios 
devem ser respeitados na 
interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em 
nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da 
objetivo a atingir. 
nsiderado uma medida extrema. 
se todos os esforços no sentido de excluir a utilização de 
, especialmente contra as crianças. Em geral, não 
, exceto quando um suspeito ofereça 
quando, de qualquer forma coloque em perigo 
vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o 
arma de fogo for disparada 
se prontamente as autoridades competentes. 
Conjunto de Princípios 
Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou 
designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou 
manter qualquer pessoa privada de sua liberdade, exceto 
significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como 
e mandato 
rcialidade e independência. 
 
 
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 Captura 
 Utiliza-se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para 
 padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também 
para marcar a distinção entre a captura da
sentenciada. 
 
 Direitos no ato da captura 
 
 Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela 
prática de um delito ou por ação de uma autoridade
Princípio 36.2). Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de 
sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de 
qualquer acusação contra ela. 
 A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo 
ser conduzida prontamente perante um juiz ou outra autoridade habilitada 
por lei a exercer poder judicial
captura. 
 
 Não há uma definição clara do que se entende por 
Estados, o período máximo permit
perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse 
período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente 
chamado de custódia policial
preventiva . 
 As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da 
captura, ou pouco depois, prestar
direitos e sobre o modo de os exercer. 
 Para proteger a situação especia
existem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão. 
 
 
 Uso da arma de fogo 
 
 Uso de armas de fogo
que, em geral, as armas de
cidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de 
outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detê
apreendê-lo. O mesmo parágrafo obriga a
autoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a 
utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O 
significado da exigência, como expressa naquel
ser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do 
processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos. 
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se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para 
padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também 
para marcar a distinção entre a captura da pessoa sob suspeita e a prisão da pessoa 
Direitos no ato da captura 
Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela 
prática de um delito ou por ação de uma autoridade (Conjunto de Princípios, 
Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de 
sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de 
qualquer acusação contra ela. 
A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo 
nte perante um juiz ou outra autoridade habilitada 
por lei a exercer poder judicial, que decidirá sobre a legalidade e a necessidade da 
Não há uma definição clara do que se entende por prontamente
Estados, o período máximo permitido, antes que uma pessoa capturada seja trazida 
perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse 
período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente 
custódia policial. O período que o segue é chamado de 
As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da 
captura, ou pouco depois, prestar-lhe informação e explicação sobre os 
direitos e sobre o modo de os exercer. 
Para proteger a situação especial das mulheres e das crianças e adolescentes 
existem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão. 
Uso da arma de fogo 
so de armas de fogo é considerado uma medida extrema. Ele estabelece 
que, em geral, as armas de fogo não deveriam ser usadas, a não ser quando um 
cidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de 
outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detê
lo. O mesmo parágrafo obriga a rápida apresentação de um relatório às 
autoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a 
utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O 
significado da exigência, como expressa naquele parágrafo, pela qual um relatório deve 
ser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do 
processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos. 
se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para 
padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também 
pessoa sob suspeita e a prisão da pessoa 
Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela suspeita da 
(Conjunto de Princípios, 
Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de 
sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de 
A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo 
nte perante um juiz ou outra autoridade habilitada 
, que decidirá sobre a legalidade e a necessidade da 
prontamente. Em muitos 
ido, antes que uma pessoa capturada seja trazida 
perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse 
período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente 
e o segue échamado de prisão 
As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da 
lhe informação e explicação sobre os 
l das mulheres e das crianças e adolescentes 
existem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão. 
. Ele estabelece 
fogo não deveriam ser usadas, a não ser quando um 
cidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de 
outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detê-lo ou 
rápida apresentação de um relatório às 
autoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a 
utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O 
e parágrafo, pela qual um relatório deve 
ser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do 
processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos. 
 
 
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Não se trata de uma mera formalidade. É de fato um 
investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e 
pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia. 
 
 
Procedimentos de supervisão e revisão
 Responsabilidades dos órgãos encarregados da aplicação da lei
 
 A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No 
desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei 
têm um alto grau de responsabilidade individual, 
inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. 
Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior 
hierárquico que lhes dá a ordem e, sim, orientadas por
princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade. 
 
 Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego 
de níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o 
policiamento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou 
implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas 
incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade, 
é claro que o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas 
qualificadas para exercê-la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente 
rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma 
supervisão dos policiais pelos 
frente à lei quando há abuso de poder 
 
 Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar 
que os oficiais superiores sejam responsabilizados, caso: 
presumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu 
comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e 
armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a 
fim de impedir, reprimir ou comunicar tal uso.
 
 Qualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, 
de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses 
princípios: 
 
● Se recusarem a cumprir uma ordem [ilegal] para usar força ou armas 
● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) 
● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo que tenha 
resultado em morte ou ferimento grave de alguém foi 
● Tiveram oportunidade razoável para se recusar 
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Não se trata de uma mera formalidade. É de fato um elemento importante na 
investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e 
pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia. 
Procedimentos de supervisão e revisão 
dos órgãos encarregados da aplicação da lei
A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No 
desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei 
têm um alto grau de responsabilidade individual, pois devem tomar decisões difíceis, 
inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. 
Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior 
hierárquico que lhes dá a ordem e, sim, orientadas por seu próprio juízo e pelos 
princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade. 
Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego 
níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o 
amento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou 
implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas 
incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade, 
o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas 
la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente 
rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma 
supervisão dos policiais pelos seus superiores, e uma estrita responsabilidade da polícia 
frente à lei quando há abuso de poder 
Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar 
que os oficiais superiores sejam responsabilizados, caso: Fique provado ou 
sumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu 
comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e 
armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a 
fim de impedir, reprimir ou comunicar tal uso. 
ualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, 
de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses 
● Se recusarem a cumprir uma ordem [ilegal] para usar força ou armas de fogo; ou 
● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) 
● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo que tenha 
resultado em morte ou ferimento grave de alguém foi manifestamente ilegítima; e 
oportunidade razoável para se recusar a cumpri-la. 
elemento importante na 
investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e 
pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia. 
dos órgãos encarregados da aplicação da lei 
A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No 
desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei 
pois devem tomar decisões difíceis, 
inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. 
Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior 
seu próprio juízo e pelos 
Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego 
níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o 
amento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou 
implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas 
incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade, 
o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas 
la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente 
rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma 
seus superiores, e uma estrita responsabilidade da polícia 
Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar 
Fique provado ou 
sumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu 
comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e 
armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a 
ualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, 
de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses 
de fogo; ou 
● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) 
● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armasde fogo que tenha 
manifestamente ilegítima; e 
 
 
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Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado 
as ordens ilegítimas. O que é deixado claro pelos 
Força e de Armas de Fogo 
da Lei é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em 
um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus 
superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zelo
que isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas 
ações. 
 
 
Investigação de violações de direitos humanos
 
 Violações de direitos humanos
 
 As violações aos direitos humanos 
direito penal (âmbito nacional) 
Humanos. Num sentido legal restrito, 
somente quando o ato ou omissão é imputável ao Estado. 
 Como funcionário encarregado pela aplicação da 
proteção e assistência a todas as vítimas de delitos
limita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, 
os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de s
profissionais são sujeitos ao abuso de poder e, em 
violações de direitos humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado 
as ordens ilegítimas. O que é deixado claro pelos Princípios Básicos sobre o uso da 
Fogo para os Funcionários Encarregados pela Aplicação 
é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em 
um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus 
superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zelo
que isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas 
Investigação de violações de direitos humanos 
Violações de direitos humanos 
As violações aos direitos humanos são violações das normas pertinentes do 
(âmbito nacional) e/ou do Direito Internacional dos Direitos 
Num sentido legal restrito, os direitos humanos podem ser violados 
somente quando o ato ou omissão é imputável ao Estado. 
Como funcionário encarregado pela aplicação da lei, você deve oferecer 
proteção e assistência a todas as vítimas de delitos. Entretanto, isso não se 
limita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, 
os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de s
profissionais são sujeitos ao abuso de poder e, em conseqüência disso, cometem graves 
violações de direitos humanos. 
Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado 
Princípios Básicos sobre o uso da 
uncionários Encarregados pela Aplicação 
é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em 
um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus 
superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zelo sem 
que isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas 
são violações das normas pertinentes do 
e/ou do Direito Internacional dos Direitos 
os direitos humanos podem ser violados 
lei, você deve oferecer 
. Entretanto, isso não se 
limita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, 
os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de suas atividades 
disso, cometem graves 
 
 
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USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA
Créditos: 
Fábio Manhães Xavier – Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais 
Erich Méier Júnior – Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais
Marcelo Vladimir Corrêa – Tenente Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais
 José Geraldo dos Reis – 1º Sargento da Polícia 
Textos extraídos do Curso” Uso diferenciado da força”/SENASP.
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USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais 
Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais 
Tenente Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais 
1º Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais 
Textos extraídos do Curso” Uso diferenciado da força”/SENASP. 
USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
 
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Uso da força: conceitos e definições
 
Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a 
unificação de conceitos que regem a matéria. Assim 
Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes 
Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos 
foram consolidados e padronizados como meio de facilitar o 
todos os profissionais envolvidos.
Conheça alguns conceitos básicos:
 
Ética é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um 
indivíduo ou de membros de uma mesma profissão.
 
Armas de menor potencial ofensivo: 
especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente 
pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.
 
Equipamentos de menor potencial of
e munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou 
incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua 
integridade. 
 
Equipamentos de proteção: 
individual (EPI) ou coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à 
integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública.
 
Força: Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas 
por parte do agente de segu
a ordem pública e a lei. 
 
Instrumentos de menor potencial ofensivo: 
munições e equipamentos
vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.
 
Munições de menor potencial ofensivo: 
empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar 
temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à 
integridade das pessoas envolvidas.
 
Nível do uso da força: 
segurança pública em resposta a uma ameaça real ou potencial.
 
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Uso da força: conceitos e definições 
Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a 
unificação de conceitos que regem a matéria. Assim sendo, desde a publicação da 
Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes 
Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos 
foram consolidados e padronizados como meio de facilitar o entendimento uniforme por 
todos os profissionais envolvidos. 
Conheça alguns conceitos básicos: 
é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um 
ou de membros de uma mesma profissão. 
Armas de menor potencial ofensivo: Armas projetadas e/ou empregadas, 
com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente 
pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade. 
Equipamentos de menor potencial ofensivo: Todos os artefatos, excluindo armas 
munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou 
incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua 
Equipamentos de proteção: Todo dispositivo ou produto, de uso 
coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à 
integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública. 
Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas 
segurança pública com a finalidade de preservar 
 
Instrumentos de menor potencial ofensivo: Conjunto de armas, 
munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar 
vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. 
ões de menor potencial ofensivo: Munições projetadas e 
empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar 
temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à 
integridade das pessoas envolvidas. 
Nível do uso da força: Intensidadeda força escolhida pelo agente de 
resposta a uma ameaça real ou potencial. 
Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a 
sendo, desde a publicação da 
Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes 
Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos 
entendimento uniforme por 
é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um 
Armas projetadas e/ou empregadas, 
com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente 
Todos os artefatos, excluindo armas 
munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou 
incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua 
dispositivo ou produto, de uso 
coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à 
Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas 
rança pública com a finalidade de preservar 
Conjunto de armas, 
desenvolvidos com a finalidade de preservar 
Munições projetadas e 
empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar 
temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à 
e da força escolhida pelo agente de 
 
 
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Princípio da Conveniência: 
quando, em função do
relevância do que os objetivos lega
 
Princípio da Legalidade: 
poderão utilizar a força para a
estritos limites da lei. 
 
Princípio da Moderação: 
segurança pública deve, 
moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.
 
Princípio da Necessidade: 
empregado quando níveis
para atingir os objetivos legais pretendidos.
 
Princípio da Proporcionalidade: 
sempre ser compatível com
ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de 
segurança pública. 
 
Técnicas de menor potencial ofensivo: 
empregados em intervenções que demandem o uso da força, através 
do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de 
preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.
 
Uso diferenciado da força: 
força em resposta a uma
recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes.
 
 
 
No estudo da Segurança Pública verifica
relação ao trabalho dos agentes de Segurança Pública:
 
• Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos 
cidadãos; 
• Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; 
• A noção de que a aplicação da lei se faz pela 
 
 
 
 
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Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada 
quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior 
relevância do que os objetivos legais pretendidos. 
Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só 
poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos 
Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de 
 sempre que possível, além de proporcional, ser 
moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. 
Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser 
empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes 
vos legais pretendidos. 
Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve 
sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela 
ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de 
potencial ofensivo: Conjunto de procedimentos 
intervenções que demandem o uso da força, através 
do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de 
preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. 
da força: Seleção apropriada do nível de uso da 
força em resposta a uma ameaça real ou potencial visando limitar o 
recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes. 
No estudo da Segurança Pública verifica-se que surgem três ideias principais com 
relação ao trabalho dos agentes de Segurança Pública: 
Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos 
Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; 
A noção de que a aplicação da lei se faz pela força, se necessário. 
A força não poderá ser empregada 
contexto, possa ocasionar danos de maior 
Os agentes de segurança pública só 
consecução de um objetivo legal e nos 
O emprego da força pelos agentes de 
sempre que possível, além de proporcional, ser 
Determinado nível de força só pode ser 
de menor intensidade não forem suficientes 
O nível da força utilizado deve 
a gravidade da ameaça representada pela 
ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de 
Conjunto de procedimentos 
intervenções que demandem o uso da força, através 
do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de 
Seleção apropriada do nível de uso da 
ameaça real ou potencial visando limitar o 
se que surgem três ideias principais com 
Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos 
Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; 
força, se necessário. 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
Refletindo sobre a questão...
 
Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você 
acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do 
contrário, a que atribuiria o uso indevid
Segurança Pública? 
 
Legislação brasileira 
São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes 
de Segurança Pública. Veja! 
 
 
Código Penal 
 
O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade 
relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito 
cumprimento do dever legal e exercício regular de direito, como se 
 
Exclusão de ilicitude
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I. em estado de necessidade;
II. em legítima defesa;
III. em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
 
 
Código de Processo Penal 
 
O Código de Processo 
emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são 
eles: 
 
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no 
caso de resistência ou tentativa de 
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu 
entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá
lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
Refletindo sobre a questão... 
Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você 
acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do 
contrário, a que atribuiria o uso indevido da força no desempenho da função da 
São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes 
Importante! 
A Constituição da República Federativa de 1988, no 
estabelece que a “Segurança Pública, dever do Estado, 
direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio”, por intermédio de vários órgãos 
dos Órgãos de Segurança. (grifo nosso) 
O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade 
relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito 
cumprimento do dever legal e exercício regular de direito, como se vê: 
Exclusão de ilicitude 
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: 
em estado de necessidade; 
em legítima defesa; 
em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. 
Código de Processo Penal 
O Código de Processo Penal contém em seu teor dois artigos que permitem o 
emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são 
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no 
caso de resistência ou tentativa de fuga do preso.(...) 
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, comsegurança, que o réu 
entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá
lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o 
Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você 
acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do 
o da força no desempenho da função da 
São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes 
A Constituição da República Federativa de 1988, no art. 144, 
estabelece que a “Segurança Pública, dever do Estado, 
direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio”, por intermédio de vários órgãos 
O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade 
relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito 
em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. 
Penal contém em seu teor dois artigos que permitem o 
emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são 
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no 
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu 
entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-
lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
executor convocará duas
arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da 
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, 
tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará 
efetuará a prisão. 
 
Código Penal Militar 
 
O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia 
Militar, no tocante ao emprego de força, como se vê:
 
Exclusão de crime
Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o f
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento do dever legal;
IV – em exercício regular de direito.
 
Código de Processo Penal Militar 
 
O Código de Processo Penal Militar contém, em seu teor, 
com o emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir.
 
 
Artigo 231 - Captura em domicílio
 
Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, 
ordenará ao dono dela que o entregue, exibindo
Parágrafo único
capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, 
será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o 
executor seja a própria autoridade competente para expedi
 
Artigo 232 - Caso de busca
 
Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da 
seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombando
se necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a cas
incomunicável, e, logo que amanheça, arrombar
prisão. 
 
 
 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, 
arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da 
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, 
tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará 
O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia 
Militar, no tocante ao emprego de força, como se vê: 
Exclusão de crime 
Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: 
em estado de necessidade; 
em legítima defesa; 
em estrito cumprimento do dever legal; 
em exercício regular de direito. 
Código de Processo Penal Militar 
O Código de Processo Penal Militar contém, em seu teor, artigos relacionados 
emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir.
Captura em domicílio 
Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, 
ordenará ao dono dela que o entregue, exibindo-lhe o mandado de prisão.
Parágrafo único. Se o executor não tiver certeza da presença do 
capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, 
será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o 
executor seja a própria autoridade competente para expedi-
Caso de busca 
Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da 
seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombando
se necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a cas
incomunicável, e, logo que amanheça, arrombar-lhe-á a porta e efetuará a 
testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, 
arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da 
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, 
tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará as portas e 
O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia 
artigos relacionados 
emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir. 
Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, 
lhe o mandado de prisão. 
. Se o executor não tiver certeza da presença do 
capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, 
será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o 
-la. 
Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da 
seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombando-lhe a porta, 
se necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a casa 
á a porta e efetuará a 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
Artigo 234 - Emprego de força
 
O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de 
desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da
parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê
ou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. 
De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.
 
 
Emprego de algemas 
O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou 
de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere 
o art. 242. 
 
Uso de armas 
O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário 
para vender e resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de 
auxiliar seu. (art. 234, 2º, do CPPM).
 
STF Súmula Vinculante nº 11
1, em 22/08/2008 – DO de 22/08/2008, p. 1.
 
 
 
Restrições – Responsabilidades do Agente e do estado 
 
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou 
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil 
e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que 
se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
 
Diretrizes sobre uso da 
Portaria 4.226, de 31 de dezembro de 2010
 
A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as 
diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste 
momento fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base 
nessas diretrizes. Veja a seguir:
 
 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
Emprego de força 
O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de 
desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da
parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê
ou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. 
De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.
e algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou 
de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere 
O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário 
ra vender e resistência ou para protegera incolumidade do executor da prisão ou de 
auxiliar seu. (art. 234, 2º, do CPPM). 
STF Súmula Vinculante nº 11- Sessão Plenária de 13/08/2008 – Dje nº 157/2008, p.
DO de 22/08/2008, p. 1. 
USO DE ALGEMAS 
 
 
Responsabilidades do Agente e do estado - Nulidades
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou 
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
cada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil 
e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que 
se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
Diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública
Portaria 4.226, de 31 de dezembro de 2010 
A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as 
diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste 
fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base 
nessas diretrizes. Veja a seguir: 
O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de 
desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da 
parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la 
ou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. 
De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas. 
e algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou 
de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere 
O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário 
ra vender e resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de 
Dje nº 157/2008, p. 
Nulidades 
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou 
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
cada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil 
e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que 
força pelos agentes de segurança pública 
A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as 
diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste 
fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base 
 
 
Secretaria de Defesa Social
Academia Integrada de Defesa Social 
 
Diretriz 7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos 
de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.
 
Diretriz 17. Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou 
instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado 
e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for 
introduzido na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico 
com vistas à habilitação do agente.
 
Diretriz 23. Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de 
controle e acompanhamento da letalidade, com o objetivo de m
da força pelos seus agentes. 
 
Diretriz 24. Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório 
individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de 
instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando
deverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá 
conter no mínimo as seguintes informações:
 
a. circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma 
de fogo por parte do agente de segurança pública; 
b. medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de 
menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam 
ser contempladas; 
c. tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, 
distância e pessoa contra a qual foi disp
d. instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando 
a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o 
instrumento; 
e. quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na 
ocorrência, meio e nature
f. quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados 
pelo(s) agente(s) de segurança pública; 
g. número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de 
menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança 
pública; 
h. número total de feridos e/ou mortos durante a missão; 
i. quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as 
respectivas regiões corporais atingidas; 
Secretaria de Defesa Social 
Academia Integrada de Defesa Social 
O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos 
de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada. 
Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou 
instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado 
e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for 
do na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico 
com vistas à habilitação do agente. 
Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de 
controle e acompanhamento da letalidade, com o objetivo de monitorar o uso efetivo 
 
Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório 
individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de 
instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando lesões ou mortes. O relatório 
deverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá 
conter no mínimo as seguintes informações: 
circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma 
de fogo por parte do agente de segurança pública; 
medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de 
menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam 
tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, 
distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma; 
instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando 
a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o 
quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na 
ocorrência, meio e natureza da lesão; 
quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados 
pelo(s) agente(s) de segurança pública; 
número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de 
menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança 
número total de feridos e/ou mortos durante a missão; 
quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as 
respectivas regiões corporais atingidas; 
O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos 
Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou 
instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado 
e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for 
do na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico 
Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de 
onitorar o uso efetivo 
Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório 
individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de 
lesões ou mortes. O relatório 
deverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá 
circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma 
medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de 
menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam 
tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, 
instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando 
a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o 
quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na 
quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados 
número de feridos e/ou mortos atingidos

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