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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

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PREFEITURA DE 
CARAPICUIBA
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL I
Professora Elenice Lisboa
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL I 
2
➢ Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III
– Da Educação, da Cultura e do Desporto: Seção I – Da
Educação, e artigo 60 das Disposições Constitucionais
Transitórias. Emenda 14/96.
➢ Lei Federal nº 8.069/1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança
e do Adolescente e dá outras providências (atualizada).
➢ PNE - Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005 de 2014
➢ Lei Federal nº 9394, de 20/12/96 – Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (atualizada).
PRINCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
AFIRMAÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO 
Leis Municipais.
Leis estaduais
Constituição Federal – Lei máxima do País
Leis Federais
CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL - 1988
LDBEN – 1996
Lei 9394/96
E. C. A – 1990
Lei 8069/90
6
1)- A Constituição de 1988 
&
2)- A Lei 8069 de 1990 – Estatuto da Criança e do 
Adolescente 
O que 
dizem...
A EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
7
▪ Finalidades da Educação - artigo 205;
▪ Princípios básicos do ensino – artigo 206;
▪ Autonomia das universidades – artigo 207;
▪ Dever do Estado com a educação – artigo 208;
▪ Educação básica obrigatória – artigo 208;
▪ Ensino privado – artigo 209;
▪ Organização curricular – artigo 210;
▪ Organização dos sistemas educacionais – artigo 211;
▪ Recursos financeiros da educação – artigos 212 e 213
▪ Plano nacional de educação – artigo 214.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
8
Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206 (*) O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei,
plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos,
assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela
União;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
9
Art. 207 (*) As universidades gozam de autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Art. 208 (*) O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
10
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência
à saúde.
§ 1.º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2.º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3.º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental,
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à
escola.
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
11
Art. 209 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II - autorização e avaliação de qualidade pelo poder público.
Art. 210 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de
maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e
artísticos, nacionais e regionais.
§ 1.º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos
horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2.º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas
maternas e processos próprios de aprendizagem.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
12
Art. 211 (*) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão
em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1.º A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o dos
Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o
atendimento prioritário à escolaridade obrigatória.
§ 2.º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-
escolar. (*) Emenda Constitucional Nº 14, de 1996
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
13
Art. 212 (*) A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1.º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos
Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo,
receita do governo que a transferir.
§ 2.º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão
considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos
aplicados na forma do art. 213.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
14
§ 3.º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento
das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de
educação.
§ 4.º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos
no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições
sociais e outros recursos orçamentários.
§ 5.º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a
contribuição social do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas
empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada no ensino fundamental
de seus empregados e dependentes. (*) Emenda Constitucional Nº 14, de 1996
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
15
Art. 213 Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei,
que:
I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros
em educação;
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária,
filantrópica ou confessional, ou ao poder público, no caso de encerramento de
suas atividades.
§ 1.º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de
estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que
demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos
regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o
poder público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na
localidade.
§ 2.º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio
financeiro do poder público.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
16
Art. 214 A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual,
visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à
integração dasações do poder público que conduzam à:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
ECA-ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
LEI 8069/90 - Lei Federal, sancionada pelo Presidente da República em 13 de julho de 1990, e que 
teve vigência em 13 de outubro de 1990.
 A Lei 8.069 dispõe sobre a proteção integral à
criança e ao adolescente.
 Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei,
a pessoa até doze anos de idade incompletos
(<12 anos) e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade. (12 e < 18 anos).
 É dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à proteção integral:
Sobrevivência
Direito à
vida
Direito à 
saúde
Direito à 
alimentação
Desenvolvimento 
Pessoal e Social
Educação Profissionalização Cultura
Lazer
Esporte
Respeito e Integridade 
Física Psicológica e Moral
Direito à 
dignidade
Direito à convivência 
familiar e comunitária
Direito ao 
respeito
Direito à 
liberdade
Art. 3º
• A criança e o adolescente gozam de todos
os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral, assegurando-lhes, por lei todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes
facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade.
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e
do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer
circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas
sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas
relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 4º
Art. 5º
• Nenhuma criança ou adolescente será
objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão, punido na forma
da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais.
 Por que eles não conhecem os seus direitos;
 Por que eles não possuem meios para satisfazerem
por si mesmo as suas necessidades básicas;
 Por que eles têm um valor prospectivo, ou seja,
representam o futuro de sua família, do seu povo e
da humanidade.
 Além destes, existe o valor essencial de cada
criança e adolescente, porque em todas as fases
de seu desenvolvimento, estes são seres humanos
completos.
Crianças e Adolescentes: 
Prioridades Absolutas
Art. 7º
A criança e o adolescente têm direito a
proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas
que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso,
em condições dignas de existência.
Art. 15.
• A criança e o adolescente têm direito à
Liberdade, ao Respeito e à Dignidade como
pessoas humanas em processo de
desenvolvimento.
Art. 16.
• O direito à Liberdade compreende os seguintes 
aspectos:
• I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços 
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
• II - opinião e expressão;
• III - crença e culto religioso;
• IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
• V - participar da vida familiar e comunitária, sem 
discriminação;
• VI - participar da vida política, na forma da lei;
• VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17.
• O direito ao respeito consiste na
inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação
da imagem, da identidade, da autonomia,
dos valores, idéias e crenças, dos espaços
e objetos pessoais.
Art. 18.
É dever de todos velar pela Dignidade 
da criança e do adolescente, pondo-os a 
salvo de qualquer tratamento 
desumano, violento, aterrorizante, 
vexatório ou constrangedor.
Art. 53
• A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo
para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho, assegurando-se-lhes:
• I - igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola;
• II - direito de ser respeitado por seus
educadores;
• III - direito de contestar critérios
avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
• IV - direito de organização e
participação em entidades estudantis;
• V - acesso à escola pública e gratuita
próxima de sua residência.
• É direito dos pais ou responsáveis ter
ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das
propostas educacionais.
A escola e o ECA
• A escola e família são os principais atendedores do
direito da criança e do adolescente.
• A escola é a segunda convivência mais importante
na vida de todos nós.
• A relação da escola com o ECA tem um elo
fundamental: a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB, a qual afirma a
educação de uma maneira muito ampla.
 A LDB trata a educação pelo ângulo da
oferta do serviço educacional. O ECA trata
dos direitos da criança, do adolescente e da
família diante da instituição escolar, e a
união da escola com a família está muito
bem delineada no artigo 14 da LDB que
trata da gestão democrática da escola e
prevê a participação dos pais, de educandos
e de organizações da comunidade).
 O artigo 12 trata dos deveres do
estabelecimento de ensino, e o artigo 13
trata dos deveres dos professores.
 Se os professores comunicarem o Conselho Tutelar
poderá agir como um auxiliar da instituição escolar
para ambos trabalharem em favor de maximizar,
qualificar e ampliar o direito da criança e do
adolescente à educação.
 Quando encaminhar:
 Nos casosde suspeitaou evidênciade abuso ou
exploração e maus tratos de crianças e adolescentes;
 Em casosde criança ou adolescente evadir-
se da escola;
 Em casos de não aproveitamento e baixo
rendimento escolar.
Escola – Conselho Tutelar - ECA
PLANO NACIONAL DE 
EDUCAÇÃO 
LEI Nº 13.005/14
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
- Visa melhoria, qualidade da Educação
- É uma exigência constitucional - artigo 214
- Não é penalizado quem não cumpre
- Caso não cumpra apenas é ajustada a meta para o próximo
- Ele é decenal ou pode-se dizer plurianual
- O plano vigente é o de 2014 é a terceira versão 
- Ele tem metas (20) - objetivos quantificáveis, diretrizes (10) -
caminhos e estratégias (250) – ações.
- Planejamento estratégico de alto nível (não é tático)
- 4 instâncias fazem avaliação e monitoramento: MEC, CNE, 
Fórum nacional de educação e comissões de educação do 
senado e câmara. 
ACOMPANHAMENTO DO PLANO
AVALIAÇÃO PERIÓDICA EMONITORAMENTO CONTÍNUO
META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na 
pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) 
anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil 
em creches de forma a atender, no mínimo, 50% 
(cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos 
até o final da vigência deste PNE.
META 2: Universalizar o ensino fundamental de 9 
(nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 
(quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% 
(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada, até o último ano de 
vigência deste PNE.
META 3
Universalizar, até 2016, o atendimento 
escolar para toda a população de 15 
(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, 
até o final do período de vigência deste 
PNE, a taxa líquida de matrículas no 
ensino médio para 85% (oitenta e cinco 
por cento)
META 4 
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 
(dezessete) anos comdeficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, o acesso à educação básica e ao 
atendimento educacional especializado, 
preferencialmente na rede regular de ensino, com a 
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de 
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços 
especializados, públicos ou conveniados
META 5
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final 
do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
META 6 
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 
50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de 
forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por 
cento) dos (as) alunos (as) da educação básica
META 7
Fomentar a qualidade da educação básica em todas 
as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo 
escolar e da aprendizagem de modo a atingir as 
seguintes médias nacionais para o Ideb
META 8
Elevar a escolaridade média da população de 18 
(dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a 
alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no 
último ano de vigência deste Plano, para as 
populações do campo, da região de menor 
escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por 
cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média 
entre negros e não negros declarados à Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
META 9
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 
(quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três 
inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o 
final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo 
absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a 
taxa de analfabetismo funcional.
META 10
Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) 
das matrículas de educação de jovens e adultos, nos 
ensinos fundamental e médio, na forma integrada à 
educação profissional.
META 11
Triplicar as matrículas da educação profissional 
técnica de nível médio, assegurando a qualidade da 
oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da 
expansão no segmento público.
META 12
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior 
para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 
33% (trinta e três por cento) da população de 18 
(dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a 
qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 
40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no 
segmento público.
META 13
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a 
proporção de mestres e doutores do corpo docente 
em efetivo exercício no conjunto do sistema de 
educação superior para 75% (setenta e cinco por 
cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco 
por cento) doutores.
META 14
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-
graduação de modo a atingir a titulação anual de 
60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco 
mil) doutores.
META 15
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo 
de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional 
de formação dos profissionais da educação de que 
tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei n 
9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que 
todos os professores e as professoras da educação 
básica possuam formação específica de nível superior, 
obtida em curso de licenciatura na área de 
conhecimento em que atuam.
META 16
Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta 
por cento) dos professores da educação básica, até o 
último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos 
(as) os (as) profissionais da educação básica 
formação continuada em sua área de atuação, 
considerando as necessidades, demandas e 
contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17
Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes 
públicas de educação básica de forma a equiparar seu 
rendimento médio ao dos (as) demais profissionais 
com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano 
de vigência deste PNE
META 18
Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de 
planos de Carreira para os (as) profissionais da 
educação básica e superior pública de todos os 
sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos 
(as) profissionais da educação básica pública, tomar 
como referência o piso salarial nacional profissional, 
definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do 
art. 206 da Constituição Federal
META 19
Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para 
a efetivação da gestão democrática da educação, 
associada a critérios técnicos de mérito e 
desempenho e à consulta pública à comunidade 
escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo 
recursos e apoio técnico da União para tanto.
META 20
Ampliar o investimento público em educação pública 
de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete 
por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 
5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o 
equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do 
decênio.
LEI DE DIRETRIZES E 
BASES DA EDUCAÇÃO 
NACIONAL
9394/96
A Lei n.º 9394/96
Art. 1º - educação 
compreendida como 
processo de formação 
humana
Art. 2º - educação é 
dever da família e do 
Estado. Tem por 
finalidade o pleno 
desenvolvimento do 
educando, seu preparo 
para o exercício da 
cidadania e a qualificação 
para o trabalho
➢ Art. 3º - princípios:
➢ Igualdade acesso/permanência
➢ Liberdade;
➢ Pluralismo de idéias;
➢ Tolerância;
➢ Coexistência – público / 
privado;
➢ Gratuidade do ensino público;
➢ Valorização do profissional
➢ Gestão democrática;
➢ Padrão de qualidade;
➢ Valorização extra-escolar;
➢ Escola – trabalho – práticas
Dever do Estado (Art. 4º)
I.- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive
para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II.- progressiva extensão da obrigatoriedade e 
gratuidade ao ensino médio;
Modificados pela Emenda Constitucional 
14/96:
I.- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive sua
oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
II.- progressiva universalização do ensino médio 
gratuito;
Art. 5º e Art. 6º
➢ Ensino Fundamental: 
➢ DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO
➢ Matrícula: é dever dos pais 
matricular os menores a partir
dos 4 anos.
Educação Básica: responsabilidades
(pelo menos 9 anos)
Modificado pela Lei Federal n.º 11.274/06
➢ Educação Infantil ......... ➢Municípios (creche e
pré-escola)
➢ Ensino Fundamental .....➢ Prioridade dos
Obs: obrigatoriedade 
restringe-se ao Ensino 
Fundamental
municípios com a 
colaboração do Estado
➢ Ensino Médio ................➢Prioridade dos
Estados
União deve prestar 
assistência técnica e 
financeira
Gestão democrática
➢ Escolas
Docentes
➢ (Art. 12 e 13)
➢ Comunidade
(Art. 14)
➢ Autonomia
(Art. 15)
➢ Proposta pedagógica
➢ Cumprimento do calendário
➢ Recuperação
➢ Articulação com as famílias
➢ Informação sobre rendimento
➢ Participação na elaboração da proposta 
pedagógica e nos conselhos escolares
➢ Pedagógica, administrativa e de gestão 
financeira
Regras de organização da educação básica
➢ Pode organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, grupos não-seriados, com
base na idade, etc.(art. 23)
➢ Carga-horária mínima anual: 800 horas e
200 dias de efetivo trabalho escolar.
➢ Classificação
➢ Avaliação do aluno: contínua
➢ Frequência mínima: 75%
➢ Históricos, declarações, certificados: 
responsabilidade da escola (art. 24)
Currículo na educação básica
➢ Base nacional comum e parte diversificada
➢ Língua portuguesa, matemática,
conhecimento do mundo físico e natural, da
realidade social e política, arte, educação
física
➢ História e cultura afro-brasileira e africana
(Lei nº 10.639/03)
➢ Língua estrangeira: a partir da 5ª série
➢ Valores, direitos e deveres, orientação para
o trabalho, desporto
(Art. 26 e 27)
Características dos níveis de ensino:
■Educação Infantil: creche (0 a 3 anos)e 
pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento 
integral da criança, não existe reprovação
(Art. 29 a 31)
■Ensino Fundamental: (mínimo 9 anos) 
objetivo de desenvolver a capacidade de 
aprender, fortalecer os vínculos da família, 
da solidariedade e tolerância. – pelo
menos 4 horas de trabalho diário. (Art. 32-4)
■Ensino Médio: (mínimo 3 anos) 
aprofundamento dos estudos – tecnologia
e preparação para o trabalho (Art. 35-6)
Características das modalidades de ensino:
■ Educação de 
Jovens e Adultos
(Art. 37-8)
■ Educação 
Profissional
(Art. 39 a 42)
■ Educação 
Especial
(Art. 58 a 60)
➢ (EJA – antigo supletivo): cursos e
exames. Idade mínima para o Ensino 
Fundamental 15 anos e para o Ensino 
Médio 18 anos.
➢ aptidões para a vida produtiva. 
Articulação com o ensino regular ou 
independente de escolaridade.
➢ atendimento aos portadores de 
necessidades especiais, 
preferencialmente na rede regular 
(inclusão). Adaptação da escola e do 
currículo. Integração na vida em 
sociedade.
Profissionais da educação (Art. 61-67)
➢ Associação entre teoria e prática e
aproveitamento de experiências
➢ Docentes: formação mínima em nível
médio modalidade normal (antigo
magistério) e nível superior em licenciatura
➢ Valorização: plano de carreira, concurso
público, aperfeiçoamento, piso salarial,
progressão, condições de trabalho.
Financiamento
Constituição Federal de 1988 / LDB Art. 69:
➢ União deve aplicar pelo menos 18% e os
Estados, DF e Municípios, 25% da
receita de impostos em Educação.
Recursos públicos (Art. 77)
➢ serão destinados às escolas públicas
➢ podem ser dirigidos a escolas 
comunitárias, confessionais ou
filantrópicas.
LDB define o que é gasto com 
educação: (Art. 70)
➢ Remuneração e aperfeiçoamento do 
pessoal;
➢ Manutenção e construção dos 
equipamentos;
➢ Realização de atividades-meio;
➢ Compra de material didático-escolar;
➢ Bolsas de estudo;
➢ Transporte escolar.
LDB define o que NÃO é gasto com
(Art. 71)educação:
➢ Pesquisa não vinculada à educação;
➢ Subvenção a instituições assintenciais;
➢ Programas suplementares de 
alimentação, assistência médica, 
psicológica, etc;
➢ Obras de infra-estrutura da cidade;
➢ Trabalhadores em educação em desvio de
função
Disposições gerais e transitórias:
➢ Educação indígena (Art. 78-9)
➢ Ensino à distância (Art. 80)
➢ Art. 87. É instituída a Década da Educação:
➢ Plano Nacional de Educação (aprovado em
2001)
➢ Municípios deverão matricular todas as crianças
de 6 anos de idade, oferecer EJA, capacitação
➢ Até o final da década todos os professores
deverão ter nível superior
Contato: 
elenice.lisboa@hotmail.com

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