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PREFEITURA DE CARAPICUIBA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL I Professora Elenice Lisboa LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL I 2 ➢ Constituição Federal. Título VIII – Da Ordem Social: Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do Desporto: Seção I – Da Educação, e artigo 60 das Disposições Constitucionais Transitórias. Emenda 14/96. ➢ Lei Federal nº 8.069/1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências (atualizada). ➢ PNE - Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005 de 2014 ➢ Lei Federal nº 9394, de 20/12/96 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (atualizada). PRINCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: AFIRMAÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO Leis Municipais. Leis estaduais Constituição Federal – Lei máxima do País Leis Federais CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988 LDBEN – 1996 Lei 9394/96 E. C. A – 1990 Lei 8069/90 6 1)- A Constituição de 1988 & 2)- A Lei 8069 de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente O que dizem... A EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 7 ▪ Finalidades da Educação - artigo 205; ▪ Princípios básicos do ensino – artigo 206; ▪ Autonomia das universidades – artigo 207; ▪ Dever do Estado com a educação – artigo 208; ▪ Educação básica obrigatória – artigo 208; ▪ Ensino privado – artigo 209; ▪ Organização curricular – artigo 210; ▪ Organização dos sistemas educacionais – artigo 211; ▪ Recursos financeiros da educação – artigos 212 e 213 ▪ Plano nacional de educação – artigo 214. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 8 Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206 (*) O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 9 Art. 207 (*) As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Art. 208 (*) O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; • CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 10 VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1.º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2.º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3.º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. • CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 11 Art. 209 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo poder público. Art. 210 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. § 1.º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. § 2.º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 12 Art. 211 (*) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. § 1.º A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória. § 2.º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré- escolar. (*) Emenda Constitucional Nº 14, de 1996 CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 13 Art. 212 (*) A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 1.º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2.º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 14 § 3.º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação. § 4.º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. § 5.º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada no ensino fundamental de seus empregados e dependentes. (*) Emenda Constitucional Nº 14, de 1996 CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 15 Art. 213 Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao poder público, no caso de encerramento de suas atividades. § 1.º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o poder público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. § 2.º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do poder público. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 16 Art. 214 A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração dasações do poder público que conduzam à: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. ECA-ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI 8069/90 - Lei Federal, sancionada pelo Presidente da República em 13 de julho de 1990, e que teve vigência em 13 de outubro de 1990. A Lei 8.069 dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos (<12 anos) e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. (12 e < 18 anos). É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à proteção integral: Sobrevivência Direito à vida Direito à saúde Direito à alimentação Desenvolvimento Pessoal e Social Educação Profissionalização Cultura Lazer Esporte Respeito e Integridade Física Psicológica e Moral Direito à dignidade Direito à convivência familiar e comunitária Direito ao respeito Direito à liberdade Art. 3º • A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-lhes, por lei todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Art. 4º Art. 5º • Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Por que eles não conhecem os seus direitos; Por que eles não possuem meios para satisfazerem por si mesmo as suas necessidades básicas; Por que eles têm um valor prospectivo, ou seja, representam o futuro de sua família, do seu povo e da humanidade. Além destes, existe o valor essencial de cada criança e adolescente, porque em todas as fases de seu desenvolvimento, estes são seres humanos completos. Crianças e Adolescentes: Prioridades Absolutas Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art. 15. • A criança e o adolescente têm direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento. Art. 16. • O direito à Liberdade compreende os seguintes aspectos: • I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; • II - opinião e expressão; • III - crença e culto religioso; • IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; • V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; • VI - participar da vida política, na forma da lei; • VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. • O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela Dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Art. 53 • A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: • I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; • II - direito de ser respeitado por seus educadores; • III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; • IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; • V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. • É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. A escola e o ECA • A escola e família são os principais atendedores do direito da criança e do adolescente. • A escola é a segunda convivência mais importante na vida de todos nós. • A relação da escola com o ECA tem um elo fundamental: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, a qual afirma a educação de uma maneira muito ampla. A LDB trata a educação pelo ângulo da oferta do serviço educacional. O ECA trata dos direitos da criança, do adolescente e da família diante da instituição escolar, e a união da escola com a família está muito bem delineada no artigo 14 da LDB que trata da gestão democrática da escola e prevê a participação dos pais, de educandos e de organizações da comunidade). O artigo 12 trata dos deveres do estabelecimento de ensino, e o artigo 13 trata dos deveres dos professores. Se os professores comunicarem o Conselho Tutelar poderá agir como um auxiliar da instituição escolar para ambos trabalharem em favor de maximizar, qualificar e ampliar o direito da criança e do adolescente à educação. Quando encaminhar: Nos casosde suspeitaou evidênciade abuso ou exploração e maus tratos de crianças e adolescentes; Em casosde criança ou adolescente evadir- se da escola; Em casos de não aproveitamento e baixo rendimento escolar. Escola – Conselho Tutelar - ECA PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO LEI Nº 13.005/14 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - Visa melhoria, qualidade da Educação - É uma exigência constitucional - artigo 214 - Não é penalizado quem não cumpre - Caso não cumpra apenas é ajustada a meta para o próximo - Ele é decenal ou pode-se dizer plurianual - O plano vigente é o de 2014 é a terceira versão - Ele tem metas (20) - objetivos quantificáveis, diretrizes (10) - caminhos e estratégias (250) – ações. - Planejamento estratégico de alto nível (não é tático) - 4 instâncias fazem avaliação e monitoramento: MEC, CNE, Fórum nacional de educação e comissões de educação do senado e câmara. ACOMPANHAMENTO DO PLANO AVALIAÇÃO PERIÓDICA EMONITORAMENTO CONTÍNUO META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. META 2: Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. META 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento) META 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos comdeficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados META 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental. META 6 Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica META 7 Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb META 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. META 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional. META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. META 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. META 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores. META 14 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós- graduação de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores. META 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. META 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. META 17 Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE META 18 Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal META 19 Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. META 20 Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 9394/96 A Lei n.º 9394/96 Art. 1º - educação compreendida como processo de formação humana Art. 2º - educação é dever da família e do Estado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho ➢ Art. 3º - princípios: ➢ Igualdade acesso/permanência ➢ Liberdade; ➢ Pluralismo de idéias; ➢ Tolerância; ➢ Coexistência – público / privado; ➢ Gratuidade do ensino público; ➢ Valorização do profissional ➢ Gestão democrática; ➢ Padrão de qualidade; ➢ Valorização extra-escolar; ➢ Escola – trabalho – práticas Dever do Estado (Art. 4º) I.- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II.- progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; Modificados pela Emenda Constitucional 14/96: I.- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II.- progressiva universalização do ensino médio gratuito; Art. 5º e Art. 6º ➢ Ensino Fundamental: ➢ DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO ➢ Matrícula: é dever dos pais matricular os menores a partir dos 4 anos. Educação Básica: responsabilidades (pelo menos 9 anos) Modificado pela Lei Federal n.º 11.274/06 ➢ Educação Infantil ......... ➢Municípios (creche e pré-escola) ➢ Ensino Fundamental .....➢ Prioridade dos Obs: obrigatoriedade restringe-se ao Ensino Fundamental municípios com a colaboração do Estado ➢ Ensino Médio ................➢Prioridade dos Estados União deve prestar assistência técnica e financeira Gestão democrática ➢ Escolas Docentes ➢ (Art. 12 e 13) ➢ Comunidade (Art. 14) ➢ Autonomia (Art. 15) ➢ Proposta pedagógica ➢ Cumprimento do calendário ➢ Recuperação ➢ Articulação com as famílias ➢ Informação sobre rendimento ➢ Participação na elaboração da proposta pedagógica e nos conselhos escolares ➢ Pedagógica, administrativa e de gestão financeira Regras de organização da educação básica ➢ Pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não-seriados, com base na idade, etc.(art. 23) ➢ Carga-horária mínima anual: 800 horas e 200 dias de efetivo trabalho escolar. ➢ Classificação ➢ Avaliação do aluno: contínua ➢ Frequência mínima: 75% ➢ Históricos, declarações, certificados: responsabilidade da escola (art. 24) Currículo na educação básica ➢ Base nacional comum e parte diversificada ➢ Língua portuguesa, matemática, conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política, arte, educação física ➢ História e cultura afro-brasileira e africana (Lei nº 10.639/03) ➢ Língua estrangeira: a partir da 5ª série ➢ Valores, direitos e deveres, orientação para o trabalho, desporto (Art. 26 e 27) Características dos níveis de ensino: ■Educação Infantil: creche (0 a 3 anos)e pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criança, não existe reprovação (Art. 29 a 31) ■Ensino Fundamental: (mínimo 9 anos) objetivo de desenvolver a capacidade de aprender, fortalecer os vínculos da família, da solidariedade e tolerância. – pelo menos 4 horas de trabalho diário. (Art. 32-4) ■Ensino Médio: (mínimo 3 anos) aprofundamento dos estudos – tecnologia e preparação para o trabalho (Art. 35-6) Características das modalidades de ensino: ■ Educação de Jovens e Adultos (Art. 37-8) ■ Educação Profissional (Art. 39 a 42) ■ Educação Especial (Art. 58 a 60) ➢ (EJA – antigo supletivo): cursos e exames. Idade mínima para o Ensino Fundamental 15 anos e para o Ensino Médio 18 anos. ➢ aptidões para a vida produtiva. Articulação com o ensino regular ou independente de escolaridade. ➢ atendimento aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular (inclusão). Adaptação da escola e do currículo. Integração na vida em sociedade. Profissionais da educação (Art. 61-67) ➢ Associação entre teoria e prática e aproveitamento de experiências ➢ Docentes: formação mínima em nível médio modalidade normal (antigo magistério) e nível superior em licenciatura ➢ Valorização: plano de carreira, concurso público, aperfeiçoamento, piso salarial, progressão, condições de trabalho. Financiamento Constituição Federal de 1988 / LDB Art. 69: ➢ União deve aplicar pelo menos 18% e os Estados, DF e Municípios, 25% da receita de impostos em Educação. Recursos públicos (Art. 77) ➢ serão destinados às escolas públicas ➢ podem ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. LDB define o que é gasto com educação: (Art. 70) ➢ Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal; ➢ Manutenção e construção dos equipamentos; ➢ Realização de atividades-meio; ➢ Compra de material didático-escolar; ➢ Bolsas de estudo; ➢ Transporte escolar. LDB define o que NÃO é gasto com (Art. 71)educação: ➢ Pesquisa não vinculada à educação; ➢ Subvenção a instituições assintenciais; ➢ Programas suplementares de alimentação, assistência médica, psicológica, etc; ➢ Obras de infra-estrutura da cidade; ➢ Trabalhadores em educação em desvio de função Disposições gerais e transitórias: ➢ Educação indígena (Art. 78-9) ➢ Ensino à distância (Art. 80) ➢ Art. 87. É instituída a Década da Educação: ➢ Plano Nacional de Educação (aprovado em 2001) ➢ Municípios deverão matricular todas as crianças de 6 anos de idade, oferecer EJA, capacitação ➢ Até o final da década todos os professores deverão ter nível superior Contato: elenice.lisboa@hotmail.com
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