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Exercício Global Overshoot Day 2020_2 (1)

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Exercício GLOBAL OVERSHOOT DAY – FEMASS 2020
1) Leia os Textos abaixo e responda:
a) O que é o Dia de Sobrecarga da Terra e como ele é calculado?
b) Com todos os alertas publicados ao longo dos anos e campanhas de sustentabilidade, conseguimos prolongar o dia de sobrecarga da Terra de 2017 a 2020? Expresse sua opinião sobre o Dia de Sobrecarga da Terra e sua evolução.
c) Qual a situação do Brasil dentro deste contexto?
Texto 1: Estamos vivendo no vermelho - 2017
Por Marco Weissheimer
Desde o dia 22 de agosto deste ano, entramos no cartão de crédito ecológico e estamos avançando rapidamente no vermelho. Nos primeiros oito meses do ano, os seres humanos consumiram a totalidade dos recursos que a Terra é capaz de produzir ao longo de um ano. Gastamos tudo e agora, para enfrentar o resto do ano, vamos afundar o pé no crédito ambiental do planeta. No dia 22 de agosto, alcançamos o que a organização Global Footprint Network (GFN), sediada em Genebra, denomina de Global Overshoot Day, ou Dia do Excesso Global. Em 2012, o Global Overshoot Day, que é medido desde 2003, foi alcançado 36 dias antes do que ocorreu em 2011. Desde que o índice é medido, aponta a GFN, os recursos do planeta vêm sendo consumidos cada vez com maior rapidez.
Para definir esse índice, a organização utiliza a medida do hectare global (hag), mediante o qual compara a biocapacidade do planeta com o consumo de cada país. A situação hoje é a seguinte: para manter o padrão de consumo atual precisaríamos de meio planeta suplementar. Entre os anos 60 e hoje, os recursos planetários caíram pela metade, enquanto o consumo disparou. Segundo a Global Footprint Network, os Estados Unidos e o Brasil alcançaram antes dos demais países o dia do excesso, em 26 de março e 6 de julho, respectivamente. Se todo o planeta necessitar dos recursos consumidos pelos Estados Unidos e pelo Brasil, seriam necessários mais 4,16 e 1,9 planetas para satisfazer a demanda.
“Déficit ecológico cresce”
Os principais responsáveis pelo déficit são as emanações de dióxido de carbono, as mudanças climáticas decorrentes delas e a exploração dos recursos naturais. As implicações são dramáticas: diminuição das florestas, perda de espécies, colapso da pesca, aumento dos preços dos alimentos básicos: “as crises ambientais e a crise financeira que estamos enfrentando são os sintomas de uma catástrofe iminente. A humanidade está simplesmente usando mais do que o planeta pode prover”, diz a Global Footprint Network . O informe deste ano aponta que, entre 1970 e 2008, a biodiversidade planetária caiu cerca de 30%. A cada ano desaparecem 0,01% das espécies e o déficit ecológico vem crescendo de maneira exponencial há 50 anos. Diante da inércia dos governos e das entidades internacionais frente a esse quadro de destruição ambiental, o coordenador da GFN, Mathis Wackernagel, acredita que a natureza vai acabar se encarregando de “resolver o problema: “a recuperação só poderá ter êxito se for acompanhada de reduções sistemáticas de nossa demanda de recursos e serviços ao ecossistema. Se isso não ocorrer, o desastre se encarregará de fazê-lo”.
Catastrofismo?
Esses alertas e advertências seguem sendo considerados pela maioria dos governos como expressões de catastrofismo desmedido. Ou, pior ainda, simplesmente ignorados. Mas, nos últimos meses, um fenômeno em particular assustou os cientistas e agências internacionais da área ambiental: o degelo inédito na Groenlândia e no Ártico. Segundo as previsões do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos, o gelo marinho que recobre o oceano Ártico provavelmente registrará, no final de agosto deste ano, a sua menor extensão na história. Desde 1979, quando se iniciaram as medições do gelo do Ártico por satélite, os cientistas nunca tinham visto uma área branca tão pequena no Polo Norte. Na última década, tem se observado verões com cada vez menos gelo atingindo-se valores muito abaixo da média entre 1979 e 2000. Ainda segundo os cientistas, esta é uma das consequências das alterações ao estado do clima na sequência da intervenção humana no meio ambiente. A população do Rio Grande do Sul vivenciou neste mês de agosto um fenômeno similar, guardadas as devidas proporções. Durante praticamente três semanas, predominaram temperaturas de verão, na casa dos 30 graus. Há quem considere tudo isso apenas um ciclo natural, desvinculado da interferência humana no meio ambiente. No entanto, as coincidências começam a se avolumar cada vez mais. Pelo andar da carruagem, poderemos presenciar, ainda nesta geração, grandes catástrofes ambientais, com perdas humanas e materiais inestimáveis, e ouvir alguém querendo nos tranquilizar: não se preocupem, é apenas um ciclo natural…
Texto 2: Dia da Sobrecarga da Terra de 2018 é em 1º de agosto
https://www.wwf.org.br/?66763/Dia-da-Sobrecarga-da-Terra-de-2018-e-em-1-de-agosto
01 Agosto 2018   |   
No dia 1º de agosto, a humanidade terá terminado com o estoque de recursos naturais para o ano inteiro, de acordo com a Global Footprint Network, uma organização internacional de pesquisa.
Essa data é chamada Dia da Sobrecarga da Terra – o momento em que a demanda anual da humanidade em relação à natureza ultrapassa a capacidade de renovação dos ecossistemas terrestres naquele ano.
Em outras palavras, a humanidade está utilizando a natureza de forma 1,7 vez mais rápida do que os ecossistemas do nosso planeta podem se regenerar. Isso é como se usássemos 1,7 planeta Terra.
A Global Footprint Network calcula o Dia da Sobrecarga da Terra todos os anos usando o cálculo de Pegada Ecológica, que inclui todas as diferentes demandas sobre a natureza, como a de alimentos, madeira e fibras (algodão); absorção de emissões de carbono da queima de combustíveis fósseis; além de construções, estradas e demais infraestruturas.
O dia 1º de agosto é o Dia da Sobrecarga da Terra mais cedo desde a década 1970, quando o mundo começou a esgotar os estoques do planeta antes de acabar o ano
Os custos desse excesso de gastos ecológicos incluem desmatamento; colapso pesqueiro; escassez de água doce; poluição; erosão do solo; perda de biodiversidade e acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera.
Tudo isso leva a mudanças climáticas e secas mais severas, incêndios florestais e furacões. Essas ameaças podem gerar desespero e forçar muitas pessoas a migrarem para outras cidades ou países.
"O Dia da Sobrecarga da Terra pode não apresentar diferenças em relação a ontem – você ainda tem a mesma comida em sua geladeira. Mas, os incêndios estão ocorrendo no oeste dos Estados Unidos. Do outro lado do mundo, os moradores da Cidade do Cabo tiveram que reduzir pela metade o consumo de água desde 2015. Essas são consequências de estourar o orçamento ecológico do nosso único planeta", comenta o CEO da Global Footprint Network, Mathis Wackernagel.
“Nossas economias estão realizando um esquema Ponzi com o planeta. Ou seja, usamos os recursos futuros da Terra para operar no presente e nos aprofundar na dívida ecológica. É hora de acabar com esse esquema e alavancar nossa criatividade para criar um futuro próspero, livre de combustíveis fósseis e sem destruição planetária", finaliza.
No Brasil, o Dia da Sobrecarga da Terra chegou ainda mais cedo. Se todos os habitantes do mundo tivessem o mesmo estilo de vida que o da nossa média nacional, o estoque anual da Terra teria chegado ao fim em 19 de julho e terminaríamos o ano consumindo 1,8 planeta.
A Global Footprint Network está convidando pessoas a participar do Dia da Sobrecarga da Terra, determinando seu próprio Dia Pessoal de Sobrecarga e sua Pegada Ecológica em www.footprintcalculator.org e fazendo um "Passo para #MudarAData" em www.overshootday.org/steps-to-movethedate.
Global Overshoot Day – 2019
https://www.overshootday.org/newsroom/press-release-june-2019-portuguese/
2) Qual a relação da utilização de recursos renováveis e não-renováveis com a evolução do dia de Sobrecarga da Terra? Para responder, consulte as figuras abaixo.
Figura 1: Dia da Sobrecarga da Terra de 1969 a 2018.
Figura 2: Diada Sobrecarga da Terra em 1987, 2008 e 2017 e sua relação com recursos renováveis e não renováveis.
3) Várias chamadas foram realizadas na internet com sugestões do que poderíamos fazer para mover o Global Overshoot Day em 21, 30, 40 dias. Cite e explique duas ações que poderiam ajudar a prorrogar o dia de Sobrecarga da Terra.

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