Buscar

Questões Norteadoras de Propedêutica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 1: 
1. Qual o comportamento esperado do estudante de medicina nos diversos 
ambientes de ensino? 
Art. 11. Manter absoluto respeito pela vida humana; 
Art. 12. Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pratica 
dissecação ou outro ato inerente ao seu aprendizado; e 
Art. 13. Exercer suas atividades com respeito às pessoas, às instituições e às 
normas vigentes. 
 
2. Em relação à confidencialidade das informações fornecidas pelo paciente, qual 
é a postura esperada do estudante de medicina? 
Art. 36. O estudante de Medicina está obrigado a guardar segredo sobre fatos que 
tenha conhecido por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua atividade junto 
ao doente. 
Art. 37. O estudante de Medicina não revelará, como testemunha, fatos de que 
tenha conhecimento no exercício de sua atividade. Convidado para depor, deve 
declarar-se preso ao segredo. 
Art. 38. É admissível a quebra do segredo por justa causa, por imposição da Justiça 
ou por autorização expressa do paciente, desde que a quebra desse sigilo não traga 
prejuízos ao paciente. 
Art. 39. O estudante de Medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento 
de prontuários, papeletas e demais folhas de observações médicas sujeitas ao 
segredo profissional, por pessoas não-obrigadas ao mesmo compromisso. 
 
3. Até onde vai a autonomia do estudante de medicina dentro do hospital? 
Art. 3.º Ao estudante de Medicina cabe colaborar, dentro de suas possibilidades, nas 
propostas de promoção de saúde, na prevenção da doença e na reabilitação dos 
doentes. 
 
4. Em que situação o estudante de medicina pode fornecer informações sobre o 
estado de saúde do paciente? 
Discussões de Caso em ambiente universitário. 
 
5. Quais são as medidas de biossegurança que devem ser adotadas pelo 
estudante de medicina em seus estágios? 
NR 32 
 
6. Como aplicar os conceitos medicina centrada na pessoa durante um 
atendimento? 
1. Explorando a doença e a experiência da pessoa com a doença: 
- avaliando a história, exame físico, exames complementares; 
- avaliando a dimensão da doença: sentimentos, idéias, efeitos sobre a 
funcionalidade e expectativas da pessoa 
2. Entendendo a pessoa como um todo, inteira: 
- a pessoa: sua história de vida, aspectos pessoais e de desenvolvimento; 
- contexto próximo: sua família, comunidade, emprego e suporte social; 
- contexto distante: sua comunidade, cultura, ecossistema 
3. Elaborando um projeto comum de manejo: 
- avaliando quais os problemas e prioridades; 
- estabelecendo os objetivos do tratamento e do manejo; 
- avaliando e estabelecendo os papéis da pessoa e do profissional de saúde 
Stephanie Sousa - Uninove 
4. Incorporando a prevenção e a promoção de saúde: 
- melhorias de saúde; evitando ou reduzindo riscos; 
- identificando precocemente os riscos ou doenças; 
- reduzindo complicações 
5. fortalecendo a relação médico-pessoa: 
- exercendo a compaixão; 
- a relação de poder; 
- a cura (efeito terapêutico da relação); 
- o autoconhecimento; 
- a transferência e contratransferência 
6. sendo realista: 
- tempo e timing, 
- construindo e trabalhando em equipe; 
- usando adequadamente os recursos disponíveis 
 
7. Qual a importância de uma identificação detalhada na anamnese? E quais 
itens devem estar registrados? 
É a parte mais importante da clínica médica, pois envolve o núcleo da relação 
médico-paciente, onde se apoia a parte principal do trabalho médico. Além disso, 
preserva o lado humano da medicina e orienta de forma correta o plano diagnóstico 
e terapêutico. A anamnese compreende os seguintes tópicos, cada um 
apresentando uma função semiológica específica: 
(1) Identificação; 
(2) Queixa principal e duração; 
(3) História da Doença Atual (HDA); 
 (4) Interrogatório Sintomatológico (ou Sistemático); 
(5) Antecedentes Pessoais e Familiares (Fisiológicos e Patológicos); 
(6)Hábitos de vida e condições socioeconômicas e culturais 
 
8. O que é a queixa principal (QP) e como registrá-la? 
Registra-se a queixa principal que levou o paciente a procurar o médico, repetindo 
se possível as expressões por ele utilizadas. Não se deve esquecer de pôr, como 
informação, a duração do sinal 
 
9. Como estruturar o registro da história da doença atual (HDA)? 
Determine o sintoma-guia; 
Explore: início do sintoma (época, modo,fator desencadeante), duração, 
características do sintoma na época em que teve início (caráter do sintoma; 
localização corporal e irradiação; intensidade; fatores desencadeantes, de piora ou 
de melhora; relação da queixa com funções do organismo), evolução, repercussões 
do problema sobre a vida do paciente, relação com outras queixas, situação do 
sintoma no momento atual; 
Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as relações das 
outras queixas com ele. Use a ordem cronológica;As perguntas formuladas devem 
ser simples,acessíveis e de acordo com o nível cultural de cada doente; 
As informações prestadas devem ser transcritas preferentemente em termos 
técnicos (médicos), mas, em certas ocasiões, será lícito transcrever para a HDA as 
palavras leigas (entre aspas), especialmente se elas referirem a um sintoma 
permanentemente enfatizado pelo paciente; 
Anote também nomes e resultados de exames laboratoriais realizados no decurso 
da doença;Quando possível, permita que o paciente conte sua história como deseja 
Stephanie Sousa - Uninove 
e saliente os aspectos que ele considera importante. Evite perguntas sugestivas, 
que fornecem as respostas para as perguntas. A história deve ser narrada pelo 
próprio doente, sempre que possível, ou por intermédio de um responsável, no caso 
de doentes impossibilitados de falar, fato esse que deverá ser anotado. 
 
10. Quais são os sete atributos de um sintoma? 
 Localização; qualidade; intensidade; início; duração e freqüência; situações em que 
aparecem, se agravam ou se atenuam e sintomas associados 
 
11. Quais as ferramentas podem ser utilizadas para a obtenção de uma história 
clínica de qualidade? 
12. Como deve ser a postura do estudante de medicina durante a obtenção da 
história clínica? 
Art. 20: Em atividades de aprendizagem prática e/ou teórica, é dever do acadêmico 
de medicina respeitar os professores e pacientes envolvidos e dedicar sua atenção 
inteiramente ao atendimento e/ou conteúdo ministrado, evitando distrações com 
aparelhos eletrônicos e conversas alheias à atividade. 
 
13. Todos os tópicos da anamnese são realmente importantes? 
Sim, para entender o paciente como um todo. 
 
Aula 2: 
1. O que são sinais e sintomas? 
Sinais:características objetivas da enfermidade,ou seja,que podem ser evidenciadas 
pelo médico sem ser necessário a interlocução do doente. Ex: febre, lesões 
tissulares, edemas,icterícia,etc. 
Sintomas:características subjetivas da enfermidade, de modo que só o paciente 
pode informar ao médico a existência e intensidade, sem que o examinador tenha 
como comprovar. Ex: dor, irritação,prurido,etc. 
 
2. Quais são as características semiológicas da dor? 
Início (repouso, exercício, stress); 
localização; 
tipo (aperto, opressão, pontada, fisgada, queimação, lancinante); 
irradiações; fatores de alívio (repouso, exercício, medicamentos, posição); 
fatores de piora (repouso, mobilização, posição); 
duração; 
intensidade (nota; associação - escala numérica); 
sintomas associados 
 
3. Qual o impacto da dor na qualidade de vida do paciente? 
O quanto a dor impede de realizar ações comuns 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Stephanie Sousa - Uninove 
4. Quais são as principais escalas de dor? 
 
5. O que você deve perguntar quando paciente tem dor? 
Onde é a dor, qual sua característica, sua intensidade e se ela apresenta irradiação 
para algum outro local. 
6. Quais são as principais fácies típicas e suas doenças correspondentes? 
Os principais tipos de fácies são: 
Fácies normal:​ nenhuma alteração, normal. 
Fácies hipocrática:​ portadores de doenças crônicas terminais e irreversíveis; aspecto 
próximo a agonia: faltade gordura facial, pele de coloração escurecida, boca entreaberta, 
lábios afilados, olhos fundos e parados. 
Fácies renal:​ é o caso das nefropatias: rosto pálido, edemaciado, predominando o edema 
palpebral(edema que predomina ao redor dos olhos–típico da nefropatia edematosa). 
Fácies leonina: ​grosseira, típica de hansenianos: pele espessa, lepromas de tamanhos 
variáveis, sem supercílios, nariz espesso e largo, barba escassa, semelhante a um leão. 
Fácies adenoideana: ​geralmente, acontece com crianças com hipertrofia das adenoides 
(que deste modo,dificultam a respiração): nariz pequeno e afilado, boca entreaberta. 
Fácies parkinsoniana: ​portadores da Síndrome de Parkinson: olhar fixo, supercílios 
elevados, fronte enrugada, expressão de espanto, fisionomia facial semelhante a uma 
máscara, 
Fácies basedowiana ou do hipertireoidismo: ​rosto magro, com olhos salientes 
(exoftalmia) e brilhantes,expressão fisionômica indicando vivacidade e espanto, presença 
de bócio na face anterior do pescoço. 
Fácies mixedematosa ou do hipotireoidismo: ​rosto arredondado, pele seca e com 
acentuação de seus sulcos, nariz e lábios grossos, pálpebras enrugadas e infiltradas. 
Fácies acromegálicas: ​típico da acromegalia: saliências das arcadas supraorbitais, 
proeminência das maçãs do rosto, maior desenvolvimento da mandíbula, do nariz, lábios e 
orelhas. Os olhos aparecem pequenos. 
Fácies cushingóide ou de Lua-cheia:​ observado nos casos de síndrome de Cushing por 
hiperfunção do córtex da adrenal: arredondamento do rosto, acentuação dos traços faciais, 
aparecimento de acne. 
Fácies mongoloide: ​típico no mongolismo, modernamente chamado trissomia do par 21 ou 
Síndrome de Down: prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes 
um do outro (hipertelorismo),braquicefalia, orelhas pontiagudas, expressão fisionômica de 
pouca inteligência. 
Fácies de depressão: ​pouca expressividade do rosto, cabisbaixos com olhar voltado para 
o chão, sulco nasolabial acentuado, tristeza e sofrimento moral aparentes. 
Stephanie Sousa - Uninove 
Fácies pseudobulbar:​ aparece na chamada paralisia pseudobulbar (aterosclerose 
cerebral): súbitas crises de choro ou de riso que levam a um aspecto espasmódico, ao 
tentar contê-las. 
Fácies da paralisia facial periférica: ​bastante comum: assimetria da face, impossibilidade 
de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado são, apagamento do sulco 
nasolabial, ausência das rugas na fronte do lado lesado. 
Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson: ​ocorre na miastenia grave: ptose palpebral 
bilateral (que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça 
Fácies de deficiente mental: ​traços faciais apagados e grosseiros, boca constantemente 
entreaberta e com salivação, estrabismo, olhar desprovido de objetivo, olhos se 
movimentam sem se fixarem em nada,sorrisos sem motivação. 
Fácies etílica: ​chama atenção os olhos avermelhados e uma certa ruborização na face, 
hálito etílico, voz pastosa, sorriso indefinido. 
Fácies esclerodérmica (fácies de múmia): ​imobilidade facial, endurecimento da pele, 
repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, imobilização das pálpebras, fisionomia 
parada, imutável e inexpressiva 
7. Como fazer a avaliação do estado geral do paciente? 
Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de 
consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O paciente pode 
estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) ou mau estado geral 
(MEG). 
 
8. O que é semiotécnica? Como realizá-la? 
É um termo das ciências da saúde para se referir aos métodos para identificar os 
sinais de uma doença durante um exame físico. 
 
9. Como avaliar o estado de hidratação do paciente? 
Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O paciente 
pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre desidratado, classificar o 
grau (em cruzes) 
 
Aula 3: 
1. Quais são os principais sinais vitais? 
Frequência cardíaca = ritmo cardíaco: normal: 60 a 100 batimentos/minuto. 
Temperatura corporal: normal: 35,5–37ºC 
Frequência respiratória: normal: de 12 a 20 incursões respiratórias/minuto 
Pulso arterial: ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Entre 60 a 
100 bpm 
Pressão arterial: 120 x 80 mmHg 
 
2. Como obter as principais medidas antropométricas? 
Peso ou massa:​ Em adultos, o peso deve ser tomado em balança zerada e aferida, 
colocada em solo nivelado, com o avaliado de pé, de costas para a escala da 
balança (no caso de aparelhos mecânicos), afastamento lateral dos pés, no centro 
da plataforma, com olhar reto e fixo em ponto à sua frente. Deve estar usando o 
mínimo de roupa possível e a medida deve ser feita preferencialmente pela manhã, 
em jejum, para evitar flutuações de peso decorrentes de edema. Caso isto não seja 
possível, fazer o controle sempre em uma mesma hora do dia. 
Estatura:​ O indivíduo deve estar descalço e em posição ortostática: de pé, ereto, 
com os calcanhares unidos, braços estendidos ao lado do corpo, com as superfícies 
Stephanie Sousa - Uninove 
posteriores (calcanhar, quadril, costas e cabeça) em contato com o instrumento de 
medida e com a cabeça voltada para frente (segundo o plano de Frankfurt), paralela 
ao solo. 
IMC:​ Definido pelo peso em quilogramas dividido pela potência da altura em metros 
(altura) 
 
3. Como descrever as seguintes características do paciente: fala e marcha, 
movimentos involuntários, decúbito preferencial e postura? 
Fala: 
Disfonia ou afonia:​ É uma alteração do timbre da voz (rouquidão, bitonalidade, voz 
fanhosa). Indica um problema no órgão fonador. 
Dislalia:​ Pequenas alterações da fala, como trocas de letras. 
Disritmolalia:​ Distúrbios no ritmo da fala (gagueira, taquilalia). 
Disartria:​ Problemas na articulação da fala pelos músculos da fonação. Pode indicar 
incoordenação cerebral (voz arrastada, escandida), hipertonia no parkinsoniano (voz 
baixa, monótona e lenta), ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar) 
Disfasia ou Afasia:​ Alterações corticais na interpretação e/ou expressão da fala. 
Não envolve o órgão fonador e os músculos da fonação. 
Disgrafia:​ Perda da capacidade de escrever. 
Dislexia:​ Perda da capacidade de ler 
 
 
Atitude:​ Posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, 
hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum sintoma. Algumas posições 
são voluntárias e outras são involuntárias. 
Atípica: Sem valor diagnóstico; 
Típica: Atitude voluntária ou involuntária indicativa de determinada patologia ou 
grupo de patologias. 
 
Atitudes Involuntárias: 
Atitude Passiva: Paciente permanece na posição em que é colocado no leito, sem 
que haja contratura muscular. 
Ortótono: Paciente com tronco e membros rígidos, sem se curvarem. 
Opistótono: Paciente com contratura da musculatura lombar. O corpo se apóia na 
cabeça e nos calcanhares, como um arco. Causas: Tétano e meningite. 
Emprostótono: Paciente com o corpo formando uma concavidade para frente 
(contrária ao opistótono). Causas: Tétano, meningite e raiva. 
Pleurotótono: Paciente curva lateralmente o corpo. Causas: Tétano, meningite e 
raiva. 
Posição em gatilho: Paciente com hiperextensão da cabeça, flexão das pernas 
sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante.Causas: 
Irritação meníngea (meningite). 
 
Movimentos Involuntários:​ Os movimentos involuntários devem ser analisados 
pelo examinador durante a realização do exame físico. Os principais movimentos 
involuntários são: 
Tremores:​ Movimentos alternantes regulares de pequena ou média amplitude, que 
afetam principalmente o segmento distal dos membros. 
Movimentos Coréicos (Coréia):​ Movimentos involuntários amplos, desordenados, 
inesperados, arrítmicos, multiformes e sem finalidade. Localizam -se na face, nos 
membros superiores e inferiores. São as manifestações principais da síndrome 
Stephanie Sousa - Uninove 
coréica, cumprindo lembrar seus dois tipos clínicos maisencontrados: coréia de 
Sydenham (coréia infantil), que é de etiologia infecciosa, relacionada à febre 
reumática; e coréia de Huntington, que apresenta caráter hereditário. 
Movimentos Atetósicos (Atetose):​ Movimentos involuntários lentos e 
estereotipados, lembrando um movimento reptiforme ou o movimento dos tentáculos 
de um polvo. Podem ser uni- ou bilaterais. Indicam lesão dos núcleos da base. 
Podem ser causados por impregnação cerebral por hiperbilirrubinemia do neonato 
(kernicterus). 
Hemibalismo:​ Movimentos abruptos, violentos, de grande amplitude, rápidos e 
geralmente limitados a uma metade do corpo. São muito raros e decorrentes de 
lesões extrapiramidais. 
Asterix ( Flapping): ​Movimentos rápidos, de amplitude variável, que ocorrem nos 
segmentos distais e têm certa semelhança com o bater de asas das aves. É um 
movimento frequente na insuficiência hepática, e no coma urêmico. 
 
Marcha: 
Marcha Hemiplégica (helicópode ou ceifante):​ Paciente mantém membro superior 
homolateral fletido em 90º com o cotovelo e em adução, colocado transversalmente 
como apoio, e mão fechada em leve pronação. Membro inferior apresenta trajeto de 
semicírculo sem flexão do joelho. Indica lesão do neurônio motor superior (síndrome 
piramidal). 
Marcha Espástica (em tesoura):​ Dois membros inferiores enrijecidos e espásticos, 
permanecendo semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam, uma na 
frente da outra a cada passo. Presente nas formas espásticas de paralisia 
cerebral (lesão bilateral do neurônio motor superior). 
Marcha Escarvante:​ Paciente levanta acentuadamente o membro inferior, com 
excessiva flexão da coxa sobre o quadril, evitando que o pé paralisado toque o solo 
e ele tropece. Indica paralisia do movimento de flexão dorsal do pé (músculo tibial 
anterior), pode ocorrer por lesão do nervo isquiático, fibular com um ou raiz de L5, e 
também presente como sequela de poliomielite. 
Marcha Anserina (de pato ou miopática):​ Paciente acentua a lordose lombar e 
inclina o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, lembrando o andar de um 
pato. É encontrada em doenças musculares e traduz uma diminuição da força dos 
músculos pélvicos e das coxas. O paciente utiliza-se dos quadrados lombares para 
movimentar o quadril. 
Marcha de Trendelemburg:​ Inclinação contralateral do tronco para abduzir o 
quadril do lado afetado. Indica lesão do músculo glúteo médio. 
Marcha Parkinsoniana:​ Paciente anda como um bloco enrijecido, sem o movimento 
automático dos braços. A cabeça permanece inclinada para frente e os passos são 
curtos e rápidos. Ocorre nos portadores de doença de Parkinson. 
Marcha de Pequenos Passos:​ Caracterizada pelo fato de o paciente dar passos 
muito curtos e, ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando 
Marcha Claudicante: ​Paciente manca para um dos lados. Ocorre na insuficiência 
arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. 
Marcha Cerebelar (ébria ou atáxica):​ Paciente caminha com os pés bem 
separados e ziguezagueia como um bêbado. Traduz incoordenação de movimentos 
em decorrência de lesões cerebelares (ataxia cerebelar). 
Marcha Vestibular:​ Paciente não consegue andar em linha reta, lateralizando a 
trajetória. Ao solicitar que o paciente ande para frente em linha reta e volte, também 
em linha reta, de costas, ele descreve uma trajetória semelhante a uma estrela. 
Traduz lesão vestibular (ataxia vestibular). 
Stephanie Sousa - Uninove 
Marcha Tabética (talonante): ​Paciente mantém os olhos fixos no chão. Os 
membros inferiores são levantados abruptamente e explosivamente e, ao serem 
recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo pesadamente. A marcha piora 
ainda mais com os olhos fechados. Traduz perda da propriocepção por lesão do 
cordão posterior da medula. Presente na tabes dorsalis (ataxia sensorial). 
 
4. Quais são os principais biotipos? 
Longilíneo (ectomorfo):​ ângulo de Charpy menor que 90º, pescoço longo e 
delgado, membros alongados, musculatura delgada e panículo adiposo pouco 
desenvolvido, tendência para estatura elevada. 
Mediolíneo (mesomorfo):​ ângulo de Charpy em torno de 90º, equilíbrio entre tronco 
e membros, desenvolvimento harmônico entre musculatura e panículo adiposo. 
Brevilíneo (endomorfo):​ ângulo de Charpy maior que 90º, pescoço curto e grosso, 
tórax alargado e volumoso, membros curtos com relação ao tronco,musculatura 
desenvolvida e panículo adiposo espesso, tendência para a baixa estatura. 
 
5. Quais itens devem compor o exame do estado mental? 
Observar as reações do paciente frente aos estímulos, se sua reação é rápida ou 
lenta; se se mostra sonolento ou não. No caso de lucidez, percebe-se através da 
própria conversa com o paciente, porém, se houver alguma alteração devem-se 
utilizar estímulos verbais e/ou táteis. Na clínica geral usa- se também a escala de 
Glasgow, a qual avalia alterações no nível de consciência usando basicamente os 
parâmetros de: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora a estímulos. 
 
6. Como identificar o comportamento anormal do paciente? 
Obnubilação/sonolência:​ está alterada a capacidade de pensar claramente, para 
perceber, responder e recordar os estímulos comuns, com a rapidez habitual. O 
paciente tende a cair em sono quando não estimulado. Às vezes é necessário falar 
alto ou tocá-lo para que compreenda uma pergunta. 
Confusão: ​caracterizada por um embotamento do sensório, dificuldade de 
compreensão, atordoamento e perplexidade, juntamente com desorientação, 
distúrbios das funções associativas e pobreza ideativa. O paciente demora a 
responder aos estímulos e tem diminuição do interesse no ambiente. A face de um 
doente confuso apresenta uma expressão ansiosa, enigmática e às vezes de 
surpresa. É um grau mais acentuado que a obnubilação. 
Estupor:​ estado caracterizado pela ausência ou profunda diminuição de 
movimentos espontâneos, mutismo. O paciente somente responde a estímulos 
vigorosos, após os quais retorna ao estupor. 
Coma: há abolição completa da consciência; o paciente não responde mesmo aos 
estímulos externos (dolorosos), ou internos (fome, frio, necessidades fisiológicas, 
outros). 
Hiperalerta:​ estado no qual o paciente encontra-se ansioso, com hiperatividade 
autonômica e respostas aumentadas aos estímulos. Pode ocorrer em conseqüência 
ao uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência (benzodiazepínicos), ou no 
stress pós-traumático​. 
 
 
 
 
 
 
Stephanie Sousa - Uninove 
Aula 4: 
1. Como descrever as seguintes características da pele do paciente: coloração e 
umidade, espessura, temperatura, elasticidade, integridade, turgor, lesões 
elementares, mobilidade. 
Coloração: 
Palidez generalizada:​ Traduz diminuição das hemácias circulantes nas 
microcirculação cutânea e subcutânea, podendo ser decorrente de mecanismos 
neuro hormonais de vasoconstrição generalizada, de anemias, hipovolemia, ou por 
insuficiência cardíaca grave. 
Palidez localizada ou segmentar:​ causada principalmente pela isquemia por 
obstrução ou estenose de um vaso responsável por irrigar determinada área. 
Sempre comparar regiões homólogas. 
Vermelhidão (eritrose) generalizada:​ Indica aumento da quantidade de sangue na 
rede vascular cutânea, podendo ser decorrente de uma vasodilatação ou do 
aumento no número de hemácias. Ocorre em pacientes febris, insolação, estados 
policitêmicos e em infecções generalizadas de pele. 
Vermelhidão localizada ou segmentar:​ Causada por vasodilatação local, 
geralmente associada a processos inflamatórios. 
Cianose:​ Coloração azulada da pele, que se manifesta quando a hemoglobina 
reduzida alcança valores superiores a 5 g/100 mL de sangue. Deve ser procurada 
ao redor do s lábios, na ponta do nariz, nos lobos das orelhas e extremidades de pés 
e mãos. Em caso de cianose muito intensa, todo o tegumento cutâneo assume 
coloração azulada. Avalia-se quantitativamente em: leve, moderada e intensa. 
- Cianose generalizada: distribuída por todo o corpo. Uma cianose detectadaem 
todas as regiões mais sensíveis já é considerada uma cianose generalizada. 
- Cianose localizada: detectada apenas em determinado segmento corporal. 
Causada por obstrução venosa local. 
Icterícia:​ Pigmentação amarelada ou amarelo-esverdeada da pele, decorrente da 
deposição de bilirrubina causada por seu acúmulo sanguíneo. Para um quadro ser 
caracterizado como ictérico, deve-se constatar icterícia também em mucosas, pois 
certas drogas e o consumo excessivo de carotenos podem amarelar a pele sem, no 
entanto, amarelar as mucosas. Causas: hepatites; obstrução de vias biliares (tumor 
de cabeça de pâncreas); doenças hemolíticas (eritroblastose fetal). 
Albinismo:​ Coloração branco-leitosa decorrente de deficiência na produção de 
melanina. 
Bronzeamento:​ Na maioria das vezes é artificial, por exposição aos raios solares, 
mas pode ser natural como na doença de Addison e na hemocromatose, por 
distúrbios endócrinos que alteram o metabolismo da melanina. 
Fenômeno de Raynaud:​ Mudanças na coloração cutânea que evolui de uma 
palidez local para uma cianose e termina com uma hiperemia reativa. Causas: 
colagenoses (lúpus eritematoso, esclerodermia); tromboangeíte obliterante; 
síndrome do desfiladeiro cérvico-axilar (costela cervical). 
 
Mobilidade:​ Capacidade da pele mover-se sobre os tecidos subjacentes. Para a 
avaliação, pousa-se firmemente a palma sobre a superfície que se quer examinar e 
movimenta-se a mão para todos os lados, observando a capacidade da pele deslizar 
sobre as estruturas subjacentes. 
-Diminuída: Pode ser causada por processos cicatriciais; elefantíase; infiltrações 
neoplásicas próximas a pele (ex.: câncer de m ama); esclerodermia. 
-Aumentada: Síndrome de Ehlers-Danlos; idosos. 
 
Stephanie Sousa - Uninove 
Elasticidade:​ Capacidade da pele distender-se quando tracionada. Para a 
avaliação, pinça -se uma prega cutânea com o polegar e o indicador, fazendo a 
seguir certa tração, ao fim da qual se solta a pele. Avalia-se a elasticidade da pele à 
tração. 
- Hipoelasticidade: Pode ser causada por uma desnutrição e/ou desidratação. 
- Hiperelasticidade: Síndrome de Ehlers-Danlos. 
 
Turgor: ​Capacidade da pele de reassumir sua forma e posição após ser tracionada 
em prega. Para a avaliação, pinça-se uma prega da pele com o tecido subcutâneo 
e, a seguir, larga-se a prega. Normalmente, a prega se desfaz rapidamente. Uma 
prega que se desfaz lentamente traduz turgor diminuído, indicando desidratação. 
 
Lesões elementares:​ Denominam-se lesões elementares modificações do 
tegumento cutâneo determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, 
circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeito de formação. 
Segue abaixo uma lista das principais lesões elementares da pele. 
 
a) Lesões elementares caracterizadas por modificações da pele, sem relevo ou 
espessamento: 
 
Mácula:​ Área de coloração distinta da 
região que a circunda, de diâmetro menor 
que 1 cm. 
Mancha:​ Área de coloração distinta da 
região que a circunda, de diâmetro maior 
que 1 cm. 
 
 
 
 
 
 
b) Lesões elementares sólidas: 
Pápula:​ Elevação sólida da pele, de 
pequeno tamanho (até 1,0 cm de 
diâmetro), superficial, bem delimitada, com 
bordas bem definidas. Causas: picada de 
inseto; leishmaniose; blastomicose; 
verruga; acne; hanseníase. 
Nódulo: ​Elevação sólida de localização 
mais profunda que a pápula, limites 
imprecisos e consistência variável. 
Apresenta diâmetro maior que 0,5 cm. 
Causas: furúnculo; eritema nodoso; 
hanseníase; cistos; neoplasias; sífilis; cisticercose. 
Tubérculo:​ Elevação sólida circunscrita de diâmetro maior que 0,5 cm. Localizado na 
Stephanie Sousa - Uninove 
derme. Pode apresentar consistência mole ou dura. A pele circunjacente pode ter 
coloração normal ou pode estar eritematosa, acastanhada ou amarelada. Causas: sífilis; 
tuberculose; hanseníase; esporotricose; sarcoidose; neoplasias. 
Placa:​ Lesão superficial elevada com 1 cm ou mais, frequentemente formada pela 
coalescência de pápulas. 
Vergão:​ Área superficial, ligeiramente irregular e relativamente transitória de edema 
cutâneo localizado. Causas: picada de mosquito; urticária 
 
c) Lesões elementares de conteúdo líquido: 
Vesícula:​ Elevação circunscrita da pele que 
contém líquido seroso em seu interior. Não 
ultrapassa 1,0 cm de diâmetro. Causas: 
varicela; herpes simples; herpes zoster; 
queimaduras. 
Bolha:​ Elevação da pele contendo líquido 
seroso em seu interior. Diferencia-se da 
vesícula pelo tamanho, sendo maior que 1,0 
cm de diâmetro. Causas: queimaduras; 
pênfigos; piodermites; alergias 
medicamentosas. 
Pústula:​ Elevação da pele que contém líquido purulento. Causas: acne; impetigo; varicela; 
herpes zoster; queimaduras; piodermites. 
Abscesso:​ Coleção purulenta, mais ou menos proeminente e circunscrita, de proporções 
variáveis, flutuantes, de localização dermo -hipodérmica ou subcutânea. Quando 
acompanhado de sinais inflamatórios é conhecido como abscesso quente, enquanto na 
ausência de sinais é conhecido como abscesso frio. Causas: furunculose; hidradenite; 
blastomicose; abscesso tuberculoso. 
d) Lesões Secundárias (decorrentes de alterações nas lesões elementares): 
Erosão:​ Perda da epiderme, sem 
praticamente perda da derme. A superfície 
é úmida, mas não sangra. Causas: ruptura 
de vesículas, bolhas e pústulas. 
Úlcera:​ Perda mais profunda da 
epiderme e derme. Pode sangrar e 
constituir cicatriz. Causas: úlcera de estase 
da insuficiência venosa; cancro sifilítico 
(cancro duro); cancro mole; lesões 
malignas de pele. 
Fissura:​ Fenda linear na superfície da pele, não determinada por qualquer instrumento 
cortante. Causas: pé-de-atleta. 
Escoriação:​ Abrasão ou marca de arranhadura. Pode ser linear ou arredondada, como na 
picada de um inseto coçada pelo paciente. Causas: traumática; secundária a picada de 
insetos. 
Atrofia:​ Adelgaçamento da pele com perda de seus sulcos normais, apresentando 
aspecto mais brilhante e transparente do que o normal. Causas: insuficiência arterial; 
estrias. 
Stephanie Sousa - Uninove 
Esclerose:​ aumento da consistência da pele, que se torna mais firme, aderente aos 
planos profundos e difícil de ser pregueada com os dedos. Causas: esclerodermia 
Escama:​ Fina lasca de epiderme 
esfoliada, que se desprende da 
superfície cutânea. Causas: caspa; pele 
seca; pitiríase versicolor; psoríase; 
queimaduras por raios solares. 
Crosta:​ Formação proveniente do 
ressecamento de secreção serosa, 
sanguínea, purulenta ou mista que 
recobre uma área cutânea previamente 
lesada. Causas: cicatrização; eczemas; 
impetigo; psoríase 
 
e) Lesões Vasculares: 
Eritema:​ Mancha de cor rósea 
ou vermelho-viva decorrente 
de vasodilatação. Desaparece 
com a digitopressão local. 
Causas: doenças 
exantemáticas (sarampo, 
varicela, 
rubéola); escarlatina; sífilis; 
febre reumática; septicemias; 
alergias cutâneas. 
Telangiectasia:​ Dilatação da 
microcirculação. Desaparece 
com a pressão local. As telangiectasias vendo capilares estão presentes nas pernas e 
coxas de pessoas do sexo feminino e denominam-se varículas ou microvarizes. Podem 
ser vistas, também, no tórax de pessoas idosas. As aranhas vasculares são um tipo 
particular de telangiectasia, localizada em face, pescoço, parte superior do tronco. 
Petequia:​ Mancha hemorrágica puntiforme (de 1 a 3 mm) e de pequeno tamanho. Causas: 
êmbolos cutâneos; distúrbios hemorrágicos; traumatismos. 
Púrpura:​ Mancha hemorrágica de maior tamanho que as petéquias. Causas: distúrbios 
hemorrágicos; traumatismos. 
Víbice:​ Mancha hemorrágica que assume forma linear. Causas: distúrbios hemorrágicos; 
traumatismos. 
Equimose:​ Mancha hemorrágica de grande tamanho, coloração azulada, evoluindo para 
verde, amarelo e castanho com o tempo. Causas: distúrbios hemorrágicos; traumatismos. 
Hematoma:​ Equimose que apresenta elevação da pele por acúmulo de sangue. 
 
2. Como avaliar um enfisema subcutâneo, edema, linfonodos, circulaçãocolateral. 
Enfisema subcutâneo: ​Quando o médico apalpa o local, percebe que o enfisema 
produz uma sensação de estalido incomum, algo parecido com o gás vazando pelo 
tecido 
 
Stephanie Sousa - Uninove 
Linfonodos:​ o exame dos gânglios linfáticos ou linfonodos se faz por meio da 
inspeção e da palpação, um método complementando o outro. A palpação é 
realizada com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador e anular 
As posições do paciente e examinador variam de acordo com a cadeia ganglionar a 
ser pesquisada. 
Características observadas: tamanho do gânglio, consistência, ponto de flutuação, 
mobilidade, sensibilidade, coalescência e alterações tróficas da pele. 
 
Edema:​ Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das 
próprias células. Avalia- se: 
-Localização e distribuição (localizado ou generalizado); 
-Intensidade (em cruzes - +, ++, +++ ou ++++); 
-Consistência; 
Elasticidade; 
Temperatura da pele circunjacente: é quente no edema inflamatório, é fria quando 
a irrigação sanguínea está comprometida, e é normal nos demais casos; 
-Sensibilidade da pele circunjacente; 
-Outras alterações da pele circunjacente (palidez, vermelhidão, cianose, textura, 
espessura). 
 
Circulação Colateral:​ Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da 
pele, indicando dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos 
venosos principais (Veia Cava Inferior, Veia Cava Superior, Tronco Braquiocefálico, 
Veias Ilíacas Comuns). Por causa dessa dificuldade, o sangue se desvia para as 
colaterais de maneira compensatória.Avalia-se: 
-Localização; 
-Direção do fluxo sanguíneo; 
-Presença de frêmito (palpação) e/ou sopro(ausculta). 
 
Aula 5: 
1. Quais são os passos para avaliação da face e do crânio? 
Formato e simetria das pálpebras, sobrancelhas, sulcos nasolabiais e boca 
Observar coloração da pele, textura, distribuição de pêlos 
Observar anormalidades como: edema, falta de expressão, palidez, hirsutismo, 
lesões de pele, acnes, variações da pigmentação 
2. Quais estruturas anatômicas compõem a face? Como avaliá-las? 
Cabeça e face, olhos, orelhas, nariz, boca. 
3. Olhos: 
Testar a reação das pupilas com um foco de luz (lateralmente). 
Reação consensual; 
Tamanho: Normal; Midriática (> 7 mm variações); Miótica (< 2 mm variações) 
Simetria: Isocóricas; Anisocóricas 
Reação à luz: Reflexo + ou Reflexo - 
 
1 Pupilas normais – isocóricas 
2 Pupilas midriáticas 
3 Pupilas mióticas 
4 Pupilas anisocóricas 
 
 
 
Stephanie Sousa - Uninove 
 
 
 
4. Como realizar a otoscopia? 
Pavilhão auricular: inspecionar tamanho, forma, simetria, cor (semelhante a face), 
implantação e condições de higiene 
Palpar a região. Consistência deve ser firme, móvel e sem lesões de pele 
Atentar para dor, edema, hiperemia, assimetria, tonalidade azulada ou presença de 
nódulos Inspecionar o meato acústico quanto a corrimento e odor fétido. 
 Atentar para saída de líquor pelo canal 
Palpar processo mastoide e pressionar o trago para verificar presença de dor 
(processo infeccioso) 
Inserir o espéculo – 1,0 a 1,5cm 
Observar corrimento, descamação, vermelhidão excessiva, lesões, corpos 
estranhos, excesso de cerume 
5. Como realizar a oroscopia? 
Observar: lábios, gengivas, dentes e língua. Para examinar a garganta: peça para o 
paciente dizer “-Aaahhh”. Pode ser necessário o uso de um abaixador de língua – 
pressionando o terço médio da língua (ele não deve ser colocado mais 
posteriormente, pois pode provocar reflexo de vômito ou contração da língua). Note 
a presença de alterações de coloração, secreção e placas, que podem indicar 
processos infecciosos. 
6. Quais são as principais cadeias linfonodais que devem ser avaliadas no exame 
físico geral? 
Submentoniana 
Submandibular 
Cervical anterior (anterior ao m. esternocleidomastoideo) 
Cervical posterior (posterior ao m. esternocleidomastoideo) 
Occipital 
Pré-auricular 
Retroauricular 
Supraclavicular 
7. Como descrever as características dos linfonodos? 
Note sua consistência, seu tamanho e verifique se está aderido a planos profundos, 
se há fístula e confluências e se dói. 
8. Como fazer o exame físico da tireóide? 
A tireoide pode ser examinada de 3 maneiras distintas: 
1. Com o paciente de costas (abordagem posterior), fixe os polegares sobre sua 
nuca e rodeie a mão e os dedos sobre o pescoço. O lobo direito da tireoide é 
examinado com o indicador e médio da mão esquerda, e vice-e-versa. 
2. Com o paciente de frente (abordagem anterior), palpe a glândula com os 
polegares e posicione os outros dedos sobre as fossas supra claviculares. 
3. Na mesma posição da abordagem anterior, apenas com uma das mãos, palpe 
toda a área correspondente à glândula. 
 
Stephanie Sousa - Uninove

Continue navegando