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12 Sistemas lineares invariantesno tempo I I 2.0 Introdução N';l S~ção 1.6 apr~ntamos e discutimos diversas propriedades básicas dos sistonas. Duas delas, a invariãn· da no tfJD.PO e a linearidade, tem um papt-I fundamental na análise dos sinais e sistemas por duas razões princi- pais. A primeira diz respeito ao fato de muitos processos físicos terem essas propriedades e, por isso. poderem ser modelados como sistemas lineares invariantes no tnDpo (LIT). Alt:m disso. os sistemas LlT podem ser analisados de forma detalhada. facilitando a compreensão de suas propriedades e também fome~ndoum conjunto de fer- ramentas poderosas que fonnam a base da análise de sinais e sistemas. Um dos objetivos prindpais deste livro é d~nvol ver uma compreensão dessas propriedades e ferramentas e apresentar várias das imponaotes aplicações nas quais essas ferramentas são usadas. Neste capítulo. começamos o desenvolvimento mostrando e examinando uma re- presentação fundamental e extremamente útil para os sistemas UT e aprest'otando uma classe importante des- ses sistemas. Uma das prinàpais razões de os sistemas ur ~rtm passíveis de análise t o fato de quaJquer sistema desse tipo ter a propriedade de superposição descrita oa Seção 1.6.6. Como consequêoàa. se pudermos representar a enuada de um sistema UI em. termos de uma combinação linear de um conjunto de sinais básicos. eOlão podemos usar a su- perposição para compular a saída do sistema em termos de suas respostas a esses sinais básicos. Como veremos nas próximas seções. uma das carac- telÍSticas importantes do impulso unitário. tanto de tem- po discreto como de tempo conÚDuo. t o fato de sinais bastante gerais poderem. ser representados como combi- naçôc:s lineares de impulsos deslocados. Esse fato. junta- mente com as propriedades de superposição e invariância no tempo. permite que desenvolvamos uma caracteriza- ção completa de qualquer sistema I.IT em termos de sua resposta a um impulso unitário_ Thl representação. cha- mada soma de: convolução no casa de tempo discreto e: integral de convolução em tempo contínuo, fomece uma grande fadlidade anaUtica para lidar com os sistemas LIT. Dando continuidade: ao nosso desenvolvimento da soma de convolução e da integral de convolução. usamos essas caracrerizações para examinar algumas das outras pro- prieaades dos sistemas LIT. Então, consideramos a classe: dos sistemas de tempo contínuo descritos por equaçôes diferenciais lineares com coeficientes constantes e sua correspondente de tempo discreto. a classe de sistemas desaita por equações de diferenças lineares com coeli· dentes constantes. Nos capítulos subseque:ntes. teremas várias oponunidades de: e:xaminar essas duas classes mui- to importantes de siste:mas. Por fim. estudaremos mais uma vez a função impulso unitário de tempo contínuo e: vários OUUOS sinais reladanados a ela para que possamos compreender melhor esses sinais idealizados e. especifi- camente. seu uso e interpretação 00 contexto da análise dos sistemas LIT. 2.1 Sistemas L1T de tempo discreto: a soma de convolução 2.1.1 Arepresentação de sinais de tempo discreto em termos de impulsos A priodpal ideia para a compreensão de como o impulso unitário de tempo discreto pode ser usado para formar quaJquer sinal de tempo discreto i: prosar em um sinal de tempo discreto como uma sequência de im- pulsos individuais. Para percd>ermos como esse quadro intuitivo pode ~r tranSformado em uma representação 48 Sinais e sistemas Portanto, a soma das cinco sequêndas na figura é igual a x[n] para - 2 ~ 11 ~ 2. De modo mais geral, ao incluir impulsos adicionais ponderados e deslocados. podemos escrever matemática. considere o sinal 4n1 rcpttSentado na Fi· gura 2.1(a). Nas panes restanteS dessa figura, traçamos cinco sequências de impulsos unitários ponderados e deslocados no tempo. nas quais o fator de esela em cada impulso é igual ao vaJor de x[11I no instante cspcáfico em que a amostra unitária ocorre. Por aemplo. x[n] , ;,, x[-2] &ln + 21 -, xi-ti r.{n + 11 ... . I~'~'~'~'~'~--~• •• -4-3-2 O 1 2 3 4 n ... I • • __o ~.~.~.~.~.~.~ _ -4-3-2-1 O 1 2 3 4 n (el (ai (b) n=-l n~-l' n=O n~O' n=l n~1 { x(-IJ, x(-lJ6[n+ IJ = o, x(OJ6[n1= {x(O), O, x(IJ6[n -IJ ~ {X[IJ, o, -u[nJ~ L:6[n-k).~ x(nJ- ... + x I-3J6 [n +3J +xl-2)6 f. +2J + X [-1}61' + IJ + x [O) 6[.)+x [116[. -IJ + x [2J 6[. - 2J .. [3J6[.-3)+... (2.1) Para qualquer valor de 11, somente um dos termos do membro direito da Equação 2.1 é diferente de zero, e o peso assodado a esse termo é precisamente x(nl. Escrevendo essa soma de forma mais compacta. temos I •,, " 1 x(1] &{n-1] x[2!6{n-21 ·... 1. .::~~"J 4-3-2 1 O 1 2 3 4 n · . . . . I~.~.~._-- -4-3-2-1 o 2 3 4 (f) (di 2 -~.~........~.-'~'''I~3'~''~--4-3-2-1 o , n (e) Figura 2.1 Decomposiçllo de um sinal de tempo discreto em uma soma de impulsos ponderados edeslocados. 2.1.2 A resposta ao impulso unitário ea representação por soma de convolução dos sistemas de tempo discreto UT A importânda da propriedade seletiva das equações 2.1 e 2.2 está no fato de que ela rtpr~ta x[n] como ção por soma dt: convolução para um sistema LIT de tempo discreto. (2.1)-x{nJ~ L: x(kJ61·-kJ- Esta expressão corresponde à representação de uma se· quênda arbitrária como combinação linear dos impulsos unitários deslocados 6[n -kl, em que os pesos nessa com· binação linear são x(k). Como eIemplo. considere x(n] = u[n], o degrau unitário. Nesse caso. como u[k] = Opara k < Oe u[k] = 1 para k?: O. a Equação 2.2 toma·st: que é idêntica à expressão deduzida na Seção 1.4. (Ver Equação 1.67.) A Equação 2.2 ~ chamada de propn'~dad~ stl~liva do impulso unitário de tempo discreto. Como a se- quênda 6[n - kJ é diferente de zero somente quando k = n. o somatório do membro direito da Equação 2.2 'vasculha' a sequência de valores x[k] e extrai soo mente o valor correspondente a k = n. Na próxima subseção. exploraremos essa representação dos sinais de tempo discreto para desenvolvermos a representa· Sistemas lineares invariantes no tel11Xl 49 Portanto, de acordo com a Equação 2.3. se soubermos qual é a resposta de um sistema linear a um conjunto de impulsos unitários deslocados. podemos construir a resposta a uma entrada arbitrária. Na Figura 2.2. temos uma interpretação da Equação 2.3. O sinal xIn] é aplica- do como entrada em um sistema linear cujas respostas h' l ln], ho("J e h l [n] aos sinais fJ[n +1l, 6[n1 e 6[n - IJ, res- pectivamente. são mostradas na Figura 2.2(b). Como x{n] pode ~rescrito como uma combinação linear de 5(n + 1]. 51") e 5(n- 1). a superposição pennitt:-DOS e50"evt:r ares· posta a x[n] como uma combinação linear das respostas aos impulsos individuais deslocados. Os impulsos indivi- duais ponderados e deslocados que constituem x(n} são ilustrados no lado esquerdo da Figura 2.2(c). enquanto as respostas a esses sinais componentes são representadas uma superposição de versões ponderadas de um con- junto muito simples de funções elementares. impulsos unitários deslocados ó(n - kl. ~ndo que cada um deles é diferente de zero (com valor I) em um único instante de tempo especificado pelo valor correspondente de k. A resposta de um sistema linear a x(n] será a superposição das respostas ponderadas do sistema a cada um desses impulsos deslocados. Além disso. a propriedade de inva- riânàa no tempo nos diz que as respostas de um sistema invariante no tempo aos impulsos unitários deslocados no tempo são simplesmente versões deslocadas no tempo dessas respostas. A representação por soma de convolu- ção para os sistemas de tempo discreto que são tanto line- ares qUJ1.nlil invariantes no t~po resulta da junção desses dois fatos básicos. De modo mais especifico, considere a resposta de um sistema linear (mas possivelmente variante no tempo) a uma entrada arbitrária x[n). PeIa Equação 2.2, podemos representar a entrada como uma combinação linear de impulsos unitários deslocados. Considere que h1ln] denQ- te a resposta do sistema linear ao impulso unitário desloca- do fJ {n - k]. Então. a partirda propriedade de superpo· sição para um sistema linear (equações 1.123 e I.l24). a resposta Yln} do sistema linear à entrada x(n) na Equação 2_2 r. simplesmente a combinação linear ponderada des- sas respostas básicas. Ou seja. com a entrada x[n} para um sistema linear expresso na forma da Equação 2.2. a saída Yln] pode ser expressa como Ou seja.lI[n] é a saída do sistema ur quando ó(n] é a en- trada. Então. para um sistema LIT. a Equação 2.3 torna-se -y[nl ~ E x[k]h[n- k~ (2.6) ,-- (2.7) (2.5) (2.4) hlnl = h,[nl· h,[nl =h,[n-kl_ y[nl = xlnl • hlnl· Note que a Equação 2.6 expressa a resposta de um sistema UT a uma entrada arbitrária em termos da res- posta do sistema ao impulso unitário. Disso. vemos que um sistema UI r. totalmente caracterizado por sua res· posta a um único sinaI. isto é. sua resposta ao impulso unitário. A interpretação da Equação 2.6 r. semelhante à que demos para a Equação 2.3. em que. no caso de um sis- tema m. a resposta devida ao impulso xlk1 aplicada no instante ké x[kJh[n-k]; ou seja, é uma versão poDdcrada Para facilitar a notação. eliminaremos o subscrito em 1Io[n] e definiremos a rnposta ao impulso lmitáriD (ou d mbS· Ira unitária) Referim.Q-nos a esse resultado como a soma dt con· volução ou soma dt fUperposição. C a operação no membro direito da Equação 2.6 é conhedda como a convolução das sequêndas x["} e h[n]. Representaremos simbolicamente a operação da convolução como no lado direito. Na Figura 2.2(d) • reuatamos a entrada detiva x["I. que é o somatório dos componentes do lado esquerdo da Figura 2.2(c). e a saída eletivay{nl. que. por superposição. é o somatório dos componentes do lado direito da Figura 2.2(c). Portanto. a resposta no instante n de um sistema linear é simplesmente a superposição das respostas devido ao valor de entrada em cada ins- tante de tempo. Em geral as respostas hJn] não prerisam estar re- lacionadas uma à outra para dilerentes valores de k. No entanto, se o sistema linear também é invariante no ttmpo. então essas respostas aos impulsos unitários deslocados no tempo são todas versões deslocadas no tempo umas das ouuas. Espedficamente, como 6[n - k] é uma versão deslocada no tempo de 6(n}. a resposta ht[n) r. uma ver· são deslocada no tempo de huI"}; isto é, (2.3)-y(n] ~ E x{k]h,[n~,-- .! 50 Sinais e sistemas (b) (e) o la) o x{-1]&{n+1J o xln) -1 o 1 tIoln) o o o Ilt InJ o o o (d) 4J:] &(n) x(O] halo] .. .1. ... c:> .. tl.r ..o o lo o xl'] &[0-1] x11] tI,ln] ...~ ... c:> o " " y[n] o o o o Figura 2.2. Interpretação gráfica da resposta de um sistema linear de tempo discreto conforme representado na Equação 2.3. I I I, .1 Sistemas lineares invariantes no tempo 51 2 y(nJ (2.9) ~ y[OI~ L: x[kJh[0-k]=0.5......., Ao considerar o deilO da soma de~o em cada amostra de' saída individual chegamos a outra forma mui· to útil de visualiur o cálculo de: y(n] usando o somatório de convolução. Em partkuIar. considere o cálculo do valor de saída cm um instank espeá6co n. Uma forma partire- lannenle conveniente de mosoar esse cálculo graficamen- te começa com os dois sinais x[k} e h{n - kJ vistos como funções de k. Multiplicando essas duas funções, temos a sequênriaS(k] = x(k]h(n - k] que, a cada instante k, é tida como uma sequência que representa a conttibuição de x[i] à saída no instante II. Concluímos que a soma de todas as amostras na sequência de S(k] produz o valor de saída no instanle II selecionado. Ponanro, para caku1annos y(n) parcJ todos os valores de II, prerisamos repetir esse proc:rdi- menro para cada valor de II. Felizmente, mudar o valor de n tem uma interpretação gráfica bastante simples para os dois sinais x(k] e h(n - k} como funções de k. Os exemplos se- guintes ilustram isso e o uso do ponto de vista mendonado anteriormente no cálculo da soma de convolução. O produto da sequência x[k] com a sequênda h(l - kJ tml. duas amostras diferentes de zero, que podem ser somadas para obtennos = Exemplo 2.2 Consideremos mais uma vez o problema de convolução visto DO Ex~plo 2.1. Asequênda x[kl é mamada na figu- ra 2.4(a), enquanto a sequência h(n - k1, com n lixo e vista como uma função de k. é mostrada na Figura 2.4(b) para di- ~r505 vaJort:S diferentes de: ". Ao traçarmos essas sequêndas, usamos o fato de que h[n - k) (vista mmo uma função de k mm n lixo) é wna versão deslocada e refietida no tempo da resposta h[k] ao impulso. Em particular, quando k aumenta, o argumento" - k diminui. expliando a nettSSidade de uma ~nexão no tempo de h(k]. Sabendo disso, então, para lraÇl.r o sinal h[n - k], precisamos somente detenninar seu valor para algum valor particular de k. Por exemplo, o argumento n - k será igual a Ono valor k = n. Portanto, se traçarmos osinal h[- k], obtemos o sinal h(n - k] simplesmente deslocando-o para a direita (por n) se n for positivo, ou para a esquerda se" for negativo. Oresultado para nosso extmplo para os valores de " < O, " = o, I. 2, 3 e II > 3 é ilustrado na Figura 2.4(b). Ocpois de tJa9U x(k) e h(1I - k] para qualquer valor par. ticuIar de II, multiplicamos esses dois sinais e somamos sobre os valores de: k.. Para Onosso ~xemplo. para 11 < o. vemos, a partir da FIgura 2.4, qu~ .r(kl h(n - kl = Opara todo k, já que os valores cão nulos de x[k) e h(" - k) não se sobl'qlÕem. Consequenttmeme. ytn) =Opara n < O. Para II =O, como o produro da sequência x{kJ com a sequência h{O - k] toll ape:- nas uma amostra não nula com o valor 0,5, concluímos que " " tl[n] 0.5h[nl 2 ,o 0.5 • o.• _~._.~LLt_.o-~. _ o 1 2 (b) (ai 2.' (e) ~ deslocada (um. 'eco') de h(n). Como antes, a saída total r. a superposição de todas essas respostas. FigunI 2.3 la) Resposta ao ~Sll h{n] de um sistema UT e entrada.r [~ para osistema; lbl f'eSJXlStls ou 'ecos', O,S.h l~ e 2h ln -11 iKlS valores não ooIos da entrada x[OI =0,5 ex[l\ z 2; leI respJSta arnp/etlI rilt que éa SlJl'liI dos ecos em lbl • • Exel11l'lo 2.1 Considere um sistema ur com resposta ao impulso h{nJ e entrada x[n]. confoJIDe ilustrado na Figura 2.3(a). Para este caso, como somente x(OJ e xli] são diIertntes de zero, a Equação 2.6 é reduzida a y(n) ~ x[O]h[n - OJ +x [IJh[n - 1] ~ 0.5h[n] + 2h(n - 1]. 12.8) As stquéodas O.5h(n] e 2h[n - 1] são dois ecos da resposta ao impulso. Decessários para a roperposição envolvida na geração de yl"], Esses ecos são mostrados na Figura 2.3(b). Somando os dois ecos para cada valor de n, obtemos y[n]. que é mostrado na Figura 2.3{c). j 52 Sinais e sistemas ~ y[21= ~ xfk]h[2-kl~0.5+2.0=2.5. (2.ll)-- ~ y(ll_ ~ xfk]h(l-kl~0.5+2.0=2.5. (2.10)--De maneira wndhantt. ,. I ! I, ~: r \ O~k$n caso comráriola'x[k]h[n-kl~ •O. xlnl ~ a"u!n1 hlnl ~ u[n1 sendo O< (}' < 1. Esses sinais são ilustrados na Figura 2.5. Tambim. para nos ajudar a visualizar e calcular a convo- lução dos sinais, representamos na Figura 2.6 o sinal x[k) seguido por h[-k), h{-l - k] e h[l - k) (ou seja, h[n - kl para n = O. -1 e +lI e, por último, h[n-k) para um valor positivo arbitrário de " e um valor negativo arbitrário de ri. A partir dessa figura. notamos que para n < Onão há 50- brqx>siçio entre as amostras não nuJas em xIkl e h[n - k]. Ponanto, para n < 0, x[k} h[n -k] "" Opara lodos os valores de k, e por isso. a panir da Equação 2.6, vtmos que y{nl = O,n <O. Paran 2: O. • Exemplo 2.3 Considere uma entradax[nl e uma resposta ao impul- so unitário h[n] dadas por k 2 10.5,_~._••--l_'-L~.>-••_.~__ o (a) y[31= I:xfk]h[3-kl=2.0. (2.l2)--Por fim. para n > 3, O produto x(k] h[n - k) i ttro para lodo k, a partir do que conduímos que nn) "" Opara n > 3. Os valores de saída resuJla.01CS estão cm concordânda com todos os valores obtidos no liJ:emplo 2.1. (b) e usando o rcsuJ.tado do Problema 1.54. podemos ~vtt Portanto, para n 2: 0, o sinaly(n) ~ Tq)resentado na Figura 2.7, ! ! ,, j 1 o h{n] .. ulnI x(n] .. o.'\J(n] (b) (a) [ 1 a~']y!nl= u[n]. l-a y!nl= ta'•- .. l_a-+l y[n] = Ler" = para n ~ O. (2.13) .t-o 1-o: Dessa forma, para todo n, O Figura 2.5 Sinais IlnI e hlnJ na Exemplo 2.3. LlJ' h(n-kJ.n<O• • • • "-2 "-, " o k 'LU I'IO-~• • •-2 -, o k 'LU h(1-kj• • •-, o k 'UJ h(2-k]• • •O , 2 k 'L1J h(3-kj• • •O , 2 3 k "n-kj. n>3 UL• • • •O n-2 n-1 " k Figura 2.4 Interpretação da Equação 2.6 para os sil'\élis hlnl e 11n! na Figura 2.3: {ai sinal xl~ II lbl sinal h[n - ~ (como função de kcnm n fixo) para divllrsos valores de nln< O; 11 .. 0, I, 2, 3; II> 31. Cada um desses sinais é obtido pela reflexão ede:slocamento da IBSPOSUl ao impulso uni- tário hlkl Aresposta rtnl para cada valor de né ohtida multiplicando-sl os sinais xlij e hln - ~ em lal e lbl e depois somando os produtos sobre todos os 'l3kres de l OcjlclIlo para essa exemplo é feito detalhadamBO' 18 no úemplo 2.2. • o k IC) !'(-1-kj 000 -, o k (d) h[1-k) la) Ib) x(kJ - a"u(kJ o k Sistemas lineares invariantes no tempo 53 A operação de convolução é descrita algumas vezes em lermos de um 'desli2amento' da sequênda hln _ iI através de x[kI. Por exemplo. suponha que tenhamos cairo- lado y(n] para algum valor particular dt n, digamos, n = no- Ou seja. traçamos o sinal hIno - il. multiplicamos pelo sinal xli] e somamos o resultado sobre todos os valores de t. Para calcular Y(1I'] no próximo valor de n - isto é, Ir = n. + I - preàsamos traçar o sinal h((n. + I) - kJ. No entanLO, podemos falte isso simplesmente tomando o sinal h[n. - k] e deslocando-o à direita em uma amostra. Para cada valor sucessivo de n, continuamos tSse proces. so de deslocar h[n - k] uma amostra para a direita, multi- plicando por x[k] e somando o resultado sobre k.• • Exemplo 2.4 V~amos mais um extmplo. Considerr as duas sequências 01 k II.x{n]~ O. le) o o 0>0 k e I,,'h[nJ~ •O. 0:5n56caso contrário ln [o_~ JilllI..... . :~O o o k Figura 2.6 Interpretaçao gr~fica do cálculo da soma de convolução para oExemplo 2.3. • y[o] , (' -.' ") c101,-. E~ sinais são ilustrados na Figura 2.8 para um valor po_ sitivo de a > 1. Para calcular a convolução dos dois sinais, t conveniente considerar ànco inttIValos separados de n. Es~ inlervalos são ilustrados na Figura 2.9. Intervalo 1. Para n < 0, não há sobreposição entre por. ções não nulas de x[k} e h[n - k]; consequentemenle, Yln] ~ O. 1 Figura 2.7 Salda para o EJ:emplo 2.3. -'- ~------1-. o o 1 54 Sinais e sistemas Intervalo 2:. Para O:5 n :5 4. [ a-' x[kJh[n-kJ= ' 0, O$k$n caso contrário [ .-,x[k]h[n-kl= a .0, de modo que In-6)~k~4 caso conaário l (a) :r.(nj -2-1 Uill --~._.~.~._.~........ ~~._.~'~'-'~'~'-'---: 0123-45 n figura 2.a Sinais a serem con....oluldos no Exemplo 2.4. • • , k k 0<0 h[n-k} 0-. •J'InJ= E a..... ~... (a) mu . O • (b) .••-li' rulll .... 01234se7•• (b) Ponamo,n~ inttrvalo. Podemos calcular essa soma usando a fórmula da soma finI- ta. Equação 2.13. Esptdficameme, mudando a variável do somatório na Equação 2.14, de k para r = n - k, obtemos • J'InJ= I>....· ~ (2.14) le) ~ o-~ •• •• •• ~.M.~.~.~•••••~.~.M.M.~.~.~•••••---:- o o k0-. Intervalo 3. Paca n > 4, mas n - 6:5 O(isto é, 4 < n:5 6). • 1-a-+1 J'InJ = Ea' =.:..,-;~ ... l-a [ -,x[k]h[n-kJ= a ,0, O$k$4caso contrário Id) ~ IO-~ 4<n0lÕ6 -~.M.~.~...••~.~.~. ~'M'M'~'••••••••~.M.~.M.~.~---;:- O o k0-. ,, '. ~ I Jl k ~ o-~ 6<n0lÕ10 ••••.•••.• ..~.~.M.~.~.~...••••_--:- O o k0-. r-~ n>lO.................r~ .... a n-6 n le) Agira U Interpretação gráfica da corwolução do Exemplo 2.4. (2.15) (2.16) • y[nl = E''''-'· ~ = 1 a Para n>6, mas n-6:5 4 (Isto é, para 6 <n:5 10),Intervalo 4. Mais uma Vtt,. podemos usar a fóaDuJa da soma ~métrica da Equação 2.13 para calcular a Equação 2.15. E.spedfic.a- mente, evidenciando o termo constante a' do somatório da Equação 2.15, o resultado é • 1-la-')' y[nl = a'Ela-')' = a'-':-"'-:f- ..... 1-0-1 0--0....' Ponanto, nesse intervalo, Sistemas lineares invariantes no tempo 55 Usamos novam~nt~ a Equação 2.13 para ef~tuaI ess~ soma- (a) tório. Fazendo r = i - n +6, obtemos , 1\ 1 1 LI, 4o , r • • •-2 -, O x(kl - 2"u[-k] • k Intervalo 5. Para 11-6 > 4. ou, ~quivalentem~nt~. II> 10, não há sobreposição ~ntrc as amostras não nulas d~ x[k] e h[n - k], por essa razão, h[n-k] Y['I = O. Resumindo. ponanto, temos k qu~ é represtDtado na Figura 2.1 O. 2 "32O-3 2 (b) ~ 1 ! 1 j16 8 4..... ; , Agura 2.11 lal Sequências x[kl eh[ 11- kJ para o problema de con· volução considerado no Exemplo 2.5; lb) sinal de saida resultante y(Ji 6<n:5.10 10<n 4<n:5.6, .<0 l-o O. O. 1- 0"+1 1 o a--o,*1 y!nJ= YInl Pata c:a1allar a soma infinita na Equação 2.19. podemos usar a 16rmll/Q da soma infinita, ~ I 2:>'=-. O<rl<l. (2.20)_ l-o Mudando a variável do somatório na Equação 2.19 de k para r = - J:. temos o ., Figura 2.10 Resultado da ctrMJ!lJjâo do &emplo 2.4. 10 " • t 2'=t(!f= I =2k-_ ...o 2 1-(1/2) . (2.21) • Exemplo 2.5 Consid~r~ um sist~ma ur com mtrada x(n} ~ resposta ao impulso unitário hl") espedficadas romo se segu~: As sequ~D(ias xli) ~ h[n - k] estão represmtadas grafia· m~ntr: como funções de k na Figura 2.1I (a). NOle-st que 41) é um para i > O ~ h(n - i) é um para i > n. Th01- bt:m obstrvamos que, independentemente do valor d~ II, a s~quêncta x[klh[n - iI sempre tem amostras não nulas ao longo do eiIo k. Quando n 2: O, x[k]h[n - k] tem amos- tras nulas no intervalo k ~ O. Segue-se que. para II 2: 0, Portanto.y[n] assume o valor constante 2 para n 2: O. Quando n < 0, x[k]h[n - k) tm1 amostras difert.ntesde zero para k ~ n. Sque·st qut, para n < O. Ao fazermos uma mudança da variávrl 1= -k ~ então m = I + ri, podemos usar novamente a fórmula da soma infinita, Equação 2.20, para calru1ar o somatório na Eqmu;ão 2.22. O resultado é O seguinte. para PI < o: (2.22)Y['l= t x(kJh[.-kJ= t 2'.1_... .......... Y!'l = t(!]' = t(!jO-' = (!j-' t(!J"(2.231 ,._,,2 _2 2_2 =1:'·2=2'*1. Asequência romplrtay{n) tstá represmtada na Figura 2.11 (b). • (2.19) (2.17) (2.18) x[n] = 2"II(-nJ. h{n]=u[n]. Y!'I= t x[k]h[.-kJ= t 2'....... ......i I 1 então, como 66 à (t) tem amplitude unitária, temos a ex· pressão combinação linear de pulsos atrasados, conforme ilustra- donas figuras 2.12(a) a (e). se definimos 6 à lt)=[*' 0$t<6, (2.24)O, caso contrário 56 Sinais e sistemas Esses aemplos ilustram a utilidade de ~ visualizar o cálculo da soma de convolução graficamente. Note que, além de fornecer uma forma útil de calcular a~ta de um sistema m, a soma de convolução tambtm fornece uma representação extremamente útil dos sistemas LIT que nos permite exa.m.ina.r suas propriedades de modo bem detalhado. Em particular na Seção 2.3, descreveremos al- gumas propriedades da convolução e examinaremos algu- mas propriedades dos sistemas apresentadas no capítul~ anterior para vermos como essas propriedades podem ser caracterizadas para sistemas LIT. ~ ;(t)~ I: x(kA)ê.(t-kA)t...-- (2.15) r !, l • ( I I j }. 2.2 Sistemas UT de tempo contínuo: a integral de convolução De modo análogo aos resultados obtidos e discuti· dos na seção amerior, o objetivo desta seção é obter uma caranerização completa de um sistema ur de tempo con- tínuo em termos de sua resposta ao impulso unitário. Em tempo discreto, a base para desenvolvermos a soma de convolução foi a propriedade seletiva do impulso unitá· rio de tempo discreto - ou seja. a representação matemátial de um sinal como superposição de funções de impulso unitário deslocadas e ponderadas. Inruitivamente, por- tanto, podemos pensar o sistema de tempo discreto como um sistema que responde a uma ~uência de impulsos individuais. No tempo contínuo, não temos uma sequên- cia discreta de valores de entrada. No entanto, como dis- cutimos na Seção 1.4.2, ~ consideramos o impulso uni- tário como a idealização de um. pulso que é tão cuno que sua duração seja irrelevante para qualquer sistema físico real. podemos desenvolver uma representação para sinais arbitrários de tempo contínuo em tennos desses pulsos idealizados com duração arbitrariamente pequena, ou, de modo equivalente, impulsos. Essa representação é desen- volvida na próxima subseção e, logo em seguida. prosse- guiremos de forma paredda à Seçào 2.1 nadedução da representação por integral de convolução para sistemas LIT de tempo contínuo. 2.2.1 A representação de sinais de tempo contínuo em tennos de impulsos Para desenvolver o correspondente de tempo continuo da propriedade seletiva de tempo discreto da Equação 2.2, começamos considerando uma aproo ximação ~em degraus~, x(t), para um sinal de tempo contínuo x(t), conforme ilustrado na Figura 2.12(a). De maneira semelhante à empregada no caso do lempo discreto, a aproximação pode ser expressa como uma (a) .. I·,, ~. -4 04 24 "" (bl x(-2.6.~IlIt ... 2414 ,. ~-uJJJ (e) lC(-~Il(t + 4)6 ·-TI -00 (d) -~ D~ 04 (el X(4)ll...(t-4)4 ~~ aU RgI" 2.12 Aproximação em degraus para um sinal de temp) coolfnuo. J • Sistemas lineares invariantes no tern~ 51 Ib) lal • t - à t f-4--1 m4 1- 4 le) Embora essa dedução resulte diretamente da Seção 1.4.2. incluímos a demoDSnação dada nas ~quações 2.24 a 2.27 para ressaltar as semelhanças com o caso de tempo disa~to e. ~m particular, para enfatizar a interpretação da Equação 2.27 como uma reprtseD.lação do sinal x{t) como uma 'soma' (mais pred.sammte:. uma int~gral) d~ impulsos deslocados e ponderados. J:x(T)6(t-r)d-r= J:x(t)6(t--r)dT = X(I)J:ói'-T)dT ~ xll~ EsjX'dficamente. como ilustrado na Figura 2.l4(b). o si- nal 6(t - T) (visto como uma função de T com r fixo) r: um impulso unitário localizado em T = r. Portanto. como mostra a Figura 2.14(c). o sinalx(T)6(t-T) (mais uma vez visto como uma função de TI é igual ax(t)6(t-T). ou seja. é um impulso pond~rado em T = t com uma área igual ao valor de x(l). Consequmtem~nte, aintegral desse sinal de T = -- a T = +- é igual a x{t); ou seja, Figura 2.13 Interpretação gráfica da Equação 2.26. Como em tempo discr~to, referimo-Dos à Equação 2.27 como a propritdadt stftriva do impulso de tempo contí· nua. Notamos que. para o exemplo espeáfico de X(l) = U(l), a Equação 2.27 torna-se u(r) = J: l.l(T)6(r-T)dT= lootSf,r-T)dT. (2.28) já que U(T) = Opara T < Oe U(T) = 1 para T > O. A Equa- ção 2.28 é idêntica à Equação 1.75, obtida na Seção 1.4.2. Mais uma vez. a Equação 2.27 d~v~ St:r vista como uma idealização no sentido d~ qu~, para 6 "pequeno o su- fid~nt~#. a aproximação de x(t) na Equação 2.25 é essen· cialm.~nt~ exala para todo propósito prático. A Equação 2.27, ponamo, s~pl~smente r~prtsenta uma idealização da Equação 2.25 ao assuminnos li. como arbitrariamente pequeno. Note·se também que poderiamos obter a Equa- ção 2.27 diretamente usando várias propriedades bási- cas do impulso unitário qu~ obtivm1os na Seção 1.4.2. x(l) ~J:X(T)/ill - T)dT. (2.27) Na Figura 2.12 per~btmos que. assim como no caso de tempo discreto (Equação 2.2), para qualquer valor de r, somente uma parcela no somatório do membro direito da Equação 2.25 é não nula. Quando consideramos 6. se aproximando de O. a aproximação x(t) lorna·se cada vez melhor e. no limite. iguala-se a x(1). Portanto, X(I) ~ lim f: x(kt.)ó.(t - kt.)t..· (2.26) .~- Além disso. quando 6 -. O. o somatório na Equação 2.26 aproxima-se de uma integral. Isso pode ser visto consi- derando a interpretação gráfica desta equação, ilustrada na Figura 2.13. Uustramos os sinais X(T), 6~(t - 7") e seu produto. Tambim marcamos uma região sombreada ruja árC'a se aproxima da área sobX(T)Ó",tt - T) quando /1 _ O. Note-se que a região sombreada tem uma área igual a x(m6), sendo t - 6. <",A < t. Além disso. para esst valor de t. somente a parcela com k = mé não nula no somató· rio da Equação 2.26 e. portanto, o membro direito dessa equação também é igual a x(m6). Consequentemente, a partir da Equação 2.26 ~ do argumento precedent~, te- mos que xlr) é igual ao limite quando li. ..... O da ma sob x(T)66(l- Tl. Além disso, com base na Equação 1.74. sabemos que o limite quando li. -+ Od~ 6 6 (l) é a função impulso unitário 6(t). Logo. I , 58 Sinais e sistemas (b) 1 Em particular. considere a Figura 2.15. que é o corres- pondente ml tempo contínuo da Figura 2.2. Na Figura 2.15(a), represcll.amos a entrada X(I) e sua aproximação i(I), enquanto nas figuras 2.15(b) a (d). mostramos as respostas do sistema a três dos pulsos ponderados na ex- pressão para x(t). Então a saída y(t) correspondente a .i(t) é a superposição de todas as respostas. como indicado na Figura 2.15(e}. O que falta. pon.a.DlO, é considerar o que aconte- ce quando 6 se toma. arbitrariamente pequeno - isto é, quando li. -t O. Em partirular. usando x(t) conforme expresso na Equação 2.26. ~t) toma·se uma aproxim.a- ., (a) (e) (b) 04 , _/1'","" , :,. , Figura 2.14 lal Sinal arbitrário xlr); lbl impulso 6( (- ri como fim· ção de rCOOl tfixo: leI produto desses dois sinais. I I 1 t y(l) o (e) FigaR 2.15 !IltalpeliiÇão gráica da resposta de um sistema linear de terr\tXl contfnuo confurme expresso nas equações 2.29 e ~.30. (2.29)j(1) = E X(kA)hM(I~-- W A resposta ao impulso unitário e a representação por integral de convolução dos sistemas de tempo contínuo UT Assim como no caso do tempo discreto. a represen- lação obtida na seção anterior mostra-nos uma forma de interpretar um sinal arbitrário de tempo contínuo como a superposição de pulsos deslocados e ponderados. Em particular. a rtprest'Dlação aproximada da Equação 2.25 representa o sinal x(l) como um somatório de versões deslocadas e ponderadas do sinal de pulso básico 6/1(t). Consequentemente. a resposta }i(I) de um sistema linear a esst sinal será a superposição das respostas àsv~ deslocadas e ponderadas de 6 6 (1). De maneira mais espe- áfia. considermlos hu.(t) como a resposta de um. sistema LIT à enuada 6 6 (1- kâ). Assim, partindo da Equação 2.25 e da propriedade de superposição. para os sistemas linea- res de tempo contínuo. vemos que A interpretação da Equação 2.29 é semelhante à interpretação da Equação 2.3 para tempo discreto. ção cada vez melhor d~ x(t) ~, d~ fato, os dois coincidem quando I!J. --. O. Como co~qu~nda. a resposta a x(I), denotada yll) na Equação 2.29, deve convergir para y(t), ar~ à entrada efeti.va x{t), como ilustrado na Figura 2.l5(f). Além disso, como dissemos. para I!J. ·sufid~Dte· mente pequeno·, a duração do pulso 6 6 (t-tâ) não ~ sigo nificativa porque. no que se refere ao sistema. a resposta a esse pulso ~ ~nda1mente a mesma que a resposta a um impulso unitário no mesmo instame de ~empo. Ou seja. como o pulso 66(1 - kA) corresponde a um imo pulso unitário deslocado quando !:J. --. O, a resposta Ítu(ti a esse pulso unitário toma-se a resposta a um impul· so no limite. Portanto, se h,(t) representa a resposta no tempo r a um impulso unitário 6(t - r) localizado no tempo r, então - . y(l) = Iim L x(kL\.)h,., (1)1'.. (2.30) 4-0"-<>:1 Quando A --. O, o somatório do membro direito torna- -se uma integral. como pode ser vislo graficamente na Figura 2.16. Espedficamente, nesta figura, o rttângu· lo sombrtado representa uma parct:1a no somatório do membro direito da Equação 2.30 e, quando A ~ O, o somatório aproxima-se da área sob x{r)h,(t) vista como uma função de T. Ponanto, Sistemas lineares invariantes no tempo 59 associado à resposta h,ll) ao impulso deslocado 6(t - TI também i X(T)dT. A Equação 2.31 representa a forma geral da respos· ta dt: um sistema lint:ar de tempo continuo. se, al~m de ser linear. o sistt:ma laDlbf:m for invariantt: no tempo, t:n- tão h.(t) -= h.(t - T); isto t, a rt:SpOSt..a de um sistema UT ao impulso unitário 6(1 - T), que é deslocado da origem t:m T segundos, é uma versão dt:Slocada semelhante da resposta à função impulso unitário 6(t). Novameme, para facilitar a notação. eliminamos o subsaito e definimos a mposra ao impulso unitário h(l) como h(l) - h,(I); (>.3') isto é, h(t) é a resposta a 6(t). Nesse caso, a Equação 2.31 toma-se 1Y(1) = r:X(T)h(I- T)dT·1 (>.33) A Equação 2.33, conhecida como integral de ClJnyofu· ção ou inttgra[ de JUpuposição, é o cornspondtnte de tem· po contínuo da soma de convolução da Equação 2.6 e!: corresponde à representação de um sistema UT de tempo contínuo em tennos de sua resposta a um impulso unitá· rio. A convolução de doissinais x{t) e h(t) será represen· tada simbolicamente!: por (2.31) y(l) = X(I) • h(I). (U4) A interpretação da Equação 2.31 é análoga à in· terpretação da Equação 2.3. Como mostramos na Seção 2.2.1, qualquer entrada x(t) pode ser representada por x(t) = L:x(T)6(t - r)dr. Ou seja, podemos intultivam~nte pensar x(t) como uma soma de impulsos deslocados ponderados, em que o peso do impulso 6(t - T) ~ x(r)dr. Com essa interpretação, a Equação 2.31 representa a superposição das respostaS a. cada uma dessas entradas e, por Iinearidad~, o peso kd (k+1)â Figura 2.16 Ilustração gráfica das equações 2.30 e2.31. Apesar de termos escolhido usar o mesmo símbolo· para denotar tanto a convolução de tempo discreto como a de te!:mpo contínuo, o cont~xto será geralmente suficienle para diferenciar os dois casos. Assim como no tempo discreto, vemos que um sis- tema LIT de tempo contínuo é completamt:ntt: caracteri- zado por sua resposta ao impulso - isto t, por sua res- posta a um único sinal elementar. o impulso unitário 5(t). Na próxima seção, exploramos as implicações des~ fato enquanto examinamos diversas propriedades da convo- lução e dos sistemas LlT tanto de tempo contínuo como de tempo discreto. O procedimento para calcular a integral de con- volução i similar ao que usamos para calcular seu cor· respondente de tempo discttto, a soma de convolução. Espedficamente, na Equação 2.33, vemos qUe!:, para qualquer valor t. a saída y(1) é uma integral ponderada da enuada. em que o peso correspondente a X(T) ( h(1 - r). Para calcular essa int~graI para um valor tspeáfico de t. primeiro obtemos o sinal h(t - r) (considt:rad.o uma fun- ção de r com r fixo) de h(r) por uma refiexão em tomo da origem e um deslocamento para a direita dt: t se t > O ou um deslocamento para a esquerda de Irt se r < O. 60 Sinais e sistemas Em seguida, multiplicamos os sinais X(T) e h(t - T). e y(t) é obtido ao integrarmos o produto resultante de T = -- a T = +00. Para ilustrar o cálculo da integral de convolução. vejamos os exemplos seguintes. • Exemplo 2.6 Seja x(t) a entrada de um sistema Ln' com resposta ao impulso unitário h(t). com x(t) = r«u{t). a > O A partir dessa expressão, podemos calcular y(t) para t > O: f.' I I'y(t) = e-n- dr =__e-n-o a o _ 1(1 -"I__ -e . a Então. para todo t, y(t) é I y(t) ~ -(l-,~)u(t), a que é ilustrada na Figura 2.18. O<r<t caso contrário h(l) ~ U(I). Na Figura 2.17, representamos as funções h(1"). x(1") e h{t-1") para um valor negativo de t e para um valor positivo de 1. De acordo com essa figura. perce~os que para t < O, o produto de x(1") e de h(t - T) é zero e, consequentemente, y(t) é zero. Para t > O, x(T)h(t -r) = [,-- O, y(t) = 1 (1- e-III )u(t)• 1ã --------------------- o Figura 2.18 Resposta do sistema no Exemplo 2.6 com resposta ao impulso h(t) =u(t} para aentrada x(tl =e....u(tl. h'l • • Exemplo 2.7 Considere a convolução dos dois sinais a seguir O<t<2T caso contrário O<t<T caso contrário'II,.(1)= O, h(l) = II' O, O, 1<0 'r' O<t<T, ' y{t)~ n-tT1 • T<r<2T -tf+Tt+tTl, 2T<t<3T O, 3T<t Assim como 00 Exemplo 2.4 para a convolução de tempo dis· creto, é interessante considerar o cákulo de y(~ em intervalos separados. Na Figura 2.19. traçamos x(r) e ilumamos h(t - r) em cada um dos intervalos de interesse. Para t < Oe para t> 3T. x(T)h(t-r) = Opara todos os valores de T e, consequen· ttmeote,y(t) = O. Para os outros valores. o produtox(Tjh(t-r) está indicado na Figura 2.20. Então, para esses três intervalos, a integração pode ser feita graficamente, tendo como resultado , , , o *1 _----!--'~====- o h(!:-T) _-----.JU,------_I<O_ o ~Ill---t>O_ o h(t-T) Figura 2.17 Cálculo da integral de convolução do Exemplo 2.6. que está representado na Figura 2.21. I Sistemas liooares invariarrtes no tempo 61 *1 (a) 'b >«>1"'-".Lo T O<t<T O t • "'--oJ J\t 1<0 (b) Kfr)"tt--T)t_Tt~ 1<t<21t O t - 2T O T • 2T<t<3T (e) x(T)h(I-") t~~ ------' I Ti---------:-. t-2T h(t-T) ~t2T O<I<T ----f-h~---------..,.. t- 2T "'-'I tt,.2T T<t<2T ----fHc-----------:-. t - 21 Figura 2.20 Produto Air} h(l- T} para o Exemplo 2..7 pata as uês faixas de valores de t para o qual este produto é não 0010. (Ver FiQura 2.19.1 2T<t<3T OT2T3Th(t-T) _2Tt~ 0\ ~-----. t - 2T Figura 2.21 Sinal y{tl = xUI • h/tI para oExemplo 2.7. • Exemplo 2.8 Seja Y(I) a convolução dos dois sinais a seguir. • t:> 3T Os sinais"i'T) e h(t -T) são reprc:sc:ntados graficam~tt= como func;õt:s de T na Figura 2..22(a). Primriro, obstrvamos que esstS dois sinais te:m rrgióe5 de sobrtpOSição diferentes de zero. independentrmentt do valor de t. Quando t - } ~ o, o produto de .ltr) e h(l- T) é não nulo para __ <T < t - l, e a integral de convolução toma-sc "'-'I _ 2Tlli O I ~----. t - 2T x(t) = r'wHl. h(~~u(t-3). (2.3,> (2.36) Figura l.19 Sinais x{'Tle h(t- TI para diferentes valores de I para oExemplo 2.7. (2.37) 62 Sinais e sistemas y[n] ~ I: x[k]h[n - k]~ x[n]' h[n]- (2.3') • Conforme já observado, uma consequênda dessas reprtsentaÇÕfs é o fato de as características de um sistema LIT serem completamente determinadas por sua resposta ao impulso. É importante enfatizar que essa propriedade é válida em geral somente para os sistemas IlT. Em parti- cular, conforme ilusrrado no exemplo a seguir, a resposta ao impulso unitário de um sistema não linear não carac- teriza completamente o componamento do sistema. (a) o h(t-1') 130 • • y(l) ~r: x(r)h(1 - r)dT ~ X(I) , h(l) (2.40) (b) Exemplo 2.9 Considere um sistema de tempo discreto com resposta ao impulso unitário II.h[n]~ O. n=O,lcaso rontrário (2.41) o 3 Figure 2.22 Problema de convoluçao considerado no Exemplo 2.B. Para t - 3 ;:: 0, o produto x(r)h(t - r) é não nulo para -- < r < 0, de modo que a integral de convolução é Se o sistema é LIT, então a Equação 2.41 determina por completo seu comportamento de entrada-saída. Particular- mente, ao substituir a Equação 2.41 na soma de convolução, Equação 2.39, encontramos a seguinte equação txplídta que descreve como a entrada e a saída desse sistema LIT estão reladonadas: (2.38) Por outro lado. há muitos sistemas não lineares com a mesma resposta ao impulso 6[n}. isto é. a dada pela Equação 2.41. Por exemplo, os dois sistemas a seguir têm essa propriedade: f ' "d Iy(t)= e T=-._ 2 O sinal resultante YU) é representado graficamente na Figura 2.22(b). • y{n} = x(n} +x {n - 1]. (2.42) Conforme ilustram esses exemplos e aqueles apre- sentados na Seção 2.1, a interpretação gráfica da convo- lução de tempo discreto e de tempo contínuo é de valor considerável na visualização do cálculo das somas e das integrais de convolução. 2.3 Propriedades dos sistemas lineares invariantes no tempo Nas duas seçóes anteriores, desenvolvemos reprt- sentações extremamente importantes dos sistemas LIT de tempo discreto e de tempo contínuo em termos de suas respostas ao impulso unitário. No tempo discreto. a repre- sentação assume a forma da soma de convolução, enquan- to sua correspondente em tempo contínuo é a integral de convolução, ambas repetidas a seguir por conveniência: y[n] = (x[n} +x[n-lIlJ• y[n} = máx (x[n].x[n - 1]). Consequentemente. se o sistema ~ não linear, tle não é complttamente caracttrizado pda resposta ao impulso da Equação 2.41. • oexemplo anterior ilustra o fato de que os sistemas LIT apresentam diversas propriedades que ounos siste- mas não possuem. a começar pelas representações muito especiais que eles têm em termos das integrais e da soma de convolução. No restante desta seção, exploraremos al- gumas dessas propriedades mais imponantes e básicas. U1 Apropriedade comutativa Uma propriedade básica da convolução em tmipo discre- to e em tempo continuo é que ela é wna operação amtU1ativtz. JFalar da dupla reflexão: h(-t) e x(-t).Falar de deslocamentos distintos para h e x: x(t-2)*h(t+1) Sistemas lineares invariantes no tempo 63 Ou seja. em tempo discreto e em tempo contínuo (2.47) y(1) y:J!l) L-+I h,(1) X(I) , [h,(I) +h,(I)) = x(t) .. h.(t} +x(t) ... hJ(t). .....-l h,{I)correspondendo ao membro direito da Equação 2.47. O sistema da Figura 2.23{b) tem saída y(tl ~ X(I) • h,(~+xll) 'h,(~. (2.40) o sistema da Figura 2.23(a) tem saída y(I) = x(11 ' [h,(I) +h,I'IJ. (2.49) (a) Y,II) ~ X(I) , h,(11 e em tempo contínuo Essa propriedade pode ser verificada de forma imediala. A propriedade distributiva tem uma inteJPretação útil no que se refere às interconexões dos sistemas. Con- sidem: dois sistemas IlT de tempo contínuo em paralelo. como indicado na Figura 2.2J(a). Os sistemas mostrados no diagrama de blocos são sistemas ur com as respostas ao impulso unitário indicadas. Essa represenlação gráfica é uma forma particularmente conveniente de mostrarmos os sistemas UT em diagramas de blocos. e ela também acentua o fato de que a resposla ao impulso de um siste- ma LIT caracteriza completamente seu comportamento. Os dois sistemas, com respostas ao impulso hl(t) e hJ(t). têm entradas idênticas, e suas saídas são adiciona- das. Como (2.45)-- -x[n] , h[nl = L x[k]h[n - k] ~-~-~ L x{n - r]h[r] X(I) , h[1) ~ h(II' X(I) ~J: h[T)Xlt -T)dT. (2.44) = h(n]" x(n]. Com essa substituição de variáveis, os papéis de .I(nJ e h(n) são trocados. De acordo com a Equação 2.45, a saída de um sistona IlT com entrada .I[n] e resposla ao im- pulso unitário h[n] é idêntica à saída de um sistema ur com entrada h(nJ e resposta ao impulso unitário x(n]. Por exemplo, poderíamos ter caJrulado a convolução no Exemplo 2_4 primeiro refletindo e deslocando .I[kl. de- pois multiplicando os sinais x[n - xl e h[kj e. por fim. somando os produtos para todos os valores de k. De forma semelhante. a Equação 2.44 pode ser ve- rificada por uma mudança de variáveis, e as implicações desse resullado em tempo contínuo são as mesmas. A saída de um sistema UT com entrada .I(t) e resposla ao impulso unitário h(t) é idêntica à saída de um siste- ma ur com entrada h(t) e resposta ao impulso unitá- riox(t). Ponanto, poderíamos ter calculado a convolução no Exemplo 2.7 refletindo e deslocando x(t), multipli- cando os sinais x(t - T) e h(T) e integrando no intervalo _00 < 7' < +_. Em casos específicos. uma das duas formas de calcular convoluções, isto é. a Equação 2.39 ou a Equação 2.43 em tempo discreto e a Equação 2.40 ou a Equação 2.44 em tempo contínuo. pode ser mais fá- cil de visualizar. mas as duas formas sempre multam oa mesma resposta. -x{n)' h[n] ~ h[n]' x{n] = L h[kJxln - k1 (2.43) ---- Essas expressões podem ser verificadas de forma immiala por meio de substituição de variáveis nas equaÇões 2.39 e 2.40. Por exemplo, no caso do tempo discreto, tomando r= n- k ou, equivalentemente, k = n - r. a Equação 2.39 toma-se 2.3.2 Apropriedade distributiva Outra propriedade básica da convolu~o é aproprie· dade distributiva. Esped.ficamenle, a convolução é distribu- tiva com relação a adição, de modo que, em tempo discreto (b) X(t)--~'''I h,(I) + hz(t) 1--.._y(1) xtn]' Ih,[n) + h,lnll = x[n] ... hl[n] +x[n] .... hl[n}, Figura 2.23 Interpretação da prolJiedade distributiva da corrroIu- (2.46) ção para uma interconexão paralela de sistemas UI i ~ 64 Sinais e sistemas -32101234567 I t ! , j , '. ., 'I, " I i I í., • (2.56) (2,60) .YlnI = x Inl • h,I"1 • h,lnl x[nI· (h,I"]· h,[nl) = 1*1· h,I"I)· h,I"J, (2.58) e em tempo contínuo 2.3J A propriedade associativa Outra propriedade útil e imponante da convolução é a associilt1vtJ. Ou seja, em tempo discreto xi'I· [h,I')· h,IIII = Ixl')· h,IIII· h,lt). (2,59) Essa propriedade ~ demonstrada por manipulações diretas das somas e integrais envolvidas. Veja o Problema 2.43. Como consequênda da propriedade associativa. as txpressôa 4 ------------ - - •• 3 y[o] , • f' o o o ;- y,lnl =',1"1 • hln]. (2.57) A convolução na Equação 2.56 para , 1[11) pode ser obtida a partir do EIemplo 2.3 (com Q = 1/2), enquanto ' 2[IIJ foi calculado no Ezemplo 2.5. Sua soma é y{n]. exibida na Figura 2.24. Y(t)=xlt)·h,llI·h,(t) (2.61) não apresentam ambiguidade. Ou seja, de acordo com as equações 2.58 e 2.59. a ordem de convolução desses sinais não importa. Uma interpretação dessa propriedade associati- va é ilustrada para os sistemas de tempo discreto nas figuras 2.251') , Ibl. N. Figura 2.251'), correspondendo ao membro esquerdo da Equação 2.47. Aplicando a Equação 2.47 à Equação 2.49 e comparando o resultado com a Equação 2.48, vemos que os sistemas nas figuras 2.21(a) e 2.23(b) são idênticos. Há uma interpretação idêntica em tempo discre- to, em que cada um dos sinais na Figura 2.23 é subs· tituído por um correspondente de tempo discreto (isto é. X(I). h.(I), hl(I), ,.(1), , 1(t) e 1(1) são substinúdos por X[II]. h1[1I1, h1[1I]. 1.(n), y1[n} e 1(n], respectivamenle). Em suma, portanto, em virtude da propriedade distribu- tiva da convolução, uma combinação paralela de sinemas LIT pode ser substituída por um único sistema LIT cuja resposta ao impulso unitário é a soma das respostas ao impulso unitário individuais na combinação paralela. A1~m disso, como consequr:ncia da propriedade dis- tributiva e da propriedade comutativa. temos Ix,ln +x,IIli • hll) = x,(I) • hln +x, II) • h(I), (2.51) que simplesmente dizem que a resposta de um sistema IlT à soma de duas entradas deve-ser igual à soma das respos- tas a esses sinais individualmente. Conforme ilustrado no próximo eIemplo. a pro· priedade distributiva da convolução também pode ser usada para dividir uma convolução complicada em várias convoluçõe5 simples. YI"I = Y, 1"1+ Y, InJ, (2.55) x[n1=ur u(1I]+2"u(-1I]. (2.52) hl"J = 04nI. (2.53) Note que a ~qué:nda xIn] i: não nula ao longo de todo o eixo do tempo. O cálculo dUeto de uma convolução desse tipo é um pouco tedioso. Em vez de efetuar o cálculo dire- ta:menle. podemos usar a propriedade distributiva para a- pressar Y[II) como a soma dos resultados de dois problemas de convolução mais simples. Em panicuJar. se considrramos xl [J1] '= (1/2)·u(n] e ~(nl = 2·u[-n]. teremos Yln] =(x,ln] +x,["1) • hl"l· (2.54) Usando a proprirdade distributiva da convolução. podt1JlOS r~vtra Equação 2.54 como (x1[n] + :e,[nJ] '" h[n] = x1[nl • h[n] +:e, [II] • h[n] (2.s0) , sendo • Exemplo 2.10 Suponha que y[nj seja aconvolução das duas sequências: ,,, 1 y[nJ = w[nJ *' h1(n] = (x[n] *' hJn]) *' hJn]. Na Figura 2.25(b) y[nl ~ xln] • h[n) =x[n] *' (h,[n] *' hJnll. De acordo com a propriedade associativa, a interconexão em séries dos dois sistemas na Figura 2.25(a). r. equiva- lente ao sistema único na Figura 2.25(b). Isso pode ser generalizado para uma quantidade arbitrária de sistemas LIT em cascata, e a interpretação análoga e a conclusão também são válidas em tempo contínuo. Usando a propriedade comutativa jlU1tameme com a propriedade associativa, encontramos outra proprieda- de muito imponante dos sistemas lIT. Especificamente, a partir das figuras 2.25(a) e (b), podemos concluir que a resposta ao impulso da cascata de dois sistemas LIT é a convolução de suas respostas individuais ao impulso. Posto que a convolução é comutativa, podemos calcular essa convolução de hl[nj e h1[nj em qualquer ordem. Ponanto, as figuras 2.25(b) e 2.25(c) são equivalentes e, com base na propriedade associativa, elas são, por sua (a) (b) Sistemas lineares invariantes no tempo 65 vez, equivalentes ao sistema da Figura 2.25(d), que per- cebemos ser uma combinação em cascata de dois siste- mas, assim como na Figura 2.25(a), mas com a ordem do cascateamento invertida. Consequentemente, a resposta ao impulso unitário de uma cascata de dois sistemas UT não depende da ordem em que eles são cascateados. Na verdade, isso é válido para um número arbitrário de sistemas LIT em cascata: a ordem em que são colocados em cascata não importa no que diz respeito à resposta ao impulso geral do sistema. As mesmas conclusões se apli- cam ao tempo contínuo. É imponame enfatizar que o componamento dos sistemas LIT em cascata - e, em particular, o fato de que a resposta geral do sistema não depende da ordem dos sis- tentas em cascata - é espeáfico para sistemas desse tipo. Em contraposição, a ordemdos sistemas não lineares na cascata não pode ser mudada, de modo geral, sem alterar a resposta finaL Por exemplo, se tivermos dois sistemas sem memória, um sendo uma multiplicação por 2 e o outro elevando a entrada ao quadrado e, se multiplicannos pri- meiro e elevarmos ao quadrado em seguida, obteremos yln] ~ 4<'[nl· No entanto, se multiplicarmos por 2 depois de elevar ao quadrado, leremos y[n] ~ 2x'[n). Portanto, a capacidade de alternar a ordem dos sistemas em uma cascata é caraderística espeáfica dos sistemas LlT. Na verdade. conforme mostrado no Problema 2.5 L prea- samos da linearidade eda invariância no tempo para que essa propriedade seja verdadeira de modo geral. X1n] .1 h[n]" h,ln]. hin] (e) ><[01--......\ h[nl"~[nJ.hl[nl ~-•• ~ol 1--...... y[n] 2.3.4 Sistemas UT com e sem memória Conforme e~cificado na Seção 1.6.1. um sistema é sem memória se sua saída em qualquer instante depen- de apenas do valor da entrada naquele mesmo instante. Da Equação 2.39, vemos que o único modo de isso ser verdadeiro para um sistema LIT de tempo discreto é se h(n] = Opara n :;é O. Nesse caso, a resposta ao impulso tem a forma h[n] ~ K6[n), (2.62) (d) ><{ol---<.1 h:!ln] I--.j h,ln] f-_~ol sendo K= h(O] uma constante, e a soma de convolução se reduz à relaçâo y[nl ~ KX[nJ. (2.63) j Figura 2.25 Propriedade associativa da convolução, sua implicação e a propriedade comutativa para a interconexão em séries dos siste- mas UT. Se um sistema IlT de tempo discreto tem uma resposta ao impulso h(n] que não é identicamente nula para n:;é O, en- tão o sistema tem memória. Um exemplo de sistema LIT 66 Sinais e sistemas 1 ;. " x[n) = x[n] , 6[n) para alguma constante K e tem a resposta ao impulso \ •·< i•j ·1, \ .' j, i,(2.67) f--....~>«I) h[n) , h,ln) = 6[n]. >«1)--....·1~ (b) De modo semelhante, em tempo discreto, a resposta ao impulso hj[n] do sistema inverso para um sistema LIT com resposta ao impulso hln] deve satisfazer Os dois exemplos a seguir ilustram a inversão e a construçâo de um sistema inverso. Figura 2.26 Conceito de sistema inve~ para sistemas LIT de tem- po contínuo. Osistema com resposta ao impulso h,(~ é o inverso do sistema com resposta ao impulso h(~se hl~ .. h,llt = ~It. (a) (2.64) (2.•5)h(r) = K6(r). Ylr) = Kxll). com memória é o sistema dado pela Equação 2.42. A res· posta ao impulso para~ sistema. dada na Equação 2.41, é difermlt dt ztro para n =: 1. Tendo como base a Equação 2.40, podemos deduzir propriedades semelhantes para os sistemas LIT de ltDlpo contínuo com e sem memória. Em c:spedaL um sistema LIT de tempo continuo é sem memória se h(l) = Opara t ... O, e tal rntema LIT sem memória tem a forma Note que se K = 1 nas equações 2.62 e 2.65, então esses sistemas se tomam sistemas identidades, com a saída igual à entrada e com a resposta ao impulso unitário igual ao impulso unitário. Nesse caso, as fórmulas da soma de convolução e da integral de convolução implicam • Exemplo 2.11 Con.s:ldere o sistema UT consistindo de um desloca- mento simples no tempo x(r) = x(r) '6(r). que se reduzem às propriedades seletivas dos impulsos unitários em tempo continuo e em tempo discreto:-x[n) = L: xlk J6ln - k) y(l) = x(t - I~). (2.68) j z(r - rJ = x(r) '6(r - rJ. (2.70) Ou seja, a convolução de um. sinal com um impulso desloca- do simplesmente desloca o sinal. Para recuperar a ennada a partir da saída, isto~. inver· ler o sistema. só precisamos deslocar a saída no sentido roa· . trário. O sistema com~ dtslocamento de compensação é, portanto, o sistema inverso. Ou seja. se tomamos Esse sistema ~ um arriUl1.liJJr se to > Oe um aditmtadorse to <O. Por exemplo, se t~ > O, então a saída no tempo t é igual ao valor da entrada no tempo anterior t - lo. St= to = O, o sis- tema na Equação 2.68 ~ o sistema identidade e, portanto, sem memória. Para qualquer outro valor de 1ft esse sistema tem memória, pois responde ao valor da entrada em um instante diferente do instante corrente. A resposta ao impulso para o sistema pode ser obtida a panir da Equação 2.68, assumindo-se a entrada igual a 6(t), isto ~, x(t) = I':x(r)6(t - í)dr. 2.3.5 Sistemas lIT invertíveis Considere um sistema LIT de tempo contínuo com res· posta ao impulso h(t). Baseado na discussão da Seção 1.6.2, esse sistema é invertível somente se um sistema inverso existe e que, quando conectado em série com o sistema original produz uma saída igual à entrada do primeiro sistema. Além disso, se um sistema LIT é invefÚveL então de tem um inverso LIT. (Ver Problema 2.50.) Então, te· mos a situação mostrada na Figura 2.26. Temos um siste- ma com resposta ao impulso lI(t). Osistema inverso, com resposta ao impulso 1I1(t), resulta em "'it) = x(1) - de modo que a interconexão em série da Figura 2.26(a) é idêntica ao sistema identidade na Figura 2.26(b). Como a resposta total ao impulso na Figura 2.26(a) é h(t) * II I (t), temos a condição que h.(t) deve satisfazer para que ela seja a resposta ao impulso do sistema inverso, ou seja, Logo. h(q = 6Ir-rJ. (2.••) ,, h(r) , h,lr) = 6(r). (2.66) ,, J j Sistemas lineares invariantes no tempo fI] então Usando a soma ~ convolução. podemos calculn a~ desst sistema a uma emrada aIbitrária: • Exemplo 2.12 Considere um sistema LIT com resposta ao impulso -y[n]~ E x[klu[n-kl· (2.72) ~- Como u[n-k} é Opara n-k < Oe I para n -k;::' O, a Equação 2.72 toma·st dos valores presentes e passados da entrada do sistema. usando a integral e a soma de convolução. podemos u- ladonar essa proprit:dade a uma propriedade correspon- dente da resposta ao impulso de um. sistema m. Em ou- tras palavras, para que um. sisf:t:ID.a lJT de tempo discreto seja causal, y[rrl não deve dept:nder de x[i] para k > n. Tendo como base a Equação 2.39. vemos que, para que isso ocorra, todos os roefideDles h[n -ii que multiplicam valores de xtkJ para k > n devt:ID. ser nulos. Sendo assim. isso requer que a resposta ao impulso de um sistema ur causal de tempo discreto satisfaça a condição 00 y[nl = Eh[kjx[n - kJ. (2.7')... De modo semelhante. um sistema UI de tempo conlÍnuo é causal se h[n] ~ O par.! n < O. (2.77) De acordo com a Equação 2.77. a resposta ao impulso de um sistema LIT causal deve ser nula antes: que o impulso ocorra, o que t coosisteDle com o conceito intuitivo de causalidade. De modo mais geral como mostra o Pro- blema 1.44, a causalidade de um sistema linear é equi- valente à condição de rtpollSO inicüzl. isto é. se a entrada de um sistema causal é Oaté determinado instante. en- tão a saída também deve ser Oaté aquele instante. aim- portante realçar que a equivalênda da causalidade e da condição de repouso midal aplica-~ ~mente a sistemas lineares. Por exemplo. como disrutido na Srçáo 1.6.6, o siste:ma y[n] =h[nl + 3 é não linear. No entanto. e:le: é causal e, de: fato, sem mem6ria. Por ouno lado, se x[n] = 0, y[n) = 3 ';It. O, por isso ele não satisfaz a condi- ção de repouso inicial. Para um sistema LIT causal de tempo discreto, a condição na Equação 2.77 implica que a representação da soma de convolução na Equação 2.39 se toma y[nJ= t x[k]h[n-k1 (2.78) 0- e a fonna alternativa equivalente. a Equação 2.43, toma-se (2.71) (2.73) h[n) = u{n]. y[nJ~ t x[k] o- Ou seja. esse sistema, que vimos pela primeira vez na Se- ção 1.6.1 (ver Equação 1.92), é um somador ou acumu- lador que calcula a soma cumulativa de todos os valores da entrada até o instante pttsente. Como vimos na Seção 1.6.2, um sistema desse tipo é invertível. e seu inverso, conforme dado pela Equação 1.99, é y[n] ~x[nl-x[n-II, (2.74) que é simplesmente uma operação dt difmnça de primeira ordrnt. Escolhendo x[l1] == 5[1'1], descobrimos que a resposta ao impulso do sistema inverso é h, [nl = 6[nl-6[n-ll. (2.75) Para verificar que h[n} na Equação 2.71 e h\[nl na Equação 2.75 são de fato as respostas ao impulso de sistemas UI que são inversos um do outro, podemos testar a Equação 2.67 por cálculo direto: h(t) • h. (t) = 6(1 - tol • 6(1 +tJ = 6(t). Df: modo stmelhante, um d~lXamentono tt:mpo em tempo discretotem resposta ao impulso unitário 6{n - nJ. de modo que convoluir um sinal com um impulso deslocado r o mesmo que deslocu o sinal Além disso. o inverso do sistema ur com resposta ao impulso 6(11 - Prol i o sistema ur que desloca o sinal na direção oposta peJa mtsma quantida- de - isto é. o sistema UT com resposta ao impulso 6[n +nJ. • ,, I i I J h[nl' h,[n] = u[n]'[6[n]-6[n -IJI = u[n]· 6[n]- u[n]1o 6[n -1] ~ u[n]- u[n -11 ~6[nJ. (2.76) • Ui Causalidade dos sistemas LJT Na 5eção 1.6.3, aprest:ntamos a propriedade de cau- ~dade: a saída de um sistema causal dept:nde apenas h(t) == O para « 0, (2.80) e, nesse caso. a integral de convolução é dada por y(l) ~ J~X(T)h(1 - T)dT ~ /,00 h(T).x(1 -T)dT. (2.81) Tanto o acumulador (h[nJ = lol(nJ) quanto seu in- verso (h[n} = 6[n] - 6(n - II), descritos no Exemplo 2.12, satisfazem. a Equação 2.77 e. portanto. são causais. O des- locamento simples no tempo com resposta ao impulso 68 Sinais a sistemas h(n = '(1- 1,1 / ",usai paraI, " O(quando o desl<lGlIIlelllO no tempO ~ um atraso), mas é não causal para to < O(nes- se caso, od~ no t.onpo é um adiantamento, de modo que a saída antecipa valores futuros da. entrada). Por fim,. apesar de a causalidade ser uma propriedade dos sistemas, da ~ uma terminologia comum para se rde- rir a um sinaL sendo causal se for nulo para n < Oou t < O. A motivação para essa terminologia vem das equações l.TI e 2.80: a causalidade de um sistema ur ~ equivalente à sua resposta ao impuJso ser um sinal causal. 2.3.1 Estabilidade para sistemas UT Lembre-se de que na Seção 1.6.4 falamos que um sistema ~ estávtl se toda entrada limitada produz uma saí- da limitada. Para determinar as condições sob as quais os sistemas UI são estáveis, considere uma entrada x[n] que é limitada em módulo: Ponamo. a estabilidade de um sis(~ UI de tempo dis- aeto é completamente equivaleme à Equação 2.86. No (tmpo conÓlluo, obtemos uma caracterização análoga da estabilidade em termos da resposta ao impu!· se de um sistema LIT. Esped.ficam.erue, se lx(t)1 < B para todo t, então, em analogia com as equações 2.83 a 2.85, segue-se que iY(l~ ~ II:h(r)x(l- r1d1 :5 L:lh(r~lx(l- r~dr :5 BI:Jh(r~dr. Logo, o sist~ é estável se a resposta ao impulso é abso- lutammlt inttgrávd, isto é, se , • 1 e em tmlpo continuo, D Exemplo 2.13 Considere um sistema que apenas desloca a entrada no tempo - em tempo conúouo ou em tempo discreto. En- tão. em tempo discreto, Assim como no tempo discreto, se a Equação 2.87 não ~ satisfeita. há entradas limitadas que produzem saídas ilimitadas; portanto, a estabilidade de um sistema I.n de tempo conÚD.uo é equivaleme à Equação 2.87. O uso das equações: 2.86 e 2.87 para testar a estabilidade ~ ilustrado nos pr6ximos dois exemplos. >, (2.87) -ly[nll:5 2: Ih(kjlx[n- kj. (2.84) p.-= De acordo com a Equação 2.82, ~[n - k]1 < B para todos os valores de k e n. Juntamente com a Equação 2.84, esse fato implica Ixtnil < B para todo n. (2.82) Suponha que essa entrada seja usada para um sistema LIT com resposta ao impulso unitário h[n). Assim, usan- do a soma de convolução, obtemos uma expressão para o módulo da saída: I>1nj=~ h[kl>1n-k~. (2.83) Como o módulo da soma de um. conjunto de números não é maior que a soma dos módulos dos números,. segue-se, da Equação 2.83, que A panir da Equação 2.85, podemos conduir que se a resposta ao impulso é abwlut4mrntt somáwl. isto é, se então y(n] ~ limitado em módulo e, por isso. o sist~ é estável. Portanto. a Equação 2.86 é uma condiçio su- fidente para garantir a estabilidade de um sistema LIT de tempo discrelO. Na verdade, essa condição também é uma condição necessária, pois, como mostrado no Problema 2.49, se a Equação 2.86 não for satisfeita, há entradas limitadas que resultam em saídas não limitadas. ! J conduímos, assim, que os dois sistemas são estávds. Isso não deve sc=r uma novidade, pois, se um sinal é limitado em módulo. então o será qualquer versão desk>cada no ttmpo daquele sinal. Agora coosidere o arumuJador desaito DO Exemplo 2.12. Como discutimos na 5eção 1.6.4. este r um !iÍStem.a instávd pois. se aplicarmos uma Oluada constante a um acumula- dor. a saída aWDt=nta sem limite. 'l'amb&J. podWlOS ver que esst sistema é instávd a partir do fato de que sua resposta ao impulso uln} não é absolutamente somável: = =2: Iu(nj~ Lu(nJ== "- - (2.86) (2.85)-ly(nj:5 B 2: Ih(kj para todo n.--- Sistemas lineares invariantes no tempo 69 e hlnl = s(nJ - 3[n -I). (2.92) (2.93) (2.94) Ou seja, a resposta ao degrau de um sistema LIT de tfffiPO discreto ~ a soma cumulativa de sua resposta ao impulso (Equação 2.91). Inversamente, a resposta ao impulso de wn sistema ur de tempo discreto ~ a diferença de pri. meira ordem de sua resposta ao degrau (Equação 2.92). De maneira similar, em tempo contínuo, a resposta ao degrau de um sistema ur com resposta ao impulso h(l) 1 dada por ,(~ = .(~ • h(I), que !llmbém 1 igual à resposta de um integrador [com resposta ao impulso u(t)J à entrada h{t). Ou seja, a resposta ao degrau unitário de wn sistema LIT de tempo contínuo ~ a integral de sua resposta ao impulso, ou Em todo o livro, usaumos n duas nouções indiadas na Equ~ 2.94 para I105 referirmos is primmas d~<W. Uuu nChÇio anüos" sai USlIdoI~ dcriVoldu moIls elevada$. e a panir da Equação 2.93, a resposta ao impulso unitário é a primeira derivada da resposta ao degrau unitário, I ou h(1) = ds(1) = "(I). dI 2.4 Sistemas L1T causais descritos por equações diferenciais e de diferenças Uma classe extremamente importante de sllitemas de tempo contínuo ~ aquela em que a entrada e a saí· da são reladonadas por meio de uma equação difmndal limar com totfidtntrs constantes. Essas equações aparecem na desaição de uma grande variedade de sistemas e de fenômenos físicos. Por exemplo, conforme iluslIamos DO Capítulo 1. a resposta do circuito RC na Figura 1.1 e o movimento de um veículo sujeito a entradas de acelera- ção e forças de atrito, como representado na Figura 1.2, podem ser descritos por meio de uma equação diferencial linear com coefidemes constantes. Equações difercndais semelhantes surgem na descrição de sistemas mecânicos contendo forças restauradoras e amonet'ed.oras. em dn~ tica das reaÇÕC$ quúnicas e cm muitos outros contextos. PortantO, tanto em tempo contínuo como em tempo discreto, a resposta ao degrau unitário também pode ser usada para caracterizar um sistema LIT, já que podemos calcular a resposta ao impulso unitário a partir dela. No Problema 2.45, expressões análogas à soma de convolu- ção e à integral de convolução são obtidas para as repre- sentações de um sistema LIT em termos da sua resposta ao degrau unitário. (2.90)y(l) = J:" x(r)dr. J':I*~dr= r dr == Como a rtSpOSla ao impulso não ~ absolutamente integrável o sistt:ma não é t$távcl. • 2.3J Aresposta ao degrau unitário de um sistema UT At~ agora, vimos que a rtpresentação de um siste- ma LIT, em função da sua resp&.>ta ao impulso unitário, nos permite obter caracterizações bem explídtas das pro- priedades do sistema. Espeàficamente, como h[nJ ou h(t) determinam completamente o componamento de um sistema m, fomos capazes de reladonar as propriedades do sistema, como estabilidade e causalidade, às proprie- dades da resposta ao impulso. Há outro sinal também usado com bastante frequên· da na descrição do componamento dos sistemas UT: a res- posta ao drgrau unitário, s[n} ou s(r), correspondendo à saída quandox[n] = u{n) ou x(t) = u(t). Será útiL em cenas oca- siões, fazermos referênda à ~osta ao degrau, por isso é imponante relacioná-Ia à resposta ao impulso. Tendo como base a representação por soma de convolução, a resposta ao degrau de um sistema LIT de tempo discreto é a convolu- ção do degrau unitário com a resposta ao impulso, ou seja, s(n] = u[nJ • h[n]. No entanto, pela propriedade comUlativa da convolução, Si"} = h[nj· u[n] e, ponanto, s{n] pode ser visto como a resposta à entrada h[n] do sistema LIT de tempo discreto com resposta ao impulso unitário u[n]. Como vimos no Exemplo 2.12, u[n] éa resposta ao impulso unitário do acumulador. Logo, • srn] = I: h{k~ (2.91)--Tendo como bast: essa equação e o Exemplo 2.12, fica claro que h[nJ pode su recuperado a partir de s[nJ usan- do a relação De modo semelhante, considere o integrador, o cor- respondente de tempo contínuo do acumulador: Este é um sistema instávtl exatamente pela mesma razão dada para o arumu1ador, isto ~, uma entrada constante gera uma saída que acscr sem limite. A ttSp05ta ao impulso para o integrador pode ~r rncontrada ao se supor que x(t) = 5(1), e, nesse caso, 1 70 Sinais e sistemas Correspondentemente. uma classe imponante de sis- temas de lempo discreto éaquela em que a entrada e a saí- da são reladonadas por uma tquof'fu dt difmnças lintarcom cotfititntts amstantls. Essas equaçOO são usadas para des- cr~r o comportamwto sequenda1 de muitos processos diferentes. Por exemplo. no Exemplo 1.10. vimos como as equações de difermças aparecem na descrição do aaímu- 10 de capital em uma. conta bancária. e. no Exemplo 1.11. vimos como elas podem ser usadas para descrever~ simulação digital de um sistema de tempo contínuo des· oito por uma equação diferendal. Equa~ de düerenças rambón surgem com bastante (requ~nda na espedficação de sistemas de tempo discreto feitos para realizar opaa- ~ espeáficas no sinal de entrada. Por exemplo. o siste- ma que calcula a diferença entre valores de entrada su- cessivos. como na Equação 1.99. e o sistema descrito pela Equação 1.104. que calcula o valor m~dio da entrada sobre um intervalo. são descritos por equações de diferenças. Em lodo o livro. haverá muitas ocasiões em que consideraremos e examinaremos sistemas descritos por equações diferendais e equações de düerenças lin~ com coefidentes constantes. Nesta seç1o. examinamos primeiro esses sistemas para apresentarmos algumas ideias básicas envolvidas na solução de equações dife· renciais e de diferenças e para expormos e explorarmos algumas propriedades dos sistemas descritos por essas equações. Nos capitulos seguintes. desenvolvemos ferra· mentas adiooDais para a a.ná.lise dos sinais e sistemas que ajudarão bastante na nossa habilidade em analisar siste- mas descritos por equações desse tipo. bem como na nos· sa compreensão de seu comportamento e características. 2.4.1 Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes Para introduzir algumas ideias imponantes relado- nadas aos sistemas esped.ficados por equações difertn- dais lineares com coeficientes constantes, considere uma equação diferendai de primeira ordem. como na Equa· ção 1.85. ou seja. dy(l) +2y(l) = X(I). (2••5) dI sendo que y(t) r: a saída do sistema e x(t) r: a entrada. Por exemplo. comparando a Equação 2.95 à Equação dife· rendai 1.84 para a velocidade de um veículo sujeito a forças de atrito e aplicadas. vemos que a Equação 2.95 corresponderia exatamente a esse sistema se y(t) fosse identificado com a velocidade do veíru10 v(1). se x(t) fosse a força aplicada fil) e se os parâmetros na Equação 1.84 fos· sem normalizados em unidades tal que 111m = 2 e 11m = I. Um aspecto muito imponante sobre as equaÇÓ(:s di- ferenciais como a Equação 2.95 é que elas fornecem uma espedficação implícilQ do sistema. Ou seja. elas descrevem a relação entre a entrada e a saída. em vez de uma ex· pressão explídta para a saída do sistema como uma função da entrada. Para obtermos a expressão explídra. de~os resolver a equação diferendaL Para enronuar uma solu- ção. precisamos de mais infonn.aÇ(ks. além da fornecida somente pela equação diferendal. Por exemplo. para de· terminar a velocidade de um automóvel no fim de um intervalo de dez segundos. quando ele foi submetido a uma aceleraçio constante de 1 m/~ por dez segundos. também prerisamos saber com que velocidade o veírulo se movia no início do intervalo. Oe modo semelhante. se sabemos que uma fonte de tensão constante de I volt é aplicada ao drcuito RC na Figura 1.1 por dez ~dos, não podemos detenninar qual r: a tensão do capacitor no final daquele intervalo sem saber também qual é a tensâo inidaJ do capacitar. De forma mais geral para resolver uma equação diferendal. devemos espedficar uma ou mais condi- ções auxiliares; depois disso. em prinápio. podemos ob- ter uma expressão explídL1 para a saída em termos da entrada. Em outras palavras. uma equaçâo diferencial como a Equaçio 2.95 descreve uma resnição entre a en- trada e a saída de um sistema. mas para descrever o siste· ma completamenle. também precisamos ~d.ficar con- dições auxiliares. Escolhas diferentes para essas condições auxiliares. ponanto, levam a diferentes relações enne a entrada e a saída_ De modo geral. este livro se concentra no uso das equações diferenciais para descrever sistemas LIT causais. e. para tais sistemas, as condições auxiliares assumem uma foona simples e particular. Para ilustrar este ponto e revelar algumas propriedades básicas das soluções de equações diferenciais. vejamos a solução da Equação 2.95 para um sinal de entrada espcáfico x(l).l Nossa discussio sobtt I $OIuçio dali equações difermdais lineares com codldmtes amstlnccs é~. pob partimo5 do prtndpio de que o lellar tem alguma familiaridade com esse tnatcrlal. Para revi.· são. recommdaJno:s alguns tCXCOS" sob~ a JOluçio de equaç6cs difc- rend.m ordinárias. como f:>rdiMry Dif/trmliaJE4uatiDns. ). ed.. de BI· RKHOFP, G.; e ROTA. G. C.(Nova YorIcJohn Wücyand Soas. 1978). ou ElmtmtIvy~ EJ,1Ultiam. ). ed.. de BOYCE. W. E.; DI· PRIMA. a. c. (Nova Yort:.John 'MJcy md Som. 1977). 'tlImbi!m h:i uma pandc d.ivmldade de talOS qUI: di5cutcmcq~ dik- I'CDCilIs no (OIlteXtO da Ieoria dos circuitos. Vc:c. por exemplo. ikJtic C1mlil ThrlPry. de CHUA. L O.; DESCER. C. A.; KUH. E. S. (NOft Yofk: Md:iraw-HilI Book Comp;my. 1987). Conforme menciona· do no fextO••prcscnumos llO5 Clpáulos seguintes OUO'OS métodos bastante úteis par1I resolver equaçOes difcrcnd.als lirtc~ que $C- rão sufldcmcs Jl;IIlI nossos prop6:l:IfDS. Além disso. virios excrádos envolvendo ;I soluçJo de equaçOes dUerenci.l.is são Induídos flCIS ~ no fun do ap[ruIo. ,, J, •; • i , í, · I i I • i 1 Cancelando o fator rl' nos dois membros da Equação 2.100, obtemos Y,lt) = Ye', (2.99) sendo Yum número que devemos determinar. Substituindo as tquaÇÕtS 2.96 e 2.99 na Equação 2.95 para t> O. temos Y(I) ~ y,(t) +Y.II), (2.97) sendo que a solução particular satisfaz a Equação 2.95 eY.(l) é uma solução da equação diferenda! bomogênea sendo K um número real. A solução completa para a Equação 2.96 consiste na soma de uma ~ofu,ão particular. Y,(t), e uma solução homogê- nea. Y_Iil.lsto e, KA=--. 5 uu Como notado anteriormente, a Equação dilerenda1 2.95 não esped.fica. por si. SÓ, unicammte a resposta y(t) à entra- da x(t} na Equação 2.96. Particularmente, a constante A na Equação 2.106 ainda não foi determinada. Para que o valor de A seja determinado, precisamos espedficar uma condição auxiliar além da Equação dilerendaI2.95. Como explorado no Problema 2.34, escolhas diferentes para a condição auxiliar levam a diferentes soluções y(t} e, con- sequentemente. a relações diferentes entre a enuada e a saída. Conforme indicamos, em quase todo o livro, vamos nos concentrar nas equações difertnciais e de diferenças usadas para descrever sistemas UI causais e, nesse caso, as condições auxiliares tomam a fOIl1la da condição inicial de repouso. Ou seja, conforme é momado no Problema 1.44, para um sistema UT causal. se x(t) = Opara t < 'O' enlão y(1} deve ser igual a Opara ,< t•. Da Equação 2.96, v~05 que. para nosso exemplo, x(t) = Opara r < Oe, ponanto, a condição de repouso inicial si.&Di6ca que y(t) = Ópara t < O. Calculando a Equação 2.106 on 1= Oe mnsiderando y(O) = 0, temos Logo, para t > O, Sistemas lineares irrvariantes no tampo 71 y(1)= ~[t)< _e-21 j, (1.107) ao passo que para t < O, y(1) = Opor causa da condição de rtpouso inidal. Combinando esses dois casos, temos a solu- ção completa K O=A+-, 5 (2.98) (2,96) (2.\01) (2.100) 3Y+2Y=K, x(l) ~ K" ulll, dy(t) +2y(l) = O. di 3Y~+2Yê'=Kr'. Um método usual para encontrara solução particular para um sinal exponencial de entrada como o da Equação 2.96 é procurar pela chamada rtspostaforÇ'lda - isto é. um sinal com a IDe5ma forma que a entrada. Com referência ii Equação 2.95, como xlI) = Kt)J para t> O. admitimos a hipótese de uma solução para r > Oda (orma • ExempioZ.14 Considttt a solução da Equação 2.95 quando o sinal d~ enuada é i t I ou de modo que K Y=S' (2.102) (2.108) • Y,(t) = K t ", t>O. (1.103) 5 Para determinar y.(t). supomos uma solução da forma A panir dessa equação, percebtmos que devemos tomar s = -2 e que Acll é uma solução para a Equação 2.98 para qualquu escolha de A. Fazendo uso desse lato e da Equação 2.1 03 na Equação 2.97, obtém-se queasoluçãoda equação di- ferenda! para r > Oé Y.(I) ~ Al'. Substiruindo-a na Equação 2.98, chegamos a As<' + lA" = U(, +2) = O. (2.104) (2.105) (2.106) o Exemplo 2.14 duada diversos pontos importan- tes que dizem respeito às equações diferenciais lineares com coeficientes constantes e aos sistemas que elas re· presentam. Primeiro, a~ta a uma entrada.r(t) geral· mrnte consistirá da soma de uma solução particular para a equação diferendai e uma solução homogêoa - isto é, uma solução da equação diferendai com entrada nula. A solução homogénea costuma ser chamada de rnposta natural do sistema. As respostas narurais de drcuitos dê- tricos e sistemas mecànicos simples são exploradas nos problemas 2.61 e 2.62. No Exemplo 2.14, também vimos que, para dettrmi- nar completamente a tdação entre a entrada e a salda de um sistema desaito por uma equação difermdal como a 1 (2.111) (2.110) 72 Sinais e sistemas Equação 2.95. devemos espedficar condições auxiliares. Uma implicação deste fato. ilustrada no Problema 2.34. é que diferentes escolhas das condições auxiliares levam a diferentes relações entre a entrada e a saída. Como ilustramos no exemplo. empregaremos amplamente a condição de repouso inidaI para sistemas descritos por equações diferenctais. No enmplo. como a entrada era O para t < O. a condição de repouso inicial implicou a condição inicial ~O) = O. Como disstmos. e conforme.é ilustrado no Problema 2.33. sob a condição de repouso inicial o sistema dtsaito pela Equação 2.95 é LIT e cau- sal.J Por exrmplo. ~multiplicamos a entrada na Equação 2.96 por 2. a saída resu!taDle st'ria duas vezes a saída na Equação 2.108. 'é importante ressa1lar que a condição de repouso inirial não especifica uma condição de zao inirial em um ponto fixo no tempo. mas ajusta~ ponto no tempo de modo que a resposta seja zero ati qu.t a entrada se tome diferente de zero. Ponanto, se x(t) = Opara t :S to para o sistema LIT causal descrito pela Equação 2.95. então y(t) =Opara t:S Ir e usaríamos a condição inidaly(to) =O para obter a saída para I> lo. Como exemplo físico. con- sidere novamente o circuito na Figura 1.1, discutido também no Exemplo 1.8. O repouso inicial para esse exemplo corresponde ao prinápio de que, até conectar- mos uma fonte de tensão diferente de zero ao circuito, a tensão do capadtor é zero. Logo. se começarmos a usar o drcuito hoje ao meio-dia. a tensão inicial do capao- tor quando conectamos a fonte de tensão ao meio-dia é zero. De maneira semelhante. se começarmos a usar o circuito ao meio-dia de amanhã. a tensão inicial do capa- citar no momento em que conectarmos a fonte de tensão ao meio-dia de amanhã é nula. Esse exemplo também nos ajuda a entender por que a condição de repouso inicial toma um sistema descrito por uma equação diferenriallinear com coeficientes constan- tes invariante no tempo. Por exemplo. se execulamos wn experimeDlo em um drcuito, começando a partir do re- pouso inicial e depois assumindo que os coeficientes R e C não mudam ao longo do tempo. esperaIÍarIlOS chegar aos mesmos resultados se fizéssemos o experimemo hoje ou amanhã. Ou seja,. se executarmos experimentos idênticos nos dois dia.s. em que um drcuito começa em seu repouso Na ~rda<k. como também I. mostrado no Prob~ 2.l4, se a oondiçio ink:ia1 pua I Equaçlo 2.951. diftItntt de zero. O~e Da resu111.nt( I. linear por Ulaemento. Ou sei.. I resposta gttaI pode SoU visa. dt!o modo semdhantt i FifUnl 1.43. mmo ii su- pcrpo5il;io di rapcma is CXlDdlçOe:s iniciab isolacks (com .. en- trada sendo O) ( ii resposla i cnlndl com COGdiçio iDiciil O. Isto é, ii resposta do sisltDa UT aLUaI descrito pd.a Equaçio 2.95. inicial ao meio-dia todos os d.i3.5. então esperaríamos ter respostas identicas - isto é. respostas que são simplesmen- te deslocadas 00 tempo por um dia em relaçâo ao outro. Apesar de termos usado a Equação diferencial de primeira ordem 2.95 como veículo para a discus- são dessas questões. as mesmas ideias se estendem de modo direto para os sistemas descritos por equações diferenciais de ordem mais elevada. Uma equação dife- rencial linear com coeficientes constantes de H-ésm ordem geral é dada por ..ç... d'y(t) = {--b d' x(t) (2.109) LJalt. •.It. LJ It. t' t-o ar t-o dt A ordem refere-se à derivada mais alta da saída y{l) que aparece na equação. No caso de N = O, a Equação 2.109 é reduzida para y(tl=..!..tblt. dtxy). ..... d1 Nesse caso, y(t) é uma função explícita da entrada x(l) e suas derivadas. Para N ~ I. a Equação 2.109 descrtve a saída implicitamente em. termos da entrada. Nesse caso, a análise da equação procede da mesma forma que em nossa discussão acerca da equação difereodai de primeira ordem no Exemplo 2.14. A solução y(l) consiste em duas partes - uma solução panicular para a Equação 2.109 mais uma solução para a equação diferencial homogênea A d'y(t)_oLat It. - • 1<-0 dt Referimo-nos às soluçôes dessa equação como respostflS naturais do sistema. Assim como no caso de primeira ordem. a Equação diferencial 2.109 não define completamente a saída em tennos da entrada, eprecisamos identificarcondiçâes auxi- liares para determinar completamente a relação entrada- -saída do sisU~ma. Mais uma Vet. escolhas diferentes para essas condições auxiliares resultam. em diferentes rela- ções entrada-saída.. mas. na maioria dos casos, neste livro usaremos a condição de repouso inicial quando lidarmos com sistemas descritos por equações diferenciais. Ou seja, se x(l) = Opara t:S too supomos que y(t) = Opara t"::; lo e. p<Jnanto. a resposta para t > 'o pode ser calculada a partir da Equação diferencial 2.109 com as condições inidais dy(to) dN-1y(toly(ta)=--=···= N I =0. (2.112)dt dt - Sob a condição de repouso inicial o sistema descrito pela Equação 2_109 é LIT e: causal. Dadas 3.5 condições iniciais ..' j Sistemas lineares invariantes no tempo 73 2.4.2 Equações de diferenças lineares com coeficientes constantes A correspondente de tempo discreto da Equação 2.109 é a equação de diferenças linear com coelidentes constantes de N-ésima ordem Uma equação desse tipo pode ser resolvida de maDeira exatamente análoga à empregada para as equações di· ferendais. (Ver Problema 2.32.)4 Espedficamente. a so- lução y[nj pode ser csaita como a soma de wna solução partirular da Equação 2.113 e uma solução da equação homogénea (2.117) (2.11» caso contráriolboh{n]= ao'O. Ou seja. a Equação 2,1l6 nada é além de uma soma de convolução. Note-se que a resposta ao impulso para ela tem duração finita. isto é. é diferente d~ lUO somente durante um intervalo de lempo de duração finlta. Por causa dessa propriedade. o sistema esped.ficado pda Equa· ção 2,116 cosrwna ser chamado de Mtma cmn rt:SpC1SCtJ tJO impulsa de duraçãa jiniúI (FIR - Finitllmp.JsL Raponst). Embora não sejam necessárias condições auxiliares para o caso N = O, tais condições são necessárias para o caso recursivo ~m que N ~ I. Para ilustrar a solução desse tipo de equação e para compreender um pouco mais o y(nl~ ~[~lx[n-k~ (2.116) Esse é o correspondent~ em tempo discreto do sistema d~ t~mpo contínuo dado na Equação 2.110. Aqui, y[n] é uma função explídla dos valores presentes e prévios da entrada. Por essa razâo, a Equaçâo 2.116 costuma ser de· nominada tquafÕD "ãD rtCllrsiva, pois não usamos recur· sivamente valores da saída calculados previam~nte paracalcular o valor presente da saída. Penamo, assim como no caso do sistema dado na Equação 2,110, nio precisamos de condições auxiliares para detenninar y[n}. Além disso, a Equação 2.116 define um sistema m, ~ por cálrulo direto, obtém-se qu~ a resposta ao impulso desse sistema é Embora todas ~ssas propriedad~s possam. ser d~· senvolvidas seguindo uma abordagem que comsponde dir~tamenteà nossa discussão das equações diler~nàais, o caso d~ tempo discr~to oferece um caminho alterna· tivo. Esse caminho origina·se da observação d~ .qu~ a Equação 2.11} pode ser reestruturada na forma 1 [. N Iy(n] ~ - Lb,xln-kJ-LQ.y(n-kJ . ao ""'" ..... A Equação 2.115 ~xpressa de maneira direta a saída no tempo" em termos dos valores prévios da entrada e da saída. A partir ~la, percebemos imediatamente a necessi· dade de condições auxiliares. Para calcularmos y[n}, pred· sarnos conhecer y[n -1],..., y[n - N). Portanto, se tmIOS a entrada para todo ne um conjUDto de condições auxiliares como y[ - N),y[ - N+ IJ, ...,y[ - I], a Equação 2.115 pode ser resolvida para valores sucessivos de y[nJ. Uma equação na forma da Equação 2.1H ou da Equação 2,115 é chamada de tqut1fão rtamiva, pois ela especifica um procedimento recu.rsivo para d~taminar' mos a saída ~m I~nnos da entrada e de saídas prévias, No caso espeófico de N = O, a Equação 1.115 redU2'se a (2.114) (2.llJ) N LQ.y(n-kJ=O. .~ Pua uma abordagem detalhada dos métodos de rooluçJo de equações de diferenças lineares com coeficienteS constantes. ver Fi1tiu Di/fuma EqJUltUnrJ. de LEVY. II.; LESSMAN. F. (Nova yon.: Mannillan mc., 1961), ou PitD2 Di/ftrm« EqtIations lUIiIS~ (Englewood Clilli; PreDIic:e·HaIl. 1968). de HILDEBRAND. F. B. No CapírulD 6...prt:Stmamos OlllrO mtwdo pM;I reso!v« as toqUaÇÓC'S de diferenças, oqual Úldliu. baswlIe 01 máli5e dos sisle· mas linc.treS innr1anttf no tempo que ~o descritos dtsM rOnI101. Além disso. indlcamos la leitor os problemas que lidam com I solução de eqll4lÇÕC$ de diferenças, no 11m deste capítulo. As soluções dessa equação homogênea são frequent~· ment~ chamadas d~ respostas naturais do sistema descri· to ptla Equação 2.11}. Assim como em I~mpo contínuo, a Equação 2.113 não descreve completamente a saída em termos da en- trada. Para isso, devemos especificar algumas condições auxiliares. Como há muitas escolhas possív~is para as condições inidais qu~ I~vam a dif~reDles relações entrada· -saída. vamos nos conc~ntrar praticam~nte apenas na con· dição de repouso inicial- isto é, se xIn) = Opara " < "r então yfnJ = Opara ti <"o também. Com o repouso inirial o sistema descrito pela Equação 2.II} é ur e causal. na Equação 2.112. a saída y(r) pode. em prinápio, srr drterminada pela solução da equação diferendal da ma- neira usada no Exemplo 2.14 e ilustrada em. diversos pro- blemas DO final do capítulo. No entanto, nos capítulos 4 e 9 desenvolvertm05 algumas ferramentas para a análise dos sist~ UT de tempo contínuo que fatilitam signi- ficativamente a solução das equações diferendais e. em partirular. Comecem mélOdos poderosos para a análise e caracr.eriz.ação das propriedades dos siste~ descritos por essas equações. ·I j f 74 Sinais e sistemas A Equação 2.118 tambtm pode' ser expressa na forma comportamento e as propri~des das equações de dife- renças recursivas, vamos e'xaminar um exemplo simples: destacando o fato ck que precisamos do valor privio da saída. y[n- II. para calcular o valor corrmte. Ponanto, pala rome· çar a recuISão, precisamos de uma condição inidal. Por aemplo, vamos impor a condição de I'q)OUSO ini· ciaI e considerar a enrrada Nesse caso. como xln] = Opara n :s: -I, a condição de re- pouso inicial indica que y[n] = Opara n :s: -I. e temos como condição inicial y[-l] = O. Começando com essa condição inicial podemos encontrar valores ruassivos de y[n] para n ~ Oconfonne se: SC':gUe: , I 1 (2.126)yln] + 'J'ln -1] ~ bx[nJ. Conforme indicamos. na maior pane do livro usa- remos as equações de diferenças reorr.sivas no contexto de descrição e~ dos sistemas lineares, invariaDtes no tempo e causais; como coosequmda, a:.ssumittmos a condição de repouso inida! quase sempre. Nos capítulos 5 e lO, desenvolveremos ferramentas para a análise de sistemas de tempo discreto que nos fomecerão métooos bastante úteis e efidentes para resolver equações de dife- renças lineares com coefidentes constantes e para anali- sar as propriedades dos sistemas que elas descrevem 2.4.3 Representações em diagrama de blocos de sistemas de primeira ordem descritos por equações diferenciais e de diferenças Uma propriedade imponante dos sistemas descritos por equações diferendais e de diferenças lineares com co- efidentes constantes r. que eles podem ser representadas de maneiras bem simples e naturais em termos de in- terconexões das operações elementares em diagramas de blocos. Isso é significativo por uma série de razões. Uma delas é que esse fato fornece uma representação gráfica capaz de ajudar na nossa compreensão do comportamen- to e das propriedades dess~ sistemas. Além disso. essas repr~ntações podem ter valor considerável para a si- mulação ou implementação dos sistemas. Por exemplo, a representação em diagrama de blocos que apr~nta remos Desta seçâo para os sistemas em tempo contínuo é a base das primeiras simulações em computadores ana- lógicos dos sistemas descritos por equações diferendais e também pode ser direlamente transformada em um programa para a simulação de um sistema desse tipo em um computador digital. Além do mais, a representação correspondente para as equações -de diferenças de tem- po discreto sugere formas simples e eficazes nas quais os sistemas descritos pelas equações podem ser implementa- dos em hardwtJn digital. Nesta ~o, ilustramos as ideias básicas por tr.ís drnas rC'presmtaçOO em diagramas de blocos construindo·as para os sistemas causais de primei- ra ordem introduzidos nos exemplos l.8 a 1.11. Nos pro- blemas 2.57 a 2.60 e DOS capírulos 9 e la. consideramos os diagramas de blocos para sistemas descritos por outras equações dilerendais e de diferenças mais complexas. Começamos com o caso de tempo discreto e, em particular. com o sistema causal definido pela equação de diferenças de primeira ordem Para criar uma representação em diagrama de blocos des- se sistema. note Que o ákulo da Equação 2.126 requer (2.118) (2.119) (2.125) • (2.121) (2.120) (2.121) (2.122) x[n) =: K6[n]. h(nJ=[H uln] 1 y{n) = x[nl+ - y{n-l). 2 1 y(0) ~ x(0)+-y{-I) = K. 2 1 1 y(1) = x(1)+-y{0) = -K. 2 2 1 [1]'Y(2)=x[2J+,J'lI)=, K. y{nJ=x[n)+~y[n-l]=[HK. (2.124) Comoo sistema espedficado pela Equação 2.118 ea condição de repouso inicial é LIT, seu componamento entrada-saída é totalmente caraaerizado por sua ~posta ao impulso. Es- tabelecendo K = I. vemos que a resposta ao impulso para o sistema considerado neste exemplo r. Note que o sistema ur causal no Exemplo 2.15 tem resposta ao impulso de duração infinita. De fato. se N~ 1 na Equação 2.113, de modo que a equação de diferenças seja rccurnva. então, usualmeme, o sistema ln' correspondente a essa equaçio, juntamente com a condição de repouso ini- Cal tem uma~ ao impulso de duração infinita. Tais sistemas comumente são chamados de Jistmw amI rtSpOSIJ1. Q/J impulm '" dur"lÔD infinita (llR-lnfini'" Impulse Respoos<). • Exemplo 2.15 Considere' a e'quação de' difC'fe'nça 1 y[n] --y{n-l) = x[n]. 2 Sistemas lineares invariantes rtlt~ 75 três operações básicas: adição, multiplicação por um. coto fidente e atraso (relação entre y[n] e y[n - 1]). Portanto, vamos definir três elementos básicos do diagrama, como indicado na Figura 2.27. A fim de entendermos como es· ses elementos básicos podem ser usados para representar o sistema causal definido pela Equação 2.126, reescreve- mos a equação na forma que sugere imediatamente um algorttmo recursivo para computar valores sucessivos da saída y[nJ: b ~oll";'-+{+)---...,..._.. nol o -.'--+.---' no-I) Figura 2.2B Representação em diagrama de blocos para o sistema causal de tempo discreto descrito pela Equação2.126. Esse algorinno é representado graficamente na Figura 2.28. que é um exemplo de sistema com realimentação, posto que a saída é realimentada por um atraso e uma multiplicação por um coefidente e. depois, é adidonada a bx[n]. A presença da realimentação é uma consequEnda dirtta da natureza rerorsiva da Equação 2.127. O diagrama de blocos na Figura 2.28 deixa clara a n«essidade de memória nesse sistema e a consequen- te exigênda de condições inidais. Especificamente, um atraso corresponde a um elemento de memória, pois o elemento deve armazenar o valor prévio de sua enua- da. Penanto, o valor inida1 desse elemento de memória serve como condição inidal net'eSSária para o cálculo re- cursivo representado graficamente na Figura 2.28 e ma- tematicamente na Equação 2.127. Se o sistema descrito .pela Equação 2.126 está inidalmente em repouso, o valor inidal armazenado no elemento de memória é zero. Considere em seguida o sistema causal de tempo contínuo descrito por uma equação diferen<ial de pri- meira ordem: Como primeira tentativa de definir uma representação em diagrama de blocos para esse sistema, vamos nescre- ve·la da seguinte maneira: O membro direito dessa equação envolve três opera- ~ básicas: adição, multiplicação por um coeficiente e diferenciação. Ponanto, se definimos os três elementos básicos do diagrama indicados na Figura- 2.29, podemos representar a Equação 2.129 como uma interconexão desses elementos básicos de modo análogo ao usado para (2.129) (2.128)d~t) +ay(t) ~ bx(t). I dy(t) b y(t)~---+-x(t). a dr a (2.127)y(n] ~ -<lJ'(n - I] +b*]. (b) (a) (a) ><,(lI "~ --~.~éf-~'" Xl(t) +~ (b) • ~ol ---_.~.--- "'01 •x(tl---.....---~~ J (e) 401 --'''GI--~'''X[n-l1 Aguo W EJemernos basicos para a representação em dialJama de blocos do sistema causal desoito pela Equação 2.126: tal 001 $0- rnador; lbl multiplicação por um coeficiente; lei 001 aua$O unitário. (e) Agura 2.29 Um possível l)1J1lO de elementos básicos para a re- ~ntação em diagrama de blocus do sistema de tempo mntflllXl descrito pela EQuação 2.128: tal um $Ornador; lb) mult~tr:ação j:U um coeficiente; {el 001 diferenciador. 76 Sinais e sistemas e depois integrando de __ até t. Especificamente. se as- sumimos que no sistema descrito pela Equação 2.130 o valor deY(-1 é nulo. então a integral de dy(l)ldt a partir de __ até t é precisamente y(l). Como ronsequênda,. che· gamos à equação o sistema de tempo discreto representado anteriormente. resultando no diagrama de blocos da Figura 2.30. Embora a Figura 2.30 St'ja uma repreSt'ntação vá- lida do sistema causal descrito pela Equação 2.128. ela não é a representação usada mais frequentemente ou a que leva diretamente a implementações práticas. pois os diferenciadores são difíceis de implementar e extre- mamente sensíveis a erros e ruído. Uma implementação alternativa que é usada de modo muito mais amplo pode St'r obtida primeiro reescrevendo-se a Equaçâo 2.128 da seguinte forma: " j, .. i, \ J, , ,. direta em implementações analógicas. e. de fatO, essa é a base tanto dos primeiros romputadores analógicos como dos sistemas de computação analógicos modernos. Note- -se que, em tempo contínuo. éo integrador que represmta o ele.menlo de armau.namenlO de memória do sislema. lsso~ ser diretamente visualizado se determinarmos a integral da Equação 2.130 a partir de um ponto finito no tempo til' resultando na expressão -, Figara 2.32 Representação em diagrama de blocos do sistema das equaçaes 2.128 e 2.131 us<!ndo somadores, multiplicações por coefi- cientes e integradores. -- 'N b +l--+lJ }--,-.- (2.130)dy(t) = bx(t) _ ay(t) dr o -1/a dy(t) dt , j " i, : :i,,, i, , , I ! " ) i 2.5 Funções de singularidade Nesta stÇão. examinaremos a função impulso unitá· rio de tempo contínuo para compreendermos um pouco mais desse importante sinal idealizado e apresentannos um conjunlO de sinais relacionados conheddos coleti- vamente como funfÕtS d.t singularidmk. Na Seçâo 1.4.2 sugerimos que um impulso unilário de tempo conIÍnuo poderia ser visto como a Idealização de um pulso que é ·su1identernente curto· de modo que sua forma e du- ração não rêm consequência prática - isto é. no que se refere a qualquer sistema UT panicular, toda a área sob o pulso pode ser int~retada como se tivesse sido ins· tantaneamente aplicada. Nesta seção. dare:mos. primei· y(t)~ y(t,) +J'lbX(T)-aY(T)!dT, (2.Bl), A Equação 2.132 deixa claro o fato de que .a esped.6cação de y(1) requer uma condição inicial ou seja. o valor de Y(lo)' é preâsamenle esse valor que o integrador anDaZe- na no tempo to' Apesar de termos ilustrado as construções de diagrama de blocos somente para as equações de di- ferença e diferendais mais simples de primeira ar· dem. esses diagramas de blocos também podem ser criados para sistemas de ordem mais alta. propor· donando tanto uma intuição enriquecedora como possíveis implementações desses sistemas. Exem· pIos de diagramas de blocos para sistemas de ordem mais alta podem ser vistos nos problemas 2.58 e 2.60. (2.131)y(t)~ r.Jbx(7)-aY(7)!dT, figUtl 2.31 Representação em diagrama de blocos para o sistema nas eqJações 2..128 e 2.129 USélflOO sanadores. roottiplicações Pllf coeficientes ediferenciadores. 'N ,rrlJL--l'_~._ ..... *>dT bt, >«l) +}----r---;~ Ntssa forma. nosso sistema pode ser implementado rom o uso do somador e do multiplicador por coeficiente romo indicado na Figura 2.29. juntamente com um inkgrador. conforme definido na Figura 2.31. A Figura 2.32 é uma representação em diagrama de blocos para esse sistema usando esses três elementos. Como os integradores podem ser implementados imediatamente usando-se amplificadores operadonais, reprtS('ntaçôr$ romo a da Figura 2.32 resultam de forma I , Sistemas lineares invaiantes fIO tempo n para qualquer sinal x(t). Ponamo, se supusermos que x{t) = 6(t), teremos 2.5.1 Oimpulso unitário como um pulso idealizado Da propriedade seletiva. Equação 2.27. o impulso unitário 6(t) é a resposta ao impulso do sisttma identida- de. Ou seja. (2.137)dy(t) +20)'(1) ~ X(l). dI Como pock ser visto na figura, precisamos de um. valor me- nor de.l1 nesse caso para que as respostas sejam indistinguí- veis umas das outras e da resposta ao Impulso h{tl =rDIl(t) par.t o sistema. Portanto, apesar de o que designamos por .l1 sufidenlemente pequeno· ser diferente para esses dois sis- temas. podemos encontrar valores de 11 sufidcntemente pequenos para ambos. O impulso unitário, então, é a idea- lização de um pulso curto cuja duração é sufidentemente curta para rodos os sistemas. 1 • Nos capítulos" e 9, descrevemos rnandras multo mais slmptes de de:ltrminar .II rc:sposI.lI .110 lmpulso dos slslWW UI causais descri- tos pai"~ difermcWs lineares com coefidente:'S CO!lSUI11eS. • Figura 2.33 Sioal '41t! definido na Equação 2.135. o 2A • Exemplo 2.16 Considere o sistema 1JT descrito pela equação dife- rendal de primeira ordem dy(1) +2y(t)~ X(l). (2.136) dr junwnentt com a condiçio de repouso inicial A Figura 2.34 (veja p. 78) retrata a resposta. desse sistema a ó4 (t), ra(l), ra(r)· óa(t) e r4 (t) '* T4 (t) para diversos valores de!:l. Para!:l sufidentem.cnte grande, as~ a esses sinais de entrada diferem percrptivtbnente. No entanto, para 11 Suficimlmlell- te pequeno. as respostas são tssenda1mente indistinguív~, de modo que lodos os sinais de entrada ·se comportanJ· da mesma maneira. Além do mais, como sugerido pela figura, a forma limite de todas as três respostas t prerisamente r l'Il(I). Como o limite de cada um desses sinais quando 6 -+ Oé o impulso unitário, concluímos que rlfu(t) é a resposta ao impulso para esse sistema.' :é de extrema importância ressaltar que o que queremos dizer com .!:l suficientemente pequeno· depende do sistema UI' particular para o qual os pulsos prettdenres são aplicados. Por exemplo, na Figura 2.35 (veja p. 79). ilustramos as respos- tas a esses pulsos para difemltes valores de b. para o sislema UI causal descrito pela equação diferencial de primeira ordem (2.135) (2.B4) (2.m)6(1) = 6(1) • 6(1). X(I) ~ X(I) • 6(1), Assim, r",(t) r: como está mostrado na Figura 2.33. 5( qui- sermos interpretar 6(~ como o limite quando a -+ ode 6",(t), então, em vinude da Equação 2.134, o limite quando !::J. -+ Opara r~(tl deve ser um impulso unitário. De ma- neira semelhante, podemos afirmar que os 1imi~ quando !::J. -+ Ode r~(t) • r~(t) ou r~(t) '* 6~ (t) devem ser impulsos unitários, e assim por diante. Portanto, percebemos que, por coertnda, se definimos o impulso unitário como a forma limite de algum sinal. então há um número ilimi- tado de sinais que parecem diferentes, sendo que todos se comportam como um impulso no lintite. As palavras-chave do parágrafo anterior sâo ·comportam-se como um impulso·, e, como indicado, o que queremos dizer com isso r. que a resposta de um sistema LIT a todos esses sinais r. essendalmente idên- tica, já que o pulso é ·sufidentemenle curto·, isto r:, a é ·sufidentemente pequeno·. O exemplo a seguir ilustra essa ideia: A Equação 2.134 é uma propriedade básica do impulso unitário. e também tem uma implicação significativa para nossa imerpretação do impulso unitário como um pulso idealizado. Por exemplo. assim como na Seção 1.4.2, vamos supor que 6(1) seja a forma limite de um pulso retangular. De modo mais espeáfico, seja 6",(t) o pulso retangular definido na Figura L34, e suponha- mos que ro, um exemplo concreto do que isso significa e, depois, usaremos a intupretação incorporada dentro do exemplo para mostrar que o segredo do uso de impulsos unitários e outras funções de singularidade está na espedficação de como os sistemas lIT respondem a esses sinais idealiza· dos. ou seja. os sinais são. em essênda, definidos em ter· mos do modo como se comportam em convolução com outros sinais. I 1 ,, ~ , I ... 78 Sinais e sistemas , .) ~.'. , .'.. 1 ,, o~oL---~:,~~õ::::;';;!'!'!!~2- Respostas a xtt) - r,,(t) 1 6.-0.0025 (b) o0t-----~1.::~~~""'~2 Respostas a xm - 5,,(t) (a) , ••.'.1, .; ••<, .~ • I :1,., .1,,, t f j, ! J ( .! I " I ! 'I 1 21 Respostas a x{t) - r,,(I).r,,(t) 4=0,0025 O,, (d) O~ (e) 1 1 2 Respostas a K(t) - 5,,(t)"r,,(t) O~0------+--=:::::::::::="2 O,, (e) Rgura 2.34 Interpretação de um mpulso unitário como idealização de um pulso cuja duração é ~suficientemente curta" de modo Que, 00 Que se refere à resposta de um sistema UT aesse pulso. opulso pode ser visto COl'lV) terJ:io sido aplicado instantaneamente: lal~ do sistema UT causal descritas pela Equação 2.136 ti entrada 6,,(11 para t1 = 0.25. 0,1 e 0.0025: (bl~ O:l mesmo sistema a '6111 para os mesmos valores de t1: (cl respostas a 6,,111- 'tlltl: (di respostas a '"lr,- ',,{tI; (el resposta ao inpulso hltl = e-l'u(t) para o sistema. Note que. para t1 = 0,25, há diferenças natáYeis entre as respo!tas aesses diferentes sinais: no entanto, confonne t1 se toma ml!l'lOl', as diferenças diminuem, o todas as respostas convergem para aresposta ao impulso mostrada em (el. Sistemas lineares ioval'iantes no tempo 79 I 1 i, i,, (ai (e) 00 -O,OCXl25 0,1 Respostas a x(l) - &,,(t) 0,2 (b) (d) 00 0,2 0,1 Respostas a x(t) = 5..(I:)orjl(t) (el 1 00 0,1 0,2 Figur.2.3S Encontrar um valor de 6. que seja ·suficientemente pequeno· depende do sistema ln qual estamos aplican:lo as entJadas: tal lespustas do sistema UT causal descritn pela Equação 2.137 ti entrada ó",ltl para li. _ 0,025, 0.01 e O,OOJ2S: (bl respostas a r",It1; lei respostas a 661tl* '4,ltl: ld) respostas a '41" • '6(tl: leI resposta ao impulso hltl = r"ultl para osistema.~ essas respostaS às da Fig,tra 2.34. pefmbemos que é preciso usar lITl valor menor de.o. nesse caso Mltes que a ooraçãel ea forma do pulso não temam conseqoêrcia. 2.5.2 Definindo o impulso unitário por meio da convolução Como ilustra o exemplo anterior. para um 6. sufi- cientemente pequeno, os sinais 6.6.(t), 'to(t), ,,,,(I). óll.(tj e '4(t)· '4(t) agem todos como impulsos quando apücados a um sistema m. Na verdade. há muitos outrOS sinais para os quais isso também é verdadeiro. O que esse fato sugere é que deveríamos pensar um impulso unitário em termOS da foona romo um sistema ur responde a ele. Embora geralmente uma função ou sinal seja definido pela quantidade que asswne em cada valor da variável inde- pendente. a importância básica do impulso unitário não é o quanto de vale em cada valor de t, mas o que ele faz na convolução. Portanto, do ponto de vista da análise dos siso temas Uneam, devemos alternativamente drfinir o impu.lso unitário como um sinal que, quando aplicado a um sistema 80 Sillais e sistemas , ", , " ".,. ,, • "., (2.142) (2.140) (2.143) (2.144) )'(1)= dx(n dt JWIt) = flO)6(1). ~I) ~ x(t)" ",(I). que é uma propriedade que deduzimos por meios alter· nativos na S~ão 1.4.2. (Ver Equação 1.76). 6(1) dada na Equação 2.138 será aquela à qual nos referi· ft:mos com mais frt:quênda. No t:Dtanto, a Equação 2.139 é útil para determinarmos algumas das propriedades do impulso unitário. Por exemplo. considt:re o sinal f{t)ó(t), sendo quef(t) é outro sinal. Então, da Equação 2.139, r:g{T)f(T)Ii(T)dT ~ g(O)[(O). Comparando as t:quaÇÕt:S 2.140 e 2.141, notamos qut: os dois sinaisl1t)6(t) ef{O)ó(t).st: comportam de modo idêntico quando são multiplicados por qualquer sinaIg(t) e depois intt:grados de _ a +-. Consequentementt:, usando essa forma da definição opcadonal dos sinais, conduimos que A resposta ao impulso unitário desse sistt:ma é a derivada do impulso unitário, qut: é chamada daubltt II.nitán·o ul(I). Tt:ndo como base a representação da convolução para sis- temas ur, temos 2.5.3 Doublets unitários e outras funções de singularidade O impulso unitário faz parte de uma classe de sinais cooherida como funções dt singll.lIlridadt, sendo que cada uma pode str definida operadonalmente em termos de seu comportamento na convolução. Considt:rt: o sistema UT para o qual a saída é a derivada da eonada. isto é, r: g{T)[(O)li(T)dT ~ g(O)[(O). Por outro lado, se consideramos O sinalj{O)ó(t), VmlOS que (2.138)x(t) ~ x(t) "I(t). I ~ X(I) ~ x(t) " é(1) = 1(1)" x(t) = J:6(T)x(r-T)dT = J:6(T}dT, qut:, para r = O, resulta g(O) ~r:g(T)Ii(T)dT. (2.139) Portanto. a definição operadona! de ó(t) dada pela Equa- ção 2.138 implica a Equação 2.139. Por ouuo lado, a Equação 2.139 implica a Equação 2.138. Para verifi- cannos, seja x(t) um dado sinal fixamos um tt:mpo t e dt:.li.ni.m.os para qualqut:r x(t). Nt:sst: sentido, sinais como 66,(t), '",(t) t:tc., que correspondt:m a pulsos cunos com duração cada vez menor t:nquanto 6 - O. componam·se como um impulso unitário no limitt: por qut:. se substituímos 6(t) por quaisqut:r desSt:S sinais, então a Equação 2.138 é sa· tisfrita no limitt:. Todas as propriedadt:s do impulso unitário dt: qut: predsamos podt:nl St:I obtidas a partir da de{rnit;âo oprraciona/ dada pela Equação 2.138. Por t:xt:mplo, se x(t) = 1 para todo t, então dt: modo que o impulso unitário tt:m área unitária. Às vezes ~ útil usarmos ouua definição opc:racio- nal completamentt: t:quivalentt: para 6(t). Para chegar nt:ssa forma altt:mativa, tomamos um sinal arbitrário g(t), t:spt:lhamos para obtt:r g(-t) e depois t:fetuamos a convolução com 6(t). usando a Equação 2.138, obtemos m, gere a resposta ao impulso. Ou seja, definimos 6(t) como o sinal para o qual í, I ! I I I ii. (2.145) (2.146) Da Equação 2.144, vemos qut: d'X(I) d [dx(t)] --~- - =x(t)"U,(WU,(I) dt 2 dt dt ' para qualquer sinal x(1). Assim como a Equação 2.138 serve como definição operadonal dt: ó(t), tomartmos a Equação 2.144 como a dt:finição operacional de II. I (t). Da mesma forma, podemos dt:finir 1I.1(t), a segunda dt:rivada dt: 6(t), como a resposta ao impulso de um. sistema ur qut: retoma a segunda derivada da entrada. isto é, d 2x(r) -,-= x(t)" 14:2(r). dt g(T) ~ x(t - T). Assim. usando a Equação 2.139. tt:mos x(t) ~ g(O)- r:g(T)I(T)dT ~r:X(I - T)Ii(T)dT. qut: é exatammtt: a Equação 2.138. Logo, a Equação 2.139 é uma definição o~racion.al t:quivalente do impulso uni· tário, ou St:'ja. o impulso unitário é o sinal que,quan· do multiplicado por um sinal g(1) t: depois intt:grado de - a +-, produz o valor g(O). Como nos preocuparemos prindpalmentt: com os sistemas Ln' t:, por isso, com a convolução, a descrição de ••, Sistemas lineares invariantes no tempo 81 e portanto. Dt modo geral u.(!), k > O. é a derivada k-ésima de ó(t) e, portanto. é a resposta ao impulso de um sistema que retoma a k·ésima derivada da entrada. Já que esse sistema pode ser obtido como a cascata de k diferendadores, temos de modo que o doubkt unitário tem área nula. Além disso, fazendo a convolução do sinalS(- t) com "I(t). obtemos r:: alr -1)",lr)dr ~ a(-I) o ",I') = da~~') = -a'(-I). (2.154) (2.IS3) U~2(t) = u(t) Ir u(t)= f~oau(r)dr. u(t) = J~oa6(r)dr. (2.1.52) ~ também temos a seguint~ definição operadonal de U(I): x(t)'" U(I) = J~cox(r)dr. • Como W(f) é igual a Opara I < Oe igual a 1 para t > 0, scgue's~ qu~ ,.. _.1 • Logo, Da mesma forma. podemos definir o sistema que consist~ ~m uma cascata de dois integradores. Sua res· posta ao impulso é d~notada por 11._1(1). que é simples· m~nt~ a convolução de u(t). a resposta ao impulso d~ um integrador. consigo mesma: x(1)- dO. (I) ~ x(I)-xll-lo) _ dxll), (2.ISI) di Ó. dt sendo que a aproximação se toma mais pr~cisa à me- dida que 6. --+ O. Comparando a Equação 2.151 com a Equação 2.144, vemos que d6tto(t)/dt de fato se compena como um dowbltt unitário à m~dida que 6. -+ O. Além das funções de singularidade que são derivadas d~ difermtes ordens do impulso unitário. talnbém podmlOS definir os sinais qu~ Iqlresmta.rD integrais sucmivas da função impulso unitário. Como vimos no Exemplo 213. o degrau unitário é a resposta ao impulso de um integrador. y(1) ~ f.:(T)dT. Cons~quent~menle.usando o fato de que x{/) • 6(t - tol = x(t- foI (ver Equação 2.70). obtemos figura 2.315 Derivada d6.ll.IO/drdo pulso n1tangular mo óttolo da tl!Jllr3 1.34. (2.149) (2.148) (2.147) -a'(O) = r:: aITIu,(T)dT. que, para t = 0, resulta De maneira análoga. podemos obler propriedades rela· donadas a ul(t) e funções de singularidade de ordem mais elevada. Diversas dessas propriedades são conside- radas no Problema 2.69. Assim como acontece com o impulso unitário. cada uma dessas funções de singularidade pode' ser infonnal- m~Dt~ r~ladonada a pulsos curtos. Por ~x~mplo. como o doubltt unitário é formalment~ a d~rivada do impulso unitário. podtmOS ~Dtend~r o dowblrl como a idealiza- ção da derivada d~ um pulso amo com ár~a unitária. A título d~ ilustração. considr:re o pulso curto 6.ll.(t) na Figura 1.34. Esse pulso se oompona como um impulso quando 6. -+ O. Consequ~ntemen{e. podtmOS esperar que sua d~rivada se compon~ como um dowbltt quando 6. -+ O. Conform~ v~rificado no Problema 2.72, dé.ll.(t)/dl é como representado na Figura 2.36: consiste ~m um impulso unitário em I = Ocom área +116., s~guido de um impulso unitário d~ ár~a -116. ~m I = 6.. isto é. ",I') ~ ~,II) o ... o '" II). k. vézes Assim como o impulso unitário. cada uma dessas funções de singularidade tem propriedades que podem Stf deduzidas de sua definição operacional. Por exemplo. S( considerarmos o sinal constante x(t) = 1, obttmos O~ dx(l) ~ xl') o ",(I) dI = J:u)(r)x(r-T)dT=J: ~(T}dT. , r t i,, , r, l I l, dO.(I) ~ 1.(0(1) _ 0(1 _ lo)). dI lo (2.IS0) (2,IS5) J (2.158) 82 Sinais e sistemas ~ sinal chamado d~ funfio rampa unitáritl. é ~xibido na Figura 2.37. Além disso. podtm.os obt~r uma definição o~radonal para o comportam~nto de u_J(I) ~m convolu- ção usando as ~quações 2.153 e 2.154: x(t)· u_2(t) = x(r)· U(I)· u(r) =[LX(U)du)'"(r) ~f ..lL x{q)du)dT. (2.156) De man~ira análoga. pod~mos d~finir integrais d~ ordem mais ~Ievada de 6(t) como as respostas ao impulso das cascatas d~ integradores: /ock(r) = !4t) • .. ··u(t~ = I:'"U-(t_I)(T) dT. (2.157) k~ A convolução d~ x(t) com u.)(t). u....{l) •... g~ra integrais d~ ordem correspondenttment~ mais altas de x(l). Alim. disso. note-~ qu~ as integrais na Equação 2.157 podem ser calruladas diretamenle (ver Problema 2.73). como foi feito na Equação 2.155. para obter (*-1 "_.(1) ~ (k -1)1 "(I). Portanto, diferentemente das derivadas de 6(t). as int~· grais sucmivas do impulso unitário são funções que p0- dem ~r definidas para cada valor de t (Equação 2.158). assim como por ~u componam~nto ~m convolução. Em algWlS momentos será útil usarmos uma notação alternativa para 6(1) e U(I). integradores. Além. do mais. como um diferenciador é o sistema inverso de um- integrador, u(t) , ul{t) = 6(t). ou. em nossa notação alternativa. u.l(rl' ",(r) = "g(t). (2.161) De modo mais abrangente. das equações 2.148. 2.157 e 2.161, vemos qu~ para qua.isqu~rnúmeros inteiros k e r, ut(r) .. 1I,(t) = u.....(t). (2.162) Se k e r são positivos, a Equação 2.162 estabelece que uma cascata de k diferendadores seguida de mais r dife- rendadores gera uma saída que é a (k + rl-ésima deriva- da da entrada. Da mesma maneira. se k é negativo e r é negativo, temos uma cascata de Ikl integradores seguida de ounas lri integradores. Além disso. ~ k é negativo e r é positivo. temos uma cascata dt lkI integradores ~guida de rdiferenciadom, e o sistema como um todo equivale a uma cascata d~ ~ +ri integradores se k + r < O. uma cascata de k + r integradores se k + r > O ou O sistema id~ntidade se k + r = o. Logo. ao definirmos as funções de singularidade em termos do seu componamento em con· volução. obtemos uma caracterização que nos permite manipulá-Ias com relativa fadlidade e inttrpretá-Ias dire· taIDente em termos de sua tmponânda para os sistemas UI. Como essa é nossa prindpal preocupação neste livro. a d~finição o~radonal para as funções de singularida- d~ que apresentamos nesta seção st.rá su6dente para nossos propósitos. ' 2.6 Resumo I {., "-,,,, 'f t i, 1 '1 1 j I·,, -1 figura 2.37 FlIllÇão rampa lJ'Iit1ria. --, Com essa notação. "I(t) para k > O denota a resposta ao impulso de uma cascata de k diferendadores. ua(t) é a fespJSta ao impulso do sist~ma identidade e. para k < O. ut(t) é a resposta ao impulso de uma cascata de 1M ó(r) = ",(r). "(tI = ".,(1). (2.159) (2.160) Neste capítulo. desenvolvemos r~presentações im· ponantes para os sistemas UI, tanto de tempo discreto como de tempo contínuo. Em t~po discreto, obtivemos uma representação dos sinais como somas ponderadas de impulsos unitários deslocados. que depois foram usados para chegarmos à representação da soma de convolu* ção para a resposta de um sistema ur de tempo discreto. Em tempo contínuo, deduzimos uma representação aná- loga dos sinais de tempo contínuo como integrais ponde- radas de impulsos unitários deslocados, os quais foram utilizados para chegarmos à representação da integral de convolução para sistemas LIT de tempo contínuo. Essas COnforme mendo~ DO Capftlllo I. iI5 funçaes de sineu1arl· di.de fonm eSl\u:LIlIãs:. fundo no ampo da matemitic.a sob DO- .mei a1t~tiyosde fim#ts,mnaJivNJJu e uoriJl dIu distTilmiÇju. A .bocdi.gc.m que tomamos Desta ~o f rcollroente bem pfÓxlma da rigOlOSill .bordolg=l usada nas rricrênriól' que fornecemos na nou 3 da seçJo 1.4. r I 1 Sistemas lineares invariantes 00 tempo 83 2.3 Considere uma entrada xln] e uma resposra ao impulso unitário h[n] dadas por x(nl=[f wjn-2~ h[n)= u[n+ 2]. Determine e represtnle graficamente a saída y[n] = x[n) * h[n). 2.4 Calcule e represente graficamente y{n) = .x[n] • h[n), sendo que Expresse Ae Bem termos de nde modo que a stguinte equa- ção seja válida: \ 1"1....*_1 A < k< Bh[n-k]= 2 ' - - • O, caso antrário 3'5:n:58 caso coorrário' 4'5: n S IS. caso conlI'ário ( 1. x(n]= O, ( 1. hln]= O, (b) >'2{n] = x[n +2J * h[n] (e) y1[n] = .x{n]* h[n + 2) 2.2 Considere o sinal h(n]=(~rllu{n+3]-U[n-lOlJ. representações são exuemamente imponantes. pois nos permitem calcular a resposta de um sistema Ln' para uma entrada arbitrária em termos da resposta do sistema a um impulso unitário. Além disso. na Seçâo 2.3, a integral e a soma de convolução deram-Dos um meio de analisar as propriedades dos sistemas LIT e, particularmente. um meio dereladonar as propriedades dos sistemas LIT. in- cluindo a causalidade e a estabilidade. às propriedades comspondentes da resposta ao impulso uni~o. Além disso, na Seção 2.5, desenvolvemos uma interpretação do impulso unitário de tempo contínuo e outras funções de singularidade reladonadas em telIDos de seu compor· t.amento em convolução. Tal interpretação é particular- mente útil na análise dos sistemas UI. Uma classe importantt: de sistemas de tempo contÍ- nuo consiste naqueles sistemas descritos pelas equa~ diferenciais lineares com roefidentes constantes. De modo semelhame. em tempo discreto. as equaÇÕtS de dífermças lineares com coefidentes constantes têm um papel igual- mente importante. Na Seção 2.4, examinamos exemplos simples de equações difert'Ddais e de diferenças e discuti.- mos algumas das propriedades dos sistemas descritos por esses tipos de equações. Espedalmente, sistemas descritos por equações de diferenças lineares com COC'ficientes cons- tantes e equações diferenciais lineares com coeficientes constantes juntamente com a condição de repouso inicial são causais e m. Nos próximos capitulos, desenvolvere- mos ferramentas adidonais que factlitam amplamente nossa capacidade de analisar sistemas desse tipo. ; I i I I .x{nJ=ur u{-n-I} e h(n]=u[n-I). em que N $. 9 é um número inteiro. Determine o valor de N dado quey[nI = xln) * h[n} e y[4] = 5, y[14] = O. 2.6 Calcule e represente gra.6.camc=nte a convoluçãoYIn] = xln) * h(n), sc:ndo que \ I I, Capítulo 2- Problemas A primeira seção de problemas penence à catego- ria básica, e as respostas são fornecidas no final do livro. As três seções posteriores contêm problemas que per- tencem. respectivamente. às categorias básica, avançada e de extensão. Os problemas de extensão trazem aplicações. conceitos ou métodos düerentes dos apresentados no textO. Problemas básicos com respostas 2.1 Sejam 2.S Sejam ( 1. x{n] = O, OSn:59 caso connário (',e h{n}= O, O$.n$.Ncaso contrário x[n] =6[n] + 26 [n - 1] -.I[n - 3J h[n] = 26[n +1] +26[n-1]. Calcule e represente graficamente cada uma das convoluçães asegurr (a) y1[nl =.x{n) * h[n) 2.7 Um sistema linear Stem a rdação ~ Yln)= 2: x(kJ9[n-2k]..- entre sua entrada x[n) e sua saída y{n}, sendo 9[n] = u(nl- u[n - 4]. (a) Dttennine y{nJ quandoxln) = 6[n -II. (b) Dttenniney(n) quando xln) = 6[n - 2]. 84 Sinais e sistemas 2.9 Seja h(nl=[H u[n) 1 j <' A tquação de dif~reflças qu~ relaciona x[1I1 ey(n} ~: 1 w[n] = -w[n-I}+x[nl; 2 (a) Iktennin~ a e fI (b) Encontre a~ ao impulso da conexão em cascata de SI e s)' S~: !Ir causal. y(nl ~ ay(n-IJ+pw{nl. 2.IS Qual(is) das respostas ao impulso a seguir COIfespon· d~(m) a sist~mas UT ~stável{tis)? (a) ~[n] = nrosltn)ufll) (b) I<,(n) =3'u[-n + 101 2.16 Det~~ st cada uma das a.firma~ a seguir é ver- dadrira ou falsa: (a) Se x(n] ::::: Opara n < NI ~ h[nl = Opara n < N'l' então x(nJ * h[n] = Opara n <NI +N1• (b) S~y[nl :::::xIn] * h[n}. entãoy[n-l] :::::x(n-l) * h[.- 1). (e) S<y(tl =x(Q 'h(Q, ..tão y(-t) = x(-<) • h(-<). (d) se.r(t)::: Opara. t > rI ~ h(t) = opara t> rJ' en1âo x(t) * h(ll = opara r> TI +T 1 · 2.17 Considere um sist~ma llT cuja entrada x(1) e saída y(t) stjam reladooadas pela equação dif~rendal .!.y(t)+4y(11 ~ X(I). (p2.17-1) dI O sistema tamb6:n satisfaz a condição <k ttpOUSO inidal. (a) & x(1) ::::: r/-I+ljlIU(r). qual ~ y(t)? (b) Not~ que ffi.e(x(tll satisfará a Equação P2.17-1 com ffi-e{)l(t)). Determine a saída y(t) do sist~ma LIT se x(11 ~ "ros(3t)u(~. :Z.13 Consid~n: um sistema LIT causal cuja entradaxIn} ~ saí- da y(nJ K'jam relacionadas pda tquaçáo de dife-ença 1 y[n) = - y{n-l]+x[n]. 4 Determine y(n} se xIn] = 6[n - li. 2.19 Considere a cascata dos dois sisl~mas a seguir. SI e S1' como rtprtSOltado na Figura P2.19: I 3 y(n) ~ --y(n -2)+-y(n -11+ x(n). 8 4 '101-l s, 1w[o) -I s, • yto) fituu P1.1! T<A A<'T<B. B<T O$t$1 caso contrário ~ qu~ h(1) :::x(rJo). O< a 5: l. (a) Ddam.in~ ~esboce y(1) = x(1) * h(I). (b) se dy(t)ldr cont~m som~nt~ três dtscontinuidades. qual ~ o valor d~ 01 2.11 Sejam x(~ ~ U(I- 31- U(I- 5) e h(t) ~ r'u(I). (a) caIroleY(Q~X(Q·hIQ. (b) caIrole ,(Q ~ (<Ú{II/dt) • h(Q. (c) Como S(r) ffiá reladonado com y(1)? 2.12 S~ja (a) Encontre o iDttiroA talqu~h(n)-Ah[n-l) = 6[nJ. (b) Usando o rtsU1tado do it~m (a). det~rmin~ a res- posta ao impulsos[n] de um sistema LIT Sl qu~ é o sistema inverso d~ SI' 2.14 Qual(is) das CtspOStaS ao impulso a seguir correspon- d~lm) a sistemas ur estáv~l (Os)? (a) h,(~ = """""(Q (b) I<,(t) = "ros(21lu(l) 2.10 Suponha qu~ 1 1, xlt)~ O, ~ y(tl~,-'u(I)' L: Ó(I-3k) '-' h(l) ~ t"u(- I +4) +r"w(t- 5). D~t~rmin~ A ~ B d~ tal modo qu~ lt+ I. O$:c.~ 1x(t)= 2-t. l<t$2O. caso conttário h(l) ~ Ó(I +2) +Ult +I). (c) Sé LIT? (d) D~t~nnin~Yln] quandox[n)::: u[n]. 2.8 Dd~rmine ~ trace a convolução dos dois sinais a seguir. Mostr~ qu~ y(1) = Ar para o :5 t < 3 ~ deteonin~ o valor d~ A. 2.13 Considere um sistema d~ tempo discreto SI com res· posta ao impulso Sistemas lineares invariantes no tem~ 85 2.23 sqa h{t) o pulso trlangularmostrado na Figura P2.23(a) t ~ja x(t) o tron dt impulsos rtp~tado na Figura P2.23(b). Ou S(ja. "1Il Figura P2.22' - r- r-- 2 -,, 1 •, inclinação: li b 321123 - '--1 L- - le) (b) ~nl 2.20 calcule as seguintes integrais: (a) J:u.,lllcosllldl (b) I;sen(2trlló(I+3jdt (c) J~5~(I-T)COS(21fT)d'T Problemas básicos 2.21 CalruJc a convolução y{n) = xtn1 * h[nl para 05 seguin- tes patts de sinais: x[n] = allu(n1!(a) a. oe fJ h[n] ~ p"u(n] (b) xln] = hln] = "'.(n] (c) x{n)=(-t)"u{n-4] h(nJ= 4 11 11[2-nJ (d) xln] e hln] como repmentados na Figura Pl.21. xln] ... .'1ll11 ... .. -1 o 1 2 3 4 5 n 0123456789mn~~~~~ n Figura P2.21 Determint t tsboce y(t) '" xlt) • h(t) para OS seguintes valores dt 1': 2.22 Para cada um dos pares dt lunções a squir. use a in· tegral de convolução para encontrar a resposta y(e) do sistema UT com resposta ao impulso h(t) para a colJa- da x(t). Esboce seus resultados. (a) x(t) = t-'"U(t)!<calcule quando o: $ (J h(t) = t-Ilru(t) e quando Q = (J). (a) r""4 (b) T= 2 (c) T'" 3fl (d) T= I (b) xtn = '(1) - 2.(1- 21 H(t- 5) h(n = ...(1-1) (c) x(t) e h(l) como mostrados na Figura P2.22(a). (d) x(!) e h(t) como mostrados na Figura Pl.22(b). (e) x(t) e h(t) como mostrados na FLgUl3 P2.22(c). <a) -1 • (a) ""l (b) 1 -2T -T o T 2T 3T 2 , J 86 Sinais e sistemas 2.24 Considere a interconexão em ca5cata dos três sistemas LIT. ilustrada na Figura P2.24(a). A resposta ao impul- so h,[n] t hJ[nJ = "[IIJ - 11[11- 2]. e a resposta ao impulso global ~ mostrada na Figura P2.24(b). (a) (c) Calcule a convoluçàox l [n] * .1)[nJ. (d) Convolua o resultado do i~ (c) com x,(n) para calrular y[n}. Z.:z7 Ddinimos a área sob um. sinal de tmlpo contínuo v(t) como A.. = r:\I(t)dt. Demonsttt que se y(t) = x(r) * h(t). então 2.25 Seja o sinal y[nj ~ x[n) • h[nj. em que A,= A.,A•. 2.l8 A seguit tc=mos respostas ao impulso de sistemas ur de tempo discrtto. Determine st cada um. dos sistemas ~ causal e/ou estávd. Justifique suas~. (a) hlnl = Il)"u[n) (b) h(n] = IO.81"'[n+21 (e) hlnJ~lt)"u[-nl (d) h(n) = (5)".[3-n] (e) h(n]=(-t)"u[nI+O.OI)"u[n-lj (~ h(nl~(-t)"u[nJ+II.OI)"u[I-n] (g) h[nJ=nW*u[n-l) 2.29 A seguir. temos respostas ao impulso dt sistemas LIT de tempo contínuo. Determine se cada um dos sistemas ~ causal e/ou estável. Justifique ruas respostas. (a) h(t) = t 4Iu(t - 2) (b) hlt) ~'~'13-~ (c) lI(t) = t -Jlu(t + 50) (d) h(~=""I-l-~ (e) h(1) =,-<11 (~ hlt) = t"'"I~ (g) h(t) = (2C _ t-'-lOOIIlOO)U(t) 2.30 Considere a equação de düerenças de primeira ordem y[nl Figura P2.l4 h:!(nl ill1 1011 •• • 1 1 •••• , t ••• •• -10123.567 n (a) Encontre a resposta ao impulso III[nJ. (b) Enoontte a rc:sposr.a do sistema global para a enuada x[n] ~ 6[nj-6[n - I). , (b) (a) Determine y[nJ scn usar a propriedade distributiva da convolução. (b) Dt:termioe y(n] llSIZnIitJ a propriedade distributiva da convolução. 2.26 Considere o cálculo de y(n) = xlln] • x l (n] * x)(n}.sendo XliII) = (0.5)*u[n). ~[II] = 1'[11 + 3] e ~[nJ = 6(n)-6[n-I). (a) Calcule a convoluçãoxl[n] * ~[1I1. (b) Convolua o resultado do item. (a) com AlIn] para calcular y(n). y(nl + 2y[n- I) ~ xlnj. Assumindo a condição de repouso inicial (isto é. se x[n] = Opara " < "II" então y[n] =Opara n <no)' encontre a resposta ao impulso de um sistema ruja entrada e saída sejam rdadonadas por essa equação de difermçu.. Voei pode resolver o probletna rea.rranjando a-t:quação de di- fertDÇ1 de forma a expressar y[nJ em fun~o dey(n -IJ e X(II} e gerando os valores de y(O). y[+I]. y(+2J .... nessa ordem. 2.Jl Considert o sistema LIT inicialmente em repouso e descrito pela equação de difermça y[n) +2y[n - IJ ~ x[n) +"[n - 21. Encontte a resposta desse sistema à entrada representa- da na Figura P2.31 resolvendo a equação de diferenças recursivamentc=. Sistemas lineares invariantes no tempo 87 FigunI P2.31 <l"1 I1u2 2•••••11 11• •••• -2-101234 n l.l] Considere a equação de dilerenças I y[nl-2y(n-ll~x(nl. (1'1.32-1) e suponha que x(nJ=[H .[nJ. (1'2.32-') Assuma que a solução y[n] consiste na soma de uma so- lução particular l,!n] para a Equação P2.32·1 e uma solução homogênea Y~lnl satisfazendo a equação y,ll) =OJ,(I) +1Jy,(I). Com isso. podemos conduir que o sistema em conside· ração t linear. (b) (i) Detennine a saída do sistema Y I (I) quando a entrada t xl(t) = Kr'u(t). (il) Il<t.nnin.. salda do sistoma y,ll) quando a entrada t ~(t) = Kr"- nu(t -1). Mostre que y1{t)=Y,(I-1). (ili) Agora suponha que x. (t) ~ja um sinaJ ar· bitrário de modo que Xl (l) = Opara I < to' Supondo que ,.(r) seja a saída do sistema para a entrada xl(t) e 'l(/) seja a saída para K1(1) = .11(1 -1). mostre que yl(l) =Y,(I-71· Com isso, podemos concluir que o sistema sob consi- deração é invartante no tempo. Juntamente com o re· sultado obtido no item (al. concluímos que o sistema dado é UI Como esse sistema satisfaz a condição de repouso inicial. ele tambtm ~ causal. 2.34 A suposição de repouso iniáal corresponde a uma condição auxiliar de valor zero sendo imposta em um tempo determinado de acordo com o sinal de entrada. Neste problema. mostramos que se a condição auxiliar usada é não nula ou se t~ é smtpre aplicada tIO um tempo lixo (indq>e.ndentemente do sinal de entrada). o sistema correspondente não pode ser m. Considere um sistema cuja entrada x(t) e a saída y(t) satisfaçam a Equação diferenàal de primeira ordem P2. 33·1. (a) Dada a condição auxiliar y(1) = 1. use um contra· exemplo para mostraI que o sistema é não lineM. (b) Dada a oondição auxiliar y(l) = I, use um contra- exemplo para mostrar que o sisttma não é inva· riante no tempo. o sistema também satisfaz a condição de repouso inkial (a) (I) Detennine a saída do sistmla 1\(r) quando a entrada t x\ lt) = net)o (il) ""amin. a saíd;o do sistoma y,(I) quando a ..nada / x,(l) ~ t"vlq· (ill) Il<tamin. a salda do sistoma y,(I) quando a enuada é xlltl = on(l) +~(t). Saldo o ~ f3 números reais. MostIt que Yl(t) = O)'.(t) +1Jy,lq. (Iv) Agora considere .1.(1) e ~(t) como sinais arbi- trários tais que XIII) = 0, para I < II' .1 1 (1) = 0, para I < Ir Supondo que yl(l) seja a saída do sistema para a entrada xl(tl. yl(l) seja a saída do sistema para a entrada xI(t) e '1(ll seja a saída do sistema paraxpl = ar,(l) +px)(r). moStre que (1".33-1)dy(1) +2Y(I)~ X(I). dI para ri ~ O. Para calcular a constante doconbccida A. precisamos tSpteificar um valor para Yln) para algum n ~ O. Ust a condição de repouso inicial e as equaÇÕ($ P2.)2·1 e P2.32-2 para determinar ,{O]. Apartir desse valor. determine a CODStante A. O resultado desse cáIrolo rtsUlta na solução para a Equação de diferenças P23.2-1 sob a condição de repouso inidal quando a enrrada t dada ptla Equação P2.32-2. 2.33 Considere um sistema cuja entrada xli) e a saída y(r) satisfaçam a equação diferenda.1 de primeira ordem I J.{nJ-l" )1.(1'1-1]= O. (a) Verifique que a solução homogmea i: dada por y.[n)=AH (b) Vamos obter uma solução particular 1,[nJ tal que y [nl-.!.y [n-ll~[.!.ruln]. , 2' 3 Assumindo quey [n)ltm a forma B(1/3)- para n ~ O, e iJls(rindo~ expressão na equação de dife- renças dada anteriormente. determine o valor de B. (c) Suponha que o sistema ur descrito peja Equação P2.32·J e inidalmente em repouso tenha como entrada o sinal e~dficado pela Equação P2.32·2. Como x(n] = Opara n < 0, temos y[n] = Opara n < O. AIi:m disso. a partir dos itens (aj e (bl. te· mos quey[n] i: da forma y(nl~A[H+B(H· j 88 Sinais e sistemaS (c) Dada a condição awiliar y(11 = lo mostre que o sistema é linear por lnaoIlmlO. (d) Dada a condição auxiliar y(l) = O, mostrt que o sistc:na é linear, mas não é Invariante no tmIpO. (e) Dada a rondiçãoauxiliary(O) +y(4) =0, mostre que o sistema é linear, mas não é invarianu: no ttmpo. 2.35 No problema anu:rtor, vimos que a aplicação de uma condição auxiliar em um instante fixo (independente- mente do sinal de entrada) leva o sistema correspon- dente a ser não invariante no tcmpo. Neste problcma. exploramos o efeito das condições auxiliares fixas na causalidade de um sistema. Considert um sistema cuja entradax(t) ea saíday(t) satisfaçam a Equação difeKD- da! de primeira ordem P2.)3-l. Suponha que a rondi- ção auxiliar associada com a equação difuend.al stja y(O) = O. Determine a saída do siswna para cada uma das duas mtradas a squir. (a) XIII) = O, para tOOo t l0, t<-1(b) xl(t) = I, r>-1 Observe que seyl(t) é a saída para a ennadax](r) ey)(1) é a saída para a entrada ~(t), então yl(t) eYI(t) não são id~nticas para t < -I, mesmo que xl(r) e xl(t) se- jil:m idênticas para r < -I. Use essa observação como a base de um argummto para conduir que o sistema dado é não causal. 2.36 Considere um sistema de tm1po discreto cuja entrada x{n} e a saíday[n] sejam relacionadas por y[n) ~ HlY[n-ll+ x[n). (a) Mostre que se esse sistema satisfaz a condição de repouso inidal (isto é, se x[n) = Opara n < no' en- tão y{n] =Opara n < no)' então ele é linear e inva- riante no tempo. (b) Mostre que se CSSt: sistema não satisfazacondiçãode rtpouso inicial mas. em vudisso. obedece" condi- çãoau:riliary(OI =0, ele é nâocausal [Dica: Use um métodosemelhante ..oaplicado no Problema 235.J 2.37 Consickre um sistema cuja entrada e saída estejam rt- lacionadas pela Equação difO"Oldal de primeira ordem P2.H-l. Suponha que o sistema satisfaça a condição de repouso final listo ~ se X(~ = Opara t > r.. enfio y(t) = O para r > tol. Mostrt que esse sistema é não causal [Dica: Considere duas entradas para o mtema.xt(t) = Oe~(t) = r{u(t) - u(t - I)), que resulta nas saídas Y1(t) e Y2(t). res- pectivamente. Então, mostre: que yl(t) =Y)ft) para t< O.) 238 Esboce representações em diagrama de blocos para os si.stemas UT causais descritos pelas seguintes equações de difermças: (a) rln] = b(n - IJ +t x{nl (b) y[nl=b[n-ll+x[n-l] 2.39 Esboce representações em diagrama de blocos para os sistemas ur causais descritos pclas seguintes equações diferendai.s: (a) y(~ ~ - (t)dy(~ldl +....(~ (b) dy{~/dl+3y(/) =x(~ Problemas avançados 2.40 (a) Considere um sistema LIT com entrada e saída re- laàonadas por meio da equação y(t)= J~t-(H"Ix(T-2)dT. Qual t a resposta. ao impulso h(t) para esse sistema? (b) Iktermine a resposta do sistema quando a entrada x(t) é a mostrada na Figura P2.40. ,qt) dl--, ----1 ,---, Figura PZ.40 2.41 Considert o sinal x[n] = a"u(n). (a) ~osina1glnl~x[n)-axtn-l). (b) Use o rtSUitado do item (a) juntamente com as propriedades de convolução para detenninar uma sequ~nàa h{nJ de modo que x[n]'h(n1=[H ("["+21-"[n-211· 2.42 Suponha que o sin.al x(t) = u(1 + 0,5) - u{t- 0.5) ~ja convoluído com o sinal (I) Determine o valor de loJ. que garante que y(O) ~ O, .sendo y(~ ~ x(~ • h(I). (b) A resposta do item anterior túnica? 2.43 Uma das propriedades importantes da convolução, tan- to de tempo discreto quando de tempo contínuo, é a propriedade assodativa. Neste problema, vamos verifi· car e ilustrar essa propriedade. (a) Prove a igualdade )x(~ • h(~I' g(l) = x(I) • [h(/)• g{/11 (P2.<3-1) Sistemas lineares invariantes no tempo 89 mostrando que os dois membros da Equação P2.43-1 são iguais a L:J_:x(T}h(u}9(t-r-cr)dTdCT. (b) Considere dois sistemas LIT com respostas à amos- tra unitária hl[nj eh 1 [nj. como mostrado na Figura P2.43(a). Esses dois sistemas são cascateados con· fonne a FIgura P2.43(b). Sejax{n} = u[n]. Determine a saíday[n]. (DiC4: O uso das proprie- dades assodativa e comutativa da convolução pode fad.litar bastante nessa solução.) l.44 (a) Se x(t) "" O.ltI > TI' e h(t) = O, ltl > T2, ,, "2[n1"" u[nj +} u[n-1] 1 "1[nJ - (- ~ fu[nl ..... ~"';:;-4"'-'-'-'------- -,, 6 1 h~l -2 -1 então x{t) * h(t) = O. Itl > T) para algum número positivo T). Expresse T J em tennos de TI e T2. (b) Um sistema IlT de tempo discreto tem entrada x[n], resposta ao impulso h(nJ e saída y[n]. Se sa- bemos que h[n) é nulo em qualquer ponto fora do intervalo No ~ n ~ Nl e xIn} é nula em qualquer ponto fora do intervalo N 1 '5 n '5 Ny então a saída y[n) é obrigatoriamente nula em qualquer ponto, exceto em algum intervalo N. ~ n $" N,. (i) Determine N. e N, em função de NO' NI' N1 e N1• (ü) Se o ;"te<vaIo N. ~ " 5 N, tem a>mprimen- to Mil N1 :5 II :5 N) tem comprimento M% e N. :5 II ~ N, tem comprimemo M" expresse M, em tennos de M k e M%. (c) Considere um sistema UT com a propriedade de que se a entrada x[n] = Opara todo n ~ la, então a saída y[nI = Opara todo n ? 15. Que condição h[n) a resposta ao impulso do sistema h{lI] deve satisfazer para que isso seja verdade? (d) Considere um sistema IlT com resposta ao impul- so representada na Figura P2.44. Sobre que inter- valo devemos conhecer x(t) para determinar y(D)? "o 1 2 3 .. Figura P2.43 1 ~"l (i) Calcule y[nJ. Para isso, calcule primeiro w[n] = x[n}" hl(n) e depoisy[n] = w[n] .. h 1 [n]. ou seja.y[n] = (x[n]' h,ln]]" h1[nI. (li) Agora. encontre y[n). primeiro convoluindo h,(n) e h1ln] para obter g[n] = h,[nj· h1[n] e depois convoluindo x[n} com 9[n] para obter y[n] =x[n]" [h1[n]" h1[njJ. As respostas para (i) e (ü) devem ser idênticas. ilustrando a propriedade associativa da con· volução de tempo discreto. (c) Considere a cascata de dois sistemas lJT como na FlgUra P2.43(b). sendo que, neste caso, Ib) la) Figura P2.44 J e sendo a entrada x[n) "" 6[n] - aó[n - I]. 2.4' (a) Mostre que se a resposta de um sistema Ln' a x{r) é a saída y(t), enlão a resposta do sistema a x'(I)~ '"'I') dI é y'(t). Resolva esse problema de três formas dife- rentes: , f 90 Sinais e sistemas xj~ ~ y(t) t2 Figura P2.41 o ~~t) __3y(t)+t-2'u(t), determine a resposta ao impulso h(t) de S. 2.'7 5(ja um determinado sistmIa linear invariantC' no tempo com~ ao impulso h,(I). TC'mos a infor- mação de que quando a entrada ~ x.(t). a saída é '0(/). esboçada na Figura Pl.47. ~ dado o seguinte conjunto de sistemas lineares invariantes no tempo com respos- tas ao impulso indicadas: EntrDJ/4 x(t) Reposta ao impulse h(t) (a) x(t) ~ 2x,(~ h(n ~ h,(~ (b) x(~ ~ 'o(~ - X,(/- 2) h(~ ~ h.(~ (e) x(t) ~ X,(/- 2) h(~ ~ h,(1 + I) (dI x(~ = 'oH) h(l) = h,(I) (e) x(t) = 'oH) h(l) =h,(-I) (n X(I) = x;(~ h(t) ~ h;(~ [Aqui. x~{tl e h ~(tl denotam as primeiras derivadas de xo(t) e h.(t)•.respectivamente.] , Em cada um desses casos, defina se temos ou não inIormação sufictente para determinar a saída y(t) quando a entrada é x(t) e o sistema lem resposta ao impulso h(t). Se for possível determinar y(t). apresen- te uma representação gráfica precisa dela com vaJores numéricos daramentt indicados no gráfico_ 2.48 Determine st cada uma das dedaIações a seguir. rda- uvas aos sistemas m. t, vtrdadeira ou falsa. Justifique suas respostas. (a) Se h(/) é a resposta ao impulso de um sistema LIT e st h(t) ~ pertódica e não nula. o sistema é instável. (b) Oinverso de um sistema UT causaléscmprecausaJ. (c) Se lh[nJI :s; K para cada n, sendo K um nÚInC'ro dado. C'ntão o sistema ur que tem h[n] como [O. posta ao impulso é estável. (d) Se um sistema LIT de tmepo discrtto tem uma res· pana ao impulso h(n] de duração finita. o sistema é estável. (e) Se um sistema UT ~ causai. ele ~ estável. (I) A cascata de um sistema LIT não causal com um causaI é necessariamente não causal. (P2,<s--2) (PUS-I) x(r)= f': X'(T)u(t-T)dT. Mostre também que (e) Use a Equação P2.4S-1 para detenni.naI a resposta de um sistema LIT com resposta ao degrau (Dica: Essas demonsrraçõts saem facilmente usando- se diagramas dt blocos. como em (fu) do item (a) e levando-se em conta o fato de que ul(t)" U~l(t) = 6(t).] (e) Um sistema LIT tem a resposta y(t) = sen wrI para a enuada x(t) ::E t-~u(t). Use o resultado do item (a) como ajuda para determinar a resposta ao impulso d~sistcma. (d) Seja s(t) a~ ao degrau unitário de um siste- ma de temlKJ conÓDUO. Use o item (b) para dedu- zir que a resposta y(t) à entrada x(t) t y(t) = J:x'(r)s(t-T)dr. (I) 1(1) ~x(t)· h'(~ (U) y(t)~(L~ X(T)d+ h'(I)~ J:"[X'(T). h(T)] dT ~ X'(I).[J:" h(T)dT)] Figura P2.45 (b) Ikmonstrt a validade das squintes rda~: (i) ~IaJllCDte. toldo roIDO base as proprio:i.lOO de linearidade e lnvariânàa no tempo. e o fato de que (li) Düerenciando a inttgral de convolução. (iii) Examinando o sistema na figura P2.4S. x'(t)- hm xjt)-xjt- h) ~ h s(t) =(c"- 2cll + i)u(t) à rntrada x(r) = (,"(t). (I) Seja s[n] a resposta ao degrau unitário de um siste- ma Ln' de tempo disaeto. Quais são as conespon- dmtes em tempo discreto das equações P2AS-I e P2.45·2? 2.46 Considere um sistema LIT Se wn sinalx(t) =2rJtu(t- I). Se Sistemas lineares invariantes 1'10 tempo 91 z[nl =' nw[n). Mostrt que a propriedade comutativa não é válida para esses dois sislemas caku1ando as rtSpOSW ao impul· so das combinações em cascata mostradas nas figuras P251(a) e (b). respectivamente. 2.51 No teno, vimos que a relação entrada-saída global da cascata de dois sistemas LIT não depende da ordem em que é montada a cascata. Tal fato, conhed.do como propriedade comutativa, depende tanto da linearidade como da invariânda do tempo dos dois sistemas. Neste probltma. üustramos esst: ponto. (a) Considere dois sistemas de tempo dismto A e B, sendo o sistema A ur com~ à amostra unitária h(n) =' (1I2)·w[nJ. O sistema B, por outro lado, ~ linear, mas variante no tempo. Especifica- mente, se aentrada do sistema Bé w[n], sua saída é y[ojSistema,t---<-i...~' A B (ai ~oj então o sistema ur com resposta ao impulso h[n] é estável. Isso significa que esta é uma condição sufidmu para a estabilidade. Neste problema, mostraremos que ela também é uma condição MZSSIÍrfa. Considere: um sistema ur com resposta ao impulso h(n) e que não é absolutamente somáveJ. ou seja, (g) Um sist~ de tem{X) contínuo é estável se e so- mente se sua~ ao degrau s(t) é absolutamen- te integrável- isto é, se e somente se (h) Um sist~ de tem{X) discreto é causal se e somen- te se sua~ ao degrau s[n] é zero para n < O. 1.49 No texto, mostramos que se h(n) é absolutamente so- mávd isto ~ se s{1'l]:=[-j--~a.+_a_{n+l)a"lu[nJ. (0-111 (a-I) (a-I) h[n) =' (n + l}o"u[n). sendo Iol < L Mostre que a n:sposta ao degrau desse sistema é (b) Su{X)nha que o sistema Bseja substituído nos dois sistemas interconectados da Figura P2.5\ pdo sis- tema com a seguinte relação entre sua entrada wInl e saída l[n]: Repita os cálrulos feitos no item (a) desta questão. 2.52 Considere um sistema ur de tempo discreto com res- posta à amostra unitária (a) Su{X)nha que a entrada desst: sistema é [ O. se h(-n] ~° x[n]= h[-n] h(- J O' I ;.se n= h[-nJI Esse sinal de entrada represenla uma entrada limitada? Se sim. qual é o menor número B tal que ~(n]l :5 B para todo n? (b) Calrule a saída em n := Opala essa escolha espe- áfica de entrada. O resultado prova o argumento de que a somabilidade absoluta é uma condição necessária para a estabilidade? (c) Da mesma foona, mostre que um sistema UT de tempo contínuo é estável se e somente se a respos- ta ao impulso é absoluwnente integrável. 2.50 Considere a cascata dos. dois sistemas representados na Figura P2.50. Sabemos que oprimeiro sistema. Á, é lIT. sabemos também que o segundo sistema. B, é o inverso do $\stema A. Suponhamos que y1(t) represente a res- posta do sistema A para xl(t), e que y1(t) represente a resposta do sistema A para Xl(t). (hJ 11(0)-- ........ .......r-B A Figura P2.S1 z(nj "'" w(n) +2. Figura P2.5O (a) Qual ê a resposta do sistema B à entrada 4}'l(tl + byl(t), sendo ae b constantes? (b) Qual é a resposta do sistema Bà entrada,Mt- T)? (Dica: lnnbre-se de que ~ d ~+l L;lk+I)a' ~-L;a'.) l-o da_ 2.53 (a) Considere a equação diferencial homogênea ~ diy(t)L;a, ----:;- = O. (P2.5H) ~ d, 92 Sinais e sistemas o polinómio p(z) pode str Calorado da seguinte forma: Ust ose fato para mostIar que se 0, = 2. ouão ramo At; como 8nZ;-' são solll~ da Equação P2.54-I. sendo A e B constantes arbitrárias complexas. De modo mais geral pode·st usar o mesmo procedi- roemo para mosuar que st 0j > I, então p(z) = aO(z-zl)'"l. .. · (z-z)-'. sendo Zl' ••.• z, caízes distinlas de p(l). Mostre que se y[n] = nz.... l. então t;ai;nn-kl= d~Z)r"+(n-N)p(z)r"-I. (P2.54-3) N p(z) =Eai;zN-t' =o.- então Ar; r. uma solução da Equação P2.54-1, sen- do A uma constante arbitrária. (b) Parser mais convenimte no momento tzabalharmos com polinõmios que tml somente polêndas não ne- gativas de r. considert a equação obtida multiplican- do-st os dois lados da Equação P2.54-2 por t': (pl.53-1) ", +"J + ... +",=N. De modo ~raL se", > I. então não só A~ é uma solução da Equação P2.53-1. mas tambén AI~, sendo i um número inteiro maior ou igual a zero e menor ou igual a (1, - 1. Para üusuar este fatO, mostre que se ", = 2. eneão AtéI r. uma solução da Equação P253-1. [Dica: Mosue que se Sé um número complexo arbiuálio. eneão Mostre que st sl1 é uma solução da equação então Ar'" é uma solução da Equação P2.53-1. sendo A uma constanle arbitrária complexa. (b) O polinômio p(s) na Equação P2.53-2 pode str fa- locado em termos de suas raízes SI..... s, como p(s) '"' a,,(s - S.I·I(S - sJ)·J ... (s - $).'. sendo SI as soluções distintas da Equação P2.53-2 e (f, suas mldtiplit:id4dt:s - isto é. o número dt vezes que cada raiz aparece como soluçio da equação. Note que ""d'(A~') .~.... • dP('1 • L.. t '"'Y\SfK +..... t ._ dr dr Logo, a soluçâo mais geral da Equação P2.53-1 é tr:A/t'l. ;-/ ;..o sendo Afconsrames aIbitrárias mmplaas. (c) Resolva as equações diferendais homogéneas a st- guir com as condições auxiliares especificadas: (i) "'''11 +3~+2y(t) =0. y(O) = O, y'(O) = 2 (ü) ~" +3~+2y(t) = O. y(O) = I, y'(O)=-1 (ili) ,S? +3~+2y{t)= O. y(O)=O, y'(O) =0 (Iv) "1." +2-'P+y(t) ~ O, y(0) ~ I, y'(O) ~ 1 (v) ~!tll + ot',S'I_!Ifl- y(t)= O. y(O) = I. y'(O) = I, y"(O) =-2 (vi) a".s" +2~+5y(t)=0, Y(O) = 1. y'(O) = 1 2.54 (a) Considere a equação de diferenças homogéneas (P2.54-1) nlA r T/(n-r)l ~ wnasol~da Equação P254-1 para r::; O. I, ..~ 01- J.7 (c) Resolva as equações diferenciais homogéneas a se- guir com as condições auxiliares especificadas: (i) y(nJ+h1n- l l+h'1n- 2j=O: y{OJ~I,y(-IJ~-6 (li) yln] - 2Yln - I] +Yln - 2J ~ O; y[O] ~ I, y[IJ = O (ili) y{n] - 2)1n - IJ +}{n - ~ ~ O; YIOJ ~ I, y(lO) = 21 (1..) Yl"1-~y{rr-1J+h'ln-2J=0; )'(0)=0. y(-IJ= I 2.55 No texto. descrtvemos wn mr.todo para resolver equa- ções de diferenças lineares com coc:fi.denles constan- tes. e ouO"O mr.tod.o para resolvê-Ias foi Uustrado no Problema 2.30. se a suposição de repouso inicial é feita de modo que o sistema desairo pe.la equação de dlfe· rt'IlÇiS ~a ur e causal. então. a prindpio. podonos determinar a resposta ao impulso unitário h(nJ usando qualquer um dos procedimentos. No Capírulo 5, des- crevemos ouo"o método que nos permite determinar h[n] de wn.a forma mais c:Iegante. Neste problema.. des· MOStre que sr lo r. uma solução da equação (P2,54-2) • AquL usamos i tlOQçio fawml- Isto ê. kl .. k(k - l)(k - Z)...(2) II), sendo 01 definido como I. Sistemas lineares invariantes no tempo 93 ~ wtn] - jw[n-1]- xlnl 1"'1 Y[olrin]- w(nl + 2w(n-1] .:.:.+ x[n] %[n] y[n]- htn-1]- zln] ~...:.,; z(n]- x[n] + 2x(n-l] ~ ettVetnos. a.ind.a. outro método. que mostra basicamen- te que h[n] pode ser determinada resoIvendo-se a equa- ção bomogênea com as condições iniciais apropriadas. (a) Considere o sistema inidalmente em r(()Ouso e desaito pela equação Assumindo que x[n] = 6[n}. quem éy[O]? Qual equa· ção hln] satisfaz para n ~ 1. e com qual condição au- xiliar? Resolva esta equação para obter uma expressão em fonna fechada para h(nj. (b) Considere o sistema ur a~ inidalmente em repouso e desaito pela equação de diferenças I l'lnJ-,l'ln-1J - x[nJ+ 2.<{n-ll· (P2.SH) Esse sisto:na é representado na Figura P2.55(a) como uma cascata de dois sisttmas ur que estão iDkialmmte em repouso. Por mota das propriedades dos sistemas ut podtmos reverter a ordem dos sistemas na cascata para obter uma representação alternativa do mesmo sistema global comonne ilustrado na Figwa P2.55(b). Tendo em vista este fato. use o resultado do item. (a) para deter- minar a resposta ao impulso para o sistema desailO na Equação P2SS-2. (e) Considere novamente o sistema do item (a), com h[lI) representando sua resposta ao impulso. Mos- tre. verificando que a Equação P2.S5-3 satisfaz a Equação de diferença P2.55-1, que a respostaY[II} a uma entrada arlJitrária .1[11] é. na nrdade. dada ~la soma de convolução nea e as condições iniciais que a resposta ao impulso do sistema deve satisfazer. Considere agora o sistema ur causal descrito pela equação de diferença • • La.l'ln-kJ- Lb.xIn-kl (P2.SS-S) ~ ~ Expresse a resposta ao impulso desse sistema em ter· mos da respona ao impulso do sistema ur descrito pela Equação P2.55·4. (e) Há um método alternativo para determinar a resposta ao impulso do sistema LIT descrito pela Equação P2.S5-S. Especificamente, dada a condição de repouso inicial, isto r, Desse caso, y[-H] = y[-N + 1J = ... ~ y[-II ~ o. '''''.." Equação P2.S5-5 rerursivamente quando .1[1:11 = 6[n) para determinar y[O), .... y(M}. Que equações h[n) satisfaz para n ~ M! Quais são as condições iniciais apropriadas para essa equação? (I) Usando qualquer um dos métodos desaitos nosi~ (d) e (el, encontre as respostas ao impulso dos sis- temas LIT causais descritos pelas seguintes equações: (i) y[n] - y[n- 21 =x[n] (ii) Y[I:I] -y(n-2] :::x[n] +h[n-l] (lli) y(n]- y[n - 2J ::: 2x(n) - 3.1(1:1- 4) (iv) l'lnJ -(,/i12) l'ln -I)+t l'ln - 21 ~ xIn) 1..56 Neste problema vamos considetar um procedimento que Eo equivalente de tempo conlÍDuo da técnica de- sm.vol.vida no Problema 2.55. Novamentt, vutmos que o problema de se determinar a~ ao impulso h(~ para t >Opara um sistema LIT iniciab:oente em repouso e descrito por uma equaçio diferencial linear com coefi- cientes constantes se rtduz ao problema de St resolver a equação homogênea com condições iniciais apropriadas. (a) Considere osistema LIT inicialmente em repouso e descrito pela equação diferencial dy(t) +2y(/) = xiI). (P2.S6-I) d/ Suponha que x(t) ::: 45(1). Para determinar o valor de y(t) ÊmtdiJJtlJmrntt dtpOis da aplicação· do impulso unitário. considere a integração da Equação P2.56·1 de t = O- a l ::: ()+ (isto é, de ·imediatamente antes" até Mimediatamenle depois"' da aplicação do impulso) . Com isso, chegamos a (P2.SS-J) (p2.S5-1) ..- I l'lnJ - -l'ln -IJ~ x[nJ. 2 -l'lnJ- L h[n-m)x[ml (b) (a) Figura P2.55 (d) Considere o sistema LIT inicialmente em repouso e descrito pela equação de diferenças (P2.SS....) Assumindo que Qo ~ O, quem é y[O) se x[n] ::: 45[11)? Usando o resultado, tspeCifique a equação bomogê· y(O+)- }'(o-)+2f: y('T)d'T = r"Jcr 6('T)d'T=1. (P2.56-2) Como o sistema está inidalmente em repouso e .1(1) ::: O para l <O, y(O'") = O. Para satisfazer a Equação P2.5Ó-2, devemos ter y(O+)::: I. Logo, comox(t)::: Opara t > 0, a resposta ao impulso de nosso sistema é a solução da equação diferencial homogénea (P2.56-6) 94 Sinais e sistemas com ronctição inicial y(O+)::: L Resolva essa equação diferencial para obter a resposta ao impulso h(t) para o sistema. confira seu rt'SUltado mostrandoque )'(1) = r: h(t - T~T)dT satisfaz a Equação P2.56·} para qualquer entrada .r(t). (b) Para generalizar o argumemo antertor, considere um sistema ur inidaImente em lepouso e descrito pela equação ctiferendal N d~nt) L;a,-,-:::xft), (P2.56-3)_ dI com x(t) ::: 6(1). Assuma a conctição de repouso iniàal que, como x(1) ::: Opara r < O, implica d dN- 1 y{0-) ~ 2(0-)_ ... - ---.-f10-)- o. (P2.s....) dt dt - Aplique a integral em ambos 05 membros da Equa- ção P2.56·3 de r = O- a t = 0+ e use a Equação P2.56-4 e um argwnento semelhante ao usado no item (a) para mostrar que a equação resultante i satisfeita com (P2.56-Sa) , d N - J YW') = _I . (P2.56-sb) dt li- l aN Co~uentemente. a resposta ao impulso do sistema para t > Opode ser obtida resolvendo-se a equação homogênea N d~nt) L;a.-,-~O_ dI com as condições inidais dadas pelas equações P2.56-5. (c) Considere agora o sistema DT causal descriw pela equação diferendal ~ d'y{l) _ ~b d'X(I) LJQk k LJ k ••k·_ dr w ar Exprme a rtSpOSta ao impulso desse sistema ~ função da resposta ao impulso do sistema do item lb). (Dial: Ex.unine a Figura P2.56.) Agun P2.56 (d) Aplique os procedimenlos descritos nos itens (b) e (cl para encontrar as respostas ao impulso para os sistenlaS ur iniàalmente cm repouso e descritos pelas seguintes equações diferenda.is: (I) "''''1 +3~+2y(t)= x(t) (ü) "';'1+2~+2y(t)=x(t) (e) Use os resultados de (b) e (c) para deduzir que, se M ~ N na Equação P2.56·6, então as respostas ao impulso h(t) conterão termos de singularidade concentrados em t = O. Em panicular. h(t) amterá um termo da forma H-H EQ,",(tl.- cm que a, são constantes, e ",(t) são as funções de singularidade definidas na Seção 2.5. (f) Enconcre as respostas ao impulso dos sistemas LIT causais descritos pelas seguintes equações diferen- dais: (i) ~+2y(t)=3~+X(I) (U) ....s·,+5~+6y(t)= 3~+2~+4~+3xlt).. .. . 1.57 Considere um sistema UI causal S cuja entrada xIn) e saída nnJ são relacionadas pela equação de diferenças y[n] = -01ln - I] +b,r[n] +blx[n - IJ. (a) Verifique que Spode ser considerado uma conexão em cascata de dois sistemas ur causais SI e 51 com a seguinte relação entrada·saída: SI: Ylln] = b....l[n) +b,xJ[n - 11. 5J :YJ[n] ::: - ayJ[n - II +X][n). (b) Esquematize uma repr~tação em diagrama de blocos de SI' (c) Esquematize uma represeolação em diagrama de blocos de Sr (d) Esquematize uma representação em diagrama de blocos de S como uma conexão em cascata da re- presentação em diagrama de blocos de S, seguida da rep~tação em diagrama de blocos de Sr (e) Esquematize uma representação em diagrama de blocos de S como uma mnerio em cascata da re· presentação em diagrama de blocos de SJ seguida da representação em diagrama de blocos de SI' •.! ! I i ;1 I. J!. . 1 J (f) Mostre que os dois elementos de atraso uni[ário na rtpresentação em diagrama de blocos de Sob- tidos no it~ (e) pod~ ser reduzidos a wn único d~ento de atraso unitário. O diagrama de blocos resultante é chamado realização na FI1r1rUl Dirtta II de S, enquanto os diagramas de blocos obtidos nos itms (d) e (e) são coohe<idos como reali:za~ na FofmQ Dirtt4 I de S. 1.58 Considere um sistema LIT causal Scuja entrada x(n} e a sarda y{n] sejam relacionadaspela equaçãode diferenças 2y[n]- y[n - II +y(n - l] = x(n]- 5x[n - 4]. (a) Verifique que Spode ser ronsiderado uma conexão tlD cascata de dois rlstemas ur causais SI e Sl com as seguintes relações entrada-saída: SI: 2YI[nl = xl[n] - 5x1[n - 4], I I Sl : YJ[nl ='2yJ[n-I]-'2yl[n -31+ xl[nl. (b) Esboce uma representação em ctiagrama de blocos de SI' (e) Esboct uma representação em diagrama de blocos de SI' (d) Esboce uma representação em diagrama de blocos de S como uma conexão~ cascata da repInellta- ção em diagrama de blocos de 5. seguida da reprt- sentação em diagrama de blocos de 51' (e) Esboce uma representação emdiagrama de blocos de Scomo uma conexão em cascata da representa- ção em diagrama de blocos de S2 seguida da repre- sentação em diagrama de blocos de SI' (f) Mostre que os quatro elementos de atraso na re- presentação em diagrama de blocos de 5 obtidos no item (e) podem ser reduzidos a três. O diagrama de blocos resultanle é chamado de reaIização na Forma DirtIa II de S, enquanto os diagramas de blo- cos obtidos nos itens (di e (e) são conhecidos como realizações na Forma DirttLll de S. 1.59 Considere um sistema ur causal 5 cuja entrada x(t) e a saída y(r) sejam relacionadas pela equação diferencial dy(t) Itc!t) a, --+aoy(t)= boxtl)+bl--. dr dI (a) Mostrt que y(t)= AJ~y(r)dr+&(t)+CJ~x(r)dr. e expresse as constantes A. B e C em função das constant~ a" a•• boe b•. (b) Mosut que 5 pode ser considerado uma conexão em cascata dos dois sistmw LIT causais a seguir: SI : y,(I) = &.(I)+CJ'- x("T)dr. Sistemas lineares invariantes nD tempo 95 (c) Esboce uma repr~tação em diagrama de blocos de S•. (d) Esboce uma represmtação em diagrama de blocos d~5r (e) Esboce uma represtntaçio em diagrama de blocos de 5 como uma ronCIão em cascata da repre5(Dta- ção em diagrama de blocos de S. squida da reprt- smtação em diagrama. de blocos de 51' (f) Esboce uma represmtação em diagrama de blocos de Scomo uma con~xão em cascata da reprt'SeDta- ção em. diagrama de bloms de 5 l seguida da reprt- smtação em diagrama de blocos de SI' (g) Mostre que os dois integradores na resposta dada no item (I) podem str raiuzidos-a um. Odiagrama de blocos r~ultante r chamado realização na Fqr- ma DirttIJ II de 5, enquanto os diagramas de blocos obtidos nos itens (~) t (f) são conbeddos como rea- lizações na Fomuz Dirtta I de 5. 1:.60 Considere um sistema UT causal Scuja enuada XCI) ~ a saída y(1) sejam. rd.adonadas pda equação diferendal d J y(1) dY(I) dx(t) d~X(I) a,-,-+a, --+aoW) = box(t)+h. --+b, -,-o dI dt dI dI (a) Mostre qUt y{t) - AL*)dT+ BL(J':'Y{a)dU)dT +0:(1)+ DJ'- x(r)dr +EJ~..,(J:'x(a)da)dT. e expresse as constantes A, B, C, D e E em termDS das constantes aO' ai' azo b(f bl t b1, (b) Mostr~ que S podt ser considerado uma conexão em cascata dos dois sistemas ur causais a seguir. SI :YI(t) =OrI(I)+ DJ'- x](r)dT +EJ'-(J: xl{a)da)dT' SJ :Y1(1) = AJ~,./J(T)dr +BJ'-(J:YJ(a)da)dT+ x1(t). (c) Esboce uma representação tm diagrama dt blocos de Sr (d) Esboce uma representação em diagrama de blocos d~ Sr (e) Esboce uma representação em diagrama de blocos de 5 como uma ronwo em cascala da rep~ta· ção em diagrama de blocos de SI seguida da Iq)re- sentação em diagrama de blocos de SZ' (I) Esboce uma representação em diagrama de blocos dt S como uma conexão em cascata da repre:stD.- 96 Sinais e sistemas ração ~m diagrama d~ blocos d~ Sl squida da r~ prtstntação ~m diagrama d~ blocos d~ SI. (g) Mostre qu~ os quatro integradora na rtSpOSta dada no item (r) podl"JI1 Stt ttduzidos a dois. O diagrama d~ blocos mullant~ é chamado r~a.lização na Por- (c) mJl. DirtttJ 11 d~ S, enquanto os diagramas de blocos obtidos nos itens (c) c (n são conhecidos como rea- lizaçôcs na FormJl Dima [de s. (c) No circuitO mostrado na Figun P2.61 (rI, x(1) ~ a tmsão d~ enttada. A tensão y(r) no c:apadtor t considerada. como a saída do sistema. A-2n l-lH 1 '1= C -lF Problemas de extensão 2..61 (a) No circuito mostrado na Figura P2.61(a). x(1) ~ a tensão ~ entIada. A lmSão y(t) no capadtor é considerada como a saída do sistema. (i) Dt:tennin~ a equação difaend.al rdacionan· doz(~'y(~. (ü) Mosttt que a solução homogmea da equa· ção difaendal do itl"JI1 (i) tml a forma KI~ + K1,j-'I· ~que os valores d~ WI~Wl· (üi) M..", qu,. ",mo, teosão , , ,orr,m, .ão r~ais. então a resposta natural do sistema é senoidaL (a) L= lH ~CP '--------'-----.. Figura P2.61a (b) No arcuito mostrado na Figura P2.61(bl, x(t) é a t~nsão d~ ~ntrada. A tensão y(t) qu~ passa pelo capacitor ~ consid~rada como a saída do sistema. >ti} + Figura Pl.61c (i) Detc:nnin~a equaçào dif~r~ndal relacionan· do x(r) ~ y(r). (ü) Mostr~ que a solu91o homogênea da equa· ção dif~renda1 do item (i) tem a forma r'{KlrP' +A;cP'} e espcdfique o valor de Q. (üi) M..", qu,. ,orno,te"';O , , ",mote .ão reais, a resposta natural do sistema é uma se· noide decrescente. 2.62 (a) No sistema meclni.co mostrado na Figura P2.62(al, a força xlt) aplicada à massa representa a entrada. enquanto o deslocamentO y(t) da massa representa a saída. Dttt:rmine a equação dUacncial rtlaàcJ. nando ztt) t: y(t). Mostre que a resposta natural d~ sist~ma é. pt:riódica. (b) Considere a Figura P2.62(bl, em qut: a força x(1) t a enlI3da ea velocidade y(t) t a saída. A massa do cano é. m. enquanto o coeficit:llte de atrito dné.tico é p. Mostrt: qu~ a resposta natural desse: sistema dt:SQ"evt: com o tempo. (c) No sistt:ma mecânico moslI3do na Figura P2.62(r). a força x(t) aplicada à massa representa a entrada.. t:nquanto o deslocam~ntoY(I) da massa rtprt:St:nta a saída. (b) A-tO =1= C -lF Figura P2.61b (i) D~lennin~ a ~quac;ão difcrend.al reladonan· doz(l) 'y(~. (ü) Mostr' qu, , """"" oatural desse "",toa tem a forma K~ c especifique o valor d~ Q. (a) Sistemas lineares invariantes no tempo 97 (b) com condição inicial m", 1.()OO kg p=O,l N-!lm y[OJ = SI00.000. em que 1 ~ uma constanu. Deurmine 7. (b) RtsOlva a equação de difcnnças do it~ (a) para determinar Figura P2.6Z (el (1'2.64-1) ~ h(l)= L:h.Ó(I-kT). M rlnJ para n ~ O. (Dica: A solução particular da Equação P2.6J-} ~ uma constante Y. Encontre o valor de Ye expres- se y(n] para n ~ Ocomo a soma das soluções ho- mogénea e da particular. Determine a constante dcsconbedda na solução homogénea calculando direwnente y[l] da Equação P2.63-1 e compa- rando-a com a sua solução.) (c) se a hipoteca for retirada ~ 30 anos depois de 360 pagamentos mmsais de D dólares. detmnine o valor apropriado de D_ (d) Qual ~ o pagamento tolal. pata o banco dcpois de um pt:riodo de 30 anos? (e) Por que os bancos famn empréstimos? 2.64 um uso importantelios sistemas inversos má nas sirua- ções on que quertm05 remover distorçõo; de algum tipo. Om bom u-emplo disso é o problema de removtr ecos em sinais acústicos. Por exemplo, se um audit6- rio tem um eco perceptíveL t:ntão um impulso acústico inicial será seguido por ver5ÔCS atenuadas do som cm intervalos regularmente espaçados. Consequentemen· te. um. modelo usado com frequênda para esse fenô- meno é um !iistt:ma UT com resposta ao impulso con- sistindo de um trem de impulsos. isto é, y(~ • g(~ ~ xjlJ. Aqui. os ews OCOIft:rn em intervalos de T segun- dos, e h~ representa o fator de ganho do k-~simo eco resultante de um impulso acústico inidaL (a) Suponha que 1(1) represente o sinal acústico ori· ginal (a música produzida por uma orquestra, por exemplo) e que y(t) = x(t) lo h(t) i o sinal real ouvi- do se nenhum tipo de processo é feito para remo- ver os ecos. Para remover a distorção introduzida pelos ecos, suponha que wn microfone seja usado para perceber y(t) f que o sinal resultantf Sfja con- vertido tm um sinal elioico. Tambim usafonos y(r) para rcprC5Cnw esse sinal pois ele diz respeito ao equivalente flttrico do sinal acústico, e pode- mos ir de um ao outro via sistt:mas de conversão deuoacústicos. É importante notar que o sistema com~ta ao impulso dado pt:1a Equa~o P2.M-I ~ invertível Portanto. podfrnOS encontrar um sistema LIT com resposta ao impulso g(t) de modo que (P1.63-1)y[n]-1Y[n-Il=-D n~l, (i) Determine a equação diferencial relacionan- do x(t) ey(t). (ü) Mostrt que a solução homogênea da equa- ção diferenriaI do item (i) tem a forma C"'[Kl + !Scl) e especifique o valor de a. (ili) Mostre que, como a força e o deslocamento são obrigatoriamente reais, então a resposta natural do sistema é uma senoide decrescente. 2.63 Uma hipoteca de S 100.000 deve ser retirada por paga· mentos mensais iguais de Ddólares. Os juros. compos· tos mensalmente, são robrados a uma taxa de 12% ao ano sobre o saldo devedor; por exemplo. depois do pri- meiro mês. o total do débito é igual a $ 100.000+(O~~2}S l00.COO = $ 101.000. O problema é determinar D de modo que. depois de um tempo espeáfico, a hipoteca seja paga integral- mente. deixando um balanço final nulo. (a) Para ~Iver o problema. seja J(n] o saldo dendor depois do n·tsi.mo pagammlo mensaL Suponha que o montante é emprestado no mês Oe OS paga- mentos mensais começam no m~ l. Mostre que Yln] satisfaz a equação de diferenças K - Constante da mola '" 2Nfm K m-Massa_1 kg b - Constant8 de amortecimento "" 2 N-s/m j 98 Sinais e sistemas e então. ao prottSSarDlOS o sinal el~nico y(t) dei!.( modo e depois conveI1~·lo de volta para um sinaJ .cústico. co~os remover os ecos d(SClgra· dáveis. A r(SJKJSla ao impulso ntt'CSSária slt) também ~ um mm de impulsos: Iktmnine as (QuaÇÕ(S algébricas que a S(Qu&ldi! S. d(V( satisfaz(r e resolva e;sas equaÇÕ(S para S~ SI e Sl Wl termos de 11•• (b) Suponha que~ = 1, h l = Y.t e hl = Opcua lOdo i ~ 2. Qual ~ a s(r) Deite caso? (c) Um bom modelo para a geração de «os ~ ilustrado na Figura P2.64. Assim. cada eco sucessivo repre- senta uma versão realimentada de y(r). atrasada por r ~dos e pond(t3.da por Q. TIpicamente. O< Q < 1já que «OS su~vossão atenuados. (1) Qual ~ a rt$pOSLl ao impulso dc:sse sisto:na? (Assuma o repouso inidal isto i, y(t) = O pcua r< Ose x(t) = Opara t <O.) (U) Mostre que o sistema ~ (Slável se O< Q < I e instável se Q > I. + • """"T Figura P2.64 (lli) Qual é S(t) neite caso? Construa uma reali- zação do sistema inverso usando somadores. multiplicadores por escalas e e!em(1)1OS de alraso de T segundos. (d) Embora tenhamos pautado a discussão anterior Wl termos de sistemas de tempo contfnuo por causa da aplicação que temos considerado. as mes· mas ideias gerais são válidas em tempo discreto. Ou seja. o sistema ur com~.o impulso é mvertÍVd e tem oomo seu inV(t'SO um siskma LIT com resposta ao impulso Não ~ difíàl verificar que a sequência S. satisfaz as mesmas equações algébricas que no item (a). Considere agora o sistema Ln' de tempo discreto com resposta ao impulso ~ sistml.a não é inven:ívd. EnCOnIrt duas mtra- das que produzam a mesma saída. 2.65 No Problema l.45. introduzimos e examinamos algu- mas das propritdades básicas das funções de correJa- ção para sinais de tempo conlÍnuo. A corresponden1e de tempo discreto da função de correlação tWl essen- dalmente as mesmas propriedades que as funções de tempo contínuo. e as duas são extremamente impor- tantes em muitas aplicações (confonne discutido nos problemas 2.66 e 2.67). Neste problema. apresentamos a função de correlação de tempo discreto e exam.iDa- mos várias de suas propriedades. sejam X[IIJ e y[n] dois sinais de ttmpa discreto com valores reais. As ftl1lfW dt autoarrnÚIÇiio ;..JnJ e 4'"ln] de x[n1 e y(n), respectivamente. são definidas pelas expressões -q>.[n]~ l: x[m+n]x(m]- -q>.[n]~ l: y{m+n]y(m>- e as fw1f{Õt$ dt com. atlla4JJ são dadas por -q>.[n]~ l: x[m+n]y[m]- e -q>.[n]~ l: y[m+n]x[ml.- Assim como em tempo contínuo. essas funções tem determinadas propriedades de 5imetria. Espe- áficamrntr. f ..[nJ e 9.,[nJ sâo funções pan:s. en- quanto ;..,[nJ = 4t,..r- n). (a) Calcule as sequenrias de autocorrdação para os sinais x\[n], A)[n}. ~[nl c x.[n] representados na rlgUtil P2.65. (b) Calcule as sequências dr correlação cruzada 4'q;(n). j -,e j, ij = l. 2, 3. 4. paraxj(nJ, i = 1,2.3,4. como mostrados na Figura P2.65. (c) Suponhamos que x[1I} seja a entrada de um siste- ma LIT com resposta à amOStra unilária h[n) e que a saída correspondente sejay(n}. Encontre expres- \ \ ..ii sões para ~",.rn] e, (n] em.ltrmos de f ..(n] e Ir(n]. Mostre como ~4'("rt: ~.("] podem ser vistos como a saída dt: sistt:mas ur lendo como t:ntrada ; ..(n]. (Faça isso opttificando aplicilamenlt a rtSpOSta ao impulso dt: cada um dos dois sislcnas.) (d) Suponhamos qut: h[n] = Xl ("I na Figura P2.65. t: suponhamos qut: y[n] seja a saída do sistema llT com resposta aO impulso h[n} quando a entrada x["ltarobtm é igual a Xl ln}. Calc.ult: "q(n] t: !fi.[nl usando os multados do item (e). _~._._._.~111t . ~ ~ o 1 2 3 Sistemas lineares invariantes no tempo 99 (e) Qual t o valor de Y,(I) = X,(I) * "'j(t). j:<: j no ÍIlStaDlet = 4 para ~ j = 1. 2, 3? Osislmla com resposta ao impulso hj(tl (CIHlOOido comojiltroawdD para osinalx;(t) porque a mposta ao impulso é ajustada a .1j(/) para produzir o máxi· mo sinal de: saída. No próximo problema, relacio- namos o conceito dt: filtro casado ao mnctito de função de comlação para sinais de tempo conlÍDuo. 'Ifio \ ~[nl_._.~.~.~.~ . ...-, , -1 -1 -1 """ 1~ 3LJ t j .. :UI'. .. ~~I -1 O 1 n ~Inl ~.~.~._.~._._'l~._._.~.r... o 5 " fillUIlI P2.6S 2.66 St:jam h l (t), 1I 1 (t) t: h)(t), como rt:prt:sentados na Figura P2.66, respostas ao impulso de três sistemas m. Esses três sinais são conhecidos como [un{õts dr Wa/sh e são de imponância prática considt:rável porque podem ser facilmente gerados por ciroJilo lógico digital e porque a multiplicação por cada um deles pode ser implemen· tada de foana simples por uma chavt ck invenão de polaridade. (a) Determine e esboct uma escolh.apara~{t), umsioal de tempo contínuo mm as seguintes propriedades: (I) XI (I) t real. (U) x.(1) = Opara I < O. (iii) Ix.(1)1 $ I para 1~ O. (iv) J 1 (1) =xl(l) • 111(1) t o maior possívd em t =4. (b) Repita o item (a) para ~(t) e x)(t) fazendo , J (I) = xl(t) * Irl(t) e yl(t) =x)(t) * Ir)(t) o maior possível eml=4. 1 2 3 " t -, h,(ll ,>- n 2 3 , I -, Figura P2.66 2.67 A fu1l{do dt aJrrtlação cru.zatlJ1 entre dois sinais reais de tempo contínuo X(I) e y(l) ( ~ (1)=j+- x(t+r)y(T)dr. (P2.67-1). - AJímfQq dt autoalrrt/ação de um sinal X(I) ( obtida fa· zendo y(1) =x(I) na Equação P2.67·1 rp (1)=j- x(t + r)x(r)dr.. - (a) cakule a função de autocorrdação para cada um dos dois sinais x,(t) e ~(/) representados na Figura P2.67(a). {b} Stja x(t) um dado sina.I e considere que.r(t) tem duraçio finita - isto (, qut: x(!) = Opara I < Oe t> T. Encontre a resposta ao impulso de um siste· ma ur de modo que rP.(t -7) seja a saída quando x{t) for a entrada. 100 Sinais e sistemas (a) x,('t) o 2 , ~ ~, 2 13' 5 l:.J7 t-, (b) "oltl 2 3 I'-, 2 -, Figura PZ.61 (c) O sist~ma obtido no item (b) ~ um filtro auado para o sinal x(r). O falo de qu~ essa definição d~ filtro casado ~ Idêntica à dada no Problema 2.66 pode ser visto ~Io seguinte: Sejax(t) como no itml (b). c c:oosidcrequey(1) como a resposta a x(t) de um sistema ur mm ttSpOSta ao impulso r~ h(l). Considere que h(t) = Opara t < O ~ para r > T. Mostre que a escolha para h(t) qu~ maximi7.l y(T). submetida à restrição J:~ h1(t)dr = M, um nÚIDeropositivo fixo, (P2.67-2) é um escalar múltiplo da r~sposta ao impulso de- terminada no it~m (b). [DiCd: A desigualdade de Schwaru estabelece que para quaisque'r dois sinais .,(1) e' v(t). Use-a panI obter um limite' paray(T).J (d) A restrição dada pda Equação P2.67-2 simplC'S- mente fornece uma ponderação para a resposta ao impulso, já que M apenas muda o multiplicador escalar mendonado no item (c). 'Portanto, per- cebf:mos que a escolha panio.darllara h(t) nos ii~ns (h) e (e) é casada ao slnalx(t) para produ- zir máxima saída. Essa propriedade é de extrema imponânda em diversas aplicações. conforme mostraremos agora. Em problemas de comunicação, frequtnte- mclle destja-se transmitir wna de um pequeno número de possfvcis inlOmlaÇÕeS. Por exemplo. se uma mensagem complexa r rodiJicada em uma se- quênda de dígitos binários,. podemos imaginar um mrOlla que transmite a Informação bit por bit. En- tão. cada hit pode ser transmitido mviando um si- nal. digamos. ~(t), se o bit é um O. ou um sinal diIe- rente. xl(t). se 1é o que devt ser comUDicado. Nesse caso, o sisttma r~ceptor desses sinais deve ser capaz de reconhecer se xo(!) ou xl{t) foi recebido. O que fazsenlido. Intuitivamente. ~ ter dois sistemas no rt· etptor. um sintonizado a xo(t) e OUtrO &Xl(t). StOcIo que par 'sintonizado' designamos que omttma gera wna saída grande depois qU~ o sinal ao qual de está sintonizado é teCC'bido. A propriedade de produzir uma saída grande quando um si.oaI panirolar r te- ctbido é aatamente a propriedade do filtro casado. Na prática. scnpre há distorção e interferênda no processo de traDsInissão e recepção. Consequen- temente. queremos maximizar a difermyl en~ a resposta de' um filoo casado à enrrada para a qual ele está casado e a resposta do filtro a um drn; ou- tros sinais que pcxlem ser transmitidos. Para ilus- trar esse ponto. considere 05 dois sinais xo(t) e xI(tl representados na Figura P2.67(b). Seja Lo o filtro casado para xo(1) e LI o filtro casado para Xl (t). (i) Esboce as~ de Lo para ~(t) e x,(t). FaÇl o mesmo para LI' (ü) Compare os valores dessas respostas em t = 4. Como Voct poderia. modificar x.(t) para que o rectpter tenha um trabalho ainda mais fá- cil de distinguir entre ~(t) e x1(t). fazendo as respostas de Lo para x,(r) e L, para x.(t) StteDl ambas zero em t = 4? 2.68 Outra aplicação Da qual os filtros casados e as funções de corrrlação têm papel fundamental são os sistemas de radar. O prinópio básico do radar é que um pulso detromagnético transmitido para um alvo será refle- tido pelo alvo e. depois. retomará ao emissor com um atraso propordonal à distânda do alvo. Teoricamen- te. o sinal recebido será simplesmente uma versão deslocada e possivelmente atenuada do sinal original transmitido. 1 :, "j • ! i, I I \ I I j Stja que pI!) Opulso original emitido. Mosttt que ~,,(O) = ~~,,(l). Ou seja. 4>",(0) é o maior valor assumido por4>..(l). Use essa equação para dedu:2ir que. se a onda que volta para o emissor é x(t) = op(t - rol. sendo Q uma constante positiva. então Sistemas lineares invariantes no tempo 10'1 2.70 Fazendo uma analogia com as funções de singularidade de tempo contínuo. podemos definirum conjunto de si- nais de tempo discreto. Especificamente. conside~ que /l_.ln] = /l(n]. "oln} = 61nl. e 1I[[n] = 6[n} - 61n - lJ. e defina e Note que (Diar: Use a desigualdade de Schwanz..) Ponamo. o modo de fundonamento dos sistemas sim- ples de localização por radar t baseado no uso de um filtro casado para a onda rransmitida p(t1 e no registro do tempo CD que a saída desse sistema alamça seu va- lormáximo. 2.69 Na Seçâo 2.5. caracterizamos o doubfet unitário por meio da equação para qualquer sinal x(t). A partir dessa equação. obti- remos a ~lação e u!(n) = .&'tI"]. u.[n] • ... UolI[n~. k > O.- Il~(n] = ~_Ilnl */l_l[n] •.. .• u_I[n1, k <O. w~ x(n].6[n] = x(n]. ~ x[n]*u[nJ= E x[m1- Mu.l~ = JlOlu,(~ - flO)6CO, mostrando que as duas funções têm as mesmas de· fi.rtiçôes operacionais. (e) Qual ~ o valor de J:x(r)u1('T)dr? (a) Demonstre que a Equação P269-2 é uma~ equivak:ntt de /lI(I) mostrando que a Equação P2.69-2 implica a Equação P2.69-1. fDk.a: Fixe t e defina o sinalg(-r) =x(t-r).J Dessa fonDa, vemos que caracterizar o impulso uni- tário ou doubfet unitário pelo modo como se compor- ta em convolução t o mesmo que caracterizar como ele se comporta em Integração quando multiplicado por um!iinal arbitrário 9(1). Na verdade. como indi- cado na seção 2.5. a equivalênda dessas defini~ opuacionais éválida para todos os sinais e, cm parti- cuIM; P'" todas as funçii<s de singularidade. (b) Seja.f(l) um dado sinal. Demonstre que f: g(T)u,(TldT = -g'IO; (P2.6~2) x[n] , /lI ln} = x[n)- x(n - I]. (a) Calcule (b) Mostre que x[n]/l[[nj =x[O]/l[[n)- [xli] -x[OlJ6[n - 11 =x[1]u,(nl-(x[1]-x(OJl6(nl· (c) Esboct os sinais /ll{n) e u)ln). (d) Esboct /l.)n) e u_lln). (e) Mostr~ qu~. ~m geral, pat1 k > O. (-I)"kl u.[n]~ [u[nJ-u[n-k-IJI. (P2.70-1) n!(k n)! (Dica: Use indução. Partindo de (e), fia rndente que /ll[n) satisfaz a Equação n.7O-1 para k = 2 e 3. De- pois, assumindo que a Equaçào n.70-1 t satisfcita por /lt{n}, escreva /l.. l[n) em termos de ut[n) e mos- tte que a equação tan'IOOn é satisfeita por w~. I[n}.) (f) Mostre que. de modo geraL para k > O. Encontre uma -:xp~o para Jtt)uJ{t} análoga à -:xpressão do item (b) para .f(t)ul(t). In+k-III u_,[n) = n!(k -1)1 u{n}. (n.70-2) 102 Sinais e sistemas (Dic.:l: Novaml:ntl:. ust a indução. Notl: qUI: "_IHII(nj- "_lhll[n-lj ="_t[n]. (P2.~) Então. assumindo que a Equação P2.70-2 ~ váli- da para "-.l[n). WI:a Equação P2.70-3 para mos- trar que a Equação P2.70-2 também. é válida para "-{t+I)[n].) Z.71 Nl:St1: capíndo. usamos diversas propritdadl:S I: idrias qUI: facilitam bastante a análise dos sistmw m. Denttt elas. há duas qUI: queremos aamina:r um pouco mais a fundo. Como veremos. em alguns casos mwto l:SlX=dais. dl:ve·~ tl:r andado ao usar essas propril:dades. que para os outros casos podem SB aplicadas sem problemas. (a) Uma das propriedades básicas I: mais imponantes da convolução (tanto dI: tempo oontínuo quanto dI: tempo discmo) é a associativa. Ou seja. ~ x(1). h(l) I: 9(1) são três sinais. I:ntão X(I) * 19(1) *h(lll = (X(I) *9(tl! *h(t) (p.z.71-1) ~ [X(I) • h(11J • 9(1). Essa relação ~ válida desde que as três expInSÕeS .sejam~ definidas e linitas. Como costuma SB O caso na prátia. usaremos de modo ~ral a proprie- dade associativa sem romentírios ou suposições. No entanto. há alguns casos em que ela ruiD~ apli- ca. Por aemplo. considere o sistema rl:presentado na Figura P2.71, com 1I:(l) ="l(t) eg(t) ="(I). Cal· cule a resposta desse sistl:ma à entrada X(I) = 1 para todo I. Figl,. P2.11 Faça isso dos tr€s modos sugeridos pda Equação P2.7l-l e pela figura: (1) Primeiro. convolua as duasr~ ao im- pulso e depois convolua o resultado COm x(l). (U) Prim,iro. ronvolua X(~ rom .,10 , d"" convolua o resultado com "(I). (lll) Primriro. convolua x(t) com 11(1) e depois convelua o resultado com "\(t). (b) Repita os passos de (a) para X(/) = r h(l) ~ '-'.I~, 9(1) ~ .,(~ +6(1). (c) Faça o mesmo para h[nJ~lH u[n], 1 sln) = 6[nJ-,6[n -I]. Assim. em geral a propriedade assodativa da con· volução ~ válida se e somente se as três expressões na Equação P2.71-1 Gurem sentido (isto é, se I: somente se suas interpretaçõc=s referentes aos sis- temas LIT são significativas). Por e:xemplo, no item (a). diferenciar uma constante e: depois definir sua intl:gral faz sentido. mas o processo de definir a integral da constante a partir ck: t = -_ I: dqcis difuenciar não faz sentido, e é someme nesse caso que a propriedade: assodativa perde a validade. A qul:Stào que envolve os sistemas Inversos eaá diretamcote relacionada à discussão anterior. Con- sidere o sistema IlT com resposta ao impulso h(t) ="(t)o Como vimos em (a). há entradas - es· perificamente. x(1) = constante difuente de Zl:ro - para as quais a saída desse sistm..a t. infinita 1:, portanto. não faz sentido consid~ a questão da inversão de tais saídas para se recuperar a entrada. No entanto. se nos limitamos às coU"adas que gl:- ram saídas finitas. isto ~. entradas que satisfazem (P2.71-2) então o sisttma i inv~vd. e o sistema ur com ttSpOSta ao impulso "'11r) é seu invCISO. (d) Mame qUI: o sistema ur com resposta ao impulso "1(ll MO é invertível. (Dior. Encontrl: duas entra- das diferentes que produum uma saída zero para todo tempo.) Contudo, mostre que o sistema é iD· vertívd se nos limitarmos às entradas que sarisCa· tem a Equação P2.71·2. [Dica: No Problema 1.44 mostramos que um sistema UT é invenívd se DI:· nhuma entrada exccto x(1) = Ogera uma saída que: é zero para todo tempo. Há duas entradas x(1) que satisfazem. a Equação P2.71·21: que gl:ram respos- tas iguais a zero quando convoluídas com "I(/)?] O que ilustramos neste problema é o seguinte: , ., 'j J I , J., I \ I I ii , j (1) S~ x(t), h(/) tg(/) são três sinais, e se x(t) *O(t), x(t) * h(t) e h(t) *9(1) são rodos definidos e fi- nitos, então a propriedade associativa, Equa- ção P2.71-1, é válida. (2) Seja h(t) a resposta ao impulso de- wn sIs· tema LIT. e suponhamos que a resposta ao impulso 9(t) de um segundo s~ma tenha a propriedade h(l) , 9(11 = 6(11. (p2.71-3) Logo. de (1). paTa todas as entradas x(t) para as quaisx(t) *h(t) ex(/) *9(t) são definidas ede duração finita, as duas cascatas de sistemas re- presentadas na Figura P2.71 agem como o siso tema identidade e, portanto, os dois sistemas IIT podem ser considerados inversos um do auuo. Por exemplo. seh(t) = u(!) C9(t) = ul(t). então. desde que nos limitemos às entradas que satisfazem a Equação P2.71·2, podemos considerar esses dois sistemas como inversos. Sistemas lineares invariantes no tempo 103 Portanto, vemos que a propriedade associativa da Equação P2.71-1 e a definição dos inversos llT confor- me foi dada na Equação P2.71·3 são válidas. desde que todas as convoluções envolvidas sejam finitas. Como este é certamente o caso em qualquer problema práti- co, usaremos em geral essas propriedades sem romeno tários ou ressalvas, Vale notar que, embora tenhamos pautado a maior pane de nossa discussão em termos de sinais e sistemas de tempo contínuo, as mesmas ressalvas podem ser feitas em tempo discreto [como é evidente a partir de (c)). 2.72 Suponhamos que ê..,,(t) represente o pulso retangular de altura '* para O< t ~ 6.. Verifique que d I -6.(t)~ -[6(1)-6(1 -6)]. dI 6 2.73 Mostre por indução que r' U ,dt) = --u(t) para k = 1,2,3... - (k-l)!