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Não faça da tua vida um rascunho, poderás não ter o tempo de passá-la a limpa
lo4. Introdução Ao Estudo Da Lógica I
Apalavra ‘’lógica’’ deriva do termo grego ‘’logos’’, que significa ciência ou razão, isto é, tudo o que se refere ao saber humano em ordem à conquista da verdade.
4.1. Conceito e objecto da lógica 
Conceito
Joseph Doop – a lógica é a ciência que determina as formas correctas ou válidas do raciocínio;
L. Liard – a lógica é uma ciência que trata as formas de pensamento;
L. Hegemberg – a lógica é uma linguagem que estrutura as linguagens descritivas;
G. T. Junion – a lógica é a ciência da argumentação enquanto esta é a directiva da operação do raciocínio;
J. Maritain – a lógica é uma ciência que dirige todo o acto da razão, isto nos permite chegar com ordem, com facilidade e sem perigo de erro apropriado da razão; 
I. Cop – a lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correcto do incorrecto. 
Existem ainda outras e tantas definições da lógica, mas todas elas, há uma que é mais abrangente, definindo a lógica como sendo a ciência que estuda as regras das operações válidas e os processos utilizados pelas várias ciências em busca da verdade. 
Portanto, a lógica, é a ciência que estuda as condições do pensamento válido, isto é, do pensamento que procura alcançar a verdade. Ela regula o perfeito discurso da razão e oferece caminho para o correcto exercício da linguagem e do pensamento na procura da verdade.
Portanto a Lógica é um instrumento ao serviço das outras ciências, pois, nos permite conhecer quais os processos que nos conduzem a verdade.
Objecto Da Lógica 
Tendo em conta as definições dadas pelos vários autores, conduzem-nos à ilação de que há um duplo objecto do estudo da lógica: lógica formal elógica material.
Lógica formal ou objecto formal da lógica - É o estudo sobre a estrutura do raciocínio. Preocupa-se com análise da relação dos elementos envolvidos num enunciado, se estes são coerente consigo próprio e não tem nenhuma contradição interna.
Lógica material ou objecto material da lógica –Analisa não só a coerência do enunciado, mas também a sua concordância com a realidade.
Lógica Espontânea E Lógica Como Ciência
Lógica espontânea é a ordem seguida naturalmente pela razão humana nos seus processos de conhecer e nomear as coisas. Esta lógica espontânea é comum a todos os homens. O uso da inteligência é muito variado pelas nossas culturas. A Lógica como ciência aparece a partir do momento em que o homem toma os seus processos cognitivos como objecto do estudo.
4.2. Linguagem Como Fundamento Da Condição Humana
Pretendemos dizer que o uso da linguagem faz parte essencial do homem no seu dia-a-dia e de forma intrínseca de ser e de existir do ser humano. Toda actividade humana comporta pelo uso da linguagem, facto este que resulta que o homem tem de comunicar com os outros.
F. Savater, na sua obra Ética para um jovem, defende que a linguagem humana é a base de toda cultura e é o fundamento de toda humanidade. O ser humano nasce com uma potencialidade genética que lhe permite aprender a linguagem para responder à necessidade humana de comunicação. Portanto, o choro de uma criança à nascença é uma manifestação desta necessidade de comunicar com o mundo exterior, que são os outros seres humanos. Mas, a aprendizagem da linguagem só pode ser feita através da língua numa determinada cultura.
Assim entendemos que a linguagem é o sistema de signos(sinais) convencionais que pretende representar a realidade e que é usado na comunicação humana. Ao passo que a língua é o sistema de códigos que exprimem ideias.
Linguagem e comunicação
Vimos anteriormente que a aprendizagem da linguagem visa essencialmente responder a necessidade humana: a comunicação.Os homens aprendem a linguagem através de língua e esta articulada em forma de fala (oral), ou escrita ou ainda gestual - para exprimir os seus sentimentos, isto é comunicar.
Antes, o termo comunicação era entendido apenas como meio de transmissão e recepção de mensagem simples ou complexas. Nos tempos em que vivemos a comunicação é um fenómeno complexo e global que abrange os meios habituais e um conjunto extenso de novos meios que resultam de novas tecnologias (rádio, tv, telemóvel, fax, internet, etc.) e mensagem muito diversas (informação, formação, publicidade, simples conversa, diálogo, debate, etc.)
Ao longo da história são conhecidos vários modelos de explicação do fenómeno da comunicação. Debruçar-nos-emos seguidamente sobre o modelo do linguista Roman Jakobson que tanto influenciou os estudos da linguagem do séc XX, e em especial às ciências sociais.
Modelo de explicação de Roman Jakobson (1896-1982)
Jakobson propôs um modelo de comunicação, que marcou uma época e que continua a ser estudado até os nossos dias. Relativamente aos modelos anteriores que consideravam como factor de comunicação apenas o emissor, mensagem e receptor, este linguista acrescentou mais três elementos com a mesma importância que aqueles outros. Trata-se do contexto (a comunicação ocorre sempre dentro de um determinado contexto ou situação), do código (a comunicação usa um determinado código, isto é, conjunto de sinais partilhados entre os interlocutores) e contacto (no acto de comunicação, o emissor e o receptor estabelecem um contacto entre si).
Além de acrescentar estes três elementos, Jakobson atribuiu uma função de linguagem a cada um dos elementos da comunicação. 
O esquema que se segue é uma ilustração do modelo de comunicação concebido por este linguista.
Contexto
(Função referencial)
↓
Mensagem
Emissor→ (Função poética)→Receptor
(Função emotiva) ↑ (Função persuasiva)
 Canal ou contacto
(Função Fáctica)
↑
Código
(Função metalinguística)
Descrição das funções da linguagem descrita por Roman Jakobson
Função referencial (ou informativa) – está centrada no contexto. Neste tipo de discursos, o emissor (locutor) centra a sua mensagem de forma predominante no contexto (ou referente). Este tipo de discurso caracteriza-se pela objectividade transmitindo sempre as informações. Ex.: notícias jornalísticas, etc.
Função emotiva (ou expressiva) – está centrada no emissor. Predomina neste tipo de discurso, a atitude do emissor (locutor) perante o referente (objecto), produzindo uma apreciação subjectiva, dependendo do que ele deseja ao seu interlocutor. Ex.: Convencer, instruir, demonstrar, etc.
Função persuasiva (apelativa ou imperativa ou conativa) –está centrada no receptor ou destinatário. Trata-se de um tipo de discurso em que o emissor procura seduzir o receptor, provocando nele uma dada reacção. Este tipo de discurso é carregado de imperativos e vocativos, como se pode ver na publicidade. Ex.: Tente de novo; vive e ajuda a viver; etc.
Função poética (ou estética) –está centrada na mensagem, os emissores, por norma, mostram-se sempre empenhados em embelezar e melhorar as suas mensagens. Ex.: obras de arte; poesias, etc.
Função Fáctica – está centrada no contacto, ou seja no canal, o interlocutor procura assegurar ou verificar se o meio usado na comunicação funciona. Predomina o uso repetido de interlocuções. Ex.: estás a ouvir-me? Alô; Como?
Função metalinguística–sobre este modelo de comunicação, importa dizer que um discurso ou enunciado não corresponde apenas a única função, nesta função, as funções de linguagens aparecem sempre combinadas. 
As funções referencial ou informativa e persuasiva ou apelativa ou ainda argumentativasão de mera importância no estudo da lógica. Visto que a função referencial, permite representar ou descrever factos, estados ou relações entre as coisas, os seus enunciados, frases ou expressões são susceptíveis de serem verdadeiros ou falsos, conforme o seu conteúdo e adequação à realidade. Ao passo que na Função persuasiva ou apelativa, permite-nos combinar os enunciados, frases ou proposições e estruturar os respectivos argumentos justificativos ou comprovativos, os quais são susceptíveis de serem válidos ou inválidos, ou seja, saber se são ou não coerente entre si.
Portanto, o trabalho da lógicaseria de averiguar a validade e invalidade dos mesmos discursos e também a verdade ou a falsidade dos mesmos.
Linguagem, Pensamento e Discurso (Uma Relação Triádica)
Haverá ou não relação entre a linguagem, pensamento e discurso? Será que o pensamento pode dissociar-se da linguagem? O discurso poderá ser o discurso sem o pensamento ou sem recurso à linguagem?
Há uma estreita e indissociável relação entre estas três realidades:
· A linguagem é um instrumento e meio ao serviço do pensamento. A linguagem é o suporte do pensamento. É através da linguagem em que os seres humanos expressam os seus sentimentos. Este desenvolve-se em correlação com o outro.
· A linguagem regula o pensamento. Sócom recurso à linguagem o ser humano pode formular conceitos, juízos e raciocínios.
· Os seres humanos dispõem de uma linguagem, podendo expressar em forma de discurso, os seus pensamentos aos outros e comunicar. E dessa forma, o homem conhece a realidade circundante.
A relação entre a linguagem, pensamento e discurso, deve-se ao facto de o discurso ser a manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem.
Em filosofia, o termo discurso designa um conjunto de proposições que, articulados entre si formam um todo coerente, isto é, lógico. Mas, tal discurso não tem apenas esta acepção lógica. Por isso que se diz que o mesmo é pluridimensional.
As Dimensões Do Discurso Humano
· Dimensões fundamentais do discurso humano
As principais dimensões do discurso humano são: Sintáctica, semântica e pragmática. A importância destas três dimensões foi particularmente destacada pelo americano Charles Morris.
Dimensão Sintáctica
Karl Otto Apel, define a sintáctica (sintaxe) como a dimensão que trata da relação interlinguística dos signos entre si.
Michel Mayer, define a sintáctica como a dimensão que estuda as relações internas que os signos mantêm entre si. 
Portanto, a sintaxe se preocupa com a ordem das palavras.
Assim, entende-se que, as letras expostas ao acaso não formam uma palavra; palavras expostas ao acaso não formam uma frase; frases expostas ao acaso não formam um texto nem um discurso. 
Dimensão semântica 
Michel Bréal, define a semântica como ciência que se dedica ao estudo das significações. 
Para Michel Mayer, a semântica trata da relação dos signos com o seu significado, logo, com o mundo.
A semântica trata da relação dos signos (palavra ou frases) com os seus significados (significação) e destes com a realidade a que dizem respeito (referência). Ocupa-se do significado das palavras.
Dimensão pragmática
Michel Mayer, define a pragmática como a disciplina que se prende com os signos na sua relação com os utilizadores.
Charles Morris, fundador desta disciplina, que exigiu a pragmática como sendo o complemento da sintaxe e de semântica. Na comunicação segundo Morris, há um signo (sintaxe), um significado (semântica) e um intérprete (pragmática). Portanto, a pragmática, preocupa-se com a utilização que fazemos da linguagem num dado contexto, isto é, estuda o significado que os utilizadores atribuem a palavra.
· Dimensões acessórias do discurso humano
Linguística – o discurso tem uma dimensão linguística, dado que é um acto individual de fala em que o emissor enuncia algo numa determinada língua.
Textual – o discurso efectiva-se sempre num texto ou oral que se constitui sempre como uma sequência de enunciados ordenados de uma forma coerente.
Lógico-racional – o discurso é formulado de acordo com uma dada sequência e encadeamento lógico de proposições. 
Expressiva/Subjectiva – o discurso por ser sempre humano, é sempre expressão de sentimentos, pensamentos, argumentos. Emoções e perspectivas de um dado sujeito.
Intersubjectiva/ comunicacional – o discurso pressupõe sempre a possibilidade de comunicação entre sujeito.
Argumentativa – no discurso em situação de diálogo, ou outra, o sujeito enuncia as suas razões, argumentos e prova para justificar os seus sentimentos e posições. 
Apofântica – o discurso é sempre um juízo sobre uma determinada realidade, refere a verdade ou a falsidade das coisas a que diz respeito e traduz sempre uma representação do real.
Comunitário e Institucional - o discurso é sempre configurado numa língua que assimilámos ou que aprendemos depois de pertença de uma dada comunidade e em que estão previamente definidos e estabelecidos os termos da sua utilização. 
Ética–o discurso deverá respeitar um código que podemos chamar de “ética da discussão, ética de comunicação’’, como afirma Jurgen Habermas e Karl Otto Apel. Este código, define que os participantes no discurso devem e podem: falar a verdade; evitar a contradição; afirmar o que acreditam; problematizar e questionar as posições dos interlocutores, e mais.
4.3. Os Novos Domínios Da Aplicação Da Lógica
A cibernética, a informática e a inteligência artificial, constitui novos domínios da aplicação da lógica. Isto revela-nos que a lógica também tem aplicação prática, isto é, aplicação no campo técnico-científico, dado que a inteligência artificial, a cibernética e a robótica são alguns dos inúmeros e novos domínios de aplicação da lógica. 
Cibernética
Esta palavra tem origem no grego Kibernéties, que segundo Platão, é arte de pilotar navios. Na ciência, a cibernética surgem quando os cientistas e filósofos debatiam a questão das novas máquinas. São as grandes importâncias para o surgimento da cibernética, as contribuições de A. Osenbluth e NorbertWiener, que se dedicaram a construção de máquinas electrónicas. Wiener estava convencido de que os sistemas de comunicação dos animais eram semelhantes aos de uma máquina, teve a ideia de criar uma ciência interdisciplinar para o estudo do sistema do controlo e comunicação nos animais e nas máquinas. 
Em geral, a cibernética é a ciência da comunicação e de controlo de homens e máquinas. Os computadores, os robotes são fruto da aplicação desta ciência. Um dos ramos mais importantes desta ciência tem sido o ramo que estuda a inteligência artificial.
Informática
O desenvolvimento dos computadores acabou conduzindo a criação de uma nova ciência aplicada que se chama informática.
O conceito de informática provém da combinação de duas palavras: informação e automática. Esta palavra foi criada por Philippe Dreyfus em 1962, para se referir as disciplinas vocacionadas para o tratamento automático de informação.
Portanto, a informática é a ciência que trata o processamento racional de informação por meio de máquinas automáticas, informação que é fornecida por meio exterior.
Inteligência artificial
O desenvolvimento dos computadores acabou por impulsionar o aparecimento de uma nova ciência nos anos 50 de séc XX, a Inteligência artificial.Esta ciência aplicada dedica-se ao estudo da construção das máquinas capazes de simular actividades mentais, tais como, aprendizagem por experiência, resolução de problemas, tomada de decisões, reconhecimento de formas e compreensão de linguagem.
As linhas de investigação desta ciência são essencialmente três: simulação das funções superiores da inteligência; modelização das funções cerebrais explorando dados da anatomia fisiologia ou até da biologia molecular: e reprodução de arquitectura neuronal de um cérebro humano, de forma a produzir numa maquina condutas inteligentes.
Portanto, podemos assim entender que nos tempos modernos, a lógica aplica-se nos domínios da técnica e da ciência e na construção das máquinas capazes de simular as capacidades humanas (como a informática, a cibernética e a inteligência artificial).
4.4. Princípios da Razão 
Validade formal e validade material
Atente-se no seguinte enunciado: “Eduardo ChivamboMondlane proferiu um discurso aquando da assinatura do acordo geral de Paz, em 1992, em Roma’’.
Uma análise gramatical revela que o enunciado está correctamente formulado, pois, obedece a todas regras gramaticais. A falta de incorrecção neste enunciado leva-nos a crer, do ponto de vista lógico, é valido ou tem validade formal. Em outra análise histórica no seu conteúdo ou matéria revela que há nele uma falta de veracidade, pois EduardoMondlane, já havia falecido quando o acordo geral de paz foi assinado.
Do ponto de vista lógico, a validade formal refere-se à estrutura ou à articulação dos elementos de um raciocínio ou argumento, isto é, a sua estrutura formal. À adequação do conteúdo do nosso raciocínio ou argumento à realidade pensada ou ao mundo real chama-se validade material ou verdade.
Portanto, um enunciado será formal e materialmente válido se os elementos que o constitui formarem um todo coerente e o seu conteúdo estiver em conformidade com a realidade por ela expressa.
Princípios da razão 
Os princípios da razão são fundamentos e garantia de possibilidade da coerência do pensamento. A sua importância é tal que sem eles não poderíamos pensar nem formular qualquer verdade.
Os princípios da razão que são em número de três foram formulados por Aristóteles na lógica clássica em termos de coisas e são modernamente enunciados em termos de proposições. 
Uma proposição é a expressão verbal do juízo, ou seja, uma proposiçãológica é uma frase declarativa pela qual se expressam juízos e sobre qual se pode afirmar de falsidade ou de verdade. Ex.: Todos Homens são seres vivos; Todos moçambicanos são africanos; etc. 
Por razões metodológicas, enunciaremos estes princípios seguindo as duas formas.
Princípio de identidade
Em termos de coisas:
· Uma coisa é que é.
· O que é, é; o que não é, não é.
· A é A (neste caso, o ‘’A’’ designa qualquer objecto do nosso pensamento).
Em termos de Proposições:
· Uma proposição é equivalente a sí mesma.
Principio de não contradição e negação das proposições
Em termos de coisas:
· Uma coisa não pode ser e não ser simultaneamente, segundo a mesma perspectiva.
Em termos de proposições:
· Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, segundo uma mesma perspectiva.
· Uma proposição e a sua negação não podem ser simultaneamente verdadeiras.
· Duas proposições contraditórias não podem ser simultaneamente verdadeiras.
Princípio do terceiro excluído
Em termos de coisas:
· Uma coisa deve ser, ou então não ser; não há uma terceira possibilidade (o terceiro excluído).
Em termo de proposições:
· Uma proposição é verdadeira, ou então é falsa, não há outra possibilidade.
· Se encararmos uma proposição e a sua negação, uma é verdadeira e a outra é falsa; não há o terceiro termo.
· De duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é falsa, e se uma é falsa, a outra é verdadeira; não há terceira possibilidade.
Entretanto, numa lógica bivalente em que todo o juízo é necessariamente verdadeiro ou falso, esses três princípios fundem-se num só, que se enuncia da seguinte maneira:
· Duas proposições contraditórias que se trata da negação uma da outra, não podem ser nem ambas verdadeiras nem ambas falsas; se uma é verdadeira a outra é falsa e se uma é falsa reciprocamente a outra é verdadeira.
Ex.: ‘’Todos os homens são mortais’’- Verdade. A sua contraditória é ‘’Alguns homens não são mortais’’ - Falsa.
· Princípio da razão suficiente – «tudo quanto existe tem razão suficiente em si mesmo».
· Princípio de causalidade - «todo o efeito pressupõe uma causa»; «o que vem a ser exige uma razão explicativa».
· Princípio de substancialidade - «tudo que é acidental pressupõe a substância»; «o que muda, pressupõe algo permanente».
· Princípio de finalidade - «todo o agente age para um fim»; «o fim é a primeira causa na intenção e a última na realização».
· Princípio do determinismo - «há uma ordem natural das coisas, tal que, as mesmas causas, postas nas mesmas circunstâncias, produzem mesmos efeitos».
· Princípio da inteligibilidade - «o ser é inteligível»; «a ordem do ser é a ordem de pensamento».
· Princípio de realidade - «o mundo exterior existe».	
4.5. Lógica do Conceito / Termo
Noções de conceito e termo 
Podemos definir o conceitocomo acto mental que confere certas qualidades a uma determinada classe de objectos com características comuns. É apreensão pela mente da essência ou seja, das características determinadas de um objecto ou realidade.Na realidade, pensar em um “animal” é uma coisa muito diferente em ver um “animal”. No primeiro caso trata-se de ter ideia sobre o animal, mas, no segundo caso, trata-se estamos face perante a uma intuição sensível, em que o objecto concreto se encontra presente, com todas as suas características essenciais e acidentais.
O conceito como acto mental que qualifica uma classe de objectos ganha a sua forma pela sua linguagem que permite fixá-lo e evocá-lo. E essa evocação ou fixação dá-se o nome de termo, que podemos definir como expressão verbal de um conceito.
Falar de conceito é falar de ideia.
Extensão e compreensão dos conceitos
A extensão (ou a denotação) é um conjunto de seres ou objectos abrangidos pelo conceito;
A compreensão(ou a conotação ou intenção) de um conceito é um conjunto de propriedades que o caracterizam e são comuns às todos os seres ou objectos que foram a sua extensão. 
Relação entre extensão e compreensão dos conceitos
Entre a extensão e a compreensão de um conceito estabelece-se uma relação qualitativa, podendo, por isso, variar na sua razão inversa: quanto maior for a extensão, menor será a compreensão; quanto menor for a extensão, maior será a compreensão.
Se pensarmos nos objectos abrangidos pelo conceito de “ser vivo”, poderemos percebermelhor esta relação, dado que a sua extensão é, de facto enorme, pois abrange todas as plantas e todos os animais. Sendo assim, a sua compreensão é menor, constando apenas o facto de serem todos eles seres que assimilam e se reproduzem. Pelo contrário, a extensão do conceito ‘’homem’’ é muito menor do que a do ser vivo, por isso, a sua compreensão é maior.
Ex.: Eis os seguintes conceitos: animal, ser vivo, ser, Moçambicano, africano, Lurdes Mutola, Maputense, homem), ordene-os segundo a extensão decrescente e extensão crescente.
Extensão Decrescente: ser, ser vivo, animal, homem, africano, Moçambicano, Maputense, Lurdes Mutola. (neste caso, a compreensão é crescente).
Extensão Crescente: Lurdes Mutola, Maputense, Moçambicano, africano, homem, animal, ser vivo, ser. (neste caso, a compreensão é decrescente).
Relativamente à extensão, o conceito com maior extensão, em relação ao de menor extensão chama-se género, o conceito com menor extensão chama-se espécie. Tomando em consideração nos conceitos ordenados acima, o conceito ‘’ser’’ é género em relação ao conceito ‘’ser vivo’’, e este é espécie em relação ao conceito ser. 
Podemos verificar que o mesmo conceito de ser vivoé género em relação ao conceito animal, e o conceito animal é espécie em relação ao ser vivo.
Convém notar que os géneros são conceitos cuja extensão constitui grandes ou menores conjuntos, sendo que neles se agrupam outros conceitos ainda de menor extensão e que os referentes dos mesmos têm em comum as mesmas características, mas cada um com a sua diferença específica.
Classificação dos conceitos e dos termos
Quanto à compreensão
· Simples –não têm (não pode ter) partes. Ex.: ser (a ideia do ser)
· Compostos – são divisíveis ou têm partes. Ex.: homem, animal e planta.
· Concretos – são aplicáveis às realidades tangíveis, sujeitos ou objectos. Ex.: gato, cadeira e livro.
· Abstractos – Aplica-se a qualidades, acções, pensamentos ou estados. Ex.: amor, paixão, ódio, amizade, alegria e tristeza.
Quanto à Extensão 
· Universais – Aplicam-se à todos elementos de um conjunto ou classe. Ex.: homem, caderno e lápis.
· Particulares – Aplicam-se apenas à parte de um todo, ou classe. Ex.: certos alunos, alguns pais, estes cadernos.
· Singulares – Aplicáveis apenas a um indivíduo. Ex.: Mataka, Adija, Kwessane, este caderno.
Quanto à relação mútua
· Contraditórios –opõem-se e excluem-se mutuamente. Ex: alto/baixo; ser/não ser; branco/não branco.
· Contrárias – opõem-se mas não se excluem. Ex: branco/preto.
· Relativos–um não é, sem o outro (implicação mútua). Ex.: pai/filho; direita/esquerda; esposo/esposa.
Quanto ao modo de significação
· Unívocos – Usam-se de modo idêntico em diversos objectos. Ex.:chamar planta ao pau-preto. O conceitoplanta aplica-se tanto ao pau-preto, quanto às outras plantas.
· Equívocos –Aplicam-se a sujeitos diversos, mas em sentido completamente diferente. Ex.: canto. Referindo-se o canto de ângulo ou aindao canto dito de som.
· Análogos – Aplicam-se a realidades comparáveis, ou seja, não são completamente idênticos, mas também não são completamente diferentes. Ex.: pode dizer-se que o Domingués é um jogador brilhante, mas também o anel de ouro é brilhante.
· 
Quanto à perfeição com que representam o objecto
· Adequados – Representam com perfeição o objecto. Ex.: carnívoro, dito do cão.
· Inadequados– Representam de forma imperfeita o objecto. Ex.: aquático, referindo-se a rã.
· Claros– Levam o reconhecimento do objecto.
· Obscuros– São insuficiente para fazer reconhecer ao objecto.
· Distintos– Distinguem-se nitidamente dos outros objectos.
· Confusos– Não ajudam na distinção do objecto no meio dos outros.	
A definição
Etimologicamente, a palavra “definir” provém do latim “definire”, que significa delimitar ou colocar limites. Assim, definir um conceito é indicar os seus limites de modo a não se confundir com os demais conceitos.
Definição é a operação lógica que consiste em determinar com rigor a compreensão exacta de um conceito; é explicitação e a exemplificação do seu significado. 
Por exemplo, definir ‘’cão’’ é evidenciar ou determinar de forma rigorosa as características que o identificam (ser animal que ladra), distinguindo-o, deste modo, de outros.
Como definir um conceito?
A definição de um conceito faz-se enumerando as qualidades essenciais, para que a sua noção seja tão clara e precisa sabendo com exactidão o que ele é, distinguimos com nitidez do que ele não é. Por isso, temos de indicar o género mais próximo (o que há de comum) do conceito que pretendemos definir e a sua diferença específica (o que lhe é próprio), pela qual se distingue uma dada espécie das outras do mesmo género.
Ex.:O Homem é um animal racional 
 ↓ ↓ ↓
definido género diferença 
 (ou espécie) próximo específica
Tipos ou espécie de definições
A definição como a operação lógica, nos obriga a fazer uma selecção de predicados e uma abstracção de certos atributos ou qualidades dos objectos. Todavia, pode-se colocar questão de critérios de selecção: Com que critérios seleccionamos? Com que critérios abstraímos?
A resposta à questão de critérios de selecção ou abstracção leva-nos à verificação de existência de diferentes critérios e, sendo assim, de diferentes espécies de definições.
Observe o quadro a seguir.
	Tipos
	Subtipos
	 Caracterização
	
Real
	Essencial (ou metafísica)
	Que se faz indicando as notas essenciais: género próximo e diferença específica. 
Ex.: Maputo á capital de Moçambique;
 Triângulo é um polígono de três lados
	
	Descritiva
	Faz-se pela enumeração das características físicas relevantes e significativas.
Ex.: A água é um líquido transparente, incolor, insípido e inodoro que entra em ebulição a 100oC.
	
	Final
	Que definem o objecto mediante a sua finalidade.
Ex.: A faca é um objecto que serve para cortar as coisas.
 A balança é um aparelho que serve para avaliar a massa de um corpo.
	
	Operacional
	Consiste em definir um conceito procedendo à sua avaliação e classificação.
Ex.: A idade mental é a medida da inteligência calculada por testes.
 O ácido é um composto aquoso que avermelha o papel azul de tornesol.
	
Nominal
	Etimológica
	Esclarece o sentido da palavra ‘’definir’’, pelo recurso à origem.
Ex.: A geografia é o estudo da terra.
 A filosofia é o amor pelo saber.
	
	Sinonímia
	Que se faz recorrendo a outra palavra com o mesmo significado.
Ex.: Uma cama é um leito.
 O cárcere é uma prisão.
	
	Estipulativa
	Define o significado que se atribuiu convencionalmente à palavra.
Água – H2O.
A força é produto da massa pela aceleração.
Regras de definição
Para que uma definição seja considerada logicamente correcta, deve obedecer incondicionalmente às regras. O conhecimento ou aplicação das tais regras permitem construir definições que exprimem com precisão e clareza todas as qualidades essenciais da classe ou conjunto designado pelo termo a definir. Vejamos, então as seguintes regras:
· A definição deve aplicar-se a todo o definido e só ao definido
A definição poderá convir só ao definido se ela não for muito restrita nem muito ampla, o que poderá permitir a sua reciprocidade. Pois, se for ampla demais poderá incluir seres ou objectos que não estão a ser definidos (o gato é um animal mamífero de quatro patas). Uma definição é válida quando aquilo que se atribui ao sujeito pertence só e só a ele. Ex.: o gato é um animal que mia.
· A definição não deve ser circular ou o termo a definir não deve entrar na definição (regra da não circularidade)
A não circularidade da definição permite que ela seja mais clara do que o definido. A definição não deve conter o termo a definir, nem termos da mesma família. Pelo contrário, a nossa definição será circular. Ex.: O homem é um ser humano; O cilindro é uma figura cilíndrica; Saboroso é aquilo que contém sabor. Nestas definições está-se repetir por outras palavras aquilo que se pretende definir. Dizer que o Cilindro é uma figura cilíndrica, é o mesmo que dizer que o cilindro é um cilindro.
Estaremos a violar, de igual modo, esta regra de não-circularidade ao definirmos qualquer que seja o conceito recorrendo ao seu oposto. Ex.: Doce é algo que não amarga; Comprido é o que não é curto; Direito é o que não está torto.
· A definição não pode ser negativa quando pode ser afirmativa
Esta regra exceptua as definições de conceitos ou termos que são, na essência, negativos, conceitos ou termos que estes designam a privação. Neste caso, a definição poderá ser necessariamente negativa. Ex.: órfão é o ser humano que não tem pai nem mãe; Mudo é aquele que não fala. 
· A definição não deve ser expressa em termos figurativos ou metafóricos
A linguagem figurativa ou metafórica não nos dá com precisão e clareza o significado o significado do termo a definir. Por isso, devemos evitar usar esse tipo de linguagem. Ex.: A beleza é o espelho da eternidade; O amor é o fogo que arde sem se ver; O atletismo é a vitória do povo moçambicano.
Os indefiníveis
Será que todos os conceitos são definíveis?
Como acabamos de ver, definir um conceito é explicá-lo, é transformá-lo de obscuro a claro, para que se possa distinguir dos outros; acabamos também de ver que em geral a definição faz-se indicando o seu género mais próximo e a sua diferença específica. Entretanto, nem sempre isso é possível, nem todos conceitos são definíveis e, tais conceitos considerados indefiníveis são agrupados em três espécies:
· Géneros supremos
Se toda definição começa pela inclusão do termo a definir (espécie) no seu género mais próximo, os géneros próximos são indefiníveis por excesso de extensão, daí não possuírem os seus géneros mais próximos por onde se possam incluir. Ex.: ser.
· Indivíduos
Se os géneros são indefiníveis por excesso de extensão, os indivíduos são indefinidos por excesso de compreensão. Torna-se impossível, descobrir num indivíduo a característica específica que seja suficiente para que se possa distinguir dos outros indivíduos conhecidos ou por conhecer. Sendo assim, os indivíduos só podem ser nomeados. Ex.: Adija; Mataka; João; ou descritos: claro, alto, gordo, de olhos castanhos, de cabelo preto,etc.
· Dados imediatos da experiência
Os dados da experiência são por isso só claríssimos, não havendo, por isso, nenhuma definição que possa clarificá-los ainda mais. Se definir um conceito ou termo, é clarificá-lo por meio de outros conceitos ou termos, então, dada a sua clareza imediata e intuitiva, não é possível obter os dados imediatos da experiência uma definição que os torne mais claros ainda.Os conceitos que provém da experiência, (dor, amargura, prazer, doçura) são compreendidos melhor por aquele que tevetal experiência.
QuestionárioI Parte
1. O que entendes por lógica?
2. Quais os objectos do estudo da lógica?
3. A lógica é um instrumento ao serviço das outras ciências. Justifica.
4. Qual é a relação entre o pensamento, linguagem e discurso?
5. Dentre as funções da linguagem, quais as mais importante no estudo da lógica? Justifica.
6. Relacione as dimensões fundamentais do discurso humano (Sintáctica, Semântica e pragmática).
7. Identifique os novos domínios de aplicação da lógica. 
8. O que entendes por validade formal e validade material? 
a) Escreve um exemplo de um raciocínio (juízo ou frase) com validade formal e material simultaneamente.
b) Escreve um exemplo de um raciocínio (juízo ou frase) apenas com validade formal e não material.
9. Define o conceito e temo?
10. Que importância tem os princípios da razão na lógica?
11. Mostra que a extensão e compreensão dos conceitos moçambicanos e macua estão numa relação inversa.
12. Dentre os conceitos, identifica o de maior extensão e o de menor extensão: Utensílio doméstico; garfo.
13. Ordene por ordem de compreensão crescente os conceitos seguintes: 
a) Planeta, África, Moçambique, Nampula, Planeta terra. 
b) Grego, animal racional, filósofo, cidadão, Sócrates.
14. Ordene segundo a extensão crescente os seguintes conceitos: 
a) Transporte público, meio de transporte, comboio, transporte rodoviário, autocarro. 
b) Sumo, sumo de caju, líquido.
15. O que entende por género e espécie?
a) Entre os conceitos moçambicano e macua, qual que consideras de género e qual que consideras de espécie?
16. O que é definir? 
17. Diferencie as regras da definição.
II Parte: Escolha a opção mais correcta
1. A Lógica como ciência pode ser definida como…
Aa ordem seguida naturalmente pela razão humana; B a ordem seguida naturalmente pela razão de um ser irracional;Co uso da inteligência nas variadas culturas; D estudo das leis e formas do pensamento válido. 
2. Quais os objectos do estudo da lógica?
A lógica formal e matemática; B lógica matemática e bivalente; C lógica material e complexa; D Lógica formal e material.
3. A parte da lógica que trata sobre a estrutura do raciocínio, chama-se:
A Lógica do conceito; B lógica do termo C lógica do conceito e termo; D Lógica formal.
4.“Analisa a coerência do enunciado e a sua concordância com a realidade”, chama-se…
A lógica da realidade; B Lógica da coerência; C Lógica das análises; D Lógica material.
5. A lógica pode ser considerada como um instrumento ao serviço das outras ciências, porque …
A investiga na sua interioridade; B critica sempre que necessário; C não é sempre útil às outras ciências; D nos dá conhecer os processos que nos conduzem a verdade.
6. Qual é a relação entre o pensamento, linguagem e discurso?
A linguagem pode se expressar sem o pensamento; B discurso é sempre superior depois do pensamento; C existe primeiramente o discurso seguindo da linguagem e pensamento; Dnenhuma das opções está correta.
7. Dentre as funções da linguagem, quais as mais importante no estudo da lógica?
A Funções referencial ou apelativa; B funções persuasiva ou informativas; C funções argumentativas ou de linguagem; D funções referencial e persuasiva.
8 Existem três dimensões fundamentais do discurso humano, que são:
A semântica, sintáctica e discursiva; B sintáctica, discursiva e metalinguística; C pragmática, discursiva e semântica; D sintáctica, semântica e pragmática.
9. Quais os novos domínios da aplicação da lógica?
A ética, informática e cibernética; B ética. Cibernética e inteligência artificial; C razão, ciência e argumentos; D inteligência artificial, informática e cibernética.
10. “O primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, proferiu um discurso na sala de conferência, aquando da divulgação dos resultados das eleições gerais de 2014 em Moçambique”. Este raciocínio… 
A é valido quanto a forma e matéria; B apenas tem validade material; C é inválido quanto a forma e matéria; D apenas tem validade formal.
11. Falar de ideia é mesmo falarmos de….
A raciocínio; B mente; C capacidade; D conceito.
12. Qual é a relação entre a extensão e compreensão dos conceitos?
A Qualitativa; B Quantitativa; C qualitativa e quantitativa; D inversa.
13. O “termo” pode-se definir como…
A apreensão da realidade pela mente; B qualquer palavra com significado; C expressão dos sentimentos; D expressão verbal do conceito.
14. Entre os conceitos “utensílios doméstico e garfo”, qual deles possui a maior extensão?
A. garfo; B não existe; C todos conceitos; D Utensílios domésticos.
15. Ordene por ordem de compreensão crescente os seguintes conceitos: Planeta, África, Moçambique, Nampula, planeta terra.
A Planeta, África, Moçambique, Nampula, planeta terra; B planeta terra, Nampula, Moçambique, África, Planeta; C África, planeta terra, Moçambique, Planeta, Nampula; D planeta, planeta terra, África, Moçambique, Nampula.
16. Qual é a ordem da extensão decrescente dos seguintes conceitos: grego, animal racional, filósofo, cidadão, Sócrates.
A grego, animal racional, filósofo, cidadão, Sócrates; B Sócrates, Cidadão, grego, filósofo, animal racional, C filósofo, grego, animal racional, Sócrates, cidadão; D animal racional, cidadão, filósofo, grego, Sócrates.
17. Relativamente a extensão, o conceito com menor extensão chama-se….
A género; B género próximo; C relativo; D espécie
18. Entre os conceitos “fruta e manga”, qual deles é género?
A fruta e manga; B manga; C não existe; D fruta
19. A definição final faz-se mediante…
Aa essência; B operação, C Descritiva, D a sua finalidade
20. Os géneros supremos possuem?
A compreensão maior; B compreensão maior e menor; C extensão menor; D extensão maior.
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dr Baptista A. Jaime 11a Classe, 3o Trimestre, Filosofia

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