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©ABNT 2007 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565 Segunda edição 19.03.2007 Válida a partir de 19.04.2007 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais Telecommunications cabling for commercial buildings Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamento estruturado. Descriptors: Telecommunication. Network. ICS 35.200 ISBN 978-85-07-00336-6 Número de referência ABNT NBR 14565:2007 84 páginas E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados © ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio.......................................................................................................................................................................vi 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................1 3 Definições, abreviações e símbolos............................................................................................................4 3.1 Definições.......................................................................................................................................................4 3.2 Abreviações ...................................................................................................................................................9 3.3 Símbolos.......................................................................................................................................................11 3.3.1 Variáveis .......................................................................................................................................................11 3.3.2 Índices...........................................................................................................................................................13 4 Requisitos gerais.........................................................................................................................................13 5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico .......................................................................................14 5.1 Geral..............................................................................................................................................................14 5.2 Elementos funcionais..................................................................................................................................14 5.3 Subsistemas de cabeamento .....................................................................................................................15 5.3.1 Geral..............................................................................................................................................................15 5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus ............................................................................16 5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício .............................................................................16 5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal .....................................................................................................16 5.3.5 Objetivos de projeto ....................................................................................................................................17 5.4 Interconexão dos subsistemas ..................................................................................................................17 5.4.1 Geral..............................................................................................................................................................17 5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado..................................................................................................18 5.5 Localização dos elementos funcionais .....................................................................................................18 5.6 Interfaces......................................................................................................................................................19 5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio ................................................................................19 5.6.2 Canal e enlace permanente ........................................................................................................................20 5.6.3 Interfaces externas à rede ..........................................................................................................................21 5.7 Dimensionamento e configuração.............................................................................................................21 5.7.1 Distribuidores ..............................................................................................................................................21 5.7.2 Cabos............................................................................................................................................................23 5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento .......................................................................23 5.7.4 Patch cords e jumpers ................................................................................................................................23 5.7.5 Tomadas de telecomunicações .................................................................................................................23 5.7.6 Ponto de consolidação ...............................................................................................................................24 5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos ................................................................................24 5.7.8 Infra-estrutura de entrada...........................................................................................................................25 5.7.9 Cabeamento de serviços externos ............................................................................................................25 6 Desempenho do cabeamento balanceado................................................................................................25 6.1 Geral..............................................................................................................................................................25 6.2 Configuração................................................................................................................................................26 6.3 Classificação do cabeamento balanceado ...............................................................................................27 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado......................................................................28 6.4.1 Geral..............................................................................................................................................................286.4.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................28 6.4.3 Perda de inserção........................................................................................................................................29 6.4.4 NEXT .............................................................................................................................................................30 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................32 6.4.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................34 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.)....................................................................................................36 6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c. .........................................................................................................................37 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 iv ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente ..................................................................................................37 6.4.10 Tensão de operação....................................................................................................................................37 6.4.11 Capacidade de potência..............................................................................................................................37 6.4.12 Atraso de propagação.................................................................................................................................37 6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................38 7 Implementação do cabeamento balanceado ............................................................................................38 7.1 Geral..............................................................................................................................................................38 7.2 Cabeamento balanceado ............................................................................................................................38 7.2.1 Geral..............................................................................................................................................................38 7.2.2 Cabeamento horizontal ...............................................................................................................................39 7.2.3 Cabeamento de backbone ..........................................................................................................................42 8 Desempenho do cabeamento óptico.........................................................................................................43 8.1 Geral..............................................................................................................................................................43 8.2 Escolha dos componentes .........................................................................................................................44 8.3 Atenuação do canal.....................................................................................................................................44 8.4 Topologia do canal ......................................................................................................................................44 8.5 Atraso de propagação.................................................................................................................................46 9 Requisitos dos cabos..................................................................................................................................46 9.1 Geral..............................................................................................................................................................46 10 Requisitos do hardware de conexão.........................................................................................................46 10.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................46 10.1.1 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................46 10.1.2 Localização ..................................................................................................................................................47 10.1.3 Projeto...........................................................................................................................................................47 10.1.4 Ambiente de operação ................................................................................................................................47 10.1.5 Montagem.....................................................................................................................................................47 10.1.6 Práticas de instalação.................................................................................................................................47 10.1.7 Marcação e codificação por cores.............................................................................................................48 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado..............................................................................48 10.2.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................48 10.2.2 Identificação de desempenho ....................................................................................................................48 10.2.3 Características mecânicas .........................................................................................................................48 10.2.4 Características elétricas .............................................................................................................................50 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................55 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação ............................................................................................56 10.3 Hardware de conexão para fibra óptica ....................................................................................................56 10.3.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................56 10.3.2 Marcação e código de cores ......................................................................................................................56 10.3.3 Características ópticas e mecânicas.........................................................................................................56 10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................56 10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica ....................................................................57 11 Práticas de blindagem.................................................................................................................................58 11.1 Geral..............................................................................................................................................................5811.2 Desempenho eletromagnético ...................................................................................................................59 11.3 Aterramento .................................................................................................................................................59 12 Administração..............................................................................................................................................59 13 Cordões balanceados .................................................................................................................................60 13.1 Introdução ....................................................................................................................................................60 13.2 Perda de inserção........................................................................................................................................60 13.3 Perda de retorno ..........................................................................................................................................60 13.4 NEXT .............................................................................................................................................................61 Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP .......................................................63 A.1 Geral..............................................................................................................................................................63 A.2 Desempenho ................................................................................................................................................64 A.2.1 Geral..............................................................................................................................................................64 A.2.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................64 A.2.3 Perda de inserção........................................................................................................................................65 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados v A.2.4 NEXT .............................................................................................................................................................66 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................68 A.2.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................69 A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC).......................................................................................72 A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c. ........................................................................................................................73 A.2.9 Atraso de propagação.................................................................................................................................73 A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................74 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..................................................................................................75 B.1 Geral..............................................................................................................................................................75 B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace..............................................................................................75 B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP....................75 B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica ...............................................................................75 B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces .............................................................................................75 B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado...............................................77 B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento.................................................................77 B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado........................................77 B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado .............................77 B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico .................................................................77 B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ........................................................77 Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas .....................................................................................78 C.1 Descrição......................................................................................................................................................78 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas.......................................................................................................79 D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado..............................................................................79 D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica.........................................................................81 Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões.........................84 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 vi ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Cabeamento de Telecomunicações (CE-03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 02.05.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 14565. Esta Norma é baseada na ISO/IEC 11801:2002. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente revisada. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais 1 Escopo Esta Norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios em um campus. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo. Esta Norma especifica diretamente,ou via referência: a) estrutura e configuração mínima para o cabeamento genérico; b) interfaces para tomadas de telecomunicações (TO); c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; d) recomendações e requisitos gerais; e) requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias máximas especificadas nesta Norma; f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificação. Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no anexo D. Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidade eletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem ser benéficas. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 6814:1986 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica ABNT NBR 9130:1994 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9133:1999 – Cabos telefônicos – Ensaio de atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio ABNT NBR 13300:1995 – Redes telefônica internas em prédios ABNT NBR 13301:1995 – Redes telefônicas internas em prédios E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 2 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 13989:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio ABNT NBR 13990:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração – Método de ensaio ABNT NBR 14103:2005 – Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada ABNT NBR 14159:1998 – Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação ABNT NBR 14160:2005 – Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado ABNT NBR 14161:1998 – Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação ABNT NBR 14433:2000 – Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores – Especificação ABNT NBR 14566:2004 – Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio ABNT NBR 14589:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio ABNT NBR 14703:2005 – Cabos de telemática de 100 ! para redes internas estruturadas – Especificação ABNT NBR 14771:2001 – Cabo óptico interno – Especificação ABNT NBR 14772:2006 – Cabo óptico de terminação – Especificação ABNT NBR 14773:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos – Especificação ABNT NBR 14774:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – Especificação ABNT NBR 15108:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos ABNT NBR 15110:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada ANSI/TIA/EIA 568:2005 – Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set – Part 1: General Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components Standard (Includes Addendums: B.1-1,2,3,4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B ASTM D 4566:2005 – Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable CISPR 22:2006 – Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods of measurement CISPR 24:1997 – Information technology equipment – Immunity characteristics – Limits and methods of measurement IEC 60512-2:1985 – Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methods – Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994) E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3 IEC 60512-25-1:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – Crosstalk ratio IEC 60512-25-2:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – Attenuation (insertion loss) IEC 60512-25-4:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – Propagation delay IEC 60512-25-5:2005 – Connectors for electronic equipment – Basic tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – Return loss IEC 60512-3-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests – Test 3a: Insulation resistance IEC 60603-7:1996 – Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards – Part 7: Detail specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-7:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded) IEC 60825 (all parts) – Safety of laser products IEC 60874-14 (all parts) – Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification for fibre optic connector - Type SC IEC 60874-19-1:1999 – Connectors for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification IEC 61935-1:2005 – Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 – Part 1: Installed cabling IEC 61935-2:2005 – Generic cabling systems – Specification for the testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 – Part 2: Patchcords and work area cords IEC/PAS 61076-3-104:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz ISO/IEC TR 14763-1:1999 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 1: Administration ISO/IEC TR 14763-2:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 2: Planning and installation ISO/IEC TR 14763-3:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 3: Testing of optical fibre cabling ISO/IEC 15018:2004 – Information technology – Generic cabling for homes ISO/IEC 18010:2002 – Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 4 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3 Definições, abreviações e símbolos Esta seção apresenta as definições de terminologia e simbologia aplicáveis ao cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais.Para a distribuição de redes telefônicas internas em edifícios, deve-se seguir as ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301. 3.1 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1.1 adaptador duplex de fibra óptica dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex 3.1.2 administração metodologia que define os requisitos de documentação para administrar o sistema de cabeamento e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que requerem movimentações, acréscimos e modificações 3.1.3 aplicação sistema, incluindo seu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento de telecomunicações 3.1.4 área de trabalho espaço do edifício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de telecomunicações 3.1.5 área de trabalho individual espaço mínimo no edifício reservado a um ocupante 3.1.6 atenuação perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer 3.1.7 atenuação de acoplamento relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum 3.1.8 backbone de campus cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício. 3.1.9 backbone de edifício cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso 3.1.10 cabeamento sistema de cabos, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode suportar a conexão de equipamentos de tecnologia da informação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5 3.1.11 cabeamento de fibra óptica centralizado técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício 3.1.12 cabeamento genérico sistema de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de suportar um amplo espectro de aplicações NOTA O cabeamento genérico pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações. 3.1.13 cabo conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral. 3.1.14 cabo balanceado cabo constituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadras trançadas) 3.1.15 cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares 3.1.16 cabo balanceado não-blindado cabo balanceado sem blindagem 3.1.17 cabo de fibra óptica (ou cabo óptico) cabo composto por uma ou mais fibras ópticas 3.1.18 cabo do CP cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações 3.1.19 cabo híbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa externa NOTA O conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral. 3.1.20 cabo horizontal cabo que conecta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações 3.1.21 cabo horizontal permanente cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se existir, ou à tomada de telecomunicações (TO) se não existir um CP 3.1.22 campus local que contém um ou mais edifícios E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 6 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3.1.23 canal via de transmissão ponta-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica NOTA Os cordões de equipamento e da área de trabalho fazem parte do canal. 3.1.24 conector duplex de fibra óptica dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras 3.1.25 conector óptico compacto conector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com dimensões similares às de um conector usado no cabeamento balanceado 3.1.26 conexão união de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para conectar os cabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplicação específica 3.1.27 conexão cruzada arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de patch cords ou jumpers 3.1.28 cordão cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação 3.1.29 cordão da área de trabalho cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento terminal 3.1.30 cordão de equipamento cordão para interconexão do equipamento ativo ao distribuidor 3.1.31 desvio de perda de inserção diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação medida 3.1.32 diferença de atraso de propagação diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e mais lento dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares 3.1.33 distribuidor termo empregado para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados para conectar cabos 3.1.34 distribuidor de campus distribuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de campus 3.1.35 distribuidor de edifício distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem ser feitas conexões com os cabos do backbone de campus E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 7 3.1.36 distribuidor de piso elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e o backbone de edifício 3.1.37 elemento do cabo menor unidade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um cabo NOTA Um elemento de cabo pode conter uma blindagem. 3.1.38 emenda a união de condutores metálicos ou fibras ópticas. 3.1.39 enlace se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente 3.1.40 enlace do CP Parte permanente da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação, incluindo o cabo e o hardware de conexão em cada extremidade 3.1.41 enlace permanente segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso 3.1.42 guia de polarização dispositivo guia para a correta inserção do conector 3.1.43 hardware de conexão componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo 3.1.44 infra-estrutura de entrada local de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para o ingresso de cabos de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em conformidade com as regulamentações específicas 3.1.45 interconexão conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento 3.1.46 Interface ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento genérico 3.1.47 interface de rede externa ponto de demarcação entre as redes pública e privada 3.1.48 jumper cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligação em uma conexão cruzada E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 8 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3.1.49 patch cord cordão com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conexões em um patch panel 3.1.50 patch panel painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento 3.1.51 par linha de transmissão balanceada de dois condutores 3.1.52 par trançado elementodo cabo que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com um passo de torção regular para formar uma linha de transmissão balanceada 3.1.53 perda de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo 3.1.54 perda de conversão transversal relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial 3.1.55 perda de inserção (dB) atenuação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal 3.1.56 perda de transferência de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo 3.1.57 ponto de consolidação ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor do andar e a tomada de telecomunicações 3.1.58 preenchimento total de núcleo (OFL) trata-se de um método de medição da largura de banda das fibras multimodo. Neste método, o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura da banda 3.1.59 quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente 3.1.60 sala de equipamentos sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica. NOTA Este espaço é dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuários da rede. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 9 3.1.61 sala de telecomunicações espaço destinado a acomodar equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos, interconexões e conexões cruzadas 3.1.62 tomada de telecomunicações dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho 3.1.63 tomada de telecomunicações multiusuário dispositivo único com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento de usuários de uma mesma área de trabalho NOTA Aplica-se quando utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias). 3.1.64 unidade do cabo conjunto único de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria NOTA 1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem. NOTA 2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo. 3.2 Abreviações ACR - Relação atenuação paradiafonia APC - Polimento de contato angular para conectores ópticos ATM - Modo de transferência assíncrono BCT - Tecnologias de comunicações e difusão, às vezes referido como HEM BD - Distribuidor de edifício B-ISDN - RDSI em banda larga c.a. - Corrente alternada c.c. - Corrente contínua CD - Distribuidor de campus CI - Circuito integrado CP - Ponto de consolidação CSMA/CD - Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão DCE - Equipamento de terminação de circuito de dados DRL - Perda de retorno distribuída DTE - Equipamento terminal de dados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 10 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados EF - Infra-estrutura de entrada ELFEXT - Perda de telediafonia de nível equalizado EMC - Compatibilidade eletromagnética EQP - Equipamento ER - Sala de equipamentos f.f.s. - Para estudo futuro FD - Distribuidor de piso FDDI - Interface de dados distribuídos em fibra óptica FEXT - Telediafonia FO - Fibra óptica FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra óptica HEM - Entretenimento e multimídia residencial (ver BCT) ICT - Tecnologia de comunicações e informação IDC - Conexão por deslocamento do isolante IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional IL - Perda de inserção ILD - Desvio de perda de inserção IPC - Conexão por perfuração do isolante ISDN - Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) ISLAN - Rede Local de Serviços Integrados ISO - Organização de Normalização Internacional JTC - Junta técnica LAN - Rede local LCL - Perda de conversão longitudinal LCTL - Perda de transferência de conversão longitudinal Min. - Mínimo MUTO - Tomada de telecomunicações multiusuário N/A - Não aplicável NEXT - Paradiafonia E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 11 OFL - Preenchimento total do núcleo PBX - Central de comunicação privada PC - Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos PL - Enlace permanente PMD - Interface dependente da camada física PS ACR - Relação atenuação PS NEXT PS ELFEXT - Somatório de perda de telediafonia de nível equalizado PS FEXT - Somatório de potências de ruído por telediafonia PS NEXT - Somatório de potências de ruído por paradiafonia PVC - Policloreto de vinila RL - Perda de retorno SC - Tipo de conector óptico SC-D - Conector SC duplex SFF - Conector óptico compacto TCL - Perda de conversão transversal TCTL - Perda de transferência de conversão transversal TE - Equipamento terminal TI - Tecnologia da informação TO - Tomada de telecomunicações TP-PMD - Interface dependente do meio físico de par trançado TR - Sala de telecomunicações UTP - Cabo de par trançado não-blindado WA - Área de trabalho 3.3 Símbolos 3.3.1 Variáveis " Ângulo da fase em graus # Ângulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos $ Atenuação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 12 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados E Base de logaritmo natural %_coeff Coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em %/°C K Coeficiente do aumento da atenuação no cabo F Comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho L Comprimento do cabo B Comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão C Comprimento do cabo do CP ou designação para conector ou coeficiente da matriz de transmissão H Comprimento máximo do cabo horizontal fixo & Constante DRLo Constante da perda por retorno distribuído ' Constante de propagação complexa (y = ! + j") Kc Constante para o coeficiente de perda por inserção no conector k1 Constante para o primeiro coeficiente de atenuação do cabo k2 Constante para o segundo coeficiente de atenuação do cabo k3 Constante para o terceiro coeficiente de atenuação do cabo f Freqüência Z0 Impedância característica Z Impedância complexa i Número do par interferente k Número do par interferido n Número total de pares !( ohm, resistência ou impedância j Operador imaginário X Relação da atenuação do cabo da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal fixo Y Relação da atenuação do cabo do CP pela atenuação do cabo horizontal fixo % Temperatura, em graus celsius t Tempo v Velocidade de propagação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 13 c Velocidade de propagação da luz no vácuo NVP Velocidade nominal de propagação (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo) 3.3.2 Índices Local Índice para denominar uma característica medida localmente % Índice para denominar uma característica dependente da temperatura Cabo Índice para denominar uma característica do cabo Canal Índice para denominar uma característica do canal ConectorÍndice para denominar uma característica do conector PL Índice para denominar uma característica do enlace permanente Remoto Índice para denominar uma característica medida remotamente C2 Índice para denominar uma característica, medida a partir do conector até o distribuidor do andar (segundo conector) TO Índice para denominar uma característica, medida a partir da TO cabo do cordão Índice para indicar uma característica no cabo usado para cordões In Índice para indicar uma condição de entrada Term Índice para indicar uma condição de terminação CH Índice para representar o canal CP Índice para representar o ponto de consolidação 4 Requisitos gerais 4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações: a) a configuração e a estrutura devem estar em conformidade com as especificações descritas na seção 5; b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições: 1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto; 2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-se especificados por classe de desempenho na seção 6 e anexo A. O desempenho do canal deve ser assegurado pelo acréscimo de cordões nas terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da seção 6 e anexo A; 3) usando as implementações em referência na seção 7 e componentes do cabeamento compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como seções 10 e 13, baseados em uma aproximação estatística de modelamento de desempenho; c) requisitos específicos de infra-estrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010; E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 14 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados d) a implementação e desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da seção 8; e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os requisitos da seção 10; f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aos requisitos da seção 10; g) se presentes, as blindagens são tratadas de acordo com a seção 11; h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da seção 12; i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem ser atendidos. NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com esta Norma. 4.2 Os ensaios da seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que o especificado na seção 7; b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele descrito na ABNT NBR 14703 e seção 10; c) a avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo de aplicações; d) verificação de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e seções 7 e 10. 5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico 5.1 Geral Esta seção identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como eles são interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento genérico. As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações e distribuidores. 5.2 Elementos funcionais Os elementos funcionais do cabeamento genérico são: a) distribuidor de campus (CD); b) backbone de campus; c) distribuidor de edifício (BD); d) backbone de edifício; e) distribuidor de piso (FD); E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15 f) cabeamento horizontal; g) ponto de consolidação (CP); h) cabo do ponto de consolidação (Cabo do CP); i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); j) tomada de telecomunicações (TO). Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. 5.3 Subsistemas de cabeamento 5.3.1 Geral Os sistemas de cabeamento genérico contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição dos subsistemas está descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4. Os subsistemas de cabeamento são interconectados para formar um sistema de cabeamento genérico com a estrutura mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. CPFDBDCD Subsistema de cabeamento de backbone de campus Equipamento terminal Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabeamento da área de trabalho Sistema de cabeamento genérico TO Figura 1 — Estrutura do cabeamento genérico As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplicações específicas ou passivas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers. No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfigurações. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 16 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de campus; b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada; c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus; d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de edifício; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício; c) o hardware de conexão nos quais os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento,eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui: a) os cabos horizontais; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso; c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações; d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas; e) um ponto de consolidação (opcional); f) as tomadas de telecomunicações. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 17 Apesar de cordões de equipamento e de área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte deste subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a menos que haja um ponto de consolidação instalado (ver 5.7.6). 5.3.5 Objetivos de projeto O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve fornecer uma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupções e o alto custo de recabeamento nas áreas de trabalho. O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento genérico. Entretanto, é comum adotar-se soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado. 5.4 Interconexão dos subsistemas 5.4.1 Geral Em cabeamento genérico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas figuras 2 e 3. Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias interligações entre eles. FD BD CD BD FDFD TO TO TO Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabos opcionais cables CP TO TO TO TO CP TO TO CP TO CP FD Figura 2 — Estrutura hierárquica do cabeamento genérico E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 18 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados TO TO TO CP TO TO CP TO TO TO CP TO TO CP FD BD CD BD FDFD FD Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabo opcional Distribuidor opcional Figura 3 — Estruturas para cabeamento genérico centralizado 5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações. 5.5 Localização dos elementos funcionais A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 19 TO TO TO TO CP FD FD FD FD CD/BD Infra-estrutura de entrada Sala de telecomunicações Sala de equipamentos Cabo do backbone de campus Rede externa Figura 4 — Localização dos elementos funcionais Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC TR 14763-2. Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros ou simplesmente rotas definidas. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são descritos na ISO/IEC 18010. As tomadas de telecomunicações são localizadas na área de trabalho. 5.6 Interfaces 5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio As interfaces de equipamento para cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema. Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer porta e usar tanto interconexões, como mostrado na figura 5, como conexões cruzadas, como mostrado na figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. A figura 7 mostra as interfaces de equipamento possíveis para os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone. As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto de consolidação, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 20 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Cordão de equipamento EQP C C Subsistema de cabeamento C = conexão EQP = transmissão/equipamento terminal Subsistema de cabeamento Subsistema de cabeamento Figura 5 — Modelo de interconexão C = conexão EQP = equipamento de transmissão CEQP C Cordão de equipamento Patch cord ou jumper Subsistema de cabeamento C C Patch cord ou jumper Subsistema de cabeamento Subsistema de cabeamento Figura 6 — Modelo de conexão cruzada TEC C EQP C CP TO TI TI TI TI EI EI EI TI EQPC CEQP C TI TI TI TI EI EI EI C EI Cabeamento horizontal Cabeamento de backbone C C = conexão EI: Interface de equipamento TI: Interface de teste Figura 7 — Interfaces de equipamento e ensaios 5.6.2 Canal e enlace permanente O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específicas está detalhado nas seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 21 O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específica. O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado incluindo o hardware de conexão nas extremidades docabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado. 5.6.3 Interfaces externas à rede Conexões com redes públicas para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações são feitas nas interfaces externas à rede. 5.7 Dimensionamento e configuração 5.7.1 Distribuidores O número e tipo de subsistemas que estão na implementação de um cabeamento genérico dependem da geografia e do tamanho do campus ou edifício e sobretudo da estratégia do usuário. Usualmente há um único distribuidor de campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso. O projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cordões de equipamentos sejam mínimos e a administração deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes para a operação. Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com os requisitos de desempenho de canal das seções 6 e 8. Em caso de implementações em referência na seção 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal da tabela 1 não seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicações são suportadas sobre o comprimento máximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um único tipo de cabo. As tabelas 20, 21 e 22 indicam que o suporte a aplicações específicas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de meios físicos de cabeamento e de especificações de desempenho. Tabela 1 — Comprimento máximo do canal Canal Comprimento m Horizontal 100 Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus 2 000 NOTA 1 Em algumas implementações do subsistema de cabeamento horizontal na seção 7, o FD pode não suportar TO até a distância máxima mostrada. NOTA 2 Para aplicações específicas com fibras ópticas, consultar o anexo D. Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para áreas superiores a 1000m², no mínimo um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m² de áreas reservadas para escritórios. Se a área de piso for pouco populosa (por exemplo, um saguão), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso adjacente. As funções de múltiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamento genérico. Na figura 8, o edifício A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente e o edifício B mostra um exemplo onde as funções de um distribuidor de piso e de um distribuidor de edifício foram combinadas em um único distribuidor. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 22 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Figura 8 — Exemplo de um cabeamento genérico com distribuidor de edifício e de piso combinados Em certas circunstâncias, por exemplo por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possíveis exemplos de conexão dos elementos funcionais dentro da estrutura, para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento genérico em edifícios, oferecendo alguma proteção contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede pública. TO TOTOTO TO TO TO TOTOTO TO TO FD2FD1 FD1 FD2 BD2BD1 2º andar 1º andar Subsolo Cabo de entrada Cabo de entrada Figura 9 — Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 23 5.7.2 Cabos Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não deve permitir contatos entre mais de um condutor (por exemplo, derivações não devem ser usadas). 5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal. Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento genérico. Não são permanentes e podem ser para aplicações específicas. Devem ser levados em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão destes cordões; as considerações devem ser identificadas quando relevantes. A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto do canal. A seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência nas implementações de cabeamento genérico. 5.7.4 Patch cords e jumpers Os patch cords e os jumpers são utilizados nas implementações de conexões cruzadas nos distribuidores. A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto do canal. A seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referência nas implementações de cabeamento genérico. 5.7.5 Tomadas de telecomunicações 5.7.5.1 Requisitos gerais O projeto de um cabeamento genérico deve assegurar que as tomadas de telecomunicações são instaladas em toda a parte da área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora a habilidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem estar presentes individualmente ou em grupos. Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. Para diretrizes do tamanho da área de trabalho, ver a ISO/IEC TR 14763-2. A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1. A segunda tomada deve ser para: ) fibra óptica; ou ) terminação de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1. Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao usuário. Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardware de conexão. 5.7.5.2 Tomada de telecomunicações de usuário único Em uma implementação geral de um cabeamento genérico, uma tomada de telecomunicações serve a uma única área de trabalho. O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada de telecomunicações deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicações de usuário único e deve ser instalada em local acessível. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 24 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados A contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho. 5.7.5.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO) Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações pode ser usado para servir a mais de uma área de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos) e este conjunto de tomadas de telecomunicações deve ser conhecido como tomadade telecomunicações multiusuário. Onde são usadas as tomadas de telecomunicações multiusuário: a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em uma área de trabalho aberta, onde cada grupo de áreas de trabalho seja servido por no mínimo uma tomada de telecomunicações multiusuário; b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser limitada a servir um máximo de 12 áreas de trabalho; c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como colunas do edifício ou paredes permanentes; d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não deve ser instalada em áreas obstruídas; e) a contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho; f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento. 5.7.6 Ponto de consolidação A instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações, pode ser útil no ambiente de escritórios abertos, onde a flexibilidade de realocação das tomadas de telecomunicações é uma exigência. Um ponto de consolidação entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações é permitido. O ponto de consolidação deve conter unicamente componentes de conexão passivos e não deve utilizar conexões cruzadas. Onde são utilizados pontos de consolidação: a) o ponto de consolidação deve ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho possa ser atendido por no mínimo um ponto de consolidação; b) o ponto de consolidação deve ser limitado a atender no máximo 12 áreas de trabalho; c) o ponto de consolidação deve ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção; d) para cabos balanceados, o ponto de consolidação deve ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso; e) o ponto de consolidação deve ser parte do sistema de administração. 5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o backbone do sistema de cabeamento que estejam nelas instalados. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 25 Uma única sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou para um complexo de edifícios onde os equipamentos de uso comum de todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edifício ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos. 5.7.8 Infra-estrutura de entrada Compreende o único ponto de interface com os serviços externos ao edifício ou complexo de edifícios e o encaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edifício. A infra-estrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais onde os cabos externos são terminados. Neste local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos pode ser feita. 5.7.9 Cabeamento de serviços externos A distância dos serviços externos ao distribuidor pode ser significativa. O desempenho do cabo entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações do cliente. 6 Desempenho do cabeamento balanceado 6.1 Geral Esta seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado genérico. O desempenho do cabeamento balanceado é especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação (ver figura 10). CC TO FD C TEEQP C Cordão do equipamento Patch cord/ Jumper CP Cordão da área de trabalho Cabo do CP Enlace do CP Canal Enlace permanente C = conexão Figura 10 — Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais devem ser levados em consideração para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado são especificados na ABNT NBR 14703. As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o anexo D, que lista as aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 26 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e verificação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos. Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação, são descritos no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados. As especificações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre distâncias diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos em relação àqueles especificados na ABNT NBR 14703 e seções 10 e 13. As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento. Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do cabeamento conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas. A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não devem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias nominais diferentes. 6.2 Configuração O desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, os cordões de equipamentos e os patch cords. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas. O suporte a aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo, número de conexões, práticas de terminação do conector e serviço de instalação. É possível conseguir um desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho superiores (ver anexo A). Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado são dados em 6.4. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o canal é composto de 90 m de cabo de condutor
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