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©ABNT 2007 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565 Segunda edição 19.03.2007 Válida a partir de 19.04.2007 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais Telecommunications cabling for commercial buildings Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamento estruturado. Descriptors: Telecommunication. Network. ICS 35.200 ISBN 978-85-07-00336-6 Número de referência ABNT NBR 14565:2007 84 páginas E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados © ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio.......................................................................................................................................................................vi 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................1 3 Definições, abreviações e símbolos............................................................................................................4 3.1 Definições.......................................................................................................................................................4 3.2 Abreviações ...................................................................................................................................................9 3.3 Símbolos.......................................................................................................................................................11 3.3.1 Variáveis .......................................................................................................................................................11 3.3.2 Índices...........................................................................................................................................................13 4 Requisitos gerais.........................................................................................................................................13 5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico .......................................................................................14 5.1 Geral..............................................................................................................................................................14 5.2 Elementos funcionais..................................................................................................................................14 5.3 Subsistemas de cabeamento .....................................................................................................................15 5.3.1 Geral..............................................................................................................................................................15 5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus ............................................................................16 5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício .............................................................................16 5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal .....................................................................................................16 5.3.5 Objetivos de projeto ....................................................................................................................................17 5.4 Interconexão dos subsistemas ..................................................................................................................17 5.4.1 Geral..............................................................................................................................................................17 5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado..................................................................................................18 5.5 Localização dos elementos funcionais .....................................................................................................18 5.6 Interfaces......................................................................................................................................................19 5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio ................................................................................19 5.6.2 Canal e enlace permanente ........................................................................................................................20 5.6.3 Interfaces externas à rede ..........................................................................................................................21 5.7 Dimensionamento e configuração.............................................................................................................21 5.7.1 Distribuidores ..............................................................................................................................................21 5.7.2 Cabos............................................................................................................................................................23 5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento .......................................................................23 5.7.4 Patch cords e jumpers ................................................................................................................................23 5.7.5 Tomadas de telecomunicações .................................................................................................................23 5.7.6 Ponto de consolidação ...............................................................................................................................24 5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos ................................................................................24 5.7.8 Infra-estrutura de entrada...........................................................................................................................25 5.7.9 Cabeamento de serviços externos ............................................................................................................25 6 Desempenho do cabeamento balanceado................................................................................................25 6.1 Geral..............................................................................................................................................................25 6.2 Configuração................................................................................................................................................26 6.3 Classificação do cabeamento balanceado ...............................................................................................27 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado......................................................................28 6.4.1 Geral..............................................................................................................................................................286.4.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................28 6.4.3 Perda de inserção........................................................................................................................................29 6.4.4 NEXT .............................................................................................................................................................30 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................32 6.4.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................34 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.)....................................................................................................36 6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c. .........................................................................................................................37 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 iv ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente ..................................................................................................37 6.4.10 Tensão de operação....................................................................................................................................37 6.4.11 Capacidade de potência..............................................................................................................................37 6.4.12 Atraso de propagação.................................................................................................................................37 6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................38 7 Implementação do cabeamento balanceado ............................................................................................38 7.1 Geral..............................................................................................................................................................38 7.2 Cabeamento balanceado ............................................................................................................................38 7.2.1 Geral..............................................................................................................................................................38 7.2.2 Cabeamento horizontal ...............................................................................................................................39 7.2.3 Cabeamento de backbone ..........................................................................................................................42 8 Desempenho do cabeamento óptico.........................................................................................................43 8.1 Geral..............................................................................................................................................................43 8.2 Escolha dos componentes .........................................................................................................................44 8.3 Atenuação do canal.....................................................................................................................................44 8.4 Topologia do canal ......................................................................................................................................44 8.5 Atraso de propagação.................................................................................................................................46 9 Requisitos dos cabos..................................................................................................................................46 9.1 Geral..............................................................................................................................................................46 10 Requisitos do hardware de conexão.........................................................................................................46 10.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................46 10.1.1 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................46 10.1.2 Localização ..................................................................................................................................................47 10.1.3 Projeto...........................................................................................................................................................47 10.1.4 Ambiente de operação ................................................................................................................................47 10.1.5 Montagem.....................................................................................................................................................47 10.1.6 Práticas de instalação.................................................................................................................................47 10.1.7 Marcação e codificação por cores.............................................................................................................48 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado..............................................................................48 10.2.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................48 10.2.2 Identificação de desempenho ....................................................................................................................48 10.2.3 Características mecânicas .........................................................................................................................48 10.2.4 Características elétricas .............................................................................................................................50 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................55 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação ............................................................................................56 10.3 Hardware de conexão para fibra óptica ....................................................................................................56 10.3.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................56 10.3.2 Marcação e código de cores ......................................................................................................................56 10.3.3 Características ópticas e mecânicas.........................................................................................................56 10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................56 10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica ....................................................................57 11 Práticas de blindagem.................................................................................................................................58 11.1 Geral..............................................................................................................................................................5811.2 Desempenho eletromagnético ...................................................................................................................59 11.3 Aterramento .................................................................................................................................................59 12 Administração..............................................................................................................................................59 13 Cordões balanceados .................................................................................................................................60 13.1 Introdução ....................................................................................................................................................60 13.2 Perda de inserção........................................................................................................................................60 13.3 Perda de retorno ..........................................................................................................................................60 13.4 NEXT .............................................................................................................................................................61 Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP .......................................................63 A.1 Geral..............................................................................................................................................................63 A.2 Desempenho ................................................................................................................................................64 A.2.1 Geral..............................................................................................................................................................64 A.2.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................64 A.2.3 Perda de inserção........................................................................................................................................65 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados v A.2.4 NEXT .............................................................................................................................................................66 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................68 A.2.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................69 A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC).......................................................................................72 A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c. ........................................................................................................................73 A.2.9 Atraso de propagação.................................................................................................................................73 A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................74 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..................................................................................................75 B.1 Geral..............................................................................................................................................................75 B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace..............................................................................................75 B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP....................75 B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica ...............................................................................75 B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces .............................................................................................75 B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado...............................................77 B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento.................................................................77 B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado........................................77 B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado .............................77 B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico .................................................................77 B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ........................................................77 Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas .....................................................................................78 C.1 Descrição......................................................................................................................................................78 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas.......................................................................................................79 D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado..............................................................................79 D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica.........................................................................81 Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões.........................84 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 vi ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Cabeamento de Telecomunicações (CE-03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 02.05.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 14565. Esta Norma é baseada na ISO/IEC 11801:2002. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente revisada. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais 1 Escopo Esta Norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios em um campus. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo. Esta Norma especifica diretamente,ou via referência: a) estrutura e configuração mínima para o cabeamento genérico; b) interfaces para tomadas de telecomunicações (TO); c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; d) recomendações e requisitos gerais; e) requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias máximas especificadas nesta Norma; f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificação. Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no anexo D. Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidade eletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem ser benéficas. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 6814:1986 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica ABNT NBR 9130:1994 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9133:1999 – Cabos telefônicos – Ensaio de atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio ABNT NBR 13300:1995 – Redes telefônica internas em prédios ABNT NBR 13301:1995 – Redes telefônicas internas em prédios E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 2 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 13989:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio ABNT NBR 13990:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração – Método de ensaio ABNT NBR 14103:2005 – Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada ABNT NBR 14159:1998 – Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação ABNT NBR 14160:2005 – Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado ABNT NBR 14161:1998 – Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação ABNT NBR 14433:2000 – Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores – Especificação ABNT NBR 14566:2004 – Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio ABNT NBR 14589:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio ABNT NBR 14703:2005 – Cabos de telemática de 100 ! para redes internas estruturadas – Especificação ABNT NBR 14771:2001 – Cabo óptico interno – Especificação ABNT NBR 14772:2006 – Cabo óptico de terminação – Especificação ABNT NBR 14773:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos – Especificação ABNT NBR 14774:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – Especificação ABNT NBR 15108:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos ABNT NBR 15110:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada ANSI/TIA/EIA 568:2005 – Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set – Part 1: General Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components Standard (Includes Addendums: B.1-1,2,3,4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B ASTM D 4566:2005 – Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable CISPR 22:2006 – Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods of measurement CISPR 24:1997 – Information technology equipment – Immunity characteristics – Limits and methods of measurement IEC 60512-2:1985 – Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methods – Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994) E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3 IEC 60512-25-1:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – Crosstalk ratio IEC 60512-25-2:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – Attenuation (insertion loss) IEC 60512-25-4:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – Propagation delay IEC 60512-25-5:2005 – Connectors for electronic equipment – Basic tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – Return loss IEC 60512-3-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests – Test 3a: Insulation resistance IEC 60603-7:1996 – Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards – Part 7: Detail specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality IEC 60603-7-7:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded) IEC 60825 (all parts) – Safety of laser products IEC 60874-14 (all parts) – Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification for fibre optic connector - Type SC IEC 60874-19-1:1999 – Connectors for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification IEC 61935-1:2005 – Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 – Part 1: Installed cabling IEC 61935-2:2005 – Generic cabling systems – Specification for the testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 – Part 2: Patchcords and work area cords IEC/PAS 61076-3-104:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz ISO/IEC TR 14763-1:1999 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 1: Administration ISO/IEC TR 14763-2:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 2: Planning and installation ISO/IEC TR 14763-3:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 3: Testing of optical fibre cabling ISO/IEC 15018:2004 – Information technology – Generic cabling for homes ISO/IEC 18010:2002 – Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 4 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3 Definições, abreviações e símbolos Esta seção apresenta as definições de terminologia e simbologia aplicáveis ao cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais.Para a distribuição de redes telefônicas internas em edifícios, deve-se seguir as ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301. 3.1 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1.1 adaptador duplex de fibra óptica dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex 3.1.2 administração metodologia que define os requisitos de documentação para administrar o sistema de cabeamento e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que requerem movimentações, acréscimos e modificações 3.1.3 aplicação sistema, incluindo seu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento de telecomunicações 3.1.4 área de trabalho espaço do edifício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de telecomunicações 3.1.5 área de trabalho individual espaço mínimo no edifício reservado a um ocupante 3.1.6 atenuação perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer 3.1.7 atenuação de acoplamento relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum 3.1.8 backbone de campus cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício. 3.1.9 backbone de edifício cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso 3.1.10 cabeamento sistema de cabos, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode suportar a conexão de equipamentos de tecnologia da informação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5 3.1.11 cabeamento de fibra óptica centralizado técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício 3.1.12 cabeamento genérico sistema de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de suportar um amplo espectro de aplicações NOTA O cabeamento genérico pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações. 3.1.13 cabo conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral. 3.1.14 cabo balanceado cabo constituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadras trançadas) 3.1.15 cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares 3.1.16 cabo balanceado não-blindado cabo balanceado sem blindagem 3.1.17 cabo de fibra óptica (ou cabo óptico) cabo composto por uma ou mais fibras ópticas 3.1.18 cabo do CP cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações 3.1.19 cabo híbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa externa NOTA O conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral. 3.1.20 cabo horizontal cabo que conecta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações 3.1.21 cabo horizontal permanente cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se existir, ou à tomada de telecomunicações (TO) se não existir um CP 3.1.22 campus local que contém um ou mais edifícios E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 6 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3.1.23 canal via de transmissão ponta-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica NOTA Os cordões de equipamento e da área de trabalho fazem parte do canal. 3.1.24 conector duplex de fibra óptica dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras 3.1.25 conector óptico compacto conector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com dimensões similares às de um conector usado no cabeamento balanceado 3.1.26 conexão união de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para conectar os cabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplicação específica 3.1.27 conexão cruzada arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de patch cords ou jumpers 3.1.28 cordão cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação 3.1.29 cordão da área de trabalho cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento terminal 3.1.30 cordão de equipamento cordão para interconexão do equipamento ativo ao distribuidor 3.1.31 desvio de perda de inserção diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação medida 3.1.32 diferença de atraso de propagação diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e mais lento dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares 3.1.33 distribuidor termo empregado para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados para conectar cabos 3.1.34 distribuidor de campus distribuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de campus 3.1.35 distribuidor de edifício distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem ser feitas conexões com os cabos do backbone de campus E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 7 3.1.36 distribuidor de piso elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e o backbone de edifício 3.1.37 elemento do cabo menor unidade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um cabo NOTA Um elemento de cabo pode conter uma blindagem. 3.1.38 emenda a união de condutores metálicos ou fibras ópticas. 3.1.39 enlace se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente 3.1.40 enlace do CP Parte permanente da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação, incluindo o cabo e o hardware de conexão em cada extremidade 3.1.41 enlace permanente segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso 3.1.42 guia de polarização dispositivo guia para a correta inserção do conector 3.1.43 hardware de conexão componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo 3.1.44 infra-estrutura de entrada local de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para o ingresso de cabos de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em conformidade com as regulamentações específicas 3.1.45 interconexão conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento 3.1.46 Interface ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento genérico 3.1.47 interface de rede externa ponto de demarcação entre as redes pública e privada 3.1.48 jumper cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligação em uma conexão cruzada E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 8 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3.1.49 patch cord cordão com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conexões em um patch panel 3.1.50 patch panel painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento 3.1.51 par linha de transmissão balanceada de dois condutores 3.1.52 par trançado elementodo cabo que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com um passo de torção regular para formar uma linha de transmissão balanceada 3.1.53 perda de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo 3.1.54 perda de conversão transversal relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial 3.1.55 perda de inserção (dB) atenuação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal 3.1.56 perda de transferência de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo 3.1.57 ponto de consolidação ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor do andar e a tomada de telecomunicações 3.1.58 preenchimento total de núcleo (OFL) trata-se de um método de medição da largura de banda das fibras multimodo. Neste método, o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura da banda 3.1.59 quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente 3.1.60 sala de equipamentos sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica. NOTA Este espaço é dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuários da rede. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 9 3.1.61 sala de telecomunicações espaço destinado a acomodar equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos, interconexões e conexões cruzadas 3.1.62 tomada de telecomunicações dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho 3.1.63 tomada de telecomunicações multiusuário dispositivo único com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento de usuários de uma mesma área de trabalho NOTA Aplica-se quando utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias). 3.1.64 unidade do cabo conjunto único de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria NOTA 1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem. NOTA 2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo. 3.2 Abreviações ACR - Relação atenuação paradiafonia APC - Polimento de contato angular para conectores ópticos ATM - Modo de transferência assíncrono BCT - Tecnologias de comunicações e difusão, às vezes referido como HEM BD - Distribuidor de edifício B-ISDN - RDSI em banda larga c.a. - Corrente alternada c.c. - Corrente contínua CD - Distribuidor de campus CI - Circuito integrado CP - Ponto de consolidação CSMA/CD - Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão DCE - Equipamento de terminação de circuito de dados DRL - Perda de retorno distribuída DTE - Equipamento terminal de dados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 10 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados EF - Infra-estrutura de entrada ELFEXT - Perda de telediafonia de nível equalizado EMC - Compatibilidade eletromagnética EQP - Equipamento ER - Sala de equipamentos f.f.s. - Para estudo futuro FD - Distribuidor de piso FDDI - Interface de dados distribuídos em fibra óptica FEXT - Telediafonia FO - Fibra óptica FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra óptica HEM - Entretenimento e multimídia residencial (ver BCT) ICT - Tecnologia de comunicações e informação IDC - Conexão por deslocamento do isolante IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional IL - Perda de inserção ILD - Desvio de perda de inserção IPC - Conexão por perfuração do isolante ISDN - Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) ISLAN - Rede Local de Serviços Integrados ISO - Organização de Normalização Internacional JTC - Junta técnica LAN - Rede local LCL - Perda de conversão longitudinal LCTL - Perda de transferência de conversão longitudinal Min. - Mínimo MUTO - Tomada de telecomunicações multiusuário N/A - Não aplicável NEXT - Paradiafonia E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 11 OFL - Preenchimento total do núcleo PBX - Central de comunicação privada PC - Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos PL - Enlace permanente PMD - Interface dependente da camada física PS ACR - Relação atenuação PS NEXT PS ELFEXT - Somatório de perda de telediafonia de nível equalizado PS FEXT - Somatório de potências de ruído por telediafonia PS NEXT - Somatório de potências de ruído por paradiafonia PVC - Policloreto de vinila RL - Perda de retorno SC - Tipo de conector óptico SC-D - Conector SC duplex SFF - Conector óptico compacto TCL - Perda de conversão transversal TCTL - Perda de transferência de conversão transversal TE - Equipamento terminal TI - Tecnologia da informação TO - Tomada de telecomunicações TP-PMD - Interface dependente do meio físico de par trançado TR - Sala de telecomunicações UTP - Cabo de par trançado não-blindado WA - Área de trabalho 3.3 Símbolos 3.3.1 Variáveis " Ângulo da fase em graus # Ângulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos $ Atenuação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 12 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados E Base de logaritmo natural %_coeff Coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em %/°C K Coeficiente do aumento da atenuação no cabo F Comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho L Comprimento do cabo B Comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão C Comprimento do cabo do CP ou designação para conector ou coeficiente da matriz de transmissão H Comprimento máximo do cabo horizontal fixo & Constante DRLo Constante da perda por retorno distribuído ' Constante de propagação complexa (y = ! + j") Kc Constante para o coeficiente de perda por inserção no conector k1 Constante para o primeiro coeficiente de atenuação do cabo k2 Constante para o segundo coeficiente de atenuação do cabo k3 Constante para o terceiro coeficiente de atenuação do cabo f Freqüência Z0 Impedância característica Z Impedância complexa i Número do par interferente k Número do par interferido n Número total de pares !( ohm, resistência ou impedância j Operador imaginário X Relação da atenuação do cabo da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal fixo Y Relação da atenuação do cabo do CP pela atenuação do cabo horizontal fixo % Temperatura, em graus celsius t Tempo v Velocidade de propagação E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 13 c Velocidade de propagação da luz no vácuo NVP Velocidade nominal de propagação (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo) 3.3.2 Índices Local Índice para denominar uma característica medida localmente % Índice para denominar uma característica dependente da temperatura Cabo Índice para denominar uma característica do cabo Canal Índice para denominar uma característica do canal ConectorÍndice para denominar uma característica do conector PL Índice para denominar uma característica do enlace permanente Remoto Índice para denominar uma característica medida remotamente C2 Índice para denominar uma característica, medida a partir do conector até o distribuidor do andar (segundo conector) TO Índice para denominar uma característica, medida a partir da TO cabo do cordão Índice para indicar uma característica no cabo usado para cordões In Índice para indicar uma condição de entrada Term Índice para indicar uma condição de terminação CH Índice para representar o canal CP Índice para representar o ponto de consolidação 4 Requisitos gerais 4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações: a) a configuração e a estrutura devem estar em conformidade com as especificações descritas na seção 5; b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições: 1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto; 2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-se especificados por classe de desempenho na seção 6 e anexo A. O desempenho do canal deve ser assegurado pelo acréscimo de cordões nas terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da seção 6 e anexo A; 3) usando as implementações em referência na seção 7 e componentes do cabeamento compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como seções 10 e 13, baseados em uma aproximação estatística de modelamento de desempenho; c) requisitos específicos de infra-estrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010; E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 14 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados d) a implementação e desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da seção 8; e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os requisitos da seção 10; f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aos requisitos da seção 10; g) se presentes, as blindagens são tratadas de acordo com a seção 11; h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da seção 12; i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem ser atendidos. NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com esta Norma. 4.2 Os ensaios da seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que o especificado na seção 7; b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele descrito na ABNT NBR 14703 e seção 10; c) a avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo de aplicações; d) verificação de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e seções 7 e 10. 5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico 5.1 Geral Esta seção identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como eles são interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento genérico. As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações e distribuidores. 5.2 Elementos funcionais Os elementos funcionais do cabeamento genérico são: a) distribuidor de campus (CD); b) backbone de campus; c) distribuidor de edifício (BD); d) backbone de edifício; e) distribuidor de piso (FD); E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15 f) cabeamento horizontal; g) ponto de consolidação (CP); h) cabo do ponto de consolidação (Cabo do CP); i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); j) tomada de telecomunicações (TO). Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. 5.3 Subsistemas de cabeamento 5.3.1 Geral Os sistemas de cabeamento genérico contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição dos subsistemas está descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4. Os subsistemas de cabeamento são interconectados para formar um sistema de cabeamento genérico com a estrutura mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. CPFDBDCD Subsistema de cabeamento de backbone de campus Equipamento terminal Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabeamento da área de trabalho Sistema de cabeamento genérico TO Figura 1 — Estrutura do cabeamento genérico As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplicações específicas ou passivas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers. No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfigurações. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 16 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de campus; b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada; c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus; d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de edifício; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício; c) o hardware de conexão nos quais os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento,eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui: a) os cabos horizontais; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso; c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações; d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas; e) um ponto de consolidação (opcional); f) as tomadas de telecomunicações. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 17 Apesar de cordões de equipamento e de área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte deste subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a menos que haja um ponto de consolidação instalado (ver 5.7.6). 5.3.5 Objetivos de projeto O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve fornecer uma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupções e o alto custo de recabeamento nas áreas de trabalho. O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento genérico. Entretanto, é comum adotar-se soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado. 5.4 Interconexão dos subsistemas 5.4.1 Geral Em cabeamento genérico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas figuras 2 e 3. Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias interligações entre eles. FD BD CD BD FDFD TO TO TO Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabos opcionais cables CP TO TO TO TO CP TO TO CP TO CP FD Figura 2 — Estrutura hierárquica do cabeamento genérico E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 18 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados TO TO TO CP TO TO CP TO TO TO CP TO TO CP FD BD CD BD FDFD FD Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabo opcional Distribuidor opcional Figura 3 — Estruturas para cabeamento genérico centralizado 5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações. 5.5 Localização dos elementos funcionais A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 19 TO TO TO TO CP FD FD FD FD CD/BD Infra-estrutura de entrada Sala de telecomunicações Sala de equipamentos Cabo do backbone de campus Rede externa Figura 4 — Localização dos elementos funcionais Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC TR 14763-2. Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros ou simplesmente rotas definidas. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são descritos na ISO/IEC 18010. As tomadas de telecomunicações são localizadas na área de trabalho. 5.6 Interfaces 5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio As interfaces de equipamento para cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema. Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer porta e usar tanto interconexões, como mostrado na figura 5, como conexões cruzadas, como mostrado na figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. A figura 7 mostra as interfaces de equipamento possíveis para os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone. As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto de consolidação, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 20 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Cordão de equipamento EQP C C Subsistema de cabeamento C = conexão EQP = transmissão/equipamento terminal Subsistema de cabeamento Subsistema de cabeamento Figura 5 — Modelo de interconexão C = conexão EQP = equipamento de transmissão CEQP C Cordão de equipamento Patch cord ou jumper Subsistema de cabeamento C C Patch cord ou jumper Subsistema de cabeamento Subsistema de cabeamento Figura 6 — Modelo de conexão cruzada TEC C EQP C CP TO TI TI TI TI EI EI EI TI EQPC CEQP C TI TI TI TI EI EI EI C EI Cabeamento horizontal Cabeamento de backbone C C = conexão EI: Interface de equipamento TI: Interface de teste Figura 7 — Interfaces de equipamento e ensaios 5.6.2 Canal e enlace permanente O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específicas está detalhado nas seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 21 O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específica. O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado incluindo o hardware de conexão nas extremidades docabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado. 5.6.3 Interfaces externas à rede Conexões com redes públicas para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações são feitas nas interfaces externas à rede. 5.7 Dimensionamento e configuração 5.7.1 Distribuidores O número e tipo de subsistemas que estão na implementação de um cabeamento genérico dependem da geografia e do tamanho do campus ou edifício e sobretudo da estratégia do usuário. Usualmente há um único distribuidor de campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso. O projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cordões de equipamentos sejam mínimos e a administração deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes para a operação. Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com os requisitos de desempenho de canal das seções 6 e 8. Em caso de implementações em referência na seção 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal da tabela 1 não seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicações são suportadas sobre o comprimento máximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um único tipo de cabo. As tabelas 20, 21 e 22 indicam que o suporte a aplicações específicas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de meios físicos de cabeamento e de especificações de desempenho. Tabela 1 — Comprimento máximo do canal Canal Comprimento m Horizontal 100 Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus 2 000 NOTA 1 Em algumas implementações do subsistema de cabeamento horizontal na seção 7, o FD pode não suportar TO até a distância máxima mostrada. NOTA 2 Para aplicações específicas com fibras ópticas, consultar o anexo D. Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para áreas superiores a 1000m², no mínimo um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m² de áreas reservadas para escritórios. Se a área de piso for pouco populosa (por exemplo, um saguão), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso adjacente. As funções de múltiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamento genérico. Na figura 8, o edifício A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente e o edifício B mostra um exemplo onde as funções de um distribuidor de piso e de um distribuidor de edifício foram combinadas em um único distribuidor. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 22 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Figura 8 — Exemplo de um cabeamento genérico com distribuidor de edifício e de piso combinados Em certas circunstâncias, por exemplo por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possíveis exemplos de conexão dos elementos funcionais dentro da estrutura, para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento genérico em edifícios, oferecendo alguma proteção contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede pública. TO TOTOTO TO TO TO TOTOTO TO TO FD2FD1 FD1 FD2 BD2BD1 2º andar 1º andar Subsolo Cabo de entrada Cabo de entrada Figura 9 — Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 23 5.7.2 Cabos Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não deve permitir contatos entre mais de um condutor (por exemplo, derivações não devem ser usadas). 5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal. Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento genérico. Não são permanentes e podem ser para aplicações específicas. Devem ser levados em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão destes cordões; as considerações devem ser identificadas quando relevantes. A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto do canal. A seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência nas implementações de cabeamento genérico. 5.7.4 Patch cords e jumpers Os patch cords e os jumpers são utilizados nas implementações de conexões cruzadas nos distribuidores. A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto do canal. A seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referência nas implementações de cabeamento genérico. 5.7.5 Tomadas de telecomunicações 5.7.5.1 Requisitos gerais O projeto de um cabeamento genérico deve assegurar que as tomadas de telecomunicações são instaladas em toda a parte da área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora a habilidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem estar presentes individualmente ou em grupos. Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. Para diretrizes do tamanho da área de trabalho, ver a ISO/IEC TR 14763-2. A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1. A segunda tomada deve ser para: ) fibra óptica; ou ) terminação de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1. Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao usuário. Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardware de conexão. 5.7.5.2 Tomada de telecomunicações de usuário único Em uma implementação geral de um cabeamento genérico, uma tomada de telecomunicações serve a uma única área de trabalho. O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada de telecomunicações deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicações de usuário único e deve ser instalada em local acessível. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 24 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados A contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho. 5.7.5.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO) Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações pode ser usado para servir a mais de uma área de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos) e este conjunto de tomadas de telecomunicações deve ser conhecido como tomadade telecomunicações multiusuário. Onde são usadas as tomadas de telecomunicações multiusuário: a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em uma área de trabalho aberta, onde cada grupo de áreas de trabalho seja servido por no mínimo uma tomada de telecomunicações multiusuário; b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser limitada a servir um máximo de 12 áreas de trabalho; c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como colunas do edifício ou paredes permanentes; d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não deve ser instalada em áreas obstruídas; e) a contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho; f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento. 5.7.6 Ponto de consolidação A instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações, pode ser útil no ambiente de escritórios abertos, onde a flexibilidade de realocação das tomadas de telecomunicações é uma exigência. Um ponto de consolidação entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações é permitido. O ponto de consolidação deve conter unicamente componentes de conexão passivos e não deve utilizar conexões cruzadas. Onde são utilizados pontos de consolidação: a) o ponto de consolidação deve ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho possa ser atendido por no mínimo um ponto de consolidação; b) o ponto de consolidação deve ser limitado a atender no máximo 12 áreas de trabalho; c) o ponto de consolidação deve ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção; d) para cabos balanceados, o ponto de consolidação deve ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso; e) o ponto de consolidação deve ser parte do sistema de administração. 5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o backbone do sistema de cabeamento que estejam nelas instalados. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 25 Uma única sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou para um complexo de edifícios onde os equipamentos de uso comum de todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edifício ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos. 5.7.8 Infra-estrutura de entrada Compreende o único ponto de interface com os serviços externos ao edifício ou complexo de edifícios e o encaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edifício. A infra-estrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais onde os cabos externos são terminados. Neste local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos pode ser feita. 5.7.9 Cabeamento de serviços externos A distância dos serviços externos ao distribuidor pode ser significativa. O desempenho do cabo entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações do cliente. 6 Desempenho do cabeamento balanceado 6.1 Geral Esta seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado genérico. O desempenho do cabeamento balanceado é especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação (ver figura 10). CC TO FD C TEEQP C Cordão do equipamento Patch cord/ Jumper CP Cordão da área de trabalho Cabo do CP Enlace do CP Canal Enlace permanente C = conexão Figura 10 — Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais devem ser levados em consideração para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado são especificados na ABNT NBR 14703. As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o anexo D, que lista as aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 26 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e verificação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos. Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação, são descritos no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados. As especificações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre distâncias diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos em relação àqueles especificados na ABNT NBR 14703 e seções 10 e 13. As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento. Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do cabeamento conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas. A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não devem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias nominais diferentes. 6.2 Configuração O desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, os cordões de equipamentos e os patch cords. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas. O suporte a aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo, número de conexões, práticas de terminação do conector e serviço de instalação. É possível conseguir um desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho superiores (ver anexo A). Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado são dados em 6.4. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o canal é composto de 90 m de cabo de condutorsólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver figura 10). A maioria dos canais Classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta implementação é dada no anexo E. A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equipamento de transmissão usando dois canais com meios físicos diferentes que são cascateados. De fato, há um canal de fibra óptica (ver seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabeamento balanceado. Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fibra. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 27 TE TO FD C C EQP C C C C OE EQP C C C CD BD Canal de cabeamento balanceado Canal de fibra óptica C = conexão C = conexão opcional = Equipamento opto-eletrônico OE EQP Figura 11 — Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e extensão de canais associados O desempenho de um enlace permanente é especificado para o cabeamento horizontal na tomada de telecomunicações e entre esta e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo horizontal e pode conter um CP. O desempenho de um enlace do CP é especificado para cabeamento horizontal no CP entre este e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente é especificado no hardware de conexão e entre estes em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão. Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP são dados no anexo A. Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação máxima são dados no anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de cabo de condutor sólido e três conexões (ver figura 10). A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta implementação é dada no anexo E. 6.3 Classificação do cabeamento balanceado Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado: a) classe A: especificada até 100 kHz; b) classe B: especificada até 1 MHz; c) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz; d) classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz; e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz; f) classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 28 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Um canal classe A é especificado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para suportar aplicações classe A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissão para suportar as aplicações de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas as aplicações de uma classe inferior. A classe A é considerada a menor. Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. O anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes. 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado 6.4.1 Geral Os parâmetros especificados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária. A impedância nominal dos canais é de 100 !. Isto é obtido por um projeto adequado, bem como escolha apropriada dos componentes do cabeamento (independentemente de sua impedância nominal). Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, usando a equação para uma faixa definida de freqüências. Os limites para atraso de propagação e atraso de propagação relativo são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em freqüências críticas. 6.4.2 Perda de retorno Os requisitos de perda de retorno aplicam-se apenas às classes C, D, E e F. A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação da tabela 2. Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dois extremos do cabeamento. Os valores de perda de retorno em freqüências nas quais a perda de inserção (IL) estiver abaixo de 3,0 dB são apenas para informação. Quando necessário, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 ! devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal. Tabela 2 — Perda de retorno para canal Classe Freqüência MHz Perda de retorno mínima dB C 1 * f * 16 15,0 1 * f + 20 17,0 D 20 * f * 100 30 - 10log(f) 1 * f + 10 19,0 10 * f + 40 24 - 5log(f) E 40 * f * 250 32 - 10log(f) 1 * f + 10 19,0 10 * f + 40 24 - 5log(f) 40 * f + 251,2 30 - 10log(f) F 251,2 * f * 600 8,0 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 29 Tabela 3 — Valores de perda de retorno para canal em freqüências críticas Perda de retorno mínima dB Freqüência MHz Classe C Classe D Classe E Classe F 1 15,0 17,0 19,0 19,0 16 15,0 17,0 18,0 18,0 100 N/A 10,0 12,0 12,0 250 N/A N/A 8,0 8,0 600 N/A N/A N/A 8,0 6.4.3 Perda de inserção O termo “perda de inserção” é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, enlaces e componentes. Diferentemente da atenuação, a perda de inserção não é linearmente proporcional ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo “atenuação”, o qual é ainda usado largamente na indústria de cabeamento. Entretanto, devido ao não casamento de impedâncias em sistemas de cabeamento, especialmente em altas freqüências, esta característica é melhor descrita como “perda de inserção”. O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros: a) relação atenuação paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5); b) atenuação desbalanceada (ver 6.4.14); c) atenuação de acoplamento (ver 6.4.15). Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para perda de inserção (IL) deve ser usado. A perda de inserção (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 4. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela 4 — Perda de inserção para canal Classe/ categoria Freqüência (MHz) Perda de inserção máxima - a (dB) A f - 0,1 16,0 f - 0,1 5,5 B f - 1 5,8 C/3 1 * f * 16 , - 0,243,231,05 ./. f D/5e 1 * f * 100 , - ffff ..//./. 0,0440,22 0,0228 1,9101,05 E/6 1 * f * 250 , - ffff ..//./. 0,0240,259 0,0161,821,05 F/7 1 * f * 600 , - ffff ..//./. 0,0240,20,011,81,05 Legenda a = Perda de inserção (IL) em freqüências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB deve reverter para o requisito máximo de 4,0 dB. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 30 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 5 — Valores de perda de inserção para canal em freqüências críticas Perda de inserção máxima dB FreqüênciaMHz Classe A Classe B Classe C/ categoria 3 Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0 16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,1 100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,8 250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,8 600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,6 6.4.4 NEXT 6.4.4.1 NEXT par a par O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 6. Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de NEXT nas freqüências em que a perda de inserção (IL) é inferior a 4,0 dB são somente informativos. Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela 6 — NEXT para canal Classe/ categoria Freqüência (MHz) NEXT mínimo (dB) A f - 0,1 27,0 B 0,1 * f * 1 25 - 15log(f) C/3 1 * f * 16 39,1 - 16,4log(f) D/5e 1 * f * 100 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 20 83 10220 )( log 15 65,3 10 log 20 ff a E/6 1 * f * 250 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 20 )( log 2094 10220 )( log 1574,3 10 log 20- ff b F/7 1 * f * 600 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 15102,4 10220 )( log 15102,4 10 log 20 ff b a O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB. b O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 31 Tabela 7 — Valores informativos de NEXT para canal em freqüências críticas NEXT mínimo de canal dB Freqüência MHz Classe A Classe B Classe C/ categoria 3 Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0 16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 65,0 100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 62,9 250 N/A N/A N/A N/A 33,1 56,9 600 N/A N/A N/A N/A N/A 51,2 6.4.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT) Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis somente às classes D, E e F. O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 8. Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT nas freqüências em que a perda de inserção (IL) é menor que 4,0 dB são somente informativos. PS NEXTk de um par k é calculado como segue: 7 89 6 69 n NEXT k kii ik PS NEXT 1, 1010log 10 (1) onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 32 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 8 — PS NEXT para canal Classe/ categoria Freqüência (MHz) PS NEXT mínimo (dB) D/5e 1 * f * 100 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 6 ./6 6 20 )( log 2080 10220 )( log 1562,3 10 log 20 ff a E/6 1 * f * 250 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 2090 10220 )( log 1572,3 10 log 20 ff b F/7 1 * f * 600 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 1599,4 10220 )( log 1599,4 10 log 20 ff b a PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter para o requisito mínimo de 57,0 dB. b PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para o requisito mínimo de 62,0 dB. Tabela 9 — Valores informativos de PS NEXT para canal em freqüências críticas PS NEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 1 57,0 62,0 62,0 16 40,6 50,6 62,0 100 27,1 37,1 59,9 250 N/A 30,2 53,9 600 N/A N/A 48,2 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) Os requisitos de ACR são aplicados somente para as classes D, E e F. 6.4.5.1 ACR par a par A relação atenuação paradiafonia par a par é a diferença entre a paradiafonia (NEXT) e a atenuação do par, medida em decibels. O ACR de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença dos requisitos de NEXT da tabela 6 e os requisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe. Os requisitos de ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 33 O ACR dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo: ACRik = NEXTik - ILk onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela 10 — Valores informativos de ACR para canal em freqüências críticas ACR mínimo dB Freqüência MHz ClasseD/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 1 56,0 61,0 61,0 16 34,5 44,9 56,9 100 6,1 18,2 42,1 250 N/A -2,8 23,1 600 N/A N/A -3,4 6.4.5.2 Power Sum ACR (PS ACR) O PS ACR de cada par de um canal deve atender à diferença dos requisitos de PS NEXT da tabela 8 e os requisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe. O requisito de PS ACR deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. O PS ACR do par k é calculado conforme a equação abaixo: PS ACRk = PS NEXTk - ILk onde: k é o número do par interferido; PS NEXTk é o PS NEXT do par k; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 34 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 11 — Valores informativos de PS ACR para canal em freqüências críticas PS ACR mínimo cdBc Freqüência MHz ClasseD/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 1 53,0 58,0 58,0 16 31,5 42,3 53,9 100 3,1 15,4 39,1 250 N/A -5,8 20,1 600 N/A N/A -6,4 6.4.6 ELFEXT A telediafonia (FEXT) é a medição da interferência sobre um par adjacente àquele em que foi aplicado o sinal interferente, na extremidade oposta. O ELFEXT é a diferença entre a telediafonia medida em um dado par do cabo e sua perda de inserção. Os requisitos de ELFEXT aplicam-se somente à classes D, E e F. 6.4.6.1 ELFEXT par a par O ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da tabela 12. O ELFEXTik dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo: ELFEXTik = FEXTik - ILk onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia é relevante para uma indicação da relação sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R AS IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 35 Tabela 12 — ELFEXT para canal Classe/ categoria Freqüência MHz ELFEXTa) mínimo dB D/5e 1 * f * 100 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 2075,1 10420 )( log 2063,8 10 log 20 ff b E/6 1 * f * 250 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 2083,1 10420 )( log 2067,8 10 log 20 ff c F/7 1 * f * 600 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 1590 10420 )( log 2094 10 log 20 ff c a Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB são apenas informativos. b Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 60,0 dB devem ser convertidos para o requisito mínimo de 60,0 dB. c Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem ser convertidos para o requisito mínimo de 65,0 dB. Tabela 13 — Valores informativos de ELFEXT para canal em freqüências críticas ELFEXT mínimo dB Freqüência MHz ClasseD/ categoria 5e ClasseE/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 1 57,4 63,3 65,0 16 33,3 39,2 57,5 100 17,4 23,3 44,4 250 N/A 15,3 37,8 600 N/A N/A 31,3 6.4.6.2 Power Sum ELFEXT (PS ELFEXT) O PS ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da tabela 14. O PS ELFEXTk do par k é calculado conforme a equação abaixo: 7 89 6 69 n ELFEXT k kii ik PS ELFEXT 1, 1010log 10 onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k, a partir do sinal interferente do par i. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 36 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 14 — PS ELFEXT para canal Classe/ categoria Freqüência MHz PS ELFEXTa mínimo dB 5e 1 * f * 100 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 2072,1 10420 ( log 2060,8 10 log 20 ff) b 6 1 * f * 250 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 2080,1 10420 )( log 2064,8 10 log 20 ff c 7 1 * f * 600 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 ./6 6 6 20 )( log 1587 10420 )( log 2091 10 log 20 ff c a Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB são apenas informativos. b Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 57,0 dB devem ser convertidos para o requisito mínimo de 57,0 dB. c Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem ser convertidos para o requisito mínimo de 62,0 dB. Tabela 15 — Valores informativos de PS ELFEXT para canal em freqüências críticas PS ELFEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 1 54,4 60,3 62,0 16 30,3 36,2 54,5 100 14,4 20,3 41,4 250 N/A 12,3 34,8 600 N/A N/A 28,3 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve seguir os requisitos da tabela 16. Quando requerido, a resistência c.c. deve ser medida conforme a norma ABNT NBR 6814. Tabela 16 — Resistência em corrente contínua para o canal Resistência em corrente contínua máxima ! Classe A Classe B Classe C/ categoria 3 Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 560 170 40 25 25 25 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 37 6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c. O desequilíbrio resisitivo c.c. entre dois condutores de cada par de um canal não deve exceder 5% para todas as classes conforme a ABNT NBR 9130. 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente A capacidade mínima de condução de corrente para um canal classe D, E e F deve ser 0,175 A em corrente contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado. 6.4.10 Tensão de operação Os canais de classes D, E e F devem suportar uma tensão de operação de 72 V em corrente contínua entre quaisquer condutores para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar o cabeamento. 6.4.11 Capacidade de potência Os canais de classes D, E e F devem suportar a aplicação de 10 W por par para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar o cabeamento. 6.4.12 Atraso de propagação O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações da tabela 17. Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela 17 — Atraso de propagação Classes/ categorias Freqüência MHz Atraso máximo de propagação :s A f - 0,1 20,000 B 0,1 * f * 1 5,000 C/3 1 * f * 16 5 0,00240,0360,534 .// f D/5e 1 * f * 100 5 0,00240,0360,534 .// f E/6 1 * f * 250 5 0,00240,0360,534 .// f F/7 1 * f * 600 5 0,00240,0360,534 .// f Tabela 18 — Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas freqüências críticas Atraso máximo de propagação :s Freqüência MHz Classe A Classe B Classe C/ categoria 3 Classe D/ categoria 5e Classe E/ categoria 6 Classe F/ categoria 7 0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580 16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553 100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548 250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546 600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,545 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 38 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew) O atraso de propagação relativo entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos da tabela 19. Quando requerido, o atraso de propagação relativo deve ser medido conforme a ASTM D 4566. Tabela 19 — Atraso de propagação relativo para canal Classe/ categoria Freqüência MHz Atraso de propagação relativo (máximo) :s A f - 0,1 N/A B 0,1 * f * 1 N/A C/3 1 * f * 16 0,050 a D/5e 1 * f * 100 0,050 a E/6 1 * f * 250 0,050 a F/7 1 * f * 600 0,030 b a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 x 0,00125). b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 x 0,00125). 7 Implementação do cabeamento balanceado 7.1 Geral Esta seção descreve implementações de cabeamento balanceado genérico que utilizam materiais e produtos referenciados nas seções 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com os requisitos da seção 5 e também está em conformidade com os requisitos de desempenho de canal da seção 6, quando instalados de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2. 7.2 Cabeamento balanceado 7.2.1 Geral Os componentes balanceados mencionados nas seções 9 e 10 são definidos em função da impedância e categoria. Na referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, isto é, 100 ! para as classes D até F, e 100 ! ou 120 ! para as classes A até C. As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20°C. O efeito da temperatura sobre o desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme mostrado nas tabelas 20 e 21. Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos componentes utilizados. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - PE T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 39 7.2.2 Cabeamento horizontal 7.2.2.1 Escolha dos componentes A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem suportadas. Para mais detalhes, ver anexo D. Usando as configurações de 7.2.2.2: a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D; b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E; c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F. 7.2.2.2 Configurações A figura 12 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especificados nesta seção correlacionados com as especificações de canal da seção 6. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 40 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados TO FD C canal = 100 m máx. Cabo horizontal TECEQP Cordão de equipamento Cordão da área de trabalho a) Interconexão: Modelo TO C = conexão TO FD C TECEQP Cordão da área de trabalho b) Conexão cruzada Modelo TO C Cordão de equipamento Patch cord/ Jumper Canal = 100 m máx. Cabo horizontal C = conexão TO FD Canal = 100 m max. TEEQP Cordão de Estação de trabalho c) Interconexão- modelo CP - TO C Cordão de equipamento Cabo horizontal permanente CC CP Cabo CP C = conexão CC TO FD C TEEQP C Cordão de equipamento Patch cord/ Jumper CP Cordão de estação de trabalho cabo CP Cabo horizontal permanente Canal= 100 m max. d) Conexão cruzada Modelo CP - TO C = conexão Figura 12 — Modelos de cabeamento horizontal E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 41 A figura 12 a) mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunicações (TO). A figura 12 b) contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões de equipamento de área de trabalho. A figura 12 c) mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma tomada de telecomunicações (TO). A figura 12 d) contém conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões de equipamento e de área de trabalho. Além dos cordões, os canais mostrados nas figuras 12 c) e 12 d) contêm um cabo do CP. A especificação de perda de inserção para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e cordões. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meios das equações mostradas na tabela 20. Tabela 20 — Equações de comprimentos de enlaces horizontais Equação de implementação Modelo Figura Canais classe D usando componentes categoria 5e Canais classe E usando componentes categoria 6 Canais classe F usando componentes categoria 7 Interconexão - TO 12a H = 109 - FX H = 107 - 3 a - FX H = 107 - 2 a - FX Conexão cruzada - TO 12b H = 107 - FX H = 106 - 3 a - FX H = 106 - 3 a - FX Interconexão - CP-TO 12c H = 107 - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY Conexão cruzada - CP -TO 12d H = 105 - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY Legendas: H comprimento máximo do cabo horizontal (m) F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m) C comprimento do cabo do CP (m) X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9 Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9 NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20°C, H deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4% por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus Celsius (>40°C a 60°C) para cabos sem blindagem. a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção Para os propósitos de cálculos da tabela 20, é assumido que: a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos horizontais; b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção. As seguintes restrições gerais se aplicam: a) o comprimento físico do canal não deve exceder 100 m; b) o comprimento físico do cabo horizontal não deve exceder 90 m. Quando o comprimento total dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassarem 10 m, o comprimento total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a tabela 20; E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 42 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações; d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão de área de trabalho não deve exceder 20 m; e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não deve exceder 5 m. O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração deve ser utilizado para garantir que os cordões, cabos de jumpers e onde apropriado os cabos dos pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras de construção para pisos, edifícios ou instalação. 7.2.3 Cabeamento de backbone 7.2.3.1 Escolha dos componentes A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no anexo D. 7.2.3.2 Configurações A figura 13 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta seção com as especificações de canal da seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém uma conexão cruzada em cada extremidade. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F para o canal de backbone. CEQP C Cordão de equipamento Patch cord/ Jumper C EQPC Cabo de equipamento Patch cord/ Jumper Canal cabo backbone FD or BD BD or CD EQP = equipamento C = conexão (conjunto de conectores) Figura 13 — Modelo de cabeamento de backbone O canal inclui patch cords/jumpers adicionais e cordões de equipamento. Na tabela 21 é assumido que: a) o cabo flexível dentro destes cordões pode ter uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos de backbone; b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção. Para acomodar cabos com maior perda de inserção usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento, o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe (ver 5.7.9) deve ser determinado pela equação mostrada na tabela 21. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRASABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 43 As seguintes restrições gerais se aplicam para as classes D, E e F: a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m; b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone deve ter um comprimento mínimo de 15 m. O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no canal. O comprimento máximo dos cordões deve ser definido durante a fase de projeto e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento. Tabela 21 — Equações de comprimento de enlaces de backbone Classe Categoria do componente A a B a C a D a E a F a 5e 2 000 B = 250 - FX B = 170 - FX B = 105 - FX - - 6 2 000 B = 260 - FX B = 185 - FX B = 111 - FX B = 105 - 3 b - FX - 7 2 000 B = 260 - FX B = 190 - FX B = 115 - FX B = 107 - 3 b - FX B = 105 - 3 b - FX Legendas B comprimento máximo do cabo de backbone (m) F comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordões de equipamento (m) X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo de backbone (dB/m) - ver seção 9. NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na figura 13, o comprimento do cabo deve ser reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 2 m por conexão para cabos categoria 5e e 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, deve ser verificado o desempenho de NEXT, Perda de Retorno (RL) e ELFEXT. NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20°C, B deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4% por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus Celsius (> 40°C a 60°C) para cabos sem blindagem. a Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m. b Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção. 8 Desempenho do cabeamento óptico 8.1 Geral A definição de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento genérico deve ser feita considerando as informações contidas no anexo D. Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento de fibra óptica: a) classe OF-300: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um comprimento mínimo de 300 m; b) classe OF-500: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um comprimento mínimo de 500 m; c) classe OF-2000: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um comprimento mínimo de 2 000 m. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 44 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as seções 9 e 10. Estas seções especificam a construção física (núcleo/diâmetro do revestimento e abertura numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação a configurações de implementação desta seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação. 8.2 Escolha dos componentes O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida do cabeamento determinam a seleção dos componentes de fibra óptica. Os requisitos de desempenho para canais de fibra óptica são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela de transmissão especificada. Os requisitos para os componentes de multiplexação e de multiplexação de comprimento de onda são encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento genérico com relação à multiplexação de comprimento de onda. 8.3 Atenuação do canal A atenuação do canal não pode exceder os valores mostrados na tabela 22. Estes valores são baseados em um limite total de 1,5 dB de perda para hardware de conexão. Emendas e conectores adicionais podem ser usados se o balanço de perda de potência óptica para uma dada aplicação permitir. A atenuação do canal deve ser medida de acordo com a ISO/IEC TR 14763-3. A atenuação dos canais e enlaces permanentes para um dado comprimento de onda não pode exceder a soma dos valores de atenuação especificados para os componentes naquele comprimento de onda (onde a atenuação de um segmento de cabo de fibra óptica é calculada a partir de seu coeficiente de atenuação multiplicado por seu comprimento). Tabela 22 — Atenuação de canal Atenuação de canal dB Multimodo Monomodo Canal 850 nm 1 300 nm 1 310 nm 1 550 nm OF-300 2,55 1,95 1,80 1,80 OF-500 3,25 2,25 2,00 2,00 OF-2000 8,50 4,50 3,50 3,50 8.4 Topologia do canal Os modelos das figuras 13 e 14 são aplicáveis para cabeamento de fibra óptica horizontal e backbone, respectivamente. Deve-se notar que o sistema de conexão, usado para terminar o cabeamento óptico pode conter uma conexão casada e emendas (permanentes ou reutilizáveis). A distribuição de fibras ópticas até as tomadas de telecomunicações geralmente não requer equipamentos de transmissão no FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja diferente daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal backbone/horizontal combinado conforme mostrado na figura 14. Os três diagramas mostram um canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do distribuidor de piso). Projetos de canais com emendas e com patch cords são também aplicáveis para canais de backbone de campus/edifícios combinados e é possível considerar um canal campus/edifício/horizontal combinado. O uso de emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação do canal e centralizar a distribuição de aplicações. Por outro lado, a centralização da distribuição pode resultar também a redução da flexibilidade como um todo do cabeamento genérico. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 45 EQP Patch cord/ jumper Canal Cabo de backbone BD C C TE TO Cabo horizontal permanente Cordão Estação de trabalho a) Canal combinado “Comutado” CC CP Cabo CP EQP C C C TE TO cabo horizontal permanente FD CC Cordão de equipamento Patch cord/ Jumper CC C = conexão EQP Canal Cabo de backbone BD s TE TO cabo horizontal permanente Cordão Estação de trabalho b) Canal combinado “Emendado” CC CP Cabo CP EQP s C TE TO Cabo horizontal permanente FD CC Cabo de equipamento Patch cord/ Jumper CC C = conexão s = emenda C = conexão EQP Canal Cabo de backbone/horizontal permanente BD TE TO Cordão Estação de trabalho c) Canal combinado “Direto” CC CP Cabo CP EQP C TE TO Cabo de backbone/horizontal permanente FD CC Cabo de equipamento Patch cord/ Jumper CC Figura 14 — Canais combinados backbone/horizontal Para permitir um aumento das quantidades de conexões casadas e emendas usadas em um canal para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para permitir a atenuação adicional. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 46 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 8.5 Atraso de propagação Para algumas aplicações o conhecimento do atraso de propagação dos canais de fibras ópticas é muito importante. Istoassegura a compatibilidade com requisitos de atraso de propagação “ponta-a-ponta” de aplicações complexas de redes consistindo em múltiplos canais interligados. Por esta razão, é importante conhecer o comprimento dos canais de fibras ópticas. 9 Requisitos dos cabos Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 e, para informações acerca dos requisitos dos cabos ópticos, consultar as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584, ABNT NBR 14589, ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110. 9.1 Geral As normas citadas na seção 9 especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos de pares trançados balanceados e de cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento para telecomunicações em edifícios comerciais, a saber: a) cabos instalados nos cabeamentos horizontal e backbone para cabeamentos balanceado e óptico; b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers; c) cabos balanceados usados como cordões. 10 Requisitos do hardware de conexão 10.1 Requisitos gerais 10.1.1 Aplicabilidade Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento genérico. Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um adaptador) para unir partes separadas de um sistema de cabeamento. A menos que especificado em contrário, esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conectores acoplados como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões casadas. Os requisitos das especificações detalhadas nesta seção devem ser também atendidos para conectores modulares e tomadas. Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as tomadas de telecomunicações, patch panels, conectores de pontos de consolidação, emendas e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis para a escala de temperatura de - 10°C até 60°C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para cordões balanceados são apresentados na seção 13. NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos com equipamentos eletrônicos ativos ou passivos, incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com outras normas ou regulamentações. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, transformadores casadores de impedância, resistores de terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são considerados fora do escopo de cabeamento genérico e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento, bem como com equipamentos, seja considerada antes do uso. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 47 10.1.2 Localização O hardware de conexão é instalado: a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de backbone de campus e o equipamento ativo, se presente; b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipamento, se presente; c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal e permitindo conexões ao equipamento, se presente; d) ao ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente; e) às tomadas de telecomunicações; f) na infra-estrutura de entrada do edifício. 10.1.3 Projeto Adicionalmente ao seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer: a) um meio de identificar o cabeamento para instalação e administração conforme descrito na seção 12; b) um meio para permitir um gerenciamento ordenado dos cabos; c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento; d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes; e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, mas que também ofereça um fácil gerenciamento dos cabos e administração dinâmica do sistema de cabeamento; f) um meio de acomodar os requisitos de blindagem e eqüipontecialização de terra, quando aplicável. 10.1.4 Ambiente de operação O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de - 10°C até 60°C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição direta a umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas aplicáveis. 10.1.5 Montagem O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem. 10.1.6 Práticas de instalação A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores significativos no desempenho e na fácil administração dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções para o gerenciamento do cabo e instalação devem incluir a eliminação da fadiga do cabo causada pela tensão mecânica, superfícies cortantes, compressão excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios de curvatura mínimos. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 48 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados O hardware de conexão deve ser instalado para permitir: a) uma degradação de sinal mínima e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado; b) espaço para a montagem do equipamento de telecomunicações associado ao sistema de cabeamento. As separações entre os gabinetes devem ser adequadas para acesso ao cabo, bem como para outros serviços. O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O planejamento e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2. NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos para configurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção. NOTA 3 A terminação inapropriada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade. 10.1.7 Marcação e codificação por cores Para manter conexões ponto-a-ponto consistentes e corretas, provisões devem ser feitas para assegurar que as terminações sejam apropriadamente localizadas em relação às posições do conector e os elementos correspondentes do cabo. Tais provisões podem incluir o uso de cores, identificadores alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de uma forma consistente ao longo do sistema. Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, eles são marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramenteidentificado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação visual. 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado 10.2.1 Requisitos gerais Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões elétricas com cabos balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que o hardware de conexão usado para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento blindado deve estar em total conformidade com a seção 11. 10.2.2 Identificação de desempenho O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar o desempenho de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível durante a instalação e não deve ser substituída por outras marcações especificadas em 10.1.7, ou na seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas. 10.2.3 Características mecânicas O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados na tabela 23. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 49 Tabela 23 — Características mecânicas do hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado Características mecânicas Requisito Componente ou padrão de teste Categoria 5e sem blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 5e com blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 6 sem blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 6 com blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i a) Dimensões físicas (apenas na tomada de telecomunicações) Categoria 7 Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7-7 j Compatibilidade com a terminação do cabo Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a – Patch cords d) Condutores multifilares – Jumpers Condutores multifilares ou sólidos – Tipo de cabo Outro Condutores sólidos – Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c Diâmetro nominal do condutor isolado (mm) Categoria 7 0,7 a 1,6 – Tomada de telecomunicações 8 Número de condutores Outro ;2 . n (n = 1, 2, 3, ...) Inspeção visual Tomada *20 Diâmetro externo do cabo (mm) Conector modular *9 e – b) Meios para conectar a blindagem f) Desempenho ambiental e mecânico Seção 11 Operação mecânica (durabilidade) Terminação do cabo (ciclos) IDC IDC Não Reutilizável ;200 h 1 k - Terminação do jumper (ciclos) ;200 g - c) Tomada de telecomunicações (ciclos) Outras conexões (ciclos) ;750 h ;200 h IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 com blindagem - a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm, forem usados, cuidado especial deverá ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. b O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado aos cabos com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm. c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados, cuidado especial deverá ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser compatíveis também com condutores multifilares. e Aplicável apenas a unidades de cabos individuais. f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector é projetado para terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre conectores projetados para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral. g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor). h) Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura. i Combinada com todos os requisitos da seção 10. j Em instalações em que outros fatores, tais como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada. k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de fiação. Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 50 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 10.2.4 Características elétricas 10.2.4.1 Geral O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam casamento de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 !). Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de freqüências. Os valores de desempenho em freqüências discretas são apresentados para referência apenas. 10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados na tabela 23. Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface que as tomadas de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais das normas especificadas na tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especificado em 10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicações. Tabela 24 — Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas para uso em cabeamento balanceado Características elétricas das tomadas de telecomunicações a) Tipo de interface Escala de freqüências (MHz) Requisito Componente ou padrão de teste Categoria 5e sem blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b Categoria 5e com blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b Categoria 6 sem blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b Categoria 6 com blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura. b Combinada com todos os requisitos da seção. c Em instalações em que outros fatores, tais como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada. 10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas, independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental e mecânico especificados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para conectores blindados. Todos os requisitoselétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1. Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, o desempenho elétrico não deve ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria. Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para a saída, desequilíbrio resistivo de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso de propagação e impedância de transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais dispositivos não devem exceder os valores mínimos especificados nas tabelas 25 a 39 em mais de 6 dB. As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são exemplos de tais dispositivos. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 51 Tabela 25 — Perda de retorno Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 60 - 20 log(f) - - 1 a 250 - 64 - 20 log(f) - Perda de retorno mínima a (dB) 1 a 600 - - 68 - 20 log(f) 1 30,0 30,0 30,0 100 20,0 24,0 28,0 250 N/A 16,0 20,0 Perda de retorno mínima em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 12,4 IEC 60512-25-5 a A perda de retorno em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 30,0 dB. Tabela 26 — Perda de inserção Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 f04,0 - - 1 a 250 - f02,0 - Perda de inserção máxima a (dB) 1 a 600 - - f02,0 1 0,10 0,10 0,10 100 0,40 0,20 0,20 250 N/A 0,32 0,32 Perda de inserção máxima em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 0,49 IEC 60512-25-2 a A perda de inserção em freqüências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB devem reverter ao requisito de 0,1 dB máximo. Tabela 27 — Paradiafonia (NEXT) Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 83 - 20 log (f) - - 1 a 250 - 94 - 20 log (f) - Paradiafonia mínima (NEXT) a (dB) 1 a 600 - - 102,4 - 15 log (f) 1 80,0 80,0 80,0 100 43,0 54,0 72,4 250 N/A 46,0 66,4 Paradiafonia mínima em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 60,7 IEC 60512-25-1 a NEXT em freqüências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito de 80,0 dB. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 52 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 28 — Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) Requisito b Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 80 - 20 log(f) - - 1 a 250 - 90 - 20 log(f) - PS NEXT mínimo a (dB) 1 a 600 - - 99,4 - 15 log(f) 1 77,0 77,0 77,0 100 40,0 50,0 69,4 250 N/A 42,0 63,4 PS NEXT mínimo em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 57,7 IEC 60512-25-1 a PS NEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB. b As equações e valores para somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação. Tabela 29 — Telediafonia (FEXT) Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 75,1 - 20 log(f) - - 1 a 250 - 83,1 - 20 log(f) - Telediafonia mínima (FEXT) a, b (dB) 1 a 600 - - 90 - 15 log(f) 1 65,0 65,0 65,0 100 35,1 43,1 60,0 250 N/A 35,1 54,0 Telediafonia mínima em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 48,3 IEC 60512-25-1 a FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são usados para modelar o desempenho de ELFEXT para enlaces e canais. Tabela 30 — Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) - (informativa) Requisito c) Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 72,1 - 20 log(f) - - 1 a 250 - 80,1 - 20 log(f) - PS FEXT mínimo a, b (dB) 1 a 600 - - 87 - 15 log(f) 1 62,0 62,0 62,0 100 32,1 40,1 57,0 250 N/A 32,1 51,0 PS FEXT mínimo em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A 45,3 IEC 60512-25-1 a PS FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector são usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais. c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 53 Tabela 31 — Resistência de entrada para saída Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência 5e 6 7 Padrão de ensaio Resistência de entrada para saída a (m!) c.c. 200 200 200 IEC 60512-2 Ensaio 2a a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência de contato requerida pela série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida da terminação do cabo para a terminação do cabo para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente contínua e sinais de baixa freqüência. As medições da resistência de contato são usadas para determinar o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e à blindagem, quando presente. Tabela 32 — Desequilíbrio resistivo de entrada para saída Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência 5e 6 7 Padrão de ensaio Desequilíbrio resistivo de entrada para saída a (m!) c.c. 50 50 50 IEC 60512-2 Ensaio 2a a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação do cabo. Tabela 33 — Capacidade de condução de corrente Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência 5e 6 7 Padrão de ensaio Capacidade de condução de corrente mínima a, b, c (A) c.c. 0,75 0,75 0,75 IEC 60512-3-1 Ensaio 5b a Aplicável para uma temperatura ambiente de 60°C. b A preparação da amostra deve ser especificada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 (com blindagem). c Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente. Tabela 34 — Atraso de propagação Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 2,5 - - 1 a 250 - 2,5 - Atraso de propagação máximo (ns) 1 a 600 - - 2,5 IEC 60512-25-4 Tabela 35 — Diferença de atraso de propagação Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 1,25 - - 1 a 250 - 1,25 - Desvio de atraso de propagação máximo (ns) 1 a 600 - - 1,25 IEC 60512-25-4 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 54 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela 36— Perda de conversão transversal (TCL) - para especificação futura Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 100 66 - 20 log(f) - - 1 a 250 - 66 - 20 log(f) - Perda de conversão transversal mínima (TCL) a (dB) 1 a 600 - - 66 - 20 log(f) b 1 60,0 60,0 60,0 100 26,0 26,0 26,0 250 N/A 18,0 18,0 Perda de conversão transversal mínima em freqüências críticas (dB) 600 N/A N/A Para especificação futura IEC 60603-7-7, Anexo K a A perda de conversão transversal em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB. b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em freqüências acima de 250 MHz é para especificação futura. Tabela 37 — Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência MHz 5e 6 7 Padrão de ensaio 1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3 Impedância de transferência máxima (!) 10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f 1 0,10 0,10 0,05 10,0 0,20 0,20 0,10 Impedância de transferência máxima em freqüências críticas (!) 80,0 1,60 1,60 0,80 IEC 60512-25-5 Tabela 38 — Resistência de isolação Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência 5e 6 7 Padrão de ensaio Resistência de isolação mínima (M!) c.c. 100 100 100 IEC 60512-2 Ensaio 3a, Método C - 500 V c.c. Tabela 39 — Prova de tensão elétrica Requisito Categoria do conector Características elétricas Freqüência 5e 6 7 Padrão de ensaio Prova de tensão mínima (V) Condutor a condutor 1 000 1 000 1 000 Condutor a painel de ensaio c.c. 1 500 1 500 1 500 IEC 60512-2 Ensaio 4a E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 55 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações Para cabeamento de classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma tomada de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. As configurações de pinos e pares deve ser conforme mostrado na figura 15. 1 2 3 4 5 6 7 8 Posições da tomada NOTA Para classe F, não há necessidade de configurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conforme mostrado. Figura 15 — Configuração pino-a-pino para tomadas de oito posições – Vista frontal do conector Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, ponto de consolidação ou tomada de telecomunicações no mesmo enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar conectividade de ponta-a-ponta apropriadamente. O rearranjo de pares nas tomadas de telecomunicações não deve envolver modificações das terminações do cabeamento horizontal. Se o rearranjo de pares for usado na tomada de telecomunicações, a configuração das terminações desta deve estar claramente identificada. As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições conforme definidas na série de normas americanas ANSI/TIA/EIA-568 são reconhecidas por esta Norma. Os conectores modulares e as tomadas que forem intercambiáveis devem oferecer compatibilidade retroativa com aqueles de categorias de desempenho diferentes. A compatibilidade retroativa significa que aquelas conexões casadas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho devem atender aos requisitos para a categoria de desempenho do componente de menor categoria. Ver a tabela 40, que apresenta uma matriz de desempenho de conectores modulares, que é representativa de compatibilidade com conectividade retroativa. Tabela 40 — Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão casada para conectores Desempenho do conector da tomada de telecomunicações Desempenho de conector modular e cordão performance Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 NOTAS 1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação, precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente identificados na tomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identificação é necessária podem incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver seção 12. 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que os pares estejam terminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida. Ver seção 12 para administração do cabeamento. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 56 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores). O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares entre o acabamento da capa do cabo e o ponto de terminação. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação e acabamento deve ser removido ou decapado. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações sobre o desempenho de transmissão e não são consideradas para restringir o comprimento dos passos de torção do cabo ou construção do jumper. Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especificados na seção 11. 10.3 Hardware de conexão para fibra óptica 10.3.1 Requisitos gerais Os requisitos de 10.3.2 a 10.3.4 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433 com as seguintes exceções. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se às tomadas de telecomunicações apenas. NOTA Os adaptadores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento ativo. 10.3.2 Marcação e código de cores A codificação correta dos conectores e adaptadores, por exemplo por meio de cores, deve ser usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja mantida para enlaces duplex. Os conectores e adaptadores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fibras multimodo. NOTA 1 Estas marcações são em adição a, e não para substituir, outras marcações especificadas na seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas. NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores: a) multimodo de 50 :m e 62,5 :m: Bege ou preto b) monomodo PC: Azul c) monomodo APC: Verde 10.3.3 Características ópticas e mecânicas O hardware de conexão óptico deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433. 10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunicações Os cabos de fibras ópticas na área de trabalhodevem ser conectados ao cabeamento horizontal por meio da tomada de telecomunicações com um conector SC duplex, (SC-D), em conformidade com a IEC 60874-19-1, ou conector similar sem perda de desempenho (ver 10.3.5.4). E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 57 O conector óptico usado na tomada de telecomunicações deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433 ou 10.3.5.4. 10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica 10.3.5.1 Geral A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema de cabeamento por meio de polarização física, administração (etiquetas) ou ambos. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e adaptadores instalados apropriadamente ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade destas diretrizes para aplicações de redes específicas. Adicionalmente, todas as portas ópticas devem cumprir com a IEC 60825. Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na figura 16. Do lado dos patch cords nas tomadas de telecomunicações na área de trabalho, bem como painéis de distribuição, uma apresentação duplex mantém a polaridade correta das fibras ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos enquanto permite a estes sistemas usar outras fibras do cabo. No distribuidor esta apresentação é preferível por meio de um adaptador duplex que mantém o espaçamento e o alinhamento apropriados conforme definido pela IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas. A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela identificação dos adaptadores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, código de cores e configuração das fibras sejam consistentes. Uma vez que o sistema é instalado e a polaridade correta é verificada, o sistema de cabeamento óptico mantém a polaridade correta das fibras de transmissão e recepção. 10.3.5.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações Os conectores e adaptadores têm suas polaridades orientadas conforme mostrado na figura 16. NOTA Identificação apenas para ilustração. Figura 16 — Configuração de conectividade SC duplex E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 58 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 10.3.5.3 Opções de conectividade em outras localidades A polaridade em outras localidades que não a tomada de telecomunicações pode ser mantida pelo controle estrito de mudanças nos distribuidores e pontos de consolidação, ou adotando-se as configurações detalhadas em 10.3.5.2. Os conectores em localidades diferentes da tomada de telecomunicações devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos e ambientais definidos na IEC 60874-19-1, embora eles possam ter outras interfaces de acoplamento. 10.3.5.4 Outros conectores duplex Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas de identificação similares ao conector SC duplex. As posições A e B em projetos de conectores duplex alternativos devem estar nas mesmas posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex) na figura 16. Para projetos alternativos de conectores que usam travas mecânicas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectores polarizados. Quando a alta densidade é uma consideração importante para a infra-estrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício, distribuidor de piso ou ponto de consolidação, os conectores de dimensões reduzidas são recomendados. Quando usados, estes conectores devem ser cobertos por um padrão de interface aprovado pela IEC e devem satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433. 10.3.5.5 Configuração de terminação do patch cord Recomenda-se que a conexão de patch cords e cordões de equipamentos ao adaptador duplex seja feita por meio de uma montagem duplex. Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B em uma fibra e a posição B à posição A na outra fibra do par de fibras ópticas (figura 17). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes simplex. Para projetos alternativos de conectores usando travas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os encaixes nos conectores polarizados. Legenda: = Posição “A” = Posição “B” Figura 17 — Patch cord de fibra óptica 11 Práticas de blindagem 11.1 Geral Esta seção aplica-se quando cabos blindados ou cabos com unidades ou elementos blindados são usados. Apenas uma diretriz básica é apresentada aqui. Os procedimentos necessários para oferecer um aterramento adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético estão sujeitos a regulamentações nacionais e locais, sempre para mão-de-obra apropriada de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e, em certos casos, para engenharia específica de instalação. Alguns sistemas de cabeamento empregam componentes que utilizam blindagem para desempenho de diafonia adicional e estão, entretanto, sujeitos às práticas de blindagem. Nota-se que um manuseio apropriado das blindagens de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e instruções dos fornecedores melhoram o desempenho e a segurança. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 59 11.2 Desempenho eletromagnético As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica e para otimizar o desempenho eletromagnético. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especificados na seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem especificados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuidade da blindagem necessária para atender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações de baixa impedância devem ser requisitadas e observadas. Os cordões da área de trabalho e de equipamento e o equipamento conectado devem ser blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem. 11.3 Aterramento O aterramento e a eqüipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Todas as blindagens dos cabos devem ser conectadas à terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens são conectadas aos gabinetes de equipamentos, que por sua vez são conectados ao sistema de aterramento do edifício no BEP (Barramento de Eqüipotencialização Principal). Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS). NOTA Freqüências de operação altas ou freqüências altas de correntes ou campos parasitas requerem um aterramento de baixa impedância, que pode ser obtido com um sistema de terra multiponto ou em malha. A equalização de terras deveser projetada para assegurar que: a) o caminho para a terra seja permanente, contínuo e de baixa impedância. Recomenda-se que cada gabinete de equipamento seja individualmente conectado à terra, para assegurar a continuidade do aterramento; b) as blindagens dos cabos ofereçam um aterramento contínuo para todas as partes do sistema de cabeamento que são interconectadas por ele. Esta equalização de terras assegura que as tensões que são induzidas no cabeamento (por quaisquer distúrbios de linhas de alimentação elétrica ou outros distúrbios) sejam direcionadas ao terra do edifício e não causem interferência nos sinais transmitidos. Todos os eletrodos de aterramento para diferentes sistemas do edifício devem ser conectados juntos para reduzir os efeitos de diferenças de potenciais de terra. O sistema de aterramento do edifício não deve exceder o limite de diferença de potencial de terra de 1 V (r.m.s.) entre quaisquer dois pontos de terra da rede. 12 Administração A administração é um aspecto essencial do cabeamento genérico. A flexibilidade do cabeamento pode ser completamente aproveitada apenas se o cabeamento e seu uso forem apropriadamente administrados. A administração envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros espaços nos quais seja instalado. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas quando elas ocorrerem. A administração baseada em computador dos registros é fortemente recomendada para instalações grandes. A administração do cabeamento de telecomunicações deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 60 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 13 Cordões balanceados 13.1 Introdução Esta seção cobre os cordões balanceados construídos com dois conectores modulares, conforme especificado nos documentos da IEC 60603-7 e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703. Os componentes usados nestes cordões devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e seção 10. Seu propósito é conectar o hardware de conexão que usa conectores que são definidos nos documentos da IEC 60603-7. NOTA Considera-se que os cordões que usam conectores com interfaces diferentes daquelas especificadas na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção. O desempenho do hardware de conexão está sujeito à influência das propriedades de terminação do conector modular e, portanto, os cordões devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. Esta seção especifica os requisitos mínimos para cordões. Os métodos de ensaios e fadiga mecânica são especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta seção devem ser atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os cordões devem atender aos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2. 13.2 Perda de inserção A perda de inserção (IL) de cordões não deve exceder o valor determinado para um dado comprimento. O desempenho de perda de inserção deve ser obtido na fase de projeto do cordão. 13.3 Perda de retorno Os cordões devem atender aos requisitos de perda de retorno (RL) especificados na tabela 41. Os cordões devem atender às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566. Tabela 41 — Perda de retorno mínima para cordões balanceados Perda de retorno dB Freqüência MHz Todas as categorias 1 * f < 25 19,8 + 3 log(f) 25 * f * 100/250/600 38,0 - 10 log(f) Tabela 42 — Valores de perda de retorno em freqüências críticas para cordões de categorias 5e, 6 e 7 Perda de retorno dB Freqüência MHz Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7 1 19,8 19,8 19,8 16 23,4 23,4 23,4 100 18,0 18,0 18,0 250 N/A 14,0 14,0 600 N/A N/A 10,2 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 61 13.4 NEXT Os cordões para categorias 5e, 6 e 7 devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equações (6) a (10) quando medidos de acordo com a ASTM D 4566. RSXTNEXT conectorcabo lLNEXT cordão /0 0 1 2 3 3 4 5 /69 </6 10 10 log 10 10 2 10 NEXT - conectores (6) onde: NEXT cordão é a paradiafonia do cordão inteiro, em decibels; NEXT conectores é a paradiafonia dos conectores, em decibels; NEXT cabo é a paradiafonia do cabo, em decibels; IL conector é a perda de inserção do conector, em decibels; RSXT é a diafonia do sinal refletido, em decibels, sendo sendo igual a 0 dB para cordões categoria 5e e 0,5 dB para cordões categorias 6 e 7, e , - 0 0 1 2 3 3 4 5 /69 //6 10 10 log 20 20 2 20 NEXT - conectores remotolocal conectorcabo lLlLNEXT NEXT (7) O NEXT depende da freqüência, se o valor em 100 MHz for conhecido: , - 0 1 2 3 4 5 699 100 log 20100conectorrecomotoocal f NEXTNEXTNEXTl (8) 100m 100 cabocabo L !IL .= (9) onde: NEXT local é o NEXT do conector na extremidade local do cordão, em decibels; NEXT remoto é o NEXT do conector na extremidade remota do cordão, em decibels; IL cabo é a perda de inserção do cabo, em decibels; IL conector é a perda de inserção do conector, em decibels; NEXT conector (100) é o NEXT do conector, em decibels, em 100 MHz; $ cabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no cordão; L é o comprimento do cabo usado no cordão. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 62 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados O comprimento corrigido para NEXT do cabo do cordão é dado por: 5 5100 m 100 cabo,L cabo, m 100 cabo, m 100 cabo, 101 10- 1 log 10 $ $ 6 .69 L NEXTNEXT (10) Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A tabela 43 apresenta os valores de NEXT (informativos) em freqüências críticas para diferentes comprimentos de cordões. Tabela 43 — Valores de NEXT em freqüências críticas para cordões categorias 5e, 6 e 7 NEXT dB Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7 Comprimento Comprimento Comprimento Freqüência MHz 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0 100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0 250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9 600 N/A N/A 55,4 56,2 57,0 Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por: , - 0,41100 9conectorNEXT (11) E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 63 Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP A.1 Geral Este anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na figura A.1. O cabeamento sob ensaio nas configurações A, B ou C é chamado de enlace permanente. As configurações A e B compreendem apenas o cabeamento fixo. A configuração C compreende o cabeamento fixo e um cabo do CP entre o CP e a TO. Medidas feitas para esta configuração devem ser repetidas se o cabo do CP for trocado. O cabeamento sob ensaio na configuração D contém apenas o cabeamento fixo e termina no CP. Em todas as configurações, a referência de configuração de ensaio de um enlace permanente ou enlace do CPestá no cordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação do enlace permanente ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado. TOPP CP C C PP ET Configuração DET TO C Enlace CP Horizontal ET TOCP C C PP ET C Configuração CHorizontal ETCET C Configuração BHorizontal PP C PP ETET C Configuração A Enlace permanente Backbone C = conexão TI TI TI TI Legenda: PP = patch panel C = conexão acoplada CP = ponto de consolidação TO = tomada de telecomunicações TI = interface de ensaio ET = equipamento de ensaio Figura A.1 — Opções de enlaces E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 64 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados A.2 Desempenho A.2.1 Geral Os parâmetros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com ou sem blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 100 !. Esta impedância é obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento. Os requisitos deste anexo são baseados em limites calculados, para uma casa decimal, usando uma equação para uma determinada escala de freqüências. Os limites para atraso de propagação e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais. A.2.2 Perda de retorno A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.1. A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas freqüências críticas é dada na tabela A.2. Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de perda de retorno (RL) para freqüências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB têm caráter informativo. Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 ! devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal. Tabela A.1 — Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP Classe Freqüência MHz Perda de retorno mínima dB C 1 * f * 16 15 1 * f * 20 19 D 20* f * 100 19 1 * f * 10 21 10 * f * 40 26 - 5 log (f) E 40 * f * 250 34 - 10 log (f) 1 * f * 10 21 10 * f * 40 26 - 5 log (f) 40 * f * 251,2 34 - 10 log (f) F 251,2 * f * 600 10 Tabela A.2 — Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em freqüências críticas Perda de retorno mínima dB Freqüência MHz Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6 1 15 19 21 21 16 15 19 20 20 100 N/A 12 14 14 250 N/A N/A 10 10 600 N/A N/A N/A 10 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 65 A.2.3 Perda de inserção A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados da equação da tabela A.3. Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites de canal mostrados na tabela 4 é adequada para permitir a inclusão de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em cada par de um enlace permanente completo é dada na tabela A.4. A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela A.3 — Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP Classe Freqüência MHz Perda de inserção máxima a dB A f = 0,1 16 B f = 0,1 5,5 f = 1 5,8 C 1 * f * 16 0,9 x (3,23 f ) + 3 x 0,2 D 1 * f * 100 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 040200222091081100 E 1 * f * 250 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 02025001690821100 F 1 * f * 600 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 0202001081100 Legenda: L = (LFC + LCP)Y LFC = comprimento do cabo fixo LCP = comprimento do cabo do CP (onde existir) (m) Y = Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal (dB/m) n = 2 para as configurações A, B ou D n = 3 para a configuração C a Perda de inserção (IL) para freqüências que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alterada para um requisito máximo de 4,0 dB. Tabela A.4 — Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos em freqüências críticas Perda de inserção máxima dB Freqüência MHz Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0 16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9 100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7 250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8 600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 66 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados A.2.4 NEXT A.2.4.1 NEXT par a par O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.5. O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado na tabela A.6. Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT para freqüências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.5 — NEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz NEXT mínimo dB A f - 0,1 27,0 B 0,1 * f * 1 25 - 15log (f) C 1 * f * 16 40,1 - 15,8log (f) D 1 * f * 100 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 6 6 /6 20 )( log 2083 20 )( log 15365 1010 lg 20 ff, a E 1 * f * 250 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 6 6 /6 20 )( log 2094 20 )( log 15374 1010 lg 20 ff, b F 1 * f * 600 0 0 0 1 2 3 3 3 4 5 6 6 6 6 /6 20 )( log 154102 20 )( log 154102 1010 lg 20 f,f, b a) NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB. b) NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. Tabela A.6 — Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em freqüências críticas NEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0 16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0 100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0 250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4 600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 67 A.2.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT) O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F. O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.7. O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.8. O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT em freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos. Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento. PS NEXTk do par k é calculado como segue: 7 89 6 69 n NEXTik PNEXT ki 1,i 1010 log 10 onde: i é onúmero do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. Tabela A.7 — NEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz PS NEXT mínimo dB D 1 * f * 100 a20 )(log 2080 20 )(log 15362 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 /6 6 6 6 6 ff, E 1 * f * 250 b20 )(2090 20 )(15372 1010lg20 0 0 1 2 3 3 4 5 /6 6 6 6 6 flogflog, F 1 * f * 600 b20 )(log 15499 20 )(log 15499 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 /6 6 6 6 6 f,f, a NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB. b NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 68 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela A.8 — Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em freqüências críticas PS NEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe D Classe E Classe F 1 57,0 62,0 62,0 16 42,2 52,2 62,0 100 29,3 39,3 62,0 250 N/A 32,7 57,4 600 N/A N/A 51,7 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F. A.2.5.1 ACR par a par O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em decibels. O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de NEXT da tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da tabela A.3 da respectiva classe. O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.9. Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR para freqüências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. O ACRik do par i e k é calculado como segue: ACRik = NEXTik - ILk onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela A.9 — Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em freqüências principais ACR mínimo dB Freqüência MHz Classe D Classe E Classe F 1 56,0 61,0 61,0 16 37,5 47,5 58,1 100 11,9 23,3 47,3 250 N/A 4,7 31,6 600 N/A N/A 8,1 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 69 A.2.5.2 Power sum ACR (PS ACR) O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de PS NEXT da tabela A.7 e a perda de inserção dada na tabela A.3 para a respectiva classe. O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.10. Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR para freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. O PSACRk do par k é calculado como segue: PSACRk = PSNEXTk - ILk onde: k é o número do par interferido; PSNEXTk é o PS NEXT do par k; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela A.10 — Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em freqüências críticas PS ACR mínimo dB Freqüência MHz Classe D Classe E Classe F 1 53,0 58,0 58,0 16 34,5 45,1 55,1 100 8,9 20,8 44,3 250 N/A 2,0 28,6 600 N/A N/A 5,1 A.2.6 ELFEXT Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F. A.2.6.1 ELFEXT par a par Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.11. Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são dados na tabela A.12. O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 70 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como segue: ELFEXTik = FEXTik - ILk onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é relevante para a relação sinal ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes. Tabela A.11 — ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz ELFEXT mínimo a dB D 1 * f * 100 b20 )( log 20175 20 )( log 20863 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 f,f, n E 1 * f * 250 c20 )(log 20183 20 )(log 20867 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 f,f, n F 1 * f * 600 c20 )(log 1590 20 )(log 2094 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 ff n Legenda: n = 2 para as configurações A, B e D n = 3 para as configurações C a ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráter informativo. b ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB c ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB Tabela A.12 — Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em freqüências críticas ELFEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe D Classe E Classe F 1 58,6 64,2 65,0 16 34,5 40,1 59,3 100 18,6 24,2 46,0 250 N/A 16,2 39,2 600 N/A N/A 32,6 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 71 A.2.6.2 PS ELFEXT Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com os requisitos derivados da equação na tabela A.13. Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na tabela A.14. O PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. O PSELFEXTk do par k é calculado como segue: 7 89 6 69 n ki,i ELFEXT k ik logELFEXTPS 1 101010 onde: i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Tabela A.13 — PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz PSELFEXT mínimo a dB D 1 * f * 100 b20 )(log 20172 20 )(log 20860 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 f,f, n E 1 * f * 250 c20 )(log 20180 20 )(log 20864 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 f,f, n F 1 * f * 600 c20 )(log 1587 20 )(log 2091 1010 lg 20 0 0 1 2 3 3 4 5 ./6 6 6 6 6 ff n Legenda: n = 2 para as configurações A, B e D n = 3 para as configurações C a PSELFEXT em freqüências quecorrespondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráter informativo. b PSELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB. c ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 72 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela A.14 — Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em freqüências críticas PS ELFEXT mínimo dB Freqüência MHz Classe D Classe E Classe F 1 55,6 61,2 62,0 16 31,5 37,1 56,3 100 15,6 21,2 43,0 250 N/A 13,2 36,2 600 N/A N/A 29,6 A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC) A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.15. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e o limite do canal da tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer componente usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para perda de inserção e a diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.16. A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814. Tabela A.15 — Resistência de laço CC informativa para enlace permanente e enlace do CP Classe Resistência CC máxima ! A 530 B 140 C 34 D (L/100) x 22 + n x 0,4 E (L/100) x 22 + n x 0,4 F (L/100) x 22 + n x 0,4 Legenda: L = (LFC + LCP) x Y LFC = Comprimento do cabo fixo (m) LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) Y = A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabo fixo horizontal (dB/m) n = 2 para as configurações A, B e D n = 3 para a configuração C Tabela A.16 — Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos Resistência de laço CC máxima # Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 530 140 34 21 21 21 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 73 A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c. O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP não deve exceder 5% para todas as classes. Isto deve ser guarantido pelo projeto. A.2.9 Atraso de propagação O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito derivado da equação na tabela A.17. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites para o canal da tabela A.17 são adequados para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.18. O atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.17 — Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz Atraso de propagação máximo $s A f = 0,1 19,400 B 0,1 * f * 1 4,400 C 1 * f * 16 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL D 1 * f * 100 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL E 1 * f * 250 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL F 1 * f * 600 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL Legenda: L = LFC + LCP LFC = Comprimento do cabo fixo (m) LCP = Comprimento do cabo do CP, onde presente (m) n = 2 para as configurações A, B e D n = 3 para a configuração C Tabela A.18 — Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completos em freqüências críticas Atraso de propagação máximo $s Freqüência MHz Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521 16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496 100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491 250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490 600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 74 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.19. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites do canal da tabela A.19 é adequada para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Este requisito é completamente atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada na tabela A.20. A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.19 — Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP Classe Freqüência MHz Diferença de atraso de propagação máxima $s A f = 0,1 N/A B 0,1 * f * 1 N/A C 1 * f * 16 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 D 1 * f * 100 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 E 1 * f * 250 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 F 1 * f * 600 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 Legenda: L = LFC + LCP LFC = Comprimento do cabo fixo (m) LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) n = 2 para as configurações A, B e D n = 3 para a configuração C Tabela A.20 — Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentes completos em freqüências críticas Classe Freqüência MHz Diferença de atraso de propagação máximo $s A f = 0,1 N/A B 0,1 * f * 1 N/A C 1 * f * 16 0,044 a D 1 * f * 100 0,044 a E 1 * f * 250 0,044 a F 1 * f * 600 0,026 b a Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,045 + 3 x 0,00125. b Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,025 + 3 x 0,00125. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 75 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios B.1 Geral Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas informações gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em componentes individuais. B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especificadosna IEC 61935-1. B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especificados na ABNT NBR 14433. B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requerimentos específicos após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específicos. Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaios de campo. NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabeamento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos. Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3. B.2.3.1 Ensaio de aceitação É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada categoria de desempenho. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 76 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado. B.2.3.3 Ensaio de referência É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resultados obtidos por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referência em laboratório são também utilizados para verificar as propriedades de um sistema de cabeamento que não se poderiam ensaiar no campo. Na tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência. Tabela B.1 — Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para cabeamento de pares balanceados e fibra óptica Tipo de ensaio Características do cabeamento Aceitação Compatibilidade Referência Mapeamento dos condutores N N N Continuidade, blindagem (se aplicável), curto-circuito e circuito aberto N N N Comprimento C I N Perda de retorno N N N Perda de inserção N N N Paradiafonia (NEXT) N N N Power Sum Paradiafonia (PS NEXT) C C C Relação Atenuação Paradiafonia (ACR) C C C Power Sum Relação Atenuação Paradiafonia (PS ACR) C C C Telediafonia de Nível Equalizado (ELFEXT) C N N Power Sum Telediafonia de Nível Equalizado (PS ELFEXT) C C C Resistência de laço CC I N N Atraso de propagação N N N Pares balanceados Diferença de atraso de propagação N N N Atenuação óptica N N N Largura de banda modal N Atraso de propagação N N N Comprimento C C C Fibras ópticas Continuidade e manutenção de polaridade N N N As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência devem atender ou superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e seção 8 para cabeamento óptico. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 77 B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 61935-2. B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14703. B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na IEC 60603-7. B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e IEC 60794-3 para cabos de uso externo. B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14433. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 78 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas C.1 Descrição O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletromagnética verificada (CISPR 22 e CISPR 24) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as características eletromagnéticas da instalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo. O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com ou sem blindagem ao longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e sistema de aterramento eficiente ajudam a atingir boas características eletromagnéticas no sistema de cabeamento. As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia quando um equipamento para aplicação específica é construído e ensaiado para compatibilidade de acordo com CISPR 22 e CISPR 24. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 79 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas. As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes especificadas na seção 6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e elétricas (balanceadas). As aplicações que usam transmissões não-balanceadas estão fora do escopo deste documento. A tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC). Tabela D.1 — Aplicações que utilizam cabeamento balanceado Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional Classe A (definida até 100 kHz)PBX Requisitos nacionais - PABX X.21 ITU-T Rec. X.21 1994 - V.11 ITU-T Rec. X.21 1994 - Classe B (definida até 1 MHz) S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 ISDN PRI (camada física) Primary Access CDMA/CD 1Base5 ISO/IEC 8802-3 2000 Starian, AUI Classe C (definida até 16 MHz) CDMA/CD 10Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 - CDMA/CD 100Base-T4 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet CDMA/CD 100Base-T2 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 ISLAN ISO/IEC 8802-9 1996 Serviços de LAN integrados (Integrated Services LAN) Prioridade de demanda ISO/IEC 8802-12 1998 VGAnyLAN ™ Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional Classe C (definida até 16 MHz) ATM LAN 25,60 Mb/s ATM Fórum af-phy-0040.000 1995 ATM-25/Categoria 3 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 80 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Tabela D.1 (conclusão) Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional Classe C (definida até 16 MHz) ATM LAN 51,84 Mb/s ATM Fórum af-phy-0018.000 1994 ATM-52/Categoria 3 ATM LAN 155.52 Mb/s ATM Fórum af-phy-0047.000 1995 ATM-155/Categoria 3 Classe D (definida até 100 MHz) CDMA/CD 100Base- TX ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet CDMA/CD 1000Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 Gigabit Ethernet Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 - Token Ring 100 Mb/s ISO/IEC 8802-5 2001 - TP-PMD ISO/IEC FCD 9314-10 2000 TP-PMD ATM LAN 155,52 Mb/s ATM Fórum af-phy- 0015.000 1994 ATM-155/Categoria 5 As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na tabela D.1 utilizam a pinagem descrita na tabela D.2. Esta pinagem é específica para cada aplicação de acordo com a seção 6. Tabela D.2 — Configurações de pinagem em função das aplicações Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8 PBX Classe A a) Classe A a) Classe A Classe A a) X.21 - Classe A Classe A - V.11 - Classe A Classe A - S0 Bus (extendido) b) Classe B Classe B b) Ponto a ponto S0 b) Classe B Classe B b) S1/S2 Classe B c) Classe B b) CDMA/CD 1Base5 Classe B Classe B - - CDMA/CD 10Base-T Classe C Classe C - - Token Ring 4 Mb/s - Classe C Classe C - ISLAN Classe C Classe C - c) Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C ATM-25/Categoria 3 Classe C - - Classe C ATM-51/Categoria 3 Classe C - - Classe C ATM-155/Categoria 3 Classe C - - Classe C Token Ring 16 Mb/s - Classe D Classe D - TP-PMD Classe D - - Classe D ATM-155/Categoria 5 Classe D - - Classe D CDMA/CD 100Base-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C CDMA/CD 100Base-T2 Classe C Classe C - - CDMA/CD 100Base-TX Classe D Classe D - - Token Ring 100 Mb/s - Classe D Classe D - CDMA/CD 1000Base-T Classe D Classe D Classe D Classe D ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E CDMA/CD 1000Base-TX Classe E Classe E Classe E Classe E a) sta opção depende do fornecedor dos equipamentos. b) Fonte de alimentação opcional. c) ontinuidade de blindagem do cabeamento. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 81 D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas. As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do desempenho de canal das classes especificadas na seção 8. A tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC). Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fibra óptica conforme incluído na seção 9. Informações adicionais estão descritas nas tabela D.4 e D.5, considerando o comprimento máximo dos canais. As fibras do tipo OM1, OM2, OM3 e OS1 são descritas na seção 9. Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS A B N T N B R 14565:2007 82 © A B N T 2007 - T odos os direitos reservados 1550 nm OF-2000 fibra óptica OS1 1310 nm OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 1300 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-300 fibra óptica OM3 850 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-300 OF-2000 OF-500 OF-500 OF-500 OF-300 1300 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-300 fibra óptica OM2 850 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-300 OF-2000 OF-500 OF-500 OF-500 1300 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-500 OF-2000 OF-2000 OF-300 Canais suportados na ISO/IEC 11801 fibra óptica OM1 850 nm OF-2000 OF-2000 OF-500 OF-300 OF-2000 OF-500 OF-300 h Monomodo 1310 nm - - 10,0 7,0 7,0 6,0 14,0 6,0 - 4,56 - - 10,0 - 6,20 - 6,20 1300 nm - - 10,0 (5,3) 10,0 (5,3) 6,0 (2,0) 6,0 6,0 (5,5) - - - 2,35 7,0 (2,0) 11,0 (6,0) - 11,0 (6,0) 2,0 - - Perda de inserção máxima (dB) Multímodo a 850 nm 12,5 (6,8) 13,0 (8,0) N/A 7,2 4,0 N/A 12,0 8,0 4,0 2,6 (3,56) - - - - 1,6 (62,5) 1,8 (OM250) 2,6 (OM3) - Tabela D.3 — Aplicações que utilizam cabeamento de fibra óptica Aplicação de rede ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL, FP b) & FB f ISO/IEC 11802-4: 4 & 16 Mbps Token Ring f ATM @ 52 Mb/s g ATM @ 155 Mb/s g ATM @ 622 Mb/s e, f , g ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 133 Mb/s c, f ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel FC-PH) @ 266 Mb/s c, g ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s c, g ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1.062 Mb/s e, g ISO/IEC 8802-3: 1000Base-SX e ISO/IEC 8802-3: 1000Base-LX e, g ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD b, f ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD f ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD g ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX f IEEE 802.3: 10Gbase-LX4 d IEEE 802.3: 10Gbase-ER/EW d IEEE 802.3: 10Gbase-SR/SW d IEEE 802.3: 10Gbase-LR/LW d, g a Os valores mostrados são tanto para 62,5/125 quanto para 50/125 MMF; onde os valores diferem para 50/125, estes estão entre parênteses. b Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, não é comercializada pela indústria. c Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, foi descontinuada pelo grupo de estudo original. d Aplicação em desenvolvimento. e Uma aplicação com largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado. f O comprimento do canal pode ser limitado em uma fibra de 50 $m. g O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior, porém fica fora do escopo deste documento. Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31Im p re s s o p o r: P E T R O B R A S ABNTNBR 14565:2007 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 83 Tabela D.4 — Comprimento de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticas multímodo Comprimento máximo do canal m Aplicação de rede Comprimento de onda nominal nm 50 $m a 62,5 $m b ISO/IEC 8802-3: FOIRL 850 514 1 000 ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL & FB 850 1 514 2 000 ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mb/s Token Ring 850 1 857 2 000 ATM @ 155 Mb/s 850 1 000 a 1 000 b ATM @ 622 Mb/s 850 300 a 300 b ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 850 2 000 700 ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s 850 1 000 350 ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c) 850 500 a 300 b IEEE 802.3: 1000Base-SX 850 550 a 275 b ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD 1 300 500 500 ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1 300 2 000 2 000 ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX 1 300 2 000 2 000 IEEE 802.5t: 100 Mb/s Token Ring 1 300 2 000 2 000 ATM @ 52 Mb/s 1 300 2 000 2 000 ATM @ 155 Mb/s 1 300 2 000 2 000 ATM @ 622 Mb/s 1 300 330 500 ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 133 Mb/s 1 300 N/A 1 500 ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 300 2 000 1 500 IEEE 802.3: 1000 Base-LX 1 300 550 a 550 b a Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km). Largura de banda modal mínima (850 nm: 500 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km). b Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km). Largura de banda modal mínima (850 nm: 200 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km). c Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado. E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 14565:2007 84 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas conexões. Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver figura E.1). Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o enlace permanente é composto por 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver figura E.1). Figura E.1 — Canal e enlace permanente com duas conexões O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado na tabela E.1. O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na tabela E.1. Tabela E.1 — Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente classe F/categoria 7 com duas conexões em freqüências críticas Canal Enlace permanente Freqüência MHz ACR mínimo dB PS ACR mínimo dB ACR mínimo dB PS ACR mínimo dB 1 61,0 58,0 61,0 58,0 16 57,1 54,1 58,2 55,2 100 44,6 41,6 47,5 44,5 250 27,3 24,3 31,9 28,9 600 1,1 -1,9 8,6 5,6 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 Impresso por: PETROBRAS