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©ABNT 2007
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
14565
 Segunda edição 
19.03.2007 
 
Válida a partir de 
19.04.2007 
 
 
Cabeamento de telecomunicações para 
edifícios comerciais 
Telecommunications cabling for commercial buildings 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamento estruturado. 
Descriptors: Telecommunication. Network. 
 
ICS 35.200 
 
 
ISBN 978-85-07-00336-6 
 
Número de referência 
ABNT NBR 14565:2007
84 páginas
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ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2007 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
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Sumário Página 
Prefácio.......................................................................................................................................................................vi 
1 Escopo............................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................1 
3 Definições, abreviações e símbolos............................................................................................................4 
3.1 Definições.......................................................................................................................................................4 
3.2 Abreviações ...................................................................................................................................................9 
3.3 Símbolos.......................................................................................................................................................11 
3.3.1 Variáveis .......................................................................................................................................................11 
3.3.2 Índices...........................................................................................................................................................13 
4 Requisitos gerais.........................................................................................................................................13 
5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico .......................................................................................14 
5.1 Geral..............................................................................................................................................................14 
5.2 Elementos funcionais..................................................................................................................................14 
5.3 Subsistemas de cabeamento .....................................................................................................................15 
5.3.1 Geral..............................................................................................................................................................15 
5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus ............................................................................16 
5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício .............................................................................16 
5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal .....................................................................................................16 
5.3.5 Objetivos de projeto ....................................................................................................................................17 
5.4 Interconexão dos subsistemas ..................................................................................................................17 
5.4.1 Geral..............................................................................................................................................................17 
5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado..................................................................................................18 
5.5 Localização dos elementos funcionais .....................................................................................................18 
5.6 Interfaces......................................................................................................................................................19 
5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio ................................................................................19 
5.6.2 Canal e enlace permanente ........................................................................................................................20 
5.6.3 Interfaces externas à rede ..........................................................................................................................21 
5.7 Dimensionamento e configuração.............................................................................................................21 
5.7.1 Distribuidores ..............................................................................................................................................21 
5.7.2 Cabos............................................................................................................................................................23 
5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento .......................................................................23 
5.7.4 Patch cords e jumpers ................................................................................................................................23 
5.7.5 Tomadas de telecomunicações .................................................................................................................23 
5.7.6 Ponto de consolidação ...............................................................................................................................24 
5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos ................................................................................24 
5.7.8 Infra-estrutura de entrada...........................................................................................................................25 
5.7.9 Cabeamento de serviços externos ............................................................................................................25 
6 Desempenho do cabeamento balanceado................................................................................................25 
6.1 Geral..............................................................................................................................................................25 
6.2 Configuração................................................................................................................................................26 
6.3 Classificação do cabeamento balanceado ...............................................................................................27 
6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado......................................................................28 
6.4.1 Geral..............................................................................................................................................................286.4.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................28 
6.4.3 Perda de inserção........................................................................................................................................29 
6.4.4 NEXT .............................................................................................................................................................30 
6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................32 
6.4.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................34 
6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.)....................................................................................................36 
6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c. .........................................................................................................................37 
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6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente ..................................................................................................37 
6.4.10 Tensão de operação....................................................................................................................................37 
6.4.11 Capacidade de potência..............................................................................................................................37 
6.4.12 Atraso de propagação.................................................................................................................................37 
6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................38 
7 Implementação do cabeamento balanceado ............................................................................................38 
7.1 Geral..............................................................................................................................................................38 
7.2 Cabeamento balanceado ............................................................................................................................38 
7.2.1 Geral..............................................................................................................................................................38 
7.2.2 Cabeamento horizontal ...............................................................................................................................39 
7.2.3 Cabeamento de backbone ..........................................................................................................................42 
8 Desempenho do cabeamento óptico.........................................................................................................43 
8.1 Geral..............................................................................................................................................................43 
8.2 Escolha dos componentes .........................................................................................................................44 
8.3 Atenuação do canal.....................................................................................................................................44 
8.4 Topologia do canal ......................................................................................................................................44 
8.5 Atraso de propagação.................................................................................................................................46 
9 Requisitos dos cabos..................................................................................................................................46 
9.1 Geral..............................................................................................................................................................46 
10 Requisitos do hardware de conexão.........................................................................................................46 
10.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................46 
10.1.1 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................46 
10.1.2 Localização ..................................................................................................................................................47 
10.1.3 Projeto...........................................................................................................................................................47 
10.1.4 Ambiente de operação ................................................................................................................................47 
10.1.5 Montagem.....................................................................................................................................................47 
10.1.6 Práticas de instalação.................................................................................................................................47 
10.1.7 Marcação e codificação por cores.............................................................................................................48 
10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado..............................................................................48 
10.2.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................48 
10.2.2 Identificação de desempenho ....................................................................................................................48 
10.2.3 Características mecânicas .........................................................................................................................48 
10.2.4 Características elétricas .............................................................................................................................50 
10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................55 
10.2.6 Considerações de projeto para a instalação ............................................................................................56 
10.3 Hardware de conexão para fibra óptica ....................................................................................................56 
10.3.1 Requisitos gerais.........................................................................................................................................56 
10.3.2 Marcação e código de cores ......................................................................................................................56 
10.3.3 Características ópticas e mecânicas.........................................................................................................56 
10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunicações........................................................................................56 
10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica ....................................................................57 
11 Práticas de blindagem.................................................................................................................................58 
11.1 Geral..............................................................................................................................................................5811.2 Desempenho eletromagnético ...................................................................................................................59 
11.3 Aterramento .................................................................................................................................................59 
12 Administração..............................................................................................................................................59 
13 Cordões balanceados .................................................................................................................................60 
13.1 Introdução ....................................................................................................................................................60 
13.2 Perda de inserção........................................................................................................................................60 
13.3 Perda de retorno ..........................................................................................................................................60 
13.4 NEXT .............................................................................................................................................................61 
Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP .......................................................63 
A.1 Geral..............................................................................................................................................................63 
A.2 Desempenho ................................................................................................................................................64 
A.2.1 Geral..............................................................................................................................................................64 
A.2.2 Perda de retorno ..........................................................................................................................................64 
A.2.3 Perda de inserção........................................................................................................................................65 
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A.2.4 NEXT .............................................................................................................................................................66 
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) ....................................................................................................68 
A.2.6 ELFEXT .........................................................................................................................................................69 
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC).......................................................................................72 
A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c. ........................................................................................................................73 
A.2.9 Atraso de propagação.................................................................................................................................73 
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) ....................................................................................74 
Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..................................................................................................75 
B.1 Geral..............................................................................................................................................................75 
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace..............................................................................................75 
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP....................75 
B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica ...............................................................................75 
B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces .............................................................................................75 
B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado...............................................77 
B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento.................................................................77 
B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado........................................77 
B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado .............................77 
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico .................................................................77 
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ........................................................77 
Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas .....................................................................................78 
C.1 Descrição......................................................................................................................................................78 
Anexo D (informativo) Aplicações suportadas.......................................................................................................79 
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado..............................................................................79 
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica.........................................................................81 
Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões.........................84 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, 
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo 
de Cabeamento de Telecomunicações (CE-03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme 
Edital nº 05, de 02.05.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 14565. 
Esta Norma é baseada na ISO/IEC 11801:2002. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo. 
 
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Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais 
 
1 Escopo 
Esta Norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios 
em um campus. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. 
Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma 
ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo. 
Esta Norma especifica diretamente,ou via referência: 
a) estrutura e configuração mínima para o cabeamento genérico; 
b) interfaces para tomadas de telecomunicações (TO); 
c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; 
d) recomendações e requisitos gerais; 
e) requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias máximas especificadas nesta Norma; 
f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificação. 
Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no anexo D. 
Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio 
e compatibilidade eletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações 
desta Norma podem ser benéficas. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, 
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do 
referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão 
ABNT NBR 6814:1986 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica 
ABNT NBR 9130:1994 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo 
ABNT NBR 9133:1999 – Cabos telefônicos – Ensaio de atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio 
ABNT NBR 13300:1995 – Redes telefônica internas em prédios 
ABNT NBR 13301:1995 – Redes telefônicas internas em prédios 
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ABNT NBR 13989:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio 
de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio 
ABNT NBR 13990:1997 – Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração 
– Método de ensaio 
ABNT NBR 14103:2005 – Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada 
ABNT NBR 14159:1998 – Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação 
ABNT NBR 14160:2005 – Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado 
ABNT NBR 14161:1998 – Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação 
ABNT NBR 14433:2000 – Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores – 
Especificação 
ABNT NBR 14566:2004 – Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado 
ABNT NBR 14584:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação 
da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio 
ABNT NBR 14589:2000 – Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação 
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio 
ABNT NBR 14703:2005 – Cabos de telemática de 100 ! para redes internas estruturadas – Especificação 
ABNT NBR 14771:2001 – Cabo óptico interno – Especificação 
ABNT NBR 14772:2006 – Cabo óptico de terminação – Especificação 
ABNT NBR 14773:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas 
de dutos – Especificação 
ABNT NBR 14774:2001 – Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – 
Especificação 
ABNT NBR 15108:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos 
ABNT NBR 15110:2004 – Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada 
ANSI/TIA/EIA 568:2005 – Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set – Part 1: General 
Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components 
Standard (Includes Addendums: B.1-1,2,3,4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B 
ASTM D 4566:2005 – Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for 
telecommunications wire and cable 
CISPR 22:2006 – Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods 
of measurement 
CISPR 24:1997 – Information technology equipment – Immunity characteristics – Limits and methods of measurement 
IEC 60512-2:1985 – Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and 
measuring methods – Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation 
tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994) 
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IEC 60512-25-1:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – 
Crosstalk ratio 
IEC 60512-25-2:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – 
Attenuation (insertion loss) 
IEC 60512-25-4:2001 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – 
Propagation delay 
IEC 60512-25-5:2005 – Connectors for electronic equipment – Basic tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – 
Return loss 
IEC 60512-3-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests 
– Test 3a: Insulation resistance 
IEC 60603-7:1996 – Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards – Part 7: Detail 
specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with 
assessed quality 
IEC 60603-7-1:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free 
and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality 
IEC 60603-7-7:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free 
and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded) 
IEC 60825 (all parts) – Safety of laser products 
IEC 60874-14 (all parts) – Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification for fibre optic 
connector - Type SC 
IEC 60874-19-1:1999 – Connectors for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type 
SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification 
IEC 61935-1:2005 – Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 – 
Part 1: Installed cabling 
IEC 61935-2:2005 – Generic cabling systems – Specification for the testing of balanced communication cabling in 
accordance with ISO/IEC 11801 – Part 2: Patchcords and work area cords 
IEC/PAS 61076-3-104:2002 – Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for 8-way, 
shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz 
ISO/IEC TR 14763-1:1999 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling 
– Part 1: Administration 
ISO/IEC TR 14763-2:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling 
– Part 2: Planning and installation 
ISO/IEC TR 14763-3:2000 – Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling 
– Part 3: Testing of optical fibre cabling 
ISO/IEC 15018:2004 – Information technology – Generic cabling for homes 
ISO/IEC 18010:2002 – Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling 
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3 Definições, abreviações e símbolos 
Esta seção apresenta as definições de terminologia e simbologia aplicáveis ao cabeamento de telecomunicações 
em edifícios comerciais.Para a distribuição de redes telefônicas internas em edifícios, deve-se seguir as 
ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301. 
3.1 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
3.1.1 
adaptador duplex de fibra óptica 
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex 
3.1.2 
administração 
metodologia que define os requisitos de documentação para administrar o sistema de cabeamento e seus 
componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que requerem movimentações, acréscimos 
e modificações 
3.1.3 
aplicação 
sistema, incluindo seu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento de telecomunicações 
3.1.4 
área de trabalho 
espaço do edifício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de telecomunicações 
3.1.5 
área de trabalho individual 
espaço mínimo no edifício reservado a um ocupante 
3.1.6 
atenuação 
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer 
3.1.7 
atenuação de acoplamento 
relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e 
gerada por correntes de modo comum 
3.1.8 
backbone de campus 
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício 
NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício. 
3.1.9 
backbone de edifício 
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso 
3.1.10 
cabeamento 
sistema de cabos, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode suportar a conexão de 
equipamentos de tecnologia da informação 
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3.1.11 
cabeamento de fibra óptica centralizado 
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras ópticas a 
partir de um único ponto centralizado no edifício 
3.1.12 
cabeamento genérico 
sistema de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de suportar um amplo espectro de 
aplicações 
NOTA O cabeamento genérico pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações. 
3.1.13 
cabo 
conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa 
NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral. 
3.1.14 
cabo balanceado 
cabo constituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadras trançadas) 
3.1.15 
cabo balanceado blindado 
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares 
3.1.16 
cabo balanceado não-blindado 
cabo balanceado sem blindagem 
3.1.17 
cabo de fibra óptica (ou cabo óptico) 
cabo composto por uma ou mais fibras ópticas 
3.1.18 
cabo do CP 
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações 
3.1.19 
cabo híbrido 
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa 
externa 
NOTA O conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral. 
3.1.20 
cabo horizontal 
cabo que conecta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações 
3.1.21 
cabo horizontal permanente 
cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se existir, ou à tomada de telecomunicações 
(TO) se não existir um CP 
3.1.22 
campus 
local que contém um ou mais edifícios 
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3.1.23 
canal 
via de transmissão ponta-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica 
NOTA Os cordões de equipamento e da área de trabalho fazem parte do canal. 
3.1.24 
conector duplex de fibra óptica 
dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras 
3.1.25 
conector óptico compacto 
conector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com dimensões similares às de um conector 
usado no cabeamento balanceado 
3.1.26 
conexão 
união de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para conectar os cabos ou 
elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplicação específica 
3.1.27 
conexão cruzada 
arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de patch cords ou jumpers 
3.1.28 
cordão 
cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação 
3.1.29 
cordão da área de trabalho 
cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento terminal 
3.1.30 
cordão de equipamento 
cordão para interconexão do equipamento ativo ao distribuidor 
3.1.31 
desvio de perda de inserção 
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação medida 
3.1.32 
diferença de atraso de propagação 
diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e mais lento dentro de um mesmo cabo 
balanceado de quatro pares 
3.1.33 
distribuidor 
termo empregado para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados para conectar 
cabos 
3.1.34 
distribuidor de campus 
distribuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de campus 
3.1.35 
distribuidor de edifício 
distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem ser feitas conexões com os cabos do 
backbone de campus 
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3.1.36 
distribuidor de piso 
elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e o backbone de edifício 
3.1.37 
elemento do cabo 
menor unidade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um cabo 
NOTA Um elemento de cabo pode conter uma blindagem. 
3.1.38 
emenda 
a união de condutores metálicos ou fibras ópticas. 
3.1.39 
enlace 
se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente 
3.1.40 
enlace do CP 
Parte permanente da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação, incluindo o cabo e o hardware 
de conexão em cada extremidade 
3.1.41 
enlace permanente 
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso 
3.1.42 
guia de polarização 
dispositivo guia para a correta inserção do conector 
3.1.43 
hardware de conexão 
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo 
3.1.44 
infra-estrutura de entrada 
local de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para o ingresso de cabos 
de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em conformidade com as regulamentações 
específicas 
3.1.45 
interconexão 
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento 
3.1.46 
Interface 
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento genérico 
3.1.47 
interface de rede externa 
ponto de demarcação entre as redes pública e privada 
3.1.48 
jumper 
cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligação em uma 
conexão cruzada 
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3.1.49 
patch cord 
cordão com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conexões em um patch 
panel 
3.1.50 
patch panel 
painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento 
3.1.51 
par 
linha de transmissão balanceada de dois condutores 
3.1.52 
par trançado 
elementodo cabo que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com um passo de torção 
regular para formar uma linha de transmissão balanceada 
3.1.53 
perda de conversão longitudinal 
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade 
de um cabo 
3.1.54 
perda de conversão transversal 
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial 
3.1.55 
perda de inserção (dB) 
atenuação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal 
3.1.56 
perda de transferência de conversão longitudinal 
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades 
opostas de um cabo 
3.1.57 
ponto de consolidação 
ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor do andar e a tomada de 
telecomunicações 
3.1.58 
preenchimento total de núcleo (OFL) 
trata-se de um método de medição da largura de banda das fibras multimodo. Neste método, o equipamento de 
medição simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura da banda 
3.1.59 
quadra 
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente 
3.1.60 
sala de equipamentos 
sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica. 
NOTA Este espaço é dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuários da rede. 
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3.1.61 
sala de telecomunicações 
espaço destinado a acomodar equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos, interconexões e 
conexões cruzadas 
3.1.62 
tomada de telecomunicações 
dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho 
3.1.63 
tomada de telecomunicações multiusuário 
dispositivo único com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento de usuários de uma 
mesma área de trabalho 
NOTA Aplica-se quando utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes 
divisórias). 
3.1.64 
unidade do cabo 
conjunto único de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria 
NOTA 1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem. 
NOTA 2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo. 
3.2 Abreviações 
ACR - Relação atenuação paradiafonia 
APC - Polimento de contato angular para conectores ópticos 
ATM - Modo de transferência assíncrono 
BCT - Tecnologias de comunicações e difusão, às vezes referido como HEM 
BD - Distribuidor de edifício 
B-ISDN - RDSI em banda larga 
c.a. - Corrente alternada 
c.c. - Corrente contínua 
CD - Distribuidor de campus 
CI - Circuito integrado 
CP - Ponto de consolidação 
CSMA/CD - Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão 
DCE - Equipamento de terminação de circuito de dados 
DRL - Perda de retorno distribuída 
DTE - Equipamento terminal de dados 
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EF - Infra-estrutura de entrada 
ELFEXT - Perda de telediafonia de nível equalizado 
EMC - Compatibilidade eletromagnética 
EQP - Equipamento 
ER - Sala de equipamentos 
f.f.s. - Para estudo futuro 
FD - Distribuidor de piso 
FDDI - Interface de dados distribuídos em fibra óptica 
FEXT - Telediafonia 
FO - Fibra óptica 
FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra óptica 
HEM - Entretenimento e multimídia residencial (ver BCT) 
ICT - Tecnologia de comunicações e informação 
IDC - Conexão por deslocamento do isolante 
IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional 
IL - Perda de inserção 
ILD - Desvio de perda de inserção 
IPC - Conexão por perfuração do isolante 
ISDN - Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) 
ISLAN - Rede Local de Serviços Integrados 
ISO - Organização de Normalização Internacional 
JTC - Junta técnica 
LAN - Rede local 
LCL - Perda de conversão longitudinal 
LCTL - Perda de transferência de conversão longitudinal 
Min. - Mínimo 
MUTO - Tomada de telecomunicações multiusuário 
N/A - Não aplicável 
NEXT - Paradiafonia 
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OFL - Preenchimento total do núcleo 
PBX - Central de comunicação privada 
PC - Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos 
PL - Enlace permanente 
PMD - Interface dependente da camada física 
PS ACR - Relação atenuação PS NEXT 
PS ELFEXT - Somatório de perda de telediafonia de nível equalizado 
PS FEXT - Somatório de potências de ruído por telediafonia 
PS NEXT - Somatório de potências de ruído por paradiafonia 
PVC - Policloreto de vinila 
RL - Perda de retorno 
SC - Tipo de conector óptico 
SC-D - Conector SC duplex 
SFF - Conector óptico compacto 
TCL - Perda de conversão transversal 
TCTL - Perda de transferência de conversão transversal 
TE - Equipamento terminal 
TI - Tecnologia da informação 
TO - Tomada de telecomunicações 
TP-PMD - Interface dependente do meio físico de par trançado 
TR - Sala de telecomunicações 
UTP - Cabo de par trançado não-blindado 
WA - Área de trabalho 
3.3 Símbolos 
3.3.1 Variáveis 
" Ângulo da fase em graus 
# Ângulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos 
$ Atenuação 
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E Base de logaritmo natural 
%_coeff Coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em %/°C 
K Coeficiente do aumento da atenuação no cabo 
F Comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de 
trabalho 
L Comprimento do cabo 
B Comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão 
C Comprimento do cabo do CP ou designação para conector ou coeficiente da matriz de transmissão 
H Comprimento máximo do cabo horizontal fixo 
& Constante 
DRLo Constante da perda por retorno distribuído 
' Constante de propagação complexa (y = ! + j") 
Kc Constante para o coeficiente de perda por inserção no conector 
k1 Constante para o primeiro coeficiente de atenuação do cabo 
k2 Constante para o segundo coeficiente de atenuação do cabo 
k3 Constante para o terceiro coeficiente de atenuação do cabo 
f Freqüência 
Z0 Impedância característica 
Z Impedância complexa 
i Número do par interferente 
k Número do par interferido 
n Número total de pares 
!( ohm, resistência ou impedância 
j Operador imaginário 
X Relação da atenuação do cabo da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal fixo 
Y Relação da atenuação do cabo do CP pela atenuação do cabo horizontal fixo 
% Temperatura, em graus celsius 
t Tempo 
v Velocidade de propagação 
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c Velocidade de propagação da luz no vácuo 
NVP Velocidade nominal de propagação (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo) 
3.3.2 Índices 
Local Índice para denominar uma característica medida localmente 
% Índice para denominar uma característica dependente da temperatura 
Cabo Índice para denominar uma característica do cabo 
Canal Índice para denominar uma característica do canal 
ConectorÍndice para denominar uma característica do conector 
PL Índice para denominar uma característica do enlace permanente 
Remoto Índice para denominar uma característica medida remotamente 
C2 Índice para denominar uma característica, medida a partir do conector até o distribuidor do andar 
(segundo conector) 
TO Índice para denominar uma característica, medida a partir da TO 
cabo do cordão Índice para indicar uma característica no cabo usado para cordões 
In Índice para indicar uma condição de entrada 
Term Índice para indicar uma condição de terminação 
CH Índice para representar o canal 
CP Índice para representar o ponto de consolidação 
4 Requisitos gerais 
4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações: 
a) a configuração e a estrutura devem estar em conformidade com as especificações descritas na seção 5; 
b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seção 6. 
Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições: 
1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto; 
2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-se 
especificados por classe de desempenho na seção 6 e anexo A. O desempenho do canal deve ser 
assegurado pelo acréscimo de cordões nas terminações de um enlace permanente, conforme os 
requisitos da seção 6 e anexo A; 
3) usando as implementações em referência na seção 7 e componentes do cabeamento compatíveis com 
os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como seções 10 e 13, baseados em uma aproximação 
estatística de modelamento de desempenho; 
c) requisitos específicos de infra-estrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010; 
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d) a implementação e desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da seção 8; 
e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os 
requisitos da seção 10; 
f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender 
aos requisitos da seção 10; 
g) se presentes, as blindagens são tratadas de acordo com a seção 11; 
h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da seção 12; 
i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem ser 
atendidos. 
NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com 
esta Norma. 
4.2 Os ensaios da seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: 
a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que 
o especificado na seção 7; 
b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele descrito 
na ABNT NBR 14703 e seção 10; 
c) a avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo 
de aplicações; 
d) verificação de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e seções 7 
e 10. 
5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico 
5.1 Geral 
Esta seção identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como eles são 
interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações 
específicas são conectados ao cabeamento genérico. 
As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações e distribuidores. 
5.2 Elementos funcionais 
Os elementos funcionais do cabeamento genérico são: 
a) distribuidor de campus (CD); 
b) backbone de campus; 
c) distribuidor de edifício (BD); 
d) backbone de edifício; 
e) distribuidor de piso (FD); 
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f) cabeamento horizontal; 
g) ponto de consolidação (CP); 
h) cabo do ponto de consolidação (Cabo do CP); 
i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); 
j) tomada de telecomunicações (TO). 
Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. 
5.3 Subsistemas de cabeamento 
5.3.1 Geral 
Os sistemas de cabeamento genérico contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone 
de edifício e cabeamento horizontal. A composição dos subsistemas está descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4. 
Os subsistemas de cabeamento são interconectados para formar um sistema de cabeamento genérico com a 
estrutura mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar 
diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. 
 CPFDBDCD
Subsistema de
cabeamento
de backbone
de campus
Equipamento
terminal
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
Cabeamento da
área de
trabalho
Sistema de cabeamento genérico
TO
 
Figura 1 — Estrutura do cabeamento genérico 
As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplicações 
específicas ou passivas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas adotam a abordagem tanto de 
interconexão como a de conexão cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de 
cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers. 
No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões 
cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos 
distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar 
reconfigurações. 
 
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5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus 
O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores 
de edifício. Quando presente, este subsistema inclui: 
a) os cabos de backbone de campus; 
b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada; 
c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus; 
d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor 
de campus como no distribuidor de edifício). 
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de 
cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação 
específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus 
estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone 
de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em 
conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 
5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício 
Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s) 
distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui: 
a) os cabos de backbone de edifício; 
b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício; 
c) o hardware de conexão nos quais os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os 
distribuidores, de piso e de edifício). 
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema 
de cabeamento,eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação 
específica. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores 
de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica 
básica. 
5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal 
O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) 
de telecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui: 
a) os cabos horizontais; 
b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso; 
c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações; 
d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, 
por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas; 
e) um ponto de consolidação (opcional); 
f) as tomadas de telecomunicações. 
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Apesar de cordões de equipamento e de área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos 
de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte deste subsistema. 
Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a menos 
que haja um ponto de consolidação instalado (ver 5.7.6). 
5.3.5 Objetivos de projeto 
O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e 
deve fornecer uma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupções e o alto custo de recabeamento nas áreas de 
trabalho. 
O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento genérico. 
Entretanto, é comum adotar-se soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, 
particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de 
campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, 
particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado. 
5.4 Interconexão dos subsistemas 
5.4.1 Geral 
Em cabeamento genérico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para 
formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas figuras 2 e 3. 
Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são 
necessárias interligações entre eles. 
FD
BD
CD
BD
FDFD
TO TO TO
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
Cabos opcionais
cables
CP
TO TO TO TO
CP
TO TO
CP
TO
CP
FD
 
Figura 2 — Estrutura hierárquica do cabeamento genérico 
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TO TO TO
CP
TO TO
CP
TO TO TO
CP
TO TO
CP
FD
BD
CD
BD
FDFD FD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
Cabo opcional Distribuidor opcional 
Figura 3 — Estruturas para cabeamento genérico centralizado 
5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado 
As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais 
combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As conexões são obtidas 
utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, 
é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento 
de suportar reconfigurações. 
5.5 Localização dos elementos funcionais 
A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício. 
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TO
TO
TO
TO
CP
FD
FD
FD
FD
CD/BD
Infra-estrutura de entrada
Sala de telecomunicações
Sala de equipamentos
Cabo do backbone de campus
Rede externa
 
Figura 4 — Localização dos elementos funcionais 
Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para 
o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC TR 14763-2. 
Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros 
ou simplesmente rotas definidas. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos 
são descritos na ISO/IEC 18010. 
As tomadas de telecomunicações são localizadas na área de trabalho. 
5.6 Interfaces 
5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio 
As interfaces de equipamento para cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema. 
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer porta e usar tanto 
interconexões, como mostrado na figura 5, como conexões cruzadas, como mostrado na figura 6. O ponto de 
consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. A figura 7 
mostra as interfaces de equipamento possíveis para os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone. 
As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no 
ponto de consolidação, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema 
de cabeamento horizontal. 
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Cordão de
equipamento
EQP C
C
Subsistema de
cabeamento
C = conexão
EQP = transmissão/equipamento terminal
Subsistema de
cabeamento
Subsistema de
cabeamento
 
Figura 5 — Modelo de interconexão 
C = conexão
EQP = equipamento de transmissão
CEQP C
Cordão de
equipamento
Patch cord
ou jumper
Subsistema de
cabeamento
C C
Patch cord
ou jumper
Subsistema de
cabeamento
Subsistema de
cabeamento
 
Figura 6 — Modelo de conexão cruzada 
TEC C EQP C 
CP TO 
TI TI TI TI
EI EI EI
TI
EQPC CEQP C 
TI TI TI TI
EI EI EI
C 
EI
Cabeamento horizontal 
Cabeamento de backbone
C
C = conexão
EI: Interface de equipamento
TI: Interface de teste
 
Figura 7 — Interfaces de equipamento e ensaios 
5.6.2 Canal e enlace permanente 
O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específicas está detalhado nas 
seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente. 
 
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O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) 
e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com 
cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexão de dois 
ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui 
as conexões dos equipamentos de aplicação específica. 
O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado incluindo o 
hardware de conexão nas extremidades docabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal o enlace 
permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional 
e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas 
extremidades do cabo instalado. 
5.6.3 Interfaces externas à rede 
Conexões com redes públicas para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações são feitas 
nas interfaces externas à rede. 
5.7 Dimensionamento e configuração 
5.7.1 Distribuidores 
O número e tipo de subsistemas que estão na implementação de um cabeamento genérico dependem da geografia 
e do tamanho do campus ou edifício e sobretudo da estratégia do usuário. Usualmente há um único distribuidor de 
campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso. 
O projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cordões 
de equipamentos sejam mínimos e a administração deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes 
para a operação. 
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com 
os requisitos de desempenho de canal das seções 6 e 8. 
Em caso de implementações em referência na seção 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir 
que o comprimento do canal da tabela 1 não seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicações são suportadas 
sobre o comprimento máximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um único tipo de cabo. As tabelas 20, 
21 e 22 indicam que o suporte a aplicações específicas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de 
meios físicos de cabeamento e de especificações de desempenho. 
Tabela 1 — Comprimento máximo do canal 
Canal 
Comprimento 
m 
Horizontal 100 
Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus 2 000 
NOTA 1 Em algumas implementações do subsistema de cabeamento horizontal na seção 7,
o FD pode não suportar TO até a distância máxima mostrada. 
NOTA 2 Para aplicações específicas com fibras ópticas, consultar o anexo D. 
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para áreas superiores a 1000m², no mínimo 
um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m² de áreas reservadas para escritórios. Se a área de 
piso for pouco populosa (por exemplo, um saguão), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor 
localizado em um piso adjacente. As funções de múltiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra 
um exemplo de cabeamento genérico. Na figura 8, o edifício A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado 
separadamente e o edifício B mostra um exemplo onde as funções de um distribuidor de piso e de um distribuidor 
de edifício foram combinadas em um único distribuidor. 
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Figura 8 — Exemplo de um cabeamento genérico com distribuidor de edifício e de piso combinados 
Em certas circunstâncias, por exemplo por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser 
projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possíveis exemplos de conexão dos elementos funcionais 
dentro da estrutura, para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. 
Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento genérico em edifícios, oferecendo alguma proteção 
contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede pública. 
 TO TOTOTO TO TO
TO TOTOTO TO TO
FD2FD1 
FD1 FD2
BD2BD1 
2º andar 
1º andar 
Subsolo
Cabo de 
entrada 
Cabo de 
entrada 
 
Figura 9 — Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância 
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5.7.2 Cabos 
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão 
de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não deve permitir contatos entre mais de um 
condutor (por exemplo, derivações não devem ser usadas). 
5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento 
Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal. 
Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento genérico. Não são 
permanentes e podem ser para aplicações específicas. Devem ser levados em consideração o comprimento e o 
desempenho de transmissão destes cordões; as considerações devem ser identificadas quando relevantes. 
A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto do canal. 
A seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência nas implementações de cabeamento 
genérico. 
5.7.4 Patch cords e jumpers 
Os patch cords e os jumpers são utilizados nas implementações de conexões cruzadas nos distribuidores. 
A contribuição destes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto do canal. 
A seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referência nas implementações 
de cabeamento genérico. 
5.7.5 Tomadas de telecomunicações 
5.7.5.1 Requisitos gerais 
O projeto de um cabeamento genérico deve assegurar que as tomadas de telecomunicações são instaladas em 
toda a parte da área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora a habilidade 
do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem estar presentes individualmente 
ou em grupos. 
Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. Para diretrizes do 
tamanho da área de trabalho, ver a ISO/IEC TR 14763-2. 
A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares de 
acordo com 10.2.1. 
A segunda tomada deve ser para: 
) fibra óptica; ou 
) terminação de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1. 
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao usuário. 
Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao 
hardware de conexão. 
5.7.5.2 Tomada de telecomunicações de usuário único 
Em uma implementação geral de um cabeamento genérico, uma tomada de telecomunicações serve a uma única 
área de trabalho. O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível. A implementação da 
topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos 
ópticos). A tomada de telecomunicações deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicações de usuário 
único e deve ser instalada em local acessível. 
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A contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o 
desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 
(cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho. 
5.7.5.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO) 
Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações pode ser usado para servir 
a mais de uma área de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 
7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos) e este conjunto de tomadas de telecomunicações 
deve ser conhecido como tomadade telecomunicações multiusuário. 
Onde são usadas as tomadas de telecomunicações multiusuário: 
a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em uma área de trabalho aberta, onde 
cada grupo de áreas de trabalho seja servido por no mínimo uma tomada de telecomunicações multiusuário; 
b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser limitada a servir um máximo de 12 áreas de trabalho; 
c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como colunas do 
edifício ou paredes permanentes; 
d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não deve ser instalada em áreas obstruídas; 
e) a contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o 
desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 
(cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho; 
f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento. 
5.7.6 Ponto de consolidação 
A instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada de 
telecomunicações, pode ser útil no ambiente de escritórios abertos, onde a flexibilidade de realocação das 
tomadas de telecomunicações é uma exigência. Um ponto de consolidação entre o distribuidor de piso e a tomada 
de telecomunicações é permitido. O ponto de consolidação deve conter unicamente componentes de conexão 
passivos e não deve utilizar conexões cruzadas. 
Onde são utilizados pontos de consolidação: 
a) o ponto de consolidação deve ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho possa ser 
atendido por no mínimo um ponto de consolidação; 
b) o ponto de consolidação deve ser limitado a atender no máximo 12 áreas de trabalho; 
c) o ponto de consolidação deve ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção; 
d) para cabos balanceados, o ponto de consolidação deve ficar a uma distância de no mínimo 15 m do 
distribuidor de piso; 
e) o ponto de consolidação deve ser parte do sistema de administração. 
5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos 
As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica, controle 
ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o backbone do sistema de 
cabeamento que estejam nelas instalados. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso direto ao subsistema 
de cabeamento de backbone. 
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Uma única sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou para um complexo de edifícios onde os 
equipamentos de uso comum de todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um 
tratamento diferente das salas de telecomunicações por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos 
(por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de 
edifício ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos. 
5.7.8 Infra-estrutura de entrada 
Compreende o único ponto de interface com os serviços externos ao edifício ou complexo de edifícios e o 
encaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edifício. A infra-estrutura de entrada é necessária 
quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e 
necessitam de uma transição para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais 
onde os cabos externos são terminados. Neste local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos 
internos pode ser feita. 
5.7.9 Cabeamento de serviços externos 
A distância dos serviços externos ao distribuidor pode ser significativa. O desempenho do cabo entre estes pontos 
deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações do cliente. 
6 Desempenho do cabeamento balanceado 
6.1 Geral 
Esta seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado genérico. O desempenho do 
cabeamento balanceado é especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação (ver 
figura 10). 
CC
TO
FD
C TEEQP C
Cordão do
equipamento
Patch cord/
Jumper
CP
Cordão da área
de trabalho
Cabo do
CP
Enlace do CP
Canal
Enlace permanente
C = conexão 
Figura 10 — Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado 
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais devem ser levados em 
consideração para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado são 
especificados na ABNT NBR 14703. 
As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a 
transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o anexo D, que lista as aplicações e os requisitos 
mínimos de cada categoria. 
 
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Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e verificação em 
qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados nesta 
seção devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de 
aplicações e diagnósticos. 
Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação, são descritos 
no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, 
os métodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados. 
As especificações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre distâncias 
diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos 
em relação àqueles especificados na ABNT NBR 14703 e seções 10 e 13. 
As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria 
devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento. 
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do 
cabeamento conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à 
medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base 
em medições feitas em outras temperaturas. 
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo 
de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não devem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias 
nominais diferentes. 
6.2 Configuração 
O desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. 
O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, 
os cordões de equipamentos e os patch cords. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não 
são consideradas. 
O suporte a aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do 
cabo, número de conexões, práticas de terminação do conector e serviço de instalação. É possível conseguir um 
desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexões ou usando 
componentes com níveis de desempenho superiores (ver anexo A). 
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado são dados em 6.4. Estes limites são derivados 
dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o canal é 
composto de 90 m de cabo de condutorsólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver figura 10). 
A maioria dos canais Classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta 
implementação é dada no anexo E. 
A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equipamento 
de transmissão usando dois canais com meios físicos diferentes que são cascateados. De fato, há um canal de 
fibra óptica (ver seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabeamento balanceado. 
Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do 
canal de fibra. 
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TE
TO 
FD
C C 
EQP 
C 
C C
C
OE EQP
C
C
C 
CD 
BD
Canal de cabeamento 
balanceado Canal de fibra óptica
C = conexão
C = conexão opcional
= Equipamento opto-eletrônico OE EQP 
Figura 11 — Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento 
e extensão de canais associados 
O desempenho de um enlace permanente é especificado para o cabeamento horizontal na tomada de 
telecomunicações e entre esta e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo horizontal e pode 
conter um CP. O desempenho de um enlace do CP é especificado para cabeamento horizontal no CP entre este e 
o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para o cabeamento de 
backbone, o enlace permanente é especificado no hardware de conexão e entre estes em cada extremidade do 
cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP compreendem apenas as seções passivas de cabo e 
hardware de conexão. 
Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP são dados no 
anexo A. 
Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação máxima 
são dados no anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da 
ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de cabo de condutor 
sólido e três conexões (ver figura 10). 
A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a 
respeito desta implementação é dada no anexo E. 
6.3 Classificação do cabeamento balanceado 
Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado: 
a) classe A: especificada até 100 kHz; 
b) classe B: especificada até 1 MHz; 
c) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz; 
d) classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz; 
e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz; 
f) classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz. 
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Um canal classe A é especificado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para suportar 
aplicações classe A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissão para 
suportar as aplicações de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe 
suportam todas as aplicações de uma classe inferior. A classe A é considerada a menor. 
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um 
desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. 
O anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes. 
6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado 
6.4.1 Geral 
Os parâmetros especificados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem 
blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária. 
A impedância nominal dos canais é de 100 !. Isto é obtido por um projeto adequado, bem como escolha 
apropriada dos componentes do cabeamento (independentemente de sua impedância nominal). 
Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, usando a 
equação para uma faixa definida de freqüências. Os limites para atraso de propagação e atraso de propagação 
relativo são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas adicionais são apenas para informação e 
têm seus limites derivados destas equações em freqüências críticas. 
6.4.2 Perda de retorno 
Os requisitos de perda de retorno aplicam-se apenas às classes C, D, E e F. 
A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação da tabela 2. 
Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dois extremos do cabeamento. Os valores de perda 
de retorno em freqüências nas quais a perda de inserção (IL) estiver abaixo de 3,0 dB são apenas para informação. 
Quando necessário, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações 
de 100 ! devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal. 
Tabela 2 — Perda de retorno para canal 
Classe Freqüência 
MHz 
Perda de retorno mínima 
dB 
C 1 * f * 16 15,0 
1 * f + 20 17,0 
D 
20 * f * 100 30 - 10log(f) 
1 * f + 10 19,0 
10 * f + 40 24 - 5log(f) E 
40 * f * 250 32 - 10log(f) 
1 * f + 10 19,0 
10 * f + 40 24 - 5log(f) 
40 * f + 251,2 30 - 10log(f) 
F 
251,2 * f * 600 8,0 
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Tabela 3 — Valores de perda de retorno para canal em freqüências críticas 
Perda de retorno mínima 
dB Freqüência 
MHz 
Classe C Classe D Classe E Classe F 
1 15,0 17,0 19,0 19,0 
16 15,0 17,0 18,0 18,0 
100 N/A 10,0 12,0 12,0 
250 N/A N/A 8,0 8,0 
600 N/A N/A N/A 8,0 
6.4.3 Perda de inserção 
O termo “perda de inserção” é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, enlaces 
e componentes. Diferentemente da atenuação, a perda de inserção não é linearmente proporcional 
ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo “atenuação”, o qual é ainda usado largamente na indústria 
de cabeamento. Entretanto, devido ao não casamento de impedâncias em sistemas de cabeamento, 
especialmente em altas freqüências, esta característica é melhor descrita como “perda de inserção”. 
O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros: 
a) relação atenuação paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5); 
b) atenuação desbalanceada (ver 6.4.14); 
c) atenuação de acoplamento (ver 6.4.15). 
Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para perda de inserção (IL) deve 
ser usado. 
A perda de inserção (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 4. 
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. 
Tabela 4 — Perda de inserção para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência 
(MHz) 
Perda de inserção máxima - a 
(dB) 
A f - 0,1 16,0 
f - 0,1 5,5 
B 
f - 1 5,8 
C/3 1 * f * 16 , - 0,243,231,05 ./. f 
D/5e 1 * f * 100 , - ffff ..//./. 0,0440,22 0,0228 1,9101,05 
E/6 1 * f * 250 , - ffff ..//./. 0,0240,259 0,0161,821,05 
F/7 1 * f * 600 , - ffff ..//./. 0,0240,20,011,81,05 
Legenda 
a = Perda de inserção (IL) em freqüências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB 
deve reverter para o requisito máximo de 4,0 dB. 
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Tabela 5 — Valores de perda de inserção para canal em freqüências críticas 
Perda de inserção máxima 
dB 
FreqüênciaMHz 
Classe A Classe B 
Classe C/ 
categoria 3 
Classe D/ 
categoria 
5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0 
16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,1 
100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,8 
250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,8 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,6 
6.4.4 NEXT 
6.4.4.1 NEXT par a par 
O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na 
tabela 6. 
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de NEXT nas 
freqüências em que a perda de inserção (IL) é inferior a 4,0 dB são somente informativos. 
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela 6 — NEXT para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência
(MHz) 
NEXT mínimo 
(dB) 
A f - 0,1 27,0 
B 0,1 * f * 1 25 - 15log(f) 
C/3 1 * f * 16 39,1 - 16,4log(f) 
D/5e 1 * f * 100 
0
0
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b 
a O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo 
de 60,0 dB. 
b O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo 
de 65,0 dB. 
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Tabela 7 — Valores informativos de NEXT para canal em freqüências críticas 
NEXT mínimo de canal 
dB Freqüência 
MHz 
Classe A Classe B 
Classe C/ 
categoria 3 
Classe D/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0 
16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 65,0 
100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 62,9 
250 N/A N/A N/A N/A 33,1 56,9 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 51,2 
6.4.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT) 
Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis somente às classes D, E e F. 
O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 8. 
Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de 
PS NEXT nas freqüências em que a perda de inserção (IL) é menor que 4,0 dB são somente informativos. 
PS NEXTk de um par k é calculado como segue: 
7
89
6
69
n
NEXT
k
kii
ik
PS NEXT
1,
1010log 10 (1) 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
n é o número total de pares; 
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 8 — PS NEXT para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência 
(MHz) 
PS NEXT mínimo 
(dB) 
D/5e 1 * f * 100 
0
0
0
1
2
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E/6 1 * f * 250 
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0
0
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F/7 1 * f * 600 
0
0
0
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)( log 1599,4
10220
)( log 1599,4
10 log 20
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b 
a PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter para o requisito 
mínimo de 57,0 dB. 
b PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para o requisito 
mínimo de 62,0 dB. 
Tabela 9 — Valores informativos de PS NEXT 
para canal em freqüências críticas 
PS NEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz Classe D/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
1 57,0 62,0 62,0 
16 40,6 50,6 62,0 
100 27,1 37,1 59,9 
250 N/A 30,2 53,9 
600 N/A N/A 48,2 
6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) 
Os requisitos de ACR são aplicados somente para as classes D, E e F. 
6.4.5.1 ACR par a par 
A relação atenuação paradiafonia par a par é a diferença entre a paradiafonia (NEXT) e a atenuação do par, medida em 
decibels. 
O ACR de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença dos requisitos de NEXT da tabela 6 
e os requisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe. 
Os requisitos de ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. 
 
 
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O ACR dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo: 
ACRik = NEXTik - ILk 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo 
com a ABNT NBR 9133. 
Tabela 10 — Valores informativos de ACR para canal 
em freqüências críticas 
ACR mínimo 
dB Freqüência 
MHz ClasseD/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
1 56,0 61,0 61,0 
16 34,5 44,9 56,9 
100 6,1 18,2 42,1 
250 N/A -2,8 23,1 
600 N/A N/A -3,4 
6.4.5.2 Power Sum ACR (PS ACR) 
O PS ACR de cada par de um canal deve atender à diferença dos requisitos de PS NEXT da tabela 8 e os 
requisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe. 
O requisito de PS ACR deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. 
O PS ACR do par k é calculado conforme a equação abaixo: 
PS ACRk = PS NEXTk - ILk 
onde: 
k é o número do par interferido; 
PS NEXTk é o PS NEXT do par k; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
ABNT NBR 9133. 
 
 
 
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Tabela 11 — Valores informativos de PS ACR para canal 
em freqüências críticas 
PS ACR mínimo 
cdBc Freqüência 
MHz 
ClasseD/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
1 53,0 58,0 58,0 
16 31,5 42,3 53,9 
100 3,1 15,4 39,1 
250 N/A -5,8 20,1 
600 N/A N/A -6,4 
6.4.6 ELFEXT 
A telediafonia (FEXT) é a medição da interferência sobre um par adjacente àquele em que foi aplicado o sinal 
interferente, na extremidade oposta. O ELFEXT é a diferença entre a telediafonia medida em um dado par do cabo 
e sua perda de inserção. 
Os requisitos de ELFEXT aplicam-se somente à classes D, E e F. 
6.4.6.1 ELFEXT par a par 
O ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da tabela 12. 
O ELFEXTik dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo: 
ELFEXTik = FEXTik - ILk 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o 
FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
ABNT NBR 9133. 
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia é relevante para uma indicação da 
relação sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda 
de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes. 
 
 
 
 
 
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Tabela 12 — ELFEXT para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência 
MHz 
ELFEXTa) mínimo 
dB 
D/5e 1 * f * 100 
0
0
0
1
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./6
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6 20
)( log 2075,1
10420
)( log 2063,8
10 log 20
ff
 
b 
E/6 1 * f * 250 
0
0
0
1
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5
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./6
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6 20
)( log 2083,1
10420
)( log 2067,8
10 log 20
ff
 
c 
F/7 1 * f * 600 
0
0
0
1
2
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./6
6
6 20
)( log 1590
10420
)( log 2094
10 log 20
ff
 
c 
a Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB são 
apenas informativos. 
b Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 60,0 dB devem ser 
convertidos para o requisito mínimo de 60,0 dB. 
c Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem ser 
convertidos para o requisito mínimo de 65,0 dB. 
Tabela 13 — Valores informativos de ELFEXT para canal em freqüências críticas 
ELFEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz ClasseD/ 
categoria 5e 
ClasseE/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
1 57,4 63,3 65,0 
16 33,3 39,2 57,5 
100 17,4 23,3 44,4 
250 N/A 15,3 37,8 
600 N/A N/A 31,3 
6.4.6.2 Power Sum ELFEXT (PS ELFEXT) 
O PS ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da tabela 14. 
O PS ELFEXTk do par k é calculado conforme a equação abaixo: 
7
89
6
69
n
ELFEXT
k
kii
ik
PS ELFEXT
1,
1010log 10 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
n é o número total de pares; 
ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k, a partir do sinal interferente do par i. 
E
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Tabela 14 — PS ELFEXT para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência 
MHz 
PS ELFEXTa mínimo 
dB 
5e 1 * f * 100 
0
0
0
1
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)( log 2072,1
10420
( log 2060,8
10 log 20
ff)
 
b 
6 1 * f * 250 
0
0
0
1
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6 20
)( log 2080,1
10420
)( log 2064,8
10 log 20
ff
 
c 
7 1 * f * 600 
0
0
0
1
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3
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6 20
)( log 1587
10420
)( log 2091
10 log 20
ff
 
c 
a Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB são 
apenas informativos. 
b Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 57,0 dB devem ser 
convertidos para o requisito mínimo de 57,0 dB. 
c Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem ser 
convertidos para o requisito mínimo de 62,0 dB. 
Tabela 15 — Valores informativos de PS ELFEXT 
para canal em freqüências críticas 
PS ELFEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz Classe D/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
1 54,4 60,3 62,0 
16 30,3 36,2 54,5 
100 14,4 20,3 41,4 
250 N/A 12,3 34,8 
600 N/A N/A 28,3 
6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) 
A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve seguir os requisitos da tabela 16. 
Quando requerido, a resistência c.c. deve ser medida conforme a norma ABNT NBR 6814. 
Tabela 16 — Resistência em corrente contínua para o canal 
Resistência em corrente contínua máxima 
! 
Classe A Classe B Classe C/ 
categoria 3 
Classe D/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
560 170 40 25 25 25 
 
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6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c. 
O desequilíbrio resisitivo c.c. entre dois condutores de cada par de um canal não deve exceder 5% para todas as 
classes conforme a ABNT NBR 9130. 
6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente 
A capacidade mínima de condução de corrente para um canal classe D, E e F deve ser 0,175 A em corrente 
contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado. 
6.4.10 Tensão de operação 
Os canais de classes D, E e F devem suportar uma tensão de operação de 72 V em corrente contínua entre 
quaisquer condutores para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar o cabeamento. 
6.4.11 Capacidade de potência 
Os canais de classes D, E e F devem suportar a aplicação de 10 W por par para todas as temperaturas nas quais 
se pretenda usar o cabeamento. 
6.4.12 Atraso de propagação 
O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações da tabela 17. 
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela 17 — Atraso de propagação 
Classes/ 
categorias 
Freqüência 
MHz 
Atraso máximo de propagação 
:s 
A f - 0,1 20,000 
B 0,1 * f * 1 5,000 
C/3 1 * f * 16 5 0,00240,0360,534 .// f 
D/5e 1 * f * 100 5 0,00240,0360,534 .// f 
E/6 1 * f * 250 5 0,00240,0360,534 .// f 
F/7 1 * f * 600 5 0,00240,0360,534 .// f 
Tabela 18 — Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas freqüências críticas 
Atraso máximo de propagação 
:s Freqüência 
MHz 
Classe A Classe B 
Classe C/ 
categoria 3 
Classe D/ 
categoria 5e 
Classe E/ 
categoria 6 
Classe F/ 
categoria 7 
0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580 
16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553 
100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548 
250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,545 
 
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6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew) 
O atraso de propagação relativo entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos da tabela 19. 
Quando requerido, o atraso de propagação relativo deve ser medido conforme a ASTM D 4566. 
Tabela 19 — Atraso de propagação relativo para canal 
Classe/ 
categoria 
Freqüência 
MHz 
Atraso de propagação relativo (máximo) 
:s 
A f - 0,1 N/A 
B 0,1 * f * 1 N/A 
C/3 1 * f * 16 0,050 
a 
D/5e 1 * f * 100 0,050 
a 
E/6 1 * f * 250 0,050 
a 
F/7 1 * f * 600 0,030 
b 
a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 x 0,00125). 
b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 x 0,00125). 
7 Implementação do cabeamento balanceado 
7.1 Geral 
Esta seção descreve implementações de cabeamento balanceado genérico que utilizam materiais e produtos 
referenciados nas seções 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com os requisitos 
da seção 5 e também está em conformidade com os requisitos de desempenho de canal da seção 6, quando 
instalados de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2. 
7.2 Cabeamento balanceado 
7.2.1 Geral 
Os componentes balanceados mencionados nas seções 9 e 10 são definidos em função da impedância e categoria. 
Na referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a 
mesma impedância nominal, isto é, 100 ! para as classes D até F, e 100 ! ou 120 ! para as classes A até C. 
As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20°C. O efeito da temperatura sobre o 
desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme mostrado nas 
tabelas 20 e 21. 
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, 
o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos 
componentes utilizados. 
 
 
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7.2.2 Cabeamento horizontal 
7.2.2.1 Escolha dos componentes 
A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem suportadas. 
Para mais detalhes, ver anexo D. 
Usando as configurações de 7.2.2.2: 
a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D; 
b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E; 
c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F. 
7.2.2.2 Configurações 
A figura 12 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especificados nesta seção 
correlacionados com as especificações de canal da seção 6. 
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TO
FD
C
canal = 100 m máx.
 Cabo horizontal
TECEQP
Cordão de
equipamento
Cordão da área
de trabalho
a) Interconexão: Modelo TO
C = conexão
 
TO
FD
C TECEQP
Cordão da área
de trabalho
b) Conexão
cruzada
Modelo TO
C
Cordão
de
equipamento
Patch cord/
Jumper
Canal = 100 m máx.
 Cabo horizontal
C = conexão
 
TO
FD
Canal = 100 m max.
TEEQP
Cordão de
Estação de trabalho
c) Interconexão- modelo CP - TO
C
Cordão de
equipamento
Cabo horizontal permanente
CC
CP
Cabo
CP
C = conexão
 
CC
TO
FD
C TEEQP C
Cordão de
equipamento
Patch cord/
Jumper
CP
Cordão de
estação de trabalho
cabo
CP
Cabo horizontal permanente
Canal= 100 m max.
d) Conexão
cruzada
 Modelo CP - TO
C = conexão
 
Figura 12 — Modelos de cabeamento horizontal 
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A figura 12 a) mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunicações (TO). 
A figura 12 b) contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o 
distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações 
multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões de equipamento de área de trabalho. 
A figura 12 c) mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma tomada de 
telecomunicações (TO). A figura 12 d) contém conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal 
conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões 
de equipamento e de área de trabalho. 
Além dos cordões, os canais mostrados nas figuras 12 c) e 12 d) contêm um cabo do CP. A especificação de 
perda de inserção para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e 
cordões. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos de consolidação, 
patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos 
usados no canal devem ser determinados por meios das equações mostradas na tabela 20. 
Tabela 20 — Equações de comprimentos de enlaces horizontais 
 Equação de implementação 
Modelo Figura Canais classe D usando 
componentes 
categoria 5e 
Canais classe E usando 
componentes 
categoria 6 
Canais classe F 
usando componentes 
categoria 7 
Interconexão - TO 12a H = 109 - FX H = 107 - 3 a - FX H = 107 - 2 a - FX 
Conexão cruzada - TO 12b H = 107 - FX H = 106 - 3 a - FX H = 106 - 3 a - FX 
Interconexão - CP-TO 12c H = 107 - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY 
Conexão cruzada - CP -TO 12d H = 105 - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY 
Legendas: 
H comprimento máximo do cabo horizontal (m) 
F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m) 
C comprimento do cabo do CP (m) 
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9 
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9 
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20°C, H deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4%
por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus Celsius (>40°C a 60°C) para cabos sem blindagem. 
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção 
Para os propósitos de cálculos da tabela 20, é assumido que: 
a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos 
horizontais; 
b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção. 
As seguintes restrições gerais se aplicam: 
a) o comprimento físico do canal não deve exceder 100 m; 
b) o comprimento físico do cabo horizontal não deve exceder 90 m. Quando o comprimento total dos patch cords, 
cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassarem 10 m, o comprimento total do cabo horizontal 
deve ser reduzido de acordo com a tabela 20; 
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c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso e a 
uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações; 
d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão de área de 
trabalho não deve exceder 20 m; 
e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não deve exceder 5 m. 
O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no 
canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração deve ser utilizado para 
garantir que os cordões, cabos de jumpers e onde apropriado os cabos dos pontos de consolidação utilizados para 
compor o canal estejam em conformidade com as regras de construção para pisos, edifícios ou instalação. 
7.2.3 Cabeamento de backbone 
7.2.3.1 Escolha dos componentes 
A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe de 
aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no anexo D. 
7.2.3.2 Configurações 
A figura 13 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta seção com as especificações 
de canal da seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém uma conexão cruzada em 
cada extremidade. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F para o canal de backbone. 
CEQP C
Cordão de
equipamento
Patch cord/
Jumper
C EQPC
Cabo de
equipamento
Patch cord/
Jumper
Canal
cabo backbone
FD or BD BD or CD
 
EQP = equipamento 
C = conexão (conjunto de conectores) 
Figura 13 — Modelo de cabeamento de backbone 
O canal inclui patch cords/jumpers adicionais e cordões de equipamento. 
Na tabela 21 é assumido que: 
a) o cabo flexível dentro destes cordões pode ter uma perda de inserção maior do que aquela usada para os 
cabos de backbone; 
b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção. 
Para acomodar cabos com maior perda de inserção usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento, o 
comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe (ver 5.7.9) deve ser determinado pela equação 
mostrada na tabela 21. 
 
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As seguintes restrições gerais se aplicam para as classes D, E e F: 
a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m; 
b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone deve ter um 
comprimento mínimo de 15 m. 
O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no 
canal. O comprimento máximo dos cordões deve ser definido durante a fase de projeto e um sistema de 
administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os limites durante a operação 
do sistema de cabeamento. 
Tabela 21 — Equações de comprimento de enlaces de backbone 
 Classe 
Categoria do 
componente 
A a B a C a D a E a F a 
5e 2 000 B = 250 - FX B = 170 - FX B = 105 - FX - - 
6 2 000 B = 260 - FX B = 185 - FX B = 111 - FX B = 105 - 3 b - FX - 
7 2 000 B = 260 - FX B = 190 - FX B = 115 - FX B = 107 - 3 b - FX B = 105 - 3 b - FX 
Legendas 
B comprimento máximo do cabo de backbone (m) 
F comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordões de equipamento (m) 
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo de backbone (dB/m) -
ver seção 9. 
NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na figura 13, o comprimento do cabo deve ser 
reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 2 m por conexão para cabos 
categoria 5e e 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, deve ser verificado o desempenho de NEXT, Perda de 
Retorno (RL) e ELFEXT. 
NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20°C, B deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 
0,4% por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus Celsius (> 40°C a 60°C) para cabos sem blindagem. 
a Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser suportadas 
se o comprimento do canal exceder 100 m. 
b Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção. 
8 Desempenho do cabeamento óptico 
8.1 Geral 
A definição de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento genérico deve 
ser feita considerando as informações contidas no anexo D. Esta Norma especifica as seguintes classes para 
cabeamento de fibra óptica: 
a) classe OF-300: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para 
um comprimento mínimo de 300 m; 
b) classe OF-500: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para 
um comprimento mínimo de 500 m; 
c) classe OF-2000: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para 
um comprimento mínimo de 2 000 m. 
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Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as seções 9 e 10. 
Estas seções especificam a construção física (núcleo/diâmetro do revestimento e abertura numérica) e o 
desempenho de transmissão. Com relação a configurações de implementação desta seção, as fibras ópticas 
utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação. 
8.2 Escolha dos componentes 
O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida do cabeamento 
determinam a seleção dos componentes de fibra óptica. Os requisitos de desempenho para canais de fibra óptica 
são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela de transmissão especificada. 
Os requisitos para os componentes de multiplexação e de multiplexação de comprimento de onda são 
encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento genérico com 
relação à multiplexação de comprimento de onda. 
8.3 Atenuação do canal 
A atenuação do canal não pode exceder os valores mostrados na tabela 22. Estes valores são baseados em um 
limite total de 1,5 dB de perda para hardware de conexão. Emendas e conectores adicionais podem ser usados se 
o balanço de perda de potência óptica para uma dada aplicação permitir. A atenuação do canal deve ser medida 
de acordo com a ISO/IEC TR 14763-3. A atenuação dos canais e enlaces permanentes para um dado 
comprimento de onda não pode exceder a soma dos valores de atenuação especificados para os componentes 
naquele comprimento de onda (onde a atenuação de um segmento de cabo de fibra óptica é calculada a partir de 
seu coeficiente de atenuação multiplicado por seu comprimento). 
Tabela 22 — Atenuação de canal 
Atenuação de canal 
dB 
Multimodo Monomodo 
Canal 
850 nm 1 300 nm 1 310 nm 1 550 nm 
OF-300 2,55 1,95 1,80 1,80 
OF-500 3,25 2,25 2,00 2,00 
OF-2000 8,50 4,50 3,50 3,50 
8.4 Topologia do canal 
Os modelos das figuras 13 e 14 são aplicáveis para cabeamento de fibra óptica horizontal e backbone, 
respectivamente. Deve-se notar que o sistema de conexão, usado para terminar o cabeamento óptico pode conter 
uma conexão casada e emendas (permanentes ou reutilizáveis). 
A distribuição de fibras ópticas até as tomadas de telecomunicações geralmente não requer equipamentos de 
transmissão no FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja 
diferente daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal 
backbone/horizontal combinado conforme mostrado na figura 14. Os três diagramas mostram um canal com patch 
cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do distribuidor de piso). Projetos de 
canais com emendas e com patch cords são também aplicáveis para canais de backbone de campus/edifícios 
combinados e é possível considerar um canal campus/edifício/horizontal combinado. 
O uso de emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação do 
canal e centralizar a distribuição de aplicações. Por outro lado, a centralização da distribuição pode resultar 
também a redução da flexibilidade como um todo do cabeamento genérico. 
 
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EQP
Patch cord/
jumper
Canal
Cabo de backbone
BD
C C TE
TO
Cabo horizontal
permanente
Cordão
Estação de trabalho
a) Canal combinado “Comutado”
CC
CP
Cabo
CP
EQP C C C TE
TO
cabo horizontal permanente
FD
CC
Cordão de
equipamento
Patch cord/
Jumper
CC
C = conexão 
EQP
Canal
Cabo de backbone
BD
s TE
TO
cabo horizontal permanente
Cordão
Estação de trabalho
b) Canal combinado “Emendado”
CC
CP
Cabo
CP
EQP s C TE
TO
Cabo horizontal permanente
FD
CC
Cabo de
equipamento
Patch cord/
Jumper
CC
C = conexão
s = emenda
 
C = conexão
EQP
Canal
Cabo de backbone/horizontal permanente
BD
TE
TO
Cordão 
Estação de trabalho
c) Canal combinado “Direto”
CC
CP
Cabo 
CP
EQP C TE
TO
Cabo de backbone/horizontal permanente
FD
CC
Cabo de
equipamento
Patch cord/
Jumper
CC
 
Figura 14 — Canais combinados backbone/horizontal 
Para permitir um aumento das quantidades de conexões casadas e emendas usadas em um canal para uma dada 
classe, o comprimento total pode ser reduzido para permitir a atenuação adicional. 
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8.5 Atraso de propagação 
Para algumas aplicações o conhecimento do atraso de propagação dos canais de fibras ópticas é muito importante. Istoassegura a compatibilidade com requisitos de atraso de propagação “ponta-a-ponta” de aplicações complexas de redes 
consistindo em múltiplos canais interligados. Por esta razão, é importante conhecer o comprimento dos canais de fibras 
ópticas. 
9 Requisitos dos cabos 
Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 e, para 
informações acerca dos requisitos dos cabos ópticos, consultar as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, 
ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584, 
ABNT NBR 14589, ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 
e ABNT NBR 15110. 
9.1 Geral 
As normas citadas na seção 9 especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos de pares trançados 
balanceados e de cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento para telecomunicações em edifícios comerciais, 
a saber: 
a) cabos instalados nos cabeamentos horizontal e backbone para cabeamentos balanceado e óptico; 
b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers; 
c) cabos balanceados usados como cordões. 
10 Requisitos do hardware de conexão 
10.1 Requisitos gerais 
10.1.1 Aplicabilidade 
Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento genérico. 
Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado em um cabo ou em um 
dispositivo (excluindo-se um adaptador) para unir partes separadas de um sistema de cabeamento. A menos que 
especificado em contrário, esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conectores acoplados 
como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões casadas. 
Os requisitos das especificações detalhadas nesta seção devem ser também atendidos para conectores 
modulares e tomadas. 
Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as tomadas de telecomunicações, patch panels, 
conectores de pontos de consolidação, emendas e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes 
componentes são aplicáveis para a escala de temperatura de - 10°C até 60°C. Os requisitos de desempenho não 
incluem os efeitos dos jumpers de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para cordões balanceados 
são apresentados na seção 13. 
NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos com equipamentos eletrônicos ativos ou passivos, incluindo 
aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com outras normas 
ou regulamentações. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, transformadores casadores de impedância, 
resistores de terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são 
considerados fora do escopo de cabeamento genérico e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho da rede. 
Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento, bem como com equipamentos, seja 
considerada antes do uso. 
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10.1.2 Localização 
O hardware de conexão é instalado: 
a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de backbone 
de campus e o equipamento ativo, se presente; 
b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipamento, 
se presente; 
c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal 
e permitindo conexões ao equipamento, se presente; 
d) ao ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente; 
e) às tomadas de telecomunicações; 
f) na infra-estrutura de entrada do edifício. 
10.1.3 Projeto 
Adicionalmente ao seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer: 
a) um meio de identificar o cabeamento para instalação e administração conforme descrito na seção 12; 
b) um meio para permitir um gerenciamento ordenado dos cabos; 
c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento; 
d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes; 
e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, mas que também ofereça um fácil gerenciamento dos 
cabos e administração dinâmica do sistema de cabeamento; 
f) um meio de acomodar os requisitos de blindagem e eqüipontecialização de terra, quando aplicável. 
10.1.4 Ambiente de operação 
O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de - 10°C 
até 60°C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição direta a umidade 
e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em ambientes internos ou por meio 
de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas aplicáveis. 
10.1.5 Montagem 
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por 
meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter acessórios de montagem 
para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes 
de montagem. 
10.1.6 Práticas de instalação 
A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores significativos no desempenho 
e na fácil administração dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções para o gerenciamento do cabo 
e instalação devem incluir a eliminação da fadiga do cabo causada pela tensão mecânica, superfícies cortantes, 
compressão excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios de curvatura 
mínimos. 
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O hardware de conexão deve ser instalado para permitir: 
a) uma degradação de sinal mínima e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento blindado 
é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo com as diretrizes 
dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado; 
b) espaço para a montagem do equipamento de telecomunicações associado ao sistema de cabeamento. 
As separações entre os gabinetes devem ser adequadas para acesso ao cabo, bem como para outros serviços. 
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O planejamento 
e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2. 
NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento 
de telecomunicações em edifícios comerciais. 
NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos para configurar 
os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção. 
NOTA 3 A terminação inapropriada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar o desempenho 
de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade. 
10.1.7 Marcação e codificação por cores 
Para manter conexões ponto-a-ponto consistentes e corretas, provisões devem ser feitas para assegurar que as 
terminações sejam apropriadamente localizadas em relação às posições do conector e os elementos 
correspondentes do cabo. Tais provisões podem incluir o uso de cores, identificadores alfanuméricos ou outros 
meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de uma forma consistente ao longo do sistema. 
Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, eles são 
marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramenteidentificado. Por exemplo, 
diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características e diferentes diâmetros de núcleos de 
fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação visual. 
10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado 
10.2.1 Requisitos gerais 
Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões elétricas com cabos 
balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que o hardware de conexão usado 
para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão por deslocamento do isolante. 
Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento blindado deve estar em total conformidade 
com a seção 11. 
10.2.2 Identificação de desempenho 
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar o desempenho 
de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível durante a instalação e não 
deve ser substituída por outras marcações especificadas em 10.1.7, ou na seção 12, ou outros códigos 
ou regulamentações locais requeridas. 
10.2.3 Características mecânicas 
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados na 
tabela 23. 
 
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Tabela 23 — Características mecânicas do hardware de conexão para uso 
em cabeamento balanceado 
Características mecânicas Requisito 
Componente ou padrão 
de teste 
Categoria 5e sem 
blindagem 
Atender às dimensões e seções 
transversais 
IEC 60603-7 i 
Categoria 5e com 
blindagem 
Atender às dimensões e seções 
transversais 
IEC 60603-7 i 
Categoria 6 sem 
blindagem 
Atender às dimensões e seções 
transversais 
IEC 60603-7 i 
Categoria 6 com 
blindagem 
Atender às dimensões e seções 
transversais 
IEC 60603-7 i 
a) 
Dimensões físicas 
(apenas na tomada 
de 
telecomunicações) 
Categoria 7 
Atender às dimensões e seções 
transversais 
IEC 60603-7-7 j 
Compatibilidade com a terminação do cabo 
Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a – 
Patch cords d) Condutores multifilares – 
Jumpers 
Condutores multifilares 
ou sólidos 
– Tipo de cabo 
Outro Condutores sólidos – 
Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c Diâmetro nominal do 
condutor isolado 
(mm) Categoria 7 0,7 a 1,6 
– 
Tomada de 
telecomunicações 
8 Número de 
condutores 
Outro ;2 . n (n = 1, 2, 3, ...) 
Inspeção visual 
Tomada *20 Diâmetro externo do 
cabo 
(mm) Conector modular *9 
e 
– 
b) 
Meios para conectar a blindagem f) 
Desempenho ambiental e 
mecânico 
Seção 11 
Operação mecânica (durabilidade) 
Terminação do cabo 
(ciclos) 
IDC 
 
IDC Não Reutilizável 
 
;200 
h 
 
1 k
 
 
- 
Terminação do jumper (ciclos) ;200 
g
 - 
c) 
Tomada de telecomunicações (ciclos) 
 
 
Outras conexões (ciclos) 
;750 h
 
 
;200 h 
IEC 60603-7 
(sem blindagem) 
ou IEC 60603-7-1 com 
blindagem 
 
- 
 
a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando 
cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm, forem usados, cuidado especial 
deverá ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. 
b O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado aos cabos com 
diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm. 
c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando 
cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados, cuidado especial deverá ser tomado para 
assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. 
d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser compatíveis também 
com condutores multifilares. 
e Aplicável apenas a unidades de cabos individuais. 
f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector é projetado para 
terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre conectores projetados para terminar cabos balanceados com 
blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementos individuais e uma 
blindagem geral. 
g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças nos sistemas de 
cabeamento (ou seja, no distribuidor). 
h) Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura. 
i Combinada com todos os requisitos da seção 10. 
j Em instalações em que outros fatores, tais como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a 
compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 
pode ser também usada. 
k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de fiação.
Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação. 
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10.2.4 Características elétricas 
10.2.4.1 Geral 
O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos 
de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam casamento 
de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 !). 
Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de freqüências. Os valores de 
desempenho em freqüências discretas são apresentados para referência apenas. 
10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações 
As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados na tabela 23. 
Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface que as tomadas 
de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais das normas especificadas na 
tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especificado em 10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser 
atendidos para todas as tomadas de telecomunicações. 
Tabela 24 — Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas 
para uso em cabeamento balanceado 
Características elétricas das tomadas de 
telecomunicações a) 
Tipo de interface 
Escala de freqüências 
(MHz) 
Requisito 
Componente ou padrão 
de teste 
Categoria 5e sem 
blindagem 
c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b 
Categoria 5e com 
blindagem 
c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b 
Categoria 6 sem 
blindagem 
c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b 
Categoria 6 com 
blindagem 
c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b 
Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c 
a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura. 
b Combinada com todos os requisitos da seção. 
c Em instalações em que outros fatores, tais como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a 
compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 
pode ser também usada. 
10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação 
O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria deve atender 
aos requisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas, independentemente do 
acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que não estiverem cobertas por 10.2.4.2 
devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental e mecânico especificados na IEC 60603-7 para 
conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para conectores blindados. Todos os requisitoselétricos devem 
ser atendidos antes e depois dos ensaios de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado 
na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1. 
Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, o desempenho 
elétrico não deve ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria. 
Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para a saída, desequilíbrio resistivo 
de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso de propagação e impedância de transferência. 
Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais 
dispositivos não devem exceder os valores mínimos especificados nas tabelas 25 a 39 em mais de 6 dB. 
As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são exemplos de tais 
dispositivos. 
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Tabela 25 — Perda de retorno 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 60 - 20 log(f) - - 
1 a 250 - 64 - 20 log(f) - Perda de retorno mínima a (dB) 
1 a 600 - - 68 - 20 log(f) 
1 30,0 30,0 30,0 
100 20,0 24,0 28,0 
250 N/A 16,0 20,0 
Perda de retorno mínima em 
freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 12,4 
IEC 60512-25-5
a A perda de retorno em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB devem reverter ao 
requisito mínimo de 30,0 dB. 
Tabela 26 — Perda de inserção 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência
MHz 
5e 6 7 
Padrão de ensaio
1 a 100 f04,0 - - 
1 a 250 - f02,0 - Perda de inserção máxima 
a (dB) 
1 a 600 - - f02,0 
1 0,10 0,10 0,10 
100 0,40 0,20 0,20 
250 N/A 0,32 0,32 
Perda de inserção máxima 
em freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 0,49 
IEC 60512-25-2 
a A perda de inserção em freqüências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB devem reverter ao 
requisito de 0,1 dB máximo. 
Tabela 27 — Paradiafonia (NEXT) 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 83 - 20 log (f) - - 
1 a 250 - 94 - 20 log (f) - Paradiafonia mínima (NEXT) a (dB) 
1 a 600 - - 102,4 - 15 log (f) 
1 80,0 80,0 80,0 
100 43,0 54,0 72,4 
250 N/A 46,0 66,4 
Paradiafonia mínima em 
freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 60,7 
IEC 60512-25-1
a NEXT em freqüências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito de 80,0 dB. 
 
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Tabela 28 — Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) 
Requisito b 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 80 - 20 log(f) - - 
1 a 250 - 90 - 20 log(f) - PS NEXT mínimo a (dB) 
1 a 600 - - 99,4 - 15 log(f) 
1 77,0 77,0 77,0 
100 40,0 50,0 69,4 
250 N/A 42,0 63,4 
PS NEXT mínimo em 
freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 57,7 
IEC 60512-25-1
a PS NEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB. 
b As equações e valores para somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação. 
Tabela 29 — Telediafonia (FEXT) 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 75,1 - 20 log(f) - - 
1 a 250 - 83,1 - 20 log(f) - Telediafonia mínima (FEXT) a, b (dB) 
1 a 600 - - 90 - 15 log(f) 
1 65,0 65,0 65,0 
100 35,1 43,1 60,0 
250 N/A 35,1 54,0 
Telediafonia mínima em freqüências 
críticas (dB) 
600 N/A N/A 48,3 
IEC 60512-25-1
a FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. 
b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são usados para modelar o 
desempenho de ELFEXT para enlaces e canais. 
Tabela 30 — Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) - (informativa) 
Requisito c) 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 72,1 - 20 log(f) - - 
1 a 250 - 80,1 - 20 log(f) - PS FEXT mínimo a, b (dB) 
1 a 600 - - 87 - 15 log(f) 
1 62,0 62,0 62,0 
100 32,1 40,1 57,0 
250 N/A 32,1 51,0 
PS FEXT mínimo em 
freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 45,3 
IEC 60512-25-1
a PS FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimo 
de 62,0 dB. 
b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector 
são usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais. 
c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação. 
 
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Tabela 31 — Resistência de entrada para saída 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas Freqüência 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
Resistência de entrada 
para saída a (m!) 
c.c. 200 200 200 
IEC 60512-2 
Ensaio 2a 
a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência de contato requerida pela 
série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida da terminação do cabo para a terminação do cabo 
para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente contínua e sinais de baixa freqüência. As medições 
da resistência de contato são usadas para determinar o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. 
Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e à blindagem, quando presente. 
Tabela 32 — Desequilíbrio resistivo de entrada para saída 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas Freqüência 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
Desequilíbrio resistivo de 
entrada para saída a (m!) 
c.c. 50 50 50 
IEC 60512-2 
Ensaio 2a 
a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação do cabo. 
Tabela 33 — Capacidade de condução de corrente 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas Freqüência 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
Capacidade de condução de 
corrente mínima a, b, c (A) 
c.c. 0,75 0,75 0,75 
IEC 60512-3-1
Ensaio 5b 
a Aplicável para uma temperatura ambiente de 60°C. 
b A preparação da amostra deve ser especificada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1
(com blindagem). 
c Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente. 
Tabela 34 — Atraso de propagação 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 2,5 - - 
1 a 250 - 2,5 - Atraso de propagação máximo (ns) 
1 a 600 - - 2,5 
IEC 60512-25-4
Tabela 35 — Diferença de atraso de propagação 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 1,25 - - 
1 a 250 - 1,25 - 
Desvio de atraso de propagação 
máximo (ns) 
1 a 600 - - 1,25 
IEC 60512-25-4 
 
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Tabela 36— Perda de conversão transversal (TCL) - para especificação futura 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 100 66 - 20 log(f) - - 
1 a 250 - 66 - 20 log(f) - 
Perda de conversão transversal 
mínima (TCL) a (dB) 
1 a 600 - - 66 - 20 log(f) b 
1 60,0 60,0 60,0 
100 26,0 26,0 26,0 
250 N/A 18,0 18,0 Perda de conversão transversal 
mínima em freqüências críticas (dB) 
600 N/A N/A 
Para 
especificação 
futura 
IEC 60603-7-7, 
Anexo K 
a A perda de conversão transversal em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter 
ao requisito mínimo de 60,0 dB. 
b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em freqüências acima de 250 MHz é para especificação futura. 
Tabela 37 — Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas 
Freqüência 
MHz 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3 Impedância de transferência máxima (!) 
10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f 
1 0,10 0,10 0,05 
10,0 0,20 0,20 0,10 
Impedância de transferência máxima em 
freqüências críticas (!) 
80,0 1,60 1,60 0,80 
IEC 60512-25-5
Tabela 38 — Resistência de isolação 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas Freqüência 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
Resistência de isolação mínima (M!) c.c. 100 100 100 
IEC 60512-2 
Ensaio 3a, 
Método C 
- 500 V c.c. 
Tabela 39 — Prova de tensão elétrica 
Requisito 
Categoria do conector Características elétricas Freqüência 
5e 6 7 
Padrão de 
ensaio 
Prova de tensão mínima (V) 
Condutor a condutor 
1 000 1 000 1 000 
Condutor a painel de ensaio 
c.c. 
1 500 1 500 1 500 
IEC 60512-2 
Ensaio 4a 
 
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10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações 
Para cabeamento de classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma tomada 
de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. As configurações de pinos 
e pares deve ser conforme mostrado na figura 15. 
1 2 3 4 5 6 7 8
 Posições da tomada
NOTA Para classe F, não há necessidade de
configurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conforme
mostrado.
 
Figura 15 — Configuração pino-a-pino para tomadas de oito posições – 
Vista frontal do conector 
Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, ponto de consolidação ou tomada de telecomunicações no 
mesmo enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar conectividade 
de ponta-a-ponta apropriadamente. O rearranjo de pares nas tomadas de telecomunicações não deve envolver 
modificações das terminações do cabeamento horizontal. Se o rearranjo de pares for usado na tomada de 
telecomunicações, a configuração das terminações desta deve estar claramente identificada. 
As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições conforme definidas na série de normas 
americanas ANSI/TIA/EIA-568 são reconhecidas por esta Norma. 
Os conectores modulares e as tomadas que forem intercambiáveis devem oferecer compatibilidade retroativa com 
aqueles de categorias de desempenho diferentes. A compatibilidade retroativa significa que aquelas conexões 
casadas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho devem atender aos 
requisitos para a categoria de desempenho do componente de menor categoria. Ver a tabela 40, que apresenta 
uma matriz de desempenho de conectores modulares, que é representativa de compatibilidade com conectividade 
retroativa. 
Tabela 40 — Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão casada para conectores 
Desempenho do conector da tomada de telecomunicações Desempenho de conector modular 
e cordão performance Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 
Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e 
Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 
Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 
NOTAS 
1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação, precauções especiais são 
requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente identificados na tomada de telecomunicações. Exemplos de quando 
tal identificação é necessária podem incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes.
Ver seção 12. 
2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que os pares estejam terminados
de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posições 
diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através 
do enlace é perdida. Ver seção 12 para administração do cabeamento. 
 
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10.2.6 Considerações de projeto para a instalação 
O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos pares em um 
elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor possível (limitado a 13 mm 
para categorias 5e e superiores). 
O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares entre o acabamento da 
capa do cabo e o ponto de terminação. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para 
terminação e acabamento deve ser removido ou decapado. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o 
impacto das terminações sobre o desempenho de transmissão e não são consideradas para restringir o 
comprimento dos passos de torção do cabo ou construção do jumper. 
Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especificados na seção 11. 
10.3 Hardware de conexão para fibra óptica 
10.3.1 Requisitos gerais 
Os requisitos de 10.3.2 a 10.3.4 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão entre os 
cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433 com as seguintes exceções. Os requisitos de 10.3.4 
aplicam-se às tomadas de telecomunicações apenas. 
NOTA Os adaptadores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto 
estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao 
equipamento ativo. 
10.3.2 Marcação e código de cores 
A codificação correta dos conectores e adaptadores, por exemplo por meio de cores, deve ser usada para 
assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a 
identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja 
mantida para enlaces duplex. 
Os conectores e adaptadores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo e multimodo. 
Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fibras multimodo. 
NOTA 1 Estas marcações são em adição a, e não para substituir, outras marcações especificadas na seção 12, ou outros 
códigos ou regulamentações locais requeridas. 
NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para 
conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores: 
a) multimodo de 50 :m e 62,5 :m: Bege ou preto 
b) monomodo PC: Azul 
c) monomodo APC: Verde 
10.3.3 Características ópticas e mecânicas 
O hardware de conexão óptico deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433. 
10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunicações 
Os cabos de fibras ópticas na área de trabalhodevem ser conectados ao cabeamento horizontal por meio 
da tomada de telecomunicações com um conector SC duplex, (SC-D), em conformidade com a IEC 60874-19-1, 
ou conector similar sem perda de desempenho (ver 10.3.5.4). 
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O conector óptico usado na tomada de telecomunicações deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433 
ou 10.3.5.4. 
10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica 
10.3.5.1 Geral 
A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema 
de cabeamento por meio de polarização física, administração (etiquetas) ou ambos. As seguintes diretrizes são 
oferecidas para assegurar que os conectores e adaptadores instalados apropriadamente ofereçam um sistema 
de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos 
e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade destas diretrizes para aplicações de redes específicas. 
Adicionalmente, todas as portas ópticas devem cumprir com a IEC 60825. 
Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos painéis 
de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos horizontais e de 
backbone, conforme ilustrado na figura 16. 
Do lado dos patch cords nas tomadas de telecomunicações na área de trabalho, bem como painéis de distribuição, 
uma apresentação duplex mantém a polaridade correta das fibras ópticas de transmissão e recepção dos dois 
sistemas ópticos enquanto permite a estes sistemas usar outras fibras do cabo. No distribuidor esta apresentação 
é preferível por meio de um adaptador duplex que mantém o espaçamento e o alinhamento apropriados conforme 
definido pela IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas. 
A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela identificação dos 
adaptadores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema de cabeamento por 
completo, é importante que a mesma orientação, código de cores e configuração das fibras sejam consistentes. 
Uma vez que o sistema é instalado e a polaridade correta é verificada, o sistema de cabeamento óptico mantém a 
polaridade correta das fibras de transmissão e recepção. 
10.3.5.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações 
Os conectores e adaptadores têm suas polaridades orientadas conforme mostrado na figura 16. 
 
NOTA Identificação apenas para ilustração. 
Figura 16 — Configuração de conectividade SC duplex 
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10.3.5.3 Opções de conectividade em outras localidades 
A polaridade em outras localidades que não a tomada de telecomunicações pode ser mantida pelo controle estrito 
de mudanças nos distribuidores e pontos de consolidação, ou adotando-se as configurações detalhadas 
em 10.3.5.2. Os conectores em localidades diferentes da tomada de telecomunicações devem atender aos 
requisitos ópticos, mecânicos e ambientais definidos na IEC 60874-19-1, embora eles possam ter outras interfaces 
de acoplamento. 
10.3.5.4 Outros conectores duplex 
Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas 
de identificação similares ao conector SC duplex. As posições A e B em projetos de conectores duplex alternativos 
devem estar nas mesmas posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex) na figura 16. Para projetos 
alternativos de conectores que usam travas mecânicas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os 
encaixes o fazem em conectores polarizados. 
Quando a alta densidade é uma consideração importante para a infra-estrutura de entrada do edifício, distribuidor 
de campus, distribuidor de edifício, distribuidor de piso ou ponto de consolidação, os conectores de dimensões 
reduzidas são recomendados. Quando usados, estes conectores devem ser cobertos por um padrão de interface 
aprovado pela IEC e devem satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433. 
10.3.5.5 Configuração de terminação do patch cord 
Recomenda-se que a conexão de patch cords e cordões de equipamentos ao adaptador duplex seja feita por meio 
de uma montagem duplex. 
Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento ativo, 
devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B em uma fibra e a posição B 
à posição A na outra fibra do par de fibras ópticas (figura 17). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser 
identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes simplex. 
Para projetos alternativos de conectores usando travas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os 
encaixes nos conectores polarizados. 
 
Legenda: 
 = Posição “A” 
 = Posição “B” 
 
Figura 17 — Patch cord de fibra óptica 
11 Práticas de blindagem 
11.1 Geral 
Esta seção aplica-se quando cabos blindados ou cabos com unidades ou elementos blindados são usados. 
Apenas uma diretriz básica é apresentada aqui. Os procedimentos necessários para oferecer um aterramento 
adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético estão sujeitos a regulamentações 
nacionais e locais, sempre para mão-de-obra apropriada de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e, em certos casos, 
para engenharia específica de instalação. Alguns sistemas de cabeamento empregam componentes que utilizam 
blindagem para desempenho de diafonia adicional e estão, entretanto, sujeitos às práticas de blindagem. 
Nota-se que um manuseio apropriado das blindagens de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e instruções dos 
fornecedores melhoram o desempenho e a segurança. 
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11.2 Desempenho eletromagnético 
As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica e para 
otimizar o desempenho eletromagnético. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um canal 
blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especificados na seção 10. Os enlaces de 
cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem especificados em 6.4. As blindagens do cabo 
devem ser terminadas nas blindagens do conector por terminações de baixa impedância suficientes para manter a 
continuidade da blindagem necessária para atender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções 
dos fabricantes de como obter terminações de baixa impedância devem ser requisitadas e observadas. 
Os cordões da área de trabalho e de equipamento e o equipamento conectado devem ser blindados e devem 
oferecer a continuidade da blindagem. 
11.3 Aterramento 
O aterramento e a eqüipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Todas as blindagens dos 
cabos devem ser conectadas à terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens são conectadas aos 
gabinetes de equipamentos, que por sua vez são conectados ao sistema de aterramento do edifício no BEP 
(Barramento de Eqüipotencialização Principal). Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de Dispositivos 
de Proteção contra Surtos (DPS). 
NOTA Freqüências de operação altas ou freqüências altas de correntes ou campos parasitas requerem um aterramento 
de baixa impedância, que pode ser obtido com um sistema de terra multiponto ou em malha. 
A equalização de terras deveser projetada para assegurar que: 
a) o caminho para a terra seja permanente, contínuo e de baixa impedância. Recomenda-se que cada gabinete 
de equipamento seja individualmente conectado à terra, para assegurar a continuidade do aterramento; 
b) as blindagens dos cabos ofereçam um aterramento contínuo para todas as partes do sistema de cabeamento 
que são interconectadas por ele. 
Esta equalização de terras assegura que as tensões que são induzidas no cabeamento (por quaisquer distúrbios 
de linhas de alimentação elétrica ou outros distúrbios) sejam direcionadas ao terra do edifício e não causem 
interferência nos sinais transmitidos. Todos os eletrodos de aterramento para diferentes sistemas do edifício 
devem ser conectados juntos para reduzir os efeitos de diferenças de potenciais de terra. O sistema de aterramento 
do edifício não deve exceder o limite de diferença de potencial de terra de 1 V (r.m.s.) entre quaisquer dois pontos 
de terra da rede. 
12 Administração 
A administração é um aspecto essencial do cabeamento genérico. A flexibilidade do cabeamento pode ser 
completamente aproveitada apenas se o cabeamento e seu uso forem apropriadamente administrados. 
A administração envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes que 
compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros espaços nos quais 
seja instalado. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas quando elas ocorrerem. A administração 
baseada em computador dos registros é fortemente recomendada para instalações grandes. 
A administração do cabeamento de telecomunicações deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1. 
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13 Cordões balanceados 
13.1 Introdução 
Esta seção cobre os cordões balanceados construídos com dois conectores modulares, conforme especificado 
nos documentos da IEC 60603-7 e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703. 
Os componentes usados nestes cordões devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e seção 10. 
Seu propósito é conectar o hardware de conexão que usa conectores que são definidos nos documentos 
da IEC 60603-7. 
NOTA Considera-se que os cordões que usam conectores com interfaces diferentes daquelas especificadas 
na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção. 
O desempenho do hardware de conexão está sujeito à influência das propriedades de terminação do conector 
modular e, portanto, os cordões devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. 
Esta seção especifica os requisitos mínimos para cordões. Os métodos de ensaios e fadiga mecânica são 
especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta seção devem ser atendidos após a exposição do 
dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os cordões devem atender aos requisitos elétricos medidos de acordo 
com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2. 
13.2 Perda de inserção 
A perda de inserção (IL) de cordões não deve exceder o valor determinado para um dado comprimento. 
O desempenho de perda de inserção deve ser obtido na fase de projeto do cordão. 
13.3 Perda de retorno 
Os cordões devem atender aos requisitos de perda de retorno (RL) especificados na tabela 41. Os cordões devem 
atender às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela 41 — Perda de retorno mínima para cordões balanceados 
Perda de retorno 
dB Freqüência 
MHz 
Todas as categorias 
1 * f < 25 19,8 + 3 log(f) 
25 * f * 100/250/600 38,0 - 10 log(f) 
Tabela 42 — Valores de perda de retorno em freqüências críticas para cordões 
de categorias 5e, 6 e 7 
Perda de retorno 
dB Freqüência 
MHz 
Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7 
1 19,8 19,8 19,8 
16 23,4 23,4 23,4 
100 18,0 18,0 18,0 
250 N/A 14,0 14,0 
600 N/A N/A 10,2 
 
 
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13.4 NEXT 
Os cordões para categorias 5e, 6 e 7 devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equações (6) 
a (10) quando medidos de acordo com a ASTM D 4566. 
RSXTNEXT
conectorcabo lLNEXT
cordão /0
0
1
2
3
3
4
5
/69
</6
 10 10 log 10 10
2
 
10
NEXT - conectores
 (6) 
onde: 
NEXT
cordão 
é a paradiafonia do cordão inteiro, em decibels; 
NEXT
conectores 
é a paradiafonia dos conectores, em decibels; 
NEXT
cabo
 é a paradiafonia do cabo, em decibels; 
IL
conector
 é a perda de inserção do conector, em decibels; 
RSXT é a diafonia do sinal refletido, em decibels, sendo sendo igual a 0 dB para cordões categoria 5e 
e 0,5 dB para cordões categorias 6 e 7, e 
, -
0
0
1
2
3
3
4
5
/69
//6
 10 10 log 20 20
2
20
NEXT -
conectores
remotolocal conectorcabo lLlLNEXT
NEXT (7) 
O NEXT depende da freqüência, se o valor em 100 MHz for conhecido: 
, - 0
1
2
3
4
5
699
100
log 20100conectorrecomotoocal
f
NEXTNEXTNEXTl (8) 
100m 100 cabocabo
L
!IL .= (9) 
onde: 
NEXT
local
 é o NEXT do conector na extremidade local do cordão, em decibels; 
NEXT
remoto
 é o NEXT do conector na extremidade remota do cordão, em decibels; 
IL
cabo
 é a perda de inserção do cabo, em decibels; 
IL
conector
 é a perda de inserção do conector, em decibels; 
NEXT
conector (100) é o NEXT do conector, em decibels, em 100 MHz; 
$ 
cabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no cordão; 
L é o comprimento do cabo usado no cordão. 
 
 
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O comprimento corrigido para NEXT do cabo do cordão é dado por: 
5
5100
m 100 cabo,L cabo,
m 100 cabo,
m 100 cabo,
101
 10- 1
 log 10
$
$
6
.69
L
NEXTNEXT (10) 
Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A tabela 43 
apresenta os valores de NEXT (informativos) em freqüências críticas para diferentes comprimentos de cordões. 
Tabela 43 — Valores de NEXT em freqüências críticas para cordões categorias 5e, 6 e 7 
NEXT 
dB 
Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7 
Comprimento Comprimento Comprimento 
Freqüência 
MHz 
2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 
1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 
16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0 
100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0 
250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9 
600 
N/A 
N/A 55,4 56,2 57,0 
Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por: 
, - 0,41100 9conectorNEXT (11) 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Desempenho de enlace permanente e enlace do CP 
 
A.1 Geral 
Este anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes 
e enlaces do CP, conforme mostrado na figura A.1. 
O cabeamento sob ensaio nas configurações A, B ou C é chamado de enlace permanente. As configurações A e B 
compreendem apenas o cabeamento fixo. A configuração C compreende o cabeamento fixo e um cabo do CP 
entre o CP e a TO. Medidas feitas para esta configuração devem ser repetidas se o cabo do CP for trocado. 
O cabeamento sob ensaio na configuração D contém apenas o cabeamento fixo e termina no CP. 
Em todas as configurações, a referência de configuração de ensaio de um enlace permanente ou enlace do CPestá no cordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação do enlace permanente 
ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado. 
TOPP
CP
C C
PP
ET Configuração DET
TO
C
Enlace CP
Horizontal
 ET
TOCP
C C
PP
ET C Configuração CHorizontal
 ETCET C Configuração BHorizontal
PP
C
PP
 ETET C Configuração A
Enlace permanente
Backbone
C = conexão
TI TI
TI TI
 
Legenda: 
PP = patch panel 
C = conexão acoplada 
CP = ponto de consolidação 
TO = tomada de telecomunicações 
TI = interface de ensaio 
ET = equipamento de ensaio 
Figura A.1 — Opções de enlaces 
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A.2 Desempenho 
A.2.1 Geral 
Os parâmetros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com 
ou sem blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 100 !. Esta impedância 
é obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento. 
Os requisitos deste anexo são baseados em limites calculados, para uma casa decimal, usando uma equação 
para uma determinada escala de freqüências. Os limites para atraso de propagação e diferença de atraso 
de propagação são calculados com três casas decimais. 
A.2.2 Perda de retorno 
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos 
derivados da equação na tabela A.1. 
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas freqüências críticas é dada 
na tabela A.2. 
Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. 
Os valores de perda de retorno (RL) para freqüências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB têm caráter 
informativo. 
Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 ! 
devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal. 
Tabela A.1 — Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
Perda de retorno mínima 
dB 
C 1 * f * 16 15 
1 * f * 20 19 
D 
20* f * 100 19 
1 * f * 10 21 
10 * f * 40 26 - 5 log (f) E 
40 * f * 250 34 - 10 log (f) 
1 * f * 10 21 
10 * f * 40 26 - 5 log (f) 
40 * f * 251,2 34 - 10 log (f) 
F 
251,2 * f * 600 10 
Tabela A.2 — Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em freqüências críticas 
Perda de retorno mínima 
dB Freqüência 
MHz 
Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6 
1 15 19 21 21 
16 15 19 20 20 
100 N/A 12 14 14 
250 N/A N/A 10 10 
600 N/A N/A N/A 10 
 
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A.2.3 Perda de inserção 
A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados 
da equação da tabela A.3. 
Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem 
entre o valor medido e os limites de canal mostrados na tabela 4 é adequada para permitir a inclusão de qualquer 
componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em cada par de um enlace permanente 
completo é dada na tabela A.4. 
A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. 
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. 
Tabela A.3 — Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
Perda de inserção máxima a 
dB 
A f = 0,1 16 
B f = 0,1 5,5 
 f = 1 5,8 
C 1 * f * 16 0,9 x (3,23 f ) + 3 x 0,2 
D 1 * f * 100 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 040200222091081100 
E 1 * f * 250 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 02025001690821100 
F 1 * f * 600 , - , - f,nf,f,f,L ..//./. 0202001081100 
Legenda: 
L = (LFC + LCP)Y 
LFC = comprimento do cabo fixo 
LCP = comprimento do cabo do CP (onde existir) (m) 
Y = Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal (dB/m) 
n = 2 para as configurações A, B ou D 
n = 3 para a configuração C 
a Perda de inserção (IL) para freqüências que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alterada 
para um requisito máximo de 4,0 dB. 
Tabela A.4 — Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes 
completos em freqüências críticas 
Perda de inserção máxima 
dB Freqüência 
MHz 
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0 
16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9 
100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7 
250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6 
 
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A.2.4 NEXT 
A.2.4.1 NEXT par a par 
O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos 
derivados da equação na tabela A.5. 
O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado na tabela A.6. 
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT para 
freqüências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. 
Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. 
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela A.5 — NEXT para enlace permanente e enlace do CP 
Classe Freqüência 
MHz 
NEXT mínimo 
dB 
A f - 0,1 27,0 
B 0,1 * f * 1 25 - 15log (f) 
C 1 * f * 16 40,1 - 15,8log (f) 
D 1 * f * 100 
0
0
0
1
2
3
3
3
4
5
6
6
6
6
/6 20
)( log 2083
20
)( log 15365
1010 lg 20
ff,
 a 
E 1 * f * 250 
0
0
0
1
2
3
3
3
4
5
6
6
6
6
/6 20
)( log 2094
20
)( log 15374
1010 lg 20
ff,
 b 
F 1 * f * 600 
0
0
0
1
2
3
3
3
4
5
6
6
6
6
/6 20
)( log 154102
20
)( log 154102
1010 lg 20
f,f,
 b 
a) NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito 
mínimo de 60,0 dB. 
b) NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito 
mínimo de 65,0 dB. 
Tabela A.6 — Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos 
em freqüências críticas 
NEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0 
16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0 
100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0 
250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7 
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A.2.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT) 
O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F. 
O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da 
equação na tabela A.7. 
O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.8. 
O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT 
em freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos. 
Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
PS NEXTk do par k é calculado como segue: 
7
89
6
69
n NEXTik
PNEXT
ki 1,i
1010 log 10 
onde: 
i é onúmero do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
n é o número total de pares; 
NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. 
Tabela A.7 — NEXT para enlace permanente e enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
PS NEXT mínimo 
dB 
D 1 * f * 100 
a20
)(log 2080
20
)(log 15362
1010 lg 20
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6 ff,
 
E 1 * f * 250 
b20
)(2090
20
)(15372
1010lg20
0
0
1
2
3
3
4
5
/6 6
6
6
6 flogflog,
 
F 1 * f * 600 
b20
)(log 15499
20
)(log 15499
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
/6 6
6
6
6 f,f,
 
a NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB. 
b NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. 
 
 
 
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Tabela A.8 — Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes 
completos em freqüências críticas 
PS NEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe D Classe E Classe F 
1 57,0 62,0 62,0 
16 42,2 52,2 62,0 
100 29,3 39,3 62,0 
250 N/A 32,7 57,4 
600 N/A N/A 51,7 
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) 
Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F. 
A.2.5.1 ACR par a par 
O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em decibels. 
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença 
do requisito de NEXT da tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da tabela A.3 da respectiva classe. 
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.9. 
Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR 
para freqüências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. 
O ACRik do par i e k é calculado como segue: 
ACRik = NEXTik - ILk 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo 
com a ABNT NBR 9133. 
Tabela A.9 — Valores informativos para ACR para enlaces 
permanentes completos em freqüências principais 
ACR mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe D Classe E Classe F 
1 56,0 61,0 61,0 
16 37,5 47,5 58,1 
100 11,9 23,3 47,3 
250 N/A 4,7 31,6 
600 N/A N/A 8,1 
 
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A.2.5.2 Power sum ACR (PS ACR) 
O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito 
de PS NEXT da tabela A.7 e a perda de inserção dada na tabela A.3 para a respectiva classe. 
O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.10. 
Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR 
para freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. 
O PSACRk do par k é calculado como segue: 
PSACRk = PSNEXTk - ILk 
onde: 
k é o número do par interferido; 
PSNEXTk é o PS NEXT do par k; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com 
a ABNT NBR 9133. 
Tabela A.10 — Valores informativos para PS ACR para enlaces 
permanentes completos em freqüências críticas 
PS ACR mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe D Classe E Classe F 
1 53,0 58,0 58,0 
16 34,5 45,1 55,1 
100 8,9 20,8 44,3 
250 N/A 2,0 28,6 
600 N/A N/A 5,1 
A.2.6 ELFEXT 
Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F. 
A.2.6.1 ELFEXT par a par 
Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender 
aos requisitos derivados da equação na tabela A.11. 
Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são dados 
na tabela A.12. 
O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
 
 
 
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O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como segue: 
ELFEXTik = FEXTik - ILk 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido o FEXT 
deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566; 
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
ABNT NBR 9133. 
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é relevante para a relação sinal 
ruído. Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção 
dos pares e suas telediafonias correspondentes. 
Tabela A.11 — ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
ELFEXT mínimo a 
dB 
D 1 * f * 100 
b20
)( log 20175
20
)( log 20863
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
./6 6
6
6
6 f,f,
n 
E 1 * f * 250 
c20
)(log 20183
20
)(log 20867
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
./6 6
6
6
6 f,f,
n 
F 1 * f * 600 
c20
)(log 1590
20
)(log 2094
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
./6 6
6
6
6 ff
n 
Legenda: 
n = 2 para as configurações A, B e D 
n = 3 para as configurações C 
a ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB 
é de caráter informativo. 
b 
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter 
ao requisito mínimo de 60,0 dB 
c 
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter 
ao requisito mínimo de 65,0 dB 
Tabela A.12 — Valores informativos para ELFEXT para enlaces 
permanentes completos em freqüências críticas 
ELFEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe D Classe E Classe F 
1 58,6 64,2 65,0 
16 34,5 40,1 59,3 
100 18,6 24,2 46,0 
250 N/A 16,2 39,2 
600 N/A N/A 32,6 
 
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A.2.6.2 PS ELFEXT 
Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com os 
requisitos derivados da equação na tabela A.13. 
Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na tabela A.14. 
O PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
O PSELFEXTk do par k é calculado como segue: 
7
89
6
69
n
ki,i
ELFEXT
k
ik
logELFEXTPS
1
101010 
onde: 
i é o número do par interferente; 
k é o número do par interferido; 
n é o número total de pares; 
ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. 
Tabela A.13 — PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
PSELFEXT mínimo a 
dB 
D 1 * f * 100 
b20
)(log 20172
20
)(log 20860
1010 lg 20
0
0
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3
3
4
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6
6 f,f,
n 
E 1 * f * 250 
c20
)(log 20180
20
)(log 20864
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
./6 6
6
6
6 f,f,
n 
F 1 * f * 600 
c20
)(log 1587
20
)(log 2091
1010 lg 20
0
0
1
2
3
3
4
5
./6 6
6
6
6 ff
n 
Legenda: 
n = 2 para as configurações A, B e D 
n = 3 para as configurações C 
a 
PSELFEXT em freqüências quecorrespondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB
é de caráter informativo. 
b 
PSELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter
ao requisito mínimo de 57,0 dB. 
c 
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter
ao requisito mínimo de 62,0 dB. 
 
 
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Tabela A.14 — Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces 
permanentes completos em freqüências críticas 
PS ELFEXT mínimo 
dB Freqüência 
MHz 
Classe D Classe E Classe F 
1 55,6 61,2 62,0 
16 31,5 37,1 56,3 
100 15,6 21,2 43,0 
250 N/A 13,2 36,2 
600 N/A N/A 29,6 
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC) 
A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos 
derivados da equação na tabela A.15. 
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre 
o valor medido e o limite do canal da tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer componente usado para 
implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para perda de inserção e a diferença de 
atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. 
O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.16. 
A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a 
resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814. 
Tabela A.15 — Resistência de laço CC informativa para enlace 
permanente e enlace do CP 
Classe 
Resistência CC máxima 
! 
A 530 
B 140 
C 34 
D (L/100) x 22 + n x 0,4 
E (L/100) x 22 + n x 0,4 
F (L/100) x 22 + n x 0,4 
Legenda: 
L = (LFC + LCP) x Y 
LFC = Comprimento do cabo fixo (m) 
LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) 
Y = A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabo fixo 
horizontal (dB/m) 
n = 2 para as configurações A, B e D 
n = 3 para a configuração C 
Tabela A.16 — Valores informativos para resistência de laço CC 
para enlaces permanentes completos 
Resistência de laço CC máxima 
# 
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 
530 140 34 21 21 21 
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A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c. 
O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace permanente 
ou enlace do CP não deve exceder 5% para todas as classes. Isto deve ser guarantido pelo projeto. 
A.2.9 Atraso de propagação 
O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito 
derivado da equação na tabela A.17. 
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre 
o valor medido e os limites para o canal da tabela A.17 são adequados para acomodar qualquer componente 
adicional usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos de perda de inserção 
e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. 
O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.18. O atraso de 
propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela A.17 — Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
Atraso de propagação máximo 
$s 
A f = 0,1 19,400 
B 0,1 * f * 1 4,400 
C 1 * f * 16 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL 
D 1 * f * 100 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL 
E 1 * f * 250 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL 
F 1 * f * 600 0025,0)/036,0534,0()100/( .//. nfL 
Legenda: 
L = LFC + LCP 
LFC = Comprimento do cabo fixo (m) 
LCP = Comprimento do cabo do CP, onde presente (m) 
n = 2 para as configurações A, B e D 
n = 3 para a configuração C 
Tabela A.18 — Valores informativos para atraso de propagação para enlaces 
permanentes completos em freqüências críticas 
Atraso de propagação máximo 
$s Freqüência 
MHz 
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 
0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A 
1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521 
16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496 
100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491 
250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490 
600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489 
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A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) 
A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP 
deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.19. 
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre 
o valor medido e os limites do canal da tabela A.19 é adequada para acomodar qualquer componente adicional 
usado para implementar um canal. Este requisito é completamente atendido se os requisitos de perda e inserção 
e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. 
A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada na tabela A.20. 
A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. 
Tabela A.19 — Diferença de atraso de propagação para enlace 
permanente e enlace do CP 
Classe 
Freqüência 
MHz 
Diferença de atraso de propagação máxima 
$s 
A f = 0,1 N/A 
B 0,1 * f * 1 N/A 
C 1 * f * 16 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 
D 1 * f * 100 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 
E 1 * f * 250 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 
F 1 * f * 600 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125 
Legenda: 
L = LFC + LCP 
LFC = Comprimento do cabo fixo (m) 
LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) 
n = 2 para as configurações A, B e D 
n = 3 para a configuração C 
Tabela A.20 — Valores informativos para diferença de atraso de propagação 
para enlaces permanentes completos em freqüências críticas 
Classe 
Freqüência 
MHz 
Diferença de atraso de propagação máximo 
$s 
A f = 0,1 N/A 
B 0,1 * f * 1 N/A 
C 1 * f * 16 0,044 a 
D 1 * f * 100 0,044 a 
E 1 * f * 250 0,044 a 
F 1 * f * 600 0,026 b 
a Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,045 + 3 x 0,00125. 
b Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,025 + 3 x 0,00125. 
 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Procedimentos de ensaios 
 
B.1 Geral 
Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas informações 
gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento 
em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em patch cords 
montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em componentes 
individuais. 
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace 
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP 
Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especificadosna IEC 61935-1. 
B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica 
Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especificados na ABNT NBR 14433. 
B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces 
Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requerimentos específicos após a 
instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces 
permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com a intenção de provar a 
compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específicos. Estes ensaios podem usar tanto 
equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de 
laboratório, que são realizados de acordo com padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação 
da precisão dos equipamentos de ensaios de campo. 
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabeamento, 
instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso a ambas as extremidades do 
cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem não ser muito práticos. Recomenda-se que este 
cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos. 
Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3. 
B.2.3.1 Ensaio de aceitação 
É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão requeridos 
por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada categoria 
de desempenho. 
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B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade 
É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. Difere-se do 
ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma 
dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado. 
B.2.3.3 Ensaio de referência 
É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resultados obtidos 
por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referência em laboratório 
são também utilizados para verificar as propriedades de um sistema de cabeamento que não se poderiam ensaiar 
no campo. 
Na tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um “I” 
(informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados medidos são indicados 
por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos como parte de um ensaio de 
aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação, 
compatibilidade ou referência. 
Tabela B.1 — Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência 
para cabeamento de pares balanceados e fibra óptica 
Tipo de ensaio 
Características do cabeamento 
Aceitação Compatibilidade Referência 
Mapeamento dos condutores N N N 
Continuidade, blindagem (se aplicável), 
curto-circuito e circuito aberto 
N N N 
Comprimento C I N 
Perda de retorno N N N 
Perda de inserção N N N 
Paradiafonia (NEXT) N N N 
Power Sum Paradiafonia (PS NEXT) C C C 
Relação Atenuação Paradiafonia (ACR) C C C 
Power Sum Relação Atenuação Paradiafonia 
(PS ACR) 
C C C 
Telediafonia de Nível Equalizado (ELFEXT) C N N 
Power Sum Telediafonia de Nível Equalizado 
(PS ELFEXT) 
C C C 
Resistência de laço CC I N N 
Atraso de propagação N N N 
Pares 
balanceados 
Diferença de atraso de propagação N N N 
Atenuação óptica N N N 
Largura de banda modal N 
Atraso de propagação N N N 
Comprimento C C C 
Fibras 
ópticas 
Continuidade e manutenção de polaridade N N N 
As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência devem atender 
ou superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e seção 8 para cabeamento óptico. 
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B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado 
Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados 
na IEC 61935-2. 
B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento 
B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado 
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado 
na ABNT NBR 14703. 
B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado 
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado 
na IEC 60603-7. 
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico 
Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados 
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e IEC 60794-3 para cabos de uso externo. 
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico 
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado 
na ABNT NBR 14433. 
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Anexo C 
(informativo) 
 
Características eletromagnéticas 
 
C.1 Descrição 
O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletromagnética 
verificada (CISPR 22 e CISPR 24) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as características 
eletromagnéticas da instalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como balanceamento, blindagem 
e/ou propriedades do cabo. 
O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com ou sem blindagem 
ao longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e sistema de aterramento eficiente 
ajudam a atingir boas características eletromagnéticas no sistema de cabeamento. 
As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia 
quando um equipamento para aplicação específica é construído e ensaiado para compatibilidade de acordo com 
CISPR 22 e CISPR 24. 
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Anexo D 
(informativo) 
 
Aplicações suportadas 
 
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado 
O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, 
embora não listadas, também podem ser suportadas. 
As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes especificadas 
na seção 6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e elétricas (balanceadas). 
As aplicações que usam transmissões não-balanceadas estão fora do escopo deste documento. 
A tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais 
(por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões 
EIA/TIA,e padrões ISO/IEC). 
Tabela D.1 — Aplicações que utilizam cabeamento balanceado 
Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional 
Classe A (definida até 100 kHz)PBX Requisitos nacionais - PABX 
X.21 ITU-T Rec. X.21 1994 - 
V.11 ITU-T Rec. X.21 1994 - 
Classe B (definida até 1 MHz) 
S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993 
ISDN BRI (camada física) 
Basic Access 
Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 
ISDN BRI (camada física) 
Basic Access 
S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 
ISDN PRI (camada física) 
Primary Access 
CDMA/CD 1Base5 ISO/IEC 8802-3 2000 Starian, AUI 
Classe C (definida até 16 MHz) 
CDMA/CD 10Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 - 
CDMA/CD 100Base-T4 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet 
CDMA/CD 100Base-T2 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet 
Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 
ISLAN ISO/IEC 8802-9 1996 
Serviços de LAN integrados 
(Integrated Services LAN) 
Prioridade de demanda ISO/IEC 8802-12 1998 VGAnyLAN ™ 
Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional 
Classe C (definida até 16 MHz) 
ATM LAN 25,60 Mb/s 
ATM Fórum 
af-phy-0040.000 
1995 ATM-25/Categoria 3 
 
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Tabela D.1 (conclusão) 
Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional 
Classe C (definida até 16 MHz) 
ATM LAN 51,84 Mb/s 
ATM Fórum 
af-phy-0018.000 
1994 ATM-52/Categoria 3 
ATM LAN 155.52 Mb/s 
ATM Fórum 
af-phy-0047.000 
1995 ATM-155/Categoria 3 
Classe D (definida até 100 MHz) 
CDMA/CD 100Base-
TX 
ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet 
CDMA/CD 1000Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 Gigabit Ethernet 
Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 - 
Token Ring 100 Mb/s ISO/IEC 8802-5 2001 - 
TP-PMD ISO/IEC FCD 9314-10 2000 TP-PMD 
ATM LAN 155,52 Mb/s 
ATM Fórum af-phy-
0015.000 
1994 ATM-155/Categoria 5 
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na tabela D.1 utilizam a pinagem 
descrita na tabela D.2. Esta pinagem é específica para cada aplicação de acordo com a seção 6. 
Tabela D.2 — Configurações de pinagem em função das aplicações 
Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8 
PBX Classe A a) Classe A a) Classe A Classe A a) 
X.21 - Classe A Classe A - 
V.11 - Classe A Classe A - 
S0 Bus (extendido) b) Classe B Classe B b) 
Ponto a ponto S0 b) Classe B Classe B b) 
S1/S2 Classe B c) Classe B b) 
CDMA/CD 1Base5 Classe B Classe B - - 
CDMA/CD 10Base-T Classe C Classe C - - 
Token Ring 4 Mb/s - Classe C Classe C - 
ISLAN Classe C Classe C - c) 
Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C 
ATM-25/Categoria 3 Classe C - - Classe C 
ATM-51/Categoria 3 Classe C - - Classe C 
ATM-155/Categoria 3 Classe C - - Classe C 
Token Ring 16 Mb/s - Classe D Classe D - 
TP-PMD Classe D - - Classe D 
ATM-155/Categoria 5 Classe D - - Classe D 
CDMA/CD 100Base-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C 
CDMA/CD 100Base-T2 Classe C Classe C - - 
CDMA/CD 100Base-TX Classe D Classe D - - 
Token Ring 100 Mb/s - Classe D Classe D - 
CDMA/CD 1000Base-T Classe D Classe D Classe D Classe D 
ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E 
CDMA/CD 1000Base-TX Classe E Classe E Classe E Classe E 
a) sta opção depende do fornecedor dos equipamentos. 
b) Fonte de alimentação opcional. 
c) ontinuidade de blindagem do cabeamento. 
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D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica 
O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora 
não listadas, também podem ser suportadas. 
As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do desempenho de canal das classes 
especificadas na seção 8. A tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de 
padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, 
padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC). 
Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fibra óptica conforme incluído na seção 9. 
Informações adicionais estão descritas nas tabela D.4 e D.5, considerando o comprimento máximo dos canais. 
As fibras do tipo OM1, OM2, OM3 e OS1 são descritas na seção 9. 
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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fibra óptica OS1 
1310 nm 
 
 
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fibra óptica OM3 
850 nm 
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1300 nm 
 
 
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OF-500 
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fibra óptica OM2 
850 nm 
OF-2000 
OF-2000 
 
OF-500 
OF-300 
 
OF-2000 
OF-500 
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1300 nm 
 
 
OF-2000 
OF-2000 
OF-500 
OF-2000 
OF-2000 
 
 
 
OF-500 
OF-500 
OF-2000 
 
OF-2000 
OF-300 
 
 
 
Canais suportados na ISO/IEC 11801 
fibra óptica OM1 
850 nm 
OF-2000 
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OF-500 
OF-300 
 
OF-2000 
OF-500 
OF-300 
h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monomodo 
1310 nm 
- 
- 
10,0 
7,0 
7,0 
 
6,0 
14,0 
6,0 
- 
4,56 
- 
- 
10,0 
- 
6,20 
 
- 
6,20 
1300 nm 
- 
- 
10,0 (5,3) 
10,0 (5,3) 
6,0 (2,0) 
6,0 
6,0 (5,5) 
- 
- 
- 
2,35 
7,0 (2,0) 
11,0 (6,0) 
- 
11,0 (6,0) 
2,0 
 
- 
- 
Perda de inserção máxima (dB) 
Multímodo a 
850 nm 
12,5 (6,8) 
13,0 (8,0) 
N/A 
7,2 
4,0 
N/A 
12,0 
8,0 
4,0 
2,6 (3,56) 
- 
- 
- 
- 
 
 
 
1,6 (62,5) 
1,8 (OM250) 
2,6 (OM3) 
- 
Tabela D.3 — Aplicações que utilizam cabeamento de fibra óptica 
Aplicação de rede 
ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL, FP b) & FB f 
ISO/IEC 11802-4: 4 & 16 Mbps Token Ring f 
ATM @ 52 Mb/s g 
ATM @ 155 Mb/s g 
ATM @ 622 Mb/s e, f , g 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 
(FC-PH) @ 133 Mb/s c, f 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 
FC-PH) @ 266 Mb/s c, g 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 
(FC-PH) @ 531 Mb/s c, g 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 
(FC-PH) @ 1.062 Mb/s e, g 
ISO/IEC 8802-3: 1000Base-SX e 
ISO/IEC 8802-3: 1000Base-LX e, g 
ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD b, f 
ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD f 
ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD g 
ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX f 
IEEE 802.3: 10Gbase-LX4 d 
IEEE 802.3: 10Gbase-ER/EW d 
IEEE 802.3: 10Gbase-SR/SW d 
IEEE 802.3: 10Gbase-LR/LW d, g 
a Os valores mostrados são tanto para 62,5/125 quanto para 50/125 MMF; onde os valores diferem para 50/125, estes estão entre parênteses. 
b Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, não é comercializada pela indústria. 
c Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, foi descontinuada pelo grupo de estudo original. 
d Aplicação em desenvolvimento. 
e Uma aplicação com largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser 
recomendado. 
f O comprimento do canal pode ser limitado em uma fibra de 50 $m. 
g O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior, porém fica fora do escopo deste documento. 
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31Im
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Tabela D.4 — Comprimento de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticas multímodo 
Comprimento máximo do canal
m Aplicação de rede 
Comprimento de 
onda nominal 
nm 50 $m a 62,5 $m b 
ISO/IEC 8802-3: FOIRL 850 514 1 000 
ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL & FB 850 1 514 2 000 
ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mb/s Token Ring 850 1 857 2 000 
ATM @ 155 Mb/s 850 1 000 a 1 000 b 
ATM @ 622 Mb/s 850 300 a 300 b 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 850 2 000 700 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s 850 1 000 350 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c) 850 500 a 300 b 
IEEE 802.3: 1000Base-SX 850 550 a 275 b 
ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD 1 300 500 500 
ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1 300 2 000 2 000 
ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX 1 300 2 000 2 000 
IEEE 802.5t: 100 Mb/s Token Ring 1 300 2 000 2 000 
ATM @ 52 Mb/s 1 300 2 000 2 000 
ATM @ 155 Mb/s 1 300 2 000 2 000 
ATM @ 622 Mb/s 1 300 330 500 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 133 Mb/s 1 300 N/A 1 500 
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 300 2 000 1 500 
IEEE 802.3: 1000 Base-LX 1 300 550 a 550 b 
a Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km). 
Largura de banda modal mínima (850 nm: 500 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km). 
b Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km). 
Largura de banda modal mínima (850 nm: 200 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km). 
c Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor 
atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado. 
 
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Anexo E 
(informativo) 
 
Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões 
 
A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas conexões. 
Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites 
de desempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m de cabo 
de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver figura E.1). 
Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são derivados 
dos limites de desempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o enlace permanente é composto 
por 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver figura E.1). 
 
Figura E.1 — Canal e enlace permanente com duas conexões 
O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado na tabela E.1. 
O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na tabela E.1. 
Tabela E.1 — Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente 
classe F/categoria 7 com duas conexões em freqüências críticas 
Canal Enlace permanente 
Freqüência 
MHz ACR mínimo 
dB 
PS ACR mínimo 
dB 
ACR mínimo 
dB 
PS ACR mínimo 
dB 
1 61,0 58,0 61,0 58,0 
16 57,1 54,1 58,2 55,2 
100 44,6 41,6 47,5 44,5 
250 27,3 24,3 31,9 28,9 
600 1,1 -1,9 8,6 5,6 
 
E
x
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m
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3
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7
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3
6
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