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Parte 3 – Ferramentas do BIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abril de 1998
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 
 FERRAMENTAS PARA A SUPERAÇÃO DE BARREIRAS 
 
 
 O método BIM foi discutido na parte 2 deste manual, onde uma série de ferramentas foram 
mencionadas. 
 Na páginas seguintes cada ferramenta será discutida e serão fornecidos os passos 
básicos para a utilização de cada uma delas. Estas ferramentas não foram criadas 
especificamente para o BIM. Pelo contrário, são de uso universal na busca de melhoria contínua e 
em programas de qualidade. A forma como serão apresentadas, porém, tem ênfase na 
identificação e eliminação de barreiras, de acordo com a metodologia do BIM. 
 GAV - UFSC 2 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 BRAINSTORMING 
 
 
O que é ? 
 
 O brainstorming é uma técnica que tem como objetivo básico estimular um grupo de 
pessoas a produzir idéias e soluções para questões existentes de maneira rápida e direta. Esse 
grupo deve ter de (quatro) a 12 (doze) membros, embora seis seja o número ideal. Não há regras 
fixas para se formar um grupo de brainstorming, mas é recomendável que entre os membros não 
existam diferenças sociais, o que ajuda a evitar um possível bloqueio na produção de idéias. Ë 
interessante que na formação do grupo existam pessoas com fortes conhecimentos da área ou 
situação em que ocorre o problema e também pessoas de outras áreas para que se analise a 
questão com uma multiplicidade de pontos de vista. 
 O tempo ideal para uma sessão de brainstorming é de 30 a 45 minutos. Está provado que 
as melhores idéias, mais originais e utilizáveis, normalmente aparecem ao final da sessão, pois as 
pessoas podem raciocinar com maior profundidade depois de eliminadas as respostas mais 
evidentes do problema. 
 
Aplicação: 
 
 O Brainstorming pode ser utilizado em todas as situações em que é necessário a 
geração de idéias. Na aplicação do BIM o Brainstorming será utilizado em dois momentos: 
⇒ Identificação das barreiras que afetam, ou impedem, o bom desempenho da empresa; 
⇒ Identificação das causas das barreiras. 
 
 
Etapas de Construção 
 
Durante a reunião do brainstorming existem alguns passos que se sugere ao coordenador 
adotar : 
1. Inicia-se as atividades com uma breve explicação sobre o problema e como funciona o 
brainstorming . 
2. O secretário anota todas as idéias da forma como forem sugeridas, porém pode-se discutir 
com o autor das mesmas uma forma reduzida para a anotação. 
3. Cabe ao coordenador procurar manter a atividade, incitando todos a contribuírem com idéias e 
caso não apareçam pode dar idéias próprias como incentivo. 
4. Antes de encerrar a sessão de brainstorming o coordenador, ou o secretário, deve ler todas as 
idéias e permitir mais alguns minutos para que surjam as últimas idéias. 
5. Com o auxílio do grupo o coordenador deve listar as idéias mais promissoras. Para tanto 
pode ser escolhido alguns componentes do grupo que devem selecionar as melhores idéias, 
justificando o porquê da exclusão das demais. 
 
 
Considerações adicionais: 
 
Para o bom desempenho do brainstorming, devem-se seguir as seguintes regras: 
1. É proibido criticar. Todas as idéias são válidas, mesmo quando parecerem impraticáveis. 
Limitações quanto a custo, possibilidade de implementação, política gerencial, tempo, entre 
outras, devem ser discutidas em uma fase posterior. O que se pretende no momento são as 
idéias. 
2. A forma de se expressar é livre. Não pode haver qualquer tipo de bloqueio à participação dos 
envolvidos, as idéias devem ser anotadas da forma em que são sugeridas. 
3. Todas as idéias pertencem ao grupo. Se um dos membros sugere algo todos devem se sentir 
livres para adaptar aquela idéia, com qualquer tipo de modificação. Deve-se registrar apenas 
as idéias e não os autores. 
4. No brainstorming existe a figura do coordenador que será responsável pela organização das 
atividades, incentivo à geração de idéias e se for o caso acalmar os mais exaltados. Outro 
membro importante é o secretário, que fará o registro das idéias apresentadas. Tanto o 
coordenador como o secretário podem apresentar sugestões, mas devem dar ênfase às suas 
funções. 
 GAV - UFSC 3 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 
MATRIZ DE DECISÃO 
 
 
O que é ? 
 
 É uma ferramenta utilizada para a priorização de elementos através da ponderação do 
impacto de critérios, previamente definidos, nos elementos com os respectivos pesos destes 
critérios. 
 
 
Aplicação: 
 
 As matrizes de decisão podem ser aplicadas em diversos contextos, como por exemplo: 
• Priorização das funções em uma aplicação de engenharia do valor; 
• Escolha de processos críticos prioritários no contexto do gerenciamento de processos; 
Na aplicação do BIM a matriz de decisão será utilizada em dois contextos: 
⇒ para a priorização das barreiras a serem atacadas; 
⇒ para a identificação das causas que são mais críticas. 
 
 
Etapas de Construção: 
 
1. Posicionar os elementos a serem priorizados na primeira coluna da matriz de decisão; 
2. Determinar os pesos dos critérios de decisão; 
3. Listar os critérios com os seus respectivos pesos na primeira linha da matriz de decisão; 
4. Definir a escala de gravidade do critério. A tabela 1 mostra uma escala normalmente utilizada; 
 
Tabela 1 – Gravidade dos Critérios 
Gravidade do Critério Peso 
Muito pequena 01 
Pequena 02 
Média 03 
Grande 04 
Muito grande 05 
 
5. Preencher a grade da matriz com a gravidade do critério associada a cada elemento a ser 
priorizado; 
6. O impacto de cada elemento a ser priorizado será calculado através da soma dos produtos 
dos pesos dos critérios com a respectiva gravidade associada ao elemento em analise. Por 
exemplo, na figura 1 o total associado ao processo de planejamento é calculado como: 
0,2*4+0,15*3+0,1*3...=3,75. 
 
 
 A B C D E F G 
 0,2 0,15 0,1 0,25 0,15 0,1 0,05 TOTAL % 
Planejamento 4 3 3 4 4 4 4 3,75 23,44% 
Distribuição 4 4 5 4 5 5 5 4,4 27,50% 
Manutenção 4 5 5 5 5 5 5 4,8 30,00% 
Recepção 3 3 3 3 3 3 4 3,05 19,06% 
 16 100,00% 
Figura 1 – Matriz de Decisão 
 
 
Os critérios na matriz estão representados por letras, conforme representado na tabela 2. 
 
 
 GAV - UFSC 4 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
Tabela 2 - Critérios 
Código Critério 
A É crítico para os outros processos 
B Contém excesso de controles 
C Consome muitos recursos 
D Afetam a eficiência do processo global 
E É gargalo 
F Gera impacto sobre o cliente 
G Gera impacto sobre a organização 
 
 
 GAV - UFSC 5 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
GRÁFICO DE PARETO 
 
 
O que é? 
 
 O gráfico, ou diagrama, de Pareto, figura 2, é uma seqüência de barras verticais 
paralelas. A altura de cada barra indica a influência da causa correspondente em relação ao 
efeito analisado. As barras mais altas são as mais significativas e as menores representam 
as causas menos significativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores Percentual
40
25
15
10 10
0
20
40
60
80
100
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Manipulação Digitação Arquivo Impressão Envio
 
Figura 2 - Diagrama de Pareto 
 
 
 
 
Aplicação: 
 
 Com a construção do gráfico de Pareto pode-se evidenciar as causas de maior 
impacto, onde deverão, a princípio, despender mais esforços. No BIM utiliza-se esta 
ferramenta para a visualização das barreiras que foram priorizadas pela aplicação da matriz 
de decisão. 
 
 
Etapas de Construção: 
 
1. Compare as medições de cada categoria, estabelecendo uma lista em ordem 
decrescente de importância. 
2. Os itens de menor importância podem ser agrupados na categoria outros. Como regra 
pode-se utilizar este recurso para os itens com valor inferior a 1% do total. 
3. Trace o eixo horizontal, e estabeleça uma largura para cada barra de forma que a soma 
das larguras de todas as barras possa ficar contida no espaço deste eixo. 
4. Trace o eixo vertical. Verifique na etapa de construção 4 qual o maior valor(topo da lista) 
e faça a escala do eixo, de forma a poder comportar todos os valores. 
5. Desenhe as barras seguindo a ordem decrescente da lista da etapa 4. A categoria 
outros, mesmo que não seja a menor de todas é colocada como última barra (no extremo 
direito). O limite superior da barra representa seu valor. O valor numérico correspondente 
deve ser escrito acima da barra. 
 
 
Considerações adicionais : 
 
 GAV - UFSC 6 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
• Pode-se fazer o desdobramento do gráfico de Pareto : cada grupo (coluna) pode ser 
dividido em subgrupos para as quais pode-se construir um novo gráfico de Pareto. 
• Nos casos onde houver excesso de texto dificultando a leitura pode-se utilizar cores ou 
diferentes preenchimentos para diferenciar as barras, sendo necessária nestes casos 
uma legenda junto ao gráfico. 
 
 
 GAV - UFSC 7 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
DIAGRAMA DE BLOCOS 
 
 
O Que é? 
 
 Ferramenta simples que demonstra de forma gráfica as etapas de um processo, 
subprocesso, atividade ou tarefa; onde cada bloco (retângulo) será a divisão do que se deseja 
analisar. Desta forma se desejamos o diagrama de blocos de um processo, cada bloco 
representará um subprocesso, o diagrama de blocos de um subprocesso, será dividido em blocos 
que representarão atividades. Por fim, o diagrama de blocos de uma atividade será composto por 
várias tarefas. Neste ponto é importante refletir, para cada organização o que se define como 
processo e suas subdivisões, pois o que é processo para uma organização pode ser visto como 
subprocesso ou atividade. Além dos blocos existe também a indicação de clientes e fornecedores. 
 A figura 3 mostra a aparência de um diagrama de blocos de um processo. 
 
 
 
FORNECEDOR CLIENTE
PROCESSOPROCESSO
 
 
Figura 3 - Diagrama de Blocos 
 
 
 
 Lembrando que: 
 
Fornecedores são os indivíduos ou setores que disponibilizam informações 
ou recursos (materiais e financeiros) para que o processo possa se realizar. 
 
Clientes são os indivíduos ou setores que se beneficiam do processo ou 
necessitam do resultado do mesmo para poderem realizar suas funções. 
 
 
 
Aplicação : 
 
 O diagrama de blocos é utilizado para que se possa visualizar melhor como uma 
seqüência de eventos acontecem, permitindo também que se identifique locais de potenciais 
causas de problemas. 
No BIM o diagrama de blocos é utilizado como uma ferramenta de auxílio na 
identificação das causas das barreiras e eliminação das mesmas. 
 
 
Etapas de Construção: 
 
1. Definir o nível de detalhamento pretendido 
2. Definir o que se deseja analisar (processo, subprocesso, ...) 
3. Definir , para a seqüência de eventos quantos e quais são os blocos 
4. Definir os fornecedores e os clientes internos, e os externos (se houver) 
5. Montar o diagrama de blocos 
 GAV - UFSC 8 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 
 
Considerações adicionais : 
 
• Ficar atento para que sua visão de como os eventos ocorrem (visão do processo) esteja 
de acordo com a realidade. Discuta com seus colegas e outros conhecedores do 
processo, para possibilitar uma análise mais completa, por vários pontos de vista. 
• Na confecção do diagrama procure definir cada bloco com o mínimo possível de 
palavras. 
 
 
 GAV - UFSC 9 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
DIAGRAMA DE CAUSA–EFEITO 
 
 
O que é? 
 
 O diagrama de causa-efeito, também conhecido como diagrama espinha de peixe 
(pela sua forma) ou diagrama de Ishikawa (nome de seu idealizador), é uma ferramenta 
básica que permite o mapeamento do fatores principais e secundários que influenciam, 
negativamente ou positivamente, em um resultado. 
 A figura 4 mostra o aspecto de um diagrama de causa-efeito: 
 
 
 
Método Máquina
Meio ambiente
Medida
MaterialMão-de-obra 
 Grupos de Causas Efeito 
 
Figura 4 - Diagrama de Causa - efeito 
 
 
Os seis grupos de causas geralmente utilizados são os 6M’s : método, máquina, 
medida, meio ambiente, mão-de-obra e matéria prima. 
 Em alguns casos nem todos estes grupos estarão presentes, mas com certeza 
alguns deles serão utilizados. Para homogeneizar os termos, abaixo estão as definições 
adotadas pelo BIM para cada grupo de causas : 
 MÉTODO : a forma como o processo analisado é realizado, a organização das 
informações e do trabalho. 
 MÁQUINA : todos os equipamentos e sistemas (informática, telecomunicações, etc.) 
utilizados para a realização do trabalho. 
 MEDIDA : de que forma o resultado é medido, a supervisão do comportamento do 
processo. 
 MEIO-AMBIENTE : características físicas do ambiente de trabalho (temperatura, 
ruídos, iluminação, etc.) , bem como a relação as pessoas da organização (motivação, 
remuneração, relação entre diferentes níveis hierárquicos). 
 MATÉRIA-PRIMA : característica dos insumos necessários para a realização do 
processo. 
 RESULTADO : o efeito do conjunto de fatores, desejáveis e não-desejáveis, listados 
acima. 
 O nível de detalhamento do diagrama de causa-efeito dependerá da aplicação e dos 
dados que se possui. 
 
 
Aplicação: 
 
 GAV - UFSC 10 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 O diagrama de causa-efeito permite que sejam sugeridas possíveis causas de um 
problema para que sejam posteriormente confrontadas com os dados coletados. 
 Na estrutura do BIM o diagrama de causa-efeito é utilizado, portanto, na 
determinação das causas das barreiras que foram identificadas previamente. 
 
 
Etapas de Construção: 
 
1. Determinar o resultado ou efeito indesejado do processo que se deseja investigar. 
2. Buscar opiniões para possíveis causas de cada um dos 6 grupos (6M’s). 
3. Desmembrar as causas em sub-causas (espinhas menores) , até o nível desejado. 
4. Desenhar o diagrama de causa-efeito. 
 
 
Considerações adicionais: 
 
• Não perca tempo, nos casos em que surgirem dúvidas, decidindo em qual dos 6M’s você 
deve colocar cada tipo de causa. Esta divisão em grupos serve apenas como guia para 
sugerir possíveis causas. O fato de uma causa aparecer no grupo meio ambiente ou 
mão-de-obra não modifica os resultados. 
• Certifique-se que o efeito é realmente indesejado para o processo analisado 
• Não se preocupe em citar causas para todos os 6M’s, em muitos casos nem todos os 
grupos de causas estarão presentes. 
• Procure economizar no número de palavras para não “poluir” demais o gráfico 
dificultando sua leitura. 
• Para desmembrar a causa você pode usar o método dos 5 Porquês. 
Método dos cinco porquês : consiste em se perguntar o porque de alguma causa 
aparente até que se cheque finalmente a verdadeira causa. Geralmente repetindo-se o 
procedimento cinco vezes (5 porquês) chega-se a causa verdadeira. 
 GAV - UFSC 11 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
GRÁFICO DE TENDÊNCIA 
 
 
O que é? 
 
 Gráficos de tendência são uma forma de representação de dados, de forma a 
possibilitar um entendimento do significado destes dados. O gráfico de tendência expressa a 
variação de determinado resultado em determinado período. 
A figura 5 mostra o gráfico de tendência. Note que neste caso a tendência 
apresentada é que no período analisado o resultado foi decaindo constantemente, ficando 
abaixo da média preestabelecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Gráfico de Tendência 
Tempo
Resultado
média
 
 
Aplicação: 
 
 O gráfico de tendência permite que se monitore o resultado de um processo em 
determinado período para que se identifique alterações significativas nos valores médios e, 
como o próprio nome sugere, identificar tendências significativas. 
 No BIM o gráfico de tendência será utilizado para a avaliação do comportamento das 
barreiras através de índices de controles associados as mesmas. 
 
 
Etapas de construção : 
 
1. Para cada item de controle definir qual o intervalo entre medidas, ou observações, 
sucessivas : horária, diária, semanal, mensal, etc. 
2. Verificar se existem os dados necessários para satisfazer a etapade construção 1. Para 
que uma análise significativa possa ser obtida, necessita-se de um mínimo de 6 pontos 
consecutivos demonstrando uma tendência. 
3. Traçar o eixo horizontal e marcar os intervalos de acordo com a definição da etapa 1. 
4. Traçar o eixo vertical. Entre os dados que possuir, verifique qual o maior e menor valor e, 
a partir disso, faça uma escala adequada para o eixo vertical. 
5. Marcar os pontos na interseção entre o momento de observação e o valor medido (valor 
do resultado no instante observado). 
6. Interligar os pontos com segmentos de retas. 
7. Calcular as média das observações e traçar no valor resultante uma reta paralela ao eixo 
horizontal. 
 
 
Considerações adicionais: 
 
 GAV - UFSC 12 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
• Na análise do gráfico de tendência deve-se importância somente as variações realmente 
significativas. Por exemplo : se aparecerem uma quantidade de pontos abaixo da média 
muito superior aos pontos acima da média. 
• Outra situação digna de investigação é a ocorrência de vários pontos sucessivos no 
mesmo sentido, ascendente ou descendente, (6 ou mais tipicamente). 
• No caso de se observarem variações ou tendências significativas procure, antes de 
qualquer conclusão, rever os dados e a forma como foram coletados. Se os dados já 
existiam anteriormente para outro propósito pode não Ter sido feita uma coleta dos 
mesmos com a devida precisão. 
 
 
 GAV - UFSC 13 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
DIAGRAMA DE ÁRVORE : 
 
 
O que é? 
 
 É uma ferramenta gráfica, que permite identificar detalhadamente, todos os passos 
necessários para a obtenção de um certo objetivo. Seu uso permite que se chegue ao nível 
de maior detalhamento de um planejamento. O nome da ferramenta provém da sua 
semelhança com a estrutura ramificada de uma árvore. 
 
 
Aplicação: 
 
 No BIM o diagrama é usado na etapa de definição do plano de implementação da 
solução, respondendo a pergunta “o que fazer?” do 5W2H. 
Serve como um mapa, onde são mostradas todas as tarefas a serem realizadas, para 
orientação e posterior verificação. 
 
 
 A figura 6 mostra um típico diagrama de árvore. 
 
 
Figura 6 - Diagrama Árvore 
PROJETO
 (PROBLEMA)
ATIVIDADES
TAREFAS 
 
 
 
 
Etapas de construção: 
 
1. Estabelecer o objetivo (projeto) 
2. Listar as atividades 
3. Listar as tarefas necessárias para cada atividade 
4. Montar o diagrama no sentido projeto – atividade – tarefa. 
 
Considerações adicionais: 
 
• Expressar o projeto, as atividades e as tarefas com um mínimo de palavras. 
• Para a determinação das tarefas pode-se utilizar as técnicas de geração de opiniões, 
como o brainstorming, com uma seção para cada atividade. 
 
 
 GAV - UFSC 14 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 O 5W2H 
 
 
 Esta é uma ferramenta para organização das informações em um plano de ação, 
planejamento ou mesmo para apresentação de resultados. A denominação 5W2H existe devido as 
sete palavras, ou perguntas, da língua inglesa que compõem a ferramenta. São elas: 
 
• What - o quê 
• Why - por que 
• Where - onde 
• When - quando 
• Who - quem 
• How - como 
• How much – quanto (custa) 
 
No BIM-EMPRESA adicionamos uma informação 
• How indicate – como indicar, ou como medir. 
 
Com base nestas questões cria-se um formulário ou tabela, para que se possa respondê-
las. Uma das possíveis formas é a utilizada no formulário F5-B do método BIM. 
 
 GAV - UFSC 15 
 BIM PARTE3: FERRAMENTAS DO BIM 
 
 
 
 
AS FERRAMENTAS DO BIM DENTRO DO CONJUNTO DE FORMULÁRIOS 
 
 
 A tabela 3 indica em qual formulário é utilizada cada uma das ferramentas. 
 
Tabela 3 - Ferramentas Utilizadas nos Formulários do BIM 
Ferramenta Formulário 
Brainstorming F1-A, F4-A 
Matriz de Decisão F2-A, F3-C 
Diagrama de Blocos F3-A, F7-A 
Diagrama de Causa-Efeito F3-B 
Gráfico de Tendência F6-B, F7-B 
Gráfico de Pareto F2-B 
Diagrama de Árvore F5-C 
5W2H F5-B, F7-A 
 
 
 GAV - UFSC 16 
	Parte 3 – Ferramentas do BIM
	Gravidade do Critério
	Peso
	Código
	Critério

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