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THOMAS HOBBES 1588 – 1679 Sua primeira obra publicada trata-se da tradução inglesa da história escrita por Tucídides, precedida de uma intrudução na qual demonstrou desagrado pela democracia e preferência por um governante único. Versão popular, em inglês, da obra latina De Cive Partes dessa obra fazem referencia direta ao cenário inglês da época Após essa obra, passou a ser o escritor mais elogiado e o mais criticado da época. Provocou a ira dos realistas Irritou o clero anglicano Tornou-se persona non grata na França católica ao atacar o sistema papal. O livro favorecia enormemente a monarquia. Autor da obra LEVIATÃ LEVIATÃ Os homens são iguais por natureza; Quando dois homens quaisquer desejam a mesma coisa, a qual ambos não podem desfrutar, viram inimigos. Três causas principais da discórdia: a competição, a desconfiança e a glória. ESTADO DE GUERRA – tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de inspirar respeito a todos. Guerra de todos os homens contra todos. Não há certo ou errado; justiça ou injustiça; não há propriedade nem domínio; DIREITO DE NATUREZA (Jus Naturale) – é a liberdade (ausência de impedimentos externos) que cada homem tem de usar seu próprio poder, para preservação de sua própria vida. Lei de natureza – o homem é proibido de fazer aquilo que pode destruir sua vida ou priva-lo dos meios de preservá-la. Enquanto durar o direito natural, não haverá segurança para os homens. Lei primeira e fundamental da natureza: procurar a paz e segui-la. Outras leis também devem ser seguidas para a garantia da paz social. Contudo, essas Leis de Natureza só serão efetivadas a partir da efetivação por excelência do Pacto onde dará por ventura a criação do Estado Civil e na medida em que se tornarem Leis Civis. Essas leis de natureza ditam a paz como meio de preservação dos homens. THOMAS HOBBES LEVIATÃ PACTO SOCIAL Transição do Estado de Natureza para o Estado Civil. Cada indivíduo entrega ao seu representante a sua autoridade em particular, e a quem lhe é dado o devido domínio. O mesmo responderá pelos seus atos. Só é obrigatório e legítimo se vier a fim de alcançar o fim para o qual foi afirmado: a segurança e o bem estar da nação. Criação de um Estado: instituição de um poder comum, a fim de defender os homens de invasão de estrangeiros e das injurias um dos outros. Instituir todo seu poder e força a um homem ou a uma assembleia de homens, a fim de reduzir todas suas vontades a uma vontade única. A multidão reunida em uma pessoa é chamada de Estado, considerado o grande LEVIATÃ. RELAÇÃO: SOBERANO + SÚDITOS Soberano – portador dessas pessoas, detentor do poder soberano. Soberania por instituição – pacto de cada um com todos; Soberania por aquisição – pacto entre vencidos e vencedores; Súditos – todos submetidos ao poder do soberano. Direitos do soberano por instituição: O soberano não pode ser acusado por qualquer súdito de lhe causar injustiça; O soberano não tem obrigação com o cumprimento da lei; Nada que o soberano fizer poderá ser considerado como injúria a qualquer de seus súditos; Compete à soberania todo o poder de prescrever regras pelas quais todo homem pode saber quais bens ele pode desfrutar e qual ação pode praticar; Pertence a soberania o direito de ouvir e decidir todas as controvérsias que possam surgir com respeito às leis e aos fatos... Liberdades dos súditos – coisas que, embora ordenados pelo soberano, pode haver a recusa: A liberdade de um súdito reside apenas nas coisas que, ao regular suas ações, o soberano permitiu. Ações cujo direito não pode ser regulado por pacto, como defender ao próprio corpo. O súdito não é obrigado a acusar a si mesmo em caso de crime Em casos de não prescrição de alguma regra, o súdito poderá fazer ou deixar de fazer algo. O súdito poderá defender seus direitos – como direito de posse – em caso de controvérsia com o soberano. Leis civis → ‘’A lei civil é, para todo súdito, constituída por aquelas regras que o Estado lhe impõe, oralmente ou por escrito, ou por outro sinal suficiente de sua vontade, para usar como critério de distinção entre bem e o mal; isto é, do que é contrário ou não é contrário à regra”. → A característica central das Leis Civis é, portanto, garantir uma vida minimamente segura. -
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