Buscar

Introdução a fisiologia do sistema endócrino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO A 
FISIOLOGIA DO 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
O sistema endócrino é uma rede de 
vários órgãos que produzem um 
hormônio, e este irá agir em um 
órgão-alvo. Esse sistema está 
estreitamente interligado com o 
sistema imune o sistema nervoso 
central e periférico. Os órgãos que 
compõem esse sistema estão 
distribuídos por todo o corpo 
animal. O sistema endócrino 
mantém a homeostasia. 
Os hormônios podem ser 
produzidos não só pelas glândulas 
endócrinas, mas também por 
outros órgãos como o coração, 
cérebro, fígado e rins. O órgão-
alvo de determinado hormônio é 
aquele que expressa receptores 
para ele. 
Os hormônios podem ser 
classificados de acordo com sua 
estrutura química: 
 Peptídeos: são a maioria e tem 
o receptor na superfície celular, 
alguns contém carboidratos na 
sua estrutura e por isso são 
chamados de glicoproteínas. 
 Esteroides: são derivados do 
colesterol, tem o receptor 
intracelular e circulam no 
sangue ligados a proteínas 
plasmáticas. 
 Aminas: derivam do aminoácido 
tirosina e tem seu receptor na 
superfície celular (exceto o 
hormônio tireoidiano) 
Os hormônios que circulam livres 
no sangue apresentam meia-vida 
curta (peptídeos) em comparação 
com os hormônios que circulam 
conjugados com proteínas 
plasmáticas (esteroides). Isso 
porque essas proteínas atuam como 
reservatório para o hormônio. A 
meia-vida é o tempo que leva para 
que 50% de sua concentração 
inicial tenha sumido. O hormônio 
só estará ativo quando estiver 
livre. Vale lembrar que caso o 
fígado tenha alguma alteração, 
poderá ocorrer alterações na 
produção dessas proteínas e 
indiretamente nos níveis de 
hormônios. A interação desse 
hormônio com a sua proteína está 
em equilíbrio dinâmico para que 
não ocorra manifestações clínicas 
de excesso ou falta. A secreção do 
hormônio é rapidamente regulada 
após alterações nos níveis das 
proteínas transportadoras. 
A ligação dos hormônios com seus 
receptores deve ter alta afinidade 
(interação) e especificidade 
(capacidade do receptor em 
diferenciar hormônios com 
características semelhantes). A 
ligação dos hormônios a seus 
receptores é passível de saturação, 
 
existindo um número finito de 
receptores ao qual um hormônio 
pode se ligar. Mas para que a 
resposta aconteça não é necessário 
que todos os receptores estejam 
ocupados, os que não estiverem 
são chamados de “receptores de 
reserva”. A função endócrina 
anormal resulta de excesso ou 
deficiência na ação dos hormônios, 
podendo decorrer da produção 
anormal de determinado hormônio 
(em excesso ou em quantidades 
insuficientes) ou de redução no 
número ou na função dos 
receptores. Na clínica, é utilizado 
antagonistas ou agonistas para 
restaurar a função endócrina. 
O efeito hormonal pode ser 
classificado da seguinte forma: 
 Efeito parácrino: o hormônio vai 
exercer sua função biológica na 
célula vizinha. 
 Efeito autócrino: o hormônio vai 
exercer sua função biológica na 
mesma célula que o produziu. 
 Efeito endócrino: o hormônio 
viaja pelo sangue até a sua 
célula alvo distante. 
 
 
 
 
 
 
Algumas funções do sistema 
endócrino são: 
 Regula a reprodução, 
desenvolvimento e crescimento; 
 Regula o balanço energético e o 
metabolismo; 
 Regula o equilíbrio de diversos 
eletrólitos como sódio, cálcio e 
água. 
Os níveis plasmáticos hormonais 
oscilam durante o dia, exibindo 
picos e depressões específicos de 
cada hormônio. Esse padrão 
variável de liberação hormonal é 
determinado pela interação e pela 
integração de múltiplos 
mecanismos de controle, os quais 
incluem fatores hormonais, 
neurais, nutricionais e ambientais 
que regulam a secreção 
constitutiva (basal) e estimulada 
(níveis máximos) dos hormônios.

Outros materiais