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Receptores Imunológicos e Transdução de Sinais Questões para ser respondidas durante o estudo: 1. Como a ligação de moléculas a superfície da célula sinaliza atividades no interior da célula e núcleo? 2. Como esses outros receptores sinalizam para o interior da célula? 3. Além do receptor TCR/MHC, quais outros receptores imunes são importantes? É possível bloquear as vias de sinalização para modular a resposta imune? Sinalização da superfície - Fases citosólicas e nucleares Para que tenha sinalização a partir da superfície há proteínas de fase citosólica (que faz parte do citosol) e proteínas nucleares que vão chegar no nucleo para ativar genes de transcrição. No citoplasma celular tem proteínas como a tirosina quinase e outras enzimas que vão sinalizar para que fatores de transcrição presentes no núcleo, quando ativo, cheguem ao nucleo celular e ativem a transcrição desses genes. Principais tipos de receptores de sinalização do sistema imune São basicamente cinco: 1.receptores com base Tirosina quinase não receptora, que sao receptores de superfície celular que possuem uma porção quinase e que, quando a ligação do ligante, uma proteína tirosina quinase, associada ao recepte, libera uma molecula de fósforo que ativa o receptor e gera uma cascata de sinalização. 2. Receptor de tirosina quinase (diferente): quando o ligante se liga a porção do receptor, um domino de quinase fosforila e liga a outros receptores que também levará a uma cascata de sinalização. 3. Hormônio nuclear: penetram a célula (não precisa de um receptor de superfície), se ligam a receptores já no citoplasma celular, o qual vai direto para o núcleo para estimular a transcrição de algum gene. 4. Receptor ligante do GPCR: quando o ligante liga a esse receptor vai fazer com que tenha uma mudança, isto é, uma retirada de moléculas de fósforo (em forma de ATP) e reutilizado em AMPc para ativar uma cascata de sinalização através da sinalização e outras proteínas que vai levar uma sinalizacao para castração no nucleo. 5. Receptor ligante Notch: quando ligado as proteínas com seus ligante, sao fragmentadas e esses frangmentos serão movido do citoplasma celular até o nucleo para que tenha a ativação da transcrição de algum gene alvo dessa proteína notch. A família dos receptores imunológicos A sinalização da ligação MHC TCR ela é feita por receptores que ficam adjacentes ao TCR (receptores de células T). São eles as moléculas de CD3, com suas porções gama, delta, y e as proteínas téta, pois são as que tem os domínios quinase para que aconteça a fosforilação e, assim, possa sinalizar para o interior da célula. Os receptores da família BCR (receptores de célula B), os quais são anticorpos ligados a membrana e, apesar de estar ligado à célula, não possuem um domínio quinase. Entretanto, quem faz a sinalização são proteínas receptoras que ficam paralelas a molecula do BCR, que são as imunoglobulinas alfa e Beta, as quais tem um domínio quinase na porção intracelular que vai fazer a sinalização. Além disso, tem também os receptores da família FceRI e FcyRIIB, que são receptores que detectam padrões nas células. No caso da FcyRIIB possui uma porção quinase para fosforilar e na FceRI tem proteínas acessórias como as proteínas gama que possui sítios quinase para fazer o processo de fosforilação intracelular. MILEY .tt?fDominiovariantp Domínio variantes rlospeptéosecemtc. grupcedecarb . que Dominiocanlanltp seligamàs proteínas Peerçãeearbceri Domínio lendeatcthuma constante Glicoproteína . terminal A interação do TCR com o MHC Além da ligação da molécula TCR com o MHC contendo o peptídeo para o reconhecimento, tem outras ligações que são importantes, com as proteínas ICAM-1 da célula apresentadora de antígeno com os receptores de CAM, que são as proteínas LFA-1, para que mantenham a adesão da APC a célula T. Para sinalizar, existe uma proteína CD4, que é acessória, presente no linfócito T que se liga a molécula do MHC de classe II e, também, proteínas como a CD3 e as Tétas, que tem os motivos de tirosina quinase para que aconteça a transdução de sinal, a qual se associa também a uma proteína CD28 que se liga tanto em B7-1 quando B7-2 Como ocorre a sinalização ou a fosforilação Primeiramente tem ligação do TCR reconhecendo a molécula de MHC com o peptídeo, a ligação ao CD4/CD8 que tem uma região quinase que vai quebrar moléculas e ATP gerando fósforo que irá fosforilar as regiões quinase tanto das proteínas CD3, quanto da proteína téta. Essa fosforilação é reconhecida por proteínas como a ZAP-70 que ira se ligar as fosfotirosinas e fosforila as proteínas adaptadoras, incluído a proteína LAT. Ao acontecer isso, as proteínas como BLSgama1 se ligam aos sítios de fosforilação e são ativadas, ocorrendo a sinalização para outras proteínas que ativará uma cascata de sinalização ate chegar no núcleo, para que aconteça a ativação de fatores nucleares, para que a conheça a expressão genica, seja para replicação daquela células (como a expansão clonal do linfócito T) ou para produção de algumas citocinas para a célula. Proteínas mesárias Regiões variáveisRegiões hipervariável também interagem que fazem a ligação com ce MAC . como peptídeo Porção de Tirosina quinau Vias das RAS-MAP cinases e ativação de células T Com a ligação e a geração das proteínas adaptadoras LAT que vão fosforilar e permitir a ligação das proteínas PLCy1, as quais vão levar ativação das GDP a GTP (RAS). Essas RAS-GTP vão se ligas a outras cascatas de maps quinase como proteínas Raf, MEK-1, ERK-1 e, através de fosforilação, tem-se uma cascata de sinalização que leva a uma síntese e ativação de fatores de transcrição, como por exemplo o fator e transcrição AP-1, a qual vão levar a sinalizacao para o interior da célula para que ela se multiplique e produza alguma citocina, como a IFN-gama. Sinalização de célula T viaPLCgama1 Outro tipo de ativação pode ocorrer através da proteína PKC, que ao ser ativa irá se ligar a uma proteína fosforilando-a para que se tenha a resposta celular. Além disso, pela hidrolise de outras proteínas como a PIP2, são proteínas que estão presentes na superfície da célula, que quando fosforilada leva a uma sinalização para o interior da célula, ativando reservas de cálcio fazendo com que aumento o influxo de cálcio tanto nas reservas internas quanto na entrada de mais cálcio. Assim, o aumento citosolico do cálcio irá ativar respostas celulares tanto citoplasmáticas como nucleares, permitindo a ativação ou a multiplicação de genes, ou a transcrição de genes importantes para que haja função efetora da celula T. Ativação dos fatores de transcrição da células T Em resumo, depois que já se teve toda a sinalização na superfície celular, tem também as sinalizações internas, como resumido na imagem abaixo. Grande quantidade de mecanismos de sinalização para ter a função efetora da célula T. Isso é muito importante porque não há só uma via de sinalização e, assim, indivíduos que possuem defeitos em alguma via, podem ter a compensação por outra via. O complexo receptor de antígeno do linfócito B Esses receptores, na sua porção intracelular, não tem porções de tirosina quinase e para sua ativação dependem de proteínas acessórias, que são as imunoglobulinas alfa e beta, as quais tem os motivos de tirosina quinase (ITAM). Quando tem um anticorpo de superfície na célula B que reconhece o antígeno, irá ativar o receptores Ig alfa e Ig beta e também quinases das famílias SRC. Ao ativas essas quinases irá permitir a ativação dos sítios ITAMs, PLCy e outras da mesma família que resultarão, por exemplo, no aumento do cálcio citosólico, aumento de compostos como o Diacilglicerol, ativação de RAS-GTP-GDP. Assim, levará a ativações enzimáticas no interior da célula como enzimas dependentes de cálcio, proteínas PKC e outras ERK e JNK, que vão sinalizar através de processos constantes de sinalização para que fatores de transcrição quesao importantes dos genes no nucleo seja ativado, como AP-1 (para multiplicação da célula ou expansão clonal), NF-KB (para sinalizacao e produção de citocinas pelos linfócitos B e o NFAT (estimula o linfócito B para produção de genes diferentes como genes codificastes de anticorpos como IGg, IGm e aumento de moleculas BCR na superfície desses linfócitos e outras). Dessa forma, através de uma ligação lá na superfície e por meio de uma sinalização em cascata de diferentes proteínas, é possível sinalizar para que o núcleo produção os genes necessários para sua função efetora. - ativando . " → ativando . quandootjwoeigo aonúcleo proa → fagareplicaeçãdascélu. last. ↳Citocina Função do complemento na ativação de células B Além da sinalização direta da ligação do BCR ao antígeno, tem-se que proteínas do sistema complemento como a C3d que quando ligado a superfície a bactéria ou do microorganismo pode levar a estimulação de um conjunto de outras proteínas acessórias de superfície, como a CR2, CD19 e a CD81, as quais auxiliam também atraves de motivos de tirosina quinase a terem também fosforilação que, junto a ligacao do antígeno ao BRC, aumenta a sinalização d células B Sinalização inibitória dos linfócitos Na superfície da célula tem receptores inibitórios, os quais quando tem interação com seus ligantes fará com que as quinases da família SRC não seja ativadas. Isso ocorre porque, os substratos de tirosina, ao ser fosforilados e desfosforlados rapidamente, não permite com que tenha a ligação da família SRC, isto é, impede o acesso à molécula de fósforo, para que aconteça a sinalização. Sinalização para interrupção das respostas de Células T Ocorre através de proteínas como Clb-b que se liga a uma proteína chamada de ZAP que bloqueia os fósforos presentes na proteína téta, fazendo com que a fosforilação fique bloqueada e não ativando aquelas proteínas necessárias para sinalização intracelular. Posteriormente, essas proteínas serão degradas impedindo que essa interrupção se mantenha perpetuamente, pois são momentos necessários que precisa interromper a resposta de célula T, como quando uma infecção diminui. Classes de Receptores de citocina Sinalização por receptores TNF ativando NFKB Na superfície da célula tem recetor 1 TNF, o qual tem a sua porção intracelular motivos de quinase e quando acontece a ligação do TNF ao se receptor, a ligação de um conjunto de proteínas adaptadoras (TRADD) leva a ligação de uma proteína TRAF, que faz várias funções de sinalizado no interior da célula. Uma dessas funções pode ser a ativação de caspases, ativando a via das caspases levando a apoptose da célula. Outra função é a ativação de cascata de MAP quinase, ativando proteínas como JNK e outras, fazendo com haja ativação de fatores de transcrição NF-KB ou AP-1, ocasionando, por fim, transcrição de genes que são produtores de mediadores inflamatórios, proteínas de sobrevivência. Além disso, a TRAF pode ativar o NF-KB, diretamente, fazendo com que ele sinalize no interior a célula, ativando genes de transcrição. Assim, uma citocina que se ligou lá na superfície da célula é capaz, através de uma cascata de sinalização, levar a função efetora da célula ou, no caso do TNF, apoptose. Ativação de citocinas do tipo I e II via JAK-STAT Os receptores de superfície, quando ligados a citocinas, ocorre uma dimerização do receptor e fosforile proteínas, como as JAK-STAT, presente nas porções intra-citoplasmática do receptor. Para isso tem o recrutamento de proteínas STAT que vão se ligar a fosforilação do JAK e depois se desprender na forma ativa que migrará para o núcleo celular através de translocação, ligando as sequencias promotoras, ativando de genes. povoado Essa é uma via muito importante, principalmente em respostas antivirais Via canônica do NF-KB A ativação pode ser pela família de TNF (através de TRAF e outros), através de TLR ou mesmo pela ligação do TCR ao MHC. Essas ligações vão ativar proteínas TRAF, que vão ativas cascatas de sinalização, ativando o NF-KB que estava inativo no citoplasma, o qual chegará ao núcleo e ativará regiões promotoras para que haja a transcrição de genes.
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