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LIVIA SANTOS Anhanguera A interação entre drogas cria uma ação combinada de uma ou mais drogas, administradas sucessiva ou simultaneamente, podendo induzir a efeitos benéficos ou maléficos. Os principais efeitos provocados pela interação medicamentosa benéfica são a otimização do efeito terapêutico do medicamento ou a anulação de suas reações adversas. Os antipsicóticos se caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Por isso, além de se constituírem como os fármacos preferencialmente usados no tratamento sintomático das psicoses, principalmente a esquizofrenia, também são utilizados como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos. Quando combinado com outras classes de fármacos é notável um maior efeito terapêutico. Uma das mais importantes doenças psiquiátricas é a esquizofrenia. Ela afeta jovens e adultos de forma incapacitante, geralmente tem início ainda na adolescência e segue no decorrer da vida com episódios agudos, podendo se tornar uma doença crônica. O portador dessa doença tem uma diminuição na sua expectativa de vida de cerca de 20 a 30 anos devido à alta taxa de suicídio e alterações cardiovasculares inerentes à doença. Existe maior prevalência em homens do que em mulheres para o desenvolvimento da doença. Fatores psicológicos como estresse podem precipitar um episódio agudo, mas não é a causa fundamental da doença. Os principais mecanismo antagonista para esquizofrenia são os farmacos Clorpromazina, Haloperidol, Sulpirida e Clozapina, em anos recentes, pesquisas têm demonstrado a importante função do glutamato no tratamento da esquizofrenia, além de saber que esse neurotransmissor já está bastante estabelecido no que concerne à função do glutamato na vigília, no controle motor e na hiperalgesia. Diversos sinônimos podem ser utilizados para se referir ao grupo de drogas que são utilizadas para o tratamento da esquizofrenia, tais como neurolépticos, antiesquizofrênicos, antipisicóticos ou tranquilizantes maiores. O uso com outros analgésicos narcóticos ou com antipsicóticos, ansiolíticos ou qualquer outro depressor do sistema nervoso central (inclusive o álcool) pode potencializar a depressão do sistema nervoso central. As bebidas alcoólicas podem aumentar a toxicidade hepática do paracetamol, por exemplo, provocando problemas no fígado do paciente. Fatores importantes podem evitar que tais fatos aconteçam como por exemplo administrar as medicações em horários certos, caos essas tenham intervalo de tempo é importante respeitar, bem como é importante administrar as doses certas para evitar assim superdosagens. Referência BOCK, COSTA, Jacqueline Menezes. Psicofarmacologia. São Paulo: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
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