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TRABALHO DE PARTO PREMATURO Sumário PREDIÇÃO E PREVENÇÃO ............................................................................................................................... 3 DIAGNÓSTICO DO TPP ..................................................................................................................................... 4 CONDUTA: ........................................................................................................................................................... 4 TRATAMENTO ..................................................................................................................................................... 4 CONTRAINDICAÇÕES PARA TOCÓLISE: ....................................................................................................... 6 CONDUTA: ........................................................................................................................................................... 6 O PARTO DO PRE-TERMO: .............................................................................................................................. 8 CONSIDERAÇÕES GERAIS (CTC, NEUROPROTEÇÃO): ............................................................................... 9 PROFILAXIA CONTRA O ESTREPTO DO GRUPO B: ................................................................................. 10 CUIDADOS (MS): .............................................................................................................................................. 10 DEFINIÇÃO: É aquele que ocorre entre 22 e 36s6d de IG. Extrema: < 28s Grave: 28-30s Moderada: 31-33s (20%) Quase termo: 34-36s (60%) Importância = Principal causa de morbidade e mortalidade neonatal; Epidemiologia: acomete 12% das gestações Etiologia: 70% são espontâneos (prevenção: avaliação pré-concepcional e assistência pré-natal); restante são eletivos: • Risco materno o Patologias maternas graves • Risco fetal o Sofrimento fetal o Insuficiência placentária (oligoâmnio, centralização etc) • Iatrogênico o Erro na determinação da IG o Partos eletivos FISIOPATOLOGIA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CUR INTERNATO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PROTOCOLO DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO 20 de março de 2021 UFMT Situação: Aprovado Autor: Vicktor Henrique F Soares O aumento da contratilidade uterina e o remodelamento cervical, associado à degradação da matriz extracelular por processos inflamatórios, ambos mediados por prostaglandinas, constituem a via comum para a ativação do trabalho de parto FATORES DE RISCO: Em resumo: Prematuridade (maior), fatores cervicais, anemia, desnutrição, polidrâmnio, infecções, drogas. Obstétricos: • Infecção Amniótica: como vaginites, corioamnionite associam-se ao TPP • RPMO: infecções, placenta prévia, gemelaridade e polidrâmnio são predisponentes • Alterações hormonais: ↓ na produção de progesterona, que em outras espécies, ao contrário do estrogênio, diminui a produção de gap junctions e assim reduz a facilidade de propagação do estímulo • Incompetência istmocervical: • Sangramentos de 1 e 2° trimestres: a trombina local desencadeia contratilidade • Placenta prévia e Descolamento Prematuro de Placenta: • Gemelaridade e polidrâmnio: superdistensão uterina • Malformações fetais e placentárias: Anencefalia e agenesia renal com hipoplasia pulmonar (aquelas que cursam com polidrâmnio?) • Partos prematuros anteriores: Ginecológicos: • Amputação de colo uterino: • Malformações uterinas: • Miomas: qual apresenta o pior prognóstico? O submucoso, pp se subplacentário (próximo a sua inserção) Epidemiológicos: • Baixo nível socioeconômico: higiene, nutrição, adolescência, não desejada, drogadição e pré-natal inadequado predispõem a infecções vaginais/urinárias e má assistência. • Desnutrição: é um estressor, que causa TPP devido maior ativação simpática/ circulação de catecolaminas e receptores alfa miometriais • Gravidez indesejada e Assistência pré-natal inadequada: • Estresse: • Fumo: • Drogas: Clínico-cirúrgicos: • Doenças maternas: DM, HAS, nefropatia, cardiopatia, tireoidopatia, pielonefrite e pneumonia, DHEG • Cirurgias na gestação: pp se ginecológicas Iatrogênicos: • Erros no cálculo da IG... PREDIÇÃO E PREVENÇÃO • Fibronectina: possui alto VPN, se + sugere, se negativa descarta (Com segurança de que não evoluirá ao TPP dentro de 1 semana) • USTV entre 20-25semanas: se <= 15mm* CD progesterona 200mg VV diariamente até 34 • Para fins de prevenção toda USG realizada nesse período deve avaliar o colo por USTV: o Colo < 20mm: alto risco ▪ Repouso ▪ Investigar e tratar infecções geniturinárias ▪ Abstinência sexual ▪ Progesterona ▪ Testes bioquímicos ▪ Internar se houver sintomas o Colo >= 20mm: Baixo risco • Outras referências: Consideram que após 24 semanas se colo < 25mm está indicado a progesterona tópica • [MS]Gestantes com alto risco para parto prematuro, ou seja, parto prematuro anterior, submetidas a cerclagem cervical e portadoras de malformações uterinas devem receber 100mg de progesterona por via vaginal diariamente a partir de 24 e até 34 semanas Divergências: Colo curto se <= 20mm o O rastreio de rotineiro do colo: está indicado apenas para quem tem fator de risco! • [MS] Gestantes com CC < 1,5 cm em USTV realizado entre 20-25 semanas independente de fatores de risco devem receber 200mg de Progesterona vaginal diariamente até pelo menos 34 semanas; MARCADORES CLÍNICOS PARA O PARTO PRÉ-TERMO 1. Modificações cervicais a. Acesso digital b. Acesso ultrassonográfico 2. Contrações uterinas 3. Sangramento vaginal 4. Escores de alto risco 5. Alteração do bem estar fetal DIAGNÓSTICO DO TPP Contrações uterinas regulares + modificações do colo uterino (cervicais) 4 contrações em 20 min + • Dilatação > 2cm ou • Esvaecimento cervical – 80% ou mais Abordagem inicial em pacientes sintomáticas: Monitorização uterina e exame especular O USG pode fazer um rastreamento (medida do comprimento do colo), mas o diagnóstico definitivo é dado pelo exame clínico. CONDUTA: TPP entre 24-34 semanas: Corticoterapia para maturação pulmonar + tocólise (tocólise está contraindicada se corioamnionite, sofrimento fetal = parir !) TPP > 34 semanas: Não está mais indicada a tocólise TRATAMENTO Tocólise: Bloqueador do canal de Cálcio: • Nifedipino: o Ataque: 30mg VO, repetir 10mg VO após 3h se mantiver contrações o Manutenção: 20mg 6/6h VO o Contraindicação: hipotensão; o Vantagens: baixos custo e ocorrência de efeitos adversos o Eficácia tocolítica ~ atosibano o Efeitos adversos: hipotensão assintomática, síncope, taquicardia, cefaleia, náusea, edema periférico, rubor o Ação: bloqueio do canal lento de entrada do Ca++ Indometacina: • É um AINE, inibindo a síntese de PGs Agente antiprostaglandina; o Ataque: 100mg Via Retal o Manutenção: 25-50mg por VO a cada 6 h, por no máximo 3 dias, salvo exceções, se uso >2d = solicitar USG doppler para visualização do ducto arterioso fetal, devido risco de fechamento precoce o Indicação: transporte??? o Contraindicação: IG > 32 semanas (ducto arterioso) β – Adrenérgicos: • Salbutamol: o Administração: 5 ampolas em 500ml de SG5% Iniciar a 10gts/minuto e aumentar 10 gts a cada 20 minutos até cessar as contrações ou a paciente (>120) ou o feto (>160) apresentarem taquicardia; • Terbutalina: 5 ampolas + SG5% 500ml iniciar com 10 gotas/minuto e aumentar de 10 em 10 até cessar as contrações ou a paciente (>120) ou feto (>160) apresentarem taquicardia; o Outra posologia: 125mg SC a cada 2 horas. • Ritodrina: • Isoxsuprina (inibina®): • Contraindicações do beta agonista: DM, EAP • Efeito adverso: hipotensão, a terbutalina apesar de B2-agonista, estimula em menor proporção outros receptores podendocausar taquiarritmias Magnésio: • Sulfato de magnésio: pode ser feito para tocólise? E para neuroproteção entr 24 – 34 semanas o Tocólise: 6g ataque 1 hora; manutenção 2g/hora o Neuroproteção: 4g ataque 1 hora; manutenção 1g/hora o Ação: competição direta com o Ca++ o Cuidados: dosar a cada 2 horas, espera-se valores de 5-7mg/dl. Administrar gluconato de magnésio de manutenção VO 1g a cada 4 horas • Contraindicações: Causa HIPOTENSÃO Atosibano: o Ação: antagonista do receptor de ocitocina o Posologia: 6,75mg IV bolus + manutenção 300mcg/min por 3h e após reduzir para 100mcg/min IV por mais de 45 horas Progesterona: o Ação: induz hiperpolarização da membrana, usada para prevenção e não tratamento o Posologia: progesterona 200mg VV por dia Tpp entre 24-34 semanas: CTC (2x betametasona 12mg IM de 24/24h ou 4x dexametasona 6mg IM de 12/12h) • Celestone: acetato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona 3mg/1ml/1ampola. Fazer 4 ampolas IM (12mg total) CONTRAINDICAÇÕES PARA TOCÓLISE: Absolutas: (9) • IG > 35 semanas • Sofrimento fetal ou condição fetal não tranquilizadora • Pré-eclâmpsia grave; • Hipertensão arterial não controlada • Diabetes não controlado; • Descolamento prematuro de placenta; • Infecção ovular; • Doença cardiovascular ou renal grave • Morte fetal ou anormalidades incompatíveis com a vida Relativas: • DCV ou renal controlada • Hipertensão arterial controlada • Diabete controlado • RUPREME • Restrição do crescimento fetal • Aloimunização RH • IG > 34semanas • Infecção respiratória grave CONDUTA: Manejo inicial: a. Rastreio de contraindicações (acima) b. Aplicar protocolo de inibição do TPP (abaixo) na ausência de contraindicações c. Avaliar uso do corticoide d. Avaliar o uso de MgSO4 se feto < 34 semanas e. Promover assistência ao parto na inevitabilidade do nascimento do RNPT. Protocolo de inibição do TPP: Para pacientes com <2cm e apagamento < 80%= observação para rastreamento de sofrimento fetal, CTG + rastreio de infecção urinária (HMG, PCR, EAS, URC), rastreio de RPMO, e observação de 60min em repouso para verificar se efetivamente estão com contrações uterinas (pois podem não efetivamente em TP) Na ausência de DU → encaminhar para acompanhamento ambulatorial • Não se prescreve dose de manutenção de Beta-agonista para casa Pacientes que mantém contrações ou apresentem >=2cm de dilatação está indicado tratamento medicamentoso + avaliação laboratorial mínima para afastar infecção materna (hmg, eas, urc, pesquisa de SGB em anal e vaginal), • deve-se tratar a bacteriúria assintomática Os tocolíticos são igualmente efetivos em retardar o parto em 48 a 72 horas. Estudo de 2009 de King metanálise, conclui que a nifedipina vs outros tocolíticos, retarda o parto em até 7 dias e reduz o risco de: • Sindrome da angustia respiratória do RN • Enterocolite necrotizante • Hemorragia ventricular • Ictericia neonatal Obs: a manutenção dos tocolíticos por via oral, após sedação do TPP, não reduziu a recorrência nem as taxas de PPT. Em uma 1ª linha de manejo opta-se pelo uso da nifedipina. Antes de 32 semanas, o uso de indometacina pode ser considerado como primeira escolha (Freitas, 6ed) • Se hipotensão a primeira escolha é indometacina Se chegar ao CO com 5cm ou mais de dilatação dificilmente a tocólise terá sucesso na tocólise, devendo-se preparar os cuidados para o atendimento do prematuro. Se a paciente estiver em um local incapaz de atender um RN pre-termo, deve- se tentar bloquear temporariamente as contrações uterinas até seu encaminhamento. Nesses casos, a indometacina é excelente opção, visto que pode ser usada por via retal em dose única com poucos paraefeitos materno- fetais. O melhor meio de transporte para o feto é o útero materno Se pode impedir o parto por 24-48 horas mesmo nos casos de dilatação avançada, permitindo transferência para centro de alto risco e o uso de corticoides O PARTO DO PRE-TERMO: Monitorização clínica e contínua, não significa monitor cardíaco fetal contínuo, mas o diagnóstico precoce de uma condição fetal não tranquilizadora. Pode ser a monitorização a cada 15-20 minutos O pré-termo apresenta menor variabilidade e são mais comuns desacelerações transitórias, ao contrário do termo que são acelerações, além de linha de base mais elevada, demonstrando dominância simpática Como o feto é menor não precisa chegar em 10cm, pode estar totalmente dilatada antes Escolha da via de parto: indicação obstétrica (apresentações anômalas inclusive pélvica beneficiam da cesárea devido menor traumatismo) A incisão uterina será realizada de acordo com a presença ou não do segmento inferior. Sendo, portanto, o feto muito pre-termo uma das poucas indicações de incusão clássica uterina (longitudinal), já que se o segmento inferior não estiver formado haverá dificuldade para extração fetal Episiotomia profilática = menor trauma Desprendimento suave e cuidadoso, evitar hemorragia intraventricular Fórcipe profilático não está indicado, mantendo as mesmas indicações do termo Evitar: • Toques vaginais frequentes (contaminação da câmara amniótica pelo SGB) • Parto instrumentalizado (fórceps, vácuo-extrator) Cuidados: • Infusão de Ocitocina: deve ser parcimoniosa • Anestesia local não está contraindicada • Amniotomia deve ser tardia; CONSIDERAÇÕES GERAIS (CTC, NEUROPROTEÇÃO): A contribuição mais importante para redução da mortalidade é o CORTICOIDE; (Prevenção da Síndrome da angústia respiratória) Benefícios: sobre • Reduz SAR/SDR do RN • Hemorragia intraventricular • Morte neonatal • Enterocolite necrosante • Admissão em UTI • Infecções sistêmicas nas primeiras 48 horas de vida • Não aumenta índice infeccioso materno-fetal Betametasona 12mg IV (2 ampolas) a cada 24 horas – 2 doses • Para toda gestante entre 24-34 semanas com TPP e sem contraindicação do CTC [Abaixo]: o Infecção ovular o Infecção materna o Úlcera péptica sangrante o Diabetes melito descompensado o Alcalose hipocalêmica o Catarata • Efeito máximo em 24 h após a 1ª dose, e efeito satisfatório por até 7 dias. Antes de 24 semanas o pulmão fetal está imaturo e não responde, após 34 semanas está maduro e não precisa • Celestone soluspan: acetato de betametasona 3mg/ml + fosfato de betametasona 3mg/ml (1ml a ampola com 6mg de betametasona) = fazer 2 ampolas por dia Neuroproteção com MgSO4 Sulfato de magnésio: Uso P/ reduzir paralisia cerebral • 4-6 g IV ataque e manutenção 1-2g/h IV (de preferencia 4 ataque 1 manutenção) • Demonstrou-se neuroproteção com menores taxas de paralisia cerebral e distúrbios motores sem aumentar mortalidade. • Para IG < 34s e efeito mais evidente se IG < 30s • Finalmente, indicado para IGF < 32 s Infecções cervicovaginais: devem ser tratadas Supositório vaginal de progesterona: 100mg/dia reduz incidência de PPT se risco aumentado, e reduz risco de recidiva em caso de PPT sedado e naquelas com CÉRVICE curta PROFILAXIA CONTRA O ESTREPTO DO GRUPO B: Gestantes em trabalho de parto ou com rotura de membranas anterior à 37ª semana, com risco iminente e significativo de parto prematuro, que tenham cultura positiva para EGB, ou se a cultura não foi realizada. Em geral utiliza-se: – Penicilina G 5 milhões UI IV seguida por 2.5 milhões UI IV de 4 em 4h OU; – Ampicilina 2,0g IV seguida por 1,0g IV de 4 em 4h OU; – Cefazolina 2,0g IV seguida por 1,0g IV de 8 em 8h O antibiótico deve ser mantido até a inibição efetiva (durante a tocólise) ou até o parto, o que ocorrer antes. Em algumas situações pode ser mantido por mais de 48 horas se o parto não tiver ocorrido e houver risco significativo de ocorrer brevemente Outras indicações para profilaxia de infecção por EGB independentemente da idade gestacional em gestantes com cultura não realizada: • Membranas rotas>18h; • Bacteriúria por EGB; • História de recém-nascido prévio infectado por EGB; • Temperatura intraparto ≥ 38ºC. CUIDADOS (MS): Cuidados gerais • Dieta regular; • Dados vitais a cada 4h; • Contagem de movimentos fetais duas vezes ao dia (após o almoço e jantar); • Cardiotocografia basal duas vezes por semana; • Comunicar se temperatura axilar ≥ 37,8oC, contrações uterinas, diminuição de movimentos fetais, dor torácica, pulso materno >100, leucócitos >15.000, BCF >160. Avaliação diária • Contrações uterinas; • Diminuição dos movimentos fetais (<6 movimentos em um período de 1 hora); • Temperatura; • Taquicardia materna ou fetal; Dor uterina; • Avaliar resultados de exames solicitados. Alta hospitalar: • A alta pode ser dada após 24 horas sem contrações. Não há benefícios comprovados do uso de medicação tocolítica em nível ambulatorial com o objetivo de prevenir trabalho de parto prematuro recorrente. Referir para consulta no pré-natal de alto risco. Orientações para a alta: • Atenção para eliminação de fluidos vaginais; • Atenção para sinais e sintomas de TPP; • Contagem de movimentos fetais duas vezes ao dia; • Retorno ao hospital se necessário (presença de contrações, eliminação de sangue ou fluido pelos genitais, diminuição dos movimentos fetais). REFERÊNCIAS: Freitas Rotinas em Obstetrícia Protocolo UFMS. http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/3273530/Trabalho+de+Parto+Prematur o+e+Profilaxia+de+Estreptococo+do+Grupo+B.pdf/0a1a52a5-cbd5-4f32-a5b6- 975fedf13508. Manual da Gestação de Alto risco 5 edição PRESCRIÇÕES E CASOS CLÍNICOS: 1. Exemplo de Caso Clínico Verídico: ID: 36a, g7pn3a3, IG 25s3d pelo 1° USG de 27/05/2020 com 9s4d TS: O+, sorologias NR (cartão), Pre natal com 7 consultas História pregressa: Prematuridade 27s, 24s, 25s todos vivos. Ultimo parto há 10 anos. Nesta gesta foi receitado utrogestan não fez uso DMG em uso irregular de NPH 8UI (noite?) Hipotireoidismo em uso de T4 75mcg Internação na santa casa em 13/09/20: trabalho de parto prematuro # CTC p/ maturação pulmonar Betametasona 13/09 e 14/09 Subjetivo: sem queixas • Contrações: • Eliminações • Perdas vaginais/sangramentos: • Movimentação fetal • Sintomas geniturinários: • Febre: Objetivo: • Estado geral • SSVV pa, fc, fr, tax • TV: http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/3273530/Trabalho+de+Parto+Prematuro+e+Profilaxia+de+Estreptococo+do+Grupo+B.pdf/0a1a52a5-cbd5-4f32-a5b6-975fedf13508 http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/3273530/Trabalho+de+Parto+Prematuro+e+Profilaxia+de+Estreptococo+do+Grupo+B.pdf/0a1a52a5-cbd5-4f32-a5b6-975fedf13508 http://www2.ebserh.gov.br/documents/17082/3273530/Trabalho+de+Parto+Prematuro+e+Profilaxia+de+Estreptococo+do+Grupo+B.pdf/0a1a52a5-cbd5-4f32-a5b6-975fedf13508 • DU: • BCF: Laboratório: 13/09: hmg leuco 16.000 PQ 248.000 pcr 2,49 EAS bacteriúria discreta leucocitúria 3 a 4 (>50 trata) Dextros 7 pontos: Jejum deve ser Jejum deve ser ≤ 95, 1h pp ≤ 140, pre prandial e madrugada ≤100 Plano terapêutico: • Aguardo USG obstétrica solicitada em 15/09 • Tocólise nifedipino 20mg 3xd • SOLICITAR ROTINA DE RASTREIO INFECCIOSO DE 3/3 dias Hmg e PCR • CURVA TÉRMICA RIGOROSA 4/4HORAS • ATENÇÃO AOS SINAIS DE INFECÇÃO • COMUNICAR O PLANTONISTA IMEDIATAMENTE SE TAX >= 37,8°C • BCF 4/4h • Ssvv 4/4h??? • Dextro 7 pontos • Insulina NPH 8 UI 22h • T4 75mcg • Levomepromazina iniciada em 15/09 gotas • Metronidazol 10% VV iniciado em 14/09 • Observar por 24 horas após suspensão da tocolise e alta com tx ambulatoriao da vulvovaginite e pnar • PROPOSTA DE ALTA HOSPITALAR 48 H APÓS CESSAR COMPLETAMENTE AS CONTRAÇÕES/REALIZADA CORTICOTERAPIA OU RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO • PACIENTE ORIENTADA SOBRE PATOLOGIA GINECO-OBSTÉTRICA, PREMATURIDADE E INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO EM CASO DE DESCOMPENSAÇÃO MATERNA (RISCOS E CONSEQUÊNCIAS) NA ALTA: PACIENTE ORIENTADA SOBRE SINAIS DE ALERTA >>> PROCURAR IMEDIATAMENTE O PRONTO ATENDIMENTO EM CASO DE: 1. INICIO DE TRABALHO DE PARTO (2 OU MAIS CONTRAÇÕES EM 10 MINUTOS) E CADA CONTRAÇÃO DURANDO NO MINIMO 40 SEGUNDOS 2. BOLSA ESTOURAR (AMNIORREXE PREMATURA) 3. SANGRAMENTO VAGINAL 4. DIMINUIÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO FETAL PACIENTE CONCORDA E ESTÁ CIENTE DAS ORIENTAÇÕES FEITAS PELO SERVICO/PLANTONISTA.
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