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PRIMEIRA CONSULTA Subjetivo #Consulta de pré natal 2° trimestre. - NOME DO BEBE # Nega queixas. # Em uso de: Sulfato Ferroso 40mg 1cp/dia, Acido fólico 1 cp/dia # G1P0A0 # DUM: # IG: DUM () USG () #DPP: DUM () USG () #HPP: - Comorbidades: - Toxo / TS: - Álcool, tabaco e drogas: nega - Vacinação: Falta realizar Dtpa, segunda dose de hepatite. - Gravidez planejada: Não, mas está feliz e satisfeita - Violência doméstica: nega - Dentista: ok - Rede de apoio: Objetivo BEG, hidratada, corada, anictérica AU: cm FC: BPM PA: mmhg —----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nome do bêbe: # GPA # Gravidez desejada - # Família ciente - # DUM - # Gestação confirmada - # IG DUM - # DPP DUM - # IG USG - # DPP USG - # Comorbidades (perguntar na primeira consulta) - · História de desnutrição, sobrepeso, obesidade, cirurgia bariátrica, transtornos alimentares, carências nutricionais · Tabagismo · Álcool, drogas ilícitas. · Diabete · Hipertensão · Cardiopatias · Trombose venosa · Alergias · Transfusão de sangue · Medicamentos de uso eventual ou contínuo (prescritos ou não pela equipe de saúde, fitoterápicos e outros); · Cirurgias prévias (mama, abdominal, pélvica); · Hemopatias (inclusive doença falciforme e talassemia). · Doenças autoimunes, doenças respiratórias (asma, DPOC), doenças hepáticas, tireoidopatias, doença renal, infecção urinária, IST, tuberculose, hanseníase, malária, rubéola, sífilis, outras doenças infecciosas; · Transtornos mentais, epilepsia, neoplasias, desnutrição, excesso de peso, cirurgia bariátrica; · Avaliar sinais de depressão · História de infertilidade; · Resultado do último exame preventivo de câncer de colo uterino · História de útero bicorno, malformações uterinas, miomas submucosos, miomas intramurais com mais de 4 cm de diâmetro ou múltiplos, cirurgias ginecológicas e mamária, implantes, doença inflamatória pélvica. · História de aleitamento em outras gestações, tempo, intercorrências ou desmame precoce. · Desejo de amamentar. # Antecedentes familiares - idem comorbidades (primeira consulta) # Intercorrências gestacionais anteriores (perguntar na primeira consulta) - · Histórico de criança com baixo peso ao nascer. · Idade da primeira gestação · Número de gestações anteriores, partos (termo, pré e pós-termo; tipo e intervalo), abortamentos e perdas fetais; · Gestações múltiplas; · Número de filhos vivos, peso ao nascimento, recémnascidos com história de icterícia, hipoglicemia ou óbito neonatal e pós-neonatal. · Malformações congênitas; · Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas, isoimunização Rh, diabetes gestacional, incompetência istmocervical, gravidez ectópica; · Mola hidatiforme, gravidez anembrionada ou ovo cego; · Intercorrências no puerpério; · Experiência em partos anteriores # Toxo: Recomendações para a prevenção · Não beber água não filtrada em qualquer ambiente. · Fazer a higiene das mãos após tocar na terra (por exemplo, jardinagem). · Lavar frutas e vegetais devem ser lavados antes de serem consumidos · Não comer carne crua ou mal cozida · Não entrar em contato com a caixa de areia de gatos. Interpretações IgM e IgG negativos Status: Susceptível Conduta: Prevenção primária Solicitar sorologia a cada 2-3 meses IgG positivo e IgM negativos Status: Imune Conduta: Não preciso solicitar mais sorologias IgM positivo e IgG negativo Status: Infecção aguda ou falso positivo (sabemos se é esse caso pedindo o IgA ou repetir o IgG em 3 semanas -> Se IgG permanecer negativos: suspender espiramicina e estamos diante de falso positivo. Se o IgG positivar, estamos diante de toxoplasmose materna) Conduta inicial: Iniciar tratamento com Espiramicina. Dependendo do valor do IgG, interrompemos o tratamento IgG e IgM positivos Status: Infecção aguda ou crônica Conduta: ≤ 16 sem: teste de avidez (avalia · Baixa avidez (< 30%) = infecção recente -> inciar espiramicina · Alta avidez (> 60%) = infecção ocorreu antes da gravidez > 16 sem: iniciar tratamento Investigação fetal · PCR no líquido amniótico (16 sem) · Cordocentese · Ultrassonografia mensal · Se identificar infecção fetal, mudamos o tratamento de espiramicina para Sulfadiazina + Pirimetamina + Ác. folínico Tratamento Espiramicina - trata a mãe e diminui a transmissão fetal Sulfadiazina + Pirimetamina + Ác. folínico - trata infecção fetal # Vacinação: Hep B: dT: dTpa: Influenza: # Sinais de alerta (questionar sempre) - cefaleia, edema excessivo, contrações regulares, perda de líquido, sangramento vaginal, escotomas visuais, epigastralgia, diminuição da movimentação fetal, dor em “baixo ventre”, dispneia e cansaço # Imunização (observar sempre) - · dT/dTpa · Se esquema desconhecido: · 1ª dose dT (qualquer idade gestacional) · 2ª dose dT (após 60 ou no mínimo 30 dias da primeira) · 3ª dose dTpa (após 60 dias ou no mínimo 30 dias da segunda, a partir da 20° semana de gestação) · Incompleto = completar conforme acima · Completo = dTpa conforme acima · Caso iniciado o esquema tardiamente, para prevenção do tétano neonatal, a 2ª ou 3ª dose deve ser realizada pelo menos 20 dias antes do parto, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias da 1ª dose, garantindo uma dose de dTpa. · A dose de dTpa deve ser administrada em todas as gestações, independentemente de já ter sido realizada em gestações anteriores. · Hepatite B · Desconhecido ou incompleto = antiHBs · AntiHBs não reagente: · 1ª dose (após a 14ª semana de gestação) · 2ª dose (após 30 dias da primeira) · 3ª dose (após seis meses da primeira) · Incompleto = conforme o número de doses faltantes · Influenza - campanha Opa!! Não é recomendada: · Sarampo, caxumba, rubéola · Varicela · Febre amarela (exceto em casos de paciente que reside ou vai para áreas endêmicas) · BCG · Sabin # Exame físico: · Dados vitais - sempre · Pressão arterial · Valores persistentes de PA sistólica ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg (em três ou mais avaliações de saúde, em dias diferentes, com duas medidas em cada avaliação) caracterizam hipertensão arterial (HA) na gestação e devem ser acompanhadas no alto risco. · Palpar tireoide - primeira consulta · Mamas - primeira consulta · Avaliação pulmonar e cardíaca - sempre · Edema - sempre · Região inguinal e perineal, exame especular e toque - se necessário · Abdome - sempre · AU - após 12 semanas · BCF - a partir da 10° semana # Exames laboratoriais nos trimestres: · Proteinúria - para mulheres com HAS ou HAG · 1° consulta: 0-14 semanas · Hemograma: Hb< 8 = PNAR · Eletroforese de hemoglobina - história de anemia falciforme (alguns protocolos sugerem para todas as mulheres negras) · Tipo sanguíneo e fator Rh · Glicemia de jejum: Glic >= 92 = DM Gestacional = PNAR · EAS · Urocultura · Sífilis - Teste rápido ou VDRL · HIV - Teste rápido ou sorologia · HBSAG · Toxoplasmose - IGG e IGM · Anti HCV · TSH · 2° trimestre: 15-24 semanas · Coombs indireto - se mãe com Rh Negativo · Toxoplasmose - IGG e IGM (se mãe susceptível) · TOTG com 75g de glicose anidro: · 24 e 28 semanas de gestação, presença de ≥ 1 de qualquer um dos seguintes · glicose plasmática em jejum ≥ 92 mg / dL · Glicemia plasmática de 1 hora ≥ 180 mg / dL · Glicemia plasmática de 2 horas ≥ 153 mg / dL · 3° trimestre: 25-36 semanas · Hemograma: Hb< 8 = PNAR · EAS · Urocultura · Sífilis (>28° semana) - Teste rápido ou VDRL · HIV - Teste rápido ou VDRL · HBSAG · Toxoplasmose - IgG e IgM # USG: Achados USGTV Saco gestacional 4 semanas Vesícula vitelínica 5 semanas Embrião/ BCE 6-7 semanas · 1°trimestre: 0-14 semanas – Solicito USTV motivo datação de idade gestacional · Com base nas evidências existentes, a ultrassonografia de rotina nas gestantes de baixo risco não confere benefícios à mãe ou ao recém-nascido (grau de recomendação A). · No primeiro trimestre, o desvio esperado no cálculo da idade gestacional é de três a sete dias (aumentando o intervalo, o número de dias, quanto maior a IG). Se a DUM estiver dentro da variação esperada,considerá-la para cálculo; se a diferença for maior, considerar a USG. Não recalcular durante a gravidez. · Não é indicado rastreamento de aneuploidias de rotina no primeiro trimestre, mas se for solicitado, considerar os seguintes aspectos: · Entre a 11ª e a 13ª semana de gestação, a medida da translucência nucal (TN) associada à idade materna identifica cerca de 75% dos casos de trissomia do cromossomo 21. No entanto, a indicação deste exame deve estar sempre sujeita à disponibilidade local de recursos e ao desejo dos pais de realizar o exame após esclarecimentos sobre as implicações do exame, indicação, limitações, riscos de falsopositivos e falso-negativos (grau de recomendação B). · Deve-se também ponderar sobre a qualificação da equipe responsável pelo rastreamento, a necessidade de complementar o exame com pesquisa de cariótipo fetal nos casos de TN aumentada, a implicação psicológica do teste positivo (incluindo falsopositivos) e o impacto no nascimento de portadores da síndrome genética. · 2° trimestre: 15-24 semanas – USTV com translucência nucal 11 semanas até 13 semanas e 6 dias · Apesar de aumentar a taxa de detecção das malformações congênitas, não existem evidências de que a USG em gestantes de baixo risco melhore o prognóstico perinatal (grau de recomendação A). · Entre 18 e 22 semanas, os órgãos fetais já estão formados e são de visualização mais precisa, de modo que este é o momento mais adequado para fazer o rastreamento de malformações, caso se opte por fazê-lo. · É possivel ver o sexo do bebê a partir de 16 semanas. · 3° trimestre: 25-36 semanas · Revisão sistemática disponibilizada pela biblioteca Cochrane sugere que não há benefícios da ultrassonografia de rotina em gestações de baixo risco após a 24ª semana de gravidez (grau de recomendação A). · Em caso de suspeita da alteração do crescimento fetal, por exemplo, quando a medida da AFU está diferente do esperado, a USG pode ser ferramenta útil na avaliação. · É conveniente perguntar: · Rede familiar e social: · Primeira consulta; nas demais consultas, verificar se houve mudanças · Presença de companheiro; · Relacionamento familiar e conjugal para identificar relações conflituosas; · História de violência # Suplementação: · Ácido fólico (5mg | 1cp MID): pelo menos 30 dias antes da concepção até 12 semanas da gestação. · Sulfato ferroso (40mg | 1cp MID): 20 semanas de da gestação até 3 meses pós-parto · Vitamina B12 e D: para pacientes veganas · Vit D para pacientes sem risco - controverso (parece reduzir pré-eclâmpsia, DMG e prematuridade) · Risco de pré-eclâmpsia: · Cálcio 1 a 2 g/dia a partir da 20a semana até 36 · AAS 60-150 mg/dia – 12a semana (iniciar antes de 16 semanas) · Nota: Considere o uso em mulheres grávidas com ≥2 fatores de risco moderado ou ≥1 fator de alto risco para pré-eclâmpsia. · Oral: 81 a 162 mg uma vez ao dia, idealmente começando entre 12 a 16 semanas de gestação, mas pode ser iniciado até 28 semanas de gestação; continuar a terapia até o parto (UpToDate) # Avaliação da glicemia Glicemia de jejum e TOTG 75g: GJ na 1a consulta (> 20sem, preferir TOTG) e TOTG 75g entre 24-28 sem se GJ normal · Glicemia de jejum: normal < 92, DMG 92 - 125, DM prévia ≥ 126 mg/dL · TOTG · 1a hora: normal < 180, DMG ≥ 180 mg/dL · 2a hora: normal <153, DMG 153 - 199, DM prévia ≥ 200 mg/d #Avaliação Urina tipo I · Urina I: 1a consulta · proteinúria (persistente ou maciça) e cilindrúria - nefrologia · hematúria - excluir sangramento vaginal e infecção · leucocitúria - sinal de infecção · Urocultura e antibiograma: 1a consulta e com 28 semanas · ≥ 100.000 UFC / mL - ITU (sintomas) ou bacteriúria assintomática · Tratamento: · Nitrofurantoína 100 mg 6/6 h por 5 dias (<37 sem IG) · Cefalexina 500 mg 6/6h por 7 dias · GBS positivo - Amoxicilina 500 mg 8/8h por 7 dias · < 100.000 UFC / mL - atentar para Streptococcus agalactiae / GBS # Tipo ABO, Rh e CI: · Rh(-) e CI(-) CI a partir da 28a semana (28, 32, 36 e 40 semanas) · Rh(-) e CI(+) < 1:16 CI mensal · Rh(-) e CI(+) ≥ 1:16 investigação de anemia fetal (dopplerfluxometria de ACM e cordocentese se alterado) # Sifilis (VDRL) · VDRL(-) amostra não reagente, repetir a partir da 28a semana · VDRL(+) amostra reagente · Tratamento: penicilina benzatina IM 2.400.000 dose única (sífilis primária) ou 3 doses com intervalos semanais (sífilis com duração ignorada) # Avaliação de Hepatite B (HBsAg, anti-HBs e anti-HBc): 1a consulta se não houver comprovação de imunidade (3 doses de vacina ou anti-HBs +) · AgHBs (+) = infecção, encaminhar para infectologia, profilaxia com TDF (HBeAg ou CV alta no 3o trimestre) e sorovacinação do RN · AgHBs (-) e · Anti-Hbs (-) Anti-HBc (-) = suscetível, vacinação 0-1-6m · Anti-Hbs (+) Anti-HBc (-) = imune (vacinação) · Anti-Hbs (-) Anti-HBc (+) = imune (cura) #Lembrar sempre do plano de consultas: · Mensais até a 28ª semana · Quinzenais da 28ª até a 36ª semana · Semanais da 36ª até a 41ª semana · Havendo sinal de trabalho de parto e/ou 41 semanas, encaminhar à maternidade #Definição trimestres: · 1° - 0-14 semanas · 2° - 15-24 semanas · 3° - 25-36 semanas · Encaminhar todas as gestantes para avaliação odontológica, pelo menos uma vez, durante a gestação. Anestésico em dentista - sem vasoconstrictor Altura uterina image2.png image1.png image3.png
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