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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP 
 
Trabalho de conclusão de Curso 
II requisito básico para a 
conclusão de curso de Letras da 
Universidade Anhanguera- 
Uniderp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 
 
 
 
 
 
 
 Andréa Marques de Souza 
 Lucimara Andre dos Santos 
 Maria Débora de Lima 
 Marinalva de Souza 
 Meire Andre dos Santos Miller 
 Orientadora Professora Marcia Gaiarin. 
 
 
 
 
 
BONITO-MS 
MAIO/2014 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Resumo................................................................................................................01 
1-Introdução........................................................................................................03 
2-Um bem precioso a leitura................................................................................04 
3-. Os diagnósticos de aprendizagem e a leitura.................................................10 
4- As dificuldades de aprendizagem e como utilizar a leitura como suporte......11 
5- Considerações finais.......................................................................................13 
Referências..........................................................................................................15 
 
 
 
 
 : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 
 
 ¹Andréa Marques de Souza 
 Lucimara Andre dos Santos 
 Maria Débora de Lima 
 Meire Andre dos Santos Miller 
 
 
Resumo. O trabalho a seguir tem como objetivo tratar sobre a importância da leitura. Em 
estudos realizados, projetos em alfabetização, impulsionaram-me a aprofundar o estudo e 
reflexões sobre leitura no processo de alfabetização. Além de ensinar a pensar criticamente, 
diversas questões podem impulsionar suas relações sociais. O ato de ler pode fornecer ao leitor 
o acesso a informações, a ampliação do vocabulário, o desenvolvimento da criatividade e o 
interesse à busca pelo conhecimento de assuntos variados. O processo de aprendizagem da 
leitura e da escrita para a criança, precisa ter significado, para que ela possa se interessar pelo 
que está aprendendo. Elas passam a prestar atenção à leitura e à escrita das palavras quando 
estas começam a fazer sentido no texto. Lamentavelmente, o hábito da leitura não é uma 
constante entre os brasileiros. Elaboramos várias formas de incentivar o aluno, com vários 
tipos de projetos, como, as rodas de leitura, que podem ser eficazes em qualquer idade, com 
leitura coletiva e individual, com objetos. Mesmo existindo diversas metodologias e estratégias, 
cabe ao professor e a escola proporcionar a formação do educando para que o mesmo aprenda a 
ler.O trabalho a seguir está fundamentando nas concepções de Jolibert e colaboradores 
(1994), Barboza (1994) e Paulo Freire (2008). Estas referências tratam o processo de 
alfabetização e leitura numa perspectiva histórica e sociológica, tratando da formação de 
leitores do desenvolvimento da língua no desenvolvimento desde estudo, nosso ponto 
de vista é de que a escola tem um papel fundamental na relação que o aluno estabelece 
com a leitura pois é responsável por esta formação. Devemos desde o início estimular o 
uso da literatura infantil como elemento importante para a formação do leitor nas séries 
iniciais, estimular ainda o trabalho com a oralidade no texto literário, aproveitando o 
universo infantil para as várias possibilidades de leitura. È evidente que para dar início a 
leitura não tem idade certa pode ser iniciado desde muito cedo, utilizando os livros 
infantis, contos, etc. No inicio através de leitura de imagens de histórias contadas de um 
simples folhear de um livro. As histórias infantis são de extrema importância para o 
desenvolvimento da leitura, através de uma história ou conto, a criança pode conhecer 
coisas novas, para que efetivamente sejam iniciados a construção da linguagem, da 
oralidade, idéias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal. A 
leitura tem a capacidade de expandir o universo dos pequenos em termos de 
conhecimento, de experiência e de emoções, sendo fundamental para que a criança 
cresça e se desenvolva com plenitude. Com isso elas poderão viajar em um mundo 
desconhecido através da imaginação. A prática da leitura se faz presente em nossa vida 
desde o momento em que começamos a compreender desejo de decifrar e interpretar o 
sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas, perspectivas de 
 
1 Andréa Marques de Souza. Lucimara Andre dos Santos, Maria Débora de Lima, Marinalva de Souza, 
Meire Andre dos Santos Miller. Email: andreams_bto@hotmail.com – Graduação em Letras pela 
Universidade Anhanguera – Uniderp. Orientadora Márcia Gaiarin. 
 
 
 
 
2 
 
realidade, ficcional com a que vivemos no contrato. Leitura não corresponde a uma 
simples atividade de decodificação de símbolos, mas significa de fato interpretar e 
compreender o que se ler. Segundo Vygotsky (1993), o único bom ensino é o que 
transmite ao aluno aquilo que o aluno não pode descobrir sozinho. 
 
Palavras- chave: Leitura, Professor, Aluno. 
 
Abstract. The following work aims to address the importance of reading. In studies , 
literacy projects , spurred me to further study and reflections on reading in the literacy 
process . Apart from teaching to think critically , various issues can boost their social 
relationships . The act of reading can provide the reader with access to information , 
expanding vocabulary, developing creativity and interest to the search for knowledge of 
various subjects . The learning process of reading and writing for children , must have 
meant , so she can be interested in what is learning . They start to pay attention to the 
reading and writing of words when they begin to make sense in the text . Unfortunately 
, the habit of reading is not a constant among Brazilians. We developed various ways to 
encourage students with various types of projects, such as the reading groups , which 
can be effective at any age , with collective and individual reading with objects . Even 
though there are various methods and strategies , it is up to the teacher and the school 
providing elementary education for it to learn to work ler.O following reasons are the 
conceptions of Jolibert and colleagues (1994 ) , Barbosa (1994 ) and Paulo Freire (2008 
) . These references are about the process of literacy and reading a historical and 
sociological perspective , dealing with the formation of readers of language 
development in developing long study , our view is that the school has a key role in the 
relationship that the student establishes with the reading it is responsible for this training 
. We must from the beginning to encourage the use of children's literature as important 
for the formation of the early reader series element, yet stimulating work with orality in 
literary text , taking advantage of the infant universe to the various possibilities of 
reading. It is evident that to start reading no certain age can be started very early , using 
children's books , stories , etc. . At the start through reading stories pictures of a simple 
flip through a book . The children's stories are of utmost importance for the 
development of reading through a story or tale, the child can learn new things , so you 
are effectively started the construction of language, oral language, ideas , values and 
feelings, which will help in your personal training. Reading has the ability to expand 
the universe of small in terms of knowledge , experience and emotions , being essential 
for the child to grow and develop with fullness . With that they can travel in an 
unknown world through imagination . Reading practice is present in our lives from the 
moment we begin to understand the desire to decipher and interpret the meaning of the 
things that surround us , to perceive the world from diverse perspectives of reality , we 
live in the fictional with the contract. Reading does not correspond to a simple activity 
to decode the symbols , but actually means to interpret and understand what is read. 
According to Vygotsky (1993 ) , the only good teaching is what transmits the student 
what the student can not figure it out myself . 
 
Keywords: Reading,Teacher, Student. 
 
 
 
 
 
3 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
Para realizar este trabalho, buscamos autores que desenvolveram seus estudos e 
pesquisas sobre a leitura no processo de alfabetização, com o objetivo de aprimorar 
estudos e conhecimentos indispensáveis para o professor alfabetizador, pois podem 
assim aprimorar a sua criatividade necessária nas atividades práticas relacionadas ao 
ensino da leitura em sala de aula. 
 Para que tenhamos êxito precisamos de mudanças, sem dúvidas, mas em 
contrapartida também percebemos em nossos alunos o hábito da cópia e a falta de senso 
crítico, com um agravante ainda maior, nossos alunos não leem, por isso escrevem mal, 
não interpretam e contribuem para estáticas do analfabetismo funcional. 
 Veja o que Freinet se referia ao que hoje denominamos analfabetismo 
funcional: 
(...) Observem, diante de um livro ou de uma página de jornal, a criança que 
aprendeu a ler segundo o método tradicional; faz um grande esforço de 
reconhecimento das peças a desmontar que combina laboriosamente. A 
mecânica funciona: lê de uma maneira certa, sem erros de pronúncia. Mas 
perguntem-lhe o sentido daquilo que leu: terá de reler o texto para 
compreender, porque o lera da primeira vez para o decifrar. (FREINET, 
1977a,p.54) 
 
 Como pode perceber, Freinet atribuía a essa questão uma abrangência ainda 
maior do que aquela com que acostumamos trabalhar, ao se referir a um número 
significativo de pessoas que decifram bem a escrita, porém não conseguem ter uma 
posição crítica ou reflexiva sobre aquilo que acabaram de ler. É nesse sentido que 
precisamos aprofundar nossa compreensão do que seja mais genuinamente “aprender a 
ler e escrever”. 
 Deve ser estimulado o hábito de ler na infância para que o indivíduo aprenda 
desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um 
adulto culto dinâmico e perspicaz, tendo um amplo e diversificado conhecimento. 
 Quando a criança começa frequentar a escola, a criança passa a ser orientada 
pelo professor, que apresenta a ela o mundo das palavras, portanto, cabe a ele criar 
situações e gerar incentivos para que a prática da leitura seja efetivada, despertando o 
interesse e a curiosidade por tal prática. 
 A escola deve oferecer suporte para seus alunos e professores como bibliotecas, 
com acervos de livros, entre outros, com a finalidade de incentivar a leitura, onde os 
alunos e os professores possam desenvolver suas habilidades literárias. 
 
 
4 
 
 Ter bons livros, que chamem à atenção das crianças e adultos é uma peça 
fundamental para se conseguir bons leitores, através da curiosidade alcançaremos o 
objetivo que é a leitura. Sermos também visto como exemplo na leitura é fundamental, 
para isso devemos mostrar-nos interessados também pela leitura. 
 Segundo Freire (1982), uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve 
ser minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as crianças têm um 
contato imediato com a palavra, mas a compreensão da mesma não existiu. Para tanto se 
faz necessário apresentar o que foi descrito por tal palavra, de forma que esse objeto 
proporcione sentido à ela, pois dessa maneira a busca e o gosto pelo mundo das 
palavras, isto é, da leitura e da escrita, se intensifica. Logo, a leitura ganha vida e a 
criança adquire o hábito de sua prática. 
 O que faz de uma criança um bom leitor, certamente é o incentivo tanto da 
família como do professor, isso se faz com uma boa biblioteca na escola, onde o 
professor coloca uma diversidade de livros ao alcance da criança ou em casa onde os 
pais incentivam os filhos a ler, lendo e fornecendo um bom acervo de livros 
diversificados que aguçam a curiosidade dos mesmos. 
 Um dos principais instrumentos para que o indivíduo construa o seu 
conhecimento é a leitura, com ela o individuo aprende a exercer sua cidadania. 
 É notório também que a leitura é uma peça fundamental para que a pessoa seja 
um bom escritor, pois bons leitores são bons escritores. 
 A leitura é algo importante, ela desenvolve no indivíduo o senso crítico, sendo 
importante ir além da leitura das letras. 
 
 
 2- UM BEM PRECIOSO A LEITURA 
 
 Mesmo a leitura fazendo parte da vida humana há muito tempo, nem todo 
mundo tem o domínio dela, sendo necessário um maior incentivo para que as pessoas se 
dediquem mais ao ato de ler, aumentando assim o seu conhecimento. 
 Em se tratando da importância da leitura em nossa vida, percebemos que falta 
algo mais para que esse bem precioso esteja ao alcance de todos indiferentes de posição 
social, cor, credo, raça ou religião. Somente através da leitura o homem conseguirá ter 
uma vida mais digna e completa. 
 
 
5 
 
 A interação leitor-texto se faz presente desde o início de sua construção. Nas 
trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992) afirma: 
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de 
uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as 
circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um 
determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão 
particular da realidade (p. 22) 
 Para que haja um maior interesse por parte dos alunos pela leitura é 
fundamental o incentivo feito pelo professor e pela família. Apresentar vários tipos de 
livros, com literatura variada, ajuda a criança na hora de escolher o que vai ler. 
 O professor deve procurar os gostos de seus alunos, desafiando-os com várias 
atividades inovadoras, escolhendo trabalhos ou histórias que vão ao encontro das 
necessidades dos alunos adaptando o seu vocabulário, para facilitar a leitura e a 
compreensão da leitura pelos seus alunos. Percebe-se que o verdadeiro significado da 
leitura não é só decifrar os códigos linguísticos, mas sim compreendê-los. 
 Entretanto, a leitura é considerada uma habilidade que, uma vez adquirida 
pelos alunos, pode ser aplicada sem problemas a múltiplos textos. Muitas pesquisas, 
porém, mostram que isso não é verdade. Devemos primeiramente planejar estratégias 
específicas para ensinar os alunos a lidarem com as tarefas de leitura dentro de cada 
disciplina, trabalhando com leituras que causam curiosidade, vontade de ler, sempre 
incentivando ao ato de ler. 
 Podemos afirmar que a leitura nos torna mais críticos e capazes de considerar 
diferentes perspectivas, por isso não devemos considerá-la como só um meio de adquirir 
informações que necessita de uma intervenção específica. Se eu, leitora experiente, leio 
um texto filosófico, provavelmente terei dificuldades, pois não estou familiarizada com 
esse material. 
 Segundo Paulo Freire: 
 
O processo de aprendizagem na alfabetização de adultos está envolvido na 
prática de ler, de interpretar o que lêem, de escrever, de contar, de aumentar 
os conhecimentos que já tem e de conhecer ainda o que não conhecem, para 
melhor interpretar o que acontece na nossa 
realidade. (FREIRE, 2003, p.48). 
 
 Isso só será conquistado através de uma educação que estimule a colaboração, 
que dêvalor à ajuda mútua, que desenvolva o espírito crítico e a criatividade: uma 
 
 
6 
 
educação que incentive o aluno unindo a prática e a teoria, que seja uma educação que 
se preocupe com o interesse do povo. 
 Na vida das pessoas, a leitura é muito importante para o crescimento pessoal, 
social e profissional, é literalmente intelectual, pois quem lê usa mais imaginação, e 
quem cria a imagem é o próprio leitor. 
 As tecnologias do mundo fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de 
livros de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros 
possuindo vocabulário cada vez mais pobre e com graves problemas na escrita. 
 Entretanto podemos afirmar que para ser um bom escritor antes devemos ser 
um bom leitor, leitura e escrita estão interligadas. A melhor forma de obter 
conhecimento e cercar-se de bons livros. 
 Muitas vezes os alunos não valorizam a leitura, deixando de dar a ela sua 
devida importância. Nesse caso, é natural que o grau de participação seja o mínimo 
necessário para cumprir a tarefa. É fundamental que os alunos compreendam que, se 
estão envolvidos em um projeto de construção de conhecimento ou de busca e 
elaboração de informações, é para cobrir uma necessidade de saber. 
 Para aprendizagem do ser humano a leitura é algo fundamental, pois é através 
dela que podemos enriquecer nosso vocabulário obter conhecimentos diversos, 
dinamizar o raciocínio e a interpretação. É evidente a necessidade de muita leitura, haja 
vista que ela propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área 
do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. 
 Hoje em dia há pessoas que ainda, não adquiriram o hábito da leitura e alegam 
não ter motivação para o ato de ler. Nesse sentido, percebe-se que a leitura é uma 
atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. 
 Quando aplicada qualitativamente a técnica da leitura poderá garantir um 
estudo eficiente. 
 Ao longo do tempo surgem questões como: O que é ler? Qual a importância da 
leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Com o tempo, muitas 
coisas que aprendemos na escola são esquecidas, pois não as praticamos, através da 
leitura rotineira tais conhecimentos se fechariam de forma a não serem esquecidas 
posteriormente. 
 Poderiam ser sanadas pelo hábito de ler dúvidas que temos ao escrever talvez 
nem as tivéssemos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais abrangente.É 
 
 
7 
 
vivenciando muitos minutos de encantamento e magia em que a imaginação criou asas e 
voou para os mundos da cultura e da leitura. Pois ler é um ato que vai além da escrita 
(MARTINS, 1994, FREIRE, 1994). 
 Independente de ser escola particular ou pública deve fornecer uma educação 
de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais 
informada e critica. O que nos difere dos animais irracionais é saber ler e compreender o 
que os outros dizem. 
 Segundo Piaget (1976, p.273): 
 
A inteligência não é inata, depende da riqueza de estímulos presentes no 
meio físico, social e cultural no qual a criança vive. O conhecimento e a 
inteligência são progressivamente aprendidos, por meio do relacionamento 
que o ser humano constrói comparativamente a outras idéias e conhecimentos 
já adquiridos. 
 
 A leitura é um exercício de intercâmbio, uma vez que possibilita relações 
intelectuais e potencializam outras. Permitindo-nos a formação dos nossos próprios 
conceitos, explicações e entendimentos sobre realidades, elementos e fenômenos com os 
quais defrontamo-nos. 
 É de extrema importância a participação dos pais com as crianças e 
principalmente, que lhes deem o exemplo. As crianças cujos pais leem certamente 
também o farão. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto 
para os adultos que as acompanharem nesta aventura. 
 Muitas vezes, não se acredita que a leitura possa oferecer o mesmo tipo de 
prazer intelectual para uma criança ou que a criança seja capaz de fazer interpretações. 
Obviamente, um leitor sem experiência terá uma maneira diferente de apreciar um livro, 
as ilustrações e a história. Mais isso não significa que seja incapaz de fazê-lo. 
 É importante lembrar que no Natal e nos aniversários uma boa ideia é dar 
livros de presente e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Isso é 
importante porque o leitor aprende a diferença entre ler, porque a leitura é obrigatória 
para o estudo, e ler por prazer ou educação. 
 Estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa é 
muito importante. Temos consciência da importância da leitura em nossas vidas, 
consideramos assim que o ato de ler é desenvolvido durante toda a vida do indivíduo e 
se processa de modo formal na escola a partir da alfabetização. Nos dias de hoje, as 
escolas brasileiras estão incentivando mais a leitura. Os professores estão mostrando aos 
 
 
8 
 
alunos a importância do ato de ler, e que através da leitura eles adquirem conhecimentos 
para vida toda. 
 O caráter essencialmente humanizador da imitação, palavra, por certo, banida 
de muitos manuais escola novistas de pedagogia defendeu dentro desse contexto. 
Vygotsky (1993, p. 239 e 241) argumenta que existem muitas idéias errôneas associadas 
ao processo de imitação: 
 
 Na velha psicologia e na consciência cotidiana arraigou-se a idéia de que a 
imitação constitui uma atividade puramente mecânica. Desse ponto de vista, 
uma solução que a criança não consegue de modo independente somente 
pode ser considerada como não-demonstrativa, não-sintomática do 
desenvolvimento do intelecto da criança. Considera-se que se pode imitar 
tudo o que se queira. O que hoje sou capaz de realizar imitando não diz nada 
em favor de minha inteligência e, por seguinte, não pode caracterizar em 
absoluto o desenvolvimento da mesma. Porém esse ponto de vista é errôneo. 
Na psicologia atual, pode considerar-se estabelecido que a criança somente 
pode imitar o que se encontra na zona de suas possibilidades intelectuais 
próprias. [...] Para imitar é preciso ter alguma possibilidade de passar do que 
sei ao que não sei. [...] A imitação, se a interpretarmos no sentido amplo, é a 
forma principal na qual se leva a cabo a influência da instrução sobre o 
desenvolvimento. 
 
 
 É evidente que o papel do professor deixa de ser um mero transmissor de 
conteúdos e técnicas e assume o papel de orientador, de facilitador da aprendizagem. 
Portanto, ele necessita de aprofundar-se no conteúdo referente às questões de leitura e 
ter um bom conhecimento das crianças que lhe são confiados, uma atitude positiva e 
atenta frente aos alunos uma sensibilidade pelos interesses possibilidade de cada um. 
 Segundo Jolibert (1994), o papel professor em sala de aula é o de proporcionar 
aos alunos situações de leitura, estimular o senso crítico no aluno, elaborar com a turma 
matérias de leitura como fichário, dicionário alfabético entre outros e ajudá-los a 
desenvolver o gosto pela leitura. 
 Segundo José Juvêncio Barboza (1994 p.54): 
 
O papel do professor nos primeiros momentos da aprendizagem não se 
resume a transmitir conhecimento seu papel é o de criar situações, 
significativas que dêem condições á crianças de se apropriar de um 
conhecimento ou de uma prática. Já nas atividades de sistematização o papel 
de professor é mais direto, ele explica informa, mostra e corrige. 
 
 O professor deverá ler em sala de aula narrativas, poesias, músicas, entre 
outros textos utilizando-se desta leitura como um meio para estimular seus alunos, 
dando- lhes oportunidades para desenvolver o gosto pela leitura reconhecendo as 
 
 
9 
 
funções sociais da leitura e da escrita na sociedade em que vive. Desdemuito cedo 
devemos trabalhar pequenos textos com o uso de gravuras e fantoches, fazendo com que 
o aluno se sinta livre para criar sua própria história. 
 Devemos estimular as crianças com atividades autoavaliativas, como jogos de 
quebra cabeça, cantinho da leitura, entre outros que levam as crianças a pegarem livros 
para ler e incentiva as crianças pesquisarem nesses livros. 
 Novas habilidades a leitura exigem e apresentam novos desafios às crianças 
com relação aos seus conhecimentos. 
 Todos nós devemos compreender que aprender a ler é uma tarefa complexa e 
difícil para todas as crianças, alguns têm mais dificuldades do que as outras, e que não 
tem um tempo determinado para começar a ler. 
 Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. 
 
O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. Primeiro, a 
“leitura” do mundo do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da 
palavra que nem sempre, ao longo da sua escolarização, foi a leitura da 
“palavra mundo”. Na verdade, aquele mundo especial se dava a ele como o 
mundo de sua atividade perspectiva, por isso, mesmo como o mundo de suas 
primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em 
cuja percepção experimentava e, quando mais o fazia, mais aumentava a 
capacidade de perceber se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de 
sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação 
com seus irmãos mais velhos e com seus pais. (2008.p76) 
 
 A escola deve estar preparada para que a partir do que a criança já sabe 
fornecer-lhe material adequados e atividades para que essas crianças futuramente sejam 
bons leitores. 
 O professor tem o papel importante nos primeiros momentos de aprendizagem 
não e que não se resume a transmitir o conhecimento e sim levar a criança a perceber a 
importância da leitura no seu cotidiano, pois irá contribuir socialmente para essa criança 
e desenvolva em todos os aspectos necessários de sua vida. 
 A aprendizagem da leitura é como um instrumento para observação de 
melhores condições de vida. A leitura é avaliada a favorecer e saber expressar, 
comunicar-se é a melhor forma de integrar-se ao meio da sociedade. 
 Foucambert (1994, p.60) cita que “Ser leitor é sentir-se comprometido com o 
seu estar no mundo e com a transformação de si, dos outros, das outras coisas: é 
acreditar que se apreende o mundo quando se compreende o que se faz ser como é...”. 
 
 
10 
 
Tornar-se leitor implica inclusive entender porque alguns têm acesso ao mundo da 
leitura desde cedo e outros não. 
 Cabe a escola ensinar os primeiros passos do hábito de ler é importante 
incentivar a leitura desde pequenos assim tornará um ato prazeroso que poderá fazer 
parte de toda vida. Ler deve ser uma fonte de prazer de satisfação pessoal, conquista de 
realização e valorização que servirá de grande estima e motivação para que a criança 
goste da escola e de estudar. 
 O incentivo a leitura é necessário, pois os livros há tempos têm competido com 
os vídeos e outras mídias. Além disso, estamos ficando habituada com leituras simples e 
curtas, com isso a leitura dos livros estão mudando cada dia mais. 
 Participando de atividades na escola junto às pessoas que dominam esse 
conhecimento as crianças aprendem a ler. Aprendem quando se julgam capazes, para 
isso e quando encontram finalidade na leitura. 
 
 
3- OS DIAGNÓSTICOS DE APRENDIZAGEM E A LEITURA 
 
 Uma avaliação pedagógica fará uso de recursos diagnósticos provenientes 
dessas três áreas, segundo o modelo da epistemologia convergente. “O sujeito realizará 
atividades que forneçam subsídios a uma compreensão de seu desenvolvimento no que 
tange à cognição e vínculos afetivos estabelecidos com objetos e situações de 
aprendizagem”. E considera três tipos de obstáculos à aprendizagem: epistêmico, 
epistemofílico e funcional. Visca (1991, p. 30; 1994, p.68) 
 No obstáculo epistemofílico, existe um vínculo inadequado com objetos e 
situações de aprendizagem, desencadeando um estado afetivo alterado que, segundo a 
teoria, pode se manifestar como uma ansiedade confusional, esquizo-paranóide ou 
depressiva; agindo de forma predominante, alternada ou coexistente. 
 Possui duas variantes o conceito de obstáculo funcional: quando Coll não 
subdivide o período das operações concretas em pré-operatório, dos 2 aos 7-8 anos e só 
então o operatório concreto, como o faz o próprio Piaget (1993). Não houve ainda uma 
reflexão sobre um determinado problema ou setor da realidade por parte da teoria 
psicoanalítica ou piagetiana; ou mesmo se já o fizeram, não apresentaram instrumento 
específico de avaliação para o dito setor ou aspecto do real. Coll, Martin ( 2004, p.46). 
 Segundo Visca (1991, p. 30; 1994. p.68) diz: 
 
 
11 
 
 Recorrer a instrumentos de filiação sensual-empirista, da 
psicometria tradicional; oposto aos princípios construtivista, 
estruturalista e interacionista adotados em sua teoria, mas que 
lhe fornecem como resultado, os obstáculos funcionais; e nesse 
contexto, tal resultado é considerado como uma hipótese 
diagnóstica auxiliar. 
 
 A outra maneira de conceber um obstáculo funcional corresponderia às 
diferenças funcionais peculiares da cognição, frente a certas patologias identificadas 
quando da aplicação do método clínico piagetiano. Visca (1994, p.68-69)e Ajuriaguerra 
(1992, p.124.). 
 Pode diferenciar-se um diagnóstico psicopedagógico de outros diagnósticos 
escolares de maneira pela qual fundamentamos nossa prática. 
 Ela engloba o professor, o aluno e o conhecimento contextualizado na escola, 
especificamente na sala de aula, lugar onde se constatam e se priorizam as 
aprendizagens sistemáticas tendo como pano de fundo a instituição escolar. 
 Fundamentos de um diagnóstico revelam um tempo, um lugar e um espaço que 
é dado para aquele que aprende e para aquele que ensina. A responsabilidade de 
estimular o desenvolvimento de todos os alunos pela aprendizagem de uma série de 
diversos conteúdos, valores e hábitos é do professor. 
 
 
4- AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E COMO UTILIZAR A 
LEITURA COMO SUPORTE 
 
 Deixando claro que o lugar do professor é o lugar daquele que gerencia o 
processo da aprendizagem. Sua principal ação é mediar o objeto do conhecimento. A 
prática educativa e a prática psicopedagógica historicamente são derivadas das distintas 
teorias de aprendizagens que sustentam as concepções diferentes em relação à tríade: 
professor, aluno e conhecimento. 
 O professor é visto pelos alunos como exemplo de um bom leitor, isso o torna 
uma peça de extrema importância para o incentivo a leitura. 
 Visando a observação sistemática do processo de cada aluno durante a 
aprendizagem, para poder intervir com uma ajuda educativa adequada é solicitado ao 
professor na situação de ensino-aprendizagem atuação e intervenções para todo o grupo 
de aula e para cada um dos alunos em particular. 
 
 
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 Faz-se necessário também entender por níveis os processos educativos e 
curriculares, os aspectos organizacionais, estruturais e funcional,assim como todos os 
elementos envolvidos no processo ensino aprendizagem claro que os elementos 
fundamentais são os pares educativos que se constituem dos alunos, professores, 
familiares e profissionais que contribuem e de alguma forma estão ligado com a 
educação e consequentemente com a instituição de ensino. 
 Somente o professor poderá avaliar o conhecimento literário do aluno e assim, 
encaminhar sob este olhar o diagnóstico escolar. . 
 Voltamo-nos para a escola porque é para ela que diariamente dirigem-se 
milhares de crianças com a mesma finalidade em busca do conhecimento da leitura e da 
escrita. Sendoassim, a escola tem sobre si uma responsabilidade enorme com a 
alfabetização e o letramento. 
 O olhar para a escola implica em termos uma visão integra da: visão de 
aprendizagem e visão de mundo. Portanto, o psicopedagogo institucional á luz da 
instituição escolar se concretiza através de uma profunda e clara observação das 
dimensões que envolvem o diagnostico de aprendizagem. 
 Suportar o desconhecido que em cada um de nós habita, é a alavanca, o motor 
que vai impulsionar a construção de novos conhecimentos e permear a pratica de 
intervenção do psicopedagogo na escola. Neste jogo há presença e ausência da leitura e 
da escrita, onde a dificuldade de se realizar uma boa leitura e consequentemente uma 
boa escrita é o que mais preocupa. 
 A leitura é fundamental para a construção do conhecimento, acreditava-se 
antigamente que a leitura fosse transmitida de uma pessoa para outra. 
 O professor de português por mais que se esforce, muitas vezes não consegue 
transmitir as regras da colocação pronominal. Não aprendemos de fato, pois uma das 
características da aprendizagem é ser aplicável: não apenas saber, mas poder usar o que 
se sabe. 
 Hoje em dia, encontram-se disponíveis metodologias diferenciadas, vários 
tipos de recursos tecnológicos diversificados, isto é data-show, retroprojetor, entre 
outros; os quais podem ser utilizados de forma a tornar as atividades de leitura 
significativas, incentivando o hábito de ler e contribuindo para a efetiva formação do 
aluno. Enfim, cabe ao educador fazer a diferença. 
 
 
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 Tornar nossos alunos, nossos filhos bons leitores é garantir que eles participem 
ativamente na sociedade, pois a leitura favorece a construção continua da humanidade. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Desejamos uma educação que seja mais dinâmica possível que movimenta e 
desperta o desejo do conhecimento não só do aluno, mais das pessoas em geral pela 
leitura. Para a leitura não existe idade para iniciar a viagem ao mundo das letras, mas 
esse despertar será de suma importância nas séries iniciais, pois a leitura além de 
facilitar o aprendizado, contribuirá para as relações humanas e a participação na 
sociedade. 
 Hoje em dia o nosso futuro depende de sermos um bom leitor e para que isso 
aconteça é necessário mudanças de comportamento, isso significa que devemos ler mais 
e incentivar mais a leitura. 
 A leitura é importante em todos os níveis educacionais que deve ser iniciada no 
início da alfabetização e continuar, nos diferentes graus do ensino, sendo essencial em 
qualquer área do conhecimento. 
 Atualmente a leitura passou a ser necessidade para subir de um status 
econômico e social, para ascender a uma vida social com maiores ou menores status. 
Não podemos omitir que as diferenças de nível econômico acarretam, diferenças 
geralmente de possibilidades educativas. 
 Ler é vencer fronteiras, abrir novos horizontes, ir além da imaginação, é 
vencer obstáculos conhecendo e interpretando novos fatos. Uma pessoa que não lê é 
visto por muitos na sociedade como uma pessoa cega, que não é capaz de ver além das 
palavras. 
 A diferença de situação econômica muitas vezes afeta a vida literária das 
pessoas, nesse sentido, a ação da leitura de prazer também é afetada por essa diferença, 
pois o acesso a instrumentos culturais e o tempo de lazer não são estimulados nem 
entendidos como lazer, hobby, ou simplesmente ignorados como direito ou como 
necessidade. 
 No final da década de 1940 no Brasil, quando houve uma mudança no projeto 
político do país em busca de modelos para os setores industriais e urbanos que começa 
 
 
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a acontecer à expansão da escola básica regular. Essa expansão nunca chegou a atender 
as necessidades das quantidades de procura, nem a qualidade do atendimento. Os 
grupos sociais de maior poder econômico uma educação de melhor qualidade e tinham 
um grau mais elevado de estudo, enquanto os menos favorecidos ficavam a desejar. O 
que continua acontecendo até hoje. 
 Para que isso aconteça é necessário mencionar que é muito importante o papel 
de todos para a melhoria na área educacional, com alunos, crianças, jovens, adultos e 
idosos conseguindo ler e compreender de forma clara e objetiva. 
 Enquanto a leitura não for tratada com a devida importância que merece, 
iremos encontrar muito analfabeto funcional, que são pessoas que apresenta habilidades 
mínimas de leitura e escrita, com sérios problemas tanto na vida pessoal ou social. Nos 
dias de hoje no Brasil não é difícil encontrarmos pessoas que são considerados 
analfabeto funcional. 
 Para que isso não aconteça é necessário urgentemente mais estímulos, projetos, 
promoções, enfim toda a ação possível voltada aumentar a quantidade de pessoas, lendo 
regularmente, melhorando o convívio social, o vocabulário, diminuído o stress, entre 
muitos outros benefícios a pessoa leitora. 
 Com a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas, 
onde existem coisas que nos faz viajar em um mundo fantástico, cheio de novos 
conhecimentos. 
 Ler é saber. O primeiro resultado da leitura é o aumento de conhecimento geral 
ou específico. Ler é trocar. Ler não é só receber. Para que isso aconteça é de extrema 
importância o livro de leitura. Ler bons livros é capacitar-se para ler a vida. 
 Com a leitura colocamo-nos de modo favorável ou não aos pontos de vista, 
pesamos argumentos e argumentamos dentro de nós mesmos, refletimos sobre opções 
dos personagens ou sobre as ideias defendidas pelo autor. 
 A leitura nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles 
sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação. 
 Para que tenhamos uma vida melhor, devemos ter acesso e dar acesso a todos à 
leitura, somente assim todos poderão lutar igualmente pelos seus direitos, com 
conhecimento de causa. 
 Diante do fato em questão, podemos afirmar que a leitura não pode ficar focada 
só na escola, terá que ter continuidade em casa e em todos os lugares de acesso e a 
 
 
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leitura de todos os níveis possíveis. Para tanto se faz necessário promover o contato com 
diferentes tipos de textos a fim de formar leitores capazes de compreender o mundo que 
o cerca. 
 Se mudarmos nossa disciplina sobre o ato de ler, teremos condições de formar 
as nossas bibliotecas populares, com livros doados pela própria comunidade local e 
também incentivar os grupos populares a escrever seus textos desde o início da 
alfabetização; assim iríamos aos poucos formando acervos históricos. 
 Sendo assim fica claro que é fundamental a construção de novos conceitos que 
estimulem a leitura desde a infância. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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médicas, 1994. 
 
KLEIMAM, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática.12ª edição, Campinas, SP: 
Pontes, 2008. 
 
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Paulo, Cortez, 2008. 
 
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 
 
VISCA, Jorge L. Psicopedagogia:novas contribuições. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
1991. 
 
COLL, C.; MARTÍN, E. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto alegre: 
Artmed Editora, 2004. 
 
AJURIAGUERRA, Julian de. Piaget e a neuropsiquiatria. In: BANKS-LEITE, Luci; 
MEDEIROS, Ana A. de. (Orgs. Piaget e a escola de genebra. São Paulo: Cortez, 1992, 
p. 124). 
 
FREINET, Célestin. O método natural I: a aprendizagem da língua. Lisboa; Editorial 
Estampa,1977a. 
 
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as 
crianças gostam. Bauru: USC, 1992. 
 
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança imitação, jogos e sonhos, imagem e 
representação.Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,1975. 
 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998. 
 
 
 
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