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Parasitas do Gênero Physaloptera em Animais

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@veterinariando_ 
 
Filo: Nematoda 
Classe: Chromadorea 
Ordem: Spirurida 
Superfamília: Spiruroidea 
Família: Physalopteridea 
Gênero: Physaloptera 
 
➢ São descritas cerca de 100 espécies do gênero Physaloptera das quais duas 
foram descritas em anfíbios, nove em répteis, 24 em aves e 67 em mamíferos. 
São conhecidas no Brasil aproximadamente 13 espécies desse gênero. 
 
 HOSPEDEIRO 
DEFINITIVO 
LOCAL DE 
PARASITISMO 
HOSPEDEIRO 
INTERMEDIÁRIO 
P. praeputialis Gatos e felídeos 
selvagens 
Estômago Besouros, baratas 
e grilos 
P. rara Gatos e cães Estômago Besouros, baratas 
e grilos 
P. clausa parasito Porco-espinho Estômago Besouros, baratas 
e grilos 
p. semilanceolata Quatis Esôfago e 
estômago 
Besouros, baratas, 
grilos e 
gafanhotos 
 
• P. praeputialis e P. rara possuem distribuição mundial, há relatos desses 
parasitas em todos os continentes do mundo 
• No Brasil o local com maior prevalência do parasito em gatos domésticos se 
deu no Mato Grosso 
 
Physaloptera praeputialis 
• Os adultos são maiores que a maioria dos espiruroides 
• São verme que possuem corpo robusto, com coloração rosa a bronzeado no 
estômago 
• Sua boa é circundada por um colar cuticular com pseudolábios, além disso 
possuem lábios simples e triangulares 
• Possuem 3 dentes pequenos achatados e um dente cônico externo 
• Machos: possuem cerca de 1 a 4,5cm de comprimento, são dotados de asas 
laterais assimétricas unidas anteriormente na superfície ventral 
• Fêmeas: possuem cerca de 2 a 6cm de comprimento, a vulva é situada 
anteriormente ao meio do corpo e são ovíparas 
Physaloptera rara 
• Adultos maiores que a maioria dos espiruroides 
• Possui corpo robusto, com coloração rosa a bronzeado no estômago 
• A boca é circundada por colar cuticular com pseudolábios, além disso 
possuem lábios simples e triangulares 
• São dotados de 3 dentes pequenos achatados e um dente cônico externo 
• Não possui bainha recobrindo a parte posterior do corpo 
• Machos: medem cerca de 2,5 a 3cm de comprimento, possuem asas laterais 
assimétricas unidas anteriormente na superfície ventral 
• Fêmeas: medem cerca de 3 a 6cm de comprimento, possuem vulva localizada 
anteriormente ao meio do corpo e são ovíparas 
• O ciclo é heteroxênico (indireto) 
• Hospedeiros definitivos: 
o P. praeputialis (gatos, felídeos selvagens e raramente os canídeos) 
o P. rara (gatos, felídeos selvagens, cães e canídeos selvagens) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Os ovos embrionados com larva L1 são liberados pelas fezes, mas podem ser 
eliminados pelo vômito uma vez que esses parasitos ficam aderidos no 
estômago 
2. Os hospedeiros intermediários ingerem os ovos, em seu intestino esses ovos 
eclodem e liberam a L1. Essa L1 atravessa a mucosa do intestino e se encista 
na parede, cerca de 16 dias após a infecção a larva faz muda e se torna L2 e 
após 12 dias ela muda para L3 (fase infectante) 
3. O hospedeiro definitivo pode ingerir o hospedeiro intermediário, onde será 
liberada a L3. A L3 penetra na mucosa gástrica do hospedeiro definitivo, 
Fezes contendo 
ovos com larva L1 
Hospedeiro 
intermediário faz a 
ingestão das fezes 
com L1 que se 
desenvolve até L3 
Hospedeiro paratênicos 
ingerem o hospedeiro 
intermediário – L3 fica 
encistada 
Hospedeiro definitivo 
ingere hospedeiro 
intermediário – 
desenvolvimento da L3 até 
L5 (adulto) 
 
Hospedeiro definitivo 
ingere hospedeiro 
paratênico – 
desenvolvimento da L3 até 
L5 (adulto) 
 
Larvas fazem 
reprodução sexuada, 
liberação de ovos 
embrionados 
onde ocorre as mudas de L4 a L5. Os adultos ficam fixados na mucosa do 
estômago pois são hematófagos 
4. Além dessa forma de infecção, pode ocorrer a presença de hospedeiros 
paratênicos (transporte). Esses hospedeiros de transporte podem ingerir os 
hospedeiros intermediários contendo a L3, essas larvas ficam encistadas até 
que o hospedeiro definitivo faça a ingestão desses hospedeiros paratênicos 
5. Período pré-patente é de 53 a 83 dias 
 
• Após a infecção pelo parasito, os vermes adultos se aderem a mucosa 
gástrica pelos pequenos dentes dos grandes lábios triangulares. Essa fixação 
promove a erosão da mucosa, o que pode causar gastrites e enterites 
• A erosão gástrica é resultado da ação do parasito que provoca reação 
inflamatória local, evoluindo para gastrite catarral ou hemorrágica e 
anemia 
• O parasito é capaz de gerar pequenas úlceras quando se movimentam para 
locais novos 
• Ambos os parasitos de importância veterinária causam: gastrite catarral 
com êmese, hemorragia na mucosa gástrica, sangue nas fezes em infecções 
intensas, enterites, anemia em infecções maciças e retardamento do 
crescimento do hospedeiro 
 
• Em geral os parasitas presentes no estômago provocam: gastrite, vômitos, 
hematoquezia (sangue nas fezes) 
• Infecção por Physaloptera rara não costuma apresentar sinais clínicos 
aparentes, mas caso ocorra o animal pode apresentar: vômito, diarreia, 
gastrite catarral 
• Infecção por Physaloptera praeputialis animais podem apresentar: vômito, 
anorexia, fezes enegrecidas e em casos graves: perda de peso, melena e 
anemia 
 
MÉTODOS DIRETOS 
• Citologia do líquido ascitico (retirado na região do abdômen) e do líquido 
cefalorraquidiano 
• Testes coproparasitológicos como: Teste de Sheather e de centrifugo-
flutuação 
MÉTODOS INDIRETOS 
• Imunofluorescência indireta 
• ELISA 
• Teste de hemaglutinação 
• Teste de aglutinação direta 
• São testes recomendados para levantamento epidemiológico 
 
• Uso de benzimidazois por 5 dias 
• Uso de pirantel, praziquantel e febantel com atenção as doses pois elas 
precisam ser maiores e com maior número de replicação para que possam 
ter efeito 
• Uso de pamoato de pirantel se mostrou bem efetivo no tratamento, aplicado 
em duas doses com intervalos de 2 a 3 semanas, a sua via de administração 
pode ser oral ou subcutânea 
 
• É de difícil controle devido a grande variedade de espécies que podem servir 
como hospedeiros intermediários 
• Em animais domésticos os controle pode ser feito com a eliminação dos 
hospedeiros intermediários e dos paratênicos gerenciando excretas

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