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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Profa. Dra. Cláudia Bis Furlan
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
Unidade 1 Cientificidade do conhecimento
1.1 - Critérios da cientificidade na construção do conhecimento
Unidade 2 Tipos de Produção Científica
2.1 | Pesquisa: Conceituação
Unidade 3 Projeto de pesquisa
3.1 - Principais abordagens
1.2 - Tipos de conhecimento: senso comum
1.3 - Tipos de conhecimento: filosófico
1.4 - Tipos de conhecimento: científico
2.2 | O processo de pesquisa como uma das ferramentas de Produção do conhecimento
2.3 | Fichamento: conceituação, característica e tipos
2.4 | Resumos e resenhas: conceituação, características e tipos
3.2 - Projeto de pesquisa: conceituação, constituição
3.3 - Pesquisa bibliográfica e documental
3.4 - Projeto de pesquisa: elaboração do projeto de pesquisa
Unidade 4 Normas e padronização científica
4.1 - Formato acadêmico, conforme as normas
4.2 - Artigo científico: conceituação e elaboração
4.3 - Papers: conceito e elaboração
4.4 - TCC ou trabalho monográfico – apresentação escrita e oral
INTRODUÇÃO
	As normas cumprem a função de adequar as produções científicas a um padrão, sem que isso signifique limitar a construção do conhecimento, mas, ao contrário, favorecer o processo de sua transmissão. Portanto, a normalização não deve ser vista como uma obrigatoriedade estéril.
INTRODUÇÃO
Para desenvolver um texto científico, o pesquisador precisará estabelecer um diálogo com outros autores, visto que o conhecimento é uma construção que exige a busca pelo que já está produzido para compreender o atual estado da arte. 
	
“Menção de uma informação extraída de outra fonte” (ABNT, 2002, p. 2).
	Na construção do texto, o pesquisador insere ideias/conceitos de produção de outrem, mas fundamentais para o entendimento necessário ao que pretende expor, e fará isso por meio da citação. 
Citações
	
	A NBR 10520 (2002) define como citação a menção de uma informação extraída de outra fonte que pode ser colocada no texto ou em nota de rodapé, podendo ser direta, indireta ou ainda citação de citação.
	Nas três formas de citações, quando o sobrenome do autor (ou instituição autora, ou ainda título) estiver incluído nas sentenças do texto deve ser digitado somente com a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas. No entanto, quando estiver dentro de parênteses, deve ser em letras maiúsculas.
Citações
Literal ou direta
Transcrição literal de um texto, respeitando-se todas as características formais de redação, ortografia e pontuação.
Exemplo:
"[. . .] quando literal a citação deve ser copiada ao pé da letra [. . .]" (LAKATOS; MARCONI, 1992, p.177).
 Paráfrase ou indireta
 
 Reprodução não literal das palavras do autor de forma a reproduzir a síntese de suas ideias.
Na citação literal a transcrição é feita ipsis litteris, indicando a fonte da citação. (LAKATOS; MARCONI, 1992).
Formas de citação
Citação de citação
Transcrição, direta ou indireta, extraída de fontes secundárias, ou seja, o autor não obteve acesso à fonte original. 
No texto, a citação de citação deve ser feita obedecendo a seguinte ordem: autor do documento não consultado, seguido da expressão latina apud ou citado por e autor consultado. Exemplos:
Citações
Citações
“Os dois requisitos imprescindíveis da boa introdução são: definição do assunto e a indicação do caminho a seguir.” (CERVO; BERVIAN apud BECKER; FARINA; SCHEID, 1992, p.14).
Diz Vieira citado por Targino (1993, p.23): "evite referência a dados não publicados, trabalhos no prelo, resumos em congressos, comunicações pessoais, relatórios mimeografados em geral - a menos que isso seja essencial".
Citações
	Sistemas de chamada
	De acordo com a ABNT (2002, p.3) “as citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé”.
	Sistema autor-data
 As chamada pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título, quando incluídas na sentença são em letras minúsculas. Quando estiverem entre parênteses devem ser em letras maiúsculas. Exemplos:
Severino (1992) dividiu os elementos que compõem a folha de rosto em quatro itens.
Os elementos da folha de rosto dividem-se em quatro itens (SEVERINO, 1992).
Citações
Para citações literais ou diretas é necessária a indicação da página exata. Exemplo:
Ao conceituar as citações breves e longas, Becker; Farina; Scheid (1992, p.23) consideram que a "[. . .] distinção não deve ser interpretada em sentido rigoroso, pois depende muito das circunstâncias da redação do texto.”
 
Citações
Sistema numérico
A indicação da fonte é feita por uma numeração única, consecutiva, em algarismos arábicos remetendo a lista de referências ao final do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto. 
As citações são indicadas por chamadas numéricas que podem aparecer entre parênteses, alinhadas ao texto, ou meia entrelinha acima do texto, após a pontuação que fecha a citação, mencionando ou não o nome do autor. Exemplos:
"Conceber e executar projeto emancipatório supõe de modo geral dois suportes mais visíveis, que são a busca de auto-sustentação e de autogestão, algo econômico e político.”¹
 
De acordo com Demo, a concepção e execução do projeto emancipatório supõe, via de regra, dois suportes: a auto-sustentação e a autogestão. (1)
Citações
Apresentação das citações
As citações são transcritas sempre entre aspas duplas. As aspas simples indicam citação dentro da citação. Exemplos:
Segundo Demo (1992, p.77) "[...] em nome da pesquisa, todo ‘professor’ deve ser cientista".
Citações
4.1 Características da biblioteca pública e as atribuições do bibliotecário
 Neste projeto será utilizado como base teórica o Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas, por se tratar de um documento de abrangência mundial e de bastante importância.
 Segundo o Manifesto (INTERNATIONAL..., 1994, online), as bibliotecas públicas devem fornecer “condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente [ . . . ]”
As citações podem ser curtas ou longas. As citações curtas têm até três linhas são incorporadas ao texto e transcritas entre aspas. Exemplo: 
5 ESTUDO DE CASO
 Para complementar Barros explica que o estudo de caso
 
 
Citações
[ . . . ] se volta à coleta e ao registro de informações sobre um ou vários casos particularizados, elaborando relatórios críticos organizados e avaliados, dando margem a decisões e intervenções sobre o objeto escolhido para a investigação [ . . . ] (BARROS, 2000, p. 95).
Citações longas: mais de três linhas devem ser transcritas parágrafos próprios, espaço entrelinhas simples, fonte de tamanho menor que a do texto, sem aspas. 
Localizam-se abaixo do texto, em bloco, iniciando, a 4cm da margem esquerda, terminando na margem direita do trabalho.
Citações
Para indicar supressões utiliza-se três pontos entre colchetes [. . .] e as interpolações, os acréscimos ou comentários são feitos entre colchetes. Exemplo:
“Como esta espécie de indução [completa ou formal] não leva a novos conhecimentos, é estéril, não passando de um processo de colecionar coisas já conhecidas [. . .]” (LAKATOS; MARCONI, 1992, p.50).
Para indicar ênfase ou destaque na citação utiliza-se grifo ou negrito ou itálico e informa-se grifo nosso, entre parênteses, após a chamada da citação ou grifo do autor, se a ênfase ou destaque já fazem parte citação. 
“Há quem, ao recorrer a essas expressões, as coloque ao final da sentença ou até do parágrafo, para não ocasionar interrupção da citação, mas pode dificultar a compreensão.” (TARGINO, 1993, p.25, grifo nosso).
 
“Em verdade, Galileu recorre à propaganda. Usa artifícios psicológicos, além das eventuais razões que tenha a oferecer”. (FEYERABEND,1977, p.121, grifo do autor.)
Citações
Citações
“Nos anos 50 e 60 [Italo Calvino]desempenha as funções de dirigente na Editora Einaudi e intensifica cada mais a sua atividade cultural e seu compromisso no debate político-intelectual, colaborando com numerosas revistas.” (MALAPARTE, 2007, online, tradução nossa).
As citações podem ser traduzidas pelo autor do trabalho, neste caso o autor deve informar logo após a chamada de citação a expressão tradução nossa. Exemplo:
Citações
Em citação de fonte verbal tais como palestras, debates, comunicações, deve-se indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal e mencionar os dados disponíveis em nota de rodapé. Exemplo:
O Serviço de Ouvidoria será implantado na Faculdade Anhaguera até o final de 2018 (informação verbal)¹.
No rodapé:
¹Notícia fornecida por Rafael Peixoto na Reunião de Docentes, em em Ribeirão Preto, em maio de 2018.
Citações
Na coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes, persistindo a coincidência, acrescenta-se o prenome por extenso. Exemplo: 
	(BANDEIRA, M., 1997)	(BANDEIRA, Manuel, 1990)
	(BANDEIRA, P., 1999)	(BANDEIRA, Marcio, 1999)
Citações de diversos trabalhos de um autor, num mesmo ano, são distinguidos pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, depois da data e sem espaço. Exemplo:
	(LAKATOS; MARCONI, 1992a, p.56)
(LAKATOS; MARCONI, 1992b, p.177).
Citações
Citações indiretas de diversos trabalhos de mesma autoria, publicados em anos diferentes, mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula. Exemplo:
	(CERVO; BERVIAN, 2006, 2002, 1996)
Citações indiretas de diversos trabalhos de diversas autorias, mencionados simultaneamente, são separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética. Exemplo:
	(CERVO; BERVIAN, 2006; MARCONI, 2007; VIEIRA, 2003)
 Livro
AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
Documentos de até 3 autores e de vários anos devem ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética e os anos separados por vírgula.
COSTA, S.; CRUZ, T.; SILVA,C. O universo. 3. ed. Rio de Janeiro: Vênus, 2000, 2001, 2002.
Acima de 3 autores, apresenta o primeiro nome seguido da expressão “et al”.
MATURANA, G.; et al. O conhecimento. São Paulo: Cultrix, 2003.
Se além da repetição do autor tiver o mesmo título, também deve ser substituído por um traço sublinear.
______.______. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
No caso de repetição do mesmo autor usa-se um traço sublinear de seis espaços, seguido de ponto.
______. O saber fazer. São Paulo: Matrix, 2003.
 Teses, dissertações e monografias
AUTOR. Título. Tese, dissertação, monografia. Número de páginas. Cidade. Instituição de ensino, ano.
RAMOS, Paulo. Avaliando a avaliação do professor. Dissertação (Mestrado em Educação: Ensino Superior). 120p. Blumenau. FURB, 2000.
 Relatório
NOME DA INSTITUIÇÃO. Título do relatório. Local da publicação, ano. 
CONGRESSO NACIONAL. Relatório da comissão de orçamento. Brasília, 2002.
 Jornal
JORNAL PIONEIRO, Caxias do Sul, 04 de junho de 2007.
Artigo de Jornal
FABRÍCIO, Adroaldo Furtado. Ética na Política ?. Jornal Zero Hora, Blumenau, 17 jun. 2002. Folha Empresa, Caderno 2, p. 12.
 Coleção de Revistas
REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1952. Mensal. ISSN 0035-0362.
 Artigo de Revista
BOCK, Daniel. Reforma do ensino. VEJA, São Paulo, v.36, n.18, p.23, jun. 2002.
 Jurisdição
Título (especificação da legislação, numero e data). Ementa. Dados da publicação.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
 ANAIS
NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização. Local. Título. Local: Editora, ano. Número de páginas ou volume.
ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO. IX ENDIPE, 04 a 08 de maio de 1998. Águas de Lindóia. Olhando a qualidade do ensino a partir da sala de aula. São Paulo: Vozes, 1998. 2v.
 Mapas
AUTORIA. Título. Local, ano. Unidades físicas. Cor; altura x largura. Escala.
IBGE. Afluentes do rio Uruguai. Rio de Janeiro, 1997. 1 mapa: color; 72x90. Escala 1:1.200.000.
 Programa de televisão e rádio
Tema. Nome do programa, cidade: nome da emissora de TV ou de rádio, data da apresentação do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV).
PESCA. Globo Rural, Rio de Janeiro: Rede Globo, 15 de maio de 2002. Programa de TV.
RAMOS, Paulo. Avaliação: o abismo entre o saber e o fazer. Palestra proferida no I Seminário Internacional em Educação. Lagoa Vermelha - RS, em 07 de maio de 2003.
 Entrevistas
BOCK, Daniel. O Ensino Superior. Florianópolis: RBS, 17 abr. 2002. Entrevista a Douglas Reck. 
 Palestra ou conferência
AUTOR. Título do trabalho. Palestra, local, data. Caso não tenha título deve-se atribuir uma palavra ou frase, entre colchetes, que identifique o conteúdo.
 Correspondências - cartas, bilhetes, etc
Remetente. [Tipo de correspondência] data, local de emissão [para] destinatário. Local a que se destina. n. de páginas. Assunto em forma de nota.
BOCK, Daniel. [telegrama] 14 DEZ. 2001, São Paulo [para] Douglas Reck, Santa Catarina. 1p. Solicita informação sobre Florianópolis.
 Disco, CD, Cassete, entre outros
AUTORIA: compositor ou intérprete. Título. Local: gravadora, ano. Número de discos (tempo de gravação em minutos), número de canais sonoros. Número do disco.
SATLER, Almir. Tocando em frente. São Paulo: Abril music, 1998. 1 disco (10 min). Estéreo. 28 A 04356430.
SATLER, Almir. Tocando em frente. São Paulo: Movieplay, 1988. 1 CD (05 min).
 Vídeo
TÏTULO. Direção de. Local: Distribuidora, ano. Unidades físicas (duração em minutos): son. (legendado ou dublado) cor, largura da fita em milímetros. Sistema de gravação.
ÓPERA DO MALANDRO. Direção de Ruy Guerra. Rio de Janeiro: Globo Vídeo, 1985. 1 cassete (120 min) dublado. Color. 12mm. VHS NTSC
 CD-ROM
	Além dos elementos essenciais como: autor (es) título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio eletrônico:
	Descrição física: multimídia, cor, som, quantidades de suportes e disquetes de instalação e material adicional;
	Descrição da tecnologia de acesso ao conteúdo:
Hardware (configuração mínima) e software (sistema operacional) - Windows, Macintosh, etc;
	Resumo do conteúdo ou tipo do documento - jogos, material acadêmico, TCC etc.
ALMANAQUE ABRIL: a enciclopédia em multimídia. 4. ed. São Paulo: Abril multimídia, 2001. 4 CD-ROM.
UNIVERSIDADE FEDERALD O PARANÁ. Biblioteca Central. Normas de apresentação de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes 3 ½ pol. Word for Windows 7.0
 Internet
- nome do autor
- título do documento ou da WEB page (ou da frame);
- título do trabalho maior contendo a fonte (Web site);
- informações sobre a publicação (incluindo a data da publicação e/ou da última revisão);
- endereço eletrônico (URL);
- data do acesso;
- e outras informações que pareçam importantes identificar na fonte.
BOCK, Daniel. Fundos da Internet têm rentabilidade negativa. A Gazeta, disponível em: <http://www.gazeta.com.br>. Acesso em : 17 de maio de 2002.
BOCK, D. Fichas para RH. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <wtramos@uol.com.br> em 12 jan. 2003.
 Filme
Título. Direção. Local: Produtora. Distribuidora, ano. Número de fitas (1 filme) duração em min. (101min): son. (leg. ou dub.); indicação da cor (color) e largura da fita em mm.
 Bíblia
BÍBLIA. Língua. Título. Tradução ou versão. Local: Editora, ano.
 Partes da Bíblia
BIBLIA. N.T. João. Português. Bíblia Sagrada. Reed. Versão de Antonio Pereira de Figueiredo. São Paulo: Ave Maria, 1980. v. 12, p. 356-460.
 Trabalhos Acadêmicos
AUTOR. Título. (Disciplina. Curso ou Departamento). Número de páginas. Cidade. Instituição de Ensino, ano.
Como elaborar artigos científicos
		Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria de um livro.
		Permitem ao leitor repetir a experiência mediante a descrição da metodologia empregada, do processamento utilizado e resultados obtidos. 
(MARCONI;LAKATOS, 2001)
		São publicados em revistas ou periódicos especializados e formam a seção principal deles.
Estrutura do Artigo
		O artigo científico apresenta a mesma estrutura exigida para trabalhos científicos. 
	Apresenta as seguintes partes: 
PRELIMINARES
Cabeçalho – título (e subtítulo) do trabalho
Autor(es)
Credenciais do(s) autor(es)
Local de atividades
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
2) SINOPSE
		Resumo do trabalho redigido pelo próprio autor. 
		Pode ser colocado entre o título e o texto ou ao final da publicação. 
		Deve ser escrito em português, inglês, ou outra língua de difusão internacional.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
A redação da sinopse (resumo) deve:
Conter os fatos encontrados no trabalho e suas conclusões, sem emitir juízo de valor;
Dar o leitor uma visão global do conteúdo;
Indicar a maneira como o tema foi abordado; 
Apontar os fatos novos e as conclusões tiradas;
Ser o mais concisa possível.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
3) PALAVRAS-CHAVE
	Objetivo: auxiliar indexadores na indexação.
	Atribuir de 3 a 10 palavras-chave (conforme a norma da revista escolhida para publicação do artigo).
	Fontes para a escolha dos termos (na área da Saúde):
Em inglês: MeSH (Medical Subject Headings Medicus) Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh
Em português: DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). 
	Disponível no site: http://decs.bvs.br/
(VOLPATO; BETINI, 2006)
4) CORPO DO ARTIGO
Introdução: apresentação do assunto, objetivo, metodologia, limitações e proposição.
Texto: exposição, explicação e demonstração do material; avaliação dos resultados e comparação com obras anteriores.
Comentários e conclusões: dedução lógica, fundamentada no texto, de forma resumida.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
5) PARTE REFERENCIAL
Bibliografia
Apêndices ou anexos (mediante necessidade).
Agradecimentos.
Data (importante para salvaguardar a responsabilidade de quem escreve um artigo científico, devido a rápida evolução da ciência e da tecnologia e demora de certas editoras na publicação de trabalhos). 
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
		A divisão do corpo do artigo também pode ser dividido em mais itens. Por exemplo:
Introdução
Material e Método
Resultados
Discussão
Conclusões
		Todavia não convém que os artigos sejam muito subdivididos, para que o leitor não perca a seqüência.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
MOTIVAÇÃO
		Várias oportunidades podem ser motivo para a elaboração de um artigo científico. Podem ser:
Uma questão antiga que pode ser exposta de uma nova maneira;
Ao se realizar um trabalho, surgem questões secundárias que não serão aproveitadas no obra e que permitem a confecção de um novo artigo;
Certos aspetos de um assunto não foram estudados ou o foram superficialmente.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
ESTILO
	O estilo dever ser claro, conciso, objetivo.
	A linguagem deve ser correta, precisa, coerente e simples.
	Adjetivos supérfluos e repetições devem ser evitadas, assim como a forma muito compacta, que pode prejudicar a compreensão do texto.
	O título também merece atenção: precisa corresponder, de maneira adequada, ao conteúdo. 
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
ESTILO (DICAS)
	FORMA IMPESSOAL
 não use: pesei os ratos; eu concluo
 use: os ratos foram pesados; concluímos
	PALAVRAS SIMPLES
evite: agentes quimioterápicos
prefira: droga
Use substantivos e verbos. Cuidado com adjetivos:
	Rápidas pinceladas; réplicas autênticas; crítica construtiva 
(VOLPATO; BETINI, 2006)
	CUIDADO COM O GERÚNDIO
Não use: Vamos estar fazendo uma reunião.
Use: Faremos uma reunião.
Não use: A proposta está sendo estudada pelo diretor.
Use: O diretor está estudando a proposta.
 
(VOLPATO; BETINI, 2006)
EXPRESSÕES CONDENÁVEIS
a nível (de), ao nível – em nível, no nível
face a, frente a – ante, diante de, em face de, em vista de, perante 
onde (quando não exprime lugar) – em que, na qual
(medidas) visando – medidas destinadas a
sob um ponto de vista – de um ponto de vista
sob um prisma – por (ou através de) um prisma
como sendo – suprimir a expressão
(VOLPATO; BETINI, 2006)
EXPRESSÕES CONDENÁVEIS
em função de – em virtude de, por causa de, em conseqüência de, por, em razão de
a partir de (a não ser com valor temporal) – com base em, tomando-se por base, valendo de...
através de (para exprimir “meio”ou “instrumento” – por, mediante, por meio de, por intermédio de
devido a – em razão de, em virtude de, graças a, por causa de
dito – citado, mencionado
enquanto – ao passo que (enquanto que é redundância)
(VOLPATO; BETINI, 2006)
 	 EXPRESSÕES CONDENÁVEIS
fazer com que – compelir, constranger, fazer que, levar a
inclusive (a não ser quando significa “incluindo-se” – até, ainda, igualmente, mesmo, também
no sentido de, com vistas a – a fim de, para, com o objetivo de, com o intuito de, com a finalidade de, tendo em vista
pois (no início da oração) – já que, porque, uma vez que, visto que
principalmente – especialmente, mormente, notadamente, sobretudo, em especial, em particular
(VOLPATO; BETINI, 2006)
CUIDADO COM SENTIDO
 
 junto a – usar somente quando equivaler a “adido a”
 ir de encontro a - chocar-se com
 ir ao encontro de – concordar com
 à medida em que – à proporção que, enquanto
 na medida em que – uma vez que 
 em termos de – modismo (não use)
(VOLPATO; BETINI, 2006)
TEMPOS VERBAIS
Introdução: presente
	O objetivo deste trabalho é apresentar ...
Revisão da literatura: presente/passado
	A estreptomicina é um antibiótico produzido por...
Ao atribuir a idéia à alguém
	Silva (1990) considerou ...
(VOLPATO; BETINI, 2006)
TEMPOS VERBAIS
Material e método: passado
	A altura foi medida com...
Resultado: passado
	Observou-se maior crescimento em...
Discussão: presente e passado
	O crescimento é lento no primeiro período, mas, no grupo tratado, houve aumento nas medidas de ...
(VOLPATO; BETINI, 2006)
AVALIAÇÃO
		Várias questões podem ser utilizadas na avaliação do trabalho científico. Entre eles figuram os termos: 
adequado, original, inédito, completo, imparcial;
Claro, conciso, preciso, coerente, objetivo;
Equilíbrio, unidade, honestidade e exatidão.
		Devem-se avaliar também a metodologia, as conclusões e a parte referencial, e verificar se a contribuição tem realmente algum valor.
(MARCONI; LAKATOS, 2001)
	ORIGINALIDADE
O trabalho não pode ter sido publicado em outro periódico;
Pode ter sido apresentado em evento;
Pode ter sido submetido e rejeitado por outro periódico.
(VOLPATO; BETINI, 2006)
ARTIGOS QUE RELATAM PESQUISAS COM SERES HUMANOS
Não se deve publicar informações que permitam a identificação do participante da pesquisa (ex. fotos de pacientes);
 Se essas informações forem imprescindíveis deve ser fornecido o consentimento informado por escrito para publicação, pelo paciente (seus pais ou tutores);
 O consentimento informado exige que se mostre ao paciente o manuscrito a ser publicado.
(VOLPATO; BETINI, 2006)
AUTORIA
A falta de critérios universalmente aceitos quanto à autoria levou ao estabelecimento de diferentes convenções particularizadas a grupos ou setores científicos. 
O primeiro autor pode ser o que teve a idéia, o que mais trabalhou, o orientador da investigação, o coordenador do grupo de pesquisa ou o responsável pelo setor ou instituição onde foi desenvolvido o trabalho. 
O último autor pode ser o que menos trabalhou, o orientador da investigação, o responsável pela instituição onde a pesquisa foi desenvolvida ou aquele que financiou o trabalho.
(PETROIANU, 2002)
CRITÉRIOS PARA ORDENAR OS AUTORES
Existem várias regras para se estabelecer a ordem dos autores de um trabalho. Muitos grupos de pesquisa já têm estabelecidas algumas normas próprias, dentro das quais há uma perfeita harmonia.
Não se deve alterar esse equilíbrio, sob pena de criar conflitos que coloquem em risco a própria integração da equipe.
O melhor é deixar bem claro e de comum acordo quais serão os princípios a serem seguidos para autoria, antes de iniciar o trabalho. 
(PETROIANU, 2002)
CRITÉRIOS PARA ORDENAR OS AUTORES
As discordânciastêm que ser resolvidas no começo. 
Eventuais mudanças nas normas estabelecidas somente seriam moralmente aceitas se todos os membros da equipe concordassem espontaneamente com elas.
Qualquer imposição é condenável, principalmente se vier de um superior que tenha poder sobre os demais.
(PETROIANU, 2002)
AUTORIA
	O crédito de autoria deve ser baseado somente em: 
	1) contribuição substancial à concepção e projeto, ou obtenção, análise e interpretação de dados ;
	2) ao esboço do artigo ou à sua revisão crítica objetivando conteúdos intelectuais importantes; 
	3) aprovação final da versão a ser publicada. 
	OBS: A obtenção de auxílio financeiro, coleta de dados ou supervisão geral do grupo de pesquisa por si só não justificam a autoria.
(VOLPATO; BETINI, 2006)
RESUMINDO ...
A principal condição para ser incluído entre os autores é ter tido participação intelectual na elaboração, análise ou redação do trabalho. 
O autor deve estar envolvido com as etapas do estudo e participar das decisões importantes em sua condução. 
A criatividade voltada para o avanço científico merece autoria.
(VOLPATO; BETINI, 2006)
AGRADECIMENTOS
	Deve figurar em nota de rodapé da página de rosto ou apêndice do texto (verificar requisitos do periódico de interesse) e especificar:
as contribuições que exigem agradecimento mas não justificam autoria, como o apoio geral dado pelo chefe de um departamento; 
agradecimentos por colaboração técnica; 
agradecimentos por apoio financeiro ou material, os quais devem especificar a natureza do auxílio;
(VOLPATO; BETINI, 2006)
AGRADECIMENTOS
contribuições intelectuais que não justifiquem autoria podem ser mencionadas nesta seção, devem ser indicados: nome, cargo e tipo de contribuição (por exemplo, "consultor científico," "revisão crítica da proposta do estudo“, "coleta de dados" ou "participação em investigação clínica");
tais pessoas devem fornecer permissão para a menção aos seus nomes;
é responsabilidade do autor obter a permissão.
(VOLPATO; BETINI, 2006)
Papers??? Comunicação científica???
Papers: texto de caráter informativo, sendo resultante de análise de trabalhos desenvolvidos em relação a um tema.
• Elementos pré-textuais: página de rosto com o nome da instituição, curso, título do trabalho, nome do autor, local, mês e ano, resumo e sumário.
• Elementos textuais: introdução, o desenvolvimento separado em seções e subseções em que seja discutido o assunto, com as ilustrações necessárias para exemplificação ou explicação, e as considerações finais.
• Elementos pós-textuais: com a relação das bibliografias utilizadas, apêndices e anexos, se houver.
Comunicação científica: limitada em sua extensão, tanto o documento escrito quanto o tempo para apresentação oral do trabalho.
REVISTAS OU ANAIS DE CONGRESSOS
Trabalho de conclusão de curso (TCC)
Trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento: 
Documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
ELEMENTOS DO TCC
NBR 14724 – Trabalhos acadêmicos
A consulta a este material não dispensa a consulta ao texto completo de cada norma. 
Este documento visa esquematizar as regras mais importantes e não responde a questões específicas.
Mesmo que a fonte utilizada nos exemplos seja diferenciada, ela deve permanecer a mesma (tamanho 12) durante o trabalho todo, exceto quando indicado que deve ser menor.
Margens esquerda e superior: 
3 cm
Margens direita e inferior: 
2 cm
	Estrutura do trabalho	Elementos
	Pré Textuais	Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatórias (opcional)
Agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
	Textuais	Introdução / Desenvolvimento / Conclusão
	Pós Textuais	Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexos (opcional)
Índices (opcional)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO
RAFAEL FÁVERO PEIXOTO JÚNIOR
Identificação e caracterização de fatores de transcrição envolvidos na resposta ao estresse por seca em cana-de-açúcar e análise funcional em arroz transgênico 
Ribeirão Preto
2012
O projeto gráfico é de responsabi-lidade do autor!
Capa
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO
RAFAEL FÁVERO PEIXOTO JÚNIOR
 Identificação e caracterização de fatores de transcrição envolvidos na resposta ao estresse por seca em cana-de-açúcar e análise funcional em arroz transgênico 
Ribeirão Preto
2012
Tese apresentada a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para obtenção do título de DOUTOR em CIÊNCIAS – Área de concentração: GENÉTICA
Orientadora: Profa. Dra. Silvana Aparecida Creste Dias de Souza
No verso da folha de rosto deve conter a Ficha Catalográfica.
Folha de rosto
Dedico este trabalho a Deus, 
à minha família.
Dedicatória
AGRADECIMENTOS
	A Profa. Dra. Silvana Aparecida Creste Dias de Souza, pela orientação e por sempre acreditar na minha capacidade, me ofereceu a oportunidade e as condições necessárias para desenvolvimento deste trabalho;
	
	Ao CNPq pela bolsa de estudo e à FAPESP pelo financiamento do projeto através do programa BIOEn;
	
	Ao Centro de Cana - Instituto Agronômico pela oportunidade do uso da infraestrutura bem como todo o suporte técnico, que foram essenciais para o desenvolvimento deste projeto;
	
À Dra. Paula Nobile e ao Dr. Michael dos Santos Brito, pela colaboração constante em todas as etapas deste projeto e também pelas discussões científicas pelos corredores do laboratório;
Agradecimentos
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.
Madre Teresa de Calcutá
Epígrafes também podem ser utilizadas nas folhas de abertura das seções primárias.
Epígrafe
RESUMO
No contexto das mudanças climáticas globais, a tolerância à seca representa o principal alvo no desenvolvimento de cultivares de cana-de-açúcar para as próximas décadas. Por outro lado, entender os mecanismos que possibilitam uma planta exibir performance satisfatória em condições restritivas de água e aplicá-los no melhoramento genético ainda permanece como um dos maiores desafios dos melhoristas de plantas. Para melhor compreender os mecanismos de resposta à seca em cana-de-açúcar, dois experimentos previamente realizados pelo nosso grupo com foco em expressão gênica global (microarranjo e RNA-seq), foram realizados utilizando dois genótipos contrastantes para seca (IACSP94-2094/tolerante e IACSP97-7065/sensível) sob condições de restrição hídrica em campo e casa de vegetação [...]. 
Palavras-chave: Saccharum spp.; ScbZIP21; ScMYBAS1; Déficit hídrico; Superexpressão; Oryza sativa.
Sequência de frases concisas e objetivas, não ultrapassando 500 palavras.
Recomenda-se o uso de parágrafo único.
Palavras representativas do conteúdo do trabalho.
Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Resumo
ABSTRACT
In the context of global climate change, drought tolerance is the main target in the development of next generation sugarcane cultivars. However, understanding the mechanisms that enable a plant to exhibit a good performance in low water availability conditions and apply them in breeding still remains a major challenge for plant breeders. In order to understand the mechanisms of drought response in sugarcane, two previous experiments focused on global gene expression (microarray and RNA-Seq),using plant materials cultivated on field and at greenhouse, were conducted by our group using two drought-contrasting sugarcane genotypes […].
Keywords: Saccharum spp.; ScbZIP21; ScMYBAS1; Water deficit; Overexpression; Oryza sativa
Deve ter as mesmas características que o resumo na língua vernácula.
Resumo em língua estrangeira
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Exemplos de superexpressão de FTs em plantas transgênicas com detalhes para família do FT, gene introduzido, planta doadora do gene, planta receptora do transgene e efeito observado na planta transformada......................................................................................... 50
Tabela 02 - Informações e características dos primers utilizados nas validações dos genes normalizadores e dos FTs candidatos; amplificação da CDS (Coding Domain Sequence) dos FTs selecionados para análise funcional; inserção dos sítios Gateway; análise da expressão dos FTs em plantas transgênicas; confirmação dos transgênicos; e estimativa do número de cópias do transgene. Número de acesso nos bancos de dados de sequências, tamanho dos amplicons em pares de bases (A), temperatura de melting (Tm) para cada combinação de primers e referências dos genes normalizadores.......................................................................................64
Recomenda-se elaborar lista para cada tipo de ilustração (gráficos, tabelas, quadros e outros)
Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto.
Cada item é designado por seu nome específico.
Acompanhado do respectivo número da página.
Lista de tabelas
LISTA DE SIGLAS
A Amplicon
ABA Ácido abscísico
ABF ABRE binding factors
ABRE ABA responsive element
ANOVA Analysis of Variance; Análise de variância
AP2 Apetala 2
BAC Bacterial artificial chromosome
BAR Bialaphos resistance
BLAST Basic Local Alignment Search Tool
bZIP Basic leucine Zipper
CA Califórnia
CaMV 35S Cauliflower mosaic vírus 35S; Virus do mosaic da couve-flor
CBF C-Repeat binding factor
cDNA Complementary DNA; DNA complementar
CDS Coding domain sequence; Sequência do domínio de codificação
CIA Chloroform: Isoamyl alcohol; Clorofórmio: álcool isoamílico
CRA Conteúdo relative de água
CRT Carboxy terminal repeat
CT Cycle threshold
CryIAb Alpha-crystallin B
CTAB Cetyltrimethylammonium bromid
Sigla (ou abreviatura) utilizada no texto, em ordem alfabética
Expressão correspondente por extenso
Lista de siglas
Enumeração das divisões do trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparecem no documento
SUMÁRIO
Paginação: nº da primeira página OU nº das páginas inicial e final.
Alinhamento à esquerda
Sumário
	1	INTRODUÇÃO ....................................................................... 	8
	2	REVISÃO DA LITERATURA ................................................	11
	2.1	Cana-de-açúcar: importância econômica e expansão da cultura....................................................................................	13
	2.2	Genômica funcional..............................................................	19
	3		OBJETIVOS............................................................................	22
	4	MATERIAL E MÉTODOS.......................................................	27
	5	RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................	31
	6	CONCLUSÃO.........................................................................	36
	7	REFERÊNCIAS .....................................................................
	41-45
		APÊNDICE A – Questionário .............................................. 	49
		APÊNDICE B – Roteiro de entrevista ................................	83
		ANEXO A – Tabela do IBGE sobre população residente total por idade ......................................................................	86
		ANEXO B – Tabela do IBGE sobre população residente total por gênero .................................................................... 	89
			
			
			
			
Elementos pré-textuais não devem constar no sumário
Subordinação dos itens destacada pelas diferentes apresentações tipográficas (uso de CAIXA ALTA, negrito, itálico).
Sumário
De forma idêntica no sumário e no texto.
SUMÁRIO
	1	INTRODUÇÃO ....................................................................... 	8
	2	REVISÃO DA LITERATURA ................................................	11
	2.1	Cana-de-açúcar: importância econômica e expansão da cultura....................................................................................	13
	2.2	Genômica funcional..............................................................	19
	3		OBJETIVOS............................................................................	22
	4	MATERIAL E MÉTODOS.......................................................	27
	5	RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................	31
	6	CONCLUSÃO.........................................................................	36
	7	REFERÊNCIAS .....................................................................
	41-45
		APÊNDICE A – Questionário .............................................. 	49
		APÊNDICE B – Roteiro de entrevista ................................	83
		ANEXO A – Tabela do IBGE sobre população residente total por idade ......................................................................	86
		ANEXO B – Tabela do IBGE sobre população residente total por gênero .................................................................... 	89
			
			
			
			
Os indicativos das seções subsequentes à primeira são separados das anteriores por um ponto.
O indicativo de seção é separado de seu título por um espaço. Não se utiliza sinal algum após o indicativo de seção
1 INTRODUÇÃO
 Atualmente, a cana-de-açúcar é uma das culturas de maior importância econômica no Brasil, visto que é fonte de matéria-prima principalmente para a produção de açúcar e etanol (CHEAVEGATTI-GIANOTTO et al., 2011). Seu cultivo é realizado em mais de 80 países com diferentes tipos de clima (tropicais e subtropicais). O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com cerca de 630 milhões de toneladas processadas na safra 2014/2015. O valor bruto movimentado pela cadeia sucroenergética (2013/2014) superou US$ 100 bilhões, com um PIB de aproximadamente US$ 43 bilhões (montante equivalente a cerca de 2% do PIB brasileiro) (NEVES et al., 2014), gerando mais de 900 mil empregos formais diretos. Na produção de açúcar, o Brasil se destaca como o maior produtor e exportador do mundo, com 36 milhões de tonelada
Introdução
Espaçamento 1,5
Entre o título da seção e seu texto, dois espaços de 1,5
Indicativo numérico de seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha distinta.
1 INTRODUÇÃO
 Atualmente, a cana-de-açúcar é uma das culturas de maior importância econômica no Brasil, visto que é fonte de matéria-prima principalmente para a produção de açúcar e etanol (CHEAVEGATTI-GIANOTTO et al., 2011). Seu cultivo é realizado em mais de 80 países com diferentes tipos de clima (tropicais e subtropicais). O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com cerca de 630 milhões de toneladas processadas na safra 2014/2015. O valor bruto movimentado pela cadeia sucroenergética (2013/2014) superou US$ 100 bilhões, com um PIB de aproximadamente US$ 43 bilhões (montante equivalente a cerca de 2% do PIB brasileiro) (NEVES et al., 2014), gerando mais de 900 mil empregos formais diretos. Na produção de açúcar, o Brasil se destaca como o maior produtor e exportador do mundo, com 36 milhões de toneladas produzidas e 24 milhões de toneladas
Paginação
Todas as folhas, a partir da folha de rosto, são contadas sequencialmente; mas só há numeração a partir da primeira folha da parte textual
11
2 cm
Canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
2 cm
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Cana-de-açúcar: importância econômica e expansão da cultura
	Nos últimos anos tornou-se intensa a busca por fontesalternativas de energia, em vista a redução ou substituição do uso de combustíveis fósseis. O uso de fontes de energia renováveis tem um grande apelo no cenário mundial atual, sendo que diversas culturas vegetais estão em teste para serem utilizadas na produção de bioenergia. Algumas características como crescimento rápido, alta produtividade e baixa demanda energética durante o cultivo estão entre os pré-requisitos para uma cultura ideal. Entre as diversas opções, a cana-de-açúcar (Saccharum spp.) se mostra como a cultura que melhor
Desenvolvi-
mento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada do assunto. 
Divide-se em seções e subseções.
Alinhamento: justificado
Dois espaços de 1,5
Tamanho da fonte: 12
(exceto quando indicado fonte menor)
2.4.1 Fatores de Transcrição da Família MYB
	O Fator de Transcrição (FT) MYB (Myeloblastosis) foi descoberto pela primeira vez em um vírus causador de mielobastose em aves e posteriormente, c-MYB foi identificado como seu homólogo celular. Subsequentemente, vários membros da família MYB foram identificados em diferentes plantas e animais (AMBAWAT et al., 2013).
	Os FTs MYB estão amplamente distribuídos em plantas e formam uma grande família caracterizada por um domínio MYB para ligação no DNA altamente conservado, contendo de 1 a 4 repetições imperfeitas (repetições MYB) 
Siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Notas de 
rodapé
As notas de rodapé são indicações, observações ou aditamentos ao texto elaborados pelo autor.
 
As notas de rodapé podem ser:
 notas explicativas – quando prestam esclarecimentos ou fazem comentários sobre o texto ou quando remetem para uma bibliografia; e
 notas de referência – quando apresentam a indicação da fonte das citações no trabalho. Utilizam-se as notas de referência quando se adota o sistema numérico.
As notas devem estar numeradas por algarismos arábicos, numa sequência única e consecutiva para cada capítulo ou parte. As notas são digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um filete de 3cm, a partir da margem esquerda.
.
As notas devem ser apresentadas conforme a NBR 10520/2002 e 14724 /2002
4.1 Características da biblioteca pública e as atribuições do bibliotecário
	Neste projeto será utilizado como base teórica o Manifesto da IFLA/UNESCO¹ sobre bibliotecas públicas, por se tratar de um documento de abrangência mundial e de bastante importância.
	Segundo o Manifesto (INTERNATIONAL..., 1994, online), as bibliotecas públicas devem fornecer “condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente [ . . . ]”.
Para maiores informações sobre o Manifesto IFLA/UNESCO consulte: http://www.ifla.org.sg/VII/s8/unesco/port.htm 
¹
Notas de 
rodapé
Nota explicativa
4.1 Características da biblioteca pública e as atribuições do bibliotecário
 Neste projeto será utilizado como base teórica o Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas, por se tratar de um documento de abrangência mundial e de bastante importância.
 Segundo o Manifesto, as bibliotecas públicas devem fornecer “condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente [ . . . ]”¹.
Notas de 
rodapé
¹ INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS 
 AND INSTITUTIONS. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas
 públicas. 1994. Disponível em: 
 <http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm>. Acesso em: 24 jun. 2008. 
Nota de referência
Tabelas
 
 As tabelas são numeradas consecutivamente em algarismos arábicos, precedidas da palavra tabela em letras maiúsculas.
 Devem possuir um título de forma a identificar o que é a tabela, onde foi aplicada e quando, localizado em sua parte superior.
 As tabelas não devem ser fechadas por linhas laterais.
 Quando não couberem na página, as tabelas não devem ser fechadas pela linha horizontal inferior, neste caso devem continuar na página seguinte, após a expressão continuação, repetindo-se o cabeçalho.
 A fonte dos dados deve aparecer logo abaixo da tabela.
 As tabelas devem ser apresentadas que acordo com as Normas de Apresentação Tabular do IBGE.
TABELA 01 – Número de hospitais psiquiátricos por natureza no Brasil, de 1941 a 1991
Tabelas
	Hospitais psiquiátricos	1941	1961	1971	1981	1991
	Privado - Filantrópico	39	81	269	357	259
	Público	23	54	72	73	54
	Total	62	135	341	430	313
 Assim, o aumento das internações psiquiátricas no período apresentado está relacionado a uma resposta do Estado à falta de emprego como uma forma de responder à questão social; o Estado realiza uma modalidade de proteção social proporcionando a acumulação no setor privado da saúde mental. A presença do setor privado contratado pela Previdência Social é relevante na oferta de serviços de hospital psiquiátrico ao longo de seis décadas, como se constata na Tabela 01.
Fonte: ALVES, D. S. N. et al. Elementos para uma análise da assistência em Saúde Mental no Brasil. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL, 2., 1992, Brasília. Anais... Ministério da Saúde, 1992.
Ilustrações
Consideram-se ilustrações os quadros, lâminas, plantas, fotografias, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, figuras etc.
As ilustrações localizam-se junto ao texto a que se referem. Caso não seja possível, podem ser reunidas em forma de anexo.
A identificação das ilustrações é feita em sua parte inferior precedida da palavra que a designa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa e da fonte, se necessário.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O objetivo desse trabalho foi o de compreender o funcionamento da categorização e verificar como a noção foi explorada na elaboração de linguagens documentárias em diversos momentos. É sensato afirmar que a complexidade da questão não permite, nos limites deste trabalho, uma avaliação conclusiva. Foi possível, porém, enumerar algumas referências para futuras pesquisas a partir da reunião de algumas reflexões sobre o tema.
 Ao final do trabalho, somos tentados a encontrar um ponto comum entre os vários modos de abordar a questão da categorização, como meio de encaminhar uma proposta para um avanço nas discussões. Nesse sentido, quatro principais direções são apontadas.
 
Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos.
REFERÊNCIAS
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação o uso consciente de tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez.2003. 
DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. 
Elemento obrigatório.
Para elaboração das referências, utiliza-se a NBR 6023/2002.
Separadas entre si por dois espaços simples
Referências
Alinhamento à esquerda
Espaço entrelinhas simples
Recurso tipográfico que destaca o título deve ser uniforme
APÊNDICE A – Roteiro de entrevista semi-estruturada aos funcionários da biblioteca
Como é a rotina na Biblioteca? Que atividades você realiza?
 
A Biblioteca realiza atividades culturais? Qual o público-alvo dessas atividades?
 
Você sente dificuldade para realizar as tarefas rotineiras, tais como o registro e catalogação dos livros, empréstimo e pesquisa?
 
Há idéia de implementação de projetos para a melhoria da Biblioteca e de suas atividades?
Como você avalia as atividades exercidas pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas? Ele dá o suporte esperado?
 
Texto ou documento elaborado peloautor, a fim de complementar sua argumentação. 
Apêndice
Identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivo título.
ANEXO A – Tabela do IBGE sobre população residente total por idade
Anexo
Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 
Identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivo título.
PRÓXIMA AULA EXERCÍCIOS...

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