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Histologia do Sistema Nervoso

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NEURÔNIO 
- Características gerais: 
✓ Célula permanente → não passa por 
processos de mitoses (é terminalmente 
diferenciada) → os neurônios do corpo 
correspondem àqueles que sobreviveram 
durante as fases embrionária, fetal e após 
o nascimento (mais da metade é perdida); 
✓ Possui alto grau de especialização, por isso 
não é necessário passar por mitoses → 
metabolismo do neurônio é diferente de 
outros tipos celulares, embora possuam as 
mesmas organelas; 
✓ A idade biológica de uma pessoa 
corresponde à idade de seus neurônios, 
porém, em algumas áreas do cérebro, no 
epitélio olfatório, existem nascimentos de 
neurônios provenientes de células-tronco. 
Ou seja, o tecido nervoso possui células-
tronco que, se forem estimuladas, 
diferenciam-se e originam novos 
neurônios. 
✓ OBS: hipocampo possui muitos neurônios, 
mas pode produzir ainda mais para 
melhorar a capacidade de memória 
quando há um aumento considerável do 
número de informações → janela de 
aprendizado. 
- Estrutura: 
 
- Função básica do neurônio → transmitir impulso 
nervoso. Para isso, o neurônio recebe o impulso 
nervoso, codifica e decodifica-o e dá a resposta, 
relacionada ao potencial de ação. 
✓ Neurônio: recebe impulso nervoso → há 
formação ou não de potencial de ação 
(código binário) → produção de 
moléculas e sua morfologia. 
DENDRITOS: 
- São os prolongamentos que saem do corpo 
celular. 
- Podem apresentar ramificações dendríticas, que 
aumentam a área superficial de contato entre os 
neurônios → permite que o neurônio cumpra 
melhor sua função. 
- No citoplasma dos dendritos há organelas como: 
ribossomos livres, mitocôndrias, retículo 
endoplasmático rugoso. 
- OBS: no citoplasma do dendrito não há 
complexo de Golgi. 
- A função do dendrito é receber o impulso 
nervoso. Quando ele recebe esse impulso, sua 
membrana plasmática modifica-se e ocorre uma 
evaginação da MP, (dilatações) denominada 
gêmula ou espinha dendrítica, indicando o local 
físico da sinapse, ou seja, é a região de 
processamento inicial da informação e demonstra 
a plasticidade inicial do neurônio pelas 
modificações bioquímicas na membrana que são 
traduzidas como aprendizado, memória e 
adaptação. 
- Nessa área, o citoesqueleto também se modifica 
e forma uma rede de moléculas que sustentam a 
sinapse. 
- Cada sinapse recebida pelo dendrito é uma 
informação. 
- A membrana dendrítica (ou pós sináptica) eleva-
se, formando a evaginação e indicando a 
sinapse. 
- Há gasto de energia para a formação das 
espinhas dendríticas. 
- O cérebro mantém apenas as sinapses que são 
importantes. As informações que não são 
relevantes são descartadas por meio da 
eliminação da evaginação da MP. 
- As informações são mantidas porque o cérebro 
espessa as gêmulas dendríticas, aumentando o 
número de moléculas na membrana dessa 
espinha e a rede fibrilar. Uma informação fica 
retida no cérebro por aproximadamente 6 horas 
→ esse tempo aumenta conforme essa mesma 
informação é relembrada e estudada. 
- Dendritos apresentam neuroplasticidade 
(plasticidade neuronal ou plasticidade cerebral) 
→ refere-se à capacidade do sistema nervoso de 
mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e 
funcional ao longo do desenvolvimento neuronal 
e quando sujeito a novas experiências. 
 
- Abaixo das membrana pós-sináptica 
encontramos uma rede de fibrilas relacionadas à 
manutenção da integridade das sinapses 
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS 
CONFORME OS DENDRITOS: 
 
- NEURÔNIOS SENSORIAIS: 1 dendrito → uma 
ramificação que sai do pericárdio (corpo celular); 
- NEURÔNIOS MOTORES: muitos dendritos curtos e 
ramificados que saem do pericárdio; 
 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS 
NEURÔNIOS: 
- BIPOLAR: um dendrito, um corpo 
celular e um axônio. 
✓ Impulso nervoso unidirecional; 
✓ Presente na retina; 
✓ Epitélio olfatório; 
✓ Ouvido interno. 
- PSEUDOUNIPOLAR: Possui um único segmento 
saindo do corpo celular que se ramifica em dois 
prolongamentos (ramos). 
✓ É um neurônio único; 
✓ Neurônios sensitivos da região dorsal da 
medula espinhal (única região em que é 
possível encontrá-los). 
✓ Na fase embrionária era um 
neurônio bipolar → dendrito 
do neurônio bipolar sofre um 
giro de 180° e cola no 
axônio. 
✓ Um ramo cresce para a 
periferia do corpo celular 
(vai para pele, por exemplo) 
e funciona como dendrito e 
outro ramo cresce para a 
medula espinhal e funciona 
como um axônio. 
✓ Durante a transmissão do impulso nervoso, 
não ocorre passagem deste pelo corpo 
celular. 
 
- MULTIPOLAR: um axônio, um corpo 
celular e muitos dendritos. 
✓ Corresponde à maioria dos 
neurônios do corpo. 
✓ Células de Purkinje (camada 
do cerebelo); 
✓ Neurônios piramidais das 
camadas III e V do córtex 
cerebral; 
✓ Células granulares; 
✓ Neurônios motores. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS 
NEURÔNIOS: 
 
- AFERENTE OU SENSITIVO: Levam potenciais de 
ação da periferia e órgãos internos do corpo em 
direção à medula espinhal e encéfalo 
- EFERENTE OU MOTORES: Levam potenciais de 
ação do SNC para os órgãos do corpo. 
- INTERNEURÔNIOS OU NEURÔNIO DE 
ASSOCIAÇÃO: Estão entre os eferentes e 
aferentes, conectando esses neurônios entre si, 
possibilitando uma maior gama de caminhos para 
informação. 
CORPO CELULAR OU PERICÁRIO: 
 
- É o local do neurônio onde se concentram a 
maior parte das organelas, o citoplasma e o 
núcleo. Faz o metabolismo necessário na 
manutenção das funções neuronais, produzindo 
diversos tipos de molécula, degradando outras e 
sinalizando vias metabólicas. 
- Recebe tanto impulsos excitatórios quanto 
inibitórios, integrando estes impulsos para uma 
região do corpo celular chamado de cone de 
implantação (onde nasce o axônio). 
- Núcleo contém cromatina fina (desespiralizada 
→ enzimas da transcrição tem acesso mais fácil 
aos genes → elevada taxa de formação de 
RNAm, que vai para o citoplasma da célula 
combinar com os ribossomos e produzir proteínas) 
→ elevada atividade do citoplasma. 
- Nucléolo proeminente → nucléolo corresponde a 
moléculas de RNAr, que vai para o citoplasma 
produzir os ribossomos, organelas responsáveis 
pela síntese proteica. 
- Retículo endoplasmático: 
✓ RER + ribossomos livres → Corpúsculos de 
Nissl (esses corpúsculos são grandes em 
neurônios motores e finos em neurônios 
sensoriais e diminuem em quantidade 
quando o neurônio é lesado). 
✓ REL → cisternas hipolemais que acumulam 
cálcio → ajuste do controle de cálcio 
intracelular. Além disso, o REL também é 
responsável pela desintoxicação celular e 
síntese de lipídeos. 
- As proteínas produzidas pelo RER são 
encaminhadas para o Complexo de Golgi, que 
envolve com membranas e forma vesículas de 
secreção (lisossomos). 
- Neurônio produz enzimas responsáveis por 
produzir neurotransmissores. Essas enzimas são 
empacotadas no Complexo de Golgi e 
transportadas do corpo celular para o terminal 
axônico (onde são produzidos os 
neurotransmissores). 
- O Complexo de Golgi também empacota 
enzimas do processo de digestão intracelular → 
essa vesícula é chamada de lisossomo. 
- No neurônio, há intensa atividade dos lisossomos, 
uma vez que o neurônio não passa por mitoses. 
Portanto, o lisossomo realiza uma renovação 
celular → à medida que uma organela 
envelhece, ela é envolvida por uma membrana 
que se fusiona ao lisossomo e este faz a digestão 
da organela velha. Por isso o neurônio é capaz de 
manter suas atividades, justamente devido ao 
intenso índice de renovação celular. 
- Presença de muitas mitocôndrias, pois há alto 
gasto de energia nas atividades dos neurônios 
(cerca de 25% da energia corporal). 
✓ Respiração aeróbia → quebra glicose para 
produção de ATP utilizando oxigênio → há 
produção de ROS (radicais livres) → esses 
radicais livres induzem processos de 
apoptose. 
✓ No neurônio, há uma enzima denominada 
superóxido dismutase tipo I, que quebra osuperóxido (produto do metabolismo do 
oxigênio) para impedir o envelhecimento 
precoce do neurônio. 
✓ Além disso, frutas e verduras são ricas em 
vitaminas A, C e E → antioxidantes. Assim, 
o consumo de frutas e verduras também 
impedem o envelhecimento dos 
neurônios. 
✓ Estresse oxidativo → ocorre quando a 
mitocôndria trabalha excessivamente → 
neurônio altera seu funcionamento → esse 
estresse é comum em doenças 
neurodegenerativas, como a Esclerose 
Lateral Amiotrófica (há deficiência da 
enzima superóxido dismutase tipo I, 
permitindo o acúmulo de radicais livres, 
que levam à produção de proteínas 
anômalas que se acumulam na zona de 
disparo do axônio, dificultando o 
desenvolvimento do potencial de ação). 
- Cone de implantação → local com poucas 
organelas, de onde nasce o axônio. 
- Inclusões → quando o lisossomo está em 
atividade, membranas velhas da célula são 
destruídas por autofagia → destruição dos ácidos 
graxos da bicamada lipídica da membrana. Com 
o passar do tempo, alguns lipídeos não são 
quebrados de maneira correta e acumulam-se no 
citoplasma do neurônio, formando uma estrutura 
ovalada denominada inclusão. 
✓ Exemplo de inclusão: grânulos de 
lipofuscina (correspondem ao acúmulo do 
metabolismo de lipídeos que ocorre nos 
lisossomos) 
✓ Com o passar da idade, a quantidade de 
grânulos de lipofuscina aumenta → 
processo normal. 
✓ Nos casos de doenças 
neurodegenerativas, a quantidade desses 
grânulos acumulados é maior que o 
normal. 
 
AXÔNIO: 
- Axônio nasce de uma área do corpo celular 
denominada cone de implantação. 
- Segmento inicial do axônio (zona de disparo) não 
possui organelas e nem bainha de mielina. Além 
disso, a MP dessa região é rica em canais de sódio 
voltagem dependentes. 
- Quando o neurônio recebe uma sinapse, ele 
soma os potenciais na zona de disparo. Se der +15 
mV na zona de disparo, o potencial de ação é 
disparado. 
- O potencial de repouso da membrana do 
neurônio é -70 mV e o potencial limiar do neurônio 
é -55 mV (limiar de excitação → diferença de +15 
mV → disparo do potencial). 
- Como o axônio é uma área especializada na 
transmissão do impulso, ele recebe nomes 
específicos: 
✓ Axolema: membrana plasmática do 
axônio → passa por despolarização; 
✓ Axoplasma: citoplasma, que contém 
vesículas que são transportadas nesse 
citoplasma. Também possui mitocôndrias e 
REL 
- Existem vesículas contendo enzimas que são 
transportadas do corpo celular para o terminal 
axônico, onde elas produzem neurotransmissores. 
Também existem mitocôndrias recém produzidas 
que são transportadas até o terminal axônico. 
- No terminal axônico, quando as organelas 
envelhecem, elas são devolvidas ao corpo celular 
para que sejam digeridas pelos lisossomos. 
- Esses transportes ocorrem via citoesqueleto, que 
contém microtúbulos que possuem proteínas 
motoras que se ligam às vesículas que estão sendo 
transportadas. 
✓ Transporte anterógrado → do corpo celular 
para o terminal axônico → proteína 
motora: cinesina. 
o Leva proteínas a serem 
empregadas no terminal axonico 
assim como vesículas ricas em 
enzimas empregadas para a 
produção de neurotransmissores. 
 
✓ Transporte retrógrado → do terminal 
axônico para o corpo celular → proteína 
motora: dineína. 
o Transporta moléculas que foram 
utilizadas no terminal axônico que 
serão degradadas no pericárdio. 
- Muitos parasitas podem chegar à medula 
espinhal e encéfalo utilizando esse transporte, 
como é o caso da herpes zóster (utiliza o 
transporte anterógrado). 
- OBS: existem neurônios cujo axônio possui 1,5m 
de comprimento → transporte de vesículas tem 
que ser especializado. 
- O terminal axônico é cheio de ramificações com 
dilatações → telodendro 
- Por fora do axônio, pode haver ou não a bainha 
de mielina. 
 
BAINHA DE MIELINA: 
- Formada por dobras da membrana plasmática 
de células da Glia que atuam como isolante 
elétrico.
 
- O espaço da bainha de mielina é denominado 
nodo. Entre um nodo e outro, há o Nó de Ranvier. 
- O Nó de Ranvier é desprovido de bainha de 
mielina, mas o axolema é repleto de canais 
iônicos voltagem dependentes, que colaboram 
para a propagação do impulso nervoso. 
- O potencial de ação se inicia na zona de disparo 
e se propaga de forma saltatória até o próximo nó 
de Ranvier e assim sucessivamente → aumenta a 
velocidade da propagação do impulso. 
- A destruição da bainha de mielina vai promover 
o vazamento de íons ao longo do axônio o que 
acarreta em uma menor velocidade de 
propagação do impulso. 
- Célula da glia responsável pela formação da 
bainha de mielina: SNC – oligodendrócito / SNP – 
Células de Schwann. 
- Cada pacote é uma celula de Schawann e a sua 
membrana plasmática é composta por 65% de 
lipideos e 35% de proteínas, ai a membrana 
plasmatica dobra em torno do axonio para formar 
a bainha. 
- Primeira dobra: mesaxônio interno. Última dobra: 
mesaxônio externo -> dobras de membrana 
plasmática de células da glia. O número de 
dobras variam com a expessura do axônio. 
✓ Fibras do tipo A são grossas, mielinizadas e 
conduzem o impulso nervoso em alta 
velocidades, além de possuirem subtipos 
em ordem decrescente de espessura. 
✓ Fibras do tipo B são fibras eferentes do 
sistema nervoso autonomo. 
✓ Fibras do tipo C são amielinicas com baixa 
velocidade de condução. 
 
- Incisuras de Schmidt Langerhean: um pouco de 
citoplasma que dobrou junto com a membrana 
plasmática de células da glia (como se fosse uma 
falha). 
 
ALTERAÇÕES NA BAINHA DE MIELINA: 
- Adrenoleucodistrofia → doença genética 
neurodegenerativa relacionada ao cromossomo 
X em que há defeito em enzimas relacionada à 
clivagem de ácidos graxos de cadeia longa ou 
em genes que codificam proteínas (como a ALDP) 
que fazem o transporte desses ácidos graxos de 
cadeia longa até os peroxissomos, onde seriam 
clivados. Na ALD, a bainha de mielina perde seus 
ácidos graxos, diminuindo a velocidade de 
transmissão do impulso nervoso. 
 
- Esclerose Múltipla → doença neurodegenerativa 
que afeta a bainha de mielina. Na EM, as células 
da glia (microgliócitos) entendem que uma 
proteína básica da MP da própria célula da glia é 
um antígeno (corpo estranho) e ativa o sistema de 
defesa, caracterizando uma doença autoimune 
→ causa uma neuroinflamação que leva à 
destruição da bainha de mielina → diminui a 
velocidade de transmissão do impulso nervoso. A 
bainha de mielina destruída é substituída por 
astrócitos. Dependendo da área do cérebro que 
é atingida, pode causar alterações em diferentes 
locais do corpo. 
✓ É uma doença neurodegenerativa 
autoimune em que células de defesa 
atacam e destroem a bainha de mielina 
do SNC. Os sintomas são variados como 
fadiga, depressão, diplopia, voz trêmula e 
arrastada, perda de equilíbrio, tremores, 
ataxia, perda de memória e execução de 
tarefas. O ataque pelas células de defesa 
à bainha de mielina gera um processo 
inflamatório, e a perda da mielina leva a 
diminuição na velocidade de condução 
do impulso nervoso e morte do neurônio. A 
região do SNC degenerado é preenchida 
por células gliais formando uma cicatriz 
endurecida no local e esbranquiçada (por 
isso, esclerose). Ocorre também a 
destruição fibrilar dos oligodendrócitos. É 
frequente lesões da substancia branca 
presente na região periventricular do 
cérebro, cerebelo, tronco encefálico e 
medula espinal. Macrófagos, linfócitos T, 
plasmócitos, linfócitos B atravessam a 
barreira hematoencefálica e atacam a 
mielina provocando desmielinização e 
lesão axonal. A lesão axonal está 
associada às mitocôndrias. Os macrófagos 
aumentam os níveis de óxido nítrico, o que 
diminui a função mitocondrial, junto à 
exotoxicidade do glutamato que também 
diminui a função mitocondrial. 
TERMINAL SINÁPTICO: 
- Presença de canais de cálcio voltagem 
dependentes, vesículas de reservas,vesículas 
aderidas e muitas mitocôndrias (gasta muita 
energia). 
- Quando o potencial de ação chega na 
membrana pré-sináptica, ele abre os canais de 
cálcio voltagem dependente, liberando o influxo 
de cálcio que combina com componentes do 
citoesqueleto (moléculas de sinapsina do tipo I e II 
que se acoplam a vesículas de reserva que estão 
cheia de neurotransmissores). 
- Essas vesículas são encaminhadas para 
membrana pré-sináptica onde ficam aderidas. 
- Na membrana pré-sináptica encontramos 
regiões chamadas de sítios ativos ricas em canais 
iônicos de cálcio voltagem dependentes. 
• Sítios de ativação: quando o potencial de 
ação passa pela membrana pré-sináptica, 
ela ativa os sítios de ativação, abre os 
canais de cálcio voltagem dependentes e 
promove a exocitose de 
neurotransmissores. (↑cálcio / ↑exocitose) 
- Os neurotransmissores agem na fenda sináptica, 
promovendo efeitos na membrana pós-sináptica, 
pois haverá receptores nesse local. O efeito do 
neurotransmissor é dependente do tipo de 
receptor. 
- Portanto, o mesmo neurotransmissor pode ser 
excitatório (ocorre uma despolarização) ou 
inibitório (se abrir canal de cloro, ocorre uma 
hiperpolarização, pois fica mais negativa ainda) 
em dois neurônios diferentes, dependendo dos 
receptores (proteína transmembrana) daquela 
membrana pós sináptica. 
• Receptor ionotrópico: permite ou não a 
entrada de íons. 
o Ex: acetilcolina 
• Receptor metabotrópico: acoplado a 
proteína G, que ativa sua porção alfa, que 
aumenta ou diminui fosfolipases, abrindo 
ou fechando canais. 
SINAPSES: 
 
- Axodendriticas: axônio – dendrito. 
• Composto pela dilatação do terminal 
axônico (telodendro), uma fenda 
sináptica e espinha dendrítica. 
• A maioria é excitatória. 
- Axosomáticas: axônio – corpo celular. 
• Maioria é inibitória. 
o Ex: abre canais de cloro 
(hiperpolarização). 
- Axoaxônicas proximal: axônio – axônio 
• Sinapses justamente na zona de disparo 
(no início do axônio). 
• Geralmente é inibitória. 
- Axoaxônicas terminal: no telodendro. 
• Sinapse modulatória (vai modular o 
potencial de ação que está chegando no 
telodendro), pode aumentar ainda mais os 
sítios ativos que vão ficar estimulados ou 
pode também inibir. 
• Ela pode ser: 
o Facilitatória (já está acontecendo, 
aumenta ainda mais os canais de 
cálcio voltagem dependentes). 
o Inibitória (por completo) – não 
deixa abrir nenhum canal de cálcio 
voltagem dependente, logo, não 
vai haver a liberação do 
neurotransmissor para o próximo 
neurônio. 
- Sinapses químicas: receptores. 
- Sinapses elétricas: feitas por junções 
comunicantes – neurônios da retina, bulbo. 
• A membrana do axônio cola na 
membrana do dendrito, não vai ter fenda 
sináptica. Terá a presença das junções 
comunicantes e por esses canais irão 
passar íons, sódio, potássio, cloro, 
mediadores, segundos mensageiros, é o 
modo pelo qual a sinapse elétrica 
trabalha. 
 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR: 
- Terminal axônico desprovido de bainha de 
mielina. Potencial de ação abre os canais de 
cálcio voltagem dependentes, liberando 
neurotransmissores na fenda. O neurotransmissor 
enche a fenda e encosta no receptor do 
sarcolema da fibra muscular. (Receptores 
ionotrópicos de sódio). Os canais de sódio abrem, 
ocorre um influxo de sódio, despolariza a 
membrana até promover a liberação de cálcio 
que irá promover a contração do sarcômero. 
 
 
TECIDO NERVOSO 
- O sistema nervoso apresenta o neurônio como 
célula principal, porém, em torno dele, há um 
grupo de células que o ajuda a cumprir sua 
função, determinando a formação de do tecido 
nervoso → células da glia ou neuróglia. 
- Há também as membranas que protegem o 
sistema nervoso e o líquido que circula nos 
espaços desse sistema. 
 
CÉLULAS DA GLIA OU NEURÓGLIA: 
- Essas células auxiliam o neurônio no cumprimento 
de suas funções. 
- Para cada neurônio, existem cerca de 10 células 
da glia. 
 
 
OLIGODENDRÓCITOS: 
✓ Células com poucas 
ramificações quando 
comparada ao astrócito, 
além de serem menores. 
✓ Produzem a bainha de 
mielina no SNC e estão presentes na 
substância branca (em maior parte) e 
cinzenta (sustentação). 
✓ Também existem oligodendrócitos de 
sustentação, que ficam ao redor do corpo 
celular do axônio. 
✓ Ausência de filamentos intermediários e de 
lâmina basal. 
✓ Ajudam no controle do pH extracelular. 
✓ Originados de glioblastos da parede do 
tubo neural. 
✓ Uma única célula produz várias bainhas de 
mielina em vários axônios. 
 
MICROGLIÓCITOS OU MICRÓGLIA: 
✓ Possui aparência 
semelhante à do 
macrófago. 
✓ Faz parte do sistema 
mononuclear 
fagocitário → é uma APC (célula 
apresentadora de antígeno). 
✓ Quando não estão trabalhando, sua 
morfologia apresenta numerosas e 
pequenas ramificações. 
✓ Função de defesa. 
✓ Realiza o processamento e apresentação 
de antígenos (Ag). 
✓ Em atividade, retraem os prolongamentos. 
✓ Fagocita restos celulares → defesa e 
limpeza. 
✓ Produzem citocinas que levam à 
neuroinflamação. 
✓ Provenientes do mesênquima. 
✓ Possui ligação com a esclerose múltipla → 
a micróglia entende que a bainha de 
mielina é um corpo estranho e então ativa 
o mecanismo de defesa, levando à 
neuroinflamação. 
ASTRÓCITOS: 
✓ Possuem muitas ramificações. 
✓ Cumpre muitas funções no tecido nervoso. 
✓ Astrócitos Protoplasmáticos → presentes na 
substância cinzenta. Possuem mais 
citoplasmas e prolongamentos mais curtos 
e espessos. 
✓ Astrócitos Fibrosos → presentes na 
substância branca. Possuem 
prolongamentos mais longos e ligam-se a 
neurônios e vasos sanguíneos. 
✓ Pés vasculares → prolongamentos dos 
astrócitos são lançados ao redor do vaso 
sanguíneo, retiram nutrientes desse vaso e 
passam para o neurônio. Sustentam o 
neurônio no espaço, nutre e possui reservas 
de glicogênio que podem ser quebradas e 
passadas para o neurônio em caso de 
necessidade. 
✓ Função de sustentação e nutrição. 
✓ Recaptação de neurotransmissores da 
fenda sináptica → um pouco dos 
neurotransmissores extravasa para o meio 
extracelular, um pouco encaixa nos 
receptores, outra porção é recaptada 
pelo axônio e outra quantidade é 
captada pelo astrócito para evitar o 
excesso de neurotransmissores na fenda 
sináptica. 
✓ Controle de íons potássio extracelular → 
facilitar a disseminação do potencial de 
ação, ajuda no processo reabsorvendo 
potássio do meio extracelular para mantê-
lo em concentração menor do que no 
meio intracelular. 
✓ Cicatrização → produz o que se chama de 
esclerose do tecido nervoso. Preenche 
(passando por mitoses) os espaços vazios 
que ficam após a 
morte de neurônios. 
Assim, esse local fica 
cicatrizado, com 
uma coloração 
esbranquiçada 
(esclerose). 
✓ Originados de 
células da parede 
do tubo neural 
(glioblastos). 
✓ Participa da barreira hematoencefálica 
(coberta pelos pés vasculares dos 
astrócitos). 
 
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: 
- Barreira entre o sangue e o neurônio. 
- Capilares contínuos, que são cobertos pelos pés 
vasculares do astrócito nas regiões da medula e 
do cérebro → nutrientes do vaso sanguíneo 
passam pelo astrócito para chegar no neurônio. 
- Isso gera um isolamento das células do tecido 
nervoso em relação às substâncias que podem 
chegar pelo sangue, constituindo um importante 
fator protetivo contra infecções e substâncias que 
podem ser nocivas. 
- Muitas moléculas não conseguem atravessar a 
BHE, o que pode ser um transtorno para 
tratamento, como ocorre no Mal de Parkinson 
(morte de neurônios dopaminérgicos → 
tratamento por aplicação de dopamina). 
 
- LDOPA e tratamento do Mal de Parkinson: 
✓ O mecanismo de ação da LDOPA 
(precursor da dopamina) está 
concentrado na capacidade de ser 
convertida em dopamina dentro do 
cérebro e corrigir os níveis baixos de 
dopamina apresentados. 
✓ A dopamina poderia ser injetada 
diretamenteno corpo para ajustar a 
deficiência nas pessoas com Mal de 
Parkinson, mas não produz muitos 
resultados devido à barreira 
hematoencefálica, que impede a 
dopamina de chegar até o cérebro. 
✓ Porém, se for administrado por via oral um 
precursor da dopamina, ele consegue 
atravessar a BHE e é descarboxilado pela 
enzima dopa-descarboxilase, sendo 
convertido em dopamina. 
CORTE TRANSVERSAL DO CÉREBRO: 
 
EPENDIMÓCITOS: 
- Ventrículos encefálicos e o canal central da 
medula espinhal são revestidos pelas células 
ependimárias (ependimócitos) → células epiteliais 
colunares ciliadas. 
- São provenientes do neuroectoderma do tubo 
neural. 
- Algumas regiões sofrem invaginações e originam 
os plexos coroides, que produzem o líquido 
cerebroespinhal ou líquido cefalorraquidiano, que 
enche os ventrículos encefálicos. 
- Os ventrículos laterais (direito e esquerdo) 
originam da luz do telencéfalo. O III (terceiro) 
ventrículo origina da luz do diencéfalo. Os 
ventrículos laterais (I e II) comunicam com o III 
através do forame interventricular. 
- O aqueduto cerebral de Sylvius se origina da luz 
estreitada do mesencéfalo, o qual comunica o III 
com IV ventrículo. 
- O IV (quarto) ventrículo se origina da luz do 
rombencéfalo e possui três aberturas: uma medial, 
denominada Forame de Magendie, e duas 
laterais, denominadas Forame de Luschka. Este é 
continuado pelo canal central da medula e se 
comunica com o espaço subaracnóideo. 
- No 4º ventrículo, os forames permitem que esse 
líquido cerebroespinhal saia e adentre o espaço 
subacnoideo do encéfalo e medula espinhal. 
- O líquido cerebroespinal circula no espaço 
subaracnóideo, e tem funções de amortecer, 
protegendo as estruturas cerebrais e medulares, 
fornecer nutrientes essenciais para o cérebro, 
remover resíduos provenientes da atividade 
cerebral e auxiliar no equilíbrio da pressão 
intracraniana. 
- Algumas regiões da aracnoide possuem 
evaginações para a dura-máter que drenam esse 
líquido cerebroespinhal → seios da dura-máter 
(vasos do tipo veias dilatados) recebem as 
vilosidades da aracnoide → líquido cerebroespinal 
é drenado por essas vilosidades. 
ESPAÇOS PERIVASCULARES: 
- O espaço entre as células é preenchido pela 
matriz extracelular do tecido nervoso, que possui 
substâncias hidrófilas. 
- No tecido nervoso não há vasos linfáticos. O 
excesso de líquido dessa matriz é drenado pelos 
espaços perivasculares (espaços entre a parede 
do capilar e o pé vascular do astrócito), para que 
não se acumulem. 
- Esse líquido acumulado no espaço perivascular 
desemboca no espaço subaracnoideo, onde já 
está circulando o líquido cerebroespinal. 
 
- OBS: obstruções nas vilosidades da dura-máter, 
prejudicando a drenagem, causam acúmulo de 
líquido nas cavidades cerebrais, levando a um 
aumento de pressão que pode, durante o 
desenvolvimento embrionário, levar a casos de 
hidrocefalia → também pode decorrer de 
obstrução dos forames de Magendie e Luschka. 
CÉLULAS DE SCHWANN: 
- Provenientes das cristas neurais. 
- Produzem a bainha de mielina no Sistema 
Nervoso Periférico. 
- Possuem várias dobras da membrana plasmática 
em torno de um segmento do axônio do neurônio, 
necessitando de várias células de Schwann para 
formar a bainha de mielina de um axônio. 
 
CÉLULAS SATÉLITES: 
- Presentes nos gânglios nervosos. 
- Suporte metabólico e sustentação paraos corpos 
celulares dos neurônios do Sistema Nervoso 
Periférico. 
 
SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA : 
Região dorsal: sensitiva 
 
Região ventral: motora 
OBS: Em questões de localização, no encéfalo a 
substância cinzenta está mais por fora e a branca 
mais por dentro, já na medula é ao contrário. 
SUBSTÂNCIA BRANCA: 
- Possui como principais componentes: 
prolongamentos de axônios cobertos pelas suas 
bainhas de mielina e células da glia, como 
oligodendrócitos, microgliócitos e astrócitos 
fibrosos. 
- Seu aspecto esbranquiçado se deve à riqueza 
de mielina. 
SUBSTÂNCIA CINZENTA: 
- Formada por corpos celulares de neurônios, 
dendritos, a porção inicial não mielinizada dos 
axônios e células da glia, como astrócitos 
protoplasmáticos, oligodendrócitos de 
sustentação e microgliócitos. 
- A coloração acinzentada é devido à maior 
proporção de citoplasma e organelas. 
 
OBS: núcleos são corpos celulares da substância 
cinzenta imersos em substância branca. 
 
NERVOS E GÂNGLIOS: 
- NERVOS → prolongamentos de neurônios 
cobertos por bainha de mielina (produzida pelas 
Células de Schwann, que são provenientes da 
crista neural). 
- Os nervos e as fibras nervosas são revestidos por 
tecido conjuntivo formando várias camadas. São 
elas: epineuro, perineuro e endoneuro. 
- Dentre as túnicas de tecido conjuntivo: 
✓ EPINEURO: é a camada mais externa, 
envolvendo todo o nervo. Constituído de 
tecido conjuntivo denso modelado, rico 
em vasos sanguíneos e composto por 
colágeno tipo I e fibroblastos. 
✓ PERINEURO: reveste cada fascículo nervoso 
e é derivado de invaginações do 
epineuro. É revestido por células 
mesenquimais, que possuem zônulas de 
oclusão que formam a bainha perineural. 
▪ Essa bainha perineural impede que 
os axônios tenham contato com 
estruturas externas do tecido 
conjuntivo do perineuro e do 
epineuro. 
✓ ENDONEURO: envolve cada fibra nervosa 
(um aglomerado de axônios com bainhas 
de mielina). É constituído por tecido 
conjuntivo frouxo produzido pelas Células 
de Schwann, composto por colágeno 
reticular (tipo III) e poucos fibroblastos. 
Também possui capilares contínuos em seu 
interior, os quais são revestidos por 
endotélio não fenestrado, unido por 
zônulas de oclusão, constituindo uma 
barreira denominada barreira 
hematoneural. 
▪ Essa barreira hematoneural não 
permite que haja contato entre o 
axônio e o vaso sanguíneo. 
 
 
 
- GÂNGLIOS: estão presentes os corpos celulares 
envolvidos por uma cápsula fibrosa de tecido 
conjuntivo denso não modelado que emite septos 
incompletos para o interior dos gânglios. 
- CÉLULAS SATÉLITES: ajudam o corpo celular em 
sua nutrição e sustentação. São provenientes da 
crista neural. 
 
MENINGES: 
- Membranas compostas por tecido conjuntivo 
que protegem o Sistema Nervoso Central. 
- De dentro para fora, as meninges são: 
1. Pia-máter; 
2. Aracnoide; 
▪ Área trabeculada 
▪ Porção contínua 
3. Dura-máter. 
- Espaço subaracnóideo: circula o líquido 
cerebroespinhal. 
DURA-MÁTER: 
✓ Tecido conjuntivo denso modelado (alta 
resistência) – apresenta muita fibra 
colágena do tipo I; 
✓ Coberta internamente por uma camada 
de células epiteliais achatadas – células 
meningoteliais. 
✓ É um tecido vascularizado. 
ARACNOIDE: 
✓ Tecido conjuntivo denso não modelado; 
✓ Coberta por uma camada de células 
epiteliais achatadas – células 
meningoteliais. 
✓ Não é vascularizada (não possui vasos 
sanguíneos que a nutrem, apenas passam 
vasos por ela). 
✓ Possui um espaço denominado 
subaracnoide que contém as trabéculas 
da aracnoide. 
✓ Nesse espaço circula o líquido 
cerebroespinhal drenado pelas 
vilosidades da aracnoide, que terminam 
em seios venosos na dura-máter. 
PIA-MÁTER: 
✓ Tecido conjuntivo frouxo coberto por uma 
camada de células epiteliais achatadas – 
células meningoteliais. 
✓ Estão em contato direto com o tecido 
nervoso e participam da barreira 
hematoencefálica, pois o vaso sanguíneo 
que entra no tecido nervoso é coberto 
pela pia-máter até as arteríolas e vênulas 
e, posteriormente, os pés vasculares dos 
astrócitos recobrem esse vaso.

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