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Sistema Nervoso - Parte 1

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CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO 
Funções do sistema nervoso: detectar, transmitir, 
analisar e utilizar as informações geradas pelos 
estímulos sensoriais representados por calor, luz, 
energia mecânica e modificações químicas do 
ambiente externo e interno para gerar uma 
resposta motora; 
Organizar e coordenar direta ou indiretamente o 
funcionamento de quase todas as funções do 
organismo, entre as quais a funções motoras, 
viscerais, endócrinas e psíquicas 
O sistema nervoso estabiliza as funções 
intrínsecas do organismo, como pressão 
sanguínea, tensão de O2 e CO2, teor de glicose, de 
hormônios e pH do sangue, e participa dos 
padrões de comportamento; 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGIA DOS 
NEURONIOS: 
 
 
Neurônios pseudounipolares: são encontrados 
nos gânglios espinais, que são gânglios sensoriais 
situados nas raízes dorsais dos nervos dos nervos 
espinais, e também nos gânglios cranianos. 
Os neurônios pseudounipolares aparecem na vida 
embrionária sob a forma de neurônios bipolares, 
com um axônio e um dendrito originando-se de 
extremidades opostas do pericárdio (corpo 
celular). Durante o desenvolvimento os dois 
prolongamentos se aproximam e se fundem. 
Os dois prolongamentos das células 
pseudounipolares por suas características 
morfológicas e eletrofisiológicas são axônios, mas 
as arborizações do ramo terminal periférico 
recebem estímulos e funcionam como dendritos; o 
estimulo captado pelo dendrito transita para o 
terminal axônico. 
Neurônios bipolares: são encontrados nos 
gânglios coclear e vestibular, na retina e na 
mucosa. 
Anaxônicos: ausência de axônio 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONALDOS 
NEURÔNIOS: 
 Neurônios motores (eferentes): 
controlam órgãos efetores (glândulas 
exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares) 
Podem ser somáticos (controlam os 
movimentos dos músculos esqueléticos) 
ou viscerais (controlam os músculos lisos 
e cardíacos e as glândulas exócrinas) 
Neurônios multipolar e bipolar 
 Neurônios sensoriais (aferentes): 
recebem estímulos sensoriais do meio 
ambiente e do próprio organismo 
Neurônios pseudounipolares – Neurônios 
sensorial 
 Interneurônios ou intercalados: Formam 
uma rede de comunicação e integração 
entre os neurônios sensoriais e motores 
Maior quantidade de células 
Neurônios multipolar 
AXÔNIO 
Os axônios não possuem RE e ribossimos 
Telodendro: é uma ramificação terminal do 
axônio, onde o impulso passa de um neurônio para 
o outro, ou para outro órgão. 
Os neurônios da medula são 
multipolares e volumosos, 
principalmente os neurônios 
motores 
 
Roberta Louise Rodrigues 
 
CÉLULAS DA GLIA 
 
 Encontradas no SNC ao lado dos 
neurônios 
 10 células da glia para cada neurônio 
Oligodendrócitos 
Produzem a bainha de mielina que servem de 
isolante elétrico para neurônios do sitema 
nervoso central 
Não há neurolema, pois o corpo celular e o núcleo 
dos oligodendrocitos não envolvem o axônio 
Células de schwann 
Tem a mesma função dos oligodendrócitos, porém 
se localizam em volta dos axônios dos neurônios 
do sistema nervoso periférico 
Em cada célula de schwann forma-se um sulco 
que contem o axônio, este sulco se fecha 
formando o maxônio (dupla membrana), a qual 
alonga-se e se enrola em volta de um único axônio 
varias vezes e se funde, expulsando o citoplasma 
glial 
O intervalo entre dois nódulos é recoberto por 
uma única célula de schwann 
Insisura de Schmidt-lantermann são áreas em que 
o citoplasma da célula de schwann permaneceu 
durante o processo de enrolamento 
 
Neurolema: é uma camada externaa 
citoplasmática nucleada das células de schawnn, 
que envolve a bainha de mielina. Quando o axônio 
é danificado, o neurolema ajuda na regeneração 
por meio da formação de um tubo regenerativo 
que guia e estimula o crescimento de um novo 
axônio 
Produz as proteínas responsáveis pela regeneração 
Astrócitos 
 É a maior célula da glia 
 Apresentam feixes de filamentos 
intermediários constituídos pela proteína 
fibrilar ácida da glia 
 Regula diversas atividades dos neurônios 
 Fornecem um microambiente adequado 
para os neurônios, pois participam do 
controle da composição iônica e molecular 
do ambiente extracelular dos neurônios 
 Controle dos ínos de K+ 
 Absorbem excessos de 
neurotransmissores e sintetizam 
moléculas neuroativas 
 Possuem receptores para norepinefrina, 
aminoácidos (como o acido gama-
aminobutírico-GABA), hormônio 
natriurético, angiotensina II, endotelinas e 
outras moléculas. A existência de tantos 
receptores sugere que os astrócitos 
respondem a diversos sinais químicos 
 Os astrócitos se comunicam uns com os 
outros por meio de junções 
comunicantes, formando uma rede por 
onde informações podem transitar de um 
local para o outro. Por exemplo, por essa 
rede e pela produção de citocinas, os 
astrócitos podem interagir com 
oligodendrocitos e influenciar na 
renovação de mielina 
Astrócitos fibrosos; possuem prolongamentos 
menos numerosos e mais longos, e se localizam na 
substância branca 
 Ligam os neurônios aos capilares 
sanguíneos e a pia-máter (delgada camada 
de tecido conjuntivo) 
 Pés vasculares: alguns astrócitos 
apresentam prolongamentos que se 
expandem sobre os capilares sanguíneos, 
os quais transferem moléculas e íons do 
sangue para os neurônios – barreira 
hematoencefalica (astrócitos fibrosos) 
Astrócitos protoplasmáticos: possuem 
prolongamentos mais numerosos, mais curtos e 
muito ramificados, e se localizam na substancia 
cinzenta 
 Possuem função de sustentação (astrócito 
protoplasmático) 
 Reprodução por mitose 
Células ependimárias 
Células epiteliais colunares que revestem os 
ventrículos do cérebro e do canal central da 
medula espinhal 
Em alguns locais essas células são ciliadas, o que 
facilita a movimentação do liquido 
cefaloraquidiano 
Micróglia 
 São células pequenas e alongadas, com 
prolongamentos curtos e irregulares 
 Corada pela hematoxilina-eosina 
 Seus núcleos são escuros e alongados 
 Representa o sistema mononuclear 
fagocitário 
 São fagocitárias e derivam de precursores 
trazidos da medula óssea vermelha pelo 
sangue 
 Quando ativadas essas células retraem seus 
prolongamentos, assumem a forma dos 
macrófagos e tornam-se fagocitárias e 
apresentadoras de antígenos APCs 
 Participam da inflamação, pois secretam 
citocinas reguladoras do processo 
imunitário (IL-12, IL-4, IL6 e IL-1) e da 
reparação do sistema nervoso central, 
removendo restos celulares que surgem 
nas lesões do sistema nervo central 
 Esclerose, síndrome de Guillan barré 
Celulas satélites 
Isolamento elétrico 
São células de Schwann não mielinizadoras; 
- Localizam-se ao redor dos corpos dos neurônios 
nos gânglios nervosos; Pequenas, achatadas e tem 
núcleo escuro; 
-Mantêm um microambiente controlado em torno 
do neurônio, permitindo isolamento elétrico e uma 
via para trocas metabólicas, além de ajudar a 
coordenar as atividades dos sistemas nervoso e 
imune; 
SNC 
O tecido nervoso tem apenas uma quantidade 
mínima de material extracelular 
O córtex cerebral integra as informações 
sensoriais e iniciam respostas voluntárias 
No córtex cerebral a substância cinzenta esta 
organizada em 6 camadas, diferenciados pela 
forma e pelo tamanho dos neurônios 
O córtex cerebelar esta dividido em 3 camadas: 
Camada externa: camada molecular, com células 
muito esparsas 
Camada central: com as grandes células de 
Purkinje (seus dendritos são muito 
desenvolvidos), altamente especializados 
Camada interna: camada granulosa, formada por 
neurônios muito pequenos 
SNP 
 Componentes: nervos, gânglios e 
terminações nervosas 
NERVOS 
 
 Os nervos são feixes de fibras nervosas 
envolvidas por tecido conjuntivo 
 Fibras nervosas são constituídas por um 
axônio e suas bainhas 
 Um grupo de fibras nervosas formam os 
tratos do SNC e os nervos do SNP 
 Tem coloração esbranquiçadadevido ao 
seu conteúdo em mielina e colágeno, 
exceto os raros nervos muito finos 
formados somente por fibras amielínicas 
 Os nervos estabelecem comunicação entre 
os centros e os órgãos da sensibilidade e os 
efetores (músculos, glândulas) 
 12 pares de nervos cranianos os quais a 
maioria surgem do tronco encefálico 
 31 pares de nervos raquidianos que surgem 
da medula espinal 
 Contem fibras aferentes, que levam para 
os centros as informações obtidas no 
interior do corpo e no meio ambiente, e 
eferentes, que levam os impulsos dos 
centros nervosos para os órgãos efetores. 
 Nervos sensoriais: contém apenas fibras 
de sensibilidade (aferentes) 
 Nervos motores: são formados apenas por 
fibras que levam a mensagem dos centros 
para os efetores 
 Nervos mistos: a maioria dos nervos 
contém fibras dos dois tipos, e estes 
contém fibras mielínicas e amielínicas. 
Revestimento 
Epineuro 
 Envoltório mais externo 
 É o tecido de sustentação, constituído por 
uma camada fibrosa de tecido conjuntivo 
denso 
 Reveste os nervos e preenche os espaços 
entre os feixes de fibras nervosas 
Perineuro 
 Revestem os fascículos. 
 É uma membrana formada por várias 
camadas de células achatadas justapostas 
que unem-se por junções oclusivas, 
constituindo uma barreira à passagem de 
muitas macromoléculas e importante 
mecanismo de defesa contra agentes 
agressivos 
Endoneuro 
É formado por tecido conjuntivo constituído 
principalmente de por fibras reticulares 
sintetizadas pelas células de schwann 
MIELINIZAÇÃO 
 
 O processo de formação da bainha de 
mielina acontece durante a ultima parte do 
desenvolvimento fetal e durante o primeiro 
ano pós-natal 
 Todos os axônios do tecido nervoso de um 
adulto são envolvidos por dobras únicas ou 
múltiplas formadas por uma célula 
envoltória 
 Os axônios de pequeno diâmetro são 
envolvidos por uma única dobra da célula 
envoltória, constituindo as fibras nervosas 
amielínicas, já nos axônios mais calibrosos 
a célula envoltória faz uma dobra enrolada 
em espiral em torno do axônio (bainha de 
mielina), constituindo as fibras nervosos 
mielínicas. Quando mais calibroso o 
axônio maior o numero de envoltório 
concêntrico. 
FIBRAS AMIELINICAS 
 Nem todos os axônios são recobertos por 
mielina 
 As fibras amielínicas periféricas são 
também envolvidas pelas células de 
schwann, mas não ocorre o enrolamento 
em espiral 
 Nas fibras amielínicas não existem 
nódulos de Ranvier, ou seja, formam uma 
bainha contínua 
 No SNC os axônios amielinicos são mais 
numerosos 
FIBRAS MIELINICAS 
 A bainha de mielina forma uma espécie de 
manto lipoproteico branco que faz o 
isolamento elétrico de uma determinada 
região desse axônio 
 Elas se interrompem em intervalos 
regulares, formando os nós de Ranvier. 
Neles se concentram mais canais iônicos, o 
que melhora a eficiência da transmissão 
desse canal elétrico 
GÂNGLIOS 
 São órgãos esféricos, protegidos por 
capsulas conjuntivas e associados a 
nervos. 
 São aglomerados de grandes corpos 
neuronais, com muitos corpos de Nissl 
(RER) e circundados por células da glia, 
localizados fora do SNC. 
 Gânglios intramurais: Alguns gânglios 
reduzem-se a pequenos grupos de células 
nervosas situados no interior de 
determinados órgãos, principalmente na 
parede do trato digestivo. 
Classificação 
Glanglios sensoriais (aferentes): 
 Recebem fibras aferentes, que levam as 
informações captadas pelas terminações 
sensoriais de seus prolongamentos 
periféricos para o sistema nervoso central; 
 São neurônios pseudounipolares, com 
exceção do nervo acústico as quais as 
células são bipolares 
 Um estroma de tecido conjuntivo apoia os 
neurônios e forma uma capsula que 
envolve cada gânglio sensorial 
Gânglios do sistema nervoso autônomo 
(eferentes): 
 Geralmente aparecem como formações 
bulbosas ao longo dos nervos do SNA 
 Alguns se localizam no interior de 
determinados órgãos, principalmente na 
parede do tudo digestivo (gânglios 
intramuirais) 
 Contém pequenos números de células 
nervosas 
 Seus neurônios geralmente são 
multipolares 
 Não apresentam capsula conjuntiva 
 Seu estroma é a continuação do próprio 
estroma do órgão em que estão situados 
Gânglios cranianos: associados aos nervos 
cranianos 
Gânglios espinais: localizados nas raízes dorsais 
dos nervos espinais; 
 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
 
POTENCIAL DE REPOUSO 
Naturalmente a membrana plasmática do axônio 
bombeia Na+ para fora, o que mantem a 
concentração intracelular de K+ muito mais alta 
do que no fluido extracelular 
Desse modo existe uma diferença de potencial 
através da membrana plasmática do axônio, sendo 
o interior da célula negativo (potencial de 
repouso) 
Quando o neurônio é estimulado os canis iônicos 
se abrem e ocorre um rápido influxo do Na+ 
extracelular (despolarização). 
Esse influxo modifica o potencial de repouso e o 
interior do axônio torna-se menos negativo, 
originando o potencial de ação ou impulso 
nervoso 
POTENCIAL GRADUADO 
 É uma mudança transitória no potencial 
elétrico da membrana 
 Ocorre nos dendritos e no corpo celular 
 Sua finalidade é gerar um potencial de 
ação, ou seja, outro sinal elétrico 
 O potencial graduado pode ocorrer a partir 
da abertura de canais iônicos de três 
naturezas químicas diferentes: 
 Dependentes de ação química, ou 
seja, quando ele se liga a uma 
determinada substancia química; 
 Dependente de atividade elétrica, 
canais dependentes de voltagem; 
 A partir de ação mecânica; 
 Somação: os potenciais graduados podem 
se somar tanto no espaço (somação 
espacial) como no tempo (somação 
temporal) 
 Somação temporal: ocorre quando dois 
potenciais de ação de um neurônio pré 
sináptico ocorrem em um curto intervalo 
de tempo, no mesmo local 
potencial pós-sináptico excitatório (PEPS): se dá 
por meio da entrada de Na+ e Ca+ na célula, é 
excitatório pois é a favor do gradiente elétrico e 
químico e eleva o potencial de membrana de -70 
para cerca de +90 (no caso do sódio) causando 
uma despolarização da membrana e gerando maior 
variação 
potencial elétrico potencial pós-sináptico 
inibitório(PIPS): se dá por meio da saída de de K+ 
( a favor do gradiente químico porém contra o 
gradiente elétrico) e da entrada de Cl- pois causam 
uma hiperpolarização 
POTENCIAL DE AÇÃO 
 Fenômeno do tudo ou nada 
 Só existe um tipo de estímulo capaz de 
gerar o potencial de ação, o estimulo 
elétrico, ou seja, todo potencial de ação 
esta relacionado a canais iônicos 
dependentes de voltagem 
 Se o potencial graduado esta acima do 
limiar ele abre canais iônicos de Na+ 
dependentes de voltagem, localizados no 
cone de implantação; 
 Se esse potencial abrir uma quantidade 
suficiente de canais de Na+ isso irá gerar 
um potencial de ação, que irá provocar a 
abertura de vários outros canais iônicos de 
Na+ (fenômeno do tudo ou nada) na 
membrana do axônio, o que leva a 
despolarização daquele segmento 
 Ao chegar no limiar +30mV os canais de 
Na+ se fecham e os canais de K+ mais 
lentos se abrem, o qual atravessa a 
membrana por difusão, a medida que o K+ 
sai da célula a membrana se repolariza 
 os canais de K+ continuam abertos e 
ocorre hiperpolarização o eu leva ao 
fechamento dos canais de k+, entrando em 
cena a bomba de sódio e potássio 
devolvendo o sódio de volta para o meio 
extracelular e potássio para o interior 
 Esse evento ocorre apenas em uma 
pequena área da membrana, próxima ao 
canal iônico, e se propaga ao longo do 
axônio 
 Quando potencial de ação chega à 
terminação do axônio, promove a extrusão 
de neurotransmissores, que estimulam ou 
inibem outros neurônios ou células neurais 
 unidirecional 
 auto regenerativo 
A dinâmica de funcionamento do canal iônico de 
Na+ 
São três estágios diferentes 
estagio 1: fechado ativo 
estagio 2: aberto 
estagio 3: fechadoinativo – período em que os 
canais de K+ estão abertos fazendo a 
repolarização daquele segmento 
Período refratário – período em que os canais de 
sódio não são capazes de responder a um novo 
estimulo 
período refratário absoluto: possui semente 
canais de sódio inativos 
período refratário relativo: possui canais de 
sódio fechado ativo e fechado inativo, que só 
abrem se houver um estimulo maior que o 
anterior, uma vez que, a membrana esta mais 
distante do limiar 
O objetivo do período relativo é evitar que o 
estimulo retorne, ou seja, ele é sempre 
unidirecional 
Obs: Dependendo da frequência do potencial de 
ação o músculo identifica qual o grau força que 
ele deve exercer. 
SINÁPSE 
 
Sinapse são os locais de contato entre neurônios 
ou entre neurônios e outras células efetores 
Elam podem ser: 
 Axodrendrítica 
 Axoaxonica: na aqual a célula presináptica 
pode potencializar ou inibir a sinapse 
axodendritica 
Sua função é transformar um sinal elétrico do 
neurônio pré-sináptico em um sinal químico que 
atua na célula pós-sináptica 
O potencial de ação chega até o terminal axonal e 
abrem canais de Ca+ dependentes de voltagem 
O Ca+ entra na célula e se liga a sinaptotagmina, 
auxiliando na ancoragem e na liberação do 
neurotransmissor. 
 
 
A exocitose é a interação entre as V-snares e as T-
snares; essa afinidade é gerada pelo cálcio 
V-snares chamadas de vamps (proteína de 
membrana associada a vesícula) entre as quias a 
principal é a sinaptobrevina 
T-snares estão localizadas na membrana 
plasmática 
S-nares são proteínas chaves que medeiam a 
exocitose 
A continuidade da informação ocorre por meio da 
liberação de neurotransmissores, substâncias que 
quando se ligam com proteínas receptoras, abrem 
ou fecham canais iônicos ou então desencadeiam a 
produção de segundos mensageiros intracelulares 
Posteriormente são removidos da fenda sináptica 
por meio de quatro mecanismos de remoção 
Mecanismo de remoção dos neurotransmissores: 
 Eles podem ser deslocados até as células 
da glia para serem destruídos 
 Eles podem retornar para própria célula 
que os produziu (pré-sinaptica) para serem 
reciclados 
 Eles podem se deslocar até a corrente 
sanguínea 
 Podem ser destruídos por meio de ação 
enzimática, por exemplo, enzimas nas 
células pós sinápticas podem destruir os 
neurostransmissores 
Respostas aos neurotransmissores 
Potencial excitatório pós sináptico: ocorre quando 
o neurotransmissor abre um canal iônico que 
causa excitação 
Potencial inibtório pós sináptico: ocorre quando o 
neurotransmissor abre um canal iônico que causa 
inibição - hiperpolarização 
Resposta metabotrópica: cascata de reações 
químicas que gera uma resposta celular 
CLASSIFICAÇÃO 
Sinapses químicas: a transmissão do impulso é 
mediada pela liberação de determinadas 
substâncias 
Sinapses elétricas: células nervosas unem-se por 
junções comunicantes que possibilitam a 
passagem de íons de uma célula para outra, 
promovendo assim uma conexão elétrica e 
transmissão de impulsos; Raras em mamíferos. 
 
 NEUROTRANSMISSORES 
Tem que ser produzido na célula pré-sináptica 
É armazenado em vesículas e são liberados nas 
sinapses 
Geralmente os neurotransmissores são sintetizados 
no corpo do axônio e armazenado em vesículas no 
terminal pré-sináptico, sendo liberadas na fenda 
sináptica por exocitose durante a transmissão do 
impulso. 
Alguns neurotransmissores são sintetizados no 
compartimento pré-sináptico, com precursores 
trazidos do corpo celular do neurônio pelo 
transporte axônico 
A maioria dos neurotransmissores são aminas, 
aminoácidos ou pequeno peptídeos, mas outros 
tipos de moléculas também podem ser utilizados 
pelo neurônio como neurotransmissor 
ACETILCOLINA 
 
A Acetilcolina (ACH) é um hormônio 
neurotransmissor produzido pelo sistema 
nervoso (central e periférico). 
Trata-se de uma molécula simples produzida no 
citoplasma das terminações nervosas, sendo 
derivada da colina (componente da lecitina), a 
qual surge da reação desta com a acetil-CoA na 
presença da enzima colina acetil-transferase 
(ChAT). 
Função excitatória e inibitória 
Após a liberação a colina fica na fenda sináptica; 
A ação pós-sináptica da acetilcolina não é 
encerrada pela recaptação, mas por uma enzima 
hidrolítica acetilcolinesterase localizada na célula 
pós-sináptica que quebra a acetilcolina em ácido 
acético e colina, a qual é recaptada pelo neurônio 
pré-sináptico, por meio de um transportador de 
sódio e colina e reutilizada pelo neurônio 
Foi a primeira substancia identificada como 
neurotransmissor 
Locais de ação: 
 Junções neuromusculares esqueléticas, 
induzindo a contração do musculo; 
 Receptor nicotínico 
 Na sinapses entre os nervos vagos e as 
fibras musculares cardíacas, gerando uma 
resposta inibitória – bradicardia 
receptores muscarínicos – metabotrópico 
 Controlam o sistema parassimpático e 
diversos sítios do SNC, por exemplo, nas 
sinapses dos gânglios do sistema motor 
visceral 
GULTAMATO 
 Sintetizados nos neurônios (aminoácido 
não essencial) a partir de precursores 
locais. 
 Principal precursor: glutamina  
liberada pelas células gliais  captada 
pelo terminal pré-sináptico  sintetizada 
através da enzima mitocondrial 
glutaminase 
 Ele pode ser sintetizado, também, a partir 
da glicose e de outros precursores usando 
enzimas presentes em todas as células 
 É o principal neurotransmissor excitatório 
do SNC 
 Não cruza a barreira hematoencefálica. 
 Sofre receptação pela célula pré-sináptica 
e pelas células da glia 
 Não deve ficar disponível na fenda por 
muito tempo devido ao seu efeito 
citotóxico 
 Excesso de glutamato leva a 
despolarização da célula que ativam os 
canais de cálcio dependente de voltagem; 
O Ca+ entrar na célula; 
Os níveis aumentados de Ca+ ativam as 
enzimas digestivas intracelulares, que caso 
seja estimulada em excesso pode matar a 
célula 
GABA-ACIDO GAMA AMINOBUTÍLICO 
É o principal neurotransmissor inibitório do 
sistema nervoso central 
Precursor: glutamato 
Encontrado em interneuronios, circuitos locais 
e nas células de Purkinje 
O glutamato é convertido em gaba através da 
enzima glutamato descarboxilase (GAD) que 
necessita do cofator piridoxal fosfato, derivado da 
vitamina B6. Logo uma deficiência de vitamina 
B6 pode levar a uma redução da síntese de GABA 
levando a perda da inibição sináptica que pode 
gerar convulsões 
Não deve ter gaba sobrando na fenda sináptica 
Mecanismo de remoção é semelhante ao do 
glutamato e conta com a receptação pelo neurônio 
pré-sináptico ou célula da glia 
GLICINA - GABA 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
São fármacos que inibem reversivelmente os 
processos de excitação e condução do impulso 
nervoso ao longo das fibras nervosas, sem 
produzir inconsciência 
Os anestésicos locais fecham os canais de sódio. 
Logo o numero de canais de sódio abertos são 
insuficientes para atingir o potencial de ação 
Vias anestésicas 
Hidrofóbica: atravessam a bainha e mielina e a 
membrana plasmática, tendo acesso aos canais 
iônicos bloqueando-os; eles têm acesso ao canal 
aberto ou fechado 
Hidrofílica: eles têm acesso ao canal iônico 
apenas pela passagem pelo próprio canal iônico; 
só tem acesso ao canal quando ele se encontra 
aberto 
1. Ação sobre os nervos 
os analgésicos agem em todos os nervos 
A ação depende do tamanho (diâmetro) e 
da mielinização 
As fibras menores (aferentes da dor) são 
bloqueadas primeiro 
As fibras maiores (tato e função motora) 
são bloqueadas depois 
As fibras mielinizadas também são mais 
sensíveis 
2. Ações sobre outras membranas 
excitáveis 
Junções neuro/efetoras (musculo estriado) 
são sensíveis as ações bloqueadoras dos 
analgésicos, mas sem um significado 
clinico relevante. 
As ações sobre as fibras cardíacas a 
lidocaína é importante, pois possui ação 
antirrítimicaSequencia do bloqueio: 
1. Dor 
2. Frio 
3. Calor 
4. Tato e compressão profunda 
5. Função motora

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