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Capacidade para ser empresário

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Resumo: direito empresarial.
Capacidade para ser empresário: Emancipação:
Qualquer pessoa pode exercer a atividade empresarial.
 Desde que em pleno gozo da sua capacidade civil (que adquirido quando completa seus 18 anos e com sanidade mental), e não impedido pela lei.
O exercício da atividade empresarial presume a capacidade civil do sujeito que irá exercê-la.
 Exceção à maioridade, art. 5º, inc. V, do Código Civil/02, as hipóteses de emancipação.
 acontece quando o menor, com 16 anos completos, tiver um estabelecimento comercial/empresarial, com economia própria.
*doutrinador: Waldemar Martins Ferreira: o menor tem autonomia econômica, o juiz deve reconhecer situação de fato para passar a ser de direito, e assim ser levado a registro.
Impedimentos e Incapacidade
Impedimentos: proibição legal:
Exemplos: falido não reabilitado, funcionário público, militar, devedor do INSS.
 Estiver em exercício desrespeitando as normas de impedimento, a pessoa não poderá gozar dos direitos de empresários, e ainda terá que responder pelas suas obrigações (art. 973).
A concessão de direitos, preciso ser empresário de direito;
É suficiente para os deveres, ser empresário de fato;
Quando desrespeita tais normas poderá ser condenada criminalmente, caso cometa os crimes concursais falimentares.
Falido não reabilitado:
· Lei nº 11.101/2005, art. 102, caput;
· C.C. art. 181, §1º.
O empresário faliu e não se recuperou ainda.
· Porque é sem condições de se reconstruir.
Decisão judicial que decretar a falência 
 Inabilitado/impossibilitado para praticar mqualquer atividade empresarial
 Maté a sentença que extinguir suas obrigações.
· A condenação por crime concursal/falimentar, pode levar até 5 anos depois da sentença condenatória.
A sanção pode ser injusta: falência provocada por motivos alheios à vontade do devedor.
· Ex.: crise econômica mundial.
Caso os sócios responsabilidades ilimitada/limitada forem administradores da sociedade essa regra alcança.
Falido Reabilitado: mesmo que tenha falido, as suas obrigações (declaradas) ou se havia cometido um crime concursal/falimentar e este esteja seus efeitos de sentença penal estejam extinguidos. Sendo assim poderá voltar a desenvolver regularmente atividade empresarial.
Por meio de pedido formulado ao juiz da falência ou do decurso do prazo de até 5 anos após a extinção da punibilidade.
Funcionário público:
· Lei n. 8.112/90, art. 117, inc. X.
· Não devem se preocupar com situações que não são apropriadas ao seu cargo público.
· Dependendo do órgão que trabalhe ficaria na tentação de favorecer sua empresa; 
· Pode até ser acionista ou cotista de uma sociedade;
· Nunca administrador;
· Não pode ser um empresário individual.
Ou seja, um funcionário público não pode estar à frente do negócio.
Na esfera administrativa burlar esse impedimento: 
· sofrer sanções;
· até mesmo perder seu
· cargo público.
Militar:
· Código Penal Militar – Decreto-lei n. 1.001/69, art. 204.
· Tudo que foi postulado ao funcionário público vale para ao militar.
Devedor do INSS:
· Lei n. 8.212/91, art. 95, § 2º, alínea d).
· Empresários individuais e sociedades empresárias devedoras da Previdência Social podem sofrer interdição para exercer a atividade empresarial.
· Restrições: impedimento para participar de licitações públicas; dificuldades para realizar o encerramento da atividade econômica; etc.
Estrangeiro: 
· Podem exercer atividade empresarial, salvo nos casos excepcionados pela Constituição Federal de 1988.
Incapacidade superveniente:
Ocorre posteriormente ao início da atividade, pois até então ele era capaz.
Não impede a empresa agora incapaz de exercer atividade.
Tem que ter autorização judicial com a nomeação de um representante.
Incapacidade de sócio de uma sociedade empresária: deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz.
· sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
· o capital social deve ser totalmente integralizado; e
· o sócio relativamente incapaz deve ser assistido, se absolutamente incapaz, deve ser representado por seus representantes legais.
Art. 975, caput.
Art. 976, caput.
Empresas, empresários, sócios e cônjuges:
Cônjuges podem ser sócios. As exceções para quem é casado pelo regime da comunhão universal de bens ou pelo regime da separação obrigatória.
Regime da separação obrigatória: é aquele imposto por lei, art. 1.641 do Código.
Regime da comunhão universal de bens: porque já são sócio, tudo que é de um é do outro, não encontra explicação razoável para tal disposição legal.
Casal formasse uma sociedade: “sociedade unipessoal”, porque nesse regime todo o patrimônio é de ambos os cônjuges.
Artigos. 978, 979, 980.

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