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Empresário individual

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Revisão
Princípios 
· Função social
· Pres. Empresa
· Livre iniciativa
Histórico
· Mundo
· Brasil
Empresário (966cc)
· Habitualidade
· Organização 
· “Atividades civis”
O empresário individual é sempre pessoa física, isto é, o ser humano de carne e osso, que existe no plano físico. A pessoa física se inicia no nascimento com a vida e termina com a morte.
As sociedades empresarias é sempre pessoa jurídica, ou seja, um grupo de bens ou pessoas, reunidos com um determinado fim. É uma ficção jurídica, ou seja, funciona semelhante a uma pessoa para o mundo do direito, capaz de contrair direitos e obrigações. A pessoa jurídica é composta por 2 ou mais pessoas que se unem com um determinado fim. 
Sócio não é empresário. No caso da sociedade, o empresário é a própria pessoa jurídica, e os sócios não são considerados empresários. Logo, quem exercerá a atividade empresarial é a PJ. 
O capital social é o patrimônio da sociedade, que é o valor dos bens fornecidos pelos seus sócios. 
Empresário individual (art. 966 a 980 cc; art; 1647 cc)
1) Conceito: é a pessoa física que exerce a empresa (organiza fatores de produção). Obs: o patrimônio do empresário individual é único (princípio da unicidade patrimonial), de modo que seu patrimônio pessoal responderá pelas dívidas da empresa e vice-versa.
2) Possui CNPJ: apenas recebe o número por questões práticas, tributárias e fiscalizadoras, mas não é Pessoa Jurídica.
3) Requisitos:
Capacidade civil + ausência de impedimento legal. 
Capacidade civil: se dará aos 18 anos ou em caso de emancipação.
Ausência de impedimentos -> Funcionário público não pode ser empresário. (Salvo ser sócio e não exercer atividade de administração).
· Condenação criminal que vede o exercício de empresas (ex: crime falimentar)
· Devedor do INSS
· Leiloeiro público
Obs: Caso a pessoa impedida exerça ilicitamente a atividade empresarial do ponto de vista comercial, ela responderá pelas obrigações contraídas (art. 973, CC)
Obs²: O incapaz não poderá iniciar um negócio como empresário individual, mas poderá continuar na exploração da atividade mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: autorização e ser representado ou assistido. 
O incapaz não responderá dívidas com 100% do seu patrimônio, por força do art. 974, §2º. Os bens que o incapaz já tinha antes de iniciar a sua atividade empresária não será atingido por dívidas contraídas. 
Obs³: Para ser sócio não será necessário que o incapaz possua autorização judicial (ver art. 974, §3º, CC)
Ao empresário individual, a lei confere a ele a responsabilidade ilimitada, que é quando os patrimônios empresariais e individuais se confundem. 
4) O caso da alienação ou oneração de bens pelo empresário individual: 
Apesar de o art. 1647 do CC exigir a outorga uxória (autorização conjugada), no direito empresarial há de haver regra específica sobre o tema. O art. 978 do CC, dispensa a autorização, independentemente do regime de bens, para a alienação ou oneração dos bens utilizados na atividade empresarial, sendo exceção à regra geral. 
Obs¹: O tema é polêmico e há doutrina que advoga pela necessidade de documento prévio de autorização do cônjuge que não exerce a atividade empresarial, evitando fraudes.
Alienação = venda.
Onerar = dar um bem em garantia.
5) Desvantagens de ser empresário individual:
O patrimônio é único, seja ele pessoal ou empresarial. Já a do PJ, tem patrimônio próprio, e os sócios não serão atingidos pelas dívidas feitas pela sociedade.
Estudo de caso:
Carlos é funcionário público efetivo da prefeitura e quer saber se é possível abrir um negócio e ser empresário.
R: Há leis que regulamentam essas questões (Lei nº 8.112/90) e o funcionário público não pode ser empresário, pois atrapalhará os negócios do Estado – salvo se sócio e não exercer atividade administrativa.
Sabrina é mãe solteira e proprietária de uma loja de cosméticos. Porém veio a óbito e deixou uma filha de 12 anos de idade. A menina poderá sucede-la?
R: Sim, poderá sucedê-la, desde que tenha prévia autorização judicial (art. 974, §1º). Contudo, por ser menor incapaz, ela será representada por seus representantes legais em assuntos jurídicos da empresa (art. 974, §3º, III). 
Virgulino, empresário individual, é casado com Juraci e possui regime de comunhão parcial de bens. Após dois anos da união, Virgulino comprou um galpão para estocar mercadorias de sua loja de autopeças. Atualmente, passa por dificuldades financeiras e necessita de um empréstimo junto ao banco X dará o imóvel como garantia hipotecária. Pergunta: Virgulino necessita do consentimento de sua esposa para hipotecar o bem?
R: Apesar de o art. 1647 exigir “outorga uxória” (ou autorização conjungal), no direito empresarial existe regra específica sobre o tema. O art. 978 do CC dispensa a autorização, independentemente do regime de bens, para a alienação ou oneração dos bens utilizados na atividade comercial, sendo exceção à regra legal.
REGISTRO DE EMPRESÁRIO (Natureza declaratória) – art. 966 e ss. e Lei 8.934/94 (Lei de Registros Empresariais)
Empresário regular: É aquele que tem o seu ato constitutivo elaborado e devidamente registrado na junta comercial.
Empresário irregular: É aquele que não elaborou o seu ato constitutivo e não o registrou na junta comercial.
OBS: Ambos são considerados empresários para o Direito Brasileiro.
Consequência do registro: art. 985. Só vai adquirir a personalidade jurídica com o registro no devido órgão competente. A personalidade jurídica impede que os bens pessoais dos sócios sejam atingidos. 
OBS: O ajuizamento de dívida é retroativo, ou seja, se uma sociedade empresária agia de maneira irregular e contraiu dívidas durante esse tempo, para depois se regular na junta comercial, as dívidas feitas durante a sua atividade irregular podem atingir os bens dos sócios. 
Finalidade do registro: Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos das empresas mercantis. 
Publicidade do registro: Qualquer ato levado a registro pelo empresário passa a ser uma informação pública. Se o ato não for publicitado, não poderá ter validade contra terceiros (oponibilidade a terceiros).
SINREM (Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis)
PREVISÃO LEGAL: Lei 8.434/94
ÓRGÃOS QUE O COMPÕEM: Departamento de Registros de Empresa de Integração – DREI – Órgão Federal: coordena o registro de empresas do Brasil. Órgão de supervisão e incumbido de normatizar (infralegal) as questões envolvendo o registro de empresa. EX: A pessoa jurídica constituir mais de uma EIRELI. (Instrução Normativa n. 38 do DREI). 
Juntas Comerciais: são órgãos que executam as determinações do DREI. É “a mão” do DREI.
OBS: as juntas comerciais têm uma dupla subordinação. Administrativamente ao estado no qual está situada (cada estado e o DF tem uma JC); Tecnicamente (do ponto de vista normativo) são subordinadas ao DREI.

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