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SISTEMAS DIGESTÓRIO CIRCULATÓRIO RESPIRATORIO EXCRETOR OSMORREGULACAO LOCOMOTOR NERVOSO ENDOCRINO ORGAOS DOS SENTIDOS

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SISTEMAS DIGESTÓRIO CIRCULATÓRIO RESPIRATORIO EXCRETOR OSMORREGULACAO LOCOMOTOR NERVOSO ENDOCRINO ORGAOS DOS SENTIDOS
O sistema digestivo ou digestório, como é intitulado pela nova nomenclatura, é responsável pela digestão dos alimentos, quebrando-os em partes menores para que as substâncias necessárias (nutrientes) sejam absorvidas pelo organismo. A conclusão do processo digestivo pode demorar de 12 a 24 horas, a depender da massa corporal do indivíduo ou o que consumiu. 
Órgãos do sistema digestivo
O sistema digestivo é formado pelo trato digestório, que compreende a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, intestino grosso, o reto e o ânus, bem como pelos órgãos acessórios, que são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
Boca
A boca ou cavidade bucal é onde acontece a primeira parte do processo do sistema digestivo. Sua estrutura é composta pelas bochechas, palatos (paredes) duros (superior) e moles (posterior), além da língua.
Ao ingerir os alimentos, estes são mastigados e transformados, com a ajuda das glândulas salivares, em bolo alimentar. Nesse momento, eles serão enviados para a faringe, onde será iniciado o processo automático da deglutição.
As glândulas salivares desenvolvem um líquido viscoso contendo 99% de água e mucina, que dá mais viscosidade a saliva. Além disso, é na boca que a digestão química dos carboidratos acontece, transformando o amido em moléculas de glicose e maltose.
Faringe
A faringe é um tubo muscular membranoso que ao receber o alimento transporta-o para o esôfago. Ele se comunica com a boca, através do istmo da garganta (espaço entre a raiz da língua, o palato mole e a epiglote) e na outra extremidade com o esôfago. 
Por isso, durante o processo, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe para que o alimento não entre nas vias respiratórias. Assim, o bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em até 2 segundos.
Esôfago
O esôfago consiste em um tubo que se estende da laringe até o estômago, com cerca de 25 cm de comprimento. Ele é responsável pelos movimentos peristálticos (contrações involuntárias), que movem o bolo alimentar para o estômago, garantindo que a digestão seja realizada da forma correta.
Estômago
O estômago é um dos órgãos mais importantes do sistema digestivo, pois nele é produzido o suco gástrico, um líquido ácido e corrosivo que auxilia na fragmentação e deturpação das proteínas do bolo alimentar, além de atuar sobre alguns lipídios, favorecer a absorção de substâncias e matar bactérias.
O órgão está localizado no abdômen, abaixo do diafragma, e divide-se em 4 áreas principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. A primeira parte recebe o nome de cárdia, visto que está localizada próxima ao coração. Ela impede o refluxo do alimento para o esôfago. 
A segunda corresponde ao piloro, um orifício de saída que impede a passagem precoce do bolo alimentar para o intestino delgado. Depois que termina todo o processo no estômago, o bolo alimentar é transformado em quimo, uma massa branca e espumosa que é levada em partes até o intestino delgado. 
Intestino delgado
Dentro do sistema digestivo o intestino delgado é responsável pela fase principal da digestão, que é a absorção dos nutrientes dos alimentos. Sua estrutura começa pelo piloro e se estende até a junção ileocólica. Ele fica próximo ao intestino grosso, dividindo- se em três porções: duodeno, jejuno e íleo.
Após ser produzido, o quimo chega até o duodeno e com a ajuda do suco gastrointestinal transforma as proteínas em aminoácidos. O quimo ainda é transformado pelo suco pancreático, um líquido produzido pelo pâncreas, constituído de íons bicarbonato, que são responsáveis pela neutralização da sua acidez. 
O jejuno é uma continuação do duodeno. Ele e o íleo passam a maior parte do período digestivo vazios, uma vez que os alimentos passam por eles de forma bem rápida.
Depois que os nutrientes são absorvidos do quimo, as substâncias que não servem para o organismo serão transformadas em uma pasta grossa e esbranquiçada, chamada de “quilo”, que será encaminhada ao intestino grosso.
Intestino grosso
O intestino grosso é maior que o delgado, com cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele é responsável pela absorção da água, decomposição e fermentação dos restos alimentares, pela formação das fezes e sua eliminação.
Ele está dividido em três partes: ceco, cólon e reto. O ceco é a primeira parte, pois tem a função de receber o “quilo” vindo do intestino delgado e iniciar o processo de absorção da água e nutrientes. 
O colo é a segunda e maior parte do intestino grosso, onde as substâncias que não foram digeridas permanecem por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto até que sejam eliminadas pelas fezes.
Órgão anexos
Os órgãos anexos do sistema digestivo, exceto o dente e a língua, não possuem nenhum contato direto com o alimento. Eles são encarregados apenas pela produção de secreções, que passam pelo trato gastrointestinal e auxiliam na decomposição do alimento.
Conceitos importantes 
• Mastigação: desconstrução parcial dos alimentos;
• Deglutição: condução dos alimentos da faringe para o esôfago;
• Ingestão: introdução do alimento no estômago;
• Digestão: desdobramento do alimento em partes menores;
• Absorção: processo realizado pelos intestinos (delgado e grosso);
• Defecação: eliminação de substâncias que não foram digeridas no trato gastrointestinal
CIRCULATORIO:
O coração, os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.
A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.
O coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.
Observe o esquema do coração humano, existem quatro cavidades:
· Átrio direito e átrio esquerdo, em sua parte superior;
· Ventrículo direito e ventrículo esquerdo, em sua parte inferior.
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda.
O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), basicamente constituído por três camadas:
· Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
· Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração;
· Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
Quando, por algum motivo, as artérias coronárias – ramificações da aorta – não conseguem irrigar corretamente o miocárdio, pode ocorrer a morte (necrose) de células musculares, o que caracteriza o infarto do miocárdio.
Existem três tipos básicos de vasos sanguíneos em nosso corpo: artérias, veias e capilares
RESPIRATORIO:
O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular.[1]
Nos vertebrados terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois pulmões. Mas nos animais aquáticos, como peixese moluscos, o sistema baseia-se nas brânquias,[2] enquanto que nos artrópodes terrestres, a respiração é assegurada por um sistema de traqueias.
Nos organismos unicelulares e em alguns animais, como as esponjas e celenterados, assim como nas "plantas" (no sentido da taxonomia de Lineu), não existe um verdadeiro sistema respiratório, sendo a respiração celular assegurada por trocas gasosas diretas entre as células do organismo e o meio ambiente.[2]
EXCRETOR:
por um par de rins, um par de ureteres, bexiga e uretra. Sua principal função é eliminar as substâncias que estão em excesso, com o intuito de equilibrar e manter o bom funcionamento da célula com o meio.
ORGANIZE ESSA MATÉRIA EM UM RESUMO LINDÃO! 
Saiba melhor como funciona o sistema excretor com todas as informações que reunimos!
Funcionamento do sistema excretor
O metabolismo celular permite que diversas funções sejam exercidas na célula e que vários produtos que são necessários à mesma seja produzidos. Entretanto, esses processos metabólicos produzem substâncias que são tóxicas ao organismo e que precisam ser eliminadas.
Chamamos esses produtos tóxicos de excretas. É valido citar que as fezes de um animal não são suas excretas, pois são restos do processo digestivo, não do metabolismo celular. Além disso, a osmorregulação também precisa ser realizada no organismo, a fim de manter constantes os níveis de solutos e solvente (água, principalmente).
O processo que veremos a seguir, a excreção, dará conta tanto de eliminar excretas, quanto de osmorregular os indivíduos, por meio do sistema excretor.
Produtos excretados
Os produtos excretados pelo sistema excretor, como dito acima, são resultado do metabolismo celular. São eles os produtos nitrogenados, como amônia, ureia e ácido úrico e o gás carbônico. Os produtos nitrogenados são formados quando proteínas e ácidos nucleicos são desaminados, ou seja, perdem o grupamento amina. Já o gás carbônico é formado pela respiração celular que, ao quebrar a molécula de glicose (C6H12O6), forma 6 moléculas de CO2.
Todos os animais apresentam os três tipos de produtos nitrogenados, mas a predominância de um deles na excreta do animal depende do ambiente em que ele vive. A amônia é o composto mais tóxico e mais solúvel, enquanto o ácido úrico é o composto menos tóxico e menos solúvel, e a ureia está no meio termo das duas características.
A amônia, por ser altamente tóxica e solúvel, faz uso de muita água, sendo assim uma excreta comum a animais do ambiente aquático, como peixes ósseos, a maioria dos invertebrados aquáticos e larvas de anfíbio.
A ureia, por ser menos tóxica, mas não tão insolúvel como o ácido úrico, é adaptada ao meio terrestre, sendo a excreta utilizada pelos mamíferos, já que nos placentários a excreta passa dos fetos para a mãe via placenta. Também é a excreta dos peixes cartilaginosos, importante para sua osmorregulação, e dos anfíbios adultos.
O ácido úrico é o composto menos tóxico e mais insolúvel, sendo então muito adaptado para evitar perda de água. Sua baixa toxicidade também o torna ideal para animais ovíparos, e permite que essa excreta se acumule mais tempo no corpo do animal sem causar tantos danos quanto a amônia causaria, por exemplo. Por essas razões, é o composto principal da excreta das aves, dos répteis e dos insetos.
Sistema excretor dos animais invertebrados
Vamos conhecer diferentes tipos de sistema excretor?
No filo dos poríferos e dos Cnidários, a exreção é feita por difusão simples, ou seja, pela saída dos excretas pela superfície do corpo de acordo com a alta concentração dos mesmos.
Cnidários
Os platelmintos possuem células especializadas para a excreção: as células-flama, que absorvem os excretas e o excesso de água e as eliminam. As células-flamas são dotadas de diversos cílios, que vão batendo e eliminando, assim, as excretas e o excesso de água. No entanto, é um processo excretor muito rudimentar e, além das excretas, elimina também substâncias úteis ao animal.
Os anelídeos e molúscos possuem um sistema de tubos abertos, os nefrídeos ou metanefrídeos, o qual absorve os excretas do celoma, ou do sangue e elimina-os por poros na superfície do corpo. Nos anelídeos a eliminação de CO2 é feita pela pele e nos moluscos, por brânquias ou pulmões.
Detalhe do metanefrídeo
Os artópodes, grupo que abrange insetos, crustáceos, aracnídeos e miriápodes, possuem outros tipos de estruturas especializadas para a excreção. Os insetos, os miriápodes e alguns aracnídeos possuem os túbulos de Malpighi, conjunto de tubos que absorvem os excretas do sangue e desembocam no intestino. Os aracnídeos excretam também pelos túbulos de Malpighi, mas também contam com as glândulas coxais, localizadas na base de suas pernas. Os crustáceos excretam através das glândulas antenais, também podendo ser conhecidas como glândulas verdes.
Nos Echinodermata, a excreção se dá através do sistema ambulacrário, um sistema de órgãos exclusivo deste filo, que auxilia em suas funções corporais, como a respiração, locomoção, excreção, circulação e percepção do ambiente.
Sistema excretor dos animais vertebrados
Nos vertebrados o principal órgão excretor é composto pelos rins, cuja unidade funcional são os néfrons. Eles absorvem os excretas que estão no sangue e os eliminam. Além dos excretas, também há a eliminação do excesso de água e do excesso de sais para manter o controle osmótico. Em peixes de água salgada, por exemplo, as brânquias (principal órgão excretor) podem eliminar sais em excesso. Elas também realizam a eliminação do CO2. Já em aves marinhas há as glândulas nasais, que retiram o excesso de sais que é ingerido em alimentos ou água e o gás carbônico sai pelos pulmões.
Glândula nasal em detalhes
Em peixes cartilaginosos, como raias e tubarões, há uma estratégia osmorreguladora que envolve a ureia. Como eles vivem em um ambiente salino, ou seja, hipertônico, eles precisam evitar a perda d’água. Acumulando ureia (que é menos tóxica que a amônia), eles podem impedir a perda excessiva de água para o meio, aumentando a concentração do corpo e igualando-a com a pressão do mar, liberando ureia conforme o necessário.
Peixes ósseos não possuem essa estratégia, mas de acordo com o ambiente onde vivem, apresentam estratégias diferenciadas de osmorregulação. Peixes ósseos marinhos bebem muita água salgada, aumentando, assim, a concentração de sais em seus corpos, evitando a perda passiva de água para o meio, e eliminam o sal excessivo pelas brânquias. Como precisam conservar água, eles urinam pouco.
Peixes ósseos de água doce, no entanto, recebem água passivamente do meio, já que estão em um meio hipotônico. Sendo assim, eles não bebem água e urinam muito, apresentando uma urina extremamente diluída.
Sistema excretor do ser humano
O sistema urinário humano é composto por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
Sistema urinário humano
A urina é formada pela unidade funcional dos rins, o néfron.
A arteríola forma um novelo, o glomérulo, que extravasa o plasma para o néfron, liberando água, sódio, glicose, aminoácidos e ureia, formando o filtrado glomerular. Ao longo dos túbulos do néfron, ocorre a reabsorção ativa de soluto de forma intensa, absorvendo glicose, aminoácidos e sais minerais na porção anterior do néfron.
Na região posterior do néfron, há maior pressão osmótica, ocorrendo gradativamente a reabsorção passiva de água, para que no fim do néfron, a urina esteja totalmente formada. A concentração da urina é regulada através do ADH, hormônio antidiurético, secretado pela neuro-hipófise. Esse hormônio permite maior reabsorção de água, diminuindo a quantidade de urina. Uma vez formada, a urina é conduzida aos ureteres, que levam a urina à bexiga, que será expelida pela uretra.
Agora que você já conhece o sistema excretor, que tal colocar em prática o aprendizado com os exercícios abaixo? Bons estudos!
Exercícios sobre sistema excretor
1. (UFSCar-2006) Do metabolismo das proteínas pelos animais resultam produtos nitrogenados, como a amônia, a uréia e o ácido úrico. Sobre a toxicidade, solubilidadee excreção desses produtos, pode-se dizer que:
a) A amônia é o mais tóxico deles, o que implica que deve ser eliminada praticamente à medida que vai sendo produzida, resultando em perda de grande quantidade de água pelo animal. Os peixes ósseos apresentam amônia como excreta nitrogenado.
b) A uréia é praticamente insolúvel em água, o que implica que o animal não precisa recrutar grande quantidade de água para promover sua excreção. Por ser pouco tóxica, pode ser retida pelo organismo por mais tempo. Aves e répteis apresentam excretas desse tipo.
c) O ácido úrico é o mais tóxico dos excretas nitrogenados, o que implica em ter que ser eliminado rapidamente do organismo. Contudo, por apresentar alta solubilidade, necessita de pequenas quantidades de água para ser eliminado. Essa economia hídrica mostra-se adaptativa ao modo de vida dos insetos.
d) A uréia apresenta o maior grau de toxicidade e a mais baixa solubilidade, o que implica na necessidade de grandes volumes de água para sua diluição e excreção. A excessiva perda de água representa desvantagem aos organismos com excretas desse tipo, tais como os mamíferos.
e) A amônia apresenta baixa toxicidade e é praticamente insolúvel em água, o que permite que seja mantida por mais tempo no organismo. Além disso, a amônia é compatível com o desenvolvimento do embrião fora do corpo materno e dentro de um ovo fechado, o que ocorre nas aves e répteis. Esse embrião morreria czaso produzisse uréia ou ácido úrico.
OSMORREGULACAO:
Osmorregulação é a capacidade que alguns animais possuem em manter a pressão osmótica constante independentemente do meio externo, dentro de uma determinada faixa de variação.
A maioria dos invertebrados marinhos possui fluidos corporais com a mesma pressão osmótica que a água do mar; são isosmóticos em relação ao meio em que vivem. Quando ocorre uma alteração na concentração do meio, um animal pode reagir de 2 maneiras. A primeira é alterar a concentração osmótica dos fluidos corpóreos para adaptar-se ao meio, permanecendo, dessa forma, isosmótico em relação ao corpo osmotico – tal animal é considerado um osmoconformador. A outra maneira, é manter ou regular sua concentração osmótica apesar das alterações na concentração externa – tal animal é denominado osmorregulador. Por ex, um caranguejo marinho que mantém uma alta concentração salina de seus fluidos corpóreos, após ser transferido para águas salobras diluídas, é um osmorregulador típico.
Os animais de água doce possuem fluidos corpóreos que são osmoticamente mais concentrados que o meio; esses animais são hiperosmóticos. Se um animal apresenta uma concentração osmótica inferior ao meio, como o peixe teleósteo marinho, é considerado hiposmótico. Em água do mar normal, à concentração máxima, são hipotônicos (isto é, seus fluidos corpóreos são osmoticamente mais diluídos que o meio), o que requer osmorregulação ativa.
Alguns animais aquáticos conseguem tolerar grande variações na concentração salina da água na qual vivem; são denominados eurialinos. Outros animais apresentam uma tolerância limitada as variações na concentração do meio; são denominados estenalinas. Um animal que consegue sobreviver em água salobra é eurialino. Um animal extremamente eurialino pode ser capaz de tolerar períodos mais curtos ou mais longos em água doce. O termo eurialino é usado também para animais de água doce que conseguem suportar aumentos consideráveis no conteúdo salino da água. Um organismo estenoalino, marinho ou de água doce, consegue suportar somente uma pequena variação na concentração salina da água onde vive.
Um animal que viva num ambiente de água doce tem fluidos corporais hipertónicos - isto é, tem tendência a receber água, que passa, por osmose, do meio onde está mergulhado para o seu interior. Se não houvesse alguma estratégia de regulação, o animal tenderia a inchar. Assim, estes animais (por exemplo, rãs e peixes de rio) fazem face a este fenómeno não bebendo água e eliminando grandes quantidades de urina muito diluída (tendo, por isso, glomérulos de grandes dimensões nos rins).
Um animal que viva num ambiente de água salgada terá de processar a sua osmorregulação no sentido inverso. Como os seus fluidos corporais são hipotónicos em relação à água do mar (isto é, com uma menor concentração de sais), a água tem tendência a sair naturalmente dos seus corpos, por osmose, o que provocaria a sua morte por desidratação, caso não houvesse alguma forma de regular este processo. Assim, o animal tem glomérulos de pequenas dimensões paralelas, de forma a produzir urina isotónica (com o mesmo grau de concentração de sais) em relação à água do mar. Para compensar esta perda de água através da urina, estes animais recebem grandes quantidades de água. Note-se que, pelo senso comum, pareceria mais lógico que fossem os peixes de água doce os que beberiam água - efectivamente, são os de água salgada que o fazem. Mas a água do mar apresenta elevada concentração de sais, o que poderia acarretar uma elevação na concentração plasmática do animal. Para contornar o problema, os peixes de água salgada possuem células especializadas nas suas brânquias, capazes de eliminar o excesso de sais por transporte ativo. Tal estratégia contribui para manter constante a concentração interna.
LOCOMOTOR:
O sistema locomotor é formado pelos ossos, articulações e músculos esqueléticos e representa a integração entre o Sistema Esquelético e o Sistema Muscular.
O sistema locomotor responsável pela sustentação, locomoção e movimentação do corpo.
Vamos aprender sobre os dois sistemas que compõem o Sistema Locomotor:
Sistema Esquelético
O sistema esquelético tem como função a sustentação do corpo, a proteção de órgãos internos, armazenamento de minerais e íons e produção de células sanguíneas.
Esqueleto
O esqueleto é constituído por diversos ossos e estruturas associadas, como as cartilagens, tendões e ligamentos.
O crânio é a estrutura mais complexa do esqueleto.
A coluna vertebral dá a sustentação ao corpo. É formada pelas vértebras, que se alternam com discos intervertebrais.
O esqueleto é dividido em dois grandes conjuntos ósseos:
· Esqueleto Axial: constituído pelos ossos da cabeça e da coluna vertebral;
· Esqueleto Apendicular: constituído pelos ossos dos braços e pernas.
Principais ossos do corpo humano
Quer saber mais sobre o esqueleto e os ossos? Leia também Sistema Esquelético.
Os ossos podem se unir uns aos outros através das articulações.
As articulações consistem na área de contato entre dois ossos distintos, mediados por diferentes tipos de tecido conjuntivo.
Podem ser do tipo: Imóveis, Semimóveis ou Móveis.
Em uma articulação móvel, os ossos mantêm-se no lugar, devido aos ligamentos, cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso.
Aprenda mais sobre:
· Articulações do Corpo Humano
· Articulações do ombro
Sistema Muscular
O sistema muscular é representado pelos músculos.
O sistema muscular é responsável pela estabilidade corporal, produção de movimentos, manutenção da temperatura corporal e sustentação do corpo.
Principais músculos do corpo humano
Músculos e Contração Muscular
Os músculos são constituídos por tecido muscular, cujas células possuem capacidade de contração.
Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair. É isso, que possibilita os movimentos.
A contração muscular pode ser do tipo isotônica ou isométrica. A isotônica ocorre quando o músculo se encurta durante a contração. Se não ocorrer encurtamento, a contração é isométrica.
SISTEMA NERVOSO:
Sistema nervoso é o conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo, com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos externos, assim como também respondê-los, além de ser o responsável por comandar a execução de todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários ou involuntários.
Entre as principais funções do sistema nervoso está o controle e comando de todos os outros sistemas fisiológicos do corpo, como o respiratório, o cardíaco, o digestivo e etc.
Graças ao sistema nervoso as pessoassão capazes de identificar, interpretar e “armazenar” todos os estímulos externos (cheiros, gostos, sons, toques, imagens e etc) e interno (sensação de fome, por exemplo) que recebem.
Anatomia do sistema nervoso
Os neurônios são as células funcionais do sistema nervoso, ou seja, são responsáveis pela troca de impulsos nervosos (sinapses) que transmitem as informações das zonas periféricas do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
O sistema nervoso dos seres humanos é dividido em duas partes principais: central e periférico.
Sistema nervoso central (SNC)
É constituído por duas partes principais: o encéfalo e a medula espinhal. O encéfalo, por sua vez, consiste na junção de três órgãos essenciais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico.
O cérebro é o órgão mais importante e complexo do sistema nervoso, responsável principalmente pelos pensamentos, memórias e demais funções ligadas aos sentidos e cognição humana.
O cerebelo, que está localizado abaixo do cérebro, tem a principal função de manter o equilíbrio do corpo e regular o tônus muscular.
Saiba mais sobre o Tônus muscular.
Já o tronco encefálico funciona como o "meio de transporte" dos impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Além disso, também é responsável por todos os movimentos involuntários das atividades vitais, como os batimentos cardíacos, os movimentos respiratórios e os reflexos, como a tosse e o espirro, por exemplo.
A medula espinhal fica localizada no interior da coluna vertebral, com a principal função de transportar os impulsos nervosos para todas as partes do corpo em direção ao cérebro.
Sistema nervoso periférico (SNP)
É basicamente formado por nervos que conectam o restante do corpo ao sistema nervoso central, através do encéfalo e da medula espinhal. Existem dois principais tipos de classes de nervos neste sistema nervoso: os cranianos e os raquidianos.
Os nervos cranianos têm a principal tarefa de transmitir mensagens motoras e sensoriais para as regiões da cabeça e pescoço. Os nervos raquidianos, por outro lado, são constituídos por neurônios sensoriais e que estão presentes em todos as partes do corpo, captando impulsos externos e transportando-os ao sistema nervoso central.
O sistema nervoso periférico ainda pode ser dividido em: sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
A distinção entre ambos é simples: o sistema somático regula as ações voluntárias, ou seja, aquelas que as pessoas são capazes de controlar. O sistema nervoso autônomo lida com as ações involuntárias e atua de modo integrado ao sistema nervoso central. Ele ainda apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático.
O sistema nervoso simpático estimula o funcionamento dos órgãos, enquanto que o sistema nervoso parassimpático inibe o funcionamento desses órgãos. Ambos os sistemas possuem funções totalmente contrárias.
Exemplo: o sistema nervoso simpático inibe a salivação, acelera os batimentos cardíacos e promove a ejaculação, enquanto que o sistema nervoso parassimpático estimula a salivação, reduz os batimentos cardíacos e promove a ereção.
Doenças do Sistema nervoso
Algumas das doenças que podem afetar o sistema nervoso e prejudicar seriamente o seu funcionamento são: Acidente Vascular Cerebral (AVC), epilepsia, esclerose múltipla, Alzheimer, doença de Huntington, entre outras.
Saiba mais sobre o significado do Alzheimer e conheça as Partes do corpo humano.
ENDOCRINO:
O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios,[1] que são disponibilizados na circulação sanguínea pelas Glândulas endócrinas como por exemplo o pâncreas, as suprarrenais, a tireoide ou diferentemente destas expelem substâncias para fora através das glândulas exócrinas como as sudoríparas.
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação.[1] Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.[2]
Algumas das principais glândulas que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tireoide, as suprarrenais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos) e o tecido adiposo.[2][1]
ORGAOS DOS SENTIDOS:
Os órgãos dos sentidos são grandes responsáveis pelas diferentes sensações que experimentamos. Graças a eles podemos enxergar, ouvir, sentir o gosto e o cheiro das coisas, tocar e sentir objetos. Essas sensações se dão graças aos: olhos (visão), ouvidos (audição), boca e língua (paladar), nariz (olfato), mãos e pele (tato).
Pelos sentidos podemos perceber se um ambiente está agradável ou não, se possui sons irritantes ou tranquilizantes, se o cheiro é gostoso ou não. Além disso, sentimos o gosto dos alimentos, podendo achá-los bons ou ruins; sentimos coisas quentes e frias; achamos os lugares bonitos ou feios.
A visão é o que nos faz enxergar as coisas. Para isso é necessário ter os olhos saudáveis e ter luz no ambiente, pois no escuro ficamos impossibilitados de enxergar. Para manter a saúde dos olhos é importante não colocar as mãos neles, ler em locais bem iluminados, não assistir televisão em ambientes escuros, não olhar direto para o sol e não esfregar ou coçar os olhos.
Com a audição podemos ouvir os diferentes sons, sejam eles uma música, o toque do telefone, as pessoas conversando, barulhos de máquinas e eletrodomésticos, barulhos de carro, trovões, alarmes, etc. Os ouvidos são muito sensíveis e devem ser limpos com cuidado. Objetos pontiagudos nunca devem ser introduzidos nas cavidades das orelhas, para não perfurar o tímpano, o que pode causar surdez. O correto é limpar os ouvidos com água e sabão, durante o banho, e com o uso de cotonetes, somente pelo lado de fora, sempre auxiliado por um adulto.
O olfato é o sentido que nos permite sentir os cheiros. O nariz é um dos principais órgãos responsáveis por esse processo. Dentro dele encontramos pelos bem pequenos que filtram o ar que respiramos, deixando ali o excesso de impurezas, como a poeira e os micróbios. Essas impurezas se juntam a substâncias que o nariz libera, formando a famosa meleca de nariz. Além dessa função, se o clima está muito frio, é o nariz quem esquenta o ar para levá-lo até os pulmões.

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