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Clara Gomes -s3 Caso clinico • 15 anos • Dor fugaz (dor rápida) ao frio e a coisas doces • Dente 16 com restauração e com uma mudança de tonalidade • Com a radiografia há uma presença de radiolucidez perto da restauração sendo um carie secundaria. • Microinfiltração que gerou uma contaminação abaixo da restauração. • Causando um pequeno dano pulpar • Acesso a carie retirando a restauração antiga com a percepção de um material escurecido de dentina cariada. Possíveis motivos Pode ser decorrente de uma técnica mal feita, com a falta na colocação da matriz, ou má colocação dessa matriz, onde pode infiltrar bactérias, para saber se foi pela restauração pode ser visto na radiografia, mas nem sempre da pra saber o motivo, por isso deve se haver um acompanhamento a infiltração ocorre por pequenos espaços, quando colocamos o material nem sempre o material consegue fazer o selamento da cavidade alguns matérias causam permitem que haja um micro infiltrações e que podem existe se for feita com uma boa técnica, mas se você não faz uma técnica correte você deixa micro espações que podem causar uma infiltração e as bactérias adentrem, então é bom que haja um acompanhamento e polimento das restaurações. Outro motivo nesse caso pode ser que o profissional não tenha tirado todo o tecido cariado e ter colocado a restauração por cima o qual desencadeou um desenvolvimento da carie (dentina infectada tem que ser removida). E após a remoção da dentina infectada com o uso do isolamento absoluto percebeu a presença da polpa, e percebeu a presença de um sangramento vivo, porque algumas vezes podemos abrir a cavidade e perceber pouco sangue o qual significa que a poupa já não está recebendo tanto oxigênio, então é importante observar o tipo de sangramento e os modos como sendo executado (isolamento absoluto) o procedimento e dependendo da idade do paciente, neste caso a paciente muito provavelmente está com uma palpite reversível, podendo realizar o teste com gelo e se o paciente sentir uma dor passageira é reversível. • Idealmente sempre usar o isolamento absoluto. Complexo dentina polpa Deve-se proteger essa polpa antes de entrar com a restauração e mesmo que não tivesse atingido a polpa diretamente deve se proteger pois foi realizado uma abertura muito profunda, essa proteção deve acontecer porque a dentina tem uma ligação pelo os túbulos dentinarios que a polpa pelos prolongamento dos odontoblastos adentram a dentina e por isso deve se fazer uma proteção para essa polpa, e mesmo se não tiver atingido a polpa se for apenas uma cavidade Hidróxido de cálcio e óxido de Zn e eugenol Clara Gomes- s3 Clara Gomes -s3 profunda deve se haver a proteção, pois chega bem perto de tecido vascular. Quando a cavidade for rasa não precisa proteger, pois mesmo que tenha túbulos dentinarios com seus prolongamentos, na região mais superficial há túbulos mais espaçados e com menor diâmetro e o paciente ira sentir menos dor, então quanto mais próximo da polpa mais túbulos abertos e maior a necessidade de proteção pulpar, então quanto mais profundo mais a necessidade de proteção pulpar. Características Dentina • Avascular • Mineralizada • Resiliente • Túbulos dentinarios • Úmida Polpa • vascularizada • inervada injurias • Biológica (gerada pela carie) • Mecânica (o bruxismo pode através de desgaste da superfície oclusal leva uma proximidade da polpa e gera uma inflamação pulpar) • Térmico (com a broca de alta rotação se não tiver uma refrigeração pode aquecer e a polpa inflamar) • Química (existem materiais fortes que podem gerar um dano um exemplo o cimento de fosfato de zinco que era antigamente usada ele como base para fechar a cavidade só que ele é ácido e pode causar uma irritação pulpar e hoje é usado para cementação de prótese) tem materiais mais ácidos e se há a colocação de um agente muito ácido esse componente vai entrar nos túbulos e vai irritar a polpa pela extrema acidez. Mecanismos de defesa natural contra as injurias Com a inflamação os odontoblastos após receber esse estimulo reacional começa a produzir uma deposição de dentina reacional (dentina terciaria) e depois da produção dessa dentina reacional vai começar a receber uma deposição de dentina dentro dos túbulos (intratubular) que é chamada de dentina esclerosada. A inflamação chega na polpa e é comum mecanismo de defesa e o corpo começa a se proteger com a produção de uma nova dentina e promove a deposição também dentro dos túbulos com uma dentina esclerosada para se proteger da agressão Quando se abre a cavidade com um tempo você ver a presença de uma dentina escurecida por que esse mecanismo de defesa Clara Gomes -s3 Mecanismo para combate para proteção dentinho-pulpar • Primeiramente removendo a carie infectada • Ou usando agentes protetores do complexo dentina polpa Agentes protetores Selantes (vedadores) Vão vedar as embocaduras dos túbulos dentinarios e vendam os micro- espaços que se formam entre a parede da cavidade e o material restaurador (selam a embocadura da cavidade) Ex: carvitine que é um verniz cavitário que era usado previamente as restaurações na qual você passa com o microbrash e passa na cavidade e após faz a restauração e ele faz essa vedação, no caso do amálgama essa proteção do verniz dura pouco tempo, depois há a corrosão do esmalte que vai ser responsável por esse vedamento. Ex: Adesivo dentinario- usado previamente a restauração de resina, esse adesivo tem função de vedação e evita uma futura micro infiltração. Agentes forradores Colocar algo na região que vai forrar e proteger a região eles protegem com espessura mínima e estimula a formação da barreira dentinaria, fazendo o estimulo de deposição de materiais na região, porem tem baixa propriedade mecânica ou seja ele é facilmente quebrado se não for bem protegido, e tem função de estimula a deposição de dentina esclerosada, e deve ser uma camada fina por não ter resistência. Ex: hidróxido de cálcio é a parte branco amarelado ele é aplicado bem próximo a região da polpa. Bases cavitarias Ela vai preencher e substituir essa dentina para um menor volume de material restaurador e serve para proteger o material de forramento e protege contra estímulos termoelétricos, serve de base pois em cima é colocada uma restauração definitivo final. Ex: oxido de zinco e eugenol e o ionômero de vidro ‘ Agentes protetores Características • Biocompatibilidade (compatível com os tecidos vivos) • Antimicrobiano • Não pode interferir nas propriedades do material restaurador (mecânico e estético) (não pode corar nem fazer perder a resistência) • Propriedade mecânica favorável • Isolante térmicos e elétricos (evitar os estímulos da polpa) • Selante da dentina (vedar a dentina) • Adesividade Fatores a considerar o uso e sua escolha Clara Gomes -s3 • Idade do paciente (jovem tem capacidade reparadora maior com capacidade remineralizada maior, se o paciente é maias velho ele não vai responder tanto aos estimulo do material) • Condição pulpar (se eu tenho uma pulpite irreversível não vai adiantar eu colocar um material se a polpa já não está viva) • Profundidade da cavidade (quanto maior a profundidade maior a necessidade de usar esses agentes) Tipos de cavidades Como saber o que usar na restauração? Rasa ou media Usa-se nada além do agente selador (se for utilizar o amalgama usa o agente carvine como selante e se for utilizar a resina usa o adesivo dentinario) Media a profunda Deve usar o agente selador e uma base (oxido de zinco ou ionômero) Muito profunda Precisa colocar um forramento que estimulaa deposição de dentina, em cima se coloca uma base e uma restauração. OBS: na restauração definitiva em cavidade profunda você utiliza o forramento a base e por cima o selador (o selador só vai ser colocado diretamente no dente quando a base é media a rasa) Agentes protetores • Vernizes cavitários (usado para amalgama) • Hidróxido de cálcio • Oxido de ZN (serve para base ou restauração provisória) Vernizes cavitários Agente que tem a função de vedar a embocadura dos túbulos dentinarios e protege a polpa em cavidade de rasa a média serve como selamento dos microespaços e causa a redução da penetração de ions metálicos. Composição • resina natural (copal, colofonia) • resina sintética • solventes • agentes medicinais (timol, eugenol, clorobitinol que fazem a analgesia da polpa) orgânicos ele fica poucos dias e quem da o selamento é o proprio amalgama por isso não se usa mais verniz hoje em dia Aplicação 1- aplicar uma primeira camada de material 2- aplicar o jato de ar 3- aplicar mais uma camada e o jato de ar 4- aplicado o amalgama Clara Gomes -s3 Contra indicações • Usados previamente a restaurações de amalgama (só usa a amalgama) • No ionômero de vidro ele não é utilizado previamente podendo ser utilizado somente em cima por ele não possui um sistema adesivo e também não é utilizado para a resina. Limitações • Não possuem resistências mecânicas • Não tem isolamento térmico • São muito solúveis Hidróxido de cálcio Ca(OH)2 Possuem em algumas formas • Pó • Pasta (pó + liquido a base de agua) • Cimento (pasta base e pasta catalizadora) • Solução (agua destilada com a soluçao e deixa em repouso- em cima vai ter essa soluçao de hidroxido de calcio que é usado em hemorragia) Propriedades • Biocompatibilidade (ele tem uma compatibilidade e estimula o material biologico a se restaurar) • Eleva o Ph por ser alcalino – pH 11-12 • Libera ions Ca2 (calcio) e OH (cauterização da polpa- necrose) • Antimicrobiano • Estimula a formação de dentina restauradora Desvantagens • Dissolução (bastante solúvel e pode permitir a infiltração marginal se ele estiver nas bordas da cavidade e se colocar a restauração em cima vai gerar um espaço pois ele vai se dissolver, e possivelmente causa uma infiltração marginal) • Sem adesão a estrutura dentaria • Pouca resistência mecânica Caso clinico No caso inicial apresentado, como a paciente é jovem que esta susceptível a se defender e a polpa parece viva com sangramento e também estava em isolamento, neste caso fazemos um capeamento pulpar direto tentando fazer com que essa polpa reaja e crie dentina terciaria(reacional) produzido um teto para se proteger do meio externo e em cima futuramente fazer uma restauração. Procedimentos realizados 1- Passado uma broca em baixa rotação para remover toda a carie 2- Após foi utilizado a água de cal (solução) para que a polpa pare de sangrar usando a água de cal embebido no algodão 3- Após parar de sangrar é usado o hidróxido de cálcio pro analise em pó ou pasta (se há a exposição da polpa e ainda que sangrar coloca o pó, mas se a polpa está com o sangramento contido usa a pasta) Hidroxido de calcio P.A (pró analise) • Indicado para proteção pulpar direta (com polpa exposta • Causa uma necrose superficial causando um estimulo na produção de dentina reparadora) Clara Gomes -s3 Aplicação Restauração de amalgama que após foi visto uma exposição pulpa e após aplicado o pó, as vezes utilizamos o porta amalgama para colocar o pó ou pode ser colocado com uma espátula no local da perfuração. Cimento de hidróxido de cálcio Ele tem muitas composições possuindo nele: • Radiopacificadores (coloca na cavidade e na radiografia ele se demonstra radiopaco para no futuro não ser confundido com uma carie) • Soliciliato Indicações do cimento • Estimula a produção de dentina reparadora • Ação antimicrobiano • Faz a manutenção a recuperação da saúde pulpar Cuidados • Como ele tem forma de cimento ele se polimeriza (ele tem um momento de preza muito rápido) • Presa acelerada pela umidade • Muito solúvel (não deve aplicar água) • Baixa resistência a compressão Ele é usado para capeamento pulpar indireto isso ocorre quando há uma carie muito profunda, mas você não houve uma exposição da polpa, sendo usado o cimento pois ele fica mais fixo e o pó não é viável operacionalmente. Manipulação 1- coloca uma porção de cada composto de forma igual 2- Manipula por cerca de 10 s 3- Pega o aplicador de hidróxido de cálcio (que possui uma ponta redondinha) 4- E após aplica na cavidade Cuidado: para não colocar nas margens do esmalte para não causar infiltração Caso clinico Após a aplicação do hidróxido de cálcio em pó foi colocado o cimento de hidróxido de cálcio pois o pó não tem nenhuma resistência mecânica e é necessário proteger o pó então é colocado para da resistência maior, para aplicar deve ter mais cautela para não retirar o pó que foi colocado. Cimento de oxido de zinco e eugenol (OZE) O oxido de zinco é mais barato e de fácil manipulação e ainda é bastante usado Apresentação • O cimento é uma mistura de pó com liquido • Pó- oxido de zinco, resina de terebentina, estearato de zinco, sais de bário e bismuto • Liquido: eugenol e óleo de oliva Vantagens • Biocompativel • Neutro • Propriedade antimicrobiana • Efeito sedativo (eugenol livre) bom selamento dos túbulos dentinarios • Isolante térmico e elétrico Desvantagens Clara Gomes -s3 • Propriedades mecânicas com resistência mais baixa (RN tem mais propriedades mecânicas maiores) • Não possui adesão a estrutura dentaria • Eugenol residual interfere na polimerização de resinas. (reação de endurecimento da resina) Classificações Tipo1- cimentação provisória Tipo2 – cimentação de longa duração de próteses fixas Tipo3- restaurações temporárias e base para isolamento térmico Na dentistica Coltosol- utilizados em endodontia (já vem preparado para selamento entre uma sessão de canal e outro) Cimentos usados para cimentação de provisórias Usado também na endodontia usado como cimento para obturação de canais, sendo importante pois causa também uma sedação após a endodontia. Cimento usadona cirurgia e periodontia onde é misturado o pó com o liquido e coloca na ferida após uma cirurgia ( gengivoplastia..) e também serve para efeito sedativo Reação Após a mistura do pó com liquido acontece uma hidrolise e forma o hidróxido de zinco e após o hidróxido vai reagir com eugenol formando o eugenolato de zinco e após isso esse eugenolato que vai ser o componente final. Causas que podem interferir • Temperatura da placa de vidro (se você que aumenta o tempo você pode deixar a placa em região fria para aumentar esse tempo) Clara Gomes -s3 • Proporção do pó e liquido (dependendo vai modificar o tempo de presa) • Contaminação pela umidade (por exemplo quando tira a placa da geladeira começa a deposição de gotas de agua e com isso gera uma reação rápida) A reação de presa ocorre no inicio que mistura os componentes, reagindo ate uma massa homogenia. Manipulação O para a manipulação você coloca o pó e liquido e coloca a quantidade pedida pelo fabricante, e previamente ao uso faz uma agitação para que haja o componente de toda a solução que há dentro . 1- Agita aa embalagem 2- Coloca a quantidade de pó recomendada na placa de vidro 3- Após divide em duas partes e após divide mais uma vez restando três partes 4- Pega uma espátula 24 e vai incorporar o pó com o liquido 5-Com a manipulação por 30 s a maior porção e 15s para o restante. 6- No final estica e se tiver como massa de modelar está no ponto correto se tiver lingueta e se desfazendo não está bom. 7- Aplicação na cavidade Aplicação na cavidade Faz uma bolinha Coloca na cavidade com um calcador (pode sero de amalgama) Encalca bem e pode fazer uma escultura Ele só serve de material restaurador se for provisório e pode ser utilizado como base em uma restauração permanente. Finalização do caso clinico Após a colocação do cimento de hidróxido de cálcio foi colocado o CIV, pois futuramente irá ser colocado a resina, mas poderia ser colocado o oxido de zinco e eugenol se for utilizar o amalgama. Clara Gomes -s3 Após 60 dias foi retirado para ver se houve criação de barreira dentinaria. Obs: só é aberto após 60 dias para capeamento pulpar direto para a verificação. E após 60 dias houve a deposição de dentina esclerosada e terciaria. Após a abertura e verificação será realizada a restauração definitiva e como a cavidade é muito funda ira utilizar para restaurar o forrador como hidróxido de cálcio e após colocado a base de CIV e o material selador que é o adesivo dentinario e por cima coloco a resina. Clara Gomes -s3
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