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TÓPICOS ESPECIAIS
Material adaptado do Caderno de Estudos de:
TÓPICOS ESPECIAIS
Prof. Kleber Renan de Souza Santos
Profª. Ana Clarisse Alencar Barbosa
Prof. Arildo João de Souza
Prof. Fábio Roberto Tavares
Profª. Francieli Stano Torres
Profª. Graciela Márcia Fochi
Profª. Grazielle Jenske
Profª. Greisse Moser
Profª. Luciane da Luz
Prof. Lírio Ribeiro
Profª. Maquiel Duarte Vidal
Profª. Meike Schubert
Profª. Vânia Konell
Profª. Vera Lúcia Hoff mann Pieritz
Copyright © UNIASSELVI 2018
Adaptado por:
Prof. Flávio Brustoloni
Pólo AUPEX – Joinville
2018
UNIDADE 2
POLÍTICA, TECNOLOGIA E
GLOBALIZAÇÃO: OS IMPACTOS
SOBRE A SOCIEDADE
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
Compreender os fundamentos e concepções sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade;
Ampliar a percepção acerca das relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade;
Conceber as tecnologias da informação e comunicação como fator determinante
no advento da sociedade da informação;
Contribuir para o debate sobre a sociedade da informação;
Compreender as práticas de inovação, as comunidades virtuais e seus impactos
e conhecer novidades tecnológicas existentes;
Compreender o processo político, social e histórico contemporâneo;
Refletir sobre relações de trabalho.
CIÊNCIA, TECNOLOGIA,
SOCIEDADE E AMBIENTE
TÓPICO 1
01 / 54
A ciência apresenta características que a fazem singular; é cumulativa, ou seja, 
não se costuma descartar informações ou dados obtidos; é computável,
permite o devido registro de tais informações ou dados, e, além disso, é
irrevogável. Segundo Abbagnano (2000), além de utilizar sua própria linguagem,
é baseada em métodos e fundamentos epistemológicos, o que faz com que seja
clara e objetiva.
02 / 54
2 CIÊNCIA
Tópico 1Unid 292
Diversos são os métodos utilizados para explicar o cotidiano através da ciência. 
Severino (2007, p. 102) nos diz que um método científico pode ser “um conjunto 
de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às 
relações causais constantes entre os fenômenos”. Já para Omnés (1996, p. 272), 
é “um conjunto de regras práticas que permitem garantir a qualidade da 
correspondência entre a representação científica e a realidade”. Nessa mesma 
perspectiva, Omnés (1996) também propõe que o método deve cumprir ainda 
algumas etapas que visam diminuir a distância entre a cientificidade do 
conhecimento e a proposta de explicação do mesmo, que seriam:
03 / 54
2 CIÊNCIA
Tópico 1Unid 292
04 / 54Tópico 1Unid 292
Agora, partimos para a análise do último item sobre tecnologia, esse pode ser 
traduzido como tecnocracia, ou seja, o uso do conhecimento científico nos 
demais meios, porém, com a divulgação exclusiva a partir do que a ciência
e a técnica propõem como resultado. Nesse último, tal ação elimina as demais
análises feitas a partir da concepção política, ideológica e social, o que, por sua
vez, pode causar o determinismo tecnológico. Não se esqueça, tais ações terão
reflexo direto nas questões relacionadas à sobreposição das ciências humanas e
às ciências da natureza.
05 / 54
3 TECNOLOGIA
Tópico 1Unid 294
Ao entender a importância de discutir a sociedade como parte integrante
de todo o processo relacionado à tecnologia, se abre precedentes para muitas
indagações. Seja no âmbito político, econômico, social, cultural, ambiental, faz-se 
necessário apurar o contexto em que ocorrem, a fim de compreender seu 
impacto. Lembrando que a ciência humana apresenta grande diversidade de 
pressupostos metodológicos e epistemológicos, e estes serão abordados, através 
de alguns autores e suas perspectivas, a seguir na Figura 14 – Página 95.
06 / 54
4 SOCIEDADE
Tópico 1Unid 295
Conforme pudemos observar, a tecnocracia, ou seja, a decisão de manter
apenas uma vertente entre ciência, tecnologia e sociedade não é neutra, pois 
age sobre interesses políticos. O movimento ciência e tecnologia, ainda nos anos 
1960 e 1970, foi duramente criticado por promover, além do já exposto, 
problemas ambientais, além da aplicação da tecnologia bélica, por exemplo, nas 
guerras mundiais.
07 / 54
5 SOCIEDADE ENTRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Tópico 1Unid 297
Sob a nova ótica de formação, agora com o criticismo social, ciência e
tecnologia passam a ter uma conotação diferente e menos isolada. O ensino de
Ciências com enfoque ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA) a partir de 
questões sociocientíficas (QSC), “tem por objetivo a emancipação dos sujeitos ao 
fazer com que eles problematizem a ciência e participem de seu questionamento 
público, engajando-se na construção de novas formas de vida e de relacionamento
coletivo” (MARTINEZ, 2012, p. 55).
08 / 54
6 CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE 
(CTSA) – INTERPRETAÇÕES SOBRE A NOVA FORMAÇÃO
Tópico 1Unid 298
Wiebe Bijker (1951- ) é um construtivista social que trabalhou visando
estabelecer novas bases teóricas e metodológicas entre a CTS. O elo para esta
nova parceria seria a sociedade e, no momento em que assume este ponto de
vista, começa a trabalhar com o também construtivista social Trevor Pinch.
Ambos envolvidos na divulgação de documentos que debatem o relacionamento
entre ciência e tecnologia, e destacando a importância da essência social
(BENAKOUCHE, 2005).
09 / 54
6 CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE 
(CTSA) – INTERPRETAÇÕES SOBRE A NOVA FORMAÇÃO
6.1 CTS SOB NOVAS ÓTICAS
Tópico 1Unid 298
Milton Santos traz à luz a discussão do meio ambiente e sua relação com CTS, 
portanto, na visão desse pesquisador já poderíamos usar o conceito CTSA. Ele 
aborda questões como o espaço e a sucessão de relacionamento entre o 
homem e a natureza, bem como a da organização humana. Dessa forma, faz 
uma interessante análise sobre a divisão do espaço geográfico.
10 / 54
6 CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE 
(CTSA) – INTERPRETAÇÕES SOBRE A NOVA FORMAÇÃO
6.2 CTS SOB A ÓTICA DE MILTON SANTOS
Tópico 1Unid 298
Um dos principais incentivadores do movimento construtivista social foi
Wiebe Bijker. Para entendermos melhor suas ideias e ideais, compartilharemos
um pequeno trecho do artigo “Tecnologia é Sociedade: contra a noção de 
impacto tecnológico”, de Benakouche (1999, p. 11-13), que aborda os principais 
vieses deste pesquisador (Vide página 101).
11 / 54
6 CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE 
(CTSA) – INTERPRETAÇÕES SOBRE A NOVA FORMAÇÃO
6.3 CTSA SOB A ÓTICA DE WIEBE BIJKER
Tópico 1Unid 2101
O que vem a ser a modernidade? Para muitos, o conceito de modernidade
refere-se a ideias bastante controversas, compreendendo desde pequenas
práticas a formas de perceber, conceber e viver o mundo. Para melhor situá-lo,
relembramos três grandes eventos: Revolução Industrial, Revolução Francesa e
Revolução Científica. A pós-modernidade ainda é complexa e a ideia não é 
amplamente aceita por todos os cientistas e pensadores. As dúvidas e 
diferenças surgiram por volta de 1970 e 1990, mas ainda assim pode-se verificar 
duas linhas de discursos, quando o termo é pós-modernidade: a da 
continuidade e a do rompimento.
12 / 54
7 CARACTERIZANDO O MUNDO ATUAL
Tópico 1Unid 2103
13 / 54Tópico 1Unid 2103
Agora, quando o assunto é globalização, o termo é mais conhecido, tendo em 
vista que é assunto atual e amplamente divulgado e trabalhado na mídia. Como 
todo conceito, esse também apresenta seus prós e contras, pois está 
fortemente ligado à maneira como foi apreendido pela sociedade. O marco
inicial da globalização é fracamente indicado, como no período da Revolução
Tecnocientífica, porém, viu-se nesse uma importante ferramenta de longo 
alcance, com ligações para diferentes partes do mundo.
14 / 54
7 CARACTERIZANDO O MUNDO ATUAL
Tópico 1Unid 2104
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO (TIC)
TÓPICO 2
15 / 54
Com o crescente aumento do uso das Tecnologias da Informação e de Comunicação 
nos diversos setores da atividade humana, bem como a sua integração às facilidades 
das telecomunicações, tornou-se evidente a possibilidade de ampliar cada vez mais, 
tanto o acesso à informação, quanto o desenvolvimentode novos meios que 
proporcionem de forma rápida sua distribuição no campo das pesquisas científicas. As 
atividades tradicionais, como a leitura, a escrita, o correio, o comércio, a publicidade 
ou o ensino, em atividades realizadas em ambientes virtuais, passam agora a ser 
capturadas por esses novos dispositivos tecnológicos de informática, cada vez mais 
avançados.
16 / 54
2 AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO (TIC) COMO FATOR DETERMINANTE 
NO ADVENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Tópico 2110 Unid 2
Na época atual, as chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) 
constituem ferramentas indispensáveis no processo de fortalecimento e integração das 
nações na nova cadeia global. Segundo Castells (2001), esse processo foi de extrema 
importância, pois seu papel conferiu uma dinâmica e formação de redes das diversas 
esferas da atividade humana. Esta nova lógica preponderante de redes, sobre a qual a 
nova sociedade se assenta, transformou todos os domínios de vida social e econômica.
17 / 54
2 AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO (TIC) COMO FATOR DETERMINANTE 
NO ADVENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Tópico 2110 Unid 2
O Dicionário de Sociologia, de Alan Johnson (1997), indica a palavra “tecnologia” 
como o repositório acumulado de conhecimento cultural sobre ambientes físicos e 
seus recursos materiais, com vistas a satisfazer desejos e vontades. Contudo, 
segundo afirma Johnson (1997), tecnologia não pode ser confundida com a ciência, 
na medida em que ela consiste de conhecimentos práticos sobre como usar 
recursos materiais, ao passo que a ciência consiste de conhecimento abstrato e
teorias sobre como o processo do conhecimento se constrói.
18 / 54
3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO – TIC
Tópico 2112 Unid 2
Assim, para Castells (2001), o que caracteriza a atual revolução tecnológica
não é a centralização do conhecimento e da aplicação, senão o uso da informação
para a gestão de todo o processamento da informação e gerenciamento, num
processo de retroalimentação eterno, promovendo a passagem de três estágios
das novas tecnologias de telecomunicações nas últimas décadas, quais sejam: a
automação das tarefas, as experiências de usos e a reconfiguração das aplicações.
“Nos dois primeiros estágios, os avanços tecnológicos se caracterizam pelo learn
by using, isto é, pelo aprender usando. No último, são os usuários que aprenderam
a tecnologia fazendo, o que acabou resultando na configuração das redes e na
descoberta de novas aplicações” (CASTELLS, 2001, p. 51).
19 / 54
3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO – TIC
Tópico 2115 Unid 2
AVANÇOSTECNOLÓGICOS
TÓPICO 3
20 / 54
Muitas pessoas não conseguem trabalhar sem seu laptop ou smartphone.
Além disso, para muitos é impossível imaginar o dia sem o Google ou, para 
outros, mensagens de texto, WhatsApp ou Facebook para ficar em contato com 
uma grande rede de colegas. Em apenas uma década a tecnologia mudou muito 
a forma como trabalhamos e nos comunicamos. E na próxima década, com o 
aumento da velocidade das conexões da internet, haverá mudanças mais 
profundas para o trabalho do que qualquer coisa vista até o momento. Todas as 
informações serão mais fáceis de visualizar e analisar.
21 / 54
2 TENDÊNCIAS ORGANIZACIONAIS DO SÉCULO XXI
Tópico 3119 Unid 2
As comunidades virtuais são redes virtuais de comunicação interativa,
organizadas em interesses compartilhados. Ao analisarmos o passado, na origem
das primeiras civilizações, o ser humano era nômade, vivia da caça, pesca e 
coleta de produtos na natureza. Com o passar dos anos o ser humano aprendeu 
a se organizar em grupos, assim nascendo as primeiras comunidades, as quais 
deram origem às civilizações. Esses grupos humanos definiram formas de 
expressar valor moral e cultural, de acordo com cada época.
22 / 54
3 COMUNIDADES VIRTUAIS
Tópico 3121 Unid 2
Uma comunidade virtual é uma inteligência coletiva em potencial. Um grupo 
humano se interessa em constituir-se como comunidade virtual para aproximar-
se do ideal do coletivo inteligente, mais imaginativo, mais capaz de aprender e 
inventar. A virtualização ou desterritorialização das comunidades no ciberespaço 
são condições para haver inteligência coletiva em grande escala. A inteligência 
coletiva é o terceiro princípio da cibercultura. O ciberespaço é a ferramenta de 
organização de comunidades de todos os tipos, o melhor uso do ciberespaço 
pode ser alcançado ao se colocar em sinergia os saberes, as imaginações e as 
energias espirituais daqueles que estão conectados a ele.
23 / 54
3 COMUNIDADES VIRTUAIS
Tópico 3122 Unid 2
As comunidades virtuais podem ter diversidade de pessoas, como de assuntos. 
Para educação, uma comunidade virtual cria uma relação de professor aluno
que dialogam e estabelecem regras juntos. O professor, nesta situação, é o
mediador, orientador, instigador do processo. Palloff e Pratt (2004) apresentam 
técnicas instrucionais centradas no aluno para que o professor tenha sucesso nas 
interações das comunidades:
24 / 54
3 COMUNIDADES VIRTUAIS
Tópico 3123 Unid 2
• Acesso e habilidade;
• Abertura;
• Comunicação;
• Comprometimento;
• Colaboração;
• Reflexão;
• Flexibilidade.
25 / 54
3 COMUNIDADES VIRTUAIS
Tópico 3123 Unid 2
As redes sociais podem ser vistas como uma tecnologia com menos seguidores 
para a sua utilização como uma ferramenta de trabalho, mas não deve ser, 
devido ao número de assinantes dessa tecnologia. Esses sites permitem que o 
usuário faça várias atividades, tais como: postar um perfil, fotos, vídeos, chat, 
blog, e se conectar com seus pares através de boletins individuais, grupos
privados e fóruns.
26 / 54
3 COMUNIDADES VIRTUAIS
3.1 REDES SOCIAIS
Tópico 3124 Unid 2
GLOBALIZAÇÃO E POLÍTICA
INTERNACIONAL
TÓPICO 4
27 / 54
Trata-se de um fenômeno de organização e circulação política, econômica,
comercial e cultural, que foi praticado pelas mais diversas sociedades e desde
os mais antigos mercadores (fenícios) da antiguidade, que se organizavam em
caravanas por terra e expedições de navegadores por mares e oceanos.
28 / 54
2 GLOBALIZAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Tópico 4129 Unid 2
A globalização, que se apresenta ao nosso momento histórico, ganhou ênfase no 
final dos anos de 1980, quando foi reconhecido o fim do cenário da Guerra Fria, 
com as experiências da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e foi 
desfeito o muro de Berlim, que separava a Alemanha Oriental (comunista/
socialista) da Alemanha Ocidental (capitalista).
29 / 54
2 GLOBALIZAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Tópico 4131 Unid 2
Ocorreu também a formação da OMC: Organização Mundial do Comércio (que 
conta com a adesão de mais de 150 países) e os blocos econômicos da UNIÃO
EUROPEIA, NAFTA, MERCOSUL, APEC, ASEAN, entre outros. Na América Latina 
estruturou-se a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), 
órgão para pensar o desenvolvimento econômico, social e sustentável. Esta
articulação de países indica um forte movimento de regionalização das relações
econômicas e políticas, assim como das relações sociais e culturais entre os 
mesmos, e por sua vez, dos conceitos de fronteira, espaço, nação, Estado, entre 
outros.
30 / 54
2 GLOBALIZAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Tópico 4131 Unid 2
O terceiro setor ganhou espaço de constituição e atuação a partir dos anos de 
1990. E instalou-se como alternativa em meio ao setor público/estatal (primeiro 
setor) e o setor privado/industrial/mercado (segundo setor), no sentido de 
intermediar, gerenciar e prestar serviços de interesse público em situações e
contextos que os dois outros setores não atingem/alcançam.
31 / 54
2 GLOBALIZAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
2.1 O TERCEIRO SETOR
Tópico 4132 Unid 2
O terceiro setor constitui uma espécie de sociedade civil de caráter jurídico. Os 
órgãos que compõem o terceiro setor podem ser sociedades, associações, 
fundações, institutos, ONGs (Organismos Não Governamentais), OSCIPs
(Organização da Sociedade Civil de InteressePúblico). As ONGs que compõem
uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos,
encontram-se pautadas nas normas e legislações da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e na Constituição Federal. 
32 / 54
2 GLOBALIZAÇÃO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
2.1 O TERCEIRO SETOR
Tópico 4132 Unid 2
A partir das formulações de produção, trabalho e economia postuladas pelos 
teóricos do século XIX, gerou-se uma espécie de novo modelo antropológico
de homem, o Homo economicus, que tem como centro e modo de vida os 
princípios da economia, que se revela pelos aspectos de um comportamento de 
individualismo exacerbado, competição desenfreada e o consumismo sem sentido, 
numa espécie de busca pelo ter e ter cada vez mais, e obtido a qualquer custo.
33 / 54
3 GLOBALIZAÇÃO: UM BALANÇO
Tópico 4133 Unid 2
A política ganhou um caráter internacional a partir do século XVIII, quando do 
surgimento do Estado Moderno, em que o sistema capitalista irá se instalar a fim de 
obter condições e favorecimentos para expandir seus alcances em termos de 
matérias-primas, frentes de investimento e mercado consumidor. Ela pode ser 
identificada ainda quando da vigência do regime de Colonialismo, que vigorou na era 
das grandes navegações, quando Espanha e Portugal estabeleciam e organizavam 
politicamente suas colônias de exploração nos continentes americano e africano.
34 / 54
4 A POLÍTICA INTERNACIONAL
Tópico 4134 Unid 2
O Estado moderno possuía como principal intento reestruturar os governos de forma 
laica/secular, de forma a estabelecer regulação política, jurídica e institucional das 
relações entre religião e política, Igreja e Estado, ou seja, conferir emancipação do 
Estado e do ensino público dos poderes eclesiásticos e de toda referência e 
legitimação religiosa. Nesse contexto, caberia ao Estado garantir a neutralidade em 
matéria religiosa (ou a concessão de tratamento estatal isonômico às diferentes 
agremiações religiosas), a tolerância religiosa e as liberdades de consciência, de 
religião (incluindo a de escolher não ter religião) e de culto (CASANOVA, 1994).
35 / 54
5 O ESTADO MODERNO E O LIBERALISMO
Tópico 4134 Unid 2
O neoliberalismo forjou-se a partir dos elementos já existentes no interior do 
liberalismo clássico do século XVIII, porém, agora privilegiou os ideais econômicos, 
em especial os princípios de liberdade de empreendimento, de propriedade e de 
lucro, em detrimento das demandas/necessidades políticas e sociais (legitimidade, 
direitos e serviços) dos indivíduos. Dentre as críticas que são feitas ao neoliberalismo 
tem-se as políticas que promovem a redução da interferência/regulação do Estado 
nas atividades econômicas/financeiras, permitindo o livre funcionamento do 
mercado, inclusive na distribuição da riqueza; assim como na promoção de bem-
estar, em prol da privatização por grupos privados na oferta de serviços de saúde, 
educação, cultura, pensões, entre outros.
36 / 54
6 O NEOLIBERALISMO E A TERCEIRA VIA
Tópico 4135 Unid 2
A ‘terceira via’ foi apresentada como alternativa frente às crises que
emergiam das políticas neoliberais, que propõe uma espécie de humanização do
capitalismo, nos aspectos do malefício do Estado neoliberal e da sociedade de livre
mercado. Na qual estariam engajados tanto dirigentes políticos de países ricos e
representantes de empresas transnacionais, que em meio às crises econômicas se
dedicariam a amenizar os impactos sociais, as injustiças, revoluções e caos, no
sentido de manter a paz e coesão social.
37 / 54
6 O NEOLIBERALISMO E A TERCEIRA VIA
Tópico 4135 Unid 2
O estudioso Ladislau Dowbor procura fazer uma síntese da trajetória e do perfil do 
conceito de governo, levando em consideração o caráter que este apresentou em 
termos de princípios na responsabilidade pela administração, na relação com os 
cidadãos e no atributo que norteia os espaços, os processos e as instâncias que 
compõem um governo. Observe com atenção o quadro a seguir, que faz as devidas 
distinções e estabelece comparações e reflexões.
38 / 54
7 TENDÊNCIAS AOS GOVERNOS E À POLÍTICA INTERNACIONAL
Tópico 4136 Unid 2
39 / 54Tópico 4136 Unid 2
Nesse contexto de mudanças de modelos de Estado/governo, cada vez mais o Estado 
é chamado a ampliar os investimentos em recursos humanos e infraestrutura local, 
sendo de responsabilidade do Estado proteger os grupos vulneráveis e o meio 
ambiente, aproximar o Estado da população, criar meios e políticas que favoreçam a 
inclusão e participação efetiva dos cidadãos, reduzir as oportunidades de corrupção, 
garantir estabilidade macroeconômica, favorecer parcerias entre o setor público e o 
privado, gerir os processos de privatização, fortalecer redes industriais em nível 
nacional, regional e internacional; apoiar as exportações, entre outros.
40 / 54
7 TENDÊNCIAS AOS GOVERNOS E À POLÍTICA INTERNACIONAL
Tópico 4137 Unid 2
CULTURA E ARTE
TÓPICO 5
41 / 54
A expressão trabalho, tal como é escrita e utilizada na língua portuguesa,
deriva da expressão latina tripalium, que ao longo da Idade Média era o nome
dado a um instrumento de tortura que apresentava três paus reunidos, utilizado
pelos camponeses e servos para bater o trigo, as espigas de milho, e para desfiar
e esfiapar o linho; certa vez foi adaptado e utilizado como instrumento de tortura
(ALBORNOZ, 2008).
42 / 54
2 ORIGEM/SIGNIFICADO DA PALAVRA TRABALHO
Tópico 5142 Unid 2
O missionário católico Raimundo Lélio (1232-1315), que atuou entre os povos 
catalães no século XIII, foi o responsável por reabilitar a expressão e concepção 
‘trabalho’, que foi amplamente difundida na sociedade moderna industrial e 
capitalista (GANDILLAC, 1995). A concepção de trabalho também é identificada na 
denominação de tripalium, que foi extraída do latim e designava um instrumento 
de tortura reservado aos escravos. Lélio a substituiu pela expressão treballan, que 
é oriunda do idioma catalão, que designa a habilidade em elaborar a matéria bruta, 
transformando-a em obra, realização e propriedade humana, e dignificadora do 
próprio homem.
43 / 54
2 ORIGEM/SIGNIFICADO DA PALAVRA TRABALHO
Tópico 5142 Unid 2
As concepções foram alteradas, inclusive as mais antigas, quando reunidas nos 
livros da Bíblia Sagrada, em que o trabalho não é mais visto como um indício da 
maldição de Deus a Adão e Eva, com a expulsão do paraíso, sendo que teriam que 
ganhar o pão com o suor do próprio rosto. Os gregos distinguiam entre esforço do 
trabalho na terra, a fabricação do artesão que servia ao usuário, e a atividade livre 
do cidadão que discutia os problemas da cidade. De modo muito semelhante na 
Idade Média, trabalhar com as mãos era sinônimo de ser escravo ou servo, um 
indício de que o indivíduo pertencia aos grupos inferiores da sociedade.
44 / 54
2 ORIGEM/SIGNIFICADO DA PALAVRA TRABALHO
Tópico 5142 Unid 2
O sociólogo Max Weber (1864-1920) defendeu, em seus estudos, que os valores 
religiosos do protestantismo favoreceram e coincidiam com o espírito do
capitalismo, no sentido de que superavam a moral católica de renúncia ao mundo
material, do acúmulo de bens financeiros e ao lucro, na vida religiosa de devoção
contemplativa e de renúncia ao mundo material.
45 / 54
2 ORIGEM/SIGNIFICADO DA PALAVRA TRABALHO
Tópico 5143 Unid 2
A nova concepção que foi atribuída ao trabalho combina com os valores das
mudanças no interior da fabricação de produtos. O homem, reconhecendo que o
trabalho não era mais motivo de sofrimento e castigo, mas sim uma atividade que
o tornaria socialmente reconhecido, sentiu-se motivado e disposto a se dedicar e
doar a fim de preencher as oportunidades e a demanda da manufatura e indústria
nascente, bem como o campo das invenções de máquinas e técnicas e o próprio
sistema capitalista, que estavam exigindo.
46 / 54
2 ORIGEM/SIGNIFICADO DA PALAVRA TRABALHO
Tópico 5144 Unid 2
As mulheres participaram da produção de utensílios, alimentos e mercadorias 
desde os tempos mais remotos, que envolviam desde as atividades nointerior da 
casa, família e comunidade. A alimentação, o artesanato e a educação das crianças 
foram inseridos no interior dos espaços de trabalho com fortes projetos a partir da 
Revolução Industrial. Os maiores problemas surgem quando as mulheres passam a 
ser empregadas no interior das indústrias modernas, em meio a longas jornadas de 
trabalho, com a presença de maquinários, em que os salários pagos às mulheres 
eram inferiores.
47 / 54
3 AS MULHERES NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Tópico 5146 Unid 2
O homem contemporâneo possui uma relação com o trabalho, que foi instaurada 
ainda no século XIX e que ganhou desenvolvimento e aprofundamento ao longo do 
século XX. Trata-se da produção industrial, tecnológica e a prestação de serviços no 
interior de grandes cidades. O espaço primordial de realização dos indivíduos 
torna-se o espaço no interior das cidades, os espaços das indústrias e o âmbito 
público das relações.
48 / 54
4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
Tópico 5147 Unid 2
A tecnologia da informação, a descoberta e desenvolvimento de novos materiais, 
as mudanças e oscilações nas estruturas de mercado e a capacidade de 
competitividade e as relações intra e interpessoais parecem ser os elementos
que mais permeiam as relações de trabalho. No interior dessas novas tendências
identifica-se a busca dos indivíduos em vivenciar experiências que aliem trabalho,
moradia, realização de projetos pessoais, formação continuada, vivências
familiares, sociais e de lazer.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
Tópico 5148 Unid 2
O trabalho informal é o que ocorre nas experiências de trabalho artesanal
e prestação de serviços, em que envolve intensa dedicação de mão de obra, de
caráter temporário, geralmente apresenta pouco montante de capital envolvido
e acaba apresentando acordos à parte das legislações trabalhistas; o que por sua
vez acaba não concorrendo como linhas de financiamentos, seja de bancos ou
governos; como exemplo, pode-se relacionar as práticas de trabalho no ramo do
vestuário e alimentação.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
4.1 AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO INFORMAL
Tópico 5148 Unid 2
Os envolvidos nas atividades de economia solidária exercem forte controle e 
gerenciamento das atividades e dos resultados. Realizam atividades econômicas de 
produção de bens, de prestação de serviços, de fundos de crédito (cooperativas de 
crédito e os fundos rotativos populares), de comercialização (compra, venda e 
troca de insumos, produtos e serviços) e de consumo solidário. As atividades 
econômicas devem ser permanentes ou principais, ou seja, a razão de ser da 
organização.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
4.1 AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO INFORMAL
Tópico 5148 Unid 2
A política trabalhista brasileira se consolida, de fato, após a Revolução de 30, 
quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A 
Constituição de 1934 foi a primeira a tratar de Justiça do Trabalho e Direito do 
Trabalho, assegurando a liberdade sindical, salário-mínimo, jornada de oito horas, 
repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção do trabalho feminino e 
infantil e igualdade salarial.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
4.2 RELAÇÕES DE TRABALHO E OS PROCESSOS LEGAIS NO BRASIL
Tópico 5149 Unid 2
No Brasil de 1964, com o golpe militar e a instalação da ditadura, ocorreram
fortes medidas de repressão à classe trabalhadora, com o Decreto nº 4.330, as
intervenções atingiram sindicatos em todo o Brasil. Este decreto é conhecido
como a lei antigreve, que impôs tantas regras para realizar uma greve que, na
prática, elas ficaram proibidas.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
4.2 RELAÇÕES DE TRABALHO E OS PROCESSOS LEGAIS NO BRASIL
Tópico 5149 Unid 2
Após o fim da ditadura militar, em 1985, e em meio às mudanças no cenário 
econômico, com a promulgação da Constituição de 1988, as conquistas dos 
trabalhadores foram restabelecidas; por exemplo, a Lei nº 7.783/89, que
restabelecia o direito de greve e a livre associação sindical e profissional, a
aposentadoria rural; Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); Benefício de
Prestação Continuada (BPC); Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
(PETI); bolsa escola e, ulteriormente, bolsa família, entre outros.
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4 O TRABALHO NOS TEMPOS CONTEMPORÂNEOS
4.2 RELAÇÕES DE TRABALHO E OS PROCESSOS LEGAIS NO BRASIL
Tópico 5150 Unid 2

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