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RELATIVIADADE RESTRITA Efeitos Dinâmicos das Transformações de Lorentz ➢ Momento Linear Relativístico ➢ Energia Relativística Momento Linear Relativístico ➢ Na mecânica relativística o momento é da mesma forma proporcional a velocidade do corpo e a sua massa: ρ = m Ԧ𝜈 ➢ O momento relativístico deve ser conservado em sistemas isolados, assim como na mecânica Newtoniana; ρ = cte ➢ A expressão obtida deve se reduzir a forma newtoniana Τ𝑣 𝑐 0 ➢ No entanto, é possível mostrar que se adotarmos essa expressão e consideramos um processo de colisão, a conservação do momento linear verificada num referencial inercial não será verificada num outro. ➢ Figura: Colisão das partículas a e b, de mesma massa 𝑚𝑣′𝑎 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) + 𝑚𝑣′𝑏 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝑚𝑣′𝑎 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) +𝑚𝑣′𝑏 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) ➢ Se ρ = cte, Componentes da velocidade ➢ A figura mostra que as velocidades das partículas no eixo x não mudam antes e depois da colisão, o sentido da coordenada de x para a partícula a é para a direita antes e depois e o sentido da coordenada de x para a partícula b é para a esquerda antes e depois. No entanto quando analisamos a coordenada y verificamos uma inversão de sentidos, a partícula a possuía sentido para cima antes da colisão e após sentido para baixo e o oposto ocorre com a partícula b. ➢ Velocidades antes e depois do choque ➢ Componentes em relação ao referencial S ➢ Aplicando as relações acima na equação, nota-se que em x o momento se conserva, mas em y não. Isso se considerarmos a massa como constante. 𝑚𝑣′𝑎,𝑥 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) + 𝑚𝑣′𝑏,𝑥 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝑚𝑣′𝑎,𝑥 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) +𝑚𝑣′𝑏,𝑥 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) 𝑚𝑣′𝑎,𝑦 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) + 𝑚𝑣′𝑏,𝑦 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) ≠ 𝑚𝑣′𝑎,𝑦 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) +𝑚𝑣′𝑏,𝑦 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) ➢ O momento relativístico não fornece uma expressão tal que o momento linear seja conservado na colisão. ➢ Entretanto, sabendo que quando um corpo chega a velocidades próximas a da Luz, a massa não pode ser constante e sim uma massa relativística. Portanto, pode-se mostrar que o momento total será conservado se, ρ = 𝛾𝑚0 Ԧ𝑣 = 𝑚0𝑣 1 − 𝑣2 𝑐2 ➢ 𝛾 sendo o fator de Lorentz e 𝑚0 a massa relativística (variável) ➢ A massa m apesar de continuar sendo um escalar, não é mais necessariamente invariável, e pode depender da velocidade do corpo: ρ(𝑣) = 𝛾𝑚 𝑣 ∙ Ԧ𝑣 ➢ Assim pode-se definir a massa relativística, dada por: 𝑚 𝑣 = 𝛾𝑚0 = 𝑚0 1 − 𝑣2 𝑐2 ➢ Assim, nos limites de baixa velocidade Τ𝑣2 𝑐2 tende a 0, logo tende a uma mecânica não relativística onde a minha massa ela tenderia a ser constante, mas no caso de velocidades próxima a da Luz, essa massa vai ter um crescimento como mostra figura acima, de tal forma que se minha velocidade tende a velocidade da Luz a massa do objeto tende ao infinito. Entretanto, sabemos que é impossível um objeto com uma massa infinita ter uma velocidade igual a velocidade da Luz. Portanto, podemos afirmar que é impossível um corpo de uma massa m ter uma velocidade igual a velocidade da Luz. Energia Relativística ➢ Essa teoria mostra que massa e energia são grandezas equivalentes, sendo que qualquer massa possui energia associada a ela e vice-versa. Matematicamente, essa relação é definida pela famosa equação de Einstein: ➢ Para melhor entendimento é necessário entender o comportamento da força na mecânica relativística. Assim com segunda lei de Newton : Ԧ𝐹 = 𝑑𝑝 𝑑𝑡 = 𝑑(𝛾𝑚0𝑣) 𝑑𝑡 ➢ Conhecendo a força, pode-se falar do teorema Trabalho-Energia: O trabalho que uma força realiza para mover um determinado corpo ou partícula de uma posição até a outra ela é igual a variação da energia cinética dessa partícula. 𝑑𝑘 𝑑𝑡 = Ԧ𝐹 ∙ Ԧ𝑣 = 𝑣 ∙ 𝑑𝑝 𝑑𝑡 E = 𝑚𝑐2 = 𝑚0 𝑐 2 + K 𝐸2 = 𝑚02𝑐 4 + 𝑝2𝑐2 ➢ Sendo: E – energia de uma partícula; m – massa da partícula. 𝐸 = 𝑚 𝑐2 ➢ Relação entre momento linear e energia 𝐸 = 𝑚02𝑐 4 + 𝑝2𝑐2 ➢ No caso dessa anergia cinética K(𝑝2𝑐2) tender a 0, vai implicar que a energia será associada a energia de repouso, 𝐸 = 𝑚0𝑐 2 ➢ No caso de ter só a energia cinética K, mas esse corpo não ter a massa de repouso, este termo 𝑚02𝑐 4zera, como é o caso do fóton (Luz), quando m = 0, tem-se que, a energia para um corpo que não tem massa será, 𝐸 = 𝑝𝑐 ➢ Assim, a energia está associada somente a energia cinética
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