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TCC EPJAI

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Educação de Pessoas Jovens Adultas e Idosas
A Evasão de Pessoas Jovens Adultas e Idosas na modalidade EPJAI no município de Nova viçosa
Camila do Nascimento Barros
Tifane de Oliveira Costa
Prof.ª Maíra Aurelino Gomes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (1835) – Trabalho de Graduação
01/05/2020
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de conhecer, avaliar e fazer uma analise da situação atual da educação de pessoas jovens adultas e idosas no município de Nova viçosa, trazendo informações sobre um breve histórico da educação de jovens e adultos no Brasil, o plano municipal de educação, o referencial curricular municipal, o perfil do docente da EPJAI do município de Nova viçosa e por fim o que leva a evasão na respectiva modalidade de ensino. O município conta com algumas ações para dissipar as dificuldades que a EPJAI exige no momento como realizar chamadas públicas para a população que não teve acesso a educação básica na idade própria, utilizando meios de comunicação como chamadas publicas via rádio e carro de som,a efetivação de um regime de colaboração entre estado e a união com o intuito de promover ações voltadas para alfabetização de jovens adultos e idosos como garantia de continuação da escolarização básica. Para coleta de informações optou-se pela abordagem qualitativa sem desprezar os dados quantitativos. A coleta de dados foram realizadas através do aplicativo de mensagens whatsapp com uma professora da modalidade devido à pandemia do novo Corona Vírus (COVID-19). No tocante aos resultados obtidos, percebe-se que parte dos alunos não teve a oportunidade de dar continuidade aos estudos, pois alem da desmotivação eles enfrentam um processo educacional fragmentado, marcado por frequente evasão e reprovação no Ensino Fundamental regular, a família e a dificuldade de aprendizagem na escola também fizeram com que estes alunos evadissem do ambiente escolar. A demanda desses adolescentes não deve ser vista apenas como fato, mas como a oportunidade da educação escolar repensar sua proposta para esse público dentro dessa modalidade.
Palavras-chave: Educação; Evasão escolar; Educação de pessoas jovens adultas e idosas (EPJAI)
1 INTRODUÇÃO
Em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases-LDB 9.394/96, o artigo 37 afirma que a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que: [...] não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. [...] (BRASIL, 1996, s/p). Na referida Lei, no mesmo artigo também fica definido que:
Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames (BRASIL, 1996, s/p).
Dessa forma vemos que além de ser uma política educacional, a EPJAI é sobre tudo uma política social. Ela dará condições para que os alunos melhorem seu trabalho, aprimorem a sua condição de vida e com isso sejam respeitados na sociedade.
Este Projeto de Ensino tem por finalidade analisar a evasão escolar na modalidade EJA no município de Nova viçosa localizada no estado da Bahia, onde nesse projeto será denominada EPJAI (Educação de Pessoas jovens adultas e idosas). Esta modalidade de ensino surge como um desafio aos profissionais da educação, no sentido de promover práticas pedagógicas que favoreçam o acesso e permanência exitosa de alunos que tenham deixado de frequentar a escola regularmente na idade própria, e adquirem à oportunidade de retorno a escola.
Diante desse contexto o projeto de ensino tem por objetivo geral analisar os fatores intra e extra-escolares que concorrem para a evasão escolar na modalidade EPJAI no município de Nova viçosa e também refletir quanto às possibilidades de garantia de acesso e permanência dos alunos na escola; Discutir alternativas de minimização da evasão na EPJAI, tendo como referência o plano municipal de educação, O referencial curricular municipal, a Lei de diretrizes e bases, a visão de Paulo Freire e de demais autores que defendem a temática.
A questão central a ser avaliada, refere se a identificação de fatores predominantes que contribuem para essa evasão escolar no município. O estudo torna-se pertinente, na medida em que se discute a importância da EPJAI, uma vez que essa modalidade de ensino progressivamente vem sendo acolhida e ganhada maior visibilidade na grade curricular das redes públicas de ensino, pois, é de grande valia à reintegração dos alunos na sociedade quando esses se encontram anexos na escola. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394, de 1996, no artigo 37, evidencia preocupação em garantir a continuidade e acesso aos estudos por aqueles que não tiveram oportunidade em idade própria. O parecer CEB/2000 regulamentou “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos’’ (CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000.), Alvitra que a EJA não possui mais a função de suprir somente a escolaridade perdida, mas sim à função reparadora, qualificadora e equalizadora, e é garantida dessa forma na legislação. 
Portanto ao buscar conhecer a historia da EPJAI no município queremos salientar sobre a importância de refletir sobre o seu contexto enquanto modalidade de ensino, que durante anos era dada como a escolarização dos excluídos e tinha como objetivo apenas interesses governamentais como a redução do índice de analfabetos e a preparação do jovem ou adulto para o trabalho/técnico. 
Há um desafio crescente nas universidades no sentido de garantir/ampliar os espaços para discussão da EJA, seja nos cursos de graduação, de pós-graduação ou de extensão, sendo fundamental para isto, considerar a produção já existente em educação de jovens e adultos. É preciso ultrapassar os estágios atingidos, buscando melhor definição dos conceitos e aportes teóricos que referendam as pesquisas na EJA, assim como seus procedimentos metodológicos. (HADDAD, 2002).
A intenção é estimular saberes, e inovar a prática, enquanto sujeito histórico com acesso a uma aprendizagem emancipadora, pois assim, junto com a sociedade pode-se protagonizar uma nova história, sócio, política e educacional para a Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas – EPJAI e pensar nas possíveis formas de evitar a evasão na modalidade.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Um breve histórico da EPJAI no Brasil
 Ao referir-se sobre a educação de Pessoas Jovens, Adultas e idosas, recorremos à história da educação brasileira e ao período jesuíta (1549 – 1749), em que existiu um processo de doutrinação para dominação dos povos indígenas, que tinha um caráter mais religioso do que educacional, que acometia a todos, pois o sistema educacional à época possibilitava aos sujeitos uma porta de entrada para a intelectualidade. de acordo com Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira teve seu início com o fim dos regimes das capitanias, ele cita que:
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI, então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil (1808-1821)
 No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em um exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino Após a proclamação da Independência do Brasil foi outorgada aprimeira constituição brasileira e no artigo 179 dela constava que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”; mesmo a instrução sendo gratuita não favorecia as classes pobres, pois estes não tinham acesso à escola, ou seja, a escola era para todos, porém, inacessível a quase todos, no decorrer dos séculos houve várias reformas, Soares (2002, p. 8) cita que:
No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino.
 A constituição de 1934 não teve êxito, pois Getúlio Vargas o então presidente da república tornou – se um ditador através do golpe militar e criou um novo regime o qual chamou de: “Estado Novo”, sendo assim cria-se uma nova constituição escrita por Francisco Campos.  Ghiraldelli Jr.(2008, p.78) cita que:
A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da responsabilidade para com educação pública, uma vez que ela afirmava o Estado como quem desempenharia um papel subsidiário, e não central, em relação ao ensino. O ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra da lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos, foi substituído por um texto que desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público.
Com o fim da era Vargas (1964), e a queda da ditadura, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO) cria um movimento objetivando fortalecer os princípios democráticos, o qual determina que todo o país, integrante deste movimento, invista em projetos educacionais voltados para a população de analfabetos adultos. Em 1947 foi criado o Serviço de Educação de Adultos (SAE) junto ao Ministério da Educação sob a orientação e coordenação geral dos trabalhos e planos anuais do ensino supletivo. Nesse mesmo período, criou-se também a Campanha de Educação de Adultos, que segundo Paiva (1973), em seu plano interno à campanha, tinha como objetivo a possibilidade de formar mão de obra alfabetizada nas cidades, e de estender essa formação para o campo, “além de constituir como um instrumento para melhorar a situação do Brasil nas estatísticas mundiais de analfabetismo”.
 Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista, Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora, ele parte da realidade, da vivência dos educandos.  O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra. 
Na época do regime militar, surge um movimento de alfabetização de jovens e adultos, na tentativa de erradicar o analfabetismo, chamado MOBRAL, esse método tinha como foco o ato de ler e escrever, essa metodologia assemelha – se a de Paulo Freire com codificações, cartazes com famílias silábicas, quadros, fichas, porém, não utilizava o diálogo como a de Freire e não se preocupava com a formação crítica dos educandos. A respeito do MOBRAL; Bello (1993) cita que:
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos Programas.
Após anos de governo na perspectiva da ditadura do estado novo, houve a necessidade de ampliar as bases eleitorais para a sustentação do governo central, integrar massas populacionais e imigração recente e também incrementar a produção. Novas estratégias foram lançadas em 1958, através do II Congresso Nacional da Educação de Adultos, em que se discutia o fracasso das campanhas de alfabetização deste público, e determinava um novo tempo na Educação de Jovens e Adultos (EJA), estimulando o desenvolvimento de experiências educacionais baseadas em uma nova percepção do adulto analfabeto, diferente daquela preconceituosa que o concebia como incapaz e responsável pelo atraso do país, e do próprio processo de ensino e de aprendizagem (PAIVA, 1973). A história da Educação de jovens e adultos é muito recente, durante muitos anos as escolas noturnas eram a única forma de alfabetizá-los após um dia árduo de serviço, e muitas dessas escolas na verdade eram grupos informais, onde poucos que já dominavam o ato de ler e escrever o transferia a outros; no começo do século XX com o desenvolvimento industrial é possível perceber uma lenta valorização da EJA. Em 1985, o MOBRAL findou – se dando lugar a Fundação EDUCAR que apoiava tecnicamente e financeiramente as iniciativas de alfabetização existentes, nos anos 80 difundiram – se várias pesquisas sobre a língua escrita que de certa forma refletiam na EJA, com a promulgação da constituição de 1988 o Estado amplia o seu dever com a Educação de jovens e adultos. Na década de 90 emergiram iniciativas em favor da Educação de jovens e adultos, o governo incumbiu também os municípios a se engajarem nesta política, ocorrem parcerias entre ONG’s, municípios, universidades, grupos informais, populares, Fóruns estaduais, nacionais e através dos Fóruns a partir de 1997 a história da EJA começa a ser registrada no intitulado “Boletim da Ação Educativa”. É notório que nesta fase da história da Educação brasileira, a EJA possui um foco amplo, para haver uma sociedade igualitária e uma Educação eficaz é necessária que todas as áreas da Educação sejam focadas e valorizadas, não é possível desvencilhar uma da outra.
No ano de 2000 a Resolução da Câmara de Educação Básica, estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, ratificando o acontecimento normativo da LDB 9394/96. O texto da Declaração de Hamburgo que ocorreu em 1997 relata que a Educação de Jovens e Adultos é mais que um direito devido necessidade da efetiva participação de homens e mulheres na vida social para sobreviverem e enfrentarem os desafios do futuro:
A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. (Declaração de Hamburgo 1997, p.6)
A EJA foi validamente instituída como um direito da população antes excluída da escola. Cabe as unidades municipais e estaduais de ensino ofertar a Educação de Jovens e Adultos de forma apropriada às condições destes em cada unidade da área escolar. (STRELHOW, 2010; pg.50, 51, 52, 53,54).
3 O Perfil do docente da modalidade EPJAI do município de Nova Viçosa
Conforme Freire (2001) nos sugere, os sujeitos da EJA têm a leitura de mundo que precede a leitura da palavra, ou seja, são pessoas com uma bagagem cheia de experiências e conhecimentos que buscam novas formas de expressarem suas necessidades. Para conhecermos o perfil dos estudantes da EPJAI do município de Nova Viçosa é necessário conhecer a história, a cultura, os costumes, o modo de vida e as expectativas dos mesmos, entendendo-os como sujeitos que trazem diferentes experiências de vida e que em algum momento afastaram-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais.
Na concepção freireana de alfabetização,“alfabetizar é mais do que o simples domínio mecânico de técnicas de ler e escrever”, pois se faz necessário uma consciência do que se lê, a qual interfere no dever humano e a sua capacidade de transformar a realidade vivenciada. Observa-se através de relatos de professores e ex-alunos da modalidade no município, que esses sujeitos, jovens, adultos e idosos, apresentam diversidades socioculturais: étnicas, raciais, religiosas, profissionais, de classe, de gênero, de idade, de experiências e conhecimentos, entre outras, sujeitos esses caracterizados pelas extremas desigualdades econômicas, sociais, exclusões perversas, desemprego estrutural, hierarquias que provocam a exploração, dominação e subordinação. Os anos se passaram e esse cenário foi se modificando e as turmas de EPJAI no município começaram apresentar outras características: ingresso prematuro no mundo do trabalho, evasão e repetência escolar, até mesmo fatores alheios à vontade dos jovens, adultos e idosos que não obtiveram escolarização ou não deram continuidade aos seus estudos devido ao mundo do trabalho. Nota-se que o número de adolescentes nas salas de EPJAI, cresce a cada ano e já é presença marcante nas escolas que oferecem a modalidade. A grande maioria provém de um processo educacional fragmentado, marcado por freqüente evasão e reprovação no Ensino Fundamental regular. A demanda desses adolescentes não deve ser vista apenas como fato, mas como a oportunidade da educação escolar repensar sua proposta para esse público dentro dessa modalidade. 
Uma população que se mostra decrescente atualmente nas escolas que oferecem a modalidade EPJAI no município, é a de pessoas idosas que buscaram ao longo dos anos a escola para desenvolver ou ampliar seus conhecimentos, bem como interesse em outras oportunidades de convivência social e realização pessoal. São pessoas que apresentaram uma temporalidade específica no processo de aprendizagem, não somente pelas características etárias vinculadas à EPJAI. Nota-se outro fator presente nesta modalidade de ensino: um número expressivo de mulheres que, durante anos, sofreram e por diversas vezes ainda sofrem as consequências de uma sociedade desigual, com predomínio da tradição patriarcal, que a impediu anteriormente das práticas educativas. Na comunidade Quilombola, do Distrito de Helvécia, há um grande contingente de jovens e adultos, com escolarização incompleta, bem como um número significativo de analfabetos. Segundo relatos, os principais motivos que levaram a não conclusão da escolarização pela geração mais velha, se deu pela necessidade de trabalhar na roça com os pais, a dificuldade de acesso à escola, pois para chegar até ela, era preciso percorrer grandes distâncias, sem poder contar com nenhum tipo de transporte escolar e a ausência de escolas, tanto na própria comunidade como em seu entorno. 
Portanto Estas formas distintas de ser estudante, de ter um perfil diferente dos outros e de viver o espaço/tempo escolar, torna-se uma tarefa desafiadora na construção de uma política de currículo, tanto em atender esses grupos de estudantes em suas especificidades de aprendizado, quanto em criar estratégias de sociabilidades entre estes grupos com tempos de vida e expectativas diversas.
3.1 O Plano municipal de Educação
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi instituído pela Lei nº 13.005/2014, estipulando para o primeiro ano de vigência a elaboração ou adequação dos planos estaduais, distrital e municipais de educação, em consonância com o texto nacional. O mesmo determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024. Segundo o site do ministério da educação (MEC) para que os estados, o Distrito Federal e os municípios elaborassem e aprovassem seus planos, com metas articuladas às metas nacionais, eles atuaram em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), criando uma Rede de Assistência Técnica, que orientou as Comissões Coordenadoras locais nesse trabalho realizado em todo o país.
O Plano Municipal de Educação de Nova viçosa-Bahia foi criado através da lei n°404 de 20 de junho de 2015 onde foi reestruturado através da lei complementar n°056/2018, com vigência até 2025. Baseada em discussões coletivas com diferentes segmentos sociais, educacionais, conselhos e demais instâncias municipais com o escopo de propor ações de curta, média e longo prazo que garantam a equidade da educação municipal em concórdia com o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com o Plano Municipal de Educação destaca-se a necessidade de se criar indicadores municipais que possibilitem aferir com mais precisão a taxa de alfabetização dos jovens e adultos, vale lembrar que o maior índice de evasão escolar se encontra na educação de jovens e adultos, pois não existem investimentos adequados para segurar a qualidade do atendimento desta modalidade de ensino. Segundo Ribeiro (2001) a alfabetização de jovens e adultos é uma prática de caráter político, pois se destina a corrigir ou resolver uma situação de exclusão, que na maioria das vezes faz parte de um quadro de marginalização maior. Deve se desenvolver uma pesquisa em todo o município, com a finalidade de levantar informações sobre jovens e adultos com escolaridade incompleta. Mediante esta ação, criar políticas públicas que atendam com maior qualidade e demanda garantindo a permanência dessa população nas instituições de ensino. 
Muito dos direitos de uma educação de qualidade, tanto ao educando quanto ao docente, é vista somente em “papel”, a lei é presente, mas difícil de ser executada por diversos fatores que envolvem a qualidade do ensino. Em face do desafio de reduzir a taxa de jovens e adultos analfabetos funcionais no município em 50% e erradicar o analfabetismo absoluto até o final da vigência do PME (Plano Municipal de Educação), o município fez uma previsão com base no índice Brasil e definiu um percentual de 18,35% a ser alcançado. Verificou-se na base do SEI- Superintendência de Estudos Sociais da Bahia-2015, que o município apresenta um percentual de 9,88% de analfabetos funcionais, mostrando que o município está abaixo da média municipal projetada.
3.2 O Referencial Curricular Municipal
O Referencial Curricular Municipal aponta as intenções e as crenças educacionais a partir de abordagens teóricas, conceituais e metodológicas da política de currículo, baseado na política de Estado através do Documento Curricular Referencial da Bahia para Educação Infantil e Ensino Fundamental – DCRB; objetivando o fortalecimento dos princípios norteadores como: valores, concepções e práticas pedagógicas emancipadoras, levando-se em consideração fatores como: Experiências dos educadores e estudantes, postas em prática cotidianamente na dimensão de suas culturas profissionais; a Compreensão sobre as dificuldades de acesso às tecnologias no contexto vigente;  A valorização da prática e conhecimento da realidade vivenciada no campo educacional e social dos educadores, efetivando suas experiências para compor a abordagem das diversidades territoriais na proposta curricular; Responsabilidade e atenção às orientações advindas da (UNDIME/BA) - União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que foram preponderantes na construção democrática deste Referencial Curricular, revelando a identidade dos sujeitos, sua cultura, fortalecendo a elaboração sistemática do currículo a ser materializado por cada escola. Logo se entende que este RCM, revela a importância de se construir uma educação pautada no protagonismo e no desenvolvimento integral do sujeito. Reconhecer o direito a escolarização para todas as pessoas com idade superior a que é determinada para o ingresso no ensino regular, é o primeiro quesito para que se obtenham avanços significativos em uma nova concepção de EPJAI.
4 MATERIAL E MÉTODOS
É uma pesquisa qualitativa, pois houve todo um processo de investigação onde informações foram coletadas via whatsapp, Pelo Plano Municipalde Educação da cidade de Nova viçosa e do Referencial curricular municipal. Os procedimentos adotados nesse projeto de ensino pautaram-se em uma coleta de dados via whatsapp com uma professora da modalidade de ensino, essa medida foi tomada devido à pandemia do novo corona vírus (COVID 19). Seguimos com alguns dados do Plano municipal onde podemos perceber que a alfabetização, assim como a educação em geral, é um direito de todos, infelizmente para muitos ela não pode acontecer na infância, a preocupação de como fazê-la com qualidade e êxito impulsiona investigações de como alfabetizar para compreender a leitura e a escrita. Em meio a essa realidade entendemos que as metas do Plano municipal foram baseadas e refletidas em grande parte, com base em dados oficiais, mas que não foram atualizados desde a última avaliação, do mesmo modo o PME levantou dados não oficiais para servir de suporte mínimo para dar conta do processo de monitoramento e avaliação. Haja vista que não existem mecanismos consolidados no município. O Referencial curricular ao contrário do PME, nos trás dados atualizados tendo em vista as experiências vivenciadas pelos educandos da EPJAI (Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas), da rede municipal de ensino do município de Nova Viçosa; vê-se a necessidade de ressignificar as práticas de ensino aprendizagem, pois devem ser mais significativas, atraentes e capazes de atender as expectativas do seu público..
“O pesquisador insere-se na população que deseja estudar e, justamente com seus elementos, em constante interação, tenta levantar os problemas que serão pesquisados, com o objetivo de produzir um conhecimento concreto da prática que vivencia.” (RICHARDSON, 1999, p. 58)
Finalizado o processo de sistematização o relatório das metas foi apresentado em audiência publica em 04 de março de 2020 onde o plano estudado foi enriquecido com novas contribuições acerca do cumprimento das metas do plano municipal de educação de nova viçosa.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nas questões avaliadas no Plano municipal de educação e no Referencial curricular municipal manter os alunos que fazem parte da educação de jovens e adultos do município na escola durante todo o ano letivo vem sendo um grande desafio. Uma realidade difícil, mas não impossível de ser resolvida, pois se em meio a tanta dificuldade ainda há jovens que procuram devidamente se matricular na modalidade isto significa que o mesmo almeja estudar. Em pesquisa podemos perceber que no município os jovens iniciam os estudos, mas no meio do caminho muitos se deparam com diversos motivos que causam a desistência e a evasão na sala de aula. Em conversa com uma professora da educação de jovens e adultos do município via whatsapp, ela relata que se houver empenho e união dos poderes públicos e da sociedade, esse quadro de desistências e evasão pode mudar, diz ainda que precisamos ir além dos avanços das metas e propostas do município pois existem muitos fatores que concorrem para a evasão escolar.
A evasão escolar é um fenômeno complexo causado por fatores intra e extra-escolares, Intra: Na escola onde cabe aos educadores a responsabilidade de instruir o aluno e de procurar utilizar adequadamente as estratégias de aprendizagem para que estes tenham êxito na sua aprendizagem e Externos onde são caracterizados por situações de injustiça e desigualdade na sociedade, com famílias que lutam com dificuldades para sobreviver ficando assim impossibilitado de dar continuidade aos estudos. O gráfico abaixo sinaliza um cenário que precisa ser pensado com maior atenção, em especial aos índices de evasão nessa modalidade: 
Figura xx – Resultado 2019 – Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas em Nova viçosa
Fonte: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos de Nova Viçosa
As informações contidas no gráfico acima apresentam um cenário atual das escolas que oferecem a modalidade no município. Percebe-se o alto índice de evasão que coadunam com a situação desses estudantes e suas problemáticas postas aqui. Por essa razão, é necessário um olhar sensível sobre esses resultados, que busque entender que as causas que levaram aos resultados de reprovação e principalmente evasão escolar por parte desses estudantes, podem ser minimizadas a partir de uma política de currículo que enxergue as especificidades de seu Território, bem como os fenômenos que os cercam, possibilitando, assim, oferecer uma educação de qualidade que prime pela aprendizagem de todos.
 A evasão indica que algo não vai bem e isso vai desde a escola ou família. Nesse sentido, Patto (1990) afirma que dentre os fatores que concorrem para o fracasso escolar, está o alto nível de insatisfação demonstrada pelos professores, com a qualidade de trabalho existente, e com procedimentos ineficazes de ensino. Isto tem se tornado um dos grandes fatores para a causa da evasão escolar, assim como a professora citada anteriormente no parágrafo acima, outro professor também docente da educação de jovens e adultos do município acredita que a evasão escolar esta ligada a fatores sociais e econômicos, para que isso seja solucionado se faz necessário a união de diversos órgãos para que seja possível inserir o jovem na sala de aula.
Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 1996, p. 29).
Dando prosseguimento aos resultados a questão central a ser avaliada tendo como base o Plano municipal de ensino e o Referencial curricular municipal, a sugestão é organizar uma pesquisa em todo município com a finalidade de saber o numero de jovens e adultos com escolaridade incompleta. Mediante essa ação criar mecanismos que auxiliem a permanência desse publico na escola. Em conversa com uma aluna da educação de jovens e adultos do município também via whatsapp, ela relata que desistiu de estudar a dez anos atrás, pois havia engravidado precocemente, logo não poderia freqüentar as aulas porque em vez de aprender a ler o momento exigia que ela aprendesse a trocar fraldas; Quinze anos após a desistência sua própria filha a incentivou a continuar os estudos e hoje consegue ler e escrever seu próprio nome. Segundo Gadotti (2010, p.6), os alunos jovens e adultos já foram desrespeitados uma vez, quando tiveram seu direito à educação negada:
Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc.) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida, comprometem o seu processo de alfabetização. Falamos de jovens e adultos referindo-nos à educação de adultos, porque aqueles que frequentam os programas de educação de adultos, são majoritariamente os jovens trabalhadores (GADOTTI, 2010, p. 6), 
 
Enfim Muito dos direitos de uma educação de qualidade, tanto ao educando quanto ao docente, é vista somente em “papel”, a lei é presente, mas difícil de ser executada por diversos fatores que envolvem a qualidade do ensino. É necessário promover uma inquietação no educando, para que ele sinta a necessidade da mudança do seu papel dentro da sua sociedade. Quando o aluno conseguir fazer a leitura do seu mundo, vai enxergar-se como ser ativo e não passivo, o que o levará à mudança de comportamento e até mesmo, à mudança da aceitação de sua posição na sociedade. Posição esta, que é imposta pelo sistema que os massacra. Em resultado de tamanha exclusão, formou-se uma predominância de pessoas dominadas, desfavorecidas, e o que é pior, passivas em relação às suas posições na sociedade em que estão inseridas. 
	
6 CONCLUSÃO
Através da análise e interpretação do Plano municipal de educação, do Referencial curricular e da coleta de dados foi possível identificar aspectos associados aos objetivos deste trabalho de conclusão de curso, onde buscamos identificar as causas da evasão da EPJAI no referido município. Nesse sentido, através das informaçõescolhidas percebeu-se que a inserção no mundo do trabalho foi o fator determinante para que os alunos não continuassem os estudos quando eram mais jovens.
 Essa pesquisa sobre a educação de pessoas jovens adultas e idosas despertou o interesse em oferecer a esta modalidade de ensino a importância merecida, principalmente no município de Nova Viçosa, e que também é a realidade de vários municípios brasileiros, conhecer de perto as mazelas, a falta de apoio do poder publico, as inúmeras dificuldades que as escolas, professores e alunos enfrentam em seu dia a dia, sabemos que no Brasil o sistema educacional passa por muitas dificuldades, principalmente na área do ensino de jovens e adultos (EJA) entre estes estão à evasão e a repetência escolar, percebe-se que esta modalidade de ensino merece ser observada de forma especial, percebe-se que no nosso estado não existe políticas públicas que se preocupam com esse ensino, não se ver um olhar voltado para a educação de jovens e adultos.
Por fim os alunos da EPJAI (Educação de pessoas jovens adultas e idosas) do município de Nova Viçosa, são geralmente pessoas vindas de famílias de baixa renda, sendo que muitas vezes os pais também não são alfabetizados, isso faz com que muitos se sintam discriminados pela sociedade; vivemos em uma sociedade que para toda a nossa rotina é necessária a leitura, para pegar um ônibus é necessário conseguir identificá-lo, para fazer compras tem que conhecer os números,contudo esse aluno da EPJAI pode se sentir excluído da sociedade, quando pensamos em exclusão nos remetemos a pessoas com especialidades, mas a exclusão não se limita a deficiência intelectuais e mentais, para esses alunos que por algum motivo não estudaram nos primeiros anos de vida este termo também cabe. As causas da evasão na EPJAI são muitas, podemos destacar o cansaço após um dia de serviço, a distância entre casa/escola que aumenta as possibilidades de assaltos, entre outros fatores que se dá por conta da violência urbana. Outro fator é o apoio da família que nem sempre existe, o apoio do governo, da escola, direção, professores muitas vezes não estimulam os alunos; e também o desinteresse interfere sobre esta questão. Por fim um trabalho árduo, porém necessário para todos os profissionais da educação, que almejam uma educação de qualidade, de equidade para todos.
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